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ATENDIMENTO

PRÉ-HOSPITALAR D E
COMBATE

CB PM IDELVAN
INSTRUTOR: CB PM IDELVAN
- 54ª INC. FORÇA NACIONAL
- PATRULHAMENTO URBANO - COTAM
- OPERADOR AEROTÁTICO – CIOPAER
- APH DE COMBATE – EXÉRCITO
BRASILEIRO
- TECC - NAEMT
- ESTÁGIO ADAPTAÇÃO A CAATINGA –
CIOSAC PMPE
- ESTÁGIO APLICAÇÕES TÁTICAS – CORE
PCERJ
DEFINIÇÃO
O resgate tático é o atendimento emergencial fora do hospital, comumente
ligada às operações de alto risco e confrontos armados diuturnamente das
polícias; este também é o ambiente, o local de atuação das forças militares
durante uma missão. O Atendimento pré-hospitalar tático (APH tático)
como também é chamado, tem por finalidade fazer o resgate dos feridos, e
seus desafios são ímpares para tais profissionais que atuam nesse
ambiente, que incluem também os prestadores de serviços médicos de
emergência.
HISTÓRIC
O
Historicamente podemos observar que as preocupações com os feridos
durantes conflitos atravessam os séculos, mas a história mudou no
momento em que Napoleão Bonaparte foi ferido em batalha, seu amigo e
General médico do exército, Barão Dominique Jean Larrey, que elaborou
o primeiro modelo de ambulância, seu invento Móvel de que foi batizado
de "Ambulância Voadora". Larrey é considerado o “pai da medicina
militar” e é referido como um dos pioneiros na medicina de emergência
e ainda pode-se dizer que foi criador do SAMU (Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência. Com a chegada da 2ª Guerra Mundial (1939-1945)
alguns conceitos foram adaptando-se como os hospitais de campanha, o
uso de morfina em campo, o transporte e evacuação médica .
HISTÓRI
CO
- Em 1951, na guerra da Coréia, Uso da evacuação aeromédica através de helicóptero
Bell 47
- Guerra do Vietnã 1959-1975, além da técnica de respiração boca a boca, a técnica
de soco pré-cordial e o emprego maciço da evacuação aeromédica através do uso de
helicópteros
- 1989-90 houve a incorporação do apoio médico às equipes SWAT (Special Weapons
And Tactics - Armas e Táticas Especiais), tornando-se essencial para os times táticos
- 1996, são elaboradas diretrizes pelo USSOCOM (Comando de Operações Especiais
dos Estados Unidos), que culminou com o curso Tactical Casualty Combat Care (TC3
ou TCCC).
- Em 14 de fevereiro de 2014, o ministro do Departamento de Defesa Norte
Americano da época, incorporou o protocolo do TCCC ao treinamento das forças
armadas americanas, deixando assim o ensino padronizado.
Atualmente seguem o protocolo:
 Exército, Marinha, Aeronáutica, Fuzileiros Navais, Guarda Costeira
Americana
 Maioria das Forças de Coalisão
 OTAN
 Países em todo o mundo (Inclusive no Brasil)
REFERÊNC
IA
Cuidados T á t i c o s em
Campo p r o t o c o l o M AR C 1

Apresentação e Técnicas de utilização dos materiais do IFAK


com base no protocolo M.A.R.C1 desenvolvido e adaptado
pelo grupo T.I.G.R.E PCPR
ACRÔNIMO ACRÔNIMO I.F.A.K
(Kit de Primeiros Socorros Individual)
M.A.R.C
• M – MASSIVO • I – INDIVIDUAL

• A – AÉREAS • F – FIRST

• R – RESPIRAÇÃO • A – AID

• C – CALOR • K – KIT
M a t e r i a l básico individua p a r a a p l i c a ç ã o
d o p r o t o c o l o MARC 1

1. B o r n a l especifico p a r a o acondicionamento do KIT APHC


2. Torniquete homologado p e l a CoTCCC
3. Gaze com agente hemostático e gaze sem agente Hemostático
4. Bandagem e l á s ti c a e s t é r i l
5. C a n o l a nasofaringe
6. Sel o de T ó r a x de P r e f e r e n c i a Valvul ado M a n t a Aluminada
7. Tesoura ponta romba
8. Luvas descartáveis de n i t r i l o
ASPECTOS LEGAIS PARA O
A P H DE COMBATE
Normatização e Portaria Legal

MINISTÉRIO DA DEFESA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA MD/GM Nº


16, DE 12 DE ABRIL DE 2018 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 18 abr.
2018. Seção I, p.18-19 Aprova a Diretriz de Atendimento Pré-Hospitalar Tático do Ministério da
Defesa para regular a atuação das classes profissionais, a capacitação, os procedimentos
envolvidos e as situações previstas para a atividade.
ASPECTOS LEGAIS PA R A A P L I C A Ç Ã O
DO P R O T O C O L O MARC1
Não ocorre o crime de “EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA Art. 282 CP”, já que tal delito
exige habitualidade para sua compleição, o que não é o caso do atendimento pré-
hospitalar policial, uma vez que o agente, mesmo portando os conhecimentos
necessários para tal atendimento, somente o realizará nos casos de extrema
necessidade, para socorrer outros agentes públicos que não possam, naquele primeiro
momento, gozar de um atendimento médico ou hospitalar tradicional (RT 547/366).
O atendimento realizado por policial em outro policial durante situação emergencial, tem
o objetivo único de salvaguardar o bem jurídico maior, que é a vida de seu colega.
Vale ressaltar que a lei conhecida como lei do ato médico, excetua do rol de atividades
privativas do médico: “atendimento à pessoa sob risco de morte iminente”.
Portanto, não há razão e tampouco embasamento legal para penalizar ou questionar o
policial que realiza atendimento pré-hospitalar em zona de combate.

