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OVACE

SUMÁRIO
1. OVACE................................................................................................................3

2. OVACE em adultos..............................................................................................4
Quando suspeitar?........................................................................................................ 4
Como avaliar a gravidade?............................................................................................ 4
Conduta.......................................................................................................................... 4

3. OVACE em crianças............................................................................................9
Reconhecimento e avaliação de gravidade................................................................. 9
Conduta.......................................................................................................................... 9

4. OVACE em bebês..............................................................................................13
Quando suspeitar?...................................................................................................... 13
Como avaliar a gravidade?.......................................................................................... 13
Conduta........................................................................................................................ 13

Referências ........................................................................................................................18
1. OVACE
Os corpos estranhos (CE) são pequenas partículas, de variada origem e constitui-
ção física que, muitas vezes, apesar de aparentemente inofensivas devido ao tama-
nho, podem causar danos físicos e desconforto sério.
A entrada de corpos estranhos no copo humano é um acidente comum e, muitas
vezes, inesperado. Vários tipos de objetos estranhos ao nosso corpo podem penetrar
acidentalmente nos olhos, ouvidos, nariz e garganta; e cada tipo afeta significativa-
mente o grau de reação do tecido na região onde se estabelece.
É importante o rápido reconhecimento da penetração do corpo estranho no indiví-
duo. Em todos os casos de atendimento é preciso agir com precisão, manter a calma
e tranquilizar o acidentado. O conhecimento e a serenidade sobre o que se está fa-
zendo são fundamentais para o trabalho de primeiros socorros.
A obstrução das vias aéreas por corpos estranhos (OVACE) consiste na obstru-
ção de vias aéreas causada por aspiração de corpo estranho, geralmente localizado
na laringe ou traqueia. Essa condição pode ser um evento potencialmente fatal. Ela
é mais comum em crianças do que em adultos, sendo relatados 80% dos casos em
paciente menores de 15 anos e os 20% restantes em maiores de 15 anos, segundo
dados do Conselho de Segurança Nacional.
A incidência parece não ter viés de gênero, sendo que, no que diz respeito à faixa
etária, nas crianças, nozes, sementes e outros materiais orgânicos são responsáveis
pela maioria dos corpos estranhos. No entanto, em adultos, a natureza dos objetos
inalados é altamente variável, podendo ser desde um material orgânico (alimentos) a
inorgânico (unha, alfinete, próteses etc.).

Se liga! Diante de um paciente com asfixia, caso as funções res-


piratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as atividades
cerebrais cessarão totalmente, ocasionando a morte. O oxigênio é vital para o
cérebro.

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2. OVACE EM ADULTOS

Quando suspeitar?
Vítimas com obstrução da via aérea, se não forem socorridas a tempo podem
evoluir para uma PCR. Existe um procedimento, chamado manobra de Heimlich, que
qualquer pessoa pode fazer na tentativa de retirar o corpo estranho de uma vítima
de engasgo. Para isto, o socorrista deverá estar treinado e identificar os sinais de
engasgo.
A obstrução no adulto geralmente se apresenta como um quadro agudo com sin-
tomas variados diante do grau de obstrução, bem como da localização e do período
de tempo em que o corpo estranho está nas vias aéreas. Durante a avaliação clínica,
o paciente pode encontra-se com as mãos no pescoço tossindo, agitado, com difi-
culdade de respirar e cianose, sinais sugestivos de sufocamento. Algumas vezes, o
paciente pode apresentar-se com sons respiratórios agudos (sibilo ou estridor) ou
ausência de som.

Como avaliar a gravidade?


Diante um paciente com quadro de OVACE, o socorrista deve estabelecer o grau
de obstrução do paciente, a partir da avaliação clínica inicial. Isso permitirá com que
seja estabelecida a conduta apropriada para cada caso.
Os casos leves são aqueles em que o paciente encontra-se com uma obstrução
parcial da via aérea, responde aos comandos do socorrista, tosse e está com a respi-
ração preservada. Já nos quadros mais graves, a vítima, consciente ou inconsciente,
apresenta uma obstrução total da via aérea, não conseguindo falar ou tossir, além de
apresentar ruídos na respiração.

Conduta
Como dito anteriormente, a conduta para uma vítima de OVACE vai variar para
cada caso. Nos casos leves, o socorrista não demanda a realização da manobra de
Heimlich, devendo se ater a 3 pontos:

• Acalmar o paciente.
• Incentivar o estímulo da tosse.
• Monitorar o paciente de forma vigilante, pois o quadro pode se agravar.

