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QUAL A SEQUÊNCIA TÉCNICA

DE UMA ANESTESIA GERAL?


E COMO SE CARACTERIZA
CADA UMA DELAS?
ANESTESIA
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

੦ obtenção de múltiplas informações


੦ anamnese
੦ revisão do prontuário médico
੦ exame físico
੦ complementação de exames
੦ segurança do procedimento
੦ segurança do paciente
੦ providências antecipadas
DADOS CLÍNICOS PRÉ-ANESTÉSICOS

ESTADO GERAL ATUAL


Atitude mental diante da doença
Atividade física e tolerância ao exercício
Data da última menstruação

ANTECEDENTES CIRÚRGICOS OU OBSTÉTRICOS


Dificuldade para intubação, PCR, dificuldades ou
complicações em bloqueios anestésicos (parestesias,
cefaleia pós-raque)
Antecedentes anestésicos relevantes como náuseas,
vômitos e tolerância a dor. Experiências traumáticas,
como acordar no intraoperatório
DADOS CLÍNICOS PRÉ-ANESTÉSICOS

ANTECEDENTES RELATIVOS A COMORBIDADES


Doenças pré-existentes (neurológicas, cardiovasculares,
pulmonares, renal, endócrina, gastroenteral, hematológica,
imunológica etc
Alergias (medicamentosas / látex)
Uso de medicamentos (anti-hipertensivos, antiarrítmicos,
anticonvulsivantes, digitálicos, Ácido acetilsalicílico,
hipoglicemiantes, anticoagulantes etc.
Drogas lícitas e ilícitas
Antecedentes de febre não infecciosa ou desconhecida –
relacionadas a miopatia como hipertermia maligna
Antecedentes de quimioterapia ou radioterapia
Uso de sangue e derivados e consentimento para eventual
hemotransfusão
ALERGIAS

੦ antecedentes de anafilaxia
੦ alergia a derivados do látex

FATORES DE RISCO - ANAFILAXIA AO LÁTEX

História de exposição múltiplas a seus derivados

Atopia ou alergia a determinados alimentos (Kiwi,


banana, abacate, maracujá e frutas secas)

Pacientes submetidos a cirurgias múltiplas e/ou


sondagens vesicais

Crianças com defeito de fechamento de tubo neural


(meningomielocele)

Profissionais de saúde e usuários de látex


EXAME FÍSICO

EXAME FÍSICO GERAL


੦ febre / icterícia / cianose
੦ hidratação / anemia / sinais vitais

੦ hipertensão arterial sistêmica


੦ ausculta cardíaca e pulmonar

੦ avaliação das vias aéreas


#CAI NA PROVA

RISCO CIRÚRGICO ANESTÉSICO


੦ classificação de risco de mortalidade cirúrgica
ASA (American Society of Anesthesiologists)
MORTALIDADE
ASA DEFINIÇÕES EXEMPLOS
PELA ANESTESIA
Paciente com
I -- 0,08%
saúde normal

Paciente com Hipertensão controlada


II doença sistêmica com medicação de uso 0,27%
branda controlada diário e atividade física

Paciente com Diabetes mellitus


doença sistêmica descompensado com
III 1,8%
limitante, mas não lesão secundária em
incapacitante órgão-alvo
#CAI NA PROVA

MORTALIDADE
ASA DEFINIÇÕES EXEMPLOS
PELA ANESTESIA
Paciente com doença Doença pulmonar
sistêmica incapacitante obstrutiva
IV 7,8%
que lhe constitui ameaça crônica, oxigênio-
à vida dependente
Paciente moribundo,
Insuficiência de 3
com sobrevida estimada
V ou mais sistemas 9,4%
< 24 horas, com ou sem
orgânicos
cirurgia
Doador de órgãos e
VI -- --
tecidos

Recomendável acréscimo Considerar o


E do fator E em cirurgias -- dobro do risco
de emergência cirúrgico
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

