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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ASS. DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO

ATENDIMENTO INICIAL
AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO:
avaliação primária e secundária- TCE E
TRM

Dra. Amanda Maritsa


ATENDIMENTO INICIAL À
VÍTIMA CRÍTICA

ORGANIZADO
RÁPIDO EFICIENTE

PROTOCOLOS
15 a 30 seg!

MAIOR SOBREVIDA
ANTES DE CHEGAR ATÉ A
VÍTIMA:
➢ O que foi que aconteceu?
➢ Como se encontra a cena do
acidente?
➢ Quantas pessoas foram
envolvidas?
➢Há segurança para equipe?
AO CHEGAR ATÉ A VÍTIMA:
❖Avaliação da cena
➢ O que realmente aconteceu?
➢ São necessárias mais
unidades/leitos para atendimento?
➢ São necessários outros recursos?
➢ É necessário suporte básico,
suporte avançado ou transporte
aéreo?
START (SIMPLE TRIAGE AND RAPID
TREATMENT)

LEGENDA:

IMEDIATO
PODE AGUARDAR
LEVE
MORTO

PRIMEIRA ETAPA
MNEMÔNICO DE ATENDIMENTO AO
TRAUMA

X (EXSANGUATION) CONTROLE DE HEMORRAGIAS MACIÇA


A (AIRWAY) VIAS AÉREAS E ESTABILIZAR COLUNA

B (BREATHING) VENTILAÇÃO
C (CIRCULATION) ESTABILIZAÇÃO CIRCULATÓRIA E CONTROLE DE
HEMORRAGIAS

D (DISABILITY) AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA (ESCALA DE GLASGOW)

E (EXPOSURE) DESPIR A VÍTIMA E PROTEGER CONTRA O FRIO.


A (AIRWAY) VIAS AÉREAS E
ESTABILIZAR COLUNA
VIAS AÉREAS
• Verificar abertura e limpeza
• Se obstrução, utilizar medidas manuais e retirar sangue ou secreções
• Realização de aspiração;

❖ Desobstruir as vias aéreas:


❖ Usar a tração de mandíbula (Jaw Thrust) em vítimas de
trauma;
❖ Elevação da mandíbula (Chin Lift);
❖ Hiperextensão do pescoço em casos clínicos;
❖ Usar cânula orofaríngea em vítimas inconscientes;
❖ Executar a manobra de Heimlinch em vítimas com
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE).
Abertura De Vias Aéreas

Hipertextensão da coluna cervical


Chin Lift
• Anteriorização da mandíbula

Jaw Trust

Apenas profissional de
saúde

Suspeita de lesão de
cervical
CONTROLE DA COLUNA CERVICAL
• Alinhamento da coluna cervical
• Sempre suspeitar de lesão na medula espinhal
• Evitar movimentos desnecessários (mover a vítima
em zig zag)
B (BREATHING) VENTILAÇÃO

❖ Exposição do Tórax;

❖ Inspeção -> Observar elevação


do tórax;

❖ Observar frequência
respiratória (12-20 IRPM);

❖ Promover a ventilação e
permeabilidade adequada;
B (BREATHING)
Sinais de obstruçãoVENTILAÇÃO

• Agitação – sugere hipóxia (acidose)


• Cianose – sinal tardio de hipóxia
• Uso da musculatura acessória
• Sons respiratórios (roncos/sibilos)

Respiração agônica-
“GASPS”
Espasmo respiratório

Paciente Gaspiando
B (BREATHING) VENTILAÇÃO

RESPIRAÇÃO

PRESENTE AUSENTE

INICIAR
AVALIAR
VENTILAÇÃO
FREQUÊNCIA E
ASSISTIDA COM O2
PROFUNDIDADE
SUPLEMENTAR

PREPARAR
ASSEGURAR MATERIAL PARA
ADMINISTRAR
MÍNIMO DE 85% DE INSERÇÃO DE
OXIGENIOTERAPIA
O2 CÂNULA ORO OU
NASOFARÍNGEA
Ventilação com Bolsa Válvula
Máscara

