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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

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É o conjunto de tratamentos imediatos e


temporários, prestados a alguém, em caso
de acidente ou mal súbito, com a finalidade
de manter as funções vitais da vítima e
evitar o agravamento da situação, até se
obter assistência médica especializada.
Obs.: A solicitação de ajuda especializada
é uma maneira de prestar socorro à vítima.
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Socorrista: é a pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com
segurança, avaliar e identificar problemas que possam levar a vítima a
óbito. O socorrista pode ser um técnico de enfermagem ou bombeiro
militar que tenha treinamento de APH, que prestará o socorro pré-
hospitalar e transportará o paciente sem agravar as lesões já
existentes. Pode ainda estar acompanhado por um Médico treinado em
“suporte avançado de vida”, para um atendimento mais complexo.
Médico ou outro profissional de saúde presente no local: em
alguns casos o socorrista pode chegar antes do médico . Isso ocorre
porque nem todos os profissionais de saúde estão devidamente
treinados para prestar atendimento pré-hospitalar, seja em suporte
básico ou avançado de vida.

Pessoas com treinamento de primeiros socorros ou suporte


básico de vida: qualquer pessoa pode ser treinada e adquirir
conhecimentos de APH, podendo fazer a diferença em uma situação de
emergência, para manter a vítima viva enquanto aguarda o socorro
especializado.
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Unidade 1
Noções de Primeiros Socorros
Primeiras Providências: é comum encontrar
em locais de acidentes cenas de sofrimento e
pânico, pessoas inconscientes e outras
situações que exijam providências imediatas.
Seja qual for a gravidade da situação deve-se
agir com calma, conhecimento do que fazer e
não fazer e ter autocontrole.
1 – Manter a calma;
2 – Garantir a sua segurança
/ Sinalizar o local;
3 – Solicitar socorro;
4 – Controlar a situação /
Afastar os curiosos;
5 – Verificar a situação das
vítimas;
6 – Realizar atendimento pré-
hospitalar.
Não saber o que está fazendo, pode-se
agravar a situação das vítimas.
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Ao telefonar para pedir ajuda, para facilitar as


providências de socorro, será necessário fornecer
algumas informações:

• Local exato do acidente (ponto de referência);


• Veículos envolvidos;
• O número e estado das vítimas;
• Se há vítimas presa às ferragens ou em ribanceiras;
• Prováveis situações de risco;
• Se existe vazamento de combustível ou produtos
perigosos.
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Unidade 1
Noções de Primeiros Socorros
Isole e sinalize o local, não permitindo que
pessoas ou veículos entrem no perímetro do
acidente. Para tanto, aja da seguinte forma:
Acione o pisco alerta de veículos próximos ao
local; verifique o melhor local para a
colocação do triângulo de sinalização; e
espalhe arbustos ou galhos de árvores no leito
da via.
Existem critérios internacionalmente aceitos no
que se referem à abordagem para prestar
primeiros socorros a uma vítima. As principais
etapas são:
• Avaliação Primária ou Avaliação Inicial do
Paciente;
• Manutenção dos Sinais Vitais;
• Avalição Secundária;
• Procedimentos Emergenciais (Parada
Cardiorrespiratória, Estado de Choque,
Hemorragias, Fraturas, etc.).
Em uma avaliação primária, obedecemos uma
sequência padronizada, onde é feito um rápido
exame na vítima, corrigindo imediatamente os
problemas que forem encontrados.
Nela, segue-se rigorosamente a seguinte
sequência:
• Desobstrução das vias aéreas e estabilização
da coluna cervical;
• Respiração;
• Circulação, hemorragia e controle de choque;
• Nível de consciência;
• Exposição e proteção da vítima.
Sempre que a vítima estiver impossibilitada de respirar ,
poderá morrer ou ter danos irreversíveis no cérebro. Quando
notada a obstrução na passagem do ar, deve-se,
imediatamente:
• Posicionar a cabeça da vítima com o queixo levemente
erguido, facilitando a respiração;
• Abra a boca da vítima e, com os dedos remova dentaduras,
próteses, restos de alimentos, sangue, líquidos e outros
objetos que possam estar obstruindo as vias aéreas.
• Todo acidente de trânsito é preciso considerar a
possibilidade de fratura de coluna cervical. Portanto, todos
os movimentos de cabeça e pescoço devem ser evitados,
pois poderão causar lesões na medula, com graves
consequências para a vítima, como tetraplegia.
Ver, ouvir e sentir: devemos nos aproximar do
acidentado para escutar a entrada e saída de ar
pela boca e nariz, verificando também os
movimentos característicos da respiração do tórax
e do abdômen. Tentar sentir o ar quente saindo das
vias aéreas da vítima.

