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§ Diuréticos; è DAPT:
§ Cálcio; o Pacientes que precisam ser operados antes
§ Alendronato; do término previsto da dupla antiagregação
§ Vitaminas; plaquetária após angioplastia devem receber
§ Ginkgo biloba. AAS 100 mg/dia em todo perioperatório,
o Betabloqueadores: com suspensão do clopidogrel 5 dias antes do
§ Segurança: FC de 55 a 65 bpm, sem procedimento e reintrodução o mais precoce
hipotensão (pressão sistólica > 100 mmHg); possível, idealmente até o 5º pós-operatório (IIa).
§ Manter ou iniciar em quem tiver indicação è Uso de DAPT:
(iniciar pelo menos uma semana antes da
cirurgia).
Procedimento Tempo mínimo Tempo ideal
o Estatinas:
§ Manter em quem já está em uso; Revascularização
variável 30 dias
§ Iniciar em quem tiver indicação (cirurgia miocárdica cirúrgica
vascular, aterosclerose). ATC com balão 7 dias 14 dias
o Varfarina: ATC com stent 2 semanas 6 semanas
§ Manter para procedimentos odontológicos convencional
(extração até 2 dentes) e cirurgia de catarata ATC com stent 30 dias 1 ano
desde que INR 2-3 ou outros procedimentos farmacológico
de baixo risco de sangramento.
è Focando em Betabloqueadores: è AAS:
o Recomendações: o Ensaios Clínicos Randomizados recentes não
§ Manter medicação em usuários crônicos. demonstraram benefício em redução de eventos
o Considerar iniciar uso em: cardiovasculares em manutenção do AAS:
§ Pacientes com DAC confirmada; § POISE 2 – Sem benefício e com maior taxa
§ Pacientes de alto risco – três ou mais fatores de sangramento em sítio cirúrgico;
de RCRI; § STRATAGEM – Sem benefício e sem
§ Pacientes com outras indicações de diferença em sangramento.
betabloqueador. o Recomendações:
o Benefício incerto: § Profilaxia primária – suspender 7 dias antes
§ Iniciar uso pelo menos 7 dias antes da da cirurgia;
cirurgia, titulando dose para obter FC entre § Profilaxia secundária – Manter uso (ACC/
55 e 65 bpm e PA > 100 mmHg (Esquema do AHA – pesar risco benefício);
DECREASE IV); § Exceto se alto risco de sangramento –
§ Estudo POISE demonstrou aumento de suspender 7 dias antes da cirurgia;
eventos adversos com introdução próxima § Neurocirurgia, RTU de próstata e câmara
a cirurgia; posterior do olho*.
§ Preferir BB cardiosseletivos. è Metformina, Glibenclamida, Glimepirida:
è AAS: o Suspender 24 horas antes da cirurgia;
o Prevenção primária: suspender 7 dias antes o Manter insulina regular conforme dextro.
da cirurgia; è Insulina:
o Prevenção secundária: Manter (100 mg/dia); o Suspender prandial;
o Neurocirurgias ou ressecção transmural de o Reduzir basal pela metade.
próstata, pela técnica convencional (sem uso de
green light laser): suspender 7 dias antes. è Corticoide:
o Paciente que usa em dose > 5 mg/dia, tem risco § Identificação de cardiopatias descompensadas;
de insuficiência adrenal secundária ao uso, § Estado funcional do paciente;
quando passar por estresse agudo, pois a adrenal § Risco do paciente com base em fatores de
está supressa. risco apresentados;
§ Risco intrínseco do procedimento
cirúrgico proposto.
è Prioridades:
o Emergência x eletivo:
§ Se o procedimento é de emergência
paciente deve ser operado;
§ Se o procedimento for eletivo, verificamos se o
paciente tem alguma condição cardiovascular
grave no perioperatório:
• Síndrome coronariana aguda;
• Doenças instáveis da aorta torácica;
• Edema agudo dos pulmões;
• Choque cardiogênico;
• Insuficiência cardíaca classe funcional III/
Pré-Operatório Cardiológico IV da NYHA*;
• Angina classe funcional CCS III/IV*;
è Profilaxia de endocardite: • Bradiarritmias ou taquiarritmias graves
o Valvopatia corrigida ou cardiopatia congênita (BAVT, TV);
cianogênica ou com prótese: • Hipertensão arterial sistêmica não
§ Profilaxia indicada: controlada (PA > 180 X 110 mmHg);
• Para pacientes que se submeterão • Fibrilação atrial de alta resposta ventricular
a procedimentos que envolvem a (FC > 120 bpm);
manipulação de tecido gengival, região • Hipertensão arterial pulmonar
periodontal ou perfuração da mucosa oral. sintomática.
