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LEI 

Nº 13.722, DE 4
LEI LUCAS DE OUTUBRO DE
2018
INTRODUÇÃO

27 de setembro de 2017
Lucas Begalli Zamora – 10 anos de idade

Engasgo com cachorro-quente durante o lanche servido aos alunos no


passeio da escola.

Mãe busca ajuda nos poderes público até ser


tomada uma providência, onde a lei foi
sancionada e se torna realidade.
LEI LUCAS
LEI LUCAS Nº13.722/18

Art. 1º Os estabelecimentos de ensino de educação básica da rede pública, por meio dos
respectivos sistemas de ensino, e os estabelecimentos de ensino de educação básica e de
recreação infantil da rede privada deverão capacitar professores e funcionários em noções
de primeiros socorros.

§ 1º O curso deverá ser ofertado anualmente e destinar-se-á à capacitação e/ou à reciclagem de parte dos
professores e funcionários dos estabelecimentos de ensino e recreação a que se refere o caput deste artigo, sem
prejuízo de suas atividades ordinárias.
LEI LUCAS Nº13.722/18

Art. 2º Os cursos de primeiros socorros serão ministrados por entidades municipais ou


estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à população,
no caso dos estabelecimentos públicos, e por profissionais habilitados, no caso dos
estabelecimentos privados, e têm por objetivo capacitar os professores e funcionários
para identificar e agir preventivamente em situações de emergência e urgência
médicas, até que o suporte médico especializado, local ou remoto, se torne possível.

§ 2º Os estabelecimentos de ensino ou de recreação das redes pública e particular deverão dispor de kits de
primeiros socorros, conforme orientação das entidades especializadas em atendimento emergencial à população.
ASFIXIA
• Asfixia pode ser definida como sendo
parada respiratória, com o coração
ainda funcionando. É causado por
certos tipos de traumatismos como
aqueles que atingem a cabeça, a boca,
o pescoço, o tórax; por fumaça no
decurso de um incêndio; por
afogamento; em soterramentos,
dentre outros acidentes, ocasionando
dificuldade respiratória, levando à
parada respiratória.
ASFIXIA

Nesse caso, a identificação da dificuldade respiratória pela respiração arquejante nas


vitimas inconscientes, pela falta de ar de que se queixam os conscientes, ou ainda, pela
cianose acentuada do rosto, dos lábios e das extremidades (dedos), servirá de guia para o
socorro à vítima.

Se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 4


minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente, ocasionando a
morte. O oxigênio é vital para o cérebro!
Principais Causas

• A. Bloqueio da passagem de ar. Pode acontecer nos casos de afogamento,


secreções e espasmos da laringe, estrangulamento, soterramento e
bloqueio do ar causado por ossos, alimentos ou qualquer corpo estranho na
garganta.

• B. Insuficiência de oxigênio no ar. Pode ocorrer em altitudes onde o


oxigênio é insuficiente, em compartimentos não ventilados, nos incêndios
em compartimentos fechados e por contaminação do ar por gases tóxicos
(principalmente emanações de motores, fumaça densa).
Principais Causas

• C. Impossibilidade do sangue em transportar oxigênio.

• D. Paralisia do centro respiratório no cérebro. Pode ser causada por choque


elétrico, venenos, doenças, (AVC), ferimentos na cabeça ou no aparelho
respiratório, por ingestão de grande quantidade de álcool, ou de substâncias
anestésicas, psicotrópicos e tranquilizantes.

• E. Compressão do corpo. Pode ser causado por forte pressão externa (por
exemplo, traumatismo torácico), nos músculos respiratório
PRIMEIROS SOCORROS

• · A primeira conduta é favorecer a passagem do ar através da


boca e das narinas
• · Afastar a causa.
• · Verificar se o acidentado está consciente
• · Desapertar as roupas do acidentado, principalmente em volta
do pescoço, peito e cintura.
• · Retirar qualquer objeto da boca ou da garganta do
acidentado, para abrir e manter desobstruída a passagem de
ar.
• · Para assegurar que o acidentado inconsciente continue
respirando, coloque-a na posição lateral de segurança.
• · Iniciar a respiração de socorro.
PRIMEIROS SOCORROS