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Os casos graves dependem se o paciente se encontra responsivo ou não. Nos pa-
cientes responsivos, deve ser iniciada a manobra de Heimlich. Se não obtiver suces-
so em expulsar o corpo estranho e você notar que a vítima está prestes a desmaiar,
coloque-a gentilmente no chão (ela vai perder a consciência e pode evoluir para pa-
rada respiratória). Estenda o pescoço da vítima, facilitando a passagem do ar, abra a
boca e tente visualizar algo que possa estar causando a obstrução. Se possível retire
o corpo estranho. Se não for possível, iniciar as manobras de reanimação.

• Apresente-se ao paciente e explique o que será feito.


• Se posicione atrás da vítima, com suas pernas entre as dela.
• Abrace a vítima na altura na crista ilíaca.
• Posicione uma mão com o punho fechado e polegar voltado para região abaixo
do apêndice xifoide e a outra mão espalmada sobre a primeira cobrindo-a.
• Faça compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em movimento
que lembre um J.
• Repetir manobra até sucesso na desobstrução ou até o paciente perder a
consciência.

Figura 1: Manobra de Heimlich no adulto.


Fonte: EreborMountain/shutterstock.com

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Saiba mais! A Manobra de Heimlich é o melhor método pré-hos-
pitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho. Essa
manobra foi descrita pela primeira vez pelo cirurgião torácico norte americano
Henry Heimlich, após observar o grande número de pessoas que faleciam por
asfixia em restaurantes. Diante disso, ele teve a ideia de utilizar o ar que existe
dentro dos pulmões para expulsar o alimento que estaria obstruindo a entrada
de ar, publicando em 1974 a sua manobra, um método mecânico e não invasivo
que induz a tosse artificialmente, permitindo expelir o corpo estranho da tra-
queia da vítima.

Nos casos não responsivos, deve-se solicitar uma ajuda especializada imediata-
mente, deitar o paciente em decúbito dorsal sob uma superfície rígida, checar os pul-
sos e caso necessário, iniciar as manobras de RCP.

• VÍtimas com o pulso ausente, deve-se iniciar imediatamente a RCP (30:2).


• Caso o pulso esteja presente, realizar compressões torácicas em região inter-
mamilar, com a parte hipotenar buscando a remoção do corpo estranho.
• Checar vias aéreas e realizar inspeção a cada ciclo (remover corpo estranho se
possível).
• As compressões devem continuar até o sucesso da expulsão do corpo estranho e
retorno à respiração espontânea ou chegada do suporte avançado de vida.

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Figura 2: Compressões na RCP.
Fonte: narin phapnam/shutterstock.com

Algumas situações especiais merecem ser abordadas, como é o caso da obstru-


ção em pacientes obesos, gestantes, sentados ou sozinhos. A abordagem de pa-
ciente obeso ou grávida (último trimestre) segue o mesmo padrão, sendo adaptada
a manobra de Heimlich, para que as compressões ocorram em região torácica, de
modo a não comprimir o processo xifoide. Nos pacientes sentados, a compressão
pode ser feita com o paciente na cadeira. No caso de uma vítima sozinha, ela pode
se apoiar a uma superfície, como a de uma cadeira, inclinando-se sobre ela, e condu-
zindo seu punho em direção a si mesmo, simulando as compressões, para tentar ex-
pulsar o corpo estranho. Diante do insucesso, deve-se fazer o movimento sem o uso
das mãos, sendo diretamente na cadeira.

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MAPA: OVACE EM ADULTOS

Angústia Dificuldade
respiratória aguda de respirar

PR ou PCR Cianose Dificuldade de falar


Sibilo
Agitação Respiração ruidosa
Estridor
Rebaixamento do
Tosse
nível de consciência
Obstrução parcial
APRESENTAÇÃO
Alimento CLÍNICA
Consciente
Unha, alfinetes,
Leve
próteses, etc. Tosse
GRAU DE
CE OVACE Respiração
Compressão em OBSTRUÇÃO
preservada
região torácica
Responde a
Gestante e
comandos
Compressão com obesos
o paciente sentado Grave Obstrução total
em uma cadeira Sentado Especiais CONDUTA
Consciente ou
Compressão sobre
Sozinho inconsciente
uma superfície
Grave Compressões
Tosse silenciosa
Acalmar a torácicas
ou não tosse
vítima
Não RCP Respiração
Incentivar Responsivo
Leve responsivo prejudicada e
tossir
Considerar ruidosa
Monitorar Manobra de cricotireoidostomia
Heimlich por punção Não fala

