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Educação para saúde

Socorros em urgência
Aula 01 - Introdução
Por que estudar primeiros socorros?

Preservar a vida

Restringir os efeitos da
lesão

Promover a recuperação
da vítima
Prática já
aplicada nas
escolas nos
E.U.A. à muito
tempo
Jean Henry Dunant Guerra da Itália com a Áustria 1859 Corpo de Assistência
aos Feridos

Sem distinção no
atendimento aos
feridos
Urgência x Emergência
Urgência Emergência

• Estado em que não há risco • Situação em que a vida enfrenta


imediato à vida uma ameaça imediata
• Pode se tornar uma emergência • Medidas súbitas, para evitar
• Tempo máximo de 10 a 30 fatalidades e sequelas
minutos, podendo se extender
no máximo 2 horas (utilização
de protocolos)
Urgência Emergência
Tipos de emergências
• Perigo para a vida: quando a vida está em perigo devido a desastres
naturais. É a mais alta prioridade, uma vez que a vida humana é
considerada a coisa mais importante
• Perigo para a saúde: quando alguém precisa imediatamente de
alguma ajuda em relação à sua saúde, para que sua vida não esteja
em perigo no futuro próximo
• Perigo de propriedade: quando a propriedade está em perigo, como
em um incêndio na construção
• Perigo ao meio ambiente: como incêndios florestais e vazamentos de
óleo
Tipos de emergências
Perigo para a vida: quando a vida está em perigo
devido a desastres naturais. É a mais alta prioridade,
uma vez que a vida humana é considerada a coisa
mais importante

Perigo para a saúde: quando alguém precisa


imediatamente de alguma ajuda em relação à sua
saúde, para que sua vida não esteja em perigo no
futuro próximo

Perigo de propriedade: quando a propriedade está


em perigo, como em um incêndio na construção

Perigo ao meio ambiente: como incêndios florestais


e vazamentos de óleo
Exemplos
Urgências Emergências

• Fraturas (sem hemorragia) • Parada cardiorrespiratória


• Luxações e torções • Dor no peito (IAM?)
• Feridas lácero-contusas sem • Inalação de fumaça
grandes hemorragias • Corte profundo (hemorragia)
• Transtornos psiquiátricos • Acidente de origem elétrica
• Dor abdominal de moderada • Afogamentos
intensidade
• Retenção urinária (bexigoma) • Sangue no vômito, urina, fezes ou
tosse
• Desmaio (sinais vitais presentes) • Grave reação alérgica
• Febre alta permanente
Protocolos de classificação de risco

Ministério da saúde
Atendimento pré-hospitalar no Trauma
• Segundo o Ministério da Saúde, o
atendimento pré-hospitalar pode
ser definido como a assistência
prestada em um primeiro nível de
atenção, aos portadores de
quadros agudos, de natureza
clínica, traumática ou psiquiátrica,
quando ocorrem fora do ambiente
hospitalar, podendo acarretar
sequelas ou até mesmo a morte
Atualmente, no Brasil, o atendimento pré-hospitalar está estruturado em
duas modalidades:

Suporte Básico à Vida (SBV): Suporte Avançado à Vida (SAV):


consiste na preservação da tem como características
vida, sem manobras invasivas, manobras invasivas, de maior
em que o atendimento é complexidade e, por este motivo,
realizado por pessoas treinadas esse atendimento é realizado
em primeiros socorros e atuam exclusivamente por equipe
sob supervisão médica especializada
Princípios básicos no atendimento de emergência

Quando suspeitar de
traumatismo grave? Suporte Básico no
Trauma: Suporte Básico para
Quedas > 1,5 x a altura da vítima RCP:
Atropelamento X: Controle de hemorragias
Colisões a mais de 32 Km/h A: Permeabilidade das vias
C: compressões torácicas
Expulsão do paciente para fora aéreas e estabilização da
A: Permeabilidade das vias
do veículo coluna cervical
aéreas e estabilização da
Morte de um ocupante do B: Avaliar a respiração e
coluna cervical
veículo ventilar
B: Ventilar
Danos severos ao veículo C: Circulação
D: Desfibrilar precocemente
Capotagens D: Avaliação neurológica
Ferimentos penetrantes E: Exposição
Sinais vitais
Sinais vitais

• Fornecem informações iniciais


importantes nas situações de
emergência

• Estabelecem os padrões basais,


permite observar tendências,
identificar problemas fisiológicos e
monitorar a resposta do indivíduo
Temperatura corporal
• Reflete o balanceamento entre
o calor produzido e perdido
pelo corpo
• Os infectologistas estabelecem
os seguintes limites para
caracterizar a febre:

Febrícula: De 37,3 a 37,8 ;


Febre: Acima de 38,0
Febre alta: Considera-se, em
geral, a partir de 39
Tipos de termômetros
• Termômetro de mercúrio
(proibido fabricação desde 2019)
• Termômetro digital (atentar à
bateria)
• Termômetro auricular
(medição sempre no mesmo
ouvido)
• Termômetro infravermelho
(testa ou para a têmpora, uso de
cremes, suores ou temperatura do
ambiente podem alterar o
resultado)
Frequência respiratória
Respiração: é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a
atmosfera e as células do organismo

Verificada pela inspeção visual, observando-se as


expansões e contrações do tórax e pelo tato

Valores de referência
<12 irpm: Bradipnéia
12 – 20: irpm
> 24 irpm: Taquipnéia
Respiração: terminologia
Eupneia: respiração normal
Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças
pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa
Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco
profunda
Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
Apneia: ausência da respiração
Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a
profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante,
característica de como diabético
Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período
irregular de apneia
Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios
Frequência cardíaca
• Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial
cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai
• O pulso pode ser palpado em locais onde as artérias de grosso calibre se
encontram próximas à superfície cutânea
• Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a
frequência de pulso equivale à frequência cardíaca
• Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um
minuto
• Taquicardia: é o aumento da frequência cardíaca (acima de 100 bpm nos
adultos)
• Bradicardia: é a diminuição da frequência cardíaca (abaixo de 60 bpm nos
adultos)
Locais para verificação do pulso
Verificação do pulso em crianças
Pressão arterial
Pressão arterial é a força que o sangue exerce contra
a parede das artérias, dependendo da força da
contração do coração, da quantidade de sangue e
da resistência das paredes dos vasos
Oximetria de pulso
• Fornece medidas pontuais da saturação de oxiemoglobina arterial
(SaO2)
• A maioria das pessoas precisa de um nível de saturação de no mínimo
89% para manter o metabolismo tecidual adequado
• Os valores normais da SaO2 são de 93 a 95% ao nível do mar. Os
valores inferiores a 90% indicam que os tecidos não estão recebendo
oxigênio suficiente, e o paciente precisa suporte
• Cardiopatas e pneumopatas tendem à ter uma oximetria baixa
mesmo em repouso; em atividade ou em na fase descompensatória
da doença, pode haver necessidade de oxigênio suplementar
Leitura do visor do oximetro
• Paciente deve estar sem esmalte
• Se a pele estiver muito fria a
leitura pode demorar
• A mão e o dedo devem estar
parados
• Os valores da não são confiáveis
na parada cardíaca e no choque
ou quando o paciente apresenta
anemia grave

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