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SUPORTE BÁSICO DE VIDA NA ÁGUA

 A necessidade de suporte básico de vida ainda dentro da


água depende do estado de consciência da vítima.

- Para vítimas conscientes

- Para vítimas inconscientes pode reduzir a possibilidade


de morte em 50%, o que o torna de vital importância.
As técnicas de ventilação de suporte são:

 Boca-a-boca Boca-nariz

 Boca-máscara bolsa-válvula-máscara
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

 Máscara de RCP de
bolso (pocket mask);

 Cânulas orofaríngeas  Reanimador manual ou Ambu;


ou Cânulas de Guedel;
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

Procedimentos: Adulto – 01 guarda-vidas

1º Verifique o estado de consciência. Ative o Serviço de Emergência


Médica (fone 193). Posicione corretamente o paciente.
2º. Abra as vias aéreas (método da inclinação da
cabeça e elevação da mandíbula ou método modificado,
no caso de suspeita de trauma).
3º. Se o paciente respira e não há suspeita de trauma,
coloque-o em posição de recuperação.
4º. Verifique a presença de pulso carotídeo e outros
sinais de circulação (respiração, tosse ou movimento
em resposta as ventilações).

Se a respiração está ausente, mas há pulso, continue a


respiração de resgate promovendo uma ventilação a
cada 5 segundos (10 a 12 por minuto).
Se a respiração está ausente ou inadequada, inicie a
respiração de resgate com 2 ventilações lentas .
VÍTIMA GRAU 5
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
VÍTIMA GRAU 6

É o procedimento efetuado pelo guarda-vidas com a


finalidade de realizar a restauração do quadro clinico da
vítima à normalidade.

Tal procedimento é realizado pelo guarda vidas quando


ocorre a parada cardiorrespiratória, o que pode levá-la a
morte se não for restabelecido.
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
 É um quadro em que a vítima não apresenta
movimentos respiratórios compatível com a vida e o pulso
é completamente ausente, ou seja, a respiração e o
não podemos
coração pararam de funcionar, porém
afirmar que ela encontra-se em óbito.
5º. Se não houver sinais de circulação, inicie a RCP
com ciclos de 30 compressões torácicas seguidas de
2 ventilações lentas (30 x 2). SÓ 01 SORRORISTA
( 15 X 2 ). COM 02 SOCORRISTAS
6º. Depois de 5 ciclos (cerca de 2 minutos) revise a
presença de sinais de circulação.

Se não houver pulso presente, continue com os ciclos 2,


iniciando pelas compressões torácicas.

Se há pulso, mas a respiração está ausente ou


inadequada, continue com respiração de resgate
promovendo uma ventilação a cada 5 segundos (10 a
12 por minuto).

7º. Se o paciente está respirando ou se reassume


efetivamente a respiração e a pulsação e não há
suspeita de trauma, coloque-o na posição de
recuperação.
Se não houver pulso presente, continuar com os ciclos
iniciando pelas compressões torácicas até a chegada do
SEM
ou de um DEA.

Obs: Recomenda-se a troca de posições ao final de


cada cinco ciclos.
7º. Se o paciente está respirando ou se reassume
efetivamente a respiração e a pulsação coloque-o na
posição de recuperação.
 O local da massagem cardíaca externa é na
linha dos mamilos
mamilos,, com a parte hipotenar da
mão no osso esterno.
esterno.
A RCP pode manter um paciente por um período
breve, mas não pode restabelecer diretamente um
ritmo organizado. Restabelecer um ritmo de
perfusão requer RCP imediata seguida de
desfibrilação nos primeiros minutos da parada
inicial e para isso o socorrista deverá dispor de um
desfibrilador externo automático (DEA).
Reconhecer a PCR Pedir ajuda corretamente

Iniciar RCP de Alta Qualidade Uso correto do DEA


08 PASSOS PARA USO DO DESFIBRILADOR
EXTERNO AUTOMÂTICO ( D E A ):

1º - Abrir e ligar o aparelho;


2º - Posicionar o DEA ao lado da cabeça da vítima;
3º - Colar as pás (os 02 eletrodos ) no tórax da Vítima;
4º - Encaixar o conector das pás no DEA;
5º - Ouvir o DEA;
6º - Afastar da vítima (10 a 15 seg.) para que o DEA
analise o ritmo cardíaco;
7º - Aplicar o choque ( “caso indicado” );
8º - Reiniciar imediatamente a RCP.
SITUAÇÕES ESPECIAIS

As 3 situações que podem requerer que o operador


adote outras ações antes de usar um DEA ou durante
sua operação são as seguintes:

1. A vítima tem menos de 8 anos (ou pesa menos de


25 quilos, aproximadamente).