Caso a vítima não esteja respirando, ou respirando


com muita dificuldade, passe imediatamente para
os procedimentos de parada respiratória, aplicando
as técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP).
A avaliação do pulso fornece informações
importantes sobre o estado da vítima. Se o pulso
estiver fraco e a pele pálida e com os lábios
arroxeados, é sinal de estado de choque.

A maneira correta de avaliar a pulsação colocando


dois dedos na artéria radial, localizada no pulso, na
base do polegar, ou na artéria carótida, que se
encontra na base do pescoço, entre o músculo e a
traqueia. Nela, a pulsação pode ser identificada
com maior intensidade.
Para identificar o nível de consciência da vítima
deve-se:
• Fazer perguntas básicas a vítima, tais como:
nome, idade e como se sente. Tente acalmá-la.
Perguntar se ela sente dores no pescoço ou na
coluna e se está sentindo dores nas pernas e nos
braços, para confirmar ou não a suspeita de
fratura na coluna.
• Caso não haja reação, verificar se reage a
estímulo verbal, pedindo para que faça algum
movimento.
• Não havendo resposta, verificar se reage ao
toque.
Em seguida, é preciso verificar a extensão dos
ferimentos, a quantidade de sangue perdido, as
fraturas e as outras lesões, iniciando os
procedimentos adequados para cada caso, de
acordo com as prioridades, cuidando sempre da
manutenção dos sinais vitais
Durante a avaliação primária, a vítima pode ter
apresentado ausência de movimentos respiratórios
e de batimentos cardíacos. A esta situação damos
o nome de parada cardiorrespiratória, que é a
maior e mais perigosa emergência com a qual
podemos nos deparar.
A paralização dos batimentos cardíacos e
respiração leva à morte em poucos minutos, ou
pode causar danos irreversíveis devido a falta de
oxigenação do cérebro.
• Ausência de movimentos típicos de respiração
(tórax e abdômen);

• Inconsciência;

• Lábios, Língua e Unha azulados.


• Inconsciência;

• Palidez excessiva;

• Ausência de pulsação e batimentos cardíacos;

• Pupilas dilatadas;

• Pele e lábios roxos.


• Choques elétricos
• Inalação de gases venenosos
• Afogamento ou Asfixia
• Traumatismos físicos
• Reações do organismo a medicamentos
• Intoxicação
• Infartos
PUPILA: CONHECIDA COMO “MENINA DOS OLHOS” É UM
PONTO ESCURO NO CENTRO DO OLHO.

►MIOSE - É QUANDO AS PUPILAS EXPOSTAS À LUZ FICAM


CONTRAÍDAS;

OBS.: EM CASOS DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA AS


PUPILAS FICAM EM ESTADO MIÓTICO.

