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A – AIRWAY:
B – BREATHING:
• Monitorizar saturação por oximetria de pulso → O2 suplementar se < 94%, se < 90% usar máscara não
reinalante
• FR:
➢ 1-12 meses = 30-60 / 1-3 anos = 24-40 / 4-5 anos = 22-34 / 6-12 anos = 18-30 / 13-18 anos = 12-16
• Exame completo do tórax:
➢ Pneumotórax hipertensivo = toracocentese de alívio
➢ Hemotórax maciço = drenagem torácica
• Sons patológico:
➢ Via superior = estridor, ronco e gargarejos
➢ Inferior = crepitações, sibilos, estertores e gemidos
C – CIRCULATION:
E – EXPOSITION:
Avaliação secundária:
• Na criança a PCR não é um evento súbito, ela resulta de um episódio de asfixia (secundária a insuficiência
respiratória, choque ou ambos)
• Etiologias:
➢ < 1 ano = malformações congênitas, complicações de prematuridade e síndrome da morte súbita do lactente
➢ > 1 ano = trauma
• Diagnóstico: irresponsividade → sem respiração e pulso (avaliar em até 10s)
➢ Avaliar pulso central = braquial e femoral em < 1 ano, carotídeo e femoral em mais velhos
• Conduta:
➢ Compressões → 100-120/min e com profundidade de 1/3 do tórax (4 cm em menores e 5 cm até 10 anos)
➢ Sem respiração, com pulso = 1 ventilação a cada 3-5 segundos
▪ Ativar emergência após 2 minutos e verificar o pulso a cada 2 minutos ou 5 ciclos
➢ Sem respiração, com pulso = 1 socorrista (30:2), 2 socorristas (15:2)
▪ DEA = avaliar ritmo a cada 2 minutos, se chocável precisar chocar e voltar RCP imediatamente
• Em crianças maiores posiciona igual adulto, em menores, vai um no tórax e outra nas costas
• Em < 8 anos usar atenuador de carga (50-75J)
Condutas imediatas:
Ritmos de parada:
• Ritmos → assistolia, AESP, bradicardia instável sem resposta a 2 ventilações (bradicardia + má perfusão + pulso
baixo + hipotensão, se não melhorou com 2 ventilações considera como assistolia ou AESP), fibrilação
ventricular, taquicardia ventricular sem pulso
• Acompanhamento:
➢ Monitorização (avaliar ritmo)
➢ ECO (ver tamponamento)
➢ Cateter intra-arterial (ve efetividade das compressões)
➢ Acesso vascular:
▪ 1º = veia periférica, 2 tentativas de 30s
▪ 2º - via intraóssea (rápido, seguro e efetivo) = usa agulha Hook na tíbia anterior no lactante ou crista
ilíaca, em adolescentes vai na pistola intraóssea, 2 tentativas em cada local (dura 24H)
▪ 3ª via endotraqueal (menos efetiva) = drogas lipossolúveis usadas (lidocaína, epinefrina, atropina,
naloxone), após flush de 20ml de solução salina
Ritmos não chocáveis:
Ritmos chocáveis:
Medicações:
• Epinefrina:
➢ Dose alfa-adrenérgica → 0,01mg/kg (1 ampola de 1 ml = 1 mg de epinefrina)
▪ Diluir ampola com 9ml de água destilada ou SF0,9% = em 10ml de diluição tem 1 ml de epinefrina (fazer
a conta de quanto dar a partir da diluição pronta)
➢ Anafilaxia → 0,01mg/kg IM no vasto lateral da coxa, pode repetir 1-2x se não resolver precisa continua EV
• Adrenalina:
➢ 0,01 mg/kg EV/10 (0,1ml/kg 1:10mil), máximo =1mg EV/10 ou 2,5mg EV
