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SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Instrutor do Treinamento:

Odirlei Lopes Silva


• Instrutor de Treinamento
• Eng. de Seg. do Trabalho – CREA-MG nº 142008358-9
• Eng. de Produção – CREA-MG nº 142008358-9
• Técnico de Segurança no Trabalho - SSST/MTE – REG. 010322.5
• Bombeiro Profissional Civil
• Assistente Técnico Pericial Judicial
• E-mail: odirlei_vantec@micropic.com.br
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Instrutor PS:

Walace D. Tavares G. Leite


C.T. Enfermagem do Trabalho – Coren – 1602052 TEC MG
Bombeiro Profissional civil – F0010643
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

• DEFINIÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS


Primeiros Socorros, Suporte Básico de Vida ou
Atendimento Pré-Hospitalar, Significa prestar
atendimento a qualquer vitima de acidente ou mal
súbito, (ANTES DA CHEGADA DO MÉDICO OU
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO).
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• OBJETIVO DO PRIMEIROS SOCORROS


1. Salvar o maior numero de vítimas;

2. Restringir os efeitos da lesão, diminuindo o tempo de internação,


afastamento das atividades sociais e melhorando a taxa de sobrevivência;

3. Promover a recuperação da vítima, evitando ou diminuindo o risco de


sequelas decorrentes ao acidente.
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• OMISSÃO DE SOCORROS
Omissão de Socorro é um dos crimes previstos no Código Penal brasileiro, em seu art.
135. É o exemplo clássico do crime omissivo. Deixar de prestar socorro a quem não
tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública
que o possa fazê-lo, quando possível, é crime.

Pena/Ação Penal: Pena na forma simples, detenção de 1 a 6 meses ou multa. Se


resulta lesão grave, reclusão de 1 a 4 anos. Se resultar morte, reclusão de 4 a 12 anos.
Ação penal pública incondicionada.
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• Nessa primeira etapa o Brigadista deve


Identificar o identificar o acidente e fazer o
levantamento de quantas vítimas há no
Acidente local e pedir ajuda, (192 ou 193)

• O Brigadista deve fazer a


Avaliação da avaliação da segurança do
cena local, (A cena está segura para
a vítima, socorristas e curiosos)

• Luvas
Biossegurança • Óculos
• Máscara

VÍTIMA
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BIOSSEGURANÇA
Além do risco físico, o socorrista deve se preocupar com a segurança
biológica. Em meio a corrida contra o tempo, os profissionais do APH
(Atendimento Pré Hospitalar) estão expostos a diversos riscos como
infecções, contaminações e acidentes, principalmente, por manusear
materiais orgânicos de pacientes portadores de patologias
desconhecidas, podendo ser fonte de transmissão de
microorganismos para os profissionais e até mesmo outras vítimas
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DEFINIÇÃO DE MORTE
Do ponto de vista genérico, a morte é o fim das atividades vitais de um
organismo. No caso da realidade humana, a definição vigente do ponto de
vista médico e legal refere-se à cessação de toda a atividade cerebral,
sugerindo também que esta paralisação seja completamente irreversível.

Tipos de Mortes
 MORTE CLÍNICA: EQUIVALE A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

 MORTE BIOLÓGICA: EQUIVALE A MORTE ENCEFÁLICA

 MORTE ÓBVIA: EQUIVALE A MORTE ENCEFÁLICA


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DECAPITAÇÃO
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CARBONIZAÇÃO
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PUTREFAÇÃO
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RIGOR MORTIS
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LIVOR MORTIS
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SECÇÃO DE TRONCO
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ÓBVIO
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COLUNA
VERTEBRAL
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SISTEMA CIRCULATÓTIO
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SISTEMA CIRCULATÓTIO
O sistema circulatório humano é composto pelo sangue, condutores (veias
e artérias) e coração. O coração é o órgão que bombeia o sangue. O
sistema vascular é composto pelos vasos sanguíneos: artérias, veias e
capilares.

 Artérias – Ao contrário das veias, que conduzem o sangue desoxigenado


de volta ao coração, as artérias levam o sangue rico em oxigênio para
todo o corpo.
 Veias – São vasos sanguíneos que fazem parte do sistema circulatório do
organismo e se ramificam por todo o organismo. A principal função das
veias é transportar o sangue, pobre em oxigênio e repleto de resíduos,
dos capilares para o coração.
 Capilar – Esses microvasos têm diâmetro entre 5 e 10 μm e conectam
arteríolas e veias, possibilitam a troca de água, oxigênio, dióxido de
carbono, vários outros nutrientes e resíduos químicos entre o sangue e
tecidos ao seu redor.
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PERFUSÃO CAPILAR
 Pressione a polpa digital do dedo ou a unha e observe o retorno sanguíneo.

