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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Se for identificado um risco à vida, é preciso iniciar uma intervenção imediata
antes de realizar outras avaliações. Deve ser avaliado o nível de consciência a
partir da ECG ou do AVDN. Depois do NDC, devem ser avaliadas a via aérea, a
ventilação e a circulação.
Via aérea comprometida pode requerer aspiração ou remoção de um corpo
estranho. Abra a via aérea e observe a boca e a via aérea superior em busca de
movimento de ar.
Em casos de suspeita de trauma, proteja manualmente a coluna cervical contra
movimentos posicionando o doente em uma posição neutra alinhada.
Frequência, ritmo e esforço respiratórios são verificados durante a avaliação
primária, sons pulmonares podem ser auscultados.
É essencial palpar as carótidas, artérias radial e femoral.
Avaliar pressão de pulso, se baixa, suspeitar de choque ou tamponamento
cardíaco.
Hipertensão com aumento da pressão de pulso, bradicardia e respiração irregular
é a tríade de Cushing para Hipertensão intracraniana.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Obtem-se os sinais vitais, o histórico do doente e depois faz o exame físico
detalhado.
Sinais vitais incluem pulso, FR, temperatura corporal e PA, além dos níveis de
glicose.
A HDA é feita com o mnemônico OPQRST:
O – início
P – provocação (o que causa, melhora ou piora?)
Q – qualidade
R – referida (irradia para algum lugar?)
S – severidade (classificar de 0 a 10)
T – tempo de duração
DESCONFORTO TORÁCICO
Primeiro focar em descartar PNMT hipertensivo e depois descartar SCA pelo
ECG 12 derivações, mas não deve demorar em administrar aspirina, oxigênio e
nitrato. Ver os pulsos para descartar aneurisma ou laceração de aorta, ver a
história para descartar lesões de esôfago, embolia pulmonar.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: descompressão por toracocentese no 5º EIC
anteriormente a linha médioaxilar. Pode também ser feito no 2º EIC na linha
medioclavicular. Depois da punção é feito a drenagem.
EMBOLIA PULMONAR: quadro de hipóxia + taquicardia, dor torácica e hemoptise.
Deve receber oxigênio, acesso vascular com cristaloides e vasopressores, além de
monitorização cardíaca com ECG 12 derivações. Se o diagnóstico é incerto deve começar
tratamento para SCA aguda com Aspirina. Se confirmar embolia começar com heparina
fracionada e não fracionada e pode colocar um filtro na veia cava.
RUPTURA DE ESÔFAGO: quadro de dor torácica + dispneia e dor ao engolir, podendo
ter febre. Leva a um enfisema cervical e torácico, com pneumomediastino. Tratamento
inclui oxigênio suplementar, acesso vascular e monitorização com ECG 12 derivações,
RX tórax, e laboratório. Deve iniciar logo a antibioticoterapia e reposição volêmica.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP): quadro de crepitações pulmonares e
insuficiência respiratória aguda. Geralmente é causada pela ICC, por isso a ICC deve ser
tratada.
ICC: oxigênio suplementar mantendo acima de 90%, se o doente estiver alerta é viável o
uso de ventilação não invasiva com PEEP, CPAP ou BiPAP. Se a PAS > 100 então deve
usar a nitroglicerina como tratamento para edema pulmonar. A furosemida é usada com
cautela e os iECA são usados para tratamento da ICC, como o captopril, enalapril. O
nesiritide pode ser usado. Dobutamina é usado para aumentar a PA.
ARRITIMIAS: dor torácica com taquicardia (>150bpm) e PAS > 100.
Taquicardia supraventricular + estado mental alterado, administrar
Adenosina e se não tiver executar cardioversão sincronizada.
Taquicardia ventricular + estado mental alterado, deve ser feito logo a
cardioversão sincronizada.
Taquicardia supraventricular em estado normal, considerar manobras vagais
ou adenosina.
Taquicardia ventricular em estado normal, considero o uso de adenosina.