Fonte: artigo científico dos policiais Kawamura (PF) , Nascimento (PRF) e Pinheiro (PCPR).
PROTOCOLO MARC
SALVAR VIDAS QUE POSSAM SER SALVAS
Explicação Breve dos motivos da existência do Protocolo MARC.

Através de grande estudo das causas de morte realizado pelos americanos durante a
Guerra do Iraque/Afeganistão, foi percebido que das MORTES EVITÁVEIS EM
COMBATE:

1° - 91% foram por hemorragias


2° - 7.9% foram por obstrução de via aérea
3° - 1.1% foram por Pneumotórax Hipertensivo (ar dentro da caixa torácica, porém fora do
pulmão)

Através deste resultado, fica evidente o porquê do "M" de controle de sangramento


massivo ser o 1° item do acrônimo! Seguidos por "A" de desobstrução de via aérea, e "R"
de respiração para prevenção do pneumotórax hipertensivo.
Como tudo na vida, foco é essencial, principalmente no APH de Combate, e por isso o
SANGRAMENTO MASSIVO

M ARC 1
Hemorragia é a perda se sangue do sistema circulatório, devido à ruptura dos
vasos sanguíneos, sendo que a gravidade é medida pela quantidade e rapidez
que o sangue é perdido. Quando ocorre a perda de sangue, o organismo
responde com algumas respostas fisiológicas, mas se a perda for superior a
resposta compensatória, diz que o indivíduo encontra-se em choque
hipovolêmico; algo muito grave. Porém, caso o indivíduo receba assistência
médica imediata, com reposição de volume adequado a perda, esse fato pode
ser reversível.

ALGUNS SINTOMAS DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO

 Taquicardia
 Alteração nos níveis de consciência, Hipotensão arterial,
 Pele fria e sudorética,
 Aumento do tempo do enchimento capilar (maior que 2 segundos)
 Pulso fino,
 Podendo ainda apresentar cianose
IDENTIFICAÇÃO SANGRAMENTO MASSIVO
No “M” do acrônimo MARC, observaremos o sangramento massivo e suas
formas de contenção, é fundamental identificar o sangramento massivo em
uma vítima, isso porque é possível ela ficar inconsciente entre 1 a 3
minutos, e vir a óbito entre 3 a 5 minutos.

Para se evitar essa fatalidade deve-se buscar os seguintes pontos :

1. UNIFORME DO COMBATENTE EMPAPADO DE SANGUE


2. POÇA DE SANGUE NO CHÃO
3. FERIMENTO PULSANDO SANGUE.

Tal busca deve ser realizada nas extremidades e nas áreas juncionais. Aplicando
torniquetes nas primeiras e preenchimento de ferida com gazes de preferencia
hemostáticas na segunda.
TECNICAS DE UTILIZAÇÃO DO
TORNIQUETE

M ARC1
O QUE DEVEMOS SABER ANTES D E
ADQUIRIMOS U M TORNIQUETE
1.Esperar muito tempo para aplicação do TORNIQUETE é um erro e pode ser
fatal;

2.As aplicações de TORNIQUETE devem ser verificadas periodicamente para


garantir que a hemorragia está controlada. Se houver sangramento o
TORNIQUETE deve ser apertado ou, um 2° TORNIQUETE aplicado;

3.TORNIQUETE causam bastante DOR quando apertados, essa dor não significa
que o TQ foi aplicado incorretamente ou que deve ser removido. A dor pode ser
tratada com analgésicos.

Sempre lembrar de verificar se existem objetos em bolsos ou no corpo da vitima,


que possam atrapalhar a aplicação de um torniquete
PRINCIPAIS ERROS N O USO DO TORNIQUETE:
1.Não ter um TORNIQUETE comercial eficaz (Homologados pelo CoTCCC) disponível para o uso.
2.Esperar demais para colocá-lo.
3.Não usar um segundo TORNIQUETE quando necessário.
4.USÁ-LO PARA PEQUENOS SANGRAMENTOS
5.Aplicar o TORNIQUETE muito próximo do sangramento, exceção quando aplicado sob fogo
inimigo, acima de um sangramento que não é facilmente localizável. Nesse caso, o TORNIQUETE
deve ser aplicado "Alto e Apertado", conhecido como "TORNIQUETE EMERGENCIAL“
6.Não apertar o suficiente para controlar o sangramento.
7.Afrouxa-lo periodicamente para permitir o fluxo sanguíneo para a extremidade lesionada.
8.Não verificar se há objetos nos bolsos da vitima antes da aplicação do Torniquete
COMBAT A P L I C AT I O N TO URNI QUET
(CAT) APROVADO P E L O
COTCCC
• Produzido pela North American Rescue, é o torniquete padrão do Exército
Americano.
• A versão mais moderna é o Geração 7, que se diferencia do modelo anterior por
ter uma alavanca (windlass) mais grossa e a tarja do lacre cinza ao invés de
branco.
• Parece ser o torniquete de mais rápida autoaplicação, se comparado com os
demais.
• Possui uma ponta vermelha para fácil identificação.
R a t c h e t i n g M e d i c a l To ur n i q ue t
(RMT) Ta c t i c a l – Aprovado p e l o
CoTCCC
Produzido pela m2inc, o RMT é aplicado de maneira ligeiramente dos CAT, pois
funciona com um sistema de catracas, apertadas por meio de alavanca, conforme
exibido no vídeo.
As instruções de uso são escritas no próprio torniquete permanentemente. Ele
depende do auxílio da boca do operador para se auto aplicar em um dos braços.
SAM E x t re m i t y To u r n i q u e t (SAM-XT)
A p r o v a d o p e l o CoTCCC
Produzido pela SAM Medical, o conceito principal desse torniquete é minimizar o número de
voltas necessárias pela alavanca (windlass), graças a um sistema de furos e pinos, semelhante
a um cinto, que se prendem ao atingir a melhor pressão.
De forma geral, a aplicação é idêntica a dos torniquetes CAT7. Diferente desses, contudo, o
SAM tem a alavanca de metal (Alumínio 6061) e não de polímero, o que proporciona maior
robustez.
SOF-Tactical Tourniquet-Wide
(SOFTT-W)- A p r o v a d o p e l o CoTCCC
O SOF é um torniquete que aparenta mais resistência que os demais aprovados pelo comitê.
Ele já está na quarta geração, conta com um sistema de presilha que o distingue dos demais,
permitindo abertura total mais rapidamente.
O SOF tem dois sistemas de segurança da alavanca, sendo um deles equivalente ao usado no
CAT, e o segundo, um triângulo , onde é encaixada a alavanca de alumínio de aviação.
Ta c t i c a l M e c h a n i c a l To u r n i q u e t (TMT)
– A p r o v a d o p e l o CoTCCC
Produzido pela Combat Medical, o TMT é um torniquete de alavanca semelhante ao
SOF ou ao CAT, porém com algumas diferenças. Uma delas é o sistema de travamento:
ao invés de ser dois semicírculos, como nos outros modelos, o TMT tem um sistema de
encaixe que faz um “click” quando inserido. Ele também é mais largo, minimizando a
dor do paciente quando da compressão.
TX2 To u r n i q u e t (TX2) / T X 3 To u r n i q u e t
(TX3) – A p r o v a d o p e l o C o T C C C
Os torniquetes TX2 e TX3 são produzidos pela RevMedX e recentemente aprovados pelo CoTCCC os
dois modelos diferenciam-se entre si exclusivamente pela largura da banda. O TX2 tem 2 polegadas ao
passo que o TX3 tem 3 polegadas. Funcionam de forma semelhante aos RMT, com um sistema de
catracas ao invés das alavancas do CAT ou SOF, necessitando portanto, também, do uso da boca do
operador para autoaplicação em um dos braços.
As instruções de uso ficam permanentemente gravadas no próprio torniquete. A largura do torniquete ajuda
a minimizar a dor do ferido.
R e c o n To u r n i q u e t – N ã o a p r o v a d o
p e l o CoTCCC
Apesar de não ser um dos modelos recomendados pelo CoTCCC, o Recon Tourniquet, feito pela
Recon Medical parece suficientemente confiável. Em alguns pontos, inclusive, até mais do que o
clássico CAT. Ele é o torniquete de menor custo desta lista, vendido pela metade do preço que o
CAT, por exemplo. Funciona com uma alavanca de metal e possui um furo próximo a extremidade
para ajudar o operador a puxar a tira. A aplicação é executada da mesma maneira que o CAT,
TMT ou SOF.
TÉCNICAS DE
UTILIZAÇÃO
N o p r o t o c o l o M A R C 1 usamos as seguintes t é c n i c a s com
torniquete.

1. TORNIQUETE EMERGENCIAL

2. TORNIQUETE DUPLO

3. REVERSÃO DO TORNIQUETE

4. TORNIQUETE DELIBERADO

5. MANOBRA DE APROXIMAÇÃO
TO R N I Q U E T E
E M opção
Esta modalidade é a primeira ERGde E NnaCzona
uso I A quente,
L onde o operador não tem
tempo para avaliar precisamente o que está ocorrendo e onde está o ferimento.
Nesta fase, o próprio operador ferido poderá fazer a autoaplicação!

CADA OPERADOR SEMPRE DEVERÁ CARREGAR CONSIGO UM KIT (IFAK) COM


OS EQUIPAMENTOSmADEQUADOS PARA AUTO ATENDIMENTO EM COMBATE!