੦ exames laboratoriais
• exames de acordo com necessidade

੦ consultas especializadas

੦ medicamentos em uso
• manejo adequado
• interações medicamentosas
MANEJO DAS VIAS AÉREAS

੦ manejo inadequado – complicações


• 30% dos óbitos (ASA)
੦ ventilação difícil
੦ falha de reconhecer ventilação esofágica
੦ impossibilidade de intubação

੦ problemas evitáveis
੦ avaliação adequada das vias aéreas
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

੦ minuciosa
੦ alterações da dentição, próteses
੦ anormalidades bucais
੦ mobilidade cervical
੦ avaliação da via aérea nasal

੦ classificação de Mallampati
• proporção entre o tamanho da língua e a
cavidade oral
• paciente sentado, pescoço em posição neutra,
boca em abertura total e língua em protusão
máxima
MEMORIZE

CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI
Palato mole, pilares, úvula e tonsilas
Classe I
palatinas anterior e posterior visíveis
Classe II Palato mole, pilares e úvula visíveis
Classe III Palato mole e base da úvula visíveis
Classe IV Palato mole parcialmente visível

Disponível em: https://myfaceology.com/2018/10/mallampatiscore/ Acesso


em: 31 ago. 2021.
VIA AÉREA DIFÍCIL

੦ dificuldade na ventilação manual com máscara,


na intubação traqueal ou em ambas
੦ Mallampati III e IV
੦ distância esterno-mento < 12,5 cm
੦ laringoscopia difícil – impossibilidade de
visualizar as cordas vocais
੦ intubação difícil – Mais de 3 tentativas ou mais
de 10 minutos para introdução do tubo
੦ tolerância a ventilação inadequada é variável:
depende de idade, peso e estado físico
SINAIS DE INTUBAÇÃO DIFÍCIL

SINAIS DE INTUBAÇÃO DIFÍCIL


Complacência reduzida do espaço submandibular
Incisivos centrais superiores longos
Retrognatismo passivo
Pescoço curto
Pescoço largo
Limitação de protusão mandibular
Palato ogival
SINAIS DE VENTILAÇÃO DIFÍCIL

SINAIS DE VENTILAÇÃO DIFÍCIL


IMC maior que 30
Presença de barba
Mallampati ≥ 3
Idade ≥ 57 anos
Protusão mandibular reduzida
Distância tireoide-mento < 6 cm
História de ronco
#CAI NA PROVA
#IMPORTANTE

VIA AÉREA DIFÍCIL EM PROCEDIMENTO DE


URGÊNCIA
Mneumônico Lemon: looK, evaluate, Mallampatti,
obstruction, neck mobility
Mandíbula pequena, língua grande,
L Inspeção externa
dentes grandes, garganta curta

3 dedos para abertura da boca, 3


Regra dos 3-3-2
E dedos abaixo da mandíbula, 2 dedos
dedos
entre laringe e base da língua
M Mallampati 3 e 4 - difícil

3 sinais: “voz em batata quente",


O Obstrução
estridor e dificuldade de deglutir
Imobilidade – intubação difícil ou
N Mobilidade cervical
impossível
AVALIAÇÃO DE LARINGOSCOPIA

GRAUS DE LARIGOSCOPIA – CORMACK E LEHANE

੦ grau I: Visualização das cordas vocais


੦ grau II: Visualização somente da porção inferior da glote
੦ grau III: Visualização somente da epiglote
੦ grau IV: Visualização somente da ponta da epiglote

Disponível em: https://docplayer.com.br/14101202-Avaliacao-do-risco-de-via-aerea-dificil-


atuacao-do-enfermeiro-no-intraoperatorio.html Acesso em: 31 ago. 2021.
MANOBRA BURP

੦ BURP – backward, upward, rightward pressure on the


thyroid cartilage
੦ visualização das cordas vocais
੦ posteriormente até a coluna, cefalicamente até resistência
e a direita

Disponível em: https://slidetodoc.com/rotina-em-sequncia-rpida-de-intubao-no-


hospital/ Acesso em: 31 ago. 2021.
SES-PE | 2020

Homem, 63 anos, sofreu trauma abdominal fechado por


atropelamento. Foi indicado laparotomia de emergência. Você
participa da equipe anestésica que irá realizar o procedimento. A
anestesista sugere que a entubação será difícil e adota várias
medidas para o sucesso da obtenção da via aérea. Assinale a
alternativa que contém métodos de avaliação de uma via aérea
difícil.

A Mallanpati e ASA

B LEMON e Cormack-Lehane

C Mallanpati e ASIA

D LEMON e Hinchey

E MOANS e Cormack – Lehane


SES-PE | 2020

Homem, 63 anos, sofreu trauma abdominal fechado por


atropelamento. Foi indicado laparotomia de emergência. Você
participa da equipe anestésica que irá realizar o procedimento. A
anestesista sugere que a entubação será difícil e adota várias
medidas para o sucesso da obtenção da via aérea. Assinale a
alternativa que contém métodos de avaliação de uma via aérea
difícil.

A Mallanpati e ASA

B LEMON e Cormack-Lehane

C Mallanpati e ASIA

D LEMON e Hinchey

E MOANS e Cormack – Lehane


PERMEABILIZAÇÃO DA VIA AÉREA

੦ o jejum e o risco de aspiração


੦ a necessidade de intubação orotraqueal

INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - INDICAÇÕES


Oxigenação ou ventilação inadequada
Perda dos mecanismos protetores da laringe
Trauma sobre via aérea
Métodos diagnósticos (TC, RNM, Endoscopia etc)
Procedimentos cirúrgicos sob anestesia geral
Posição diferente da supina
Procedimentos cirúrgicos prolongados
Neurocirurgia, cirurgia oftálmica ou cabeça e pescoço
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

VANTAGENS DA IOT

Controle da via aérea pelo


tempo necessário
Diminuição do espaço morto
anatômico
Facilidade à aspiração de
secreções brônquicas
Impedimento da passagem de
ar para o estômago
Facilidade à ventilação sobre
pressão positiva

Anestesia por via inalatória

Disponível em: https://www.emergenciausp.com.br/intubacao-traqueal-precoce-na-parada-


cardiaca/ Acesso em: 31 ago. 2021.
LARINGOSCÓPIO

Disponível em: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1496307211-kit-com-11-lminas-


laringoscopio-completo-_JM Acesso em: 31 ago. 2021.
VIDEOLARINGOSCÓPIO

Disponível em: https://www.jems.com/training/deploying-video-laryngoscope-


ground-ems/ Acesso em: 31 ago. 2021.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

PROCEDIMENTO
੦ ventilar – máscara e ambu
੦ checar material
੦ laringoscópio com lâmpada funcionando
੦ testar o cuff do tubo
੦ verificar aspirador
੦ regra SALT
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

REGRA SALT

S Aspirar – Conteúdo Oral

Acesso a via aérea – remover próteses, corpos estranhos,


A coágulos, visualizar a orofaringe – necessidade de
anestesia local (Lidocaína spray) ou sedação

Laringoscopia – Inserir laringoscópio com a mão esquerda,


L se necessário aspirador com a direita. Visualizar cordas
vocais

Tubo endotraqueal – avançar o tubo com a mão direita,


T
retirar o fio guia, insuflar o cuff e testar
#CAI NA PROVA
#IMPORTANTE

COMPRESSÃO LARINGEA EXTERNA


Manobra de Sellick

Disponível em: https://www.cambridge.org/core/books/an-introduction-to-clinical-


emergency-medicine/principles-of-emergency-
medicine/A387561B6CF056E83EA8DB0E346878EE Acesso em: 31 ago. 2021.
INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL

Disponível em: https://www.slideshare.net/dangthanhtuan/endotracheal-intubation-


extubation Acesso em: 31 ago. 2021.
INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL

VANTAGENS
Mais bem tolerada em intubações prolongadas
Cuidados de enfermagem mais facilitados
Sem risco do paciente morder o tubo
Menor necessidade de manipulação cervical
INDICAÇÕES
Cirurgia endo oral ou oromandibular
Incapacidade de abrir a boca
Intubação prolongada
CONTRAINDICAÇÕES
Fratura de base de crânio / nariz
Coagulopatia / epistaxe
Desvio de septo nasal / polipose nasal
INTUBAÇÃO COM PACIENTE ACORDADO

੦ intubação difícil já prevista/avaliada


੦ dificuldade de ventilação sob máscara facial
੦ necessidade de manutenção da consciência para
avaliação neurológica
੦ risco de aspiração de conteúdo gástrico

੦ risco de regurgitação – Anestesia tópica,


evitando anestesia da laringe ou traqueia
੦ sucesso – anestesia tópica com anestésicos
locais, sedação leve e colaboração do paciente
DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS

MÁSCARA LARÍNGEA

Disponível em: http://www.zonates.com/es/revista-zona-tes/menu-revista/numeros-anteriores/vol-3-


-num-3--julio-septiembre-2014/articulos/uso-de-dispositivos-supragloticos-para-el-manejo-de-la-
via-aerea.aspx Acesso em: 31 ago. 2021.
MÁSCARA LARÍNGEA

INDICAÇÕES
Permeabilização em casos: ventilável, mas não intubável
Situação de emergência: não intuba, não ventila
Via aérea definitiva para prosseguimento de um caso não
emergencial: paciente anestesiado, que não pode ser intubado,
mas facilmente ventilável com máscara facial
CONTRAINDICAÇÕES
Paciente sem jejum / Hérnia Hiatal
Obesidade extrema / Gravidez
Politrauma (estômago cheio)
Baixa complacência pulmonar
Patologias faríngeas (tumores, abscessos)
Limitação para extensão ou abertura bucal
Neuropatias com dificuldade de esvaziamento gástrico
ANESTESIA GERAL

OBJETIVOS
੦ inconsciência
੦ analgesia
੦ bloqueio de reflexos
੦ relaxamento muscular
#CAI NA PROVA
#IMPORTANTE

FASES DA ANESTESIA GERAL


੦ indução
੦ manutenção
੦ recuperação anestésica
INDUÇÃO ANESTÉSICA

੦ induz ao estado de inconsciência


੦ hipnose / analgesia / relaxamento muscular
੦ manutenção de via aérea / ventilação
• intubação traqueal

Disponível em: https://www.apsf.org/article/a-difficult-airway-Early-warning-


system-in-patients-at-risk-for-emergency-intubation-a-pilot-study/ Acesso em:
31 ago. 2021.
MANUTENÇÃO ANESTÉSICA

Como os fármacos em geral tem duração menor


que o procedimento a ser realizado, é necessário
que continuem a ser administrados durante a
execução dos mesmos. Pode ser feito por via
inalatória ou endovenosa.
UPDATE

MANUTENÇÃO DA ANESTESIA
Índice bispectral (BIS)
੦ parâmetro multifatorial
੦ monitorização da hipnose (índice da 0 a 100)
੦ ideal: entre 40 e 60
੦ previne consciência e despertar intraoperatório
੦ permite titular anestésicos necessários

Disponível em: https://resources.wfsahq.org/atotw/monitoramento-do-indice-bispectral-e-do-despertar-


intraoperatorio/ Acesso em: 01 set. 2021.
UNIFESP | 2019

Um paciente sob anestesia geral balanceada (inalatória +


venosa) apresenta um índice bispectral reduzido (= 20) e taxa
de supressão do traçado do eletroencefalograma elevada. Qual
dos quadros abaixo corresponderia melhor a esses achados:

paciente desperto e com parâmetros hemodinâmicos


A
normais.
paciente em profundidade anestésica excessiva e
B hipotensão arterial
paciente acordado durante a cirurgia e sob efeito de
C
bloqueador neuromuscular.
paciente em plano anestésico adequado numa cirurgia
D sem intercorrências.