➢ Observações → pode repetir a cada 3-5 minutos, não administrar junto a bicarbonato, adrenalina 1:10mil
(precisa diluir 1ml de adrenalina 1:mil para 10ml de água destilada)
• Amiodarona:
➢ 5 mg/kg EV/10, máximo = 300mg por dose
➢ Observações → pode repetir até 2 vezes (até 15mg/kg), utilizado em FV e TV sem pulso
• Gluconato de cálcio:
➢ 0,6-1ml/kg solução 10% + flush 3-5ml SF 0,9%
• Glicose (soro glicosado):
➢ Crianças = 2-4ml/kg 25% (25g em 100ml), 0,5-1 g/kg EV/10
➢ RN = 2-4 ml/kg 25% de glicose a 10% + flush 3 ml SF0,9%
• Lidocaína:
➢ Bolus: 1 mg/kg EV/10 infusão 20-50 mcg/kg/minuto
➢ Observações → antiarrítmico útil na FV e TV sem pulso, fazer em bolus e depois infusão
• Bicarbonato de sódio:
➢ 8,4% bolus de 1ml/kg diluído 1:1 com água destilada, 1mEq/kg por dose EV/10
➢ Observações → usar quando acidose metabólica for a causa
• Sulfato de magnésio 10% (1ml = 100mg):
➢ Bolus de 25-50 mg/kg = 0,25-0,5ml/kg + flush 3-5ml SF0,9%, máximo = 2g
➢ Observações → útil na torsades de pointes (TV polimórfica com QT longo)
• A/B → oximetria
➢ Oxigenação entre 94-99% → se baixa, avaliar intubação (DOPE)
➢ Capnografia entre 35-40
➢ RX
➢ Gasometria arterial
• C → medir PA
➢ Avaliar necessidade de volume = 20 ml/kg SF 5-20 minutos, criança cardiopata 5-10 ml/kg por 20 minutos
➢ Fazer até 3 vezes, se não obter melhora = drogas vasoativas
➢ Solicitar: Ph, eletrólitos, hemograma, função renal, função hepática, coagulograma
• D → ver glicemia
➢ Hipoglicemia caso = < 45 (1 mês) e < 60 (até 2 anos)
• E → checar temperatura
TAQUICARDIAS
Estável:
• Taquicardia supraventricular:
➢ 1º → manobras vagais
▪ Mais velhas = valsava ou massagem do seio carotídeo
▪ Mais novas = estímulo frio na face ou estímulo de engasgo (tocar orofaringe com palito)
➢ 2º → persistência do ritmo = adenosina IV
▪ 1ª dose: 0,1 mg/kg IV + flush 5ml SF0,9%
▪ 2ª dose: 0,2 mg/kg IV + flush 5ml SF0,9% (aplicar caso ausência de resposta após 1-2 minutos)
• Taquicardia ventricular:
➢ Consultar cardiologista pediátrico
➢ Ritmo monomórfico = adenosina IV (seguir doses acima)
▪ TV polimórfica (torsades de pointes) → devido a condições congênitas, toxicidade de drogas e distúrbios
eletrolíticos, está associada a QT longo e pode-se deteriorar em FV
• O tratamento é igual a monomórfica, se ausência de pulso = RCP + usar sulfato de magnésio
Instável:
• Taquicardia supraventricular:
➢ 1º → adenosina
▪ 1ª dose: 0,1 mg/kg IV + flush 5ml SF0,9%
▪ 2ª dose: 0,2 mg/kg IV + flush 5ml SF0,9%
➢ 2º → não respondeu = sedação + cardioversão
▪ 1º choque: 0,5-1J/kg
▪ 2º choque: 2 J/kg
➢ 3º → persistiu após 2º choque = considerar amiodarona antes do 3º (5mg/kg IV)
• Taquicardia ventricular:
➢ Sedação
➢ Cardioversão sincronizada → 1º choque 0,5-1 J/kg, 2º choque 2 J/kg
BRADICARDIAS
• Causas → condição cardíaca congênita ou adquirida, secundária a hipoxemia, seguida de acidose, hipotensão,
hipotermia e efeito de drogas
Instável: