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RESIDÊNCIA

MÉDICA
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Capítulo 1

CIRURGIA

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RESUMO 1.

2.
TRAUMA ATENDIMENTO INICIAL

TRAUMA VIAS AÉREAS


7

CIRURGIA 3.

4.
TRAUMA CHOQUE

TRAUMA CHOQUE HIPOVOLÊMICO


11

GERAL
GRAVE 12

5. TRAUMA TORACOTOMIA DE
REANIMAÇÃO 13

#01 6. TRAUMA PELVE 14

7. TRAUMA PELVIPERINEAL COMPLEXO 15

5
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RESUMO CIRURGIA GERAL | 1. Trauma atendimento inicial Capítulo 1 7

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

1. TRAUMA ATENDIMENTO INICIAL


Conceitos básicos o E  Exposure  Exposição e ambiente
 Diretrizes novas estão colocando uma letra
 Doença que mais mata jovens no mundo e a X antes do ABCDE, que significa parar
melhor medida para evitar mortes é a prevenção lesões exsanguinantes, isso porque sangra-
primária. Doença hiperaguda e com necessidade de mentos exsanguinantes matam mais que a
tratamento imediato que não suporte anamnese e letra A.
exame físico detalhados.  Medidas para padronização da atividade da equipe
 Lesão externa que causa desequilíbrio na podem ser elencadas tanto para o atendimento pré-
homeostase do paciente, geradora de mortalidade hospitalar quanto para o atendimento hospitalar.
e morbidade, mais prevalente em países em o Pré-hospitalar
desenvolvimento.  Preparação, planejamento
 Segurança da cena
Mortalidade trimodal  Parar sangramento, garantir via aérea segura
 Realizar transporte rápido e com segurança
 O trauma tem 3 picos principais de morte: morte  Comunicação entre equipes
imediata (1° pico); morte precoce (2° pico); morte o Hospitalar
tardia (3° pico). Para prevenir essas mortes temos as  Sala e equipe preparadas
melhores formas de tratamento, respectivamente:  Avaliação rápida e tratamento simultâneos
prevenção primária, atendimento inicial e cuidados  Monitorização
hospitalares. A maior parte dos óbitos acontecem  ABCDE
no primeiro pico.  Reavaliar constantemente
 As aulas de trauma abrangem o 2° pico de morte da  Já programar transferência a depender do
doença, a chamada Golden hour. local
 Ao socorrista chegar no atendimento hospitalar ele
Abordagem deve passar as informações de maneira ordenada,
com a ajuda de um mnemônico MIST.
 A abordagem envolve o tratamento conforme o M  Mecanismo
achados, priorizando o que mais mata. O o I  Injúrias
diagnóstico definitivo não é importante o S  Sinais vitais
inicialmente. Para agilizar o atendimento é o T  Tratamento
necessária a padronização do atendimento e das
 Depois do MIST o hospitalar deve seguir com o
equipes.
ABCDE.
ABCDE
A - Airway

 O ATLS prioriza o atendimento de acordo com o


 Garantir via aérea e imobilização da coluna através
que mais mata, na ordem do ABCDE.
do colar cervical e headblock. Ofertar 15L com
o A  Airway  Via aérea e imobilização de
máscara reinalante para todo mundo, independente
coluna
de saturação.
o B  Breathing  Respiração e ventilação
 Se a via aérea não estiver pérvia devemos garantir via
o C  Circulation  Circulação
aérea segura. caso chegue intubado, checar o tubo. Se
o D  Disability  Afecções neurológicas não chegar intubado, tentar conversar com o doente.
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8 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 1. Trauma atendimento inicial

B - Breathing

 Garantir oxigenação dos tecidos, avaliar caixa


torácica, ausculta pulmonar e se identificar
problema causando insuficiência respiratória
tratar imediatamente, seja drenagem de tórax ou
indicação cirúrgica.

C - Circulation

 Diagnosticar possíveis locais de sangramento e


parar o sangramento. Repor perdas: 1L de ringer
lactato aquecido para todos (independente de
sangramento) e se precisar de mais é recomendado
dar sangue.
 Pegar 2 acessos venosos periféricos calibrosos
periféricos e coletar exames e tipagem sanguínea.

D – Disability

 Avaliar escala de coma de Gasglow, fazer


diagnóstico diferencial para uso de drogas.
 Se suspeita de TCE ou TRM  TC de crânio
+ transferência/avaliação da neurocirurgia.
Sempre prevenir lesão secundária (hipoxemia e
hipovolemia).

