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Reanimação pediátrica
Introdução
→ Evolução da PCR em pediatria, assim como as prioridades, técnicas e sequência das avaliações e
intervenções na reanimação pediátrica diferem dos adultos.
→ Infelizmente, dados específicos, respeitando essas diferenças, têm sido deficientes:
1) Parada cardíaca era pouco frequente, apenas, 3,7% eram menores de 8 anos;
2) Apenas 2% das vítimas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) intra-hospitalar no Reino Unido
tinham de 0 a 14 anos de idade;
3) Sobrevida de parada cardíaca em assistolia em crianças é muito baixa.
→ Parada cardíaca em crianças raramente é súbita; é tipicamente o resultado final da deterioração da
função respiratória ou choque
→ O ritmo terminal mais frequente é a bradicardia com progressão para dissociação eletromecânica ou
assistolia
→ Taquicardia ventricular e fibrilação têm sido descritas em 15% ou menos dos pacientes pediátricos e
adolescentes
→ A parada respiratória primária parece ser causa mais comum do que parada cardíaca primária em
crianças
**parada cardíaca pensa em adultos
**em crianças a maioria é parada respiratória
→ Causas:
● Trauma
● Hipovolemia
● Doenças respiratórias
● Infecções
● Obs: No entanto, a probabilidade de sucesso da ressuscitação baseado na sua etiologia é uma
outra questão importante não resolvida sobre o assunto
→ Saber reconhecer um quadro:
1. desconforto respiratório
2. falência respiratória
3. sinais de choque
→ A idade da vida frequentemente a característica primária que orienta a decisão para aplicação das
técnicas e sequências de ressuscitação
Joatã, Michelle, Nathao, Rafa F, Pifinha
→ Particularidades da criança
Anatomia
→ Compressão cardíaca pode ser realizada, utilizando uma mão para vítimas até aproximadamente 8
anos
→ Entretanto, variações no tamanho da vítima ou tamanho e força de quem executa a compressão pode
levar à necessidade da técnica de compressão cardíaca com as duas mãos
Fisiologia
→ Idealmente a sequência de ressuscitação deve ser determinada pela causa mais provável da PCR
→ No lactente e na criança maior a causa pode estar ligada à progressão da insuficiência respiratória,
choque ou disfunção neurológica
→ Em geral, PCR pré-hospitalar em crianças tem sido caracterizada como primariamente respiratória com
hipóxia e hipercapnia, precedendo a parada cardíaca em assistolia
→ Sendo assim, prioridade para ventilação precoce e início das manobras de ressuscitação (em vez de
ativação precoce do Serviço Médico de Emergência (SME) e/ou desfibrilação)
O ABC da Reanimação
→ A = via aérea
● Pérvias
● Aspiração de VAS
● Abertura da Via Aérea
1. Sem suspeita de Trauma:
1.1. Extensão do pescoço e elevação do queixo (POSIÇÃO DO FAREJADOR)
Joatã, Michelle, Nathao, Rafa F, Pifinha
*sem fazer do mais pro menos → ir diminuindo a oferta de oxigênio conforme a melhora
*se nasceu mal/parado → já vai pra VPP
*Quando a criança está muito grave → VPP direto
● Não melhorou com oferta de O2? Iniciar VPP (bolsa valva-máscara com reservatório)
● Indicações:
Joatã, Michelle, Nathao, Rafa F, Pifinha
→ C = Circulação
● Avaliar:
● Frequência cardíaca
1. RN: Coto umbilical
2. Lactente: Pulso femoral ou braquial
3. Criança acima de 1 ano: Carotídeo
● Perfusão sistêmica
1. Pulsos periféricos
2. Enchimento capilar
3. Nível de consciência
4. Débito urinário
● Pressão arterial → sistólica, único momento que a diastólica importa é na massagem, pra ver se ela
está sendo efetiva ou não
*acidente automobilístico não procurar pulso em extremidades → ir direto no carotídeo
*não é pq a criança está chorando que ela ta respirando bem → cuidado, ela pode estar com dificuldade
para respirar
Compressões torácicas
● FC abaixo de 60 bpm
○ < 1 ano →
■ Um socorrista :Relação 30:2 . Dois dedos comprimindo o terço inferior do esterno.
Joatã, Michelle, Nathao, Rafa F, Pifinha
Parada cardíaca
→ Ritmos não chocáveis
● 1- AESP e Assistolia
● Condutas: RCP e epinefrina
→ Ritmos chocáveis
Joatã, Michelle, Nathao, Rafa F, Pifinha
● 1- FV e TV sem pulso
● Condutas: RCP e desfibrilação (2 joules/kg)
→ Epinefrina (Adrenalina)
→ Apresentação: Ampola de 1 ml (1:1000)
→ 0,01 mg/kg ou 0,1 ml/kg da solução 1:10.000
→ Na prática: Diluir uma ampola em 9 ml de SF oU AD e fazer 0,1 ml/kg desta solução, seguida de 3 a 5 ml
de SF
→ Repetir a cada 3 a 5 minutos, mantendo ciclos de RCP
→ Em paciente com PCR, nem sempre necessária
1. Pré-oxigenação
2. Atropina 0,02 mg/kg (diminuir tono vagal)
3. Midazolan 0, 1-0,3 mg/kg
4. Fentanil 1 mcg/kg ou
5. Ketamina: 1-2 mg/kg
*não conseguiu acesso na criança → como fazer a adrenalina? Colocar no tubo orotraqueal, a dose é 0,1
mg/kg sem diluir
Exames complementares
→ Feitos pós-parada
● Raio x de tórax: confirmar a localização do tubo (detecta infecção)
● Hemograma, bioquímica, gasometria arterial e culturas, conforme necessidade de cada caso