2. A vítima está na água ou próxima dela.

3. A vítima tem um marcapasso implantado.


OVACE
- OBSTRUÇÕES DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO -
OVACE

É a obstrução súbita das VA superiores causada por corpo


estranho. A OVACE em adultos geralmente ocorre durante a
ingestão de alimentos e, em crianças, durante a alimentação
ou a recreação (sugando objetos pequenos).
OVACE

As causas de obstrução das VA superiores podem incluir


obstruções:
 pela língua;
 por corpos estranhos;
 por danos aos tecidos;
 por patologias (enfermidades).
OVACE
 O socorrista deve estar atento, pois a OVACE pode evoluir
rapidamente para parada cardiopulmonar.

 A obstrução pode ser:

parcial (leve);

Total (grave).
OVCE PARCIAL
SINAIS E SINTOMAS:

 Respiração dificultosa, ruídos incomuns;


 Cor cianótica, principalmente ao redor dos lábios, unha,
lóbulo da orelha e língua;
 Quando a vítima esta tossindo.

O que fazer
Encoraja-la a tossir, aguardando que o corpo estranho seja
expelido.
OVACE TOTAL
SINAIS E SINTOMAS:

 Fica incapaz de falar ou tossir

 SINAIS DE ASFIXIA:
- Agarrando o pescoço;
- Cianose;
- Esforços respiratórios
exagerados.
TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO

REMOÇÕ MANUAL :
 Somente tentar a remoção se o corpo estranho estiver
visível.
 Usar o dedo indicador ( em gancho ) do canto para o
centro.
 Usar os dedos indicador é médio ( em pinça) quando
estiver mais profundo.
 Em recém-nato e lactente utilizar o dedo mínimo ou o
pinçamento.
MANOBRA DE HEIMLICH

A manobra de compressão subdiafragmática (manobra de


Heimlich) é recomendada para o tratamento pré-hospitalar de
uma OVACE.
Ao elevar o diafragma, esta manobra força o ar dos pulmões a
criar uma tosse artificial capaz de expelir o corpo estranho,
que está obstruindo as VA.
A manobra poderá ser realizada com o paciente de pé .
MANOBRA DE HEIMLICH

obstrução por corpo sólido

Sinal universal do engasgado

Compressão abdominal administrada em


vítima consciente em pé ou sentada.
PACIENTE OBESO OU GESTANTE

Compressões na porção média inferior do osso esterno


Vítima deitada:

Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o apêndice


xifóide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos sobrepostas;

Aplicar cinco compressões abdominais no sentido do tórax;

Abrir a cavidade oral e observar se o corpo estranho está visível e removê-lo;

Repetir o processo de compressão e observação da cavidade oral até que


o objeto seja visualizado e retirado ou até a vítima perder a consciência.
Quando a vitima é própria pessoa

Deve força a tosse de maneira insistente; ou


Utilizar-se do espaldar de uma cadeira
Após a vítima ter ficado inconsciente durante a manobra de Heimlich,
rapidamente o socorrista a deposita sobre o solo para, caso não tenha
ocorrido a desobstrução das vias aéreas, dar início as compressões
torácicas.
- OVACE –

As compressões torácicas
forçam a expelição do corpo
e estranho e mantém a
circulação sanguínea,
aproveitando o oxigênio
Ainda presente no ar dos
pulmões.

Compressão tórax administrada em vítima


inconsciente
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM CRIANÇAS E
LACTENTES

Para crianças maiores de um ano, aplicar a manobra de Heimlich, de forma


semelhante à do adulto, levando-se em consideração a intensidade das
compressões que será menor.
Nos lactentes, para realizar a manobra de desobstrução,
o socorrista deverá tomar os seguintes procedimentos:

Dar 5 pancadas com a palma da mão


entre as escápulas do bebê;

Girar o bebê de modo que ele fique


de frente, ainda mantendo a cabeça
mais baixa do que o tronco, e
efetuar 5 compressões torácicas
através dos dedos indicador e médio
sobre a linha dos mamilos (idêntica
às compressões realizadas na RCP);

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