DISSECÇÃO AÓRTICA: deve ser feito uso de oxigênio, acesso vascular e monitores.
A utilização de antiplaquetários como a aspirina pode ser usada mas é problemática. O
transporte é prioridade. Se tiver hipertensão pode usar um betabloq como o Esmolol e
também a combinação de nitroprussiato com morfina.
TAMPONAMENTO CARDÍACO: deve ser feito uso de oxigênio, acesso vascular e
monitores. O tratamento de APH inclui a pericardiocentese, se não resolver pode ser feito
novamente e deixado um cateter com uma torneira de 3 vias. Se o tamponamento é grave
deve ser feito logo a toracostomia.
SINDROME CORONARIANA AGUDA (SCA): tratamento com MONA + inibidor
P2Y12 e betabloqueador: Aspirina + clopidogrel/plasugrel + esmolol/atenolol + nitrato +
morfina. Se o paciente não tem supra de ST então deve ser dosado a troponina para definir
conduta. Só usar esse tratamento quando confirmar que não se trata de infarto de VD.
INFARTO DO VENTRICULO DIREITO: nunca deverá ser usado drogas que
diminuam a pré-carga, por isso não deve ser usado morfina, diurético, IECA, nitratos.
Fentanila pode ser usado em troca por morfina. O tratamento envolve ajuste da volemia
com cristaloides em grande volume, correção se houver arritimas como fibrilação atrial
ou flutter atrial com a cardioversão sincronizada. Deve ser usado também inotrópicos
como dobutamina e milrinona.
DOR TORÁCICA POR COCAÍNA: o tratamento é feito com BZD. Betabloqueadores
são contraindicados.
PERICARDITE: apenas conforto com analgésicos e AINES. Não usar corticoides e
antimicrobianos no APH.
MIOCARDITE: tem sintomas iniciais parecidos com síndrome gripal. Tratamento com
suporte.
PNEUMOTÓRAX SIMPLES: todo pneumotórax deve ser drenado no APH, por
drenagem em selo d’água.
COLECISTITE: colecistectomia, com medidas de suporte até que a cirurgia seja feita.
Uso de analgésicos, hidratação e antieméticos.
PANCREATITE: analgésicos opiáceos, antieméticos e hidratação.
RUPTURA DO ESÔFAGO NÃO-TRAUMÁTICA: síndrome de Mallory-Weiss.
Acontece por vômitos forçados com hematêmese. Tratamento inicial com reposição
volêmica, suporte ventilatório, antiemético e inibidor da bomba de prótons IV.
DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS
HIPOPARATIREOIDISMO: visto por espasmos musculares, parestesias, tetania,
convulsões. Caracterizado pela hipocalcemia. Apresenta sinal de Trousseau (sinal da
parteira) e sinal de Chvostek (espasmo do músculo da face). Tem intervalo QT
prolongado no ECG. Trata com suporte de via aérea, ventilação e acesso venoso. Uso de
BZD em caso de convulsão. Em emergência administrar 1g de gluconato de cálcio ou
cloreto de cálcio IV, se não for emergência administrar 200mg de cálcio diluído em
glicose 5%.
HIPERTIREOIDISMO: apreensão, nervosismo, agitação, palpitações e perda de peso,
intolerância ao calor. Apresenta exoftalmia. Na tireotoxicose, esses sintomas estão
ausentes e o paciente fica apático, letárgico com bócio e perde peso. Tratamento é feito
com manutenção da via aérea, ventilação e acesso venoso. Pode levar a arritimas então
deve manter monitorização cardíaca. Não pode usar aspirina!! O tratamento envolve os
betabloqueadores como propranolol 1mg IV, podendo usar 100mg de hidrocortisona IV.