paciente em plano anestésico superficial, taquicárdico e


E com hipertensão arterial.
UNIFESP | 2019

Um paciente sob anestesia geral balanceada (inalatória +


venosa) apresenta um índice bispectral reduzido (= 20) e taxa
de supressão do traçado do eletroencefalograma elevada. Qual
dos quadros abaixo corresponderia melhor a esses achados:

paciente desperto e com parâmetros hemodinâmicos


A
normais.
paciente em profundidade anestésica excessiva e
B hipotensão arterial
paciente acordado durante a cirurgia e sob efeito de
C
bloqueador neuromuscular.
paciente em plano anestésico adequado numa cirurgia
D sem intercorrências.

paciente em plano anestésico superficial, taquicárdico e


E com hipertensão arterial.
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA

੦ retirada dos anestésicos no fim dos


procedimentos
੦ antídoto dos relaxantes musculares
੦ eliminação dos anestésicos
੦ retorno da consciência
੦ retorno da respiração espontânea
੦ extubação
੦ sala de recuperação pós-anestésica
DROGAS ANESTÉSICAS

HIPNÓTICOS
Promovem a inconsciência e a manutenção do sono
੦ propofol
੦ midazolam
੦ diazepam
੦ etomidato
੦ tiopental
UERJ | 2016

A morte do cantor norte-americano Michael Jackson, em junho


de 2009, fez o propofol tornar-se conhecido e ser objeto de
comentários até mesmo de pessoas leigas. Sob o aspecto, suas
propriedades farmacocinéticas amplamente favoráveis o
tornaram um agente de uso corriqueiro em procedimentos
cirúrgicos ambulatoriais de curta duração. Dentre outras
características do anestésico, sabe-se que ele é capaz de:

A promover broncodilatação em asmáticos

B diminuir a dor local durante a injeção venosa

C melhorar a circulação arterial em coronariopatas

D elevar a pressão arterial em hipovolêmicos


UERJ | 2016

A morte do cantor norte-americano Michael Jackson, em junho


de 2009, fez o propofol tornar-se conhecido e ser objeto de
comentários até mesmo de pessoas leigas. Sob o aspecto, suas
propriedades farmacocinéticas amplamente favoráveis o
tornaram um agente de uso corriqueiro em procedimentos
cirúrgicos ambulatoriais de curta duração. Dentre outras
características do anestésico, sabe-se que ele é capaz de:

A promover broncodilatação em asmáticos

B diminuir a dor local durante a injeção venosa

C melhorar a circulação arterial em coronariopatas

D elevar a pressão arterial em hipovolêmicos


HIPNÓTICOS

PROPOFOL
Ação rápida – para efeitos mínimos
Ação antitérmica potencial, sem ação analgésica
Hipotensão mais intensa em idosos
Entre os hipnóticos, mais potente depressor do miocárdio
Uso cuidadoso em hipovolêmicos
Dor à injeção
Muito usado pra manutenção de anestesia em UTI

ETOMIDATO
Hipnótico não barbitúrico
Início de ação rápida
Efeitos mínimos sobre a pressão arterial
De escolha em doença coronariana
HMTJ | 2018

Dentre as drogas a seguir, qual está formalmente


contraindicada para pacientes com insuficiência
adrenal (síndrome de Addison)?

A dexmedetomidina

B fentanila

C midazolam

D etomidato
HMTJ | 2018

Dentre as drogas a seguir, qual está formalmente


contraindicada para pacientes com insuficiência
adrenal (síndrome de Addison)?

