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Avaliação Primária

Prof. Ms. Samuel Ramalho Torres Maia


ETAPAS BÁSICAS
• Assegurar a cena de emergência  CUIDADOS COM A
SEGURANÇA

• Avaliar a Cinemática do Trauma e prever possíveis


lesões nas vítimas de trauma

• Precauções universais no contato com a vítima (EPI e


EPC apropriado)

• SINALIZAÇÃO

Solicitar apoio, se necessário.


ABORDAGEM DA VÍTIMA

 Socorrista deve:
1. Apresentar-se, dizendo seu nome e que esta
para ajudar a socorrer
2. Questionar sobre o ocorrido
3. Investigar as queixas principais do acidente
4. Informar que vai examiná-la e a importância
de fazê-lo
Ao avaliar a vítima observe:
 Sequência sistemática de avaliação da
vítima
1. Análise Primária

2. Análise Secundária

 Sinais e sintomas
Análise Primária

 Processo ordenado para identificar e


corrigir de imediato, problemas que
ameacem a vida em curto prazo
 Prioridades no atendimento Até 5 mim
 X  Hemorragia Exsanguinante HEMORRAGIA EXTERNA GRAVE
 A  (Airway)ABERTURA DAS VIAS AÉREAS COM CONTROLE
CERVICAL
 B  (Breathing ) BOA VENTILAÇÃO
 C(Circulation)CIRCULAÇÃO / CONTROLE DAS HEMORRAGIAS
 D(Disability)DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
 E(Exposure) EXPOSIÇÃO COMPLETA DA VÍTIMA E
CONTROLE TÉRMICO
X” de Hemorragia Exsanguinante
 HEMORRAGIA EXTERNA GRAVE
 Indica a abordagem antes mesmo do
manejo das vias áreas
 Se a pressão direta e o curativo
compressivo não se mostrarem formas
eficazes de controle em lesões graves e
exsanguinantes  a técnica de escolha
será o TORNIQUETE
+ Atenção: se for lesão arterial
Sequência
 Pacientes de Trauma e Clínica  ABC

 Se tiver Parada Cardiorespiratória CAB


(mudou a partir de 2010).
A - ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
COM CONTROLE CERVICAL

 Avaliação de
vias aéreas.
Socorrista
verifica se há
corpos
estranhos na
cavidade oral
da vítima
 Manter as vias aéreas livres e preservar uma boa
oxigenação ao paciente
 Coluna cervical, que deve permanecer em posição neutra
 As causas comuns de obstrução das vias aéreas são:
sangue, corpos estranhos, oclusão do hipofaringe, queda
da língua, dentes, vômitos
 traumas de pescoço por ferimentos penetrantes
 trauma facial  deficiência na permeabilidade das vias
aéreas
 A desobstrução das vias aéreas, pode ser feita
pelas manobras de “chinlift” (levantamento do
queixo) ou “jaw thrust”(anteriorização da
mandíbula).
Cânula orofaríngea ou Cânula
de Guedel
 equipamento destinado a garantir a
permeabilidade das vias áreas em vítimas
inconscientes devido a queda da língua
contra as estruturas do palato
1- POSIÇÃO NEUTRA 2- ALTURA DO PESCOÇO

3- TAMANHO DO COLAR 4- MEDIDAS IGUAIS 5- COLAR COLOCADO


1. Vítima com a cabeça em posição neutra
2. Verifique com seus dedos, a altura do pescoço que
corresponde a distância entre uma linha imaginária que
passa pela borda inferior da mandíbula e outra que passa
pelo ponto onde termina o pescoço e se inicia o ombro
3. Verifique a altura (tamanho) do colar cervical, calculando
a distância entre o pino preto de fixação, até a borda
rígida do colar. Não inclua na medida a borda macia.
4. Escolha o colar que tiver esta altura igual a altura do
pescoço.
 Apoiar a cabeça da vítima para evitar
movimentação (estabilização manual da
coluna cervical) até a colocação do colar
cervical e protetor lateral de cabeça.
B (Breathing ) BOA VENTILAÇÃO

 Avaliação da respiração – ver, ouvir e


sentir
 Aproximar o ouvido da boca e nariz da
vítima voltando a face para seu tórax;
 Observar os movimentos do tórax;
 Ouvir os ruídos próprios da respiração;
 Sentir a saída de ar das VAS da vítima.

