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REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

- SUPORTE BÁSICO DE VIDA -

Fortaleza-CE
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OBJETIVOS DA AULA
• Abordar aspectos epidemiológicos relevantes
referentes á Parada Cardiorrespiratória (PCR);

• Discutir a relevância dos conhecimentos sobre


Suporte Básico de Vida (SBV);

• Apresentar as mudanças nos procedimentos


para RCP
- SBV - conforme Guideline 2010;2015

• SBV em adulto, criança, lactente e neonato .


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INTRODUÇÃO
• “Ressuscitação”: descrita desde tempos
remotos;

• 1960: estudos referem efetividade da


massagem cardíaca por compressão externa
do tórax e ventilação;

• American Heart Association: padronização


internacional de condutas para Reanimação
Cardiopulmonar - “Guidelines”

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INTRODUÇÃO
• No mundo: 83% das Paradas
Cardiorrespiratórias (PCR) associadas a
doenças cardiovasculares;

• No Brasil: mortalidade por doenças do aparelho


circulatório chega a 290 mil/ano;

• Aspectos importantes: transição etária


populacional, fatores de risco associados;

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RELEVÂNCIA
• MSC mata ± 300.000 pessoas por ano nos EUA
• Taxa de sobrevida na PCR extra-hospitalar é de 5 %

• 85% das PCRs são extra-hospitalar

– 40% MSC não são presenciadas ou ocorrem no


sono
– 80% MSC ocorrem em casa ou no trabalho
• RCP feita por pestadores de socorros é uma
intervenção vital antes da chegada do serviço de
emergência (SAMU).
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PCR
• Sinais e sintomas que a precedem;

• Como identificar?
- Inconsciência;
- Ausência de movimentos respiratórios;
- Ausência de pulso carotídeo.

• Chances de sobrevivência reduzem-se entre 7 e


10% a cada minuto.
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PROTOCOLOS
• BLS (Basic Life Support)

• ALS (Advanced Life Support)

• ACLS (Advanced Cardiologic Life Support)

• ATLS (Advanced Trauma LifeSupport)

• PHTLS (Prehospital Trauma LifeSupport)

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CADEIA DE SOBREVIVENCIA 2010

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CADEIA DE SOBREVIVENCIA 2015

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RCP EM ADULTO
• 1- Checar responsividade (verbal e dolorosa,
respiração (insconsciente e sem respirargrave)

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RCP EM ADULTO
2- Chamar ajuda 192 (com um desfibrilador)

3 - Palpar pulso carotídeo (5-10 s)

TÉCNICA DIRETA/TÉCNICA EM C

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RCP EM ADULTO
4-Iniciar RCP (Corpo em superfície rígida)
4.1- 30 compressões 2 ventilações
4.2- mínimo de 100 compressões em 1 minuto (2010)
2015 Frequência entre 100 e 120/min

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RCP EM ADULTO

• 5- Abrir vias aéreas, inspecionar e aplicar


ventilação

CHIN LIFT JAW THRUST ( trauma)


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RCP EM ADULTO
Localização do ponto de compressão 
O arco costal  ponta do osso esterno com a
outra mão 2 dedos acima (2cm)  outra mão
ao lado do dedo da primeira mão
região hipotênar da mão a outra mão será
posicionada por cima da mão base e os dedos
entrelaçados

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RCP EM ADULTO
5- A cada 2 min.( 5 ciclos) checo o pulso carotídeo
e permaneço realizando até o socorro chegar.
RCP por 15 min?

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SUPORTE DE VIDA
PEDIÁTRICO BÁSICO (BLS)
• Deve ser parte de um esforço da comunidade
que inclui a prevenção, a ressuscitação
cardiopulmonar precoce (RCP), acesso rápido
ao sistema de socorro, e suporte de vida
pediátrico avançado rápido (PALS), seguido de
cuidados pós-PCR.

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CORRENTE DA
SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA

Prevenção Ressuscitação Acionar Suporte Cuidados


cardiopulmonar
socorro avançado de pós-PCR
vida

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1º ELO – PREVENÇÃO DA PCR

•Principais causas de morte em lactentes (29 dias


a 1 ano)
•Em crianças (1 a 8 anos) com mais de 1 ano de
idade.
•Acidentes de trânsito na infância.
•Intervenções específicas para reduzir o risco de
morte.
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2º ELO
Ressuscitação cardiopulmonar:
manobras de RCP

C Circulação
A Vias aéreas
B Respiração
Diretrizes da American
Heart Association para RCP
e ACE (2010)
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2º ELO
Avaliar o estado de consciência ( responsividade verbal e
dolorosa) e respiração
•Verifique se há consciência perguntando se está tudo
bem ou chamando pelo nome da criança, observe se há
movimento.