►MIDRÍASE - É QUANDO AO ESCURO AS PUPILAS FICAM


DILATADAS;

OBS.: NUMA PARADA CARDÍACA AS PUPILAS FICAM


DILATADAS.
Procedimentos:
• Colocar a vítima deitada de costas em uma
superfície rígida;
• Ajoelhar-se ao seu lado, na altura dos ombros
(posição de 3 pontos);
• Com os braços esticados, apoiar as duas mãos, com
os dedos entrelaçados, sobre o peito do acidentado.
• Utilize o peso do seu corpo, para fazer compressões
curtas e fortes, de aproximadamente 5 a 6 cm,
comprimindo e aliviando regularmente;
• Repetir de 100 a 120 compressões por minuto, até
que haja sinais de recuperação do batimento
cardíaco.
Ao se constatar que a vítima está com parada
cardiorrespiratória, as diretrizes da AHA –
American Heart Association, de 2015,
recomendam à pessoa que se dispuser a
realizar o atendimento que apenas faça
compressões torácicas fortes, rápidas e
contínuas, até que a ajuda especializada
chegue ao local. Caso o atendente possua
treinamento específico de RCP, os
procedimentos deverão combinar compressões
e ventilações.
Esta é uma reação comum em vítimas de
acidentes com hemorragias internas e externas,
emoções fortes, choques elétricos, queimaduras,
envenenamentos, intoxicações, ataques
cardíacos, fraturas, exposição a temperaturas
extremas, ferimentos graves, infecções, reações
alérgicas, compressões e amputações.
Cada uma dessas gera um estado de choque
diferente: choque emocional, anafilático, térmico,
cardíaco, etc.
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Ocasionado pela perda de sangue e líquidos é


o tipo mais comum em casos de acidentes. A
vítima pode apresentar alguns dos seguintes
sinais e sintomas:
• Respiração curta e rápida;
• Palidez, pele fria e úmida;
• Pulso rápido e fraco;
• Respiração curta e rápida;
• Náuseas e vômitos, sensação de sede;
• Extremidades arroxeadas;
• Sensação de frios com tremores;
• Visão Nublada e inconsciência.
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• Tentar eliminar ou controlar a causa do


choque (hemorragia, fratura,
queimadura, etc);
• Revisar os sinais vitais;Se estiver
consciente e respirando bem, deixa-lo
com a cabeça mais baixa que o tronco e
pernas;
• Se houver sangramento pela boca ou
nariz, vômitos ou muita salivação, coloca-
lo na posição lateral de segurança;
• Afroxar a vestes e facilitar a circulação;
• Mantê-lo agasalhado e protegido.
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É a perda súbita dos sentidos, normalmente
passageira, com interrupção das atividades
normais do cérebro. Podendo ter como causa:
contusões, choques emocionais, excesso de
esforço físico e mental, cansaço ou fome.

Os principais sintomas são: suor frio, palidez,


pulso fraco, respiração lenta, vista embaralhada ou
nublada e perda temporária de consciência.
• Deitar a vítima de costas, em local ventilado;
• Afrouxar suas roupas;
• Elevar-lhe as pernas em nível um pouco superior
à cabeça (30 a 45 cm);
• Se a vítima desmaiar novamente ou se ficar
inconsciente por mais de 2 minutos, sem causa
aparente, agasalhá-la e providenciar assistência
médica;
• Ficar atento aos sinais vitais. Desmaios longos
podem levar ao estado de choque;
• Quando a consciência voltar, procurar
tranquilizar a vítima
São contrações musculares involuntárias e
descontroladas de vários músculos do corpo,
(popularmente chamadas de “ataques”), causados
por alterações de funções do cérebro, que
costumam durar alguns minutos.

• Súbita perda de consciência e queda ao chão;


• Contrações musculares do corpo e da face,
inclusive maxilares;
• Lábios roxos e salivação;
• Respiração forte e irregular.
• Deite a pessoa no chão, para evitar uma queda
durante a crise convulsiva;
• Coloque a pessoa deitada de lado, para evitar
que possa se engasgar com a própria língua ou
com vômito;
• Dê espaço para a pessoa, afastando objetos que
estejam próximos e que possam causar lesões,
como mesas ou cadeiras;
• Desaperte roupas apertadas, especialmente na
região do pescoço, como camisas e gravatas;
• Mantenha a calma e espere que a crise passe.
É a perda de sangue devido ao rompimento de uma
veia ou artéria. Sendo a mais grave a hemorragia
arterial. Se faz necessário o controle rápido da
hemorragia, pois quando em excesso e não
controlada, pode levar à morte.