 Verificar por dez segundos


Dispositivos não invasivos
 Máscara facial ou cateter tipo óculos

Válvula unidirecional
Venturi
 FiO2 só é ofertada com
fluxo indicado!
Ambu (dispositivo bolsa válvula
mascara)
Não fazer respiração boca a boca

 Pocket mask!
 Vias
invasivas

TOT
Traqueostomia
(C) Verificar circulação e
hemorragias
 Adultos  pulso
carotídeo 
 Criança A. Braquial
 1 O nível de
consciência
 2 frequência do pulso
periférico
 3 cor da pele
 No traumatizado, pulso acima de 120
batimentos por minuto em adultos e 160
em crianças, significa choque
hipovolêmico.
cor da pele presença de sangue
 pele pálida, branca, indica circulação insuficiente
 choque ou com infarto do miocárdio
 cor azulada (cianose) envenenamento ou
obstrução de vias aéreas
COR DA PELE MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES

Pálida Choque hemodinâmico, ataque cardíaco, hemorragia.

  Deficiência respiratória, arritmia cardíaca, hipóxia, doenças pulmonares, envenenamentos.


Cianose (arroxeada)

   
Icterícia (amarelada) Doença hepática (fígado)

Hiperemia (avermelhada) Hipertensão, insolação, alergias, diabetes, choque anafilático.


 
 O acesso venoso deve ser feito por uma ou
duas veias periféricas
 Evitar puncionar no lado traumatizado
 Utiliza-se na punção periférica um Abocath
ou Jelco de calibre 16G ou 14G calibrosos
 Não se faz acesso central
 Infundir 2000ml para um adulto médio e
crianças 20ml/kg
Verificar a perfusão capilar na
extremidade
 Pressione a polpa digital ou o leito ungueal
(unha) e observe o retorno sanguíneo

PERFUSÃO MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES

Retorna-se em até 2 segundos Normal

Retorna-se após 2 segundos Hemorragia intensa

Se não retorna Choque - PCR


Acesso intraósseo
Controle de Hemorragias
 Torniquete (120 a 150) minutos
 Escrever horário de aplicação na faixa do
torniquete ou em um esparadrapo
 Pode ser usado + de 1
Controle de Hemorragias
 Curativo compressivo
 D DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Escala de Coma
Reatividade pupilar (subtrair do total)
 Assim, a pontuação final da escala
será:

 + Abertura ocular (1-4)


 + Resposta verbal (1-5)
 + Resposta motora (1-6)
 – avaliação pupilar (0-2)
Escala de coma
ESCALA VERBAL PEDIÁTRICA:
 5. Palavras Apropriadas, ou Sorriso Social

 4. Chora, mas é Consolável

 3. Persistentemente Irritável

 2. Inquieta Agitada

 1. Nenhuma resposta
Estimulo doloroso
 Jamais beliscar, dar tapas, espetar com
agulhas ou praticar qualquer forma de
agressão à vítima para se obter um estímulo
doloroso.
Avaliação do nível de consciência –
estímulo doloroso aplicado
comprimindo-se a borda do músculo
trapézio.
 Pupilas de tamanhos desiguais 
Anisocoria
 Avaliação das pupilas quanto a
reação a luz.
E EXPOSIÇÃO COMPLETA DA
VÍTIMA E CONTROLE TÉRMICO
 O paciente deve ficar totalmente despido,
cortando-se ou rasgando-se a roupa sem
mobilizá-lo
 Deve ser coberto para prevenir
hipotermia
 Ambiente aquecido, fluidos
intravenosos aquecidos antes de
sua administração e uso de
cobertores aquecidos
Aquecer SF 0,9% para infusão
Obrigado!

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