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FOCO INFECCIOSO
CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 01/11/2017 16
SIRS
SIRS, Sepse e Infecção
BACTEREMIA
PANCREATITE
INFECÇÃO SIRS
FUNGEMIA
TRAUMA
SEPSE
PARASITEMIA
“BURNS”
VIREMIA
OUTROS OUTROS
RESPOSTA DO ORGANISMO À
INFECÇÃO
• A inflamação é uma resposta normal do hospedeiro contra agentes
infecciosos. Sepse e SIRS são caracterizadas pela produção excessiva de
mediadores inflamatórios e pela excessiva ativação de células inflamatórias,
resultando numa anarquia metabólica, na qual “o próprio organismo não
consegue controlar o que ele próprio criou”.
• MOLÉCULAS DESENCADEANTES
• (endotoxinas, exotoxinas, ácido teicóico, etc)
• MEDIADORES PRIMÁRIOS
• (TNF,IL-1, C5a, etc)
• MEDIADORES SECUNDÁRIOS
• (Citocinas, fatores do complemento, prostanóides, PAF, espécies ativas de oxigênio, etc)
• CHOQUE
IMPLICAÇÕES PARA O
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O desenvolvimento da Sepse ou suas consequências não requer a
persistente liberação de endotoxinas na corrente sanguínea, pois muitos
mediadores químicos podem iniciar e perpetuar o processo. Isto pode
explicar porque muitos pacientes sépticos nunca desenvolveram
bacteremia.
Febre hipotensão
Anorexia Oligúria
Calafrios Irritabilidade
Mialgias Letargia
Taquicardia Taquipnéia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SEPSE
Essencialmente, qualquer microrganismo pode causar sepse ou
choque séptico (bactérias, vírus, fungos, protozoários), porém
bactérias são os agentes etiológicos mais comuns. A maioria dos
casos de sepse são devido a bactérias Gram-negativas ( E. coli,
Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp, Pseudomonas aeroginosa
e outras). Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae e
outras bactérias Gram-positivas são responsáveis pelos casos
remanescentes.
Nos pacientes imunossuprimidos, os fungos, bem como as
bactérias, podem causar sepse.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS INICIAIS DA
SEPSE E DA SIRS
Alterações do estado de consciência;
Taquipnéia (hipoxemia/hipocapnia);
Febre e leucocitose
Acidose metabólica (láctica);
Intolerância periférica à glicose
Oligúria
Elevação da uréia e creatinina plasmáticas
Hipermetabolismo desnutrição.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SEPSE
Hipotensão sistêmica
Defeitos microcirculatórios, regionais
Hipóxia tecidual
Ativação da cascata inflamatória
Reposição volêmica
Drogas vasoativas (quando indicado)
Suporte nutricional
Suporte de O2 (ventilatório)
Monitoração contínua
Terapia dialítica (quando indicado)
Infecção não controlada
Lesão tissular
Ativação da cascata de coagulação
Formação de trombos
Hipóxia e acidose teciduais
Depressão miocárdica
Disfunção orgânica múltipla
Choque endotóxico
EVOLUÇÃO DA SEPSE
INFECÇÃO
SEPSE = SIRS
+INFECÇÃO
SEPSE GRAVE
CHOQUE
SEPTICO
SDMO
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
SEPSE GRAVE
Caracteriza-se pela sepse com disfunção orgânica,
hipoperfusão e hipotensão.
• Infecção urinária
• Infecção abdominal
Será que estou com sepse?
Acima de 02 sinais e ou
sintomas, entrar em contato
com o Médico!
Febre
Taquicardia
Taquipnéia, falta de ar
Pressão baixa
Diminuição da quantidade de urina
Confusão mental, sonolência
Qual o tratamento?
Antibiótico mais rápido possível
Suporte :
Medicamento para manter pressão
Diálise
Oxigênio (ventilação mecânica)
Prevenir é o melhor remédio!
Respeitar calendário de vacinação
2 CRITÉRIOS
+ 1 FOCO
INFECCIOSO
=
SEPSE
O SURVING SEPSIS CAMPAING
Protocolo internacional de guia as recomendações para identificação,
monitorização e tratamento de sepse.
Monitorização cardíaca
Puncionar acesso venoso calibroso
Oxigenoterapia
Chamar laboratório para colher exames (hemocultura, lactato e gasometria
arterial)
A enfermagem deverá colher urina para cultura (quando o aparelho urinário
for o sistema suspeito de infecção)
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Cabeceira a 45
Profilaxia de TVP
Atentar para integridade da pele e mucosas
Observar sinais de sangramento: hematúrias, sangramento gengival, ferida
operatória ou cateteres, derrame de esclerótica, petéquias, hematoma e
enterorragias/melena
Mudança de decúbito a cada 2 horas
Realizar curativos oclusivos nos acessos vasculares
PONTOS DE DEBATE
O lactato inicial
Sensibilidade dos novos critérios
Utilização do SOFA como ferramenta diagnostica
Pacientes com disfunção única
MUITO
OBRIGADA !