Você está na página 1de 21

PRIMEIROS 

SOCORROS
OBVAS E PARADA RESPIRATÓRIA

ROSANGELA VILLA MARIN MIO /JULIANA LINO
SINAIS DE OBVAS (Obstrução das vias aéreas superiores)

1. Incapacidade de falar;

2. Tosse fraca ou ineficaz;

3. Sons inspiratório agudo ou 
ausente;

4. Dificuldade respiratória 
crescente;

5. Cianose.
PRINCIPAIS CAUSAS
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• CONCEITO: compressão abdominal sub‐diafragmática rápida 
que pode expulsar ar dos pulmões ao elevar o diafragma. Isto 
pode ser suficiente para provocar uma tosse artificial e expelir 
um corpo estranho das VAS.

• COMPLICAÇÕES: ruptura/laceração da vísceras 
abdominais/torácicas ou lesões de órgãos internos.
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

Para se evitar as complicações não colocar o punho sobre o


processo xifóide nem sobre as bordas inferiores da caixa
torácica. Localize bem abaixo desta região em cima do umbigo,
na linha central.

ATENÇÃO: CUIDADO AO REALIZAR ESTAS COMPRESSÕES NOS 
COLEGAS, ISSO PODE GERAR REGURGITAÇÃO E ASPIRAÇÃO. 
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• VÍTIMA CONSCIENTE
– alimento ‐ causa mais comum.

Manobra em
1. Engasgo parcial
– passagem de ar presente.
adultos e
crianças de
2. Engasgo total 1 a 8 anos
– ausência de passagem de ar.
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• POSIÇÃO DA TÉCNICA (VÍTIMA 
CONSCIENTE)

– posicionar‐se atrás da vítima, em pé;

– apoiar a vítima na perna (perna do 
socorrista entre as pernas da vítima);

– colocar uma das mãos fechada 
(“soco”) na região mediana, entre 
cicatriz umbilical e ponta inferior do 
esterno

MANOBRA DEVE SER MODIFICADA PARA 
GESTANTES OU OBESOS.
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• POSIÇÃO DA TÉCNICA (VÍTIMA 
CONSCIENTE)

– Em vítimas obesas e gestantes (no 
último trimestre), realizar as 
compressões sobre esterno, na linha 
intermamilar ; 

– Deitá‐la em superfície rígida, se 
necessário. 
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• PROCEDIMENTO (VÍTIMA CONSCIENTE)

– Compressões rápidas, pressionado para dentro e para cima (em “J”)
– 5 compressões ou até desobstrução ou vítima perder a  consciência.
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• POSIÇÃO DA TÉCNICA (VÍTIMA 
INCONSCIENTE)

– Vítima em decúbito dorsal 
(deitada);

– Socorrista se posiciona sobre a 
vítima, na região das pernas;

– Colocar uma das mãos fechada 
(“soco”) na região mediana, entre 
cicatriz umbilical e ponta inferior 
do esterno.
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• PROCEDIMENTO (VÍTIMA 
INCONSCIENTE)

– 5 compressões ou até 
desobstrução ou vítima perder a  
consciência.

– Realizar varredura digital – dedo 
em forma de “gancho” para 
desobstrução de VAS
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• POSIÇÃO DA TÉCNICA (VÍTIMA 
CONSCIENTE – AUTO SOCORRO)

– compressão abdominal entre


cicatriz umbilical e apêndice
xifóide (esterno);

– jogar-se sobre o encosto da


cadeira;

– encosto da cadeira na região


de compressão.
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• POSIÇÃO DA TÉCNICA/ PROCEDIMENTO (LACTENTE)
– Alternar golpes nas costas e compressões torácicas rápidas e
forçadas, devido a exposição do fígado do lactente por falta de
proteção costal;

1º - Golpes enquanto
em decúbito ventral

2º - Se não for expelido; 5 golpes


nas costas (entre as escápulas) e
5 compressões ( 1 Dedo abaixo
do mamilo)
MANOBRA DE HEIMLICH ‐ ENGASGO

• TÉCNICA/PROCEDIMENTO (CRIANÇAS)

– Posicionar abaixo do processo xifóide e acima do umbigo, 5 
compressões ou até expelir objeto ou perder a consciência.
PARADA RESPIRATÓRIA

• Em casos severos, a OBVAS 
pode deixar a vítima 
irresponsiva ou a uma 
parada respiratória (PR) e 
posterior PCR.

• PARADA RESPIRATÓRIA: 
interrupção TOTAL do fluxo 
aéreo aos pulmões.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Vítima inconsciente
A ‐ Abrir vias aéreas
• Acionar a Central de Regulação 
Médica; 

• Deitar a vítima em DDH 
(superfície rígida); 

• Checar responsividade : Não 
responsiva 

• Observar a respiração : Ausente 
ou gasping.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Vítima inconsciente
B – Boa Respiração

• Verificar passagem do fluxo de 
ar pelas vias aéreas;

– Ver
– Ouvir
– Sentir

• “10 segundos “.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
B – Boa Respiração
Ar não passa pelas VAS

• Iniciar 30 compressões 
torácicas; 

• Abrir vias aéreas, visualizar a 
cavidade oral e remover o 
corpo estranho se visível e 
alcançável; 
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
B – Boa Respiração
RCP
Desengasgo/Desobstrução

SE NÃO RETIRAR O OBJETO 

• Se o ar não passar e o tórax não 
expandir: ventilar 01 vez; 

• Reposicionar a cabeça: ventilar 
novamente, se o ar não passar 
= OBSTRUÇÃO TOTAL .

19
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
B – Boa Respiração
RCP
Desengasgo/Desobstrução
• Repetir ciclos de 30 X 2 até a 
saída do objeto ou até ocorrer 
a passagem do ar; 

• Após, prosseguir a avaliação 
primária e oferecer oxigênio;

• Em criança , realizar 30X2 com 
01 profissional e 15X2 com 02 
profissionais. 
QUANDO INTERROMPER RCP?

• Vítima apresentar sinais de retorno à circulação espontânea; 

• Equipe de SAV assumir o controle do atendimento; 

• Equipe do hospital de destino assumir o atendimento; 

• Ordem da Regulação médica; 

• Equipe se apresentar exausta; 

• Risco para a equipe na cena. 

Você também pode gostar