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Princípios de pré-operatório e o Exames como teste de

cirurgia operatória- cap.10 coagulação, urinálise, rx


tórax e ECG -> devem
 Uma técnica cirúrgica adequada é ser realizados
de suma importância para otimizar seletivamente aos
os resultados e melhorar o processo pacientes de maior risco,
de cicatrização; com base no histórico e
 Avaliação pré-operatória tem EF;
objetivo de identificar e quantificar
 Tratamento antiplaquetario em
as comorbidades que podem afetar
resultado cirúrgico; pacientes não cardíacos:
 Preditores de mortalidade pré- o Valor do ácido acetilsalicílico na
operatório: prevenção de complicações
1. Idade >70 anos; isquêmico em pacientes sem
2. Demência; stents é incerto;
3. Depressão; o Continuação do AAS pode ser
4. Uso abusivo de álcool e outras razoável nos pacientes com
substancias; doenca arterial coronariana de
5. Doenças cardiopulmonares; elevado risco ou doença
6. Obesidade; cerebrovascular;
 Todos os pacientes devem ser
avaliados por sua capacidade de  Preparo pré-operatório:
realizar as atividades diárias o Jejum: 6hrs p/ sólidos + 2hrs p/
(estado funcional). Qualquer líquidos;
limitação funcional deve ser o Medicações: recompensado
documentada e pode necessitar
geral é de manter todas as
de intervenção perioperatoria;
medicações de uso crônico do
 Fragilidade: síndrome de
paciente ate mesmo no dia da
diminuição da reserva
cirurgia;
fisiológica e resistência aos
o Suspender AAS e clopidrogel 5-
estressores, o que deixa o
7 dias antes da cirurgia;
paciente mais vulnerável a
o Suspender hiperglicemiantes
resultados de saude ruim,
inclusive queda, agravamento da orais 24-48hrs antes;
mobilidade…; o Suspender AINES 1-3 dias
 Estado nutricional ruim: antes;
associado a risco aumentado de o Suspender tamborilemos e
eventos adversos pós-operatório, estrogênio 4 semanas antes;
principalmente complicações  De acordo com a idade:
infecciosas e complicações de o <45 anos: sem necessidade;
ferida, alem do aumento do o 45-55 anos: ECG p/ homens;
tempo de internação; o 55-70 anos: hemograma e ECG;
 Exames pré-operatórios: o >70 anos: hemograma, ECG,
conjunto de exames de rotina eletrólitos, função renal e
para rastreamentos pré- glicemia;
operatório não são  Pacientes sexo feminino em
recomendados idade fértil: solicitar B-hcg;
o Três exceções são: o Rx de tórax: tabagistas,
hemoglobina, teste de pneumopatia previas, cirurgias
função renal e albumina; torácicas e cardíacas;
o Cirurgias de grande porte: perioperatorio, incluindo
hemograma, ECG, eletrólitos, deambulação precoce, uso de
função renal e glicemia; heparina não fracionada…;
o Cirurgias vasculares, o Doses profiláticas iniciais de
neurocirurgia, cirurgias heparina podem ser
oftálmicas, perda sanguínea administradas no pré-operatório
estimada (1500mL) = 2 horas depois da cirurgia e com
coagulograma e tipagem dispositivos de compressão local
sanguínea.

 Profilaxia de TEV em pacientes


cirúrgicos:
o TEV é uma causa comum de
morte evitável em pacientes
hospitalizados;
o TODOS os pacientes cirúrgicos
devem ser avaliados para o risco
de TEV;
o Fatores de risco variam de
acordo com individuo e tipo de antes da indução de anestesia;
procedimento:  Lista de verificação pré-
 >60 anos; operatório:
 TEV prévio; 1. Profilaxia antibiótica:
 Anestesia >2hrs; o Classe I (limpa): não há
 Repouso em cama necessidade;
durante 4 ou + dias; o Classe II (limpa/contaminada):
 Sexo masculino; dose única de antibiótico
 Permanência hospitalar apropriado;
prolongada; o Classe III (contaminada):
 Sepse; preparação mecânica ou
 Gravidez; antibióticos parenterais com
 Acesso venoso central; atividade anaeróbica e aeróbica;
 Exemplos de procedimentos de
baixo risco:Colecistectomia  Classificação de feridas
laparoscópica, apendicectomia, operatórias:
prostatectomia transuretral, o Limpa: não infectadas, sem
herniorrafia inguinal e inflamação e não é abordado
mastectomia uni ou bilateral; trato respiratório, digestório,
 Procedimentos abdominais e genital e urinário;
pélvicos abertos estão o Limpas/contaminadas: feridas
associados a maior risco de nas quais os tratos respiratório,
TEV; digestório, genital e urinário são
 Pacientes submetidos a cirurgia abordados sob controle e sem
abdominal/pélvica para câncer contaminação incomum;
apresentam maior risco de TEV; o Contaminadas: feridas abertas,
o Vários regimes profiláticos frescas e acidentais. Operações
podem ser apropriados para o com grandes quebras na técnica
TEV, isso depende do risco cirúrgica ou derrame
avaliado juntamente com risco descontrolado do TGI. Incisões
percebido de sangramento
nas quais é encontrada
inflamação não purulenta aguda;
o Infectadas: feridas traumáticas
antigas com tecido desvitalizado
retido e feridas que envolvem
infecções clinicas existentes ou
vísceras perfuradas.

 Causas potenciais de
instabilidade intraoperatoria:
o IAM;
o Embolia pulmonar;
o Pneumotórax;
o Anafilaxia e alergia ao látex;
o Hipertermia maligna;
o Cirurgia em local errado e
protocolo universal;

 Cirurgia limpa (classe I): não


traumática;
 Cirurgia potencialmente
contaminada (classe II): sem
extravasamento ou pouco;
 Cirurgia contaminada (classe
III): extravasamento grosseiro
de conteúdo luminal de víscera
oca;
 Cirurgia infectada suja (classe
IV): infecção bacteriana aguda
sem pus (antibiótico terapêutico.

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