§ Profilaxia não indicada: è Scores de risco:
• Anestesia local em tecido não infectado; o Estimativas do risco de complicações
• Raio X odontológico; perioperatórias:
• Colocação, ajustes ou remoção de § Índice de Goldman e Detsky;
aparelhos ortodônticos; § Critérios de Eagle;
• Queda natural de dente de leite; § ACP;
• Sangramento oriundo de trauma de § AXX/AHA;
mucosa oral ou lábios. § Índice cardíaco revisado de Lee – RCRI:
è Complicações cardíacas: • Mais utilizado no Brasil.
o Principal causa de mortalidade perioperatória: § NSQIP – National Surgical Quality
§ SCA; Improvement Program – American College of
§ Arritmias; Surgeons;
§ Instabilidade hemodinâmica; § Gupta calculator.
§ EAP; è Classificação do risco intrínseco da cirurgia de
§ IC descompensada. complicações cardíacas:
o Avaliação do risco cardiovascular se baseia em: o Alto (risco cardíaco ≥ 5%)*:
è Risco do paciente:
o Solicitação de prova funcional se:
§ Operação vascular arterial (N.E.B.);
§ Operação de risco intermediário e baixa
capacidade funcional (N.E.C.);
§ Otimização terapêutica conforme natureza do
risco (isquêmica, IC, valvopatias, arritmias);
§ Monitorização em semi-intensiva/UTI com
ECG e troponina até 3 PO.
è Pesquisa de DAC:
è Risco da cirurgia: o Preferir testes funcionais (ECO, estresse,
cintilografia);
o Baixo risco = operar;
o Revascularização profilática com evidências
o Não baixo risco verificar a capacidade
conflitantes.
funcional do paciente: subir pelo menos 2 lances
de escada sem ficar dispneico: o Recomendações para realização dos testes Não
§ Se boa capacidade funcional, operar. Invasivos:
è Capacidade funcional:
o Classificação do equivalente metabólico de
acordo com o tipo de atividade (índice de
atividade de Duke):
Grau de Nível de
Recomendação
recomendação evidência
Paciente com estimativa de riso intermediário ou alto de
complicações (sem condições cardiovasculares graves
IIa B
no perioperatório) e programação de cirurgia vascular
arterial
Pacientes com estimativa de risco intermediário ou alto
de complicações e programação de operações de risco IIb C
intermediário e baixa capacidade funcional
Pacientes que serão submetidos a cirurgias de baixo
III C
risco
Pacientes com baixo risco de complicações e que serão
III C
submetidos a cirurgia de risco baixo ou intermediário
Grau de Nível de
Recomendação
recomendação evidência
Pacientes com indicação de revascularização do
miocárdio, independentemente do contexto
I C
perioperatório, em programa de operações não
cardíacas eletivas
Realizar revascularização miocárdica rotineira com o
objetivo de exclusivo da redução de eventos cardíacos III B
perioperatórios
Realizar revascularização miocárdica em pacientes com
necessidade de operação não cardíaca de emergência,
III C
independentemente da gravidade dos sinais, dos sinto-
mas e do grau de obstrução coronária
Realizar revascularização miocárdica em pacientes com
grave limitação prognóstica por condições extracardíacas,
em quem se planeja procedimento cirúrgico não cardíaco III B
paliativo, como gastrostomias, derivações digestivas,
traqueostomias etc
Risco Pulmonar
è Asma:
è Idade: o Se bem controlada não aumenta risco, caso
mal controlada, compensar antes e se urgência,
o > 50 anos OR 15 (CI 1.31 – 1-71);
fazer corticoide no pré e pós op.
o 80 anos OR 5.63 (CI 4.63 – 6.85);
è Tabagismo:
è DPOC:
o Questão de prova — 4 a 8 semanas antes do
o PNM, VM, e re-IOT – 6.5%, 8.8%, e 5.5% —
procedimento — complicações pulmonares ou
sem relação clara com gravidade espirométrica
não — risco maior se > 20 m.a.
— risco menor que idade e IC — morrem mais
e são mais readmitidos. è Obesidade:
Miscelania
Gabarito