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8. Quais as principais causas metabólicas de RNC? E as estruturais? E as causas de alterações cerebrais difusas?
Metabólicas: hipoglicemia, hiperglicemia, hipo/hipernatremia (alteracoes níveis de Na), hipercalcemia, insuficiência adrenal a no
hormônio cortisol que evita baixa na PA e glicemia), hipotireoidismo (queda de T3 e T4), hipercapnia (alteração de CO2 no sangue),
uremia (acúmulo no sangue de substâncias tóxicas que deveriam ser eliminada pela urina e rins), sepse e encefalopatia hepática;
Estruturais: AVC, hemorragia cerebral, tumor cerebral, neoplasias SNC, abscesso cerebral, edema cerebral, hidrocefalia e TCE;
Cerebrais difusas: convulsão, álcool, overdose de drogas, intoxicação, hipotermia, síndrome neuroléptico maligna, infecção SNC e
síndrome serotoninégica.
9. No que consiste o suporte inicial de um paciente com RNC? ECG < 8 é sinônimo de intubação orotraqueal?
Avalia vias aéreas, respiração e circulação;
após medir glicose a beira leito e obter acesso venoso, manter SpO2 ~97%, iniciar monitoramento cardíaco, ECG, RXT portátil e
laboratório;
Administrar solução glicosada se paciente hipoglicemia; naloxona em caso se suspeita de intoxicação por opioide; tiamina se
desnutrido;
Exames físicos e neurológico completo? Melhorou? Trata e observa. Não melhorou? Protege vias aéreas e pode administrar ATBse
suspeita de infeccao;
Solicita TC;
Não tem causa estrutural? DD
Causa estrutural? Especialista
ECG <8 não é sinônimo de IOT. A decisão de incubar depende de alguns fatores e indicações (5):
A. Incapacidade de manter vias aéreas patentes;
B. Incapacidade de proteger a via aérea contra aspiração;
C. Incapacidade de ventilar;
D. Incapacidade de oxigenar;
E. Antecipar deterioração iminente.
Logo, 3 perguntas devem ser respondidas rapidamente:
I. Há incapacidade de manter ou proteger a via aérea? Deve ser respondida no “A”e verificar sinais de obstrução e se voz é clara,
alem de se o neurológico está preservado, presença de sangramento, deformidades, reflexos protetores etc.;
II. Há incapacidade de ventilar ou oxigenar? Deve ser respondida no “B”, indispensável verificar expansão torácica e simetria,
ausculta, oxigenação etc.;
III. Qual a evolução clínica ou desfecho esperado? Em situações que se espera que paciente piore nos próximos minutos, como em
hematomas cervicais, politraumas com hipotenusa, múltiplas lesoes;
10. Como definir conceitualmente a insuficiência respiratória aguda (Irpa)? Quais os tipos de Irpa e suas principais causas?
IRPA ocorre quando paciente não tem a oxigenação adequada e necessária e tem manifestações que objetivam suprir essa demanda
insuficiente de oxigênio, é caracterizada por dispneia/taquipneia, hipoxemia, movimentos paradoxais da caixa torácica que pode indicar
obstrução da VA ou instabilidade torácica, ausculta anormal, percussão com hipertimpanismo ou maciços e POCUS.
Hipoxemia (tipo I): paciente tem falência primaria na oxigenação com ventilação inicial preservada. É decorrente de alteração na
relação V/Q – efeito shunt, ou na difusão dos gases. Paciente tem hipoxemia, sem hipercapnia e PaCO2 pode estar baixa;
Hipercápnica (tipo II): PaCO2 >45mmHg. Causada principalmente pelo aumento do espaço morto e redução da ventilação minuto.
11. Como avaliar se um paciente se encontra em Irpa por obstrução da via aérea?
Por meio de sinais e sintomas: hipoxemia, dispneia ou taquipneia, sendo que bradipneia significa maior gravidade; movimentos paradoxais da
caixa torácica (obstrução/instabilidade); movimentos unilaterais da caixa torácica (pneumotórax, derrame, atelctasia); ausculta anormal
(sibilos = bronco espasmo); percussão com hipertimpanismo/macicez; uso do POCUS.
12. Do ponto de vista fisiológico, o que significa espaço morto? E qual a relação de ventilação-perfusão (V/Q) e efeito shunt para
gênese da Irpa?
Efeito shunt é quando tem alvéolos perfundidos adequadamente, mas não ventilados . A relação de ventilação-perfusão anormais muito
baixas em algumas partes resulta em aeração insuficiente do sangue, já altercoes V/Q muito alta em outras regiões (espaço morto fisiológico)
resulta em ventilação perdida, contribuindo para IRPA.
13. Quais as manifestações clínicas de um paciente com Irpa?
Por meio de sinais e sintomas: hipoxemia, dispneia ou taquipneia, sendo que bradipneia significa maior gravidade; movimentos paradoxais da
caixa torácica (obstrução/instabilidade); movimentos unilaterais da caixa torácica (pneumotórax, derrame, atelctasia); ausculta anormal
(sibilos = bronco espasmo); percussão com hipertimpanismo/macicez; uso do POCUS.
14. No que consiste o suporte inicial de um paciente com Irpa?
Checar perviedade e proteção de vias aéreas e IOT, oferta de oxigênio, pouco ou alto volume.
15. Qual a definição de choque?
Expressão clínica para hipoperfusao tecidual, causada pela incapacidade de suprir demandas celulares de O2, oferta inadequadas ou
demanda aumenta por O2. É uma disfunção circulatória aguda que culmina em hipoxia e disfunção orgânica. Basicamente ocorre uma baixa
de O2, o que aumenta a profusa de lactato, causando acúmulo dessa substância, consequentemente, há comprometimento da manutenção
dos processos celulares e uma disfunção celular, a qual culmina na falência orgânica, tendo uma falha na distribuição de oxigênio para os
tecidos.