Perfusão Causa Provável


Retorna em até 02 segundos Normal
Retorna após 02 segundos Hemorragia interna ou externa
Não retorna Choque, parada cardiorrespiratória

 Suspeite de hemorragia interna ou externa, é possível quando houver constatação


de irregularidade na perfusão capilar
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Após encontrar a frequência de movimentos respiratórios da vítima,
conclua qual situação a respiração se encontra.

Respiração em Repouso
Idade Normal Rápido Lento
Acima de 08 anos 12 a 20 rpm Maior que 20 rpm Menor que 12 rpm
Entre 01 a 08 anos 20 a 40 rpm Maior que 40 rpm Menor que 20 rpm
Abaixo de 01 ano 40 a 60 rpm Maior que 60 rpm Menor que 40 rpm

RPM = Respiração Por Minuto


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A American Heart Association (AHA) é responsável pela


publicação científica Diretrizes para Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de
Emergência (ACE), que é a base dos protocolos de salvamento
utilizados por profissionais de saúde, empresas e hospitais nos
Estados Unidos e em todo o mundo.
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 Abertura de  Iniciar  Pulso  Graduar  Despir(CUIDADO)


vias aéreas; reanimação se (presença, abertura completamente o
 Aspiração de necessário; freqüência, ocular, paciente;
secreções;  Inspeção do regularidade); resposta verbal  Buscar lesões
 Estabilização de tórax  Cor; e motora,  Prevenir
cervical  Temperatura e reflexos e hipotermia
 Colocação de Umidade; simetria
colar  Tempo de pupilar
enchimento

PROTOCOLO AMERICANO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA


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X
 Hemorragias  Abertura de  Iniciar  Pulso  Graduar  Despir(CUIDADO)
Externas vias aéreas; reanimação se (presença, abertura completamente o
Graves, grande  Aspiração de necessário; freqüência, ocular, paciente;
vazamento secreções;  Inspeção do regularidade); resposta verbal  Buscar lesões
sanguíneo  Estabilização de tórax  Cor; e motora,  Prevenir
cervical  Temperatura e reflexos e hipotermia
 Colocação de Umidade; simetria
colar  Tempo de pupilar
enchimento

PROTOCOLO AMERICANO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA - ATUALIZADO


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Grandes Hemorragias, que se


não for tradada com
URGÊNCIA levará a vítima a
óbito. Geralmente tratado
com aplicação de torniquetes.
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Abertura de vias aéreas;


Aspiração de secreções;
Estabilização de cervical;
Colocação de colar.
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MANOBRA DE TRAÇÃO DA MANDÍBULA

Jaw Thust
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CHIN LIFT (Manobra de Inclinação da Cabeça


e Elevação do Mento)

Essa técnica tem como vantagens ser tecnicamente mais fácil de executar se
comparada a manobra de tração de mandíbula e o socorrista, mesmo sozinho,
consegue manter a manobra sem perder o controle cervical.
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MENSURANDO COLAR
CERVICAL

AUXILIAR NA IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL


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PRANCHA RÍGIDA + HEAD BLOCK

PRANCHA: É utilizada para remoção de vítimas politraumatizadas. A


vítima é imobilizada sobre a superfície rígida da prancha e
transportada com segurança evitando agravos ao quadro clínico,
auxilia na imobilização e apoio de toda a coluna vertebral.
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OVACE
Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranho
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A ocorrência de OVACE em adultos ocorre geralmente quando ele estão fazendo


algum tipo de refeição. Claro que não é apenas em refeições, também pode
acontecer balas, chicletes, fragmentos do dente, piercings e etc.

O socorrista deve sempre estar alerta, uma pessoa engasgada pode acabar tendo
uma parada respiratória, causada pela falta de oxigênio e a partir daí evoluir para
uma parada cardiopulmonar.

O paciente pode engasgar por 2 meios:

• Liquido – O paciente pode aspirar o próprio liquido, sendo o próprio vomito,


ou a bebida que está tomando.