O “mantra” a ser internalizado no momento da aplicação do torniquete, é: “AA”, de ALTO E


APERTADO!
Pouco importa onde encontra-se de fato o ferimento, esteja esse em área mais distal ou
proximal do membro, NÃO IMPORTA!
O torniquete, ainda assim, deverá ser aplicado o mais alto e apertado possível!

Você deve estar se perguntando: “mas por qual motivo este é o procedimento?!, eu sempre
soube que o Torniquete deveria ser aplicado 4 dedos acima do ferimento!”
TORNIQUETE
E M E(ou
Explicação: durante o combate R logo
G Eapós
NC I A L fica muito difícil saber com
o mesmo),
exatidão, onde estão os ferimentos!

Lembre-se que neste momento a vitima poderá́ estar ainda em movimento


(combatendo, inclusive!), com todos seus equipamentos (fardamento, armamento,
colete e demais equipamentos) o que dificulta muito o operador de encontrar onde
está o orifício de entrada de uma perfuração por projetil de arma de fogo!

Esse é um período de muito “descontrole e confusão”, por isso mesmo, para ser
objetivo e reduzir significativamente as possibilidades de erro na ação, opta-se pelo
Torniquete denominado EMERGENCIAL, ALTO E APERTADO!

Desta forma iremos bloquear o fluxo sanguíneo de todo o segmento do membro que
estiver abaixo do Torniquete, pouco importando onde localiza-se – de fato – o trauma
E nunca se esquecer de retirar objetos que estejam nos bolsos da vitima
que possam atrapalhar na aplicação do Torniquete
TO R N I Q U E T E
EMERGENCIAL
To r n i q u e t e D u p l o
Por vezes, mesmo após a aplicação de um torniquete, o sangramento pode
não cessar ou voltar a ocorrer. Nesse momento utilizamos mais um Torniquete
para cessar definitivamente o sangramento restante. Esse sangramento pode
ocorrer por diversos fatores: Pode ter ocorrido, o afrouxamento da fita do
Torniquete, Desgaste do velcro, Ou a artéria atingida é muito calibrosa e mais
‘N” motivos.

Independente dos motivos, o fato é que a aplicação de MAIS UM


TORNIQUETE deverá ser realizada preferencialmente logo acima do primeiro
caso não houver espaço ele poderá ser aplicado ligo abaixo o mais próximo
possível do primeiro. É muito importante que as hastes nunca fiquem para
dentro da coxa, e na medida do possível que estejam afastadas entre os
Torniquetes para facilitar a torção do 2° TORNIQUETE.
To r n i q u e t e D u p l o
To r n i q u e t e s G e n é r i c o s
Muitos comentam que torniquetes são caros e por isso optam pelos não homologados: chineses ou copias nacionais
de 80 reais!
Pior ainda são os q optam pelos improvisados, como os cintos.
Na 1° foto podemos perceber que o torniquete homologado aguentou a pressão necessária para o sangramento
massivo, enquanto que o Torniquete falso quebrou na 1° tentativa.
Na segunda foto a pessoa foi atropelada por um caminhão, esmagando suas duas pernas. Infelizmente existia apenas
1 Torniquete (copia nacional da empresa Fibra Cirúrgica), que falhou durante a aplicação, pois ter se embolou devido
à sua baixa qualidade estrutural, 3° foto apenas demonstração de má qualidade de TQ chinês
To r n i q u e t e s H o m o l o g a d o
Um torniquete homologado passa por diversas exigências do Comitê Americano de
APH de Combate (CoTCCC), onde são avaliados diversos pontos, como facilidade
de aplicação e resistência dos materiais.

Atualmente existem diversas opções de torniquetes homologados, q giram em torno


de 289 reais por aqui, como os CAT gen 7.
Caso queira uma opção mais barata ainda, porém não homologada, indico apenas os
Torniquetes RECON 4° geração (17 dólares), que você̂ pode encontrar no Brasil
numa faixa de 180 a 200 reais.

Dito isso, você arriscaria sua vida ou de um ente querido por 150/200 reais? Portanto,
na próxima vez que pensar em economizar, lembre-se:

SUA VIDA NÃO TEM PREÇO!