Existem dois tipos de hemorragia: a interna e


extena.
Este tipo de hemorragia são visíveis, pois o sangue
verte para fora do corpo através dos ferimentos
e/ou orifícios naturais do corpo. Quando esta
hemorragia é proveniente de uma artéria, o risco de
morte é maior: o sangue sai na cor vermelho vivo e
em jatos rápidos e fortes, na mesma frequência dos
batimentos cardíacos.

Quando atinge uma veia: o sangue é vermelho escuro e


sai de forma lenta e contínua.
• Aplicar um curativo de gaze ou
pano limpo sobre o ferimento e
pressionar;
• Não trocar o curativo (colocar
pano sobre pano);
• Amarrar um pano, atadura,
gravata ou cinto, por cima do
curativo, sem apertar muito
para não prejudicar a
circulação;
• Caso continue sangrando,
comprimir a artéria mais
próxima da região, evitando
movimentar a parte afetada.
Este tipo de hemorragia ocorre em órgão internos,
como fígado, baço, pulmões, estômago, etc., em
consequência de ferimentos ou traumatismos
profundos, e levam rapidamente ao estado de
choque.
Precisamos ficar atentos e controlar os sinais
externos. Pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida,
mucosas dos olhos e boca brancas, mãos e dedos
arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea,
sede, tontura e inconsciência.
• Deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o
corpo, exceto quando houver suspeita de fratura de
coluna, de crânio, AVC. Nestes casos deve-se
manter a cabeça um pouco elevada.
• Colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias no
local do trauma.
• A vítima deve receber atendimento médico o mais
rápido possível.
• Não deixar a vítima tomar líquidos.
• Monitorar os sinais vitais para evitar parada
cardiorrespiratória.
Este tipo de hemorragia é a mais comum e é
causada pelo rompimento de vasos sanguíneos do
nariz. Em acidentes de trânsito, a hemorragia nasal,
seguida de sangramento pelos ouvidos pode
indicar traumatismo craniano.

• Pedir para a Vítima respirar pelo boca e não assoar o


nariz;
• Encaminhar a vítima a um médico;
• Se a vítima estiver inconsciente, fazer o rolamento de 90º
e deixa-la na posição lateral de segurança, tomando
cuidado, principalmente com lesões na coluna
Nestes casos, os primeiros socorros são:
1. Corte ou desligue a fonte de energia, mas não
toque na vítima;
2. Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava
provocando o choque, usando materiais não condutores
e secos como a madeira, o plástico, panos grossos
ou borracha;
3. Chame uma ambulância, ligando para o 192;
4. Observe se a pessoa está consciente e respirando;
•Se estiver consciente: acalme a vítima até a chegada da
equipe médica;
•Se estiver inconsciente, mas respirando: deite-a de lado,
colocando-a em posição lateral de segurança.
5. Continue fazendo o passo anterior até a chegada
da ajuda médica.