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3. OVACE EM CRIANÇAS
Agora vamos falar sobre obstrução da via aérea nas crianças de 1 ano até a pu-
berdade. Essa é uma situação frequente, que na maioria das vezes ocorre durante a
alimentação ou quando as crianças estão a brincar com objetos de pequenas dimen-
sões. Muitas vezes são situações presenciadas, permitindo que o socorro possa ser
iniciado de imediato, ainda com a vítima consciente.
Aproximadamente 80% dos episódios pediátricos de OVACE ocorrem em crian-
ças menores de 3 anos, com pico de incidência entre 1 e 2 anos. A apresentação e o
diagnóstico nas 24 horas seguintes à aspiração ocorrem em aproximadamente 50 a
75% dos casos. As crianças que apresentam dificuldade respiratória grave, cianose
e estado mental alterado apresentam uma verdadeira emergência médica que exige
reconhecimento imediato, suporte à vida e remoção broncoscópica rígida do corpo
estranho.

Reconhecimento e avaliação de gravidade


Assim como no adulto, os casos de OVACE devem ser reconhecidos prontamente e
avaliados quanto a sua gravidade. Nos casos leves, a vítima apresenta uma obstrução
parcial da via aérea, responde aos comandos do socorrista, tosse, chora e está com
a respiração preservada. Já nos quadros mais graves, a vítima, consciente ou incons-
ciente, apresenta uma obstrução total da via aérea, não conseguindo falar, chorar ou
tossir, além de apresentar ruídos na respiração.
Quando um corpo estranho entra na via aérea, a criança começa imediatamente a
tossir, na tentativa de expelir. A tosse espontânea é provável que seja mais eficaz e mais
segura do que qualquer manobra que um reanimador execute. No entanto, se a tosse é
ausente ou ineficaz e o objeto obstruir completamente a via aérea, a criança vai ficar asfi-
xiada necessitando então de intervenções ativas para a sua resolução.

Conduta
Crianças com casos leves de obstrução apresentam uma abordagem semelhante
ao do adulto.

• Acalmar o paciente.
• Incentivar o estímulo da tosse.
• Monitorar o paciente de forma vigilante, pois o quadro pode se agravar.

Os casos graves em pacientes responsivos devem ser abordados através da ma-


nobra de Heimlich, buscando expulsar o corpo estranho, caso a vítima esteja prestes

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a desmaiar ou não demonstrar melhora do quadro, evoluir para uma parada respira-
tória, deve-se iniciar as manobras de reanimação.

Figura 3: Manobra de Heimlich na criança.


Fonte: Michael Pervak/shutterstock.com

Nos casos não responsivos, deve-se solicitar uma ajuda especializada imedia-
tamente, deitar o paciente em decúbito dorsal sob uma superfície rígida, checar os
pulsos e caso necessário, iniciar as manobras de RCP, lembrando de reavaliar a via
aérea após cada ciclo. As compressões devem continuar até o sucesso da expulsão
do corpo estranho e retorno à respiração espontânea ou chegada do suporte avança-
do de vida.

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Se liga! Diante de uma PCR, devemos chamar ajuda, acionar o
sistema de emergência e monitorar o paciente. Se estiver sozinho, permane-
ça com o bebê para executar 1 minuto de RCP antes de buscar ajuda. A única
exceção a realizar 1 minuto de SBV antes de pedir ajuda é no caso de colapso
súbito perante o reanimador, e este se encontra sozinho com a vítima. Nesse
caso a causa provável da paragem cardíaca é uma arritmia e a criança pode
necessitar de desfibrilação. O passo a passo da RCP na criança apresenta algu-
mas especificidades, que diferenciam do adulto. Nas crianças inconscientes, o
relaxamento do palato mole e da epiglote pode causar obstrução da via aérea.
Assim, é importante proceder à permeabilização da via aérea efetuando simul-
taneamente a extensão da cabeça (inclinação da cabeça para trás) e elevação
da mandíbula (mento ou queixo). Após avaliar a segurança do local, responsi-
vidade, respiração e o pulso carotídeo ou femoral da vítima, se o paciente não
estiver com via aérea avançada, deve-se proceder a relação compressões: ven-
tilações 30:2 com um único socorrista e 15:2 com pelo menos dois socorristas.
Se tiver via aérea avançada, fazer 1 ventilação a cada 6s (10 ventilações/min)
com compressões torácicas contínuas. As compressões devem ser feitas com
a borda de uma mão a uma profundidade de, no mínimo, 5cm (1/3 da altura
do tórax). Na chegada do DEA, você coloca uma pá na parte superior direita do
tórax, abaixo da clavícula da vítima (linha medioclavicular), justamente à direita
do esterno. Coloque a outra pá do lado esquerdo do tórax da vítima, uns poucos
centímetros abaixo da axila esquerda (Ictus cordis – linha hemiclavicular).

