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Pré-anestésico

Avaliação e Preparo do
Paciente
O que é importante avaliar?
O que é importante orientar?
Avaliar o paciente

previamente à cirurgia é

condição prioritária para

que o curso anestésico-

cirúrgico transcorra de

maneira eficaz e sem riscos

não ponderados.
(Moraes, 2021)
Consulta pré-anestésica
Não anestesio a doença e sim o

paciente
Raça

Espécie
Identificação

Sexo
Temperamento Idade
Anamnese
Verificar o estado clínico do paciente,

gerando informações e recomendações

para o período transanestésico,

definindo o risco cirúrgico e

permitindo que o anestesiologista

adote atitudes benéficas para o

paciente a curto e a médio prazo.


Anamnese
Parâmetros Fisiológicos
Quadro Profilático
Manejo
Histórico de Reprodução
Histórico de Saúde
Medicações
Outros Procedimentos
Exame clínico
Temperatura corporal
Frequência cardíaca
Frequência respiratória
Pressão arterial
Escore de dor
Peso e score corporal
Estado reprodutivo
Hidratação do paciente
Sistema Cardiovascular - Arritmia, hipotensão, hipertensão, insuficiência valvar

ou cardíaca (sopro), outros (dirofilariose, trombos) - HEMODINÂMICA.

Sistema Respiratório - Obstruções (corpo estranho, massas tumorais), síndrome

do braquicefálico, asma, bronquite, edema, hemotórax, pneumotórax, pneumonia.

Sistema Nervoso - Convulsões, traumas, aumento de pressão intracraniana e

disfunções cognitivas.

Sistema de Biotransformação - Refluxos, gastrites, diarréia, náusea, vômito,

insuficiências hepáticas e renais.

Sistema Endócrino - Arritmia, hipertensão, alterações do metabolismo,

hipoglicemia, hiperglicemias e alterações na temperatura.


Exames Complementares
Ideal:
Hemograma com pesquisa de hematozoário
Função renal Básico:
Função hepática Hematócrito
Eletrocardiograma e Ecocardiograma Proteína total
Glicemia (neonatos e obesos) Uréia sanguínea
Exames de imagem (cada caso) Glicemia
Hemogasometria
ASA

AMERICAN SOCIETY ANESTHESIOLOGYSTS

Sociedade Americana de Anestesiologistas

Avaliação de risco Classificamos o paciente e não a doença

Competência do anestesiologista
Competência do cirurgião
Competência da equipe cirúrgica
Tipo e duração da cirurgia
Condições do paciente
Complicações
Hipersensibilidade
Idiossincrasia
Alterações no preparo do

paciente (JEJUM)
D e t e r m i n a ç ã o

Risco anestésico

ASA 1
Sem distúrbios fisiológicos ou

bioquímicos ASA 4
Desordem sistêmica severa,
ASA 1
ASA 2 potencialmente letal, ou distúrbios

ASA 2
Leve alterações fisiológicas, mas
graves associados.
controladas. Com grande impacto na anestesia

ASA 6
A condição pode afetar a anestesia e
e cirurgia.
cirurgia.
ASA 5 ASA 3
ASA 3 Moribundo, sendo a cirurgia a

Distúrbio sistêmico importantes, de única chance de salvar a vida do

ASA 5
difícil controle ou distúrbios
paciente.
associados. ASA 4

Com comprometimento das funções


ASA 6
Paciente mantido com sinais

normais.
vitais para transplante de órgãos.
Com impacto na anestesia e cirurgia.
D e t e r m i n a ç ã o

Risco anestésico
D e t e r m i n a ç ã o

Risco anestésico

ASA 1 - USANDO PROTOCOLOS CONVENCIONAIS

Gatos 0,11 a 0,29% De cada 1000 - 1-3 gatos morrem

Cães 0,05 a 0,17% De cada 1000 – 1 cachorro morre

Equinos sem cólicas 0,9% De cada 1000 – 1 cavalo morre

Não existe procedimento

sem risco
Saber de forma geral quem é

seu paciente?

O que pode piorar?

O que pode ser

melhorado?

O que deve ser evitado?


Orientações ao tutor

Procedimento Medicamentos Jejum


Vasodilatadores ->

Esclarecer dúvidas hipotensão


Marcar o horário e
Anticoagulantes –>
Depende da espécie
confirmar hemorragias Depende da condição

Solicitar toalha ou
Antiarrítmicos –> arritmia clínica
cobertor Medicamentos que
Depende das

Solicitar roupa cirúrgica


alteram a hemodinâmica comorbidades
ou colar cirúrgico Diuréticos
Timolol (antagonista

adrenérgico)
Orientações ao tutor

CÃES E GATOS
ALIMENTAR – 6 A 8 h
HÍDRICO – 0 A 4 h

EQUINOS
ALIMENTAR 12 h

RUMINANTES
ALIMENTAR METADE 48 h + TOTAL 24 h (ATÉ 72 h)
HÍDRICO – 12 HORAS

EVITAR:
NEONATOS, PÁSSAROS E PEQUENOS MAMÍFEROS REGURGITAÇÃO -> ASPIRAÇÃO
DEVIDO AO ALTO METABOLISMO -> EVITAR OU
FERMENTAÇÃO
POUCAS HORAS DISTENSÃO -> VENTILAÇÃO
Recebendo o paciente
Preparo 1

Pesar o paciente
Preencher e assinar a autorização com o tutor
Sanar as dúvidas do tutor
Recolher e nomear toalha e roupa cirúrgica ou colar cirúrgico
Anotar o HORÁRIO da última ingestão de água e refeição
Anotar se recebeu alguma medicação
Anotar se apresentou alguma intercorrência da consulta até o

momento
Realizar o exame clínico
Realizar a MPA (medicação pré-anestésica)
Aguardar o efeito dos fármacos
Realizar tricotomias necessárias
Criar acesso venoso
Preprando o centro

cirúrgico

Preparo 2

Verificar medicações (utilizadas e de emergências) de acordo com

o protocolo anestésico
Verificar gases medicinais
Verificar aparelhos (anestesia, monitores, bombas de infusão, …)
Preparar fluidoterapia
Verificar materiais (manguitos, materiais de entubação, cordas de

contenção)
Preparar aquecimento e outros materiais para acomodação do

paciente
Calculando o oxigênio (gases medicinais)

Tamanho do cilindro Pressão marcada


Serviço de

Emergência
Emergência
Diagnóstico e estado
real obscuro
C - cena do trauma
A - alergia
P - passado
Open for
U - última refeição
M - medicamento administrado
24 Hours
Traumas
Complicações de

doenças crônicas
Motivo? Urgência da

anestesia?
Sempre tratar

dor!

Emergência
Utilizar o mínimo necessário para

alcançar os objetivos.
Hemodinâmica sempre prejudicada.
Nível de consciência do paciente
Escala de Glasgow modificada
AVDN

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