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PCR E RCP

SÁNDERSON MELLO
O QUE É PCR ?

▪ É QUALQUER RITMO QUE O CORAÇÃO VENHA ASSUMIR E NÃO CONSIGA


MAIS GERAR PULSO CENTRAL, SEJA ELE ACELERADO, LENTO OU PARADO.
▪ TEMPO É VIDA ( A CADA 1 MIN O PACIENTE PERDE 10% DE CHANCE DE VIDA
OU SEJA EM 10 MIN A VITIMA ESTARÁ EM ÓBITO.
▪ SE PASSAR 4 MIN JÁ COMEÇA A MORTE CELULARES NOS ORGÃOS NOBRE,
SE FOR ACASO ELE FOR ATENDIDO DEPOIS DOS 4 MIN ELE PODE TER
PERDIDO CELULAS IMPORTATES E PODENDO DEIXAR SEQUELAS.
COMPRESSÕES CARDÍACAS

▪ 1 LOCALIZAR A LINHA ANTI MAMILAR NO CORPO DO EXTERNO;


▪ POSICIONAR A REGIÃO HIPOTÊNAR NO TÓRAX DA VÍTIMA;
▪ POSICIONAR A OUTRA MÃO POR CIMA DA PRIMEIRA ENTRELAÇANDO OS
DEDOS;
▪ POSIÇÃO CORRETA DOS COTOVELOS E DOS OMBROS, OS COTOVELOS
DEVEM ESTA ESTENDIDOS, OS OMBROS ACIMA DA VÍTIMA FORMANDO UM
ÂNGULO DE 90º
▪ APLICAR COMPRESSÕES FORTES E RÁPIDO, OBSERVAR O RETORNO DO
TÓRAX.
PASSO A PASSO

1. POSICIONAMENTO
2. LOCAL DA COMPRESSÕES
3. VELOCIDADE DAS COMPRESSÕES
4. PROFUNIDADE
5. O RETORNO DO TORÁX ENTRE 2
COMPRESSÕES
COMPRESSÕES EM ADULTO

▪ 1 SOCORRISTA: RÁPIDA ENTRE 100 A 120 / MIN E FORTE 5 A 6 CM DE


PROFUNDIDADE.
▪ 2 OU MAIS SOCORRISTAS 30/2
▪ TAMBÉM É NECESSÁRIO POSICIONAR CORRETAMENTE 3 PARTES CRÍTICAS:
MÃOS, COTOVELOS E OMBROS..
VENTILAÇÕES

PARA VENTILAR UM PACIENTE EM


PARADA CARDIORRESPIRÁTORIA NO
SUPORTE BÁSICO DE VIDA, EXISTEM
TRÊS FORMAS:
1. BOCA A BOCA
2. DISPOSITIVO VÁLVULA MÁSCARA
(POCKET-MASK)
3. DISPOSITIVO BOLSA-VÁLVULA-
MÁSCARA (AMBU)
BOCA A BOCA

O Boca a boca fornece cerca de 17% de oxigênio para o paciente. Apesar de não
existir relatos na literatura de contaminação de Socorrista ao realizar essa manobra,
é recomendado que profissionais de saúde usem os dispositivos de barreira para
realização das ventilação.
Para realizar uma ventilação boca a boca eficaz, seguir o passo a passo:
1. Abria via aérea através da inclinação da cabeça com elevação do queixo
2. Vedar 100% a boca do paciente com a boca do Socorrista (Boca de peixe).
3. Obstruir as narinas do paciente para evitar o refluxo de ar. Aplicar ventilações
observando a elevação do tórax.
VÁLVULA MÁSCARA (POCKET-MASK)

▪ A ventilação com esse dispositivo fornece cerca de 17% de oxigênio para o paciente
a não ser que esteja acoplado a um cilindro de O2, neste caso podemos chegar a
mais de 90% de O2.
A Pocket-Mask permite tanto com proteção de contato graças a sua estrutura de
silicone quanto uma proteção respiratória graças a sua Válvula UNIDIRECIONAL.
Alguns modelos podem ser acoplados a uma fonte de O2 e outros não. Para realizar
uma ventilação com Pocket-Mask eficaz,
seguir o passo a passo:
PASSO A PASSO