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MAPA: OVACE EM CRIANÇAS

Angústia
Dificuldade de respirar
respiratória aguda

PR ou PCR Cianose Dificuldade de falar


Sibilo
Agitação e choro Respiração ruidosa
Estridor
Rebaixamento do nível
Tosse
de consciência
Obstrução parcial
APRESENTAÇÃO
Alimento CLÍNICA
Consciente
Brinquedos pequenos Leve
Tosse
GRAU DE
CE OVACE Respiração
OBSTRUÇÃO
preservada
Responde a
Acalmar a vítima comandos

CONDUTA Grave Obstrução total


Incentivar tossir Leve
Consciente ou
Monitorar inconsciente
Grave Compressões torácicas
Tosse silenciosa
ou não tosse
RCP
Respiração
Responsivo Não responsivo prejudicada e ruidosa
Considerar
cricotireoidostomia
Não fala ou chora
Manobra de Heimlich por punção

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4. OVACE EM BEBÊS
A OVACE em crianças com menos de 1 ano é frequentemente proveniente da in-
gestão de líquidos, principalmente o leite materno.

Quando suspeitar?
A suspeita clínica se faz diante de uma bebê/lactente engasgado que tosse e/ou
apresenta sinais de sufocamento, com choro fraco ou silencioso.

Como avaliar a gravidade?


Nos casos leves de OVACE, com obstrução parcial da via aérea, encontramos
uma vítima capaz de tossir, emitir sons e chorar. Nos casos graves, a vítima apresen-
ta uma obstrução total da via aérea, não conseguindo tossir ou chorar.

Conduta
Os bebês com casos leves não demandam a realização de nenhuma intervenção
para a desobstrução, apenas pegar o bebê no colo em pé e permitir que ele tussa.

• Anteriorizar a vítima.
• Permitir a tosse.
• Monitorar o paciente de forma vigilante, pois o quadro pode se agravar.

Os bebês com quadros graves e responsivos devem ser apoiados sobre o ante-
braço do socorrista em decúbito ventral, estando esse apoiado sobre a coxa, posicio-
nando a mão próxima ao mento, com os dedos próximos às clavículas e fúrcula. O
socorrista deve realizar uma inclinação da vítima, de maneira que a cabeça fique em
um nível inferior aos membros e posteriormente promover 5 golpes com a região hi-
potênar entre as escápulas, para, em seguida, virar o bebê e realizar 5 compressões
torácicas na região intermamilar com 2 dedos. Feita as compressões, vira a criança e
avalia via aérea buscando corpo estranho. Caso o corpo estranho não seja facilmen-
te retirável você deve retorna a manobra. Esse procedimento deve ser repetido até
que o bebê expulse o corpo estranho ou perca a consciência.

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Figura 4: Manobra de desobstrução de via aérea em bebês.
Fonte: Michael Pervak/shutterstock.com

Nos casos de obstrução grave com o bebê não responsivo, a vítima deve ser co-
locada em decúbito dorsal em uma superfície rígida, sendo checado o pulso. Se a
vítima estiver com o pulso ausente, deve-se iniciar a RCP, porém, se o pulso estiver
presente, deve-se realizar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo
estranho, lembrando-se de abrir vias aéreas e realizar inspeção, removendo o corpo
estranho quando possível, caso contrário, e o corpo estranho não seja localizado,
realizar uma insuflação, e diante do insucesso no momento da insuflação, pode-se
posicionar melhor a cabeça e considerar laringoscopia direta e remoção com pinça
(pinça de Magill). Se insucesso no meio extra-hospitalar, manter compressões torá-
cicas até expulsão do corpo estranho ou caso evolua para PCR, realizar manobras de
reanimação cardiopulmonar.

