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Para que a vida possa ser preservada faz-se necessário que mantenhamos um
fluxo constante de oxigênio para o cérebro. O oxigênio é transportado para os
tecidos cerebrais através da circulação sanguínea. O coração é a bomba que
mantém esse suprimento e, se ele parar (parada cardíaca), ocorrerá a morte, a
menos que se tomem medidas urgentes de ressuscitação.
B = Breathing = Respiração
C = Circulation = Circulação
As doenças cardíacas possuem fatores de risco que podem ser alterados, são
eles:
PARADA RESPIRATÓRIA
POSICIONE A VÍTIMA.
ENGASGAMENTO
O engasgamento ou
sufocação pode ser
definido como uma
obstrução total ou parcial
das vias aéreas,
obstrução esta, provocada
pela presença de um
corpo estranho.
Na obstrução total das vias aéreas a vítima não consegue tossir, falar ou
respirar.
Lactentes devem ser virados de cabeça para baixo sobre o braço de um adulto.
Dê cinco pancadas firmes no meio das costas da vítima. O socorrista deve
posicionar a cabeça do bebê num nível abaixo do resto do corpo, de forma que
o objeto que está sufocando possa sair das vias aéreas. Vire o bebê e
comprima cinco vezes sobre o tórax, em seguida, tente visualizar o corpo
estranho na boca do bebê e remova-o com seu dedo mínimo. Se o corpo
estranho não aparece, repita as manobras de compressão nas costas e sobre
o tórax, até conseguir a completa desobstrução.
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PARADA CARDÍACA
A vítima não está em posição horizontal (se a cabeça está elevada, o fluxo
sanguíneo cerebral ficará deficitário);
A RCP deixa de ser executada por mais de 5 segundos (alto risco de lesão
cerebral).
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS
1. INTRODUÇÃO
Em APH usamos muito uma máxima que diz: “Cuidado, criança não é um
adulto pequeno!”.
Quando o socorrista for determinar a idade de uma criança para realizar uma
manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), deverá considerar a idade
do recém-nascido até um ano como bebê ou lactente, de um a oito anos
classificamos o menor como criança, e, quando for maior de oito anos deverá
ser tratado como adulto. Esses critérios são padronizados internacionalmente
pela Associação Americana do Coração (American Heart Association).
3. Pré-escolares: de 3 a 6 anos;
Você já percebeu que as crianças não são iguais aos adultos em tamanho,
maturidade emocional e respostas em situações adversas. Você também
precisará estar atento a diferenças estruturais e anatômicas. Devido a todas
estas diferenças, as técnicas utilizadas no atendimento pré-hospitalar desses
pacientes serão igualmente diferenciadas. Como socorrista, você deverá
considerar diferenças estruturais e anatômicas e fazer comparações
importantes:
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Cuidado com as obstruções das vias aéreas causadas por corpos estranhos
(OVACE). Não faça pesquisa às cegas com os dedos quando tentar
desobstruir as vias aéreas de crianças e lactentes, pois essas manobras
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2.4 A Pelve
2.5 As Extremidades
3. ABUSO A CRIANÇAS
1. Abusos emocionais/psicológicos;
2. Abusos físicos;
3. Abusos sexuais;
4. Atos de negligência.
2. Sinais de cativeiro;
3. Fome/desnutrição;
Sorria para a criança e nunca minta, nem prometa nada que não possa
cumprir. Dê um presente (distintivo ou certificado) ou cole na roupa da criança
um adesivo institucional em troca do bom comportamento, cooperação e
coragem;
HEMORRAGIAS
TIPOS DE HEMORRAGIAS:
1. Arterial: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo.
2. Venosa: Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho
escuro.
Sinais e Sintomas:
1. Agitação
2. Palidez
3. Sudorese intensa
7. Sede
8. Fraqueza
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Sinais e Sintomas:
2. A vítima poderá tossir sangue, vomitar sangue, sangrar pelo nariz, ouvidos,
boca, reto ou órgãos genitais.
Controle a hemorragia
fazendo uma
compressão direta
sobre a ferida que
sangra com sua mão
(protegida por luva
descartável), ou ainda,
com a ajuda de uma
pano limpo ou gaze
esterilizada, para
prevenir a infecção.