• Repetir a respiração de socorro tantas vezes quanto necessário, até que o


acidentado de entrada em local onde possa receber assistência adequada.
• Manter o acidentado aquecido, para prevenir o choque.
• Não dar líquidos enquanto o acidentado estiver inconsciente.
• Não deixar o acidentado sentar ou levantar. O acidentado deve
permanecer deitado, mesmo depois de ter recuperado a respiração.
• Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado.
• Continuar observando cuidadosamente o acidentado, para evitar que a
respiração cesse novamente.
• · Não deslocar o acidentado até que sua respiração volte ao normal.
• · Remover o acidentado, somente deitado, mas só em caso de extrema
necessidade.
• · Solicitar socorro especializado mesmo que o acidentado esteja
recuperado
CORPOS ESTRANHOS – OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

• A penetração de um corpo estranho na garganta pode constituir um


problema de proporções muito graves. Geralmente as pessoas engasgam-se
com moedas, pequenos objetos, próteses dentárias, espinhas de peixe,
ossos de galinha e outros alimentos e até mesmo com saliva
• Depois de tranquilizar o acidentado e fazer com que respire normalmente,
identificar o tipo de objeto que causou o engasgo. Passar imediatamente a
aplicar as técnicas para expelir o corpo estranho.
Classificação da obstrução

• Obstrução leve: capacidade de responder, tossir e respirar preservadas;

• Obstrução severa: vítima consciente ou inconsciente, não consegue respirar


ou apresenta ruídos à respiração e/ou tosse silenciosa.
OBSTRUÇÃO LEVE – PRIMEIROS SOCORROS

Não colocar a mão na


Instruir o paciente a
boca do paciente
Acalmar o paciente; realizar tosses
enquanto ele mostrar-
vigorosas;
se nervoso;
OBSTRUÇÃO GRAVE – PRIMEIROS
SOCORROS
MANOBRA DE HEIMLICH

• Posicionar-se de pé atrás do paciente;


• Abraçá-lo na altura da crista ilíaca;
• Posicionar uma mão com o punho cerrado abaixo do apêndice xifoide
e a outra espalmada sobre a primeira;
• Realizar compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em
movimento que lembre um J;
• Repetir manobra até sucesso na desobstrução ou até o paciente
perder a consciência.
OBSTRUÇÃO GRAVE COM PERDA DE CONSCIÊNCIA –
PRIMEIROS SOCORROS

• Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;


• Checar pulso, caso pulso ausente realizar RCP;
• Caso pulso presente, realizar compressões torácicas com objetivo de remoção do
corpo estranho;
• Abrir vias aéreas e realizar inspeção;
• Remover corpo estranho se possível;
• Casos de insucesso, manter compressões torácicas até expulsão dos corpo estranho
ou caso evolua para PCR, realizar manobras de reanimação cardiopulmonar. Logo
que possível, transportar para hospital logo que possível.
MANOBRA DE HEIMLICH

• PESSOAS OBESAS: Deitar a vítima no chão e fazer as manobras .

• GESTANTES: Fazer as manobras nos peitos ao invés da boca do estômago.


MANOBRA DE HEIMLICH - BEBÊS
• segure seu bebê de bruços apoiado no seu antebraço e, então, coloque seu braço
com o bebê sobre suas coxas. Posicione seu pequeno para que fique levemente
inclinado, de modo que a cabeça dele fique abaixo do resto do corpo;
• sustente a cabeça da criança com uma das mãos. Segure o queixo e mantenha a
boca aberta para facilitar a entrada de ar e a saída do objeto obstrutor;
• com a outra mão, dê cinco batidas firmes com a mão espalmada na região
central das costas, no meio das escápulas (ossos que promovem a
movimentação dos ombros). Com esse movimento, muitas vezes, o objeto é
expelido. Caso isso não aconteça, faça a segunda parte do procedimento;
• em seguida, vire a criança para frente, ainda apoiada no antebraço e na coxa, e
levemente inclinada (cabeça abaixo do corpo). Coloque dois dedos no centro do
peitoral do seu bebê, bem no meio dos mamilos. Faça cinco compressões,
empurrando a região com firmeza, até o que objeto seja expelido ou o pequeno
reaja.
• Continue executando os ciclos de cinco batidas e cinco compressões até que o
bloqueio seja resolvido ou que a criança responda.
MANOBRA DE HEIMLICH
– EM SI MESMO
Primeira tentativa é tossir e bater com a mão fechada no peito.
Caso isso não funcione, é necessário rapidamente pegar uma
cadeira - ou outro objeto que alcance a altura da cintura - a
fim de utilizar seu encosto, posicionando-o entre o umbigo e o
osso esterno.

Coloque o seu peso para a frente, dobrando o corpo no objeto.


Isso causará o mesmo efeito da pressão de duas mãos no
movimento clássico da manobra.

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