• Sólido - Pode ser algum tipo de carne ou alguma alimentação que essa vitima
está consumindo. Ou até mesmo algum paciente que foi ejetada por conta de
algum acidente, e acabou caindo em algum tipo de lama ou água da chuva que
esteja no chão, e sem querer bronco aspirar essa lama ou água de onde ele
tiver caído .
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Engasgamento total e parcial

OBSTRUÇÃO PARCIAL

A AHA recomenda em primeiro lugar, que não se dê mais tapa nas costas
do paciente, pois a tendência de se dar tapas nas costas e a pessoa ter
uma obstrução total é muito maior, e acaba dificultando o processo.

O melhor a ser feito, é você se posicionar ao lado da pessoa que está em


OVACE, e estimular a tosse do paciente, até para que seja evitado de
que por reflexo, você acabe dando tapinhas nas costas do mesmo.
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O QUE É A MANOBRA DE HEIMLICH?


A manobra de Heimlich é uma técnica de
emergência/primeiros socorros para asfixia que consiste
na realização de uma série de compressões a nível
superior do abdômen, mais precisamente abaixo do
esterno e deve ser realizada quando a vítima estiver
engasgada com OVACE total, a fim de retirar um pedaço
de alimento ou qualquer outro objeto da traqueia,
facilitando a passagem de ar para os pulmões e evitando
o sufocamento.
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Iniciar reanimação
se necessário;
Inspeção do tórax
(movimentos
respiratório)
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COMO IDENTIFICAR UMA PCR


Pulso e Pedir
Avaliar a
cena respiração ajuda
ausente 192/193
Palpar pulso
Determinar
nível de
(Verificar
Preenchimento
Iniciar
consciência capilar pode RPC
ajudar)

Abrir vias Verificar


aéreas respiração
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 Pulso (presença, frequência,


regularidade);
 Cor;
 Temperatura e Umidade;
 Tempo de enchimento
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CADEIA DE SOBREVIVENCIA AHA 2015


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INICIANDO RCP OU COMPRESSÃO TORÁCICA


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INICIANDO RCP/ COMPRESSÃO TORÁCICA


A equipe, irá fazer RCP em no mínimo 7 e máximo 8 ciclos, de 30
compressões por 2 ventilações em até 2 minutos e então fazer a troca dessa
pessoa que está fazendo a compressão cardíaca, para que assim a efetividade
das compressões não seja afetada pelo cansaço. Devido o aumento do ritmo
da RCP (100 a 120 compressões/ min) é recomendado realizar até 8 ciclos
em 2 minutos, com profundidade de 5 a 6 centímetros para ADULTOS, com
profundidade de 3 a 4 centímetros para CRIANÇAS e
LACTENTES/BEBÊS.
É muito importante manter o ritmo das
compressões e a profundidade durante todo o
processo.
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ADULTO E CRIANÇAS
BRIGADISTA

30X2
Com Pocket Mask ou Ambu
Artificial Manual Breathing Unit”
(Unidade Manual de Respiração
Artificial)
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Com Pocket Mask ou Ambu (“Artificial Manual Breathing
Unit”) (Unidade Manual de Respiração Artificial)

30X2 em Um Socorristas

15X2 em Dois Socorristas


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DEA
O Desfibrilador Automático Externo é um aparelho
eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as,
potencialmente letais, arritmias cardíacas de fibrilação
ventricular e taquicardia ventricular em um paciente
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COMO USAR O DEA?

1.Identifique se há necessidade de socorro. Antes de saber como


usar o DEA, é preciso verificar se o indivíduo apresenta os sinais
clássicos de ataque cardíaco.

2.Ligue o DEA.
3.Posicione os eletrodos.

4.Conecte os eletrodos ao DEA.

5.Verifique o tratamento indicado pelo DEA.

6. Sempre se afastar, caso o DEA indique o choque.


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 Graduar abertura ocular,


resposta verbal e motora,
reflexos e simetria pupilar
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ESCALA DE GLASGOW
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A escala de Glasgow, conhecida também como a escala de coma de Glasgow (ECG) é


uma escala de ordem neurológica capaz de medir e avaliar o nível de consciência de
uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo craniano.

Esta escala é um método bastante confiável para detectar o nível de consciência de uma
pessoa após acidentes. Ela é utilizada durante as primeiras 24 horas após o trauma e faz
a avaliação baseada em três parâmetros: abertura ocular, resposta motora e resposta
verbal.

Sua avaliação também é utilizada como um recurso dos profissionais de saúde no


prognóstico do paciente, além de ter grande utilidade na previsão de eventuais sequelas.

Inicialmente, a escala foi criada em 1974, por Graham Teasdale e Bryan J. Jennett, do
Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow (na Inglaterra). A proposta era
desenvolver um método que medisse os níveis de danos neurológicos nos pacientes,
determinando assim o tratamento adequado.

