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Primeiros socorros

As primeiras medidas frente a


uma ocorrência

@anaroberta.almeida

@JessicaJulioti
Profa. Ma. Ana Roberta Almeida Comin
@EquipeMySete









acelerada




O conteúdo desse curso
foi oferecido pelo
Centro Educacional Sete
de Setembro
em parceria com o
Professor(a) SEUNOME
Primeiros socorros

Manobras em primeiros
socorros

@anaroberta.almeida

@JessicaJulioti
Profa. Ma. Ana Roberta Almeida Comin
@EquipeMySete
O que vamos ver nesta aula...

• Manobra de liberação das vias aéreas

• Manobra de ventilação

• Manobra de avaliação neurológica


Manobra de liberação das vias aéreas

Manobra de Heimlich

• Estabelecida em 1974 nos EUA


• Aplicação: engasgo, obstrução das vias aéreas por corpo estranho (comida,
brinquedo)
• Vitimas conscientes
Manobra de liberação das vias aéreas

1° conduta – a depender da situação:


Com a mão curvada aplicar palmadas na região das costas da vítima, 5 vezes.
Repetir até desobstruir.
Manobra de liberação das vias aéreas
2° conduta – manobra de Heimlich:

• Posicionar-se de pé, atrás do paciente e lateralizado;


• Passar os braços por baixo da pessoa;
• Fechar a mão com o polegar para cima e posicioná-la na região superiora do
abdômen;
• A outra mão deve ir aberta, por cima da que estiver fechada;
• Realizar compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima;
• Repetir a manobra até desobstrução ou até o paciente perder a consciência;
• A depender da situação, a pessoa deve ser encaminhada para o hospital.
Manobra de liberação das vias aéreas
Manobra de liberação das vias aéreas

Manobra de Heimlich: cuidados especiais

• Gestantes e obesos: aplicar compressões torácicas ao invés de abdominais.

• Pessoa de menor estatura: posicionar-se de joelhos atrás dela


Manobra de ventilação

Ressuscitação cardiopulmonar (RCP)

• Aplicação: parada cardiorrespiratória, ausência de pulsação.


• Causas: traumas, afogamento, obstrução das vias aéreas, doenças
cardiovasculares...
• CADA SEGUNDO CONTA!
Em 10 a 15 segundos – Perda de consciência.
Entre 3 e 10 minutos – Lesão cerebral.
Depois de 10 minutos – Ressuscitação quase zero.
Manobra de ventilação

• A manobra de RCP serve como SUPORTE até a chegada do serviço médico


especializado!

• Chame o socorro imediatamente!


Manobra de ventilação

• Utilizando os dedos indicador e


médico, localizar o apêndice
xifoide. A manobra será aplicada
dois dedos acima.
Manobra de ventilação

• Coloque uma mão sobre o dorso


da outra, com os dedos
entrelaçados em flexão dorsal, e
com os punhos em extensão
palmar.
Manobra de ventilação

• Com os cotovelos estendidos em


angulo reto, debruçado sobre a vítima
e usando o seu próprio peso, faça
pressão sobre o osso esterno de
forma perpendicular sem apoiar-se
sobre as costelas.
Manobra de ventilação

• Na compressão você deve fazer uma depressão aproximada de 3 a 5 cm no


adulto. Em crianças a região de compressão cardíaca é a mesma do adulto,
porém utiliza-se menor força, e somente uma mão.

• Manter a mão no local, de modo que o tórax possa retornar ao normal.

• Tempo de compressão e descompressão devem ser o mesmo. A velocidade de


compressões é de 100 vezes por minuto para adultos e crianças.
Manobra de avaliação neurológica
Método AVDI

Alerta
Voz (resposta a estímulos verbais)
Dor (responde a estímulos dolorosos)
Irresponsivo aos estímulos
Manobra de avaliação neurológica
ALERTA

• A vítima reage ao toque daquele que está prestando o socorro: fase A

Bom sinal: indicativo de que as suas funções corporais e


atividade neurológica estão preservadas.
Manobra de avaliação neurológica
VOZ

• A vítima vocaliza e se expressa, mantém a consciência.


• Responde quando chamada pelo nome.

• Quando isso não acontece, é porque a vítima está em fase V, ou seja, está em
vias de perder a consciência.
Manobra de avaliação neurológica
DOR

• A vítima quando não responde por meio de sons, deve-se aplicar o teste da chamada
fase D afim de se avaliar o seu estado de consciência.