A dexmedetomidina

B fentanila

C midazolam

D etomidato
DROGAS ANALGÉSICAS

OPIOIDES
੦ meperidina
੦ morfina
੦ fentanila
੦ sufentanila
੦ alfentanila
੦ remifentanila
੦ cetamina
DROGAS ANALGÉSICAS

MORFINA
Adjuvante em bloqueios do neuro eixo
Pode provocar prurido
Pode provocar vômitos, retenção urinária e constipação

FENTANILA
Alta solubilidade. Grandes doses – recuperação lenta
Efeitos – Bradicardia, rigidez muscular, depressão respiratória,
náuseas e vômitos

SUFENTANILA
Lipossolúvel e muito potente ( 5 a 10 vezes a Fentanila)
Maior efeito sedativo, diminuição de estímulos neuro humorais
Ação sedativa desejável
DROGAS RELAXANTES MUSCULARES

Conferem imobilidade e paralisam a musculatura,


facilitando a intubação traqueal, a ventilação
mecânica e o ato cirúrgico

੦ adespolarizantes
• atracúrio
• cisatracúrio
• pancurônio
• rocurônio

੦ despolarizante
• succinilcolina
AGENTES ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

੦ óxido nitroso, clorofórmio e éter – primeiros

੦ atuais: óxido nitroso


• halotano
• metoxiflurano
• enflurano
• isoflurano
• desflurano
• sevoflurano
RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA

੦ sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA)


੦ monitorização
੦ oferta de oxigênio
੦ cuidados frente a:
• rebaixamento da consciência
• instabilidade hemodinâmica
• insuficiência respiratória
• náuseas e vômitos
• efeitos residuais de anestésicos
ESCALA DE ALDRETE E KROULIK
(9 OU 10 PONTOS OK)
ITENS NOTAS
4 membros movidos 2
Atividade 2 membros movidos 1
0 membro movido 0
Profunda, tosse 2
Respiração Dispneia / limitada 1
Apneia 0
Completamente acordado 2
Consciência Despertar ao ser chamado 1
Sem resposta ao chamado 0
+20%: nível pré-anestésico 2
Circulação (PA) +20 a 49%: pré-anestésico 1
+50% nível pré-anestésico 0
SpO² > 92% em ar ambiente 2
SpO² SpO² > 90% com O² 1
SpO² < 90% com O² 0
COMPLICAÇÕES

੦ hipotermia
੦ cardiovasculares: hipotensão, hipertensão,
arritmias, isquemia
੦ renais: oligúria, poliúria
੦ alterações neurológicas
੦ endócrinas: hipo e hiperglicemia
੦ disfunção hepática
੦ alterações hidroeletrolíticas e ácido básicas
੦ náuseas e vômitos
੦ hipertermia maligna
José “O que na verdade é hipertermia
maligna? O que tem a ver com
anestesia?”
HIPERTERMIA MALIGNA

Doença muscular hereditária, potencialmente


grave, de herança autossômica dominante,
caracterizada por resposta hipermetabólica após
exposição a anestésico inalatório, tais quais
halotano, enflurano, isoflurano ou exposição a
agente relaxante muscular succinilcolina

Gem RyR1 – Liberação maciça de cálcio do músculo


esquelético – Contratura muscular exacerbada –
Hipertermia – Hipermetabolismo
HIPERTERMIA MALIGNA

QUADRO CLÍNICO
੦ momento da anestesia
੦ raro – pó-anestesia
੦ aumento de CO²
੦ acidose lática
੦ taquipneia
੦ taquicardia
੦ hipertermia
੦ hipertensão
੦ contratura muscular
੦ rabdomiólise
੦ mioglobinúria
HIPERTERMIA MALIGNA

DIAGNÓSTICO
੦ clínico – dosagem de CPK
੦ definitivo – biópsia muscular

TRATAMENTO
੦ suspensão dos agentes anestésicos
੦ hiperventilação com O²
੦ dantroleno sódico IV 2,5 mg/kg
੦ controle de arritmias
੦ controle de hipercalemia e acidose
੦ resfriamento ativo
੦ manutenção de diurese > 2 ml/Kg/h
੦ controle de mioglobinúria (manitol)
੦ controle de CPK – início – 24h
SANTA CASA SP | 2014

