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Primeiros Socorros

Profª.: Glaucyany Paz


Parada Cardiorrespiratória
 Uma pessoa cuja a respiração parou, morrerá caso esta não
seja imediatamente restabelecida:
 1- Observe o peito da vítima: se não mexer, houve parada
nos movimentos respiratórios (VER);
 2-Ouça se há ruído de respiração (OUVIR);
 3-Sinta na própria face se há saída de ar pelo nariz ou pela
boca (SENTIR);
Técnicas para ventilação artificial
 Técnica de respiração boca-a-boca:
 1-Abra as vias aéreas;
 2-Feche as narinas do paciente com seus dedos (indicador e
polegar);
 3-Inspire o ar e coloque sua boca com firmeza sobre a boca do
paciente, criando um selo hermético, e ventile lentamente ( 1,5 a
2 segundos) seu ar para dentro dos pulmões do paciente;
 4-Retire sua boca e deixe o ar sair livremente;
 5-Repita a ventilação artificial a cada 5 – 6 segundos( 10-12 por
minuto) no socorro de adultos e, a cada 3-5 segundos (12-20 por
minuto), no socorro de crianças.
 Técnica da respiração boca-a-boca/nariz:
 Utilizada em lactentes (bebês). A técnica segue os mesmos
passos da ventilação de boca-a-boca, incluindo no item 3, a
colocação da boca do emergencista sobre a boca e o nariz do
paciente e, em seguida, uma ventilação bem lenta ( 1 a 1,5
segundos por ventilação), repetindo a ventilação artificial a
cada 3 segundos (20 por minuto).
 Técnica da respiração boca-máscara:
 1-Abra a via aérea empurrando a mandíbula do paciente;
 2-Posicione a máscara sobre a face do paciente, com o ápice sobre
a ponta do nariz e a base entre os lábios e o queixo;
 3-Use a mão mais próxima do alto da cabeça do paciente para selar
a máscara, pressionando ao longo da borda superior com o
indicador e o polegar. Aperte a borda inferior com o polegar da
outra mão;
 4-Ponha os dedos restantes da outra mão que está mais abaixo ao
longo da borda óssea da mandíbula e levante-a. Se não houver
suspeita de lesão da coluna cervical, faça inclinação da cabeça-
elevação do queixo;
 5-Comprima toda a borda externa da máscara firmemente,
para criar um selo hermético(fechado);
 6-Forneça respirações de resgate lentas, observando se há
expansão torácica;
 7-Retire a boca e deixe o ar sair livremente. O tempo de
cada ventilação é o mesmo descrito na técnica de boca-a-boca
(adulto e criança) e boca-a-boca/nariz (lactente)
Massagem Cardíaca
 Ao detectar uma parada cardíaca, deve-se proceder
compressões torácicas, de acordo com o seguinte
procedimento:
 1-Encontre o ponto de compressão da RCP
( ressuscitação cardiopulmonar)
 Adulto – dois dedos acima do processo xifóide.
 Criança – da mesma maneira que é feita com o dulto.
 Lactente – um dedo abaixo da linha imaginária, entre os
mamilos.
 Posicione corretamente suas mãos para as
compressões:
 Adulto – coloque a base de sua mão no ponto de compressão
da RCP. Sua outra mão deve ser sobreposta à primeira, de
modo que as bases das duas mãos fiquem alinhadas uma sobre
a outra e seus dedos não devem tocar o tórax do paciente.
Seus dedos podem ficar estendidos ou entrelaçados.
 Mantenha seus dedos afastados do tórax do paciente.
 Criança – faça compressões com a base de uma das mão,
posicionada sobre o ponto de compressão da RCP.
 Lactente – faça as compressões com a ponta de dois dedos,
posicionados sobre o ponto de compressão da RCP.
 Realize as ventilações;
 Inicie sempre com duas ventilações de resgate.
 Atendimento com um emergencista:
 Adulto -30 compressões por duas ventilações 5 ciclos de
30x2
 Criança - 30 compressões por duas ventilações 5 ciclos de
30x2
 Lactente - 30 compressões por duas ventilações 5 ciclos de
30x2
 Atendimento com dois emergencistas:
 Nos casos de RCP em criança ou lactente, quando houver
dois emergencistas, a frequência deve ser de 10 ciclos de
15x2 (15 compressões por 2 ventilações).
 Após 2 minutos, reavalie.
 Nos pacientes adultos, esta frequência não é alterada, ou seja,
tanto com 1 ou 2 emergencistas, a frequência será sempre
30x2 ( 30 compressões por 2 ventilações).
 Os 2 emergencistas devem inverter suas posições ao término
dos cinco ciclos.

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