HOMOLOGAÇÃO
COTCCC
T É C N I C A S DE U T I L I Z A Ç Ã O DE
GAZES HE MO S TATI CAS OU E S T E R I L

MA R C 1
GAZE
ESTERIL
Gaze é um tecido têxtil leve, ordinariamente de algodão, muito poroso, estéril (ou
esterilizável), de elasticidade, espessura, forma, reticulado e tamanho variáveis,
conforme o uso a que se destina. É empregada costumeiramente em curativos e
intervenções cirúrgicas, podendo estar impregnada de substâncias, como
antissépticos. O tempo de estancamento do sangramento massivo com esse tipo de
gaze é relativo porem pode durar até aproximadamente dez minutos.
GAZE HEMOSTÁTICA
Gaze hemostática é impregnada com substâncias com atividade para potencializar
a hemostasia. Utilizada em áreas juncionais onde não é possível a utilização de
torniquetes para controle do sangramento. São recomendadas pelas diretrizes
TCCC: Combat Gauze, Chito SAM Gauze e Celox Gauze. O tempo de estancamento
do sangramento massivo com esse tipo de produto é relativo porem é rápido de 1
a 5 minutos dependendo das especificações do produto utilizado.
Q U I K C L O T CO MBAT G AUZE
A QuikClot Combat Gauze é uma gaze macia,
branca, estéril e não tecida de 7 x 350cm e
dobrada em Z, impregnada com caulim, um
mineral inerte que não gera calor. A QuikClot
Combat Gauze é embalada individualmente a
vacuo resistente ao cotidiano militar e de facil
abertura pelo operador.
Indicado para controle externo temporário de
sangramento traumático, o QuikClot Combat
Gauze é flexível e contorna todas as feridas.
Eficaz, simples e seguro de usar ao tentar
controlar a hemorragia com risco de vida de
feridas que não são passíveis de aplicação de
torniquete.
QuikClot Combat Gauze contém uma linha
detectável por raio-x para fácil localização.
ChitoSAM ™ 1 0 0
processos normais
de contrário da
O ChitoSAM ™ 100 é um curativo de quitosana não tecido maioria das
de alto desempenho, hemostático, girado diretamente a
partir de quitosana (também chamado de quitosano, é
um polissacarídeo catiônico produzido através da
desacetilação da quitina, um polissacarídeo encontrado
no exoesqueleto de crustáceos, através de um processo de
alcalinização sob altas temperaturas derivada de
crustáceos ou cascas de caranguejo da neve) Projetado
para parar rapidamente o sangramento letal, sua facilidade
de uso é extremamente eficaz.
Funciona i ndependentemente dos coagulação do
corpo. Ao curativos que são compostas por uma Gaze
hemostático
que está impregnada ou revestidas com chitosan, o chito-
samtm 100 é feito de tecido, 100% chitosan. chito- sam
possui muito flexível, o que o torna ideal para um
empacotamento do ferimento de entrega. Dimensões:
uma tira de gaze: 7,6 x 182 cm e outras medidas de
acordo com o modelo escolhido.
Celox Gauze/Rapid
Funciona com uma compressão de apenas 60 segundos segumdo o
fabricante Para rapidamente o sangramento com risco de vida, Ação
rápida reduz a perda de sangue Bloqueia o sangramento hipotérmico,
como encontrado em lesões traumáticas graves. Para funcionar, a
geração atual de agentes hemostáticos requer pelo menos 3 minutos
de compressão. A gaze Celox RAPID remove o atraso, acelerando o
tempo de preenchimento e reduzindo o tempo de compressão para
apenas 60 segundos. O Celox Rapid contém grânulos de quitosana
ativados por Chito-R que se ligam ao tecido úmido da ferida. O Chito-R
está ligado a uma gaze de alta densidade que é mais rápida que a gaze
tradicional. Chito-R forma um gel adesivo que sela a ferida para
interromper o fluxo de sangue, acelerando os tempos de compressão.
Testes independentes no Celox RAPID mostraram que o produto
funciona em lesões letais e reduz significativamente a perda de sangue
em comparação com a gaze Quikclot. Além de reduzir o tempo de
tratamento e a perda de sangue, um modelo tático de evacuação
demonstrou que a gaze Celox RAPID permaneceu no local durante o
transporte sem sangramento.
Celox Gauze/Rapid
APLICAÇÃO D E GAZE D E COMBATE
A técnica utilizada é conhecida como preenchimento de ferida. Nada mais é do que preencher a ferida com
máximo de gaze disponível, mantendo pressão constante sobre o local do sangramento, com o intuito de que
a coagulação ocorra o mais rápido possível.

Para preencher a ferida segue o passo a passo:


1 Faça pressão direta sobre o sangramento ao identificá-lo
2 Exponha o ferimento com uma tesoura ponta romba ou com o que tiver na hora
3Tente identificar o ponto de maior sangramento na ferida e faça pressão direta com o dedo 4- Abra a gaze, e
faça uma pequena bola na ponta “Power Ball”
5 Retire o máximo de sangue da cavidade, antes de inserir a gaze 6- Insira a bola com o outro dedo sobre o
ponto de sangramento
7Insira toda a gaze dentro da cavidade usando as pontas dos dedos indicadores para isso, sempre mantenha
pressão!
8 Caso uma gaze não preencha toda a ferida, use outra
9 O pedaço q sobrar da gaze, junte-o e deixe em cima da ferida.
10 Mantenha pressão sobre o preenchimento de 1 a 5 minutos aproximadamente com Gaze Hemostáticas
dependendo das especificações da marca utilizada e de 5 a 10 minutos aproximadamente se usando gaze
estéril sem agente coagulante.
Após preencher a ferida perceber que o sangramento continuou, retire toda a gaze e refaça o procedimento
descrito acima, com a mesma gaze retirada no ferimento até obter êxito no procedimento.
T E C N I C A S DE U T I L I Z A Ç Ã O DE
B A N DA G E N S E L A S T I C A S

MA R C 1
BANDAGEM ELÁSTICA DE
Padrão de COMBATE
cuidado no Exército Americano desde 2004, a Bandagem de Emergência
(frequentemente referida como a “Bandagem Israelense”) fornece múltiplas aplicações para
muitas possíveis feridas incluindo amputações, tornando ideal para o tratamento de perda
severa de sangue. Construída com materiais duráveis, a bandagem é estéril, acondicionada a
vácuo.

