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Avaliação Inicial à Vítima de Trauma

Atendimento Pré-Hospitalar

Conceitos Importantes:

• Salvamento: risco para equipe e


vítima.
• Resgate: risco para vítima.
Atendimento Pré-Hospitalar

Como atender ?

• Seguir Protocolo

– PHTLS
Objetivo

• Identificar rapidamente situações que coloquem


a vida em risco e que demandem atenção
imediata pela equipe de socorro.
• Deve ser rápido, organizado e eficiente.
CARACTERÍSTICAS DO POVO
BRASILEIRO
“Cultura do socorrer por socorrer ...”

“... rapidez é mais importante que a


qualidade ...”
Avaliação Inicial no APH

Avaliação Inicial da vítima:


É a 3ª prioridade no Atendimento Pré Hospitalar
EXAME DA VÍTIMA

COMO SOCORRER CORRETAMENTE UMA VÍTIMA:


Avaliação Inicial no APH

Chegando no local de uma ocorrência:

Avaliar:
 Se a cena está segura;
 O número de veículos envolvidos;
 A força envolvida no acidente;
 Grau e tipo de deformidade de cada veículo;
 Quanto tempo passou do momento do acidente;
 Vítimas com ou sem cintos de segurança.

Tudo isso deve ser feito numa só “olhada”


Avaliação Inicial no APH

Em seguida começar a Avaliação Inicial que é composta de:

Avaliação Primária:
 Identificar e tratar riscos de morte.

Avaliação Secundária
 Só é iniciada se o paciente estiver estável.
Avaliação Inicial no APH

Avaliação Primária:

A – Vias Aéreas Pérvias e Controle da Coluna Cervical

B – Respiração

C – Circulação

D – Avaliação Neurológica

E – Exposição
Checar Nível de consciência
Identicar-se

Perguntar o que
Aproximar-se da vítima aconteceu!!!
A – Vias Aéreas e Coluna cervical
V.A. livre e coluna cervical imobilizada

Para verificar obstrução em V.A.S.:


• Manobras Manuais:

Chin Lift
Jaw Trhrust
• Manobras Mecânicas:
Cânula oro e naso faríngea.

• Manobras transtraqueais percutâneas:


Cricotireoidostomia cirúrgica.
Cricotireoidostomia por punção.
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

CAUSAS:
 CORPO ESTRANHO
 QUEDA DA LÍNGUA
CORPO ESTRANHO:
 EUA: 3.900 MORTES EM 1989
 HOJE: ATÉ 3.000 MORTES POR ANO
 CARNE É A PRINCIPAL CAUSA DE OBSTRUÇÃO
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

- VÍTIMA CONSCIENTE
QUE RESPIRA OBSTRUÇÃO
PARCIAL.

1- ESTIMULAR A PESSOA A
TOSSIR
2- NUNCA BATER NAS COSTAS DA
VÍTIMA QUANDO A CABEÇA
ESTIVER EM NÍVEL ACIMA DO
CORPO
3- MANOBRA DE HEIMLICH
MANOBRAS DE HEIMLICH
VÍTIMA INCONSCIENTE
1- ABRIR VIAS AÉREAS
2- VER/ OUVIR/ SENTIR
3- OBSERVAR A PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO
4- INICIAR VENTILAÇÕES DE RESGATE (2 DUAS)
5- OBSERVAR SE HÁ EXPANSÃO TORÁCICA
6- CASO NÃO HAJA, INICIAR MANOBRAS DE
DESOBSTRUÇÃO
CONTROLE DA COLUNA CERVICAL
1- POSIÇÃO NEUTRA 2- ALTURA DO PESCOÇO

3- TAMANHO DO COLAR 5- COLAR COLOCADO


4- MEDIDAS IGUAIS
B – Respiração

• VERIFICAR SE A PESSOA RESPIRA:


• VER
• OUVIR
• SENTIR
Parada Respiratória

• Ocorre quando a vítima pára de respirar.O


coração pode continuar bombeando o sangue
durante vários minutos e a circulação continua
enviando oxigênio dos pulmões para os
tecidos,durantes algum tempo. Evolui em alguns
minutos para uma parada cardiopulmonar e
apesar de ser a menor causa de paradas,
possui resultados positivos quando aplicado
RCP logo no início da parada.
Causa da Parada Respiratória
• Doenças do pulmão;
• Trauma;
• Obstrução de Vias Aéreas por inconsciência (queda da
língua em contato com as partes moles da boca);
• Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE);
• Acidente Cardiovascular (AVC);
• Overdose por drogas;
• Afogamento;
• Inalação de fumaça;
• Epiglotite e laringite;
• Choque elétrico;
Mecanismo da Respiração
• Respiração é a função pela qual o organismo
realiza a troca gasosa, através do sangue que
passa pelos pulmões, que se divide em dois
movimentos distintos:

 Inspiração

 Expiração
Parada dos movimentos Respiratórios

Sinais de
parada
respiratória

Cianose
(Cor azulada dos lábios, língua e unhas)
Ausência de expansão no tórax

BLOQUEIO
DURADOURO
E COMPLETO
PARADA DA FUNÇÃO
RESPIRATÓRIA VENTILATÓRI
A PULMONAR
Parada Cardíaca

• Interrupção
prolongada ou
permanente da
atividade contráctil
do músculo
cardíaco.
Causa (Parada Cardíaca)

• Choque Elétrico
• Drogas
• Hipotermia ( 14º C)
• IAM
• Trauma direto no coração
Ausência dos Batimentos Cardíacos
Pele fria e Palidez CIANOSE

SINAIS DE
PARADA
CARDÍACA

Ausência de Pulso MIDRÍASE


(DILATAÇÃO DA
PUPILA)
Reanimação Cardio-pulmonar (RCP)

É o conjunto de manobras realizadas


para restabelecer a ventilação pulmonar
e a circulação sangüínea, tais como,
respiração artificial e massagem cardíaca
externa, manobras essas utilizadas nas
vítimas em parada cardiorespiratória.

Se estiver sozinho comprima 30 (trinta)


vezes o peito para cada 02(duas)
ventilações na vítima adulta.
Com 2 socorristas, comprima 15 (quinze)
vezes para cada 02 (duas) ventilações.

A taxa de compressão deve ser de 100


(cem) compressões por minuto;

Tempo de compressão e descompressão


devem ser iguais;

Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de


RCP reavalie a vítima, não demore mais do
que dez segundos nesta avaliação.
Boca - Lenço Facial
Ventilação com Máscara
Ressuscitador Manual
• QUANDO A VÍTIMA
RESPIRA E NÃO É
CASO DE TRAUMA:

POSIÇÃO DE
RECUPERAÇÃO
C – Circulação

VERIFICAR PULSO
Leigos : Procurar por sinais de circulação (ou
sinais de vida):
Respiração
Tosse
Movimento

OBSERVAR HEMORRAGIAS
Hemorragia Venosa
Hemorragia Arterial
Hemorragia Capilar
HEMOSTASIA

1º - Pressão direta e elevação do membro


(se for o caso);

2º - Curativo Compressivo;

3º - Pressão Indireta;

4º - Torniquete (não recomendado).


D – Avaliação Neurológica

Respondendo aos estímulos verbais; ansioso e


confuso. Pupilas ok.

Intervenção:
AVPU ou AVDI
Escala de coma de Glasgow na fase secundária.
Verificação das Pupilas
ANISOCORIA

MIOSE

MIDRÍASE
Significado Clínico

• Quando há rebaixamento do nível de


consciência pode ser:
– Diminuição da oxigenação cerebral
– Lesão de SNC
– Drogas / Álcool
– Distúrbio Metabólico (DM)
E – Exposição

Importante na exposição:
• Prevenir a hipotermia
• Respeitar a privacidade do paciente
• Na rua, expor parcialmente o paciente, e dentro da
ambulância, expor todas as áreas em partes.
• Verificar frente e dorso
• Você ouve um colega gritar na outra sala.
Você entra na sala e encontra um homem
desmaiado no chão. A primeira medida a
tomar para a avaliação dessa situação é:

a. Verificar se há respiração
b. Checar se há pulso
c. Checar se a vítima responde
d. Abrir as vias aéreas
Avaliação Inicial no APH

Concluída a fase primária, inicia-se a fase secundária da Avaliação Inicial:

Avaliação Secundária:
• Revisão do A B C D E
• Sentido céfalo-caudal
• Nunca é feita em pacientes com lesões graves
90% das vítimas de trauma tem lesões de pouca gravidade
• É feita a caminho do hospital

Importante:
• Agilizar sempre o transporte da vítima para o hospital mais próximo
• Passar o caso com detalhes para a Central de Regulação para direcionar o
hospital
• Preencher relatório do caso:
• Para continuidade do tratamento
• Para estudo de caso
c. Checar se a vítima responde
ALERTA

HOSPITAL DETECÇÃO

TRANSPORTE PRÉ-SOCORRO

SOCORRO

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