▪ 1 - Acoplar a máscara no rosto da vítima de forma a vedar 100%


a boca e o nariz do paciente e a não permitir escape de ar pelas
laterais.
▪ 2 - Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da cabeça
com elevação do queixo.
▪ 3 - Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.
Bolsa-Válvula-Máscara (AMBU)

A ventilação com esse dispositivo fornece cerca de 21% de oxigênio para o paciente
a não ser que esteja acoplado a uma fonte de O2, neste caso podemos chegar a
mais de 90% de O2.
O A.M.B.U permite tanto com proteção de contato graças a sua estrutura de plástico
quanto uma proteção respiratória já que a ventilação é feita pela reserva de ar
contida na bolsa. Para realizar uma ventilação eficaz com o dispositivo Bolsa-
Válvula-Máscara, seguir o passo a passo:
AMBUM

1 - O Socorrista deve se posicionar na cabeça da vítima. Acoplar a máscara


no rosto da vítima de forma a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e a
não permitir escape de ar pelas laterais, utilizando a técnica do “C” e do “E”.
2 - Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da cabeça com elevação
do queixo.
3 - Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.
AVALIAÇÃO INICIAL

▪ A avaliação inicial deve envolver


a avaliação da cena e a
avaliação do paciente. Essa
avaliação se aplica em pacientes
a priori inconscientes dentro do
Suporte Básico de Vida (SBV).
▪ O objetivo da avaliação inicial
consiste em checar o nível de
consciência qualitativamente, a
respiração e a presença de pulso
carotídeo. Quando necessário, o
socorrista deverá pedir ajuda
ainda dentro da avaliação inicial.
OS 4 PASSOS DA AVALIAÇÃO
INICIAL

▪ 1 - CHECAR A SEGURANÇA DO LOCAL


A segurança da cena é primordial para a equipe de saúde. Não cabe ao
profissionais de saúde adentrar a “zona quente”, sendo esse papel
reservado ao corpo de bombeiro e policia, autoridades absolutas nessas
circunstâncias.
A equipe da saúde deve aguardar a liberação do corpo de bombeiro e/ou
policia, uma vez que a segurança da cena esteja garantida, para acessar o
local. Em algumas situações, as vítimas são retiradas da zona quente e
trazidas para a zona fria para que o atendimento seja efetuado.

A SEGURANÇA DO BOMBEIRO SOCORRISTA VEM SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR!


2 - CHECAR A RESPONSIVIDADE

▪ Esse segundo paciente possui diversas funções. Ao mesmo tempo checamos a


consciência do paciente, e caso o paciente esteja consciente a perviedade das
vias aéreas.
Lembrando que neste momento não devemos quantificar o nível de consciência
aplicando a escala de Glasgow ou outras e sim qualificar a consciência do
paciente em PRESENTE ou AUSENTE.
Para isso, devemos adotar a posição do Socorrista com um joelho no chão, apoiar
as duas mãos na região superior do tórax e aplicar estímulos vigorosos ao mesmo
tempo que chamamos o paciente: “SENHOR, SENHOR, PODE ME OUVIR?”
3 - CHECAR A RESPIRAÇÃO + PULSO

▪ Caso o paciente não responda aos


estímulos táteis e verbais do segundo
passo da avaliação, devemos então
proceder ao terceiro passo que consiste
em checar a respiração e pulso central
simultaneamente.
▪ Esse passo deve levar entre 5 e 10
segundos. Para isso basta observar se
existem respiratórios eficazes através da
elevação torácica e ao mesmo tempo
palpar o pulso carotídeo em busca da
identificação de presença ou ausência do
mesmo.
4 - PEDIR AJUDA

▪ Uma vez identificada a Parada Respiratória,


devemos imediatamente PEDIR AJUDA!
Para isso devemos Designar alguém que
deverá LIGAR PARA O 192 (SAMU) e
BUSCAR um DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO (DEA).
“Você! Ligue para o 192 e Traga um DEA!”
ATENDIMENTO COMPLETO

AVALIAÇÃO

1 - Responsividade
2 - Respiração + Pulso
3 - Ajuda (192 + DEA)
RCP
30 Compressões
2 Ventilações
Troca de função entre
Bombeiros, Socorrista após
cada 2 min
RCP EM CRIANÇAS

RCP EM CRIANÇA
O RCP em crianças é quase o mesmo para
adultos com algumas diferenças devido as
diferenças anatômicas e fisiológicas.
CRIANÇA

ABERTURA DE VIAS AÉREAS;


O PROCEDIMENTO É O MESMO REALIZADO PARA ADULTOS.
OBS: Após a abertura das vias aéreas aplique 2 (duas) ventilações efetivas na criança.
Devido ao tamanho da caixa torácica da criança ser menor do que do adulto e ter
menos ar, é necessário na respiração, ao ventilar forneça apenas ar suficiente para
elevar o tórax da criança.