Os resultados dos estudos da aplicação de pressão conduzido na Universidade do Texas


A&M, demonstraram que a barra de pressão da Bandagem de Emergência fornece
significativamente mais pressão à uma ferida que uma bandagem comum.

Esse tipo de curativo é recomendado no protocolo MARC1, para a fixação de gazes aplicadas
em ferimentos com sangramento massivo e para o curativo de ferimentos com pequeno e
médio sangramento não sendo massivo, na aplicação sempre lembrar de posicionar a gaze de
modo que seja fácil conferir o ferimento periodicamente e sempre que for possível utilizar um
ponto de ancoragem para a melhor fixação de bandagem utilizada.
Bandagem I s r a e l e n s e
Bandagem OLAES
Vias A é r e a s

M ARC1
VIAS
“A” NO MARC1 DIZ RESPEITOAÉREAS
A VIAS AÉREAS:

A segunda maior preocupação no Protocolo de APH de Combate é a manutenção da via


aérea pérvia.
Para isso, uma das manobras mais simples e que salvam muitas vidas são:
1) Elevação do mento;
2) Tração da mandíbula.

Na elevação do mento realizamos uma leve tração na cabeça da vítima para elevar o
queixo, e o puxamos, com o intuito de manter a boca aberta.

Na tração de mandíbula, empurramos o osso para frente com o intuito de novamente


manter a boca aberta.

Com isso evitamos que a “língua caia”, além de podermos visualizar algum corpo estranho
que possa sufocar a vítima.
Quando a vitima estiver inconsciente ou com muita dificuldade para respirar utilizaremos a
CANOLA NASOFARINGEA.
VIAS AÉREAS
ELEVAÇÃO DO ME NTO TRAÇÃO DA MANDÍBULA
Ch in Li ft Jaw Thrust
POSIÇÃO D E SEGURANÇA
Na fase “A” do MARC1 ainda devemos colocar a vitima em posição de segurança que
nada mais é do que rolar a vítima para uma posição lateralizada, de tal forma que mesmo
inconsciente, ficará nesta posição sem o auxílio do socorrista, isso para evitar que a vítima
se engasgue com a própria língua, sangue, dentes ou algum corpo estranho, enquanto o
socorrista não consegue se dedicar por completo ao atendimento, quer seja por a área
ainda estar quente ou qualquer outro motivo.
Para realizar a posição de segurança corretamente, deve-se atentar ao posicionamento
dos braços e pernas. Caso não seja possível colocar a vítima na posição correta, devido ao
momento tático, é possível tentar vira-la com a perna até que o operador possa retornar
ao atendimento.

Vale ressaltar que girar um combatente equipado e com armamento com o pé é


extremamente difícil, portanto, atente-se ao básico:

1) NÃO SE TRANSFORMAR EM UMA NOVA VÍTIMA


2) SALVAR A VIDA QUE PODE SER SALVA
POSIÇÃO D E SEGURANÇA
CANOLA
N A S O FA R I N G E A
OBS: ESSE PROCEDIMENTO NÃO É MAIS UTILIZADO NO
PROTOCOLO MARC1 CONSTA NESTE MATERIAL APENAS PARA
CONHECIMENTO DA TÉCNICA LEMBRE-SE O USO INCORRETO
DESSA TÉCNICA PODE CAUSAR DANOS INDESEJADOS NA VITIMA.

Tubo nasofaringeal confeccionado em PVC ou


silicone, anatomicamente ajustável à cavidade
nasal; sua ponta distal é biselada, com bordas
arredondadas facilitando a introdução.
Indicado para facilitar a ventilação das vias
aéreas em tratamentosintensivos, na manutenção
das vias aéreas superiores na aplicação do
protocolo Marc1.
•Estabelece uma via aérea alternativa durante acidentes ou procedimentos de emergência quando a via orofaríngea está ocluída;
•Permite que a vitima receba oxigênio continuamente.
• Para a Utilização deve-se selecionar o tamanho correto do Tubo Nasofaringeal segundo as técnicas médicas atualmente aceitas; Lubrificar levemente o tubo
nasofaringeal antes da inserção, com um gel lubrificante solúvel em água; Monitorizar com frequência a posição da via respiratória.
•Não deve ser utilizado em pacientes com suspeita de fratura da base do crânio, pois existe risco de introdução intracraniana do tubo.
Respiração

M A RC 1
Respir a ç ã o
Na letra “R” do acrônimo MARC, entraremos na fase da respiração onde começaremos os cuidados de
prevenção e tratamento de Pneumotórax

O pneumotórax pode ser caudado por ferimentos por perfurocortantes como disparos de arma de fogo Facadas
ou acidentes, quando ocorre um ferimento deste tipo chamamos de pneumotórax traumático, o ar começa a
entrar pelo orifício do ferimento e por sua vez ocupa o espaço entre o pulmão e a parede torácica do lado ferido,
comprimindo o pulmão e dificultando a respiração podendo ainda fazer com que o coração desloque, levando a
alterações nos batimentos cardíacos da vitima podendo levar a morte em poucos minutos.