Mais recentemente, ela passou a ter esta classificação de assistência na análise do nível
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Como funciona a escala de Glasgow

A escala de Glasgow só será utilizada após a ocorrência de um


traumatismo crânio-encefálico, lesão causada por uma pancada forte no
crânio. Os sintomas mais frequentes são a dor de cabeça, sonolência e
convulsões.

Após o traumatismo, o profissional da área da saúde fará uma avaliação


no paciente e consonante a resposta que ele dará, será atribuído um valor
específico para cada tipo de reação, conforme o quadro abaixo:
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 Despir(CUIDADO) completamente
o paciente;
 Buscar lesões
 Prevenir hipotermia
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AVALIAÇÃO
SECUNDARIA
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A avaliação secundária deve se ater em um exame físico detalhado, uma


visualização da cabeça aos pés, e definir os parâmetros de frequência
cardíaca e respiratória e se possível pressão arterial e a temperatura, e as
condições em que se encontram as partes do corpo, fratura e hemorragia.

Em resumo, esta avaliação consiste na verificação de:

 Avaliar o nível de consciência;


 Avaliar os 4 sinais vitais;
 Pulso;
 Respiração;
 Pressão arterial (PA), quando possível;
 Temperatura.
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Avalie os 3 Sinais Diagnósticos:


 Tamanho das pupilas;
 Enchimento capilar (perfusão sanguínea das extremidades);
 Cor da pele.
Realizar o exame físico na vítima, observando:
• Pescoço;
• Cabeça;
• Tórax;
• Abdômen;
• Pelve;
• Membros Inferiores;
• Membros Superiores;
• Dorso.
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TRATANDO AS FRATURAS,
LUXAÇÕES, ENTORSES,
HEMORRAGIAS,
QUEIMADURAS E
CONVULSÕES
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ESTADO DE CHOQUE
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FRATURAS
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A fratura é a ruptura dos ossos, ou seja, quando


acontece uma perda da continuidade óssea. Após um
traumatismo, o osso se divide em dois ou mais
fragmentos. Há vários tipos de fratura, as que
melhoram antes de serem diagnosticada e as que
precisam de emergência médica. A fratura exposta é a
mais perigosa. Quando a fratura exposta não é bem
tratada pode provocar uma infecção.
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As fraturas por fadiga são aquelas que acontecem depois de um esforço muito grande,
causando um esforço exagerado da estrutura óssea. As fraturas patológicas são aquelas
causadas por problemas já existentes, elas enfraquecem os ossos e causa uma fratura.
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SINTOMAS DE UMA FRATURA

 Incapacidade total ou parcial de movimentos

 Dor ao tentar movimentar o local

 Inchaço na área atingida

 Posição anormal do membro atingido (fora da

posição anatômica)
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TRATANDO A FRATURA
 Inicialmente cabe aqui dizer que, para uma fratura não virar uma lesão mais séria ou
permanente, dependerá muito de como a vítima irá se comportar até chegar a um
atendimento médico.
 Faça um primeiro diagnóstico visual observando o que aconteceu. Se a pessoa sofreu
uma fratura, ela sentirá muita dor no local ao apalpá-lo ou movimentá-lo, ou nem
conseguirá fazê-lo.
 Evite movimentar o local afetado.
 Imobilize o local – o lugar fraturado não pode ser mexido. Precisa ser
imobilizado na forma que estiver.
 Se o membro quebrado for braço ou perna, é preciso fazer a imobilização de
todo o membro. Para isso, imobilize as articulações acima e abaixo do membro
ou região lesionados (antes e depois da fratura), procurando movimentar o
mínimo possível a área afetada, com talas apropriadas ou, não havendo-as, pode-
se improvisar com pedaços de papelão dobrados, pedaços de madeira etc.
 Em caso de fraturas fechadas, se puder, aplique compressas com gelo na área
afetada. Isso causará diminuição da dor e ajudará na recuperação da lesão no
caso de entorses.
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Em caso de fratura aberta (exposta):

 Imobilize o membro como ele está. Não tente colocar o osso no lugar!
 Em fraturas expostas haverá a perda de sangue. Por isso, além de fazer a imobilização, é
preciso também controlar a hemorragia (se for necessário faça um torniquete, jamais
sobre a fratura).
 Afaste as roupas. Se precisar, rasgue ou corte para evitar de mexer na área lesionada.
 Após controlar a hemorragia, cubra o local de sangramento com um pano limpo ou gaze
(que deve estar no seu kit de primeiros socorros), para evitar o contato com o ambiente.