As chances de salvamento da vítima eletrocutada


diminuem com do tempo e a partir do 4º minuto de ter
recebido o choque elétrico as chances de sobrevivência
são inferiores a 50%.
Dessa forma, estes primeiros socorros devem ser
iniciados o mais rapidamente possível, especialmente o
primeiro passo, para evitar que a corrente elétrica faça
muitos danos no organismo e resulte em complicações
graves.
São ferimentos, em sua maioria, causados na pele.
Tendo como causas: fogo ou radiação, vapores,
líquidos e sólidos quentes, produtos químicos
(ácido), eletricidade, atrito ou abrasão e frio
extremo
Queimadura de 1º grau: Acomete apenas a
epiderme, que é a camada mais superficial da pele.
Seus sintomas são vermelhidão, edema no local e
DOR intensa e não produz bolha. Tende a melhorar
entre 3 e 7 dias.
Queimadura de 2º grau: Este tipo de queimadura
pode ser superficial ou atingir camadas mais
profundas da pele. Quando superficial acomete a
epiderme e a camada mais superficial da derme.
Dessa forma, provoca dor intensa, vermelhidão,
bolhas e vesículas que, ao se romper, deixam
feridas com crostas. Já a mais profunda, destrói
toda derme e tem dor menos intensa. Deixando
cicatrizes mais evidentes.
Queimadura de 3º grau: Já a queimadura de
terceiro grau provoca destruição total da pele,
atingindo a epiderme, derme e anexos cutâneos
(pelos, glândulas…), podendo atingir ainda
estruturas abaixo da pele, como gordura,
músculo, tendões e ossos. “A lesão geralmente é
ressecada, forma crosta de tecido desvitalizado,
que ao ser removida, deixa ferida ulcerada. A
cicatrização dá origem a cicatrizes
fibróticas, podendo ocasionar retrações e
restrições de movimento”.
Este nome se dá à quebra ou ruptura de qualquer osso
do corpo humano. As fraturas mais comuns são as de
pernas e braços. Devemos suspeitar de fraturas sempre
que houver dor, edema (inchaço), deformação ou
quando:
• A parte afetada apresentar um aspecto alterado;
• O membro estiver em posição anormal;
• A vítima sentir dificuldade ou impossibilidade de
movimento;
• A vítima sentir muita dor, inchaço ou sensação de
atrito no local.
As fraturas podem ser: Cobertas/Fechadas ou
Abertas/Expostas
Fraturas Fechadas/Cobertas: São fraturas onde as
pontas do osso NÃO PERFURAM a pele.

• Impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando


maiores danos (imobilizar);
• Movimentar a vítima o mínimo possível;
• Utilizar talas para sustentar o membro afetado.
• Estas talas deverão ultrapassar as articulações, acima e
abaixo da fratura;
• Envolver as talas em panos, para não machucar a pele da
vítima;
• No caso de fraturas no braço, este deve ser imobilizado
preferencialmente junto ao peito;
Fraturas Abertas/Expostas: São fraturas onde as pontas do osso
rompem a pele.

Nestes casos, além de cuidar da fratura, deve-se cuidar do


ferimento da pele, para evitar contaminações, infecções e
hemorragias:
• Fazer um curativo sobre o ferimento, utilizando gaze ou
pano limpo;
• Havendo hemorragia abundante, aplicar procedimentos já
vistos;
• Imobilizar o membro fraturado, da mesma forma que uma
fratura fechada;
• Providenciar socorro especializado para o acidentado.
Em alguns casos, a vítima pode apresentar entorses ou
luxações nas articulações, podendo haver rompimento
parcial ou total dos ligamentos.

ENTORSES: Ocorre quando as articulações são


forçadas além do limite natural, como uma torção de
tornozelo.