• Deve-se realizar um movimento com uma das mãos fechadas friccionando-a na


região da junção de seus dedos, na região central do tórax da vítima, provocando um
incomodo. Naturalmente, caso esteja consciente a vítima irá tentar impedir este
gesto ou indicar incomodo através de expressões faciais.

• Se a vítima não responder a esse teste, deve-se considerar a etapa seguinte.


Manobra de avaliação neurológica

INCONSCIÊNCIA

• Essa fase é marcada pela ausência de respostas neurológicas: alto risco para a
vítima.

• Acima de 6 minutos: danos neurológicos irreversíveis.


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Parada respiratória e parada


cardiorrespiratória

@anaroberta.almeida

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O que vamos ver nesta aula...

• Parada Respiratória: Detecção e procedimento

• Parada Cardiorrespiratória: Detecção e procedimentos


Parada respiratória
Definição

• Trata-se da parada súbita e iminente da respiração

• Parada dos movimentos respiratórios (inspiração e expiração)

• Redução abrupta dos níveis de oxigênio nos tecidos e órgãos vitais

E o coração? 🡪 parara cardiorrespiratória


Parada respiratória
Causas
• Afogamento
• Trauma na região cranioencefálica
• Choque elétrico
• Inalação de gases/vapores tóxicos
• Obstrução das vias aéreas
Parada respiratória

Detecção - características clínicas:


• Ausência da respiração
• Ausência de movimentos respiratórios
• Inconsciência
• Imobilidade
• Cianose: lábios, face, extremidades (unhas)
Parada respiratória
Procedimentos
• Coloque a vítima em lugar seguro.
• Verifique o estado de consciência da vítima.
• Mantenha as vias aéreas desobstruídas
• Afrouxe as roupas da vítima (colarinho, cinto, sutiã etc.)
• Realize respiração artificial (boca a boca ou boca-nariz)
• Mantenha a vítima deitada, mesmo após recuperar-se e a observe
(risco de nova parada)
• Aguarde o socorro
Parada respiratória
RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA
• Coloque a vítima em local plano em decúbito dorsal: avaliar risco de
lesão cervical

• Ajoelhe-se próximo a seu rosto

• Verifique há obstruções em suas vias aéreas (dente, prótese, etc)


Parada respiratória

• Posicione uma de suas mãos na testa da


vítima e a outra em seu queixo, inclinando a
cabeça para trás

• Tampe as narinas da pessoa para que o ar


ofertado não escape
Parada respiratória

• Faça um túnel com a sua mão e


posicione a sua boca na da pessoa,
evitando que o ar saia 🡪 E UMA
BOCA DIRETO NA OUTRA, PODE?
Parada respiratória

• Expire na boca da vítima, forçando o ar


para dentro dos pulmões

• Ritmo lento e contínuo: ar na região


abdominal (?)
Parada respiratória

• Quando não estiver ofertando ar, afaste o seu rosto para facilitar a
respiração da vítima

• Oferte ciclos de expirações e massagens cardíacas até a chegada do


socorro

• Caso ela saia do estado de parada, observe-a: risco de novo evento


Parada cardiorrespiratória
Definição
• Interrupção das atividades respiratória e cardíaca simultaneamente
• Redução significativa no aporte sanguíneo em órgãos e tecidos
• Altíssima gravidade
• Se não atendido de imediato: risco de morte cerebral
Parada cardiorrespiratória
Causas
• Afogamento
• Trauma na região cranioencefálica
• Choque elétrico
• Intoxicação grave por gases ou alimentos
• Reação alérgica severa
• Eventos ligados a cardiopatias
Parada cardiorrespiratória
Detecção - características clínicas:
• Ausência de batimento cardíaco
• Ausência de pulsação (critério isolado mais confiável) 🡪 PULSO CENTRAL
• Ausência de respiração;
• Pele fria e pálida
• Pupilas dilatadas
• Inconsciência
Parada cardiorrespiratória

Procedimentos
• Realizar a técnica de RCP:
1. Compressões na região do processo xifoide
(esterno)
2. Mãos entrelaçadas e espalmadas
3. Cotovelos a 90°
Parada cardiorrespiratória

4. 100 compressões por minuto usando o peso do corpo


5. Observar uma depressão no tórax de aproximadamente 5cm
6. Aguardar o retorno do tórax ao normal
7. Repetir os movimentos até a chegada do socorro
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Primeiros socorros

As principais ocorrências –
parte I

@anaroberta.almeida

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O que vamos ver nesta aula...