DOLOROSO
• ESTERNO (CRIANÇA)
• PLANTAR ( LACTENTE)

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2º ELO
C – Circulação 30x2 (1 socorrista) 15x2 ( 2 socorristas)

Pulso carotídeo ou femural


em crianças (1 a 8 anos) Palpação da a. braquial em
lactentes (29 dias a 1 ano) 23
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2º ELO
C – Circulação

Compressão com 1 Compressão com 2


mão em crianças dedos em bebês
(5cm) (4cm)
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2º ELO

A- Vias aéreas pérvias

O socorrista leigo deve usar a manobra de


inclinação da cabeça e elevação do queixo para
abrir as vias aéreas em todas as vítimas sem
responsividade, mesmo em vítimas de trauma.

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2º ELO
B- Respiração
Em bebês até um ano de idade a
respiração é feita com a boca do
socorrista ao redor de toda a boca e o
nariz do bebê. O ar exalado deve ser
somente o ar da bochecha do
reanimador (suficiente para apagar uma
vela).
A mesma técnica de ventilação no
adulto deve ser empregada em crianças
maiores de um ano.  27
3º ELO
Acionar socorro

Reconhecimento imediato da emergência e


acionamento do Serviço Médico de Urgência.

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RCP NEONATAL (0 A 28 DIAS)

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RCP O QUE FAZER?
• Causas: Asfixia e doenças cardíacas
• Determinar responsividade : Verbal e Dolorosa
(reflexão plantar) e se há perda da consciência;
• Sinais de uma PCR: Respiração ausente e
batimentos cardíacos ausentes
 

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ABC DA
REANIMAÇÃO

• A: Manter vias áreas pérvias por meio de


posicionamento adequado.

• B: Garantir a ventilação por meio de ventilação


com pressão positiva.

• C: manter a circulação com massagem


cardíaca. BRASIL, 2012.
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RCP EM NEONATOS
Abertura de Vias Aéreas (A)
• Observar: Inconsciente e respiração ausente
• Leve extensão do pescoço

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RCP EM NEONATOS
Avaliação da Respiração(B)

• Ver ausência da Respiração


- Expansão torácica

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RCP EM NEONATOS
Avaliação circulatória (C)
• Pulso ausente, ligar 192 (PEÇA A ALGUÉM) e iniciar
compressões cardíacas
• Se tiver só faça o ciclo e só depois ligar para 192

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MASSAGEM CARDÍACA
NEONATOS
• Local da compressão: Terço inferior do esterno

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RCP EM NEONATOS
• Técnica dos polegares (preferível)

• Técnica dos dois dedos

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TÉCNICA DE MASSAGEM
CARDÍACA (3:1)
Compressões torácicas com dois dedos e uma
ventilação

ACLS, 2010.
OBS: PCR etiologia Cardíaca 15:2 37
RCP EM NEONATO

• No RN, a ventilação e a massagem cardíaca são


realizadas de forma sincrônica;

• Mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3


movimentos de massagem cardíaca para 1 movimento
de ventilação;

• Freqüência de 120 eventos por minuto (90 movimentos


de massagem e 30 ventilações).
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RCP EM NEONATO

Cobrir o nariz e a
boca do bebê com
uma vedação
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hermética
QUANDO INTERROMPER
A REANIMAÇÃO?

Permaneço até o socorro chegar....

BRASIL, 2012.
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RESUMO
• Abordagem dos aspectos epidemiológicos
referente a PCR;

• Apresentação nas mudanças nos


procedimentos para RCP;

• Etapas do atendimento à vítima de PCR no


âmbito pré-hospitalar ( adulto, criança, lactente
e neonato).

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REFERÊNCIAS
• 1. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes
da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. 2010.
28p.
• 2. CALIL, Ana Maria; PARANHOS, Wana Yeda. O Enfermeiro e as
Situações de Emergência. São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
• 3. GUYTON, A. C.; HOEL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica, 10ª
ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2002.
• 4. SMELTZER. Suzanne C. & BARE, Brenda G. Brunner/
Suddarth.Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª ed,,
Guanabara Koogan, 2011.
• 1. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes
da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. 2015.

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