E – Exposure

 Tirar toda a roupa do doente e movimentar em


bloco para observar o dorso.
 Controlar a temperatura do ambiente e do doente.
 Só para lembrar:
o Encontrou o problema  Tratou
 Refazer o ABCDE até paciente estabilizar.
o Terminou a avaliação primária  paciente
estável  avaliação secundária e transferência
para tratamento definitivo.

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RESUMO CIRURGIA GERAL | 2. Trauma vias aéreas Capítulo 1 9

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

2. TRAUMA VIAS AÉREAS


Conceitos  Medidas temporárias ou preparatórias.
o Oxigenação + Imobilização;
 Via aérea definitiva = tubo na traqueia, com cuff o Equipamentos não definitivos: cânula de
insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a um Guedel, máscara laríngea;
sistema de ventilação e fixado.  No trauma sempre considere ser uma via aérea
o Seja tubo orotraqueal, nasotraqueal ou via aérea difícil, então na sua sala de trauma sempre tenha
cirúrgica. uma caixa de via aérea difícil preparada.
 Falta de oxigenação dos tecidos é a causa mais
rápida de morte no doente traumatizado. Via aérea difícil
 Paciente está falando? Conversando? A via aérea
está pérvia, pula para o B.  A primeira e melhor medida será a intubação
 Se não conversa ou não respira  Manobras para orotraqueal assistida por drogas.
desobstruir a via aérea (Chin Lift e Jaw-thrust),  Conseguiu intubar? Checa o tubo – padrão ouro é a
sempre mantendo o colar e o Headblock. capnografia, se tiver.
o Via aérea desobstruiu com manobras?  Se não conseguir intubar, o que fazer?
 Sim  Prosseguir para próximo passo do o Chamar alguém mais experiente;
ABCDE o Utilizar materiais de via aérea difícil (Bougie);
 Não  Via aérea definitiva o Após a 3ª tentativa falha está indicada a via
aérea cirúrgica.
Via aérea pérvia, mas não ventila  BCD  3 tentativas de alguém experiente e com
material de via aérea difícil.
 Se trauma cranioencefálico ou torácico grave  Via
aérea definitiva Intubação orotraqueal assistida por drogas
 Se hipóxia e RNC por choque hemodinâmico 
Via aérea definitiva  Pré-medicação(não é obrigatório, mas é legal fazer):
o Sempre manter a imobilização cervical. o Lidocaína  pouco usado, bom em crianças;
o Atropina  pouco usado, evita bradicardia;
Indicações de via aérea definitiva o Fentanil  O mais usado, analgésico bom;
 Indução:
 Indicações: o Midazolam  hipotensor e meia-vida longa.
o A: Obstrução de via aérea; trauma o Propofol  hipotensor
maxilofacial; queimadura de face; sangramento o Cetamina  não causa hipotensão e tem
de via aérea e tubo digestivo incoercível; lesões efeito analgésico e amnésico
inalatórias. o Etomidato  menor efeito hipotensor, não
o B: apnéia; insuficiência respiratória. pode ser usado contínuo
o C: hipoperfusão causando rebaixamento e
 Bloqueador neuromuscular:
agitação;
o Succinilcolina  não usar em suspeita de
o D: Inconsciência; Gasglow <8.
rabdomiólise e hipercalemia
 Sempre manter a imobilização, se for realizar o Rocurônio  escolha quando contraindicação
via aérea cirúrgica pedir ajuda para manter a a succinilcolina
imobilização.

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10 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 2. Trauma vias aéreas

Não consigo intubar, o crico eu faço?

 É indicação de via aérea cirúrgica


o Cricotireoidostomia por punção
o Cricotireoidostomia cirúrgica
o Traqueostomia
 Indicações
o Edema de glote
o Trauma maxilofacial grave
o Sangramento profuso
o Incapacidade de intubação

Cricotireoidostomia por punção

 Pega o jelco, acha a cartilagem cricoide e punciona.


Pode ficar por até 30 a 40 minutos, após isso há
riscos de hipercapnia – não é via aérea definitiva.

Cricotireoidostomia cirúrgica

 É a melhor escolha na urgência, é rápida, fácil e


efetiva. Pode ficar por até 72 horas.
 Fazer a anestesia, assepsia, dissecar por planos até
achar a cartilagem cricoide, furar e passar uma
cânula ou tubo orotraqueal.
o Não pode ser feita em crianças menores de 12
anos – a por punção pode.

Traqueostomia

 Não é boa, demora mais, maiores riscos, fica


reservada para os casos em que não foi possível
realizar a crico (trauma de via aérea, trauma de
laringe).
 É de realização exclusiva para o cirurgião e se
possível no centro cirúrgico.

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RESUMO CIRURGIA GERAL | 3. Trauma choque Capítulo 1 11

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

3. TRAUMA CHOQUE
Conceitos básicos  Se não for possível pegar 2 acessos calibro-
sos periféricos pode ser optado por:
 Anormalidade circulatória causando hipoperfusão • Intraósseo
tecidual e orgânica. • Acesso venoso central
 No choque o paciente está sangrando até que se • Dissecção venosa
prove o contrário, o principal tipo de choque é o o D  Tratar choque neurogênico, se existir 
hipovolêmico do tipo hemorrágico. Droga vasoativa
 O choque pode ser avaliado através de um
conjunto de sinais e sintomas que requerem pronto Choque – hipovolêmico
tratamento, o tratamento consiste em parar o
sangramento e repor as perdas.  Nos pacientes com choque grau III ou IV (perdeu
mais do que 1,5L de sangue, taquicárdico,
Diagnóstico taquipneico, PAM diminuída) além do ringer
lactato devemos pensar em administrar sangue
 Dos marcadores de choque temos (sempre avaliar através do protocolo de transfusão maciça.
como um todo):  Após administrar o ringer lactato avaliar resposta
o FC, FR e PA ao tratamento, também pode indicar a necessidade
o TEC de utilização do protocolo de transfusão maciça ou
o Nível de consciência não.
o Débito urinário
Resposta ao tratamento
o Déficit de bases e lactato
 Temos 4 tipos principais de choque, podendo ter
 Após administração de 1L de ringer aquecido:
algumas causas no contexto de trauma:
o Respondeu bem, melhora dos sinais vitais e a
o Hipovolêmico  Sangrando tórax, abdome,
perda sanguínea foi pouca  Pedir sangue por
pelve, membros ou retroperitônio.
precaução, mas provavelmente o paciente não
o Obstrutivo  Pneumotórax hipertensivo ou
vai precisar.
tamponamento cardíaco.
o Teve uma resposta rápida, mas voltou a piorar
o Neurogênico  TCE e TRM, atentar para
 provavelmente paciente está sangrando,
bradicardia.
achar o sangramento e dar sangue.
o Séptico  raro no contexto do atendimento
o Não teve resposta  paciente está sangrando
inicial ao politraumatizado
muito, protocolo de transfusão maciça e se
necessário indicar cirurgia.
Tratamento

 O manejo deve ser igual a de qualquer outro


paciente politraumatizado  ABCDE
o B  Tratar choque obstrutivo, se existir 
Drenar tórax ou cirurgia
o C  Tratar choque hipovolêmico, se existir 
parar sangramento e repor perdas
 1L de ringer lactato aquecido para todos e
avaliar resposta
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12 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 4. Trauma choque hipovolêmico grave

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

4. TRAUMA CHOQUE HIPOVOLÊMICO GRAVE


Conceitos Transamin (ácido tranexâmico)

 O choque hipovolêmico grave é o choque de grau  Sempre utilizar em trauma com suspeita de
III ou IV que NÃO RESPONDE ao tratamento, sangramento, se FC> 110 ou PAS < 90mmHg.
além de ter um foco de sangramento de difícil  Uso nas primeiras 3 horas do trauma: 1g EV em
controle. bolus + 1g EV ao longo de 8 horas.
 O paciente que está sangrando faz coagulopatia 
acidose e hipotermia  pioram a coagulopatias Hipotensão permissiva
 Tríade letal  gera um ciclo vicioso e piora o
sangramento.  Medida temporária que permite pressões em volta
Controle do sangramento no trauma de uma PAM 60/50 (PAS 80/90) com o objetivo
de evitar a piora do sangramento. Assim que o
Ressuscitação hemostática sangramento for controlado não está mais indicado.
 A hipotensão permissiva não deve atrapalhar o
 Todo mundo que sofreu trauma  1L de ringer PTM, uma coisa não tem a ver com a outra.
aquecido para todos  Em casos de TCE está contraindicado e em traumas
o Não respondeu? contusos a hipotensão permissiva tem piores
 Concentrado de hemácias tipado OU resultados.
 Auto-transfusão
o Não respondeu? / Tem indicação? Cirurgia do controle de danos
 Protocolo de transfusão maciça
• 10 bolsas de hemácias em 24h ou 4  Evitar cirurgias prolongadas em um primeiro
bolsas em 1h. momento
 + Ressuscitação balanceada 1:1:1 o 1º tempo  controlar infecção e parar
 + Tromboelastograma sangramentos
 Quando indicar o PTM? o 2º tempo  controle da tríade letal em UTI
o Não respondeu ao ringer aquecido +: o 3º tempo  cirurgia definitiva
 Mecanismo de trauma de alto impacto
 Clínica (choque grau III ou IV)
 Fonte de sangramento (FAST positivo ou
evidência macroscópica)
 ABC score + Shock Index
 ABC escore (2 pontos ou mais já é indicativo de
PTM)
o PAS < 90 mmHg
o FC > 120 bpm
o FAST positivo
o Ferimento penetrante no dorso
 Shock Index = FC / PAS
o > 1.1 – 1,4  PTM