HIPOTIREOIDISMO: pele fria, seca e amarelada. Pelos finos, intolerância ao frio,
comportamento letárgico e diminuição dos reflexos profundos. O coma mixedematoso é:
hipotensão + bradicardia + hipoglicemia + hiponatremia. É imperativo estabilizar o
doente, mantendo VA, ventilação mantendo SpO2>95%, acesso periférico e monitor
cardíaco. Deve ser checado a glicemia, se < 60, então administrar 25g de glicose a 50%
IV. Controlar a temperatura e transportar rapidamente.
INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL CRÔNICA (CRISE ADDISONIANA): doente
com fadiga, fraqueza, perda de apetite e perda de peso crônica. Hiperpigmentação da pele
e mucosas. Pode ter hiponatremia, hipercalemia e hipotensão. Tratamento envolve
suporte com acesso venoso e bolus de 20mL/kg de cloreto de sódio 0,9% e a
administração precoce de hidrocortisona 100-300mg IV. Corrigir hipoglicemia e náuseas.
INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL AGUDA (CRISE ADRENAL): é chamada de
crise adrenal quando vem com hipotensão. Náuseas, vômitos, desidratação e dor
abdominal. Buscar hipoglicemia e hipercalemia. Deve ser feita reanimação com solução
salina, glicose se hipoglicemia, tratar com 100-300mg de hidrocortisona IV.
HIPERADRENALISMO (SÍNDROME DE CUSHING): paciente obeso, fascies em
lua cheia, face pletórica, estrias roxas, portador de HAS e DM. A reposição de líquidos
vai depender da hidratação do paciente. Só deve ser monitorado as funções vitais.
DM tipo I: idiopática com base imunológica, destruição das células beta do pâncreas.
Diagnosticado na infância e adolescência. Depende de administração diária de insulina.
DM tipo II: resistência das células à insulina e falência progressiva do pâncreas.
Acontece em mais velhos com obesidade. Tratamento com dieta hipoglicemica,
exercícios e terapia insulínica.
Diagnostico de hipoglicemia: níveis séricos < 70mg/dL. Nos níveis abaixo de 50,
começam a aparecer os sintomas de alteração do estado mental, sudorese, tremores,
taquicardia e convulsões.
CETOACIDOSE DIABÉTICA: glicose > 350, produção de cetonas e bicarbonato < 15
e acidose metabólica. Pacientes com polidipsia, polifagia, poliuria. Raramente tem febre,
por isso se tiver febre, checar sepse. Fazer intubação precoce para proteção da VA, manter
a hiperventilação na ventilação assistida, reposição volêmica agressiva com solução
salina, 3-6L. Só é revertido com administração de insulina.
SINDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA
(SHHNC): glicose > 600, ausência de cetonas e osmolalidade sérica aumentada. Pode
progredir para o coma. Fazer intubação precoce para proteção da VA, manter a ventilação
assistida, reposição volêmica com solução salina, a correção da osmolalidade pode levar
a edema cerebral.
DESCONFORTO ABDOMINAL
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: em alguns casos pode levar a perfuração intestinal
ou a obstrução. O tratamento é avaliar a via aérea, manter o paciente estável e analisar os
sinais de choque. Deve ser administrado inibidores da bomba de prótons (IBPs) via IV
em bolus seguido de gota a gota. Devem ser evitados os AINES.
ESOFAGITE E GASTRITE EROSIVAS: estabilizar VA, ventilação e circulação. Se
tiver sangramento ativo pode ser feito uma lavagem gástrica. Se não tiver sangramento
ativo pode ser administrado uma mistura de lidocaína com antiácido. É tratado com os
IBPs.
VARIZES ESOFÁGICAS: o foco é o controle do sangramento, primeiro faz a intubação
do paciente e a partir daí pode ser usado um balão, com uma sonda de Sengstaken-
Blakemore que faz pressão direta sobre as varizes. Pode ser usado uma endoscopia para
injetar uma solução coagulante, no processo de escleroterapia. Pode ser usado infusão de
vasopressina e outra opção é a ligadura elástica das varizes.
SINDROME DE MALLORY-WEISS: deve-se dar suporte volêmico, fazer lavagens
gástricas até que o sangramento cesse. Se não cessar deve ser usado endoscopia, se
necessário usar antieméticos ou IBPs.
SINDROME DE BOERHAAVE: ruptura esofágica por hiperêmese, pode ter enfisema
cutâneo no pescoço. Deve-se fornecer oxigênio e preparar para uma cirurgia precoce.
APENDICITE: tratar com acesso venoso com a administração de analgésicos e
antieméticos e fazer o transporte confortável. O diagnóstico só é feito com USG e TC.
OBSTRUÇÃO INTESTINAL: estabilizar primeiro ameaças à vida, obter acesso IV,
administar analgésicos e antieméticos. Não administrar nada VO. Precisa de RX tórax e
abdome para confirmar.
SINDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL: elevação da pressão abdominal,
tem o abdome tenso e desconforto respiratório.
PA = 15, manter a normovolemia e monitorizar
PA > 15 e < 25, fazer reposição volêmica agressiva e manter a monitorização.
PA >25 e < 35, descompressão abdominal
PA > 35, descompressão abdominal e reexploração com laparotomia exploratória.
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE: terapia de suporte da VA, ventilação
e circulação com acesso IV e uso de antieméticos e analgésicos. Em suspeita de superdose
de acetaminofeno, deve ser administrado a N-acetilcisteína.
SINDROME DE BUDD-CHIARI: o diagnóstico só é feito pela USG e o tratamento
inclui anticoagulantes e terapia de suporte.
PERITONITE: dor à descompressão brusca, dor abdominal difusa, sangramento
abdominal, hipotensão refratária. Após o controle da VA, seguir imediatamente para
laparotomia exploratória.
ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL: hipotensão + dor no abdome/costas +
massa pulsátil no abdome. Pode ser necessário reanimação com líquidos, quando o
paciente tiver estável deve ser feito uma tomografia. Porem primeiro deve sempre ser
tentado uma USG beira leito.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: monitorização com ECG para busca de ondas T
apiculadas e QRS alargado como sinal de hipercalemia. Solicitar dosagem de potássio e
preparar para administrar bicarbonato de sódio e cálcio até a diálise. A succinilcolina deve
ser evitada em pacientes com doença renal conhecida. E a morfina deve ser trocada pela
fentanila. Não administrar ringer lactato pois ele contém potássio!
Suspeita de hipercalemia = administrar cálcio, insulina, albuterol, surosemida e Sorcal.
Se houver acidose deve ser usado também o bicarbonato de sódio.
DOENÇAS INFECCIOSAS
O manjo deve ser feito focando na desobstrução da via aérea, mantendo ventilação
e perfusão adequadas. Deve minimizar o risco de transmissão da doença através de
EPI e outras estratégias. Avaliar pulso e pele, aplicar AVDI, determinar se é
urgente ou emergencial e então fazer diagnóstico diferencial com o OPQRS e
SAMPLER e exame físico.
HIV: deve-se prevenir com luvas ao contato com mucosas e secreções. Quando for
entubar fazer uso de máscara. Se ocorrer contato, deve ser feito um teste rápido para o
doente e se der positivo o socorrista deve receber uma profilaxia preventiva com
antirretrovirais. PEP: profilaxia pós-exposição, envolve tomar por 30 dias depois da
exposição o tenofovir, a lamivudina e o dolutegravir. Já a PrEP: profilaxia pré-exposição,
consiste em tomar diariamente tenofovir e entricitabina, para pessoas com maior risco de
infecção.
HEPATITE A: transmissão fecal-oral. Tratamento de suporte, ingestão de líquidos IV.
A vacinação não é recomendada para profissionais da saúde.
HEPATITE B: transmissão por contato sexual, sangue contaminado e drogas IV.
Tratamento com interferon, tenofovir e adefovir. Tem vacina.
HEPATITE C: transmissão por contato sexual, sangue contaminado e drogas IV.
Tratamento medicamentoso por 24 semanas. Tratamento com interferon A e antivirais.