Independentemente do tipo ou gravidade da lesão, TODAS as fraturas precisam de


atendimento médico. Esse é um problema que não pode ser “resolvido” sem
acompanhamento médico, ou seja, o que fazer é apenas prestar os primeiros socorros antes
do encaminhamento imediato para o hospital ou outro local com atendimento médico
especializado.
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LUXAÇÕES
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A luxação ocorre quando duas extremidades ósseas de uma articulação se desviam e


perdem o contato entre elas. As articulações que mais frequentemente sofrem luxações
são os membros superiores: ombro, cotovelo, dedos. Os sintomas incluem dor e
deformidade da articulação afetada. Luxações pode ser acompanhado por fraturas.
Para tratar uma luxação, se você não tem experiência, não tente nunca colocar o membro
deslocado de volta no lugar. Quando esta manobra é mal feita ou de forma abrupta, pode
danificar os tecidos que circundam a articulação. É importante remover jóias ou
qualquer outro objeto que possa causar compressão antes que ocorra o inchaço do
membro. Para ajudar a imobilizar o local deslocado na sua posição usa-se uma tipoia:
fixe o braço contra o peito (no caso de luxação no ombro ou no cotovelo), ou por meio
de uma tala (no caso de luxação no dedo).
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ENTORSE
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Ela ocorre devido a uma distensão violenta dos ligamentos (tecidos em torno das
articulações), que pode estar simplesmente distendido (entorse leve) ou rasgado (entorse
grave).
A entorse se manifesta por uma inflamação dolorosa da articulação, o que aumenta quando
se tenta movê-lo. Em caso de entorse, deve-se instalar o ferido o mais confortavelmente
possível e pedir ajuda. Se a entorse ocorreu recentemente, é aconselhável colocar uma
compressa fria sobre o ferimento até que a dor desapareça.
Em seguida, a articulação deve ser imobilizada com uma bandagem elástica ou clássica.
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HEMORRAGIAS
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É tido como hemorragia todo derramamento de sangue do organismo humano para fora
dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no organismo, além
de transportar os nutrientes e o oxigênio para as células. Também leva o gás carbônico e
outros resíduos e substâncias para os órgãos excretores do corpo.

O sangue tem funções nutritivas, excretoras e imunológicas essenciais ao nosso


organismo, o que leva a concluir que a perda de tal elemento em nosso corpo é
extremamente prejudicial e, dependendo da quantidade e do caso, mortal.

Uma hemorragia com muita perda de sangue não devidamente tratada pode levar a vítima
a um estado de choque e, posteriormente, a óbito. Já em casos de hemorragias de menor
proporção, pode trazer um quadro de anemia (falta de nutrientes, e baixa quantidade de
glóbulos vermelhos no sangue).
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Hemorragia externa:
É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer
em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais
profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas. Pode ser contida,
utilizando técnicas de estancamentos.

Hemorragia interna:
A hemorragia interna se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos ou
mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma
(mancha arroxeada) na região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais
grave pelo fato de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a
dimensão e a extensão das lesões. Para facilitar a detecção desse tipo de hemorragia, se
utiliza a verificação da perfusão capilar.
As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto ao tipo de vaso
sanguíneo rompido. Podem ser:
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Hemorragia Arterial: quando uma artéria é rompida ou


cortada e o sangramento ocorre em jatos intermitentes, na
mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo
de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e
brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais
rápida de sangue.

Hemorragia Venosa: É o sangramento que se dá em


decorrência do rompimento ou corte de uma veia, e tem uma
coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás
carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da
hemorragia arterial.

Hemorragia Capilar: É um sangramento lento e com menos


volume de sangue, que ocorre nos vasos capilares (encontrados
na extremidade interna da pele) e é observado em arranhões e
pequenos cortes superficiais.
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Abaixo, um comparativo da quantidade de sangue perdida em uma hemorragia e as


consequências e/ou sinais observados em cada estágio.

• Quando se perde de 15 a 30% do sangue no organismo:


Um estado de ansiedade;
Observa-se o pulso fraco;
Sede excessiva;
Suor excessivo;
Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração);
Respiração rápida.
• Quando se perde de 30 a 50% do sangue no organismo:
Taquicardia;
Semiconsciência;
Estado de choque.
• Quando se perde mais de 50% do sangue do organismo:
Dificilmente a pessoa que perde essa quantidade de sangue sobrevive sem uma
imediata intervenção laboratorial (transfusão de sangue) realizada por um médico
profissional.
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O que fazer em casos de hemorragia?