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Se liga! A RCP no bebê apresenta múltiplas particularidades. De
início temos que a artéria braquial é a região indicada para a checagem do pul-
so. Além disso, as compressões devem ser feitas com 2 dedos, em caso de um
socorrista ou a técnica do envolvimento do tórax com as mãos e compressões
com os polegares em caso de dois socorristas a um terço da profundidade an-
teroposterior do tórax do bebê, ou aproximadamente 4 cm. No bebê, em decú-
bito dorsal a cabeça fica habitualmente fletida em relação ao pescoço. Deve-se
efetuar apenas uma ligeira extensão da cabeça de forma a obter uma “posição
neutra”, isto é, a face do bebê fica paralela ao plano onde se encontra deitado.
Nos bebês sugere-se como posição de recuperação a colocação em decúbito
lateral, usando uma almofada ou um lençol dobrado, colocado por trás, no nível
das costas, para manter a posição estável.

Figura 5: Manobra de compressão com dois dedos no bebê.


Fonte: BOONJAEM/shutterstock.com

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MAPA: OVACE EM BEBÊS

Angústia
Sibilo
respiratória aguda
Dificuldade de respirar Respiração ruidosa
PR ou PCR Estridor
Rebaixamento do
Agitação e choro
nível de consciência

Tosse Cianose

Obstrução parcial
APRESENTAÇÃO
CLÍNICA
Consciente
Leve
Tosse
GRAU DE
Líquidos CE OVACE Respiração
OBSTRUÇÃO
preservada

Chora
Anteriorizar a vítima

CONDUTA Grave Obstrução total


Permitir tossir Leve
Consciente ou
Monitorar inconsciente
Grave Compressões torácicas
Tosse silenciosa
ou não tosse
Manobra de 5 golpes: RCP
Respiração
5 compressões Responsivo Não responsivo prejudicada e ruidosa
Considerar
cricotireoidostomia
Apoiar sobre antebraço Não chora
Inclinação da vítima por punção
em decúbito ventral

OVACE 16
MAPA: OVACE

Angústia
Dificuldade de respirar Sibilo
respiratória aguda
PR ou PCR Cianose Respiração ruidosa Estridor

Agitação Dificuldade de falar Obstrução parcial


Rebaixamento do nível
Alimento Tosse Consciente
de consciência
Unha, alfinetes, APRESENTAÇÃO
Adulto Tosse
próteses, etc. CLÍNICA
Leve Respiração
Alimento Criança
preservada
Brinquedos pequenos GRAU DE Responde a
CE comandos
OVACE OBSTRUÇÃO
Obstrução total
Líquidos Bebê
Grave
Consciente ou
Adulto Grave inconsciente
Manobra de CONDUTA Leve Tosse silenciosa
Heimlich
Criança Responsivo ou não tosse
Manobra de Acalmar a
vítima Respiração
5 golpes e 5 Especiais prejudicada e ruidosa
compressões Bebê Compressão Incentivar
Compressões em região Gestante e tossir Não fala
Adulto torácica obesos
torácicas
Monitorar
Não Compressão Sentado
RCP Criança com o paciente
responsivo
Considerar sentado em Compressão sobre
Bebê uma cadeira Sozinho
cricotireoidostomia uma superfície
por punção

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REFERÊNCIAS
American Heart Association (AHA). Destaques das diretrizes da American Heart
Association 2010 para RCP e ACE. Dallas: American Heart Association; 2010.
Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Departamento de Formação em
Emergência Médica (DFEM). Manual de suporte básico de vida pediátrico. Versão
3.0. 1. ed. Lisboa: INEM, 2017.
Gonçalves MEP, Cardoso SR, Rodrigues AJ. Corpo estranho em via aérea. Pulmão RJ
2011; 20(2):54-58.
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[c2021]. [Internet]. [acesso em 31 maio 2021]. Disponível em: https://enfermage-
milustrada.com/primeiros-socorros-obstrucao-de-vias-aereas-asfixia/.
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Disponível em: https://www.revide.com.br/noticias/saude/
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Atendi­mento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
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para o SAMU 192. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016.

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