Se o teste de HCV-RNA der positivo após 4 semanas do contato, deve ser usado interferon
preguilado associado a Ribavirina.
HEPATITE D: transmissão percutânea, pouco pelo contato sexual. Tratamento apenas
com terapia de suporte. Não recomendado antivirais.
SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA: proteção com colocação de máscara no doente,
tratamento de suporte e uso de analgésicos, antipiréticos se necessário.
VIRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: tratamento com terapia de suporte, ventilação
e circulação. Pode ser necessário entubar. É usado beta agonistas.
MENINGITE MENINGOCÓCICA: caso haja contato, o tratamento pós-exposição
deve ser com rifampicina oral por 2 dias e uma dose VO de ciprofloxacina.
RAIVA: Limpe a área de lesão completamente. Inicie a vacinação contra raiva seguindo
as instruções atuais. Usualmente, uma série de injeções IM é administrada, começando
no dia da lesão ou dentro de 10 dias, com uma sequência de injeções nos dias 3, 7, 14 e
28. Imunoglobulinas de raiva (HRIG) também são administradas com a primeira dose da
vacina.
TOXICOLOGIA
Sempre verificar a cena antes de entrar, por causa do risco de gases e toxinas. Em
suspeita de material perigoso deve ser chamado uma equipe especializada. No
demais deve ser seguido a ordem ABCDE.
COMA: estado de sedação ou inconsciência que não responde a estímulos externos. É
tratado com controle da VA, IOT, ventilação, circulação e depois a administração de
fármacos.
Naloxona é usada em intoxicação por opioides, quando tem depressão respiratória,
hipoventilação, hipercapnia ou hipoxemia. Pode levar a hipertensão e a lesão pulmonar
aguda.
Flumazenil é usado em intoxicação por benzodiazepínicos. Pode precipitar a síndrome
de abstinência em pessoas que fazem uso crônico de BZD.
AGITAÇÃO: Os benzodiazepínicos constituem a base principal da terapia para o doente
agitado. Os mais usados são Lorazepam e Diazepam (IV, VO), midazolam (IV, IM, VO).
Porem causam depressão respiratória e deve ser monitorada a ventilação. Tambem podem
ser usados os antipsicóticos para tratar a agitação. Os mais usados são Haloperidol
(haldol) e Ziprasidona (Geodon). Causam sedação e podem ser usados depois do uso de
BZD para tratar os efeitos tóxicos.
CONVULSÕES: atividade convulsiva deve ser sempre manejada com a dosagem prévia
da glicemia ou da administração profilática de glicose 50%. O tratamento primário da
convulsão é com os benzodiazepínicos, podendo ser profilático usado no início de
tremores. Se os BZD não resolverem, deve ser usado barbitúricos, o fenobarbital
20mg/kg, mas deve ser avaliado a hipotensão e a via aérea. O propofol é um sedativo que
pode ser titulado, mas deve estar intubado. E por fim, pode ser considerado o uso de
piridoxina (vit B6) para tratar convulsões refratárias.
TAQUICARDIA: tratado com infusão de líquidos IV e benzodiazepínicos. Intoxicação
por cocaína pode ser considerado uso de haloperidol.
BRADICARDIA: uso de atropina, glucagon em alguns casos, mas com eficácia limitada.
As vezes pode ser feito o uso de vasopressores como dopamina e epinefrina.
HIPERTENSÃO: geralmente deve ser controlada quando a PAS > 180 ou PAD > 110.
O tratamento é feito com beta bloqueadores, como propranolol, esmolol. Nos casos de
intoxicação não é preferível os betabloq. Devem ser usados os nitratos e bloqueadores do
canal de cálcio como nicardipina.
HIPOTENSÃO: deve primeiro buscar fazer uma reanimação volêmica agressiva com
isotônicos ou solução salina. Se tiver taquicardia + hipotensão: usar fenilefrina. Se tiver
bradicardia + hipotensão: usar epinefrina. Dopamina pode ser usada em associação.