 É necessário manter e transmitir a calma diante da situação, passando à vítima
confiança;
 Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea entre
o coração e o cérebro;
 Aplique sobre o corte, perfuração ou ferimento, uma compressa com gaze, ou
um pano limpo (se possível antes, use luvas descartáveis, a fim de evitar
possíveis contaminações), fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou
com as duas mãos, ou mesmo com um dedo, ou ainda uma ligadura,
dependendo do tamanho e do local do ferimento;
 Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser trocado, mas
mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o processo
de coagulação do sangue que está sendo contido;
 Continuar a compressão até que a hemorragia estanque (no mínimo 10 min.);
 Em seguida, faça uma ligadura compressiva (que é um curativo bem preso e
com certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia.
 Durante todo esse processo, deve-se manter a vítima calma e acordada, não dar
nada para comer ou para beber e mantê-la aquecida.
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No caso de hemorragias nos membros com muita abundância de sangue, as quais não se
pôde conter após ter aplicado as técnicas acima mencionadas, pode ser que seja
necessário o uso de um torniquete, que consiste em colocar um pano ou um
esfigmomanômetro (pop. “liga de soro”) logo acima do ferimento, de maneira a
interromper quase que integralmente a circulação sanguínea naquele local para estancar
a hemorragia. Visto que é uma técnica muito arriscada, o torniquete é recomendável
somente em última hipótese. Nos casos de hemorragias muito constantes deve-se
transportar a vítima imediatamente a uma unidade de saúde mais próxima.

Em hemorragias nasais (sangramentos no nariz), deve-se elevar a cabeça da vítima com


o tronco inclinado para frente, para que ela não acabe engolindo sangue;

 Comprimir a(s) narina(s) que sangra(m) com os dedos;


 Aplicar gelo ou compressas frias;
 Não assoar;
 Caso o sangramento não cesse, deve-se colocar um tampão, de algodão ou gase, de
maneira a preencher bem a cavidade nasal.
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Compressão Direta
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OBJETO
TRANSFIXADO
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Se existir um objeto estranho encravado numa ferida, não tente removê-lo nunca;
primeiro, porque o objeto pode estar a tamponar a ferida impedindo uma hemorragia e
segundo, porque você pode lesar mais estruturas puxando-o para fora. Em vez de o
remover, proteja a área com compressas e coloque ligaduras em rolo em redor do objeto,
fixando-as com outra ligadura. Isto manterá pressão suficiente para controlar a
hemorragia sem pressionar diretamente o objeto ou a ferida.

Objetivo:
 Controlar a hemorragia;
 Proteger a ferida de infeções;
 Imobilizar a área afetada.
Necessitará:
 Luvas descartáveis.
 Compressas.
 Ligaduras para almofadar
e para cobrir a ferida.
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1.PRESSIONE AMBOS OS LADOS DA FERIDA


Aplique pressão para controlar a hemorragia apertando ambos os lados em redor do objeto
encravado.
2.ELEVE E APOIE A ÁREA AFETADA
Ajude a vítima a deitar-se e, se possível, eleve e apoie a região lesada. Coloque uma
compressa sobre a ferida e o objeto exposto.
3.ALMOFADE A REGIÃO EM REDOR DO OBJETO ENCRAVADO
Com muito cuidado, coloque ligaduras em rolo de ambos os lados do objeto para proteger a
ferida e controlar a hemorragia.
NÃO empurre a compressa para baixo enquanto coloca os rolos de ligadura.
4.COLOQUE A LIGADURA SOBRE UM DOS LADOS DA FERIDA
Comece a colocar a ligadura sobre o lado da ferida mais próximo de si. Faça duas voltas
completas em redor do membro da vítima.
5.LIGADURA EM REDOR DO MEMBRO E DE AMBOS OS LADOS DA FERIDA
Passe a ligadura por baixo do membro e enrole-a do outro lado da ferida.
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6.CONTINUE AS DIAGONAIS ACIMA E ABAIXO DA LESÃO


Continue estas voltas em redor do membro, de cada lado da ferida, até que o penso esteja
firme. Fixe a ligadura.

Se o objeto não estiver saliente ou não for muito grande, poderá almofadar em redor e passar
a ligadura diretamente sobre ele, mas sem o pressionar para baixo.

7.MANTENHA O MEMBRO LESADO ESTÁVEL E ELEVADO


Mantenha a parte lesada tão elevada e estável quanto possível.