Abertura das vias aéreas; 2 ventilações boca a boca, com ambu ou com pocket mask.
VENTILAÇÃO EM CRIANÇA

Se houver pulso aplique de 12 (doze) a


20 (vinte) ventilações por minuto, pois a
criança normalmente possui uma
freqüência respiratória mais elevada que
o adulto.
COMPRESSÃO TORÁCICA

PARA A COMPRESSÃO TORÁCICA EM CRIANÇAS SIGA OS SEGUINTES


PASSOS:
Apalpe o pulso carotídeo em no máximo 10 (dez) segundos, se não estiver presente
prepare-se para iniciar as compressões.
Certifique-se de que a vítima esteja em decúbito dorsal sobre uma superfície rígida;
Ajoelhe-se ao lado do peito da vítima;

Obs: LEMBREM-SE; O PULSO TEM QUE SER AVALIADO EM NO


MAXIMO 10 SEGUNDOS
CRIANÇA

Exponha o peito da vítima e coloque uma


das mãos com o braço reto sobre o centro
do peito na altura da linha mamilar.
Obs: A Compressão deve ser feita com 1
mão. se achar necessário é possível colocar
as duas mãos; Se estiver sozinho, comprima
30 (trinta) vezes o peito para cada 02 (duas)
ventilações;
Em 2 Socorrista, comprima 15 (quinze)
vezes para cada 02 (duas) ventilações;
CRIANÇA

▪ Execute a compressão com uma profundidade de 4CM do tamanho do tórax;


Tempo de compressão e descompressão devem ser iguais;
▪ Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não
demore mais do que dez segundos nesta avaliação.
Obs: A mesma técnica que é utilizada em adulto deve ser empregada em
criança de 1 a 8 anos sendo 30x2 com um bombeiro Socorrista E 15x2 com
dois bombeiros Socorrista.
Sendo que no caso de criança a partir de 1ano de idade fazemos as
compressões com dois dedos. São eles o anelar e o médio ou o médio e o
indicador.
LACTETENTE

▪ LACTENTE é a criança após os primeiros 28


dias de vida (recém-nascido) até completar o
primeiro ano de idade (12meses). Que ainda
mama nas mamas.
COMO IDENTIFICAR?
Chame pelo nome da criança ou do bebê por
três vezes. Se não responder ou gesticula dê
dois tapas em baixo do seus pés.
Se ao fazer esses procedimentos a vitima não
esbossar reação faça a abertura das vias
aéreas. Observe, se não respirar, faça a
ventilação resgate e verifique o pulso braquial da
vitima.
Se não tiver pulso inicie a RCP
LACTETENTE

▪ Pra iniciar a RCP, com 1 Bombeiro Socorrista o bebê tem que está em uma
superfície rígida e com os dois dedos Anelar e Médio ou Médio e Indicador e
fazer 30 x 2.
▪ Se tem dois Bombeiros Socorristas eu faço 15 x 2; O primeiro vai ficar na
parte paudal, o segundo na parte cefálica, e para comprimir 1 primeiro
socorrista com os 2 dedos polegares encima do esterno e começo as
compressões.
▪ Parada Respirátoria o que fazer ? De acordo com o protocolo american heart
association (Americano) aplico a ventilação resgate, ou seja 1(uma) ventilação
entre 3 a 5 segundos, por 2 min ate fazer uma nova reavaliação na vítima que
dar entre 12 a 20 ventilações por minuto.
Técnico De Segurança do Trabalho
Bombeiro Civil
Socorrista
Resgatista
PS – Intensivo
SBV – Suporte Básiico de Vida
NR35- Trabalho em Altura
Resgate em Matas
CAOP – Capacitação Administrativa e
Operacional do Bombeiro Civil
Técnicas de Ensino
Instrutor /Multiplicador

Sánderson Mello

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