Os principais sinais de pneumotórax são:


Dor torácica, Dificuldade respiratória ou Encurtamento da respiração (vitima faz força para respirar, usa os
músculos intercostais), Aceleração dos batimentos cardíacos, coloração azulada da pele (cianose), apenas um dos
lados do tórax do ferido sobe sendo que o lado mais alto será o tórax ferido (difícil de perceber), fazendo ainda
barulho similar à objetos ocos (tambor, bexiga), seu tratamento em campo é feito pela aplicação de selos de
tórax no protocolo MARC1 e agulha de descompressão torácica em protocolos mais avançados.
PNEUMOTORAX

Vídeos pneumotorax
SELOS DE TÓRAX
Selo projetado para tratar, selar e fechar as feridas abertas no peito, causadas por disparo de arma
de fogo e ou arma branca. Devem apresentar uma aplicação simples e rápida com cola aderente
mesmo em áreas com impurezas como sangue e suor.
SELO D E TÓRAX VALVULADO
SAM CHEST SEAL
S e l o de T ó r a x Va l v u l a d o
HyFin C h e s t S e a l
SELO D E TÓRAX H ALO CHEST SEAL
APLICAÇÃO DO SELO
DE TÓRAX.
O selo de tórax, nada mais é do que um curativo de 3 pontos manufaturado industrialmente, utilizado
para fechar os buracos nesta região. Sua vantagem em relação ao curativo improvisado são:

1) Não ser feito de material de baixa qualidade


2) Rápida aplicação, baixa necessidade de treinamento para aplicar
3) Fácil aderência na pele, inclusive em pacientes molhados ou extremamente suados (em choque, por
exemplo)

Você, necessita de velocidade de aplicação, efetividade do procedimento e certeza de aderência eficaz,


mesmo em condições desfavoráveis! Os selos podem ser valvulados ou não-valvulados. Opte sempre
por um valvulado, pois esta válvula unidirecional permitirá que o ar/sangue saia de dentro da caixa
torácica, porém não volte. Os melhores são os com válvulas 3D, devido a capacidade de continuarem
funcionando mesmo com a vítima deitada sobre ele.
calor
M A RC 1
Heat Pack
A hemorragia resulta na rápida diminuição da capacidade do corpo em assegurar hemostasia, que
junto com a hipotermia, poderá piorar ainda mais o controle do sangramento devido a alterações na
cascata de coagulação, culminando em choque e morte
COM A TECNOLOGIA CORRETA, TODO CASO DE HIPOTERMIA É TRATÁVEL, RESULTANDO EM
SOBREVIVÊNCIA

C significa Calor.
Calor no contexto do atendimento significa manter o calor do corpo, em outras palavras, evitar a
hipotermia. Dentro dos equipamentos que devemos carregar para este fim estão as mantas
(aluminizadas, térmicas, etc.) e os heat packs (bolsas de calor), as mantas você consegue em qualquer
loja de aventura ou farmácias por um valor bem em conta, para usá-las, sempre lembre de retirar a
roupa molhada da vítima e seca-la na medida do possível. As heat Packs, são um pouco mais difíceis
de encontrar no mercado nacional, elas funcionam através de uma reação química que libera calor.

O ideal é COLOCÁ-LAS NAS REGIÕES JUNCIONAS (axilas, pescoço, região abdominal e


torácica), juntamente com a manta aluminizada ou térmica.
H e a t P a ck
COBERTOR ALUMINIZADO
A Manta Térmica Aluminizada é um dos principais acessórios de equipamentos para
resgate, é usado para manter o aquecimento da vítima, e foi desenvolvido em polietileno
aluminizado, que serve como perfeito isolante térmico de baixo peso, pois mantém o calor
interno e reflete o calor externo.

A Manta Térmica Aluminizada é a prova d’água e vento.


COBERTOR ALUMINIZADO
equipamentos i m p o r t a n t e s
do k i t aph
ifak
O kit de APH individual nada mais é do que uma bolsa que contenha
os materiais necessários para a execução do Protocolo MARC.
Em geral o IFAK é o kit INDIVUDAL, para ser usado em você mesmo!
A doutrina prega que cada operador carregue seu IFAK, para
quando necessário, você mesmo ou seus companheiros, utilizarão
seu kit NO SEU atendimento.
A constituição do kit:
1 Uma bolsa especial que facilite o acesso aos materiais e que
acondicione todos os materiais de forma segura
2Massivo: Torniquete; Gaze c/agente hemostático ou sem agente;
Bandagem elástica.
3 Aéreo: Cânula Nasofaringe + vaselina para inserção lembrando
que a canola não se aplica atualmente no protocolo MARC1.
4Respiração: Selo de tórax preferencialmente valvulado + gaze
simples pra limpar o ferimento
5 Calor: Bolsa de liberação de calor (hot pack/heatpack) Manta
aluminizada.
Te s o u r a P o n t a
Romba

Tesoura de Resgate especial para APH, destinado


ao corte de roupas. Com lâminas ponta romba
para evitar ferimentos na vitima no momento da
exposição dos ferimentos e com corte liso.
Te s o u r a
Lea t h e r man Ra p t o r

