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Avaliação primária:
Intrahospitalar:
o ABCDE ATLS
o Atenção para paramentação
Pré hospitalar:
Airway: avaliação e manutenção das vias aéreas com restrição de movimentos da coluna cervical.
Armadilhas do “A”: são os casos que a via aérea não está pérvia.
Apneia
Proteção da V.A.
TCE grave Glasgow ≤ 8
Incapacidade de manter oxigenação com máscara
Temporárias: cricotireoidostomia por punção, máscara laríngea (não protege a V.A.) etc.
Definitivas: intubação orotraqueal, intubação nasotraqueal, cricotireoidosomia cirúrgica
etc.
Breathing: ventilação e respiração. Uma vez obtida uma via aérea pérvia, o próximo passo consiste em
garantir uma ventilação adequada. Todas as vítimas de trauma devem receber oxigênio suplementar,
através de máscara facial ou tubo endotraqueal.
Armadilhas do “B”: são as lesões que podem comprometer a ventilação de forma imediata:
pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço, pneumotórax aberto e comprometimento traqueal ou
brônquico.
- Desvio de traqueia
- Turgência jugular
- Percussão: timpanismo
- Ausculta: M.V. abolido
- Hipotensão podendo evoluir para um choque obstrutivo.
Diagnóstico: clínico. A conduta de uma toracocentese de alívio deve ser imediata sem
necessidade de exame de imagem.
Conduta:
o Pneumotórax aberto: ou ferida torácica aspirativa. A vítima apresenta uma ferida em sua
parede torácica, o que permite que o ar atmosférico ganhe a cavidade pleural provocando o
pneumotórax.
o Pegadinhas no pneumotórax: *
- Pneumotórax simples e pequeno não pode ser hipertensivo e não precisa drenar
- Em casos de transporte aéreo ou ventilação mecânica, drenar o tórax.
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Drenou o pneumotórax e não melhorou?
- Hipótese: técnica ou é uma lesão grande de V.A., como por exemplo um brônquio fonte.
- Diagnóstico: broncoscopia
- Conduta imediata: 2º dreno ou IOT seletiva
- Conduta definitiva: toracotomia
- Jugular colabada
- Percussão: macicez
- Ausculta: M.V. abolido
- Hipotensão podendo evoluir para um choque hipovolêmico.
Conduta:
I II III IV
PA Normal Normal Diminuída Diminuída
FC Normal ≥ 100 ≥ 120 > 140
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Avaliação da resposta:
Se não houver resposta, no caso de um choque grau IV, precisa seguir o protocolo de transfusão
maciça que é de 1:1:1. Além disso, utiliza-se ácido tranexâmico 1 g IV (até 3 horas pós trauma) e mais 1
g ao longo de 8 horas.
Obs: O ácido tranexâmico é apenas utilizado nos casos de choque não comprimível.
ABC score para transfusão maciça: FC > 120, PAS < 90 mmHg e FAST positivo e/ou trauma penetrante.
A vítima é despida e examinada rapidamente dos pés à cabeça. Após essa avaliação global, o paciente
deve ser aquecido com cobertores térmicos e a temperatura da sala de reanimação deve estar
adequada para prevenir hipotermia.
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Trauma de tórax
Tórax instável:
o Fisiopatologia: fratura em pelo menos 2 ou mais arcos costais consecutivo, sendo que cada arco
costal esteja fraturado em pelo menos dois pontos.
o Clínica: dor e respiração paradoxal. A respiração paradoxal é a consequência imediata do tórax
instável, é um abaulamento durante a expiração.
o Conduta:
o Fisiopatologia: trauma contuso que acomete geralmente o VD por causa da relação anatômica.
o Clínica: insuficiência cardíaca, arritmias e bloqueio do ramo direito.
o Diagnóstico: clínica + ecocardiograma
o Conduta: monitorização por 24 horas e medicações antiarrítmicas.
Tamponamento cardíaco: lesões penetrantes do coração por projéteis de arma de fogo (PAF) e por
arma branca.
o Fisiopatologia: pela sua localização anterior, o VD é a câmera mais acometida. Bastam apenas
pequenos acúmulos de líquido, da ordem de 100 a 150 mL, para que os sinais e sintomas do
tamponamento apareçam.
o Clínica:
Lesão de aorta:
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o Conduta: o sangramento da aorta consegue ficar estável por 24 horas, então socorrer as lesões
em outras regiões antes da aorta.
Betabloqueadores
Toracotomia esquerda
Terapia endovascular