• Afogamento
• Hemorragia
• Eventos ligados ao diabetes
Afogamento
DEFINIÇÃO

• Ocorre mediante a aspiração de líquido em razão de submersão.

• Como consequência: privação de oxigênio 🡪 danos aos tecidos, parada


cardiorrespiratória.

• A água entra nos pulmões e as pregas vocais sofrem espasmo grave 🡪


bloqueio da respiração.
Afogamento
DEFINIÇÃO

• Uma das principais causas de morte acidental tanto de adultos quanto


de crianças (500.000 óbitos/ano).

• 6 estágios até o óbito.

• Basta estar em meio líquido!


• Crianças: acidentes
Afogamento

• Perfil: indivíduos do sexo masculino, jovens (15-25 anos)

CAUSAS
• Consumo de bebida alcóolica ou drogas
• Acometimentos secundários: epilepsia, convulsão, mal súbito
• Intercorrências de doenças cardiopulmonares (infarto)
• Traumas (empurrões, quedas, acidentes durante mergulho)
Afogamento
CONDUTA

• Retirar a pessoa do meio líquido:


cuidado

Preferencialmente não entrar na água


(até 4m)

Se necessário, utilize técnicas de resgate


aquático
Afogamento
CONDUTA

• Utilizar técnica de respiração artificial (boca a boca)


• Iniciar RCP
• Chamar o socorro
Hemorragia
DEFINIÇÃO

• É a perda de sangue em
decorrência da ruptura de vasos

• Pode ser do tipo interna ou externa

• Acontece por fatores intrínsecos


(ex: problemas de coagulação) ou
extrínsecos (ex: acidentes)

• Risco de choque hipovolêmico


Hemorragia
DEFINIÇÃO

• O fluxo depende do tipo de vaso atingido.


Hemorragia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• Sangramento (se hemorragia externa)


• Sonolência
• Palidez
• Aumento da sudorese
• Aumento da frequência cardíaca
• Contusões e manchas na pele
• Dor na região abdominal
• Vômito ou evacuação com sangue
Hemorragia
CONDUTA

• Identificar o local da hemorragia


• Preferencialmente usar EPI (luvas)
• Pressionar um pano limpo ou gaze no local por pelo menos 10 minutos
• Caso o pano encharque, coloque outros novos no local, sem retirar os
primeiros
• Mantenha o local do sangramento elevado (no caso de braços ou
pernas)
• Se o sangramento persistir - casos de maior gravidade: torniquete
Hemorragia
Toniquete

• Envolva uma tira de pano limpo alguns


centímetros acima do local afetado.
• Dê 2 voltas e amarre com um nó simples.
• Em seguida, amarre um bastão sobre o nó
do tecido.
• Realize uma torção no bastão de modo que
o sangramento seja estancado.
Hemorragia
Toniquete

• Estabilize o bastão com outra tira de pano


• Marque o horário em que foi aplicado o
torniquete.
• Procure socorro médico imediato.
• Desaperte-o a cada 10 ou 15 minutos:
manter a circulação do membro afetado.
Eventos ligados ao diabetes
DEFINIÇÃO

• Doença crônica caracterizada pela aumento da glicose no sangue por


conta da produção insuficiente ou má absorção de insulina pelas
células.

• Incidência global (OMS):


1980 🡪 108 milhões
2014 🡪 422 milhões
Eventos ligados ao diabetes

DEFINIÇÃO

• Pode cursar com episódios de


hiperglicemia ou hipoglicemia.