LUXAÇÕES: Ocorrem nas articulações, quando os


ossos saem do lugar, e provocam muita dor, inchaço e
dificuldades nos movimentos.
A Coluna vertebral é formada por pequeno ossos chamados de
vértebras. E, dentro da coluna, existe um canal onde está a
medula e por onde passam impulsos nervosos, que controlam
movimentos, funcionamento, sensações e reações de membros e
órgãos.
Havendo lesão na medula , poderá ocorrer a perda definitiva de
movimentos e/ou funções do corpo.
Devemos suspeitar de fratura da coluna sempre que a vítima:
• Estiver inconsciente;
• Apresentar dores nas costas ou no pescoço;
• Apresentar formigamentos e dormência nos braços e pernas;
• Não conseguir sentar, ou não mexer alguma parte do corpo.
• Não mexer, nem deixar alguém tocar na vítima, até a chegada
do socorro especializado;
• Manter a vítima agasalhada e imóvel;
• Observar a respiração, pois esse tipo de lesão pode provocar
parada respiratória, que exigirá procedimentos de respiração
artificial.
Quando não tiver nenhuma possibilidade de chegada de socorro
especializado ou se a situação estiver se agravando rapidamente:
• Providenciar uma maca e passar a vítima para ela utilizando
pelo menos 3 pessoas;
• Manter a vítima esticada de barriga para cima;
• Para evitar movimentos da vítima, imobilizá-la na maca
utilizando faixas;
• Evitar freadas e movimentos bruscos;
• Não transportar a vítima sentada ou encolhida.
Caso a vítima sofra amputação em qualquer de seus membros, o
procedimento correto é pegar a parte amputada, colocá-la dentro
de um saco plástico, e rapidamente acomodá-la num recipiente
com gelo. Não é adequado que o membro amputado tenha
contato direto com o gelo, sob o risco de queimar os ligamentos e
impossibilitar à reimplantação.
Caso haja objetos transfixados ao
corpo, não remova. Apenas faça um
curativo sobre o ferimento e encaminhe
para o socorro especializado. Se o
objeto estiver nos olhos, mesmo que
seja em apenas um deles, cubra os dois
olhos da vítima, se possível, com gaze
esterilizada.
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Amparo Legal
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Amparo Legal
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro
de 1940
Art. 135 - Deixar de prestar assistência,
quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de
metade, se da omissão resulta lesão corporal
de natureza grave, e triplicada, se resulta a
morte.
Amparo Legal
(CTB) CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em
acidente com vítima:
I - de prestar ou providenciar socorro à
vítima, podendo fazê-lo;
II - de adotar providências, podendo fazê-
lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito
no local;
III - de preservar o local, de forma a
facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
Amparo Legal
IV - de adotar providências para remover o
veículo do local, quando determinadas por
policial ou agente da autoridade de trânsito;
V - de identificar-se ao policial e de lhe
prestar informações necessárias à confecção
do boletim de ocorrência:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e
suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - recolhimento do
documento de habilitação.
Amparo Legal
(CTB) CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro
à vítima de acidente de trânsito quando
solicitado pela autoridade e seus agentes:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Amparo Legal
(CTB) CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em
acidente sem vítima, de adotar providências
para remover o veículo do local, quando
necessária tal medida para assegurar a
segurança e a fluidez do trânsito:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Amparo Legal
Amparo Legal
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira
de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
V - quando a sua profissão ou atividade
exigir cuidados especiais com o transporte de
passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido
adulterados equipamentos ou características
que afetem a sua segurança ou o seu
funcionamento de acordo com os limites de
velocidade prescritos nas especificações do
fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou
permanentemente destinada a pedestres.
Amparo Legal

(CTB) CAPÍTULO XIX – DOS CRIMES DE


TRÂNSITO
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de
acidentes de trânsito de que resulte vítima, não
se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá
fiança, se prestar pronto e integral socorro
àquela.
Amparo Legal
(CTB) CAPÍTULO XIX – Seção II Dos Crimes em
Espécie
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção
de veículo automotor:
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e
suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
Amparo Legal
§ 1o No homicídio culposo cometido na
direção de veículo automotor, a pena é
aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o
agente: (Incluído pela Lei nº 12.971,
de 2014) (Vigência)
I - não possuir Permissão para Dirigir ou
Carteira de Habilitação; (Incluído
pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na
calçada; (Incluído pela Lei nº
12.971, de 2014) (Vigência)
Amparo Legal
III - deixar de prestar socorro, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;
(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)
(Vigência)
IV - no exercício de sua profissão ou atividade,
estiver conduzindo veículo de transporte de
passageiros. (Incluído pela Lei nº
12.971, de 2014) (Vigência)
Amparo Legal
(CTB) CAPÍTULO XIX – Seção II Dos Crimes em
Espécie
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião
do acidente, de prestar imediato socorro à vítima,
ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa
causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade
pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou
multa, se o fato não constituir elemento de crime
mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas
neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate
de vítima com morte instantânea ou com
ferimentos leves.
Amparo Legal
(CTB) CAPÍTULO XIX – Seção II Dos Crimes em
Espécie
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do
local do acidente, para fugir à responsabilidade
penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano,
ou multa.

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