SE o objeto é grande, se está encravado no membro inferior, se está perto de um órgão vital
ou do olho, CHAME UMA AMBULÂNCIA.
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QUEIMADURAS
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As queimaduras são uma das lesões domésticas mais comuns, especialmente entre as
crianças. O termo “queimar” significa mais do que a sensação de queimação associada
com esta lesão. As queimaduras são caracterizadas por lesões cutâneas graves que faz
com que as células da pele afetadas morram.

A maioria das pessoas pode se recuperar de queimaduras sem consequências graves


para a saúde, dependendo da causa e do grau da lesão. As queimaduras mais graves
necessitam de cuidados médicos de emergência para evitar complicações e morte.
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Níveis das Queimaduras: Existem três tipos principais de queimaduras: primeira, segunda e
de terceiro grau. Cada grau baseia-se na gravidade da lesão na pele. Os danos incluem:

1. Queimaduras de primeiro grau: pele vermelha;


2. Queimaduras de segundo grau: bolhas e alguns espessamento da pele;
3. Queimaduras de terceiro grau: espessura generalizada com uma aparência branca,
couro.
4. Queimaduras de quarto grau: atinge os Ossos.

Há também queimaduras do quarto grau. Este tipo de queimadura inclui todos os sintomas
de uma queimadura do terceiro grau e também se estende além da pele para tendões e ossos.
Queimaduras tem uma variedade de causas, incluindo:

 Escaldante de líquidos quentes e ebulição;


 Queimaduras químicas;
 Queimaduras elétricas;
 Incêndios, incluindo chamas de fósforos, velas e isqueiros;
 Exposição excessiva ao sol.
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O tipo de queimadura não se baseia na causa da mesma. A queimadura por escaldamento


, por exemplo, pode causar todas as três queimaduras, dependendo de como o líquido
quente e o tempo que permanece em contato com a pele.

Química e queimaduras elétricas indicam uma atenção médica imediata, pois eles podem
afetar o interior do corpo, mesmo os danos da pele sendo menores.

Queimadura de primeiro grau: As queimaduras de primeiro grau causam danos mínimos


à pele. Elas também são chamadas de “queimaduras superficiais”, porque elas afetam a
camada mais externa da pele. Os sinais de uma queimadura de primeiro grau incluem:

 Vermelhidão;
 Pequena inflamação, ou inchaço;
 Dor;
 Descamação da pele seca, ocorre com a cura de queimaduras.
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Uma vez que esta queimadura afeta a camada superior da pele, os sinais e os sintomas
desaparecem uma vez que as células da pele se regeneram. As queimaduras de primeiro grau
geralmente curam dentro de 7 a 10 dias sem deixar cicatrizes.

Você ainda deve consultar o seu médico se a queimadura afeta uma grande área de pele,
mais de três polegadas, e se é em seu rosto ou em um grande conjunto, que incluem:

 Joelho;
 Tornozelo;
 Pé;
 Espinha;
 Ombro;
 Cotovelo;
 Antebraço.
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Tratamentos para uma queimadura de primeiro grau: As queimaduras de primeiro grau


são geralmente tratadas com cuidados em casa. O tempo de cura pode ser mais rápido
quanto mais cedo você tratar a queimadura.

Tratamentos para uma queimadura de primeiro grau incluem:

1. Coloque a ferida em água fria por cinco minutos ou mais;


2. Cubra com gase umedecida; (Continuar resfriando o local até chegar ao PS)
3. Analise primaria e secundaria (Caso seja necessário);
4. Transporte para hospital.

Certifique-se de que você não usa gelo, pois isso pode piorar a lesão. Nunca aplique
bolas de algodão em uma queimadura porque as pequenas fibras podem ficar com o
ferimento e aumentar o risco de infecção. Além disso, evite remédios caseiros, como a
manteiga, ovos, pó de café, pasta de dente, etc. pois estes não se provaram eficaz.
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Queimaduras de segundo grau: As queimaduras de 2 graus são mais graves porque os


danos se estende além da camada superior da pele. Este tipo de queimadura faz com que
a pele se torne extremamente vermelha e dolorida. Devido à natureza delicada destas
feridas, manter a área limpa e com curativo adequado é necessário para prevenir a
infecção.