• Requer atenção por parte do profissional


para evitar maiores complicações.
Eventos ligados ao diabetes
HIPERGLICEMIA

Manifestações clínicas
• Aumento do apetite e da sede
• Poliuria
• Fadiga
• Dispneia
• Tontura
• Confusão mental
• Hálito de maça (adocicado)
• Inconsciência – coma.
Eventos ligados ao diabetes
HIPERGLICEMIA

Causas
• Dietas inadequadas
• Falta de adesão ao tratamento
Eventos ligados ao diabetes
HIPERGLICEMIA

Procedimentos
• Procure imediatamente uma seringa de emergência.
• Aplique a injeção próximo ao umbigo ou na região superiora do braço.
• Se após 15 minutos a glicemia continuar elevada (acima de 180 mg/dL, em
jejum ou acima de 250 mg/dL, a qualquer hora do dia) a pessoa deve ser
encaminhada para o hospital 🡪 risco de coma diabético.
• Observar por 1h 🡪 risco de hipoglicemia
Eventos ligados ao diabetes
HIPOGLICEMIA 🡪 não exclusivo de diabéticos

Manifestações clínicas

• Pele fria • Visão turva


• Palidez • Tontura
• Tremor • Confusão mental
• Aumento da sudorese • Fraqueza
• Desmaio • Cefaleia
• Convulsão - coma
Eventos ligados ao diabetes
HIPOGLICEMIA

Causas

• Jejum prolongado
• Uso abusivo de álcool
• Insulina em superdosagem
• Exercícios em jejum ou alimentação insuficiente
Eventos ligados ao diabetes
HIPOGLICEMIA

Procedimento

• Ofertar algum tipo de açúcar: preferencialmente carboidratos de


rápida absorção 🡪 ex: pão, bala, doces...
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As principais ocorrências –
parte 2

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Coloque a pessoa de lado














Coloque a pessoa de lado




• Coloque a pessoa de lado



• Coloque a pessoa de lado


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Os itens essências em um kit


de primeiros socorros

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• O que diz a lei


• Os itens a serem incluídos no kit de primeiros socorros segundo a
legislação
• O uso do desfibrilador
O que diz a lei...

• De acordo com a NR 7.5.1, do Ministério do Trabalho e Emprego,


toda empresa tem a obrigação de manter, pelo menos, um kit de
primeiros socorros 🡪 independente do tamanho da empresa!

• Itens a serem incluídos conforme a lei: todos os materiais necessários


para garantir o primeiro atendimento, mantendo a pessoa viva ou
estável até a chegada do atendimento médico chegue.
Todo cuidado conta!
• Organização!
• Itens bem acondicionados
• Tudo dever conter rótulo com informações básicas: nome e data de
vencimento
• O que estiver vencido 🡪 descarte adequado e substituição imediata
• Instrumentos perfurocortantes devem guardados de modo seguro
• O kit deve ser armazenado em local seguro, estratégico e longe de
calor ou umidade
Itens fundamentais
INSTRUMENTOS

Pinça Tesoura de ponta Termômetro Colar cervical


redonda
Itens fundamentais

Luvas cirúrgicas Óculos de proteção Tala de imobilização Máscara


para proteção
facial
Itens fundamentais

Gaze Ataduras Algodão hidrófilo Cotonete


Itens fundamentais

Curativo adesivo Bolsa térmica Esparadrapo Álcool 70°


Itens fundamentais

Curativo adesivo Soro fisiológico Água oxigenada – 10 volumes


Todo cuidado conta!
ATENÇÃO!

É proibido ter em um kit de primeiros socorros de uma empresa


medicamentos 🡪 artigo 25 do Decreto 20.931 de 11/01/32
O desfibrilador
• O aparelho permite a liberação de uma corrente elétrica no coração
do paciente 🡪 reinicio em caso de parada ou normalização de
arritmias

• Presente em locais de grande circulação de pessoas.

• Qualquer pessoa treinada pode usa-lo .


O desfibrilador
Procedimentos
• Ao notar a intercorrência, inicia a RCP e
providencia o desfibrilador.
• Ligue o aparelho e posicione os eletrodos
na vítima (coxim direito abaixo da clavícula
direita e o esquerdo abaixo do mamilo
esquerdo).
• Os mais modernos detectam a
necessidade ou não do choque em
segundos.
• Se necessário, aplique o choque.
O desfibrilador
Cuidados especiais
• Homens devem ter a região tricotomizada para melhor aderência dos eletrodos.
• Se a vítima estiver molhada, seque-a antes de fazer o uso do desfibrilador.
• Antes de seu uso também é preciso tirar brincos, anéis e acessórios metalizados
da vítima por conta da condução da corrente elétrica.
• Caso a pessoa faça uso de marca passo, não coloque os eletrodos próximos a
ele, pois pode haver interferência nas informações.
• o mesmo vale para acessórios de metal, como joias e até sutiãs com aros,
que devem ser retirados antes de usar o desfibrilador.
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