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#EscalaDoAMBU: Todo paciente que foi intubado deveria ficar acoplado ao ventilador
mecânico. Se não tiver ventilador, pelo bem-estar do paciente e pela vida dele, ele deve
ser “ambuzado manualmente”. #Tevira #MontaTuaEquipe
TODA vez que o paciente chegar com falta de ar, devo me questionar: O meu
paciente precisa de uma via aérea avançada ou não?
• Taquidispneia grave;
• Uso de musculatura acessória;
• Esforço respiratório muito grande;
• Falta de ar intensa;
• Batimento de asas nasais;
• Cianose;
• Apneia;
• Hipóxia;
• Saturação baixa;
• Paciente traumatizado, com rebaixamento importante do nível de consciência, com
risco de broncoaspiração (Glasgow < ou igual 8; exs.: não abre o olho direito, não
fala ou fala coisas sem sentido, não responde a comandos motores, não tem
mobilidade ou realiza movimentos desordenados).
Esses são sinais e sintomas que te guiam para uma intubação orotraqueal de
emergência, o teu paciente precisa respirar! Ele está gritando por socorro!
Se liga: não é necessário saber a causa, precisou: INTUBA! (Falaremos isso até você
entender).
Vamos conhecer um pouco sobre essas temáticas? Lembre-se: você só acha o que
procura, e só procura o que sabe que existe.
ASMA
Pacientes que relatam apresentar esse quadro mais no período do inverno, ou
que sempre acontece depois que ele fica próximo a algum tipo de alérgenos, como
gatos, flores, entre outros. Lembre-se: pesquisar alguma atopia e na ausculta o paciente
estará sibilando (miado de gato).
Se liga: nem toda falta de ar e sibilância é ASMA. Não coma bola... Obviamente, você vai
atrás de dados que possa fechar o diagnóstico. Lembre-se de crianças menores de 02
anos de idades, elas estão muito relacionadas com a Bronquiolite Viral Aguda.
DPOC
Lembrar de perguntar se o paciente é fumante, tendo em vista que o tabagismo é
o principal fator de risco.
ICC
O paciente pode referir já de cara (coração grande), ou ele dá pistas para que você
feche o diagnóstico. Refere dispneia as pequenos esforços; Edema em membros; HAS;
Refere fazer uso de medicações, em casa, como carvedilol, espironolactona e
furosemida; Na ausculta haverá creptação.
TEP
Para pensarmos em TEP temos que ter os fatores de risco em mente: Pacientes
com idade avançada; Câncer; Grandes cirurgias ( principalmente ortopédicas) ;
Imobilização prolongada (pós-operatório, acamados); Gravidez e puerpério;
Anticoncepcional Oral – principalmente no primeiro ano de uso; Quimioterapia;
Obesidade.
Clínica: Agudo e bem variável; Tem início súbito; Dispneia súbita, Dor torácica pleurítica
(piora com a inspiração profunda); Pode ter hemoptise (em casos de infarto pulmonar);
Tosse; Febre baixa. Taquipneia e taquicardia são sintomas frequentes. Panturrilha
empastada/rígida, perna inchada. Na ausculta pulmonar temos: creptos, sibilos. Pode ter
derrame pleural associado.
A clínica vai depender do tamanho do trombo e do estado cardiopulmonar prévio
desse paciente e da resposta autonômica dos mediadores humorais.
EXAMES:
Raio-x + ECG + gasometria + D-dímero: não fecham diagnóstico mas ajudam a excluir
outras doenças;
COVID-19
Atualmente, entra como diagnóstico diferencial de toda e qualquer doença.
Paciente chega apresentando síndrome gripal (ex.: dor de garganta, febre, dispneia),
sintomas respiratórios.
DE FORMA BREVE: Se não há indicação de via aérea avançada, o manejo pode ser
realizado da seguinte forma:
o ASMA => nebulização;
o DPOC => nebulização, antibiótico, corticoides;
o EAP => furosemida, nitroglicerina, morfina, anti-hipertensivo;
o PNEUMONIA => ”golden hour”;
o SEPSE => Protocolo de sepse... antibióticos, exames laboratoriais (como a
hemocultura);
o TEP => solicitação de angiotomografia.
1º passo: #MOVéLove
(Obs.: manejo do paciente deve ocorrer na sala vermelha/sala de choque).
o M - monitorização (PA, FC, oximetria) taquicardico e hipotenso – pode ser choque;
hipotenso, apresentando arritmia - pode ser taquirritmia instável. Deve-se avaliar o
ritmo cardíaco.
o O - oxigênio: sat <92% = fornecimento de O2 como tratamento ou pré-oxigenação
(cateter O2 de alto fluxo).
o V - veia: acesso venoso, para administração de drogas, iniciar antibiótico, correr
volume, plasma, concentrado de hemácias, coletar exames de sangue, cultura,
entre outros.
3º Passo:
Estar bem posicionado e posicionar o paciente adequadamente #KamaTubo.
Observação: Paciente com COVID-19 não devem ser “ambuzados” pelo risco de
dispersão de aerossóis.
5º Passo: Intubação.
Laringoscopia - posicionar laringoscopio na valécula.
6º Passo: Ventilação
Conectar o paciente ao ventilador ou fazer a “escala do ambu”.
PARÂMETROS DO VENTILADOR:
• Peso predito ~ 420 - 450 ml (6-8ml/Kg);
• Relação Ins/Exp ~ 1/2;
• FR ~ 13-16;
• FiO2 ~ 100% (solicitar gasometria e ir regulando de acordo com os resultados);
• PEEP ~ 3-5.
RESUMINDO:
1) Separar o material necessário para IOT e testá-los previamente;
2) Elevar a cabeceira da cama - POSICIONAMENTO ADEQUADO – pode ser 80%
da Intubação;
3) Fazer a pré-oxigenação a 100% por 02 minutos;
4) Comprimir cartilagem cricoide – manobra de Sellic – Visa prevenir a Síndrome
de Mendelson, a qual pode ser definida por broncoaspiração de conteúdo gástrico;
6) Relaxou? Intuba.
7) Intubação: após a intubação, insuflar o Cuff e auscultar (epigástrio, ápice e
base).
A resposta é: NÃO! Existem pacientes com via aérea difícil. Nesses casos, é
aconselhável que, se na sua equipe ou no local de trabalho, por houver um profissional
mais experiente em intubação, o chame para que ele a faça.
A intubação orotraqueal deve ser feita com sucesso na primeira tentativa, após
essa, aumenta o índice de insucesso, o que não queremos. Se você não conseguir
intubar, vai ser necessário fazer uma cricotereiodeostomia, tendo em vista que o paciente
precisa respirar.