Cânula de Guedel
C (CIRCULATION) ESTABILIZAÇÃO
CIRCULATÓRIA E CONTROLE DE HEMORRAGIAS

➢ Hemorragia é a principal causa de morte


pós-traumática evitável
➢ Hipotensão pós-trauma deve ser
considerada de etiologia hemorrágica
até que se prove o contrário
➢ Observar coloração da pele;
➢ Observar pulso;
➢ REPOSIÇÃO VOLEMICA:
preferencialmente com soro ringer
lactato e hemoderivados;
HEMORRAGIAS
ÁCIDO TRANEXÂMICO Protocolo de transfusão MACIÇA

PROTOCOLO: 1:1:1

1- CONCENTRADO DE
HEMACIAS
1- PLASMA
1- PLAQUETAS

1500ML?
C (CIRCULATION) ESTABILIZAÇÃO
CIRCULATÓRIA E CONTROLE DE HEMORRAGIAS

• CONTROLE DE HEMORRAGIAS

- IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO
(EXTERNAS)

- TIPOS DE HEMORRAGIAS:
1. SANGRAMENTO CAPILAR
2. SANGRAMENTO VENOSO
3. SANGRAMENTO ARTERIAL
C (CIRCULATION) ESTABILIZAÇÃO
CIRCULATÓRIA E CONTROLE DE HEMORRAGIAS

PRESSÃO DIRETA TORNIQUETE


CALÇA PNEUMÁTICA
D (DISABILITY) AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA (ESCALA DE GLASGOW)
❖ No D, são feitas análises do nível de consciência, tamanho e reatividade das
pupilas, da presença de hérnia cerebral e dos sinais de lateralização, bem como do
nível de lesão medular.
❖ Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela
manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala
de Glasgow atualizada.

DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA


➢ Oxigenação Cerebral Diminuída;

➢ Lesão Do SNC;

➢ Intoxicação Por Droga Ou Álcool;

➢ Distúrbio Metabólico (Diabetes, Convulsão, Parada


Cardíaca);
Avaliação pupilar reflete melhor resposta do tronco cerebral
Avaliação pupilar reflete melhor resposta do tronco cerebral
ESCORES
PONTUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

15 SEM DANO NEUROLÓGICO

13 A 15 LESÃO MÍNIMA

9 A 12 LESÃO MODERADA

ATÉ 8 LESÃO GRAVE

Glasgow abaixo de 8: indicativo para intubação orotraquel minimizar danos


neurológicos
Glasgow de 3: dano severo: paciente pode estar sedado ou em ME.
E (EXPOSURE) DESPIR
A VÍTIMA E PROTEGER
CONTRA O FRIO.
• Observação atenta do
corpo a fim de encontrar
possíveis lesões e fraturas
não identificadas num
primeiro momento

• Crianças e idosos são mais


suceptiveis a exposição do
frio. A hiportermia pode
aumentar o edema cerebral.
• Recomenda-se o uso de
mantas termicas e de
algodão.
• S – Sinais e sintomas: De
que o doente se
queixa?Dor?Dificuldade
respiratória? Dormência?
Avaliação Formigamento?
• A – Alergia:Você é alérgico a
secundária algum tipo de substância ou
alimento?
SAMPLA • M – Medicamentos: Você
toma algum tipo de remédio?
• P - Passado: Você está
realizando algum tratamento
médico?
• L - Líquidos/Alimentação:
Você ingeriu alguma coisa
recentemente?
• A - Ambiente (mecanismo):
O que aconteceu?
Transferência para
Tratamento Definitivo

Hospital local
??
Acordos de transferência
?? Recursos locais ??

??
Centro de Serviço
Trauma especializado
Medidas Auxiliares ao
Exame Primário
Sinais vitais
ECG Gasometria

Medidas Oximetria
Débito
Auxiliares de pulso
urinário

Sonda gástrica e vesical,


se não houver contra-indicação
Obrigada!

Amanda_maritsa@hot
mail.com

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