Em cirurgia de um jovem de 18 anos, submetido a


anestesia geral, o anestesista nota aumento da
temperatura corpórea e taquicardia. Após colher
exames, nota acidose com hipercalemia e
hipercalcemia. Nessa condição, a melhor conduta,
além de abreviar tanto quanto possível a cirurgia, é:
SANTA CASA SP | 2014

iniciar imediatamente a administração de NeutrOlene®,


A aumentar a fração de oxigênio, associar isoflurano, resfriar o
paciente e corrigir a acidose

iniciar imediatamente a administração de NeutrOlene®,


B aumentar a fração de oxigênio, associar succinilcolina, resfriar o
paciente e corrigir a acidose

iniciar imediatamente a administração de dantroleno, aumentar


C a fração de oxigênio, associar isoflurano, resfriar o paciente e
corrigir a acidose esôfago

iniciar imediatamente a administração de dantroleno, aumentar


D a fração de oxigênio, associar succinilcolina, resfriar o paciente e
corrigir a acidose

iniciar imediatamente a administração de dantroleno, aumentar


E
a fração de oxigênio, resfriar o paciente e corrigir a acidose
SANTA CASA SP | 2014

iniciar imediatamente a administração de NeutrOlene®,


A aumentar a fração de oxigênio, associar isoflurano, resfriar o
paciente e corrigir a acidose

iniciar imediatamente a administração de NeutrOlene®,


B aumentar a fração de oxigênio, associar succinilcolina, resfriar o
paciente e corrigir a acidose

iniciar imediatamente a administração de dantroleno, aumentar


C a fração de oxigênio, associar isoflurano, resfriar o paciente e
corrigir a acidoseesôfago

iniciar imediatamente a administração de dantroleno, aumentar


D a fração de oxigênio, associar succinilcolina, resfriar o paciente e
corrigir a acidose

iniciar imediatamente a administração de dantroleno, aumentar


E
a fração de oxigênio, resfriar o paciente e corrigir a acidose
QUAL A SEQUÊNCIA TÉCNICA
DE UMA ANESTESIA GERAL?
E COMO SE CARACTERIZA
CADA UMA DELAS?
REFERÊNCIAS E CITAÇÕES

੦ Disponível em: https://myfaceology.com/2018/10/mallampatiscore/ Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://docplayer.com.br/14101202-Avaliacao-do-risco-de-via-aerea-dificil-atuacao-do-enfermeiro-no-


intraoperatorio.html Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://slidetodoc.com/rotina-em-sequncia-rpida-de-intubao-no-hospital/ Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://www.emergenciausp.com.br/intubacao-traqueal-precoce-na-parada-cardiaca/ Acesso em: 31 ago.


2021.

੦ Disponível em: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1496307211-kit-com-11-lminas-laringoscopio-completo-


_JM Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://www.jems.com/training/deploying-video-laryngoscope-ground-ems/ Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://www.cambridge.org/core/books/an-introduction-to-clinical-emergency-medicine/principles-of-


emergency-medicine/A387561B6CF056E83EA8DB0E346878EE Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://www.slideshare.net/dangthanhtuan/endotracheal-intubation-extubation Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: http://www.zonates.com/es/revista-zona-tes/menu-revista/numeros-anteriores/vol-3--num-3--julio-


septiembre-2014/articulos/uso-de-dispositivos-supragloticos-para-el-manejo-de-la-via-aerea.aspx Acesso em: 31 ago.
2021.

੦ Disponível em: https://www.apsf.org/article/a-difficult-airway-Early-warning-system-in-patients-at-risk-for-emergency-


intubation-a-pilot-study/ Acesso em: 31 ago. 2021.

੦ Disponível em: https://resources.wfsahq.org/atotw/monitoramento-do-indice-bispectral-e-do-despertar-


intraoperatorio/ Acesso em: 01 set. 2021.

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