As tesouras Leatherman Raptor apresentam as


ferramentas necessárias para que profissionais
de resgate possam trabalhar com segurança e
rapidez em uma situação de emergência.
Desenvolvidas com a contribuição de médicos
de operações especiais, paramédicos e
profissionais do corpo de bombeiros
familiarizados com tesouras padrão, as tesouras
Raptor foram criadas com o equilíbrio certo de
recursos polivalentes para resposta a
emergências, sem um excesso de ferramentas
para complicar situações que às vezes ameaçam
a vida. Quando se trata de sobrevivência, o
Raptor é extremamente eficiente para corte de
diversos materiais sem o risco de ferimento da
vitima em atendimento.
Luva de
p r ocedimen t o s
As luvas possuem formato anatômico,
oferecendo total sensibilidade ao tato, e sua
lubrificação é feita com finíssimo pó bio-
absorvível, na exata quantidade requerida para
um perfeito manuseio. De comprovada
qualidade, eficiência e segurança, são fabricadas
de acordo com principais as normas nacionais e
internacionais. Essas luvas pode ser nitrílicas ou
de látex, sendo recomendo as nitrílicas por ser
antialérgica
FONT
Esse material foi editado e ES
produzido, com o aproveitamento de diversas
publicações dos seguintes perfis como:

@docmaniglia
@tc3_brasil
@resgateemcombate,
,
@combatrescue
@northamericanrescue,
@nardoctor,
@doc.filipe.

Bem como utilizaçãode descrição de materiais dos próprios sites das marcas
dos produtos mencionados nesta apresentação
Dúvidas?
AS FASES DO
TC3

1. Atendimento sob fogo

2. Atendimento no Campo Tático

3. Atendimento durante a evacuação Tática


ZONA QUENTE – ATENDIMENTO SOB
FOGO
1. FOGO e COBERTURA:
**Impedir a ocorrência de mais feridos**

2. NEUTRALIZAÇÃO DA AMEAÇA:
- Quando possível
- Disparo de arma de fogo

Se o confronto estiver em andamento – NÃO tente atender


(encostar) na vítima em Área de Confronto!

A supressão do fogo inimigo e a cobertura das vítimas JÁ SÃO O


PRIMEIRO ATENDIMENTO!!!
Se o confronto estiver em andamento – NÃO tente

atender (encostar) na vítima em Área de Confronto! Asupressão do

fogo inimigo e a cobertura das vítimas JÁ SÃO

O PRIMEIRO ATENDIMENTO!!!
Atendimento Sob Fogo
Cuidado sob o fogo é prestado pelo combatente socorrista no local do confronto, enquanto ele
e o ferido ainda estão sob fogo hostil eficaz.

O procedimento
aplicado sob fogo
inimigo nesta fase,
limita-se ao máximo no uso
do torniquete
rápido, se assim
permitir a situação
tática.
Qual a próxima medida?

-Identificação de fontes SANGRAMENTO

*Colocação de: Torniquete


***PRINCÍPIO DO AUTO-ATENDIMENTO***
ATENDIMENTO REMOTO
• OPERADOR - CONSCIENTE/RESPONSIVO
**Auto Atendimento**
- Orientar buscar ABRIGO E COBERTURA

- Perguntar qual ferimento e onde?


Orientar a colocação do TORNIQUETE se indicado

- Assim que possível oriente a voltar ao combate


• OPERADOR- INCONSCIENTE / NÃO RESPONSIVO

- Considerar FERIMENTO GRAVE

- Continuar ABRIGADO/COBERTO e DISPARANDO


para neutralizar o agressor

- Preparar PLANO para chegar ao operador:

CONDUTA DE PATRULHA
PLANO DE RESGATE PARA REMOÇÃO DE VÍTIMAS CONDUTA DE PATRULHA-
PROGRESSÃO SOBRE FOGO

Se você precisa remover uma vítima sob fogo, considere:

– A localização da cobertura mais próxima

– O quanto você conseguirá dar de cobertura à vítima

– O risco aos socorristas


POLICIAL FERIDO INCONSCIENTE

RETIRAR ARMAMENTO

PISTOLA: TRAVADA E NO COLDRE

FUZIL: RETIRAR O CARREGADOR E CICLAR O ARMAMENTO


QUAL TEMPO IDEAL PARA COLOCAÇÃO DO TORNIQUETE?
R: 20 SEGUNDOS

POR QUÊ?
R: UM SANGRAMENTO ARTERIAL VINDO DA FEMORAL PODE
LEVAR A MORTE EM APENAS 03 MINUTOS.

Obs- Em cerca de 1 minuto o operador já pode perder a consciência.......


NÃO:
-Realizar Reanimação Cárdio-Pulmonar

-Realizar o tratamento invasivo da via aérea

-Imobilizar coluna cervical (Mecanismo do trauma)


Método de Extração

ARRASTO POR UM OPERADOR

ARRASTO POR DOIS OPERADORES MATERIAL

DEDICADO
Método de Extração/Extricação
POSIÇÃO TORRE
BOMBEIROS
02 POLICIAIS
FITA DE EXTRICAÇÃO
RAT

Strap (Rescue Assault Tether) – Amarra de


Salvamento Rápido

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