Isso também ajuda a queimadura curar mais rápido. Algumas queimaduras de segundo
grau demoram mais do que três semanas para cicatrizar, mas a maioria cura dentro de duas
a três semanas sem cicatriz, mas muitas vezes com alterações pigmentares na pele.
Quanto piores as bolhas são, mais tempo a queimadura vai demorar para cicatrizar. Em
alguns casos graves, o enxerto de pele é necessário para reparar o dano. O enxerto de pele
recortar uma pele saudável de uma outra área do corpo e move-a para o local da pele
queimada.
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Tal como acontece com queimaduras de primeiro grau, evite bolas de algodão e remédios
caseiros questionáveis.

Tratamentos para uma queimadura de segundo grau: As queimaduras de segundo grau que
for leve geralmente incluem:

1. Coloque a ferida em água fria por 15 minutos ou mais;


2. Cubra com gase umedecida; (Continuar resfriando o local até chegar ao PS)
3. Analise primaria e secundaria (Caso seja necessário);
4. Transporte para hospital.

No entanto, procure tratamento médico de emergência se a queimadura afeta uma área


alargada, como qualquer uma das seguintes:
 Face;
 Mãos;
 Nádegas;
 Virilha;
 Pés.
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Queimadura de terceiro grau: Excluindo queimaduras de quarto grau, as queimaduras de


terceiro grau são as mais graves. Elas causam o maior dano, estendendo-se através de cada
camada de pele. Há um equívoco que queimaduras de terceiro grau são as mais dolorosas.

No entanto, com este tipo de queimadura o dano é tão extenso que pode não haver
qualquer dor por causa de danos nos nervos. Não há cronograma definido para a cura
espontânea completa das queimaduras de terceiro grau. Nunca tente auto tratar uma
queimadura de terceiro grau. Ligue para o 192 ou 193 imediatamente.

Complicações: Em comparação com queimaduras de primeiro e segundo grau, as


queimaduras de terceiro grau carregam o maior risco de complicações, como infecções,
perda de sangue e choque, que é muitas vezes o que pode levar à morte. Ao mesmo tempo,
todas as queimaduras carregam o risco de infecções, porque as bactérias podem entrar pela
pele danificada.
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CONVULSÕES
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Convulsão é alteração a nível da tonicidade


muscular (gerando contrações involuntárias da musculatura,
como movimentos desordenados, ou outras reações anormais
como desvio dos olhos e tremores), alterações do estado
mental, ou outros sintomas psíquicos.

Dá-se o nome de epilepsia à síndrome médica na qual existem


convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam
ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta condição
médica.
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PRINCIPAIS CAUSAS DE CONVULSÃO


São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo as principais:

 Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabeça(TCE);


 Meningite;
 Desidratação grave;
 Intoxicações ou reações a medicamentos;
 Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém nascidos em partos complicados);
 Hipoglicemia (baixa glicose no sangue);
 Epilepsias (crises convulsivas repetitivas não relacionadas à febre nem a outras causas
acima relacionadas; têm forte herança familiar);
 Convulsão Febril (causada por febre);
 Tumores (primitivos ou metastaticos).

É importante reforçar que a convulsão não é transmissível (não se “pega”), não havendo
motivo para evitar contato com pessoas que sofreram algum distúrbio convulsivo ou
discriminá-las. Também deve ser lembrado que há outras causas de convulsões além da
epilepsia (citadas acima).
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PROCEDIMENTOS DURANTE UMA CRISE CONVULSIVA

A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se
ter em mente é que a maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade
durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a pessoa.
Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:

 Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;


 Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
 Afrouxar roupas apertadas;
 Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
 Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
 Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
 Observar se a pessoa consegue respirar;
 Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
 Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
 Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
 Procurar assistência médica.
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O QUE NÃO FAZER DURANTE E APÓS UMA CRISE CONVULSIVA

Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma pessoa com crise
convulsiva. Não deve ser feito:

 NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;


 NÃO tentar balançar a pessoa. Isso gera falta de ar.
 NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
 NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de
afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
 NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os
reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a
água;
 Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local,
atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
 NÃO realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise convulsiva.
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TRANSPORTE
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O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate


(Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros). O transporte realizado de
forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando seqüelas irreversíveis ao
acidentado. A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios
próprios, nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em
resgate.

Uma pessoa – De Apoio Transporte de Vítimas Passe o seu braço em torno da


cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço.
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Quatro pessoas Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a


cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.
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Uma pessoa – Nas costas Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao
redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a.
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Uma pessoa – Cadeirinha Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços


da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima.
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Duas pessoas – Segurando pelas extremidades Uma segura a vítima pelas axilas,
enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima
simultaneamente.
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Três pessoas Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior
das coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos
das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça,
coluna, coxas e pernas.
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Quatro pessoas Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a


cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.
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Quatro pessoas Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a


cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.

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