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RESUMO CIRURGIA GERAL | 5. Trauma toracotomia de reanimação Capítulo 1 13

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

5. TRAUMA TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO


Conceitos

 É uma toracotomia antero-lateral esquerda, na sala


de emergência, em um paciente vítima de trauma,
que apresenta parada cardiorrespiratória.
 Quando fazer?
o Parada cardíaca traumática, devendo proceder:
 Intubação, RCP, acesso e reposição volê-
mica
 Descompressão torácica bilateral
 Toracotomia de reanimação (pode ou não)
 Podemos dividir em qual paciente fazer a
toracotomia de reanimação conforme mecanismo
de trauma, local do trauma e estado do paciente.
o Ferimento penetrante e sinais de vida  fazer
o Ferimento contuso e sinais de vida  pode
fazer
o Ferimento penetrante sem sinais de vida 
discutível
o Ferimento contuso sem sinais de vida  não
fazer
 Como fazer? Na sala de emergência, incisão
anterolateral esquerda seguindo o 4º EIC, divulsão
por planos e abertura da caixa torácica. O que fazer
lá dentro?
o Abertura do pericárdio  coração
o Twist pulmonar  pulmão
o Clampeamento da aorta descendente 
abdome
o Massagem cardíaca intratorácica  PCR
o Revisão de hemostasia  parede

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14 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 6. Trauma pelve

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

6. TRAUMA PELVE
Conceitos  Ao detectar pelve instável, não movimentar mais.
Ao detectar pelve instável fechar imediatamente
 Duas coisas são discutidas no manejo de trauma com lençol, faixa ou cinta na altura do trocanter
de pelve: tamponamento extraperitoneal + fixação maior, comprimindo a região – lembrar de sempre
externa da pelve. avaliar o períneo antes de passar o lençol e deixar o
 Trauma de pelve se beneficia muito da hipotensão abdome livre. Após isso, realizar PTM.
permissiva e do protocolo de transfusão maciça. o Se paciente responder  Tomografia e tratar
conforme lesões encontradas.
Sangramento o Se paciente instável  PTM, REBOA,
hipotensão permissiva e FAST.
 O sangramento venoso acontece em 90% dos  FAST -  trauma pélvico  tampona-
traumas de pelve, sangramento arterial só acontece mento pélvico extra-peritoneal
em 10% dos casos.  fixação externa da pelve.
 O trauma com fraturas laterais sangra menos  FAST +  trauma pélvico e abdominal
do que as demais. A mais grave é a fratura em  laparotomia supra-umbilical
AP, também conhecida como fratura em livro  tamponamento pélvico
aberto, sangra muito. As fraturas verticais são mais extra-peritoneal 
associadas a quedas e também sangra muito. retomada da laparotomia
 fixação externa da pelve.
Manejo  Sempre começar a cirurgia pelo pior e mais grave.
 Se paciente continuar instável após fixação 
arteriografia.

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RESUMO CIRURGIA GERAL | 7. Trauma pelviperineal complexo Capítulo 1 15

RESUMO CIRURGIA GERAL #01

7. TRAUMA PELVIPERINEAL COMPLEXO


Conceitos

 É uma fratura de bacia com comunicação com o


meio externo, através de lesão cutânea, urogenital
ou retal.
 Devemos excluir e tratar lesões mais graves. Após
isso, fazer um tratamento por etapas.
 Não explorar na emergência  tamponar e tratar
lesões associadas.
o No centro cirúrgico
 Limpeza e desbridamento precoce
 Hemostasia e controle de infecção
 Fazer revisões seriadas e fazer fechamento
tardio.
o Nutrição parenteral
o Antibioticoterapia ampla
o Profilaxia TEV
 Avaliar se necessário divertir trato urinário
e trânsito intestinal.

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16 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 3. Trauma choque

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