TÉCNICA DA ELEVAÇÃO
Lembre-se que os pulsos são mais facilmente palpáveis nos locais onde
artérias calibrosas estão posicionadas próximas da pele e sobre um plano duro.
Os mais comuns são:
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1. Pulso radial;
2. Pulso carotídeo;
3. Pulso braquial;
4. Pulso femoral;
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR:
ESTADO DE CHOQUE
Podemos definir o choque como um quadro grave, que pode ocorrer de forma
rápida ou desenvolver-se lentamente. O choque hipovolêmico caracteriza-se
por uma reação do corpo em resposta ao colapso no sistema circulatório, o
qual não consegue mais prover sangue de forma adequada para todos os
órgãos vitais do corpo. É a diminuição da perfusão (fluxo constante de sangue
nos vasos capilares) ou o estado de hipoperfusão.
CHOQUE ANAFILÁTICO
Essa reação violenta faz com que certas substâncias sejam liberadas na
corrente sanguínea da vítima, produzindo uma dilatação nas veias e uma
obstrução respiratória na altura do pescoço que poderá produzir asfixia.
FERIMENTOS
O socorrista não deverá tocar no ferimento, caso a ferida estiver suja, ou ainda,
se for provocada por um objeto sujo, deverá ser limpa com o uso de água e
sabão. Diminua a probabilidade de contaminação de uma ferida, utilizando
materiais limpos e esterilizados para fazer o curativo inicial. Todos os
ferimentos devem ser cobertos por uma compressa (curativo universal),
preparada com um pedaço de pano bem limpo ou gaze esterilizada. Esta
compressa dever ser posicionada sobre a ferida e fixada firmemente com uma
atadura ou bandagem. Antes de utilizar uma bandagem, o socorrista deverá
proteger o ferimento com compressas limpas e de tamanho adequado. Deixe
sempre as extremidades descobertas para observar a circulação e evite o uso
de bandagens muito apertadas que dificultam a circulação sanguínea, ou
ainda, as muito frouxas, pois soltam.
FRATURAS
Na dúvida, imobilize e trate a vítima como portadora de fratura até que se prove
o contrário. Nas fraturas associadas com sangramentos significativos, o
socorrista deverá estar preparado para atender também o choque hipovolêmico
(já estudado anteriormente).
LUXAÇÕES
ENTORSES
Entorse pode ser definido como uma separação momentânea das superfícies
ósseas, ao nível da articulação. A lesão provocada pela deformação brusca,
geralmente produz o estiramento dos ligamentos na articulação ou perto dela.
Os músculos e os tendões podem ser estirados em excesso e rompidos por
movimentos repentinos e violentos. Uma lesão muscular poderá ocorrer por
três motivos distintos: distensão, ruptura ou contusão profunda.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
Ao atender uma vítima com suspeita de TCE, o socorrista deverá presumir que
ela possua também uma lesão na coluna cervical, até se prove o contrário. O
transporte da vítima deverá ser realizado numa maca rígida, com a cabeça e o
pescoço mantidos em alinhamento com o eixo do corpo. Deveremos também
imobilizar a cabeça e o pescoço com um equipamento denominado de colar de
imobilização cervical.
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Existe também o grave problema das lesões na coluna, muito comuns nos
acidentes por desaceleração. Estas vítimas, se atendidas de forma inadequada
ou por pessoa leiga que não possua os conhecimentos das técnicas de socorro
e imobilização, poderão ter suas lesões agravadas ou o comprometimento
neurológico definitivo da região atingida.
QUEIMADURAS
ÁREA
PERCENTUAL
CORPORAL
ADULTO CRIANÇA
Membros superiores9% 9%
Genitais 1% -
INTOXICAÇÕES
Embora possa ser fatal, a maioria dos casos de intoxicação poderá ser tratada
com sucesso. Os sinais e sintomas mais comuns de envenenamentos são:
alterações do hálito, dor abdominal intensa, mudança da cor dos lábios e
língua, náuseas e vômitos, dores de cabeça e perda da consciência, entre
outros.
ACIDENTES OFÍDICOS
1 Essa é uma forma mais leve de choque que não deve ser confundida com o
choque neurogênico.