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FLUXOGRAMA

DE TRATAMENTO
DO CHOQUE SÉPTICO
EM CRIANÇAS

Sinais
de hipoperfusão
(alteração do estado
mental, TEC > 2")
e/ou hipotensão
arterial (conforme
faixa etária)?

Ressuscitação volêmica:
Há preocupação Não Sim Solução cristaloide balanceada (Ringer lactato)
em relação ao Estratégia individualizada – 10 a 20 mL/kg em bolus (20 min)
quadro clínico
da criança? Na ausência de solução balanceada,usar solução salina 0,9%
ou Albumina 5%

Não Sim

Encerrar Manter observação clínica Avaliar marcadores clínicos do débito cardíaco


o caso e reavaliação frequente (FC, TEC, PAS, PAD, PAM, pressão de pulso,
nível de consciência, débito urinário) após cada bolus de fluidos.
Se disponível POCUS, utilizar para avaliar
a necessidade de novos bolus de fluidos

Mantém sinais de
hipoperfusão tecidual
e/ou hipotensão
arterial?
* Aumento da necessidade
de oxigênio,
Manter observação clínica Não Sim aumento do esforço /
e avaliar início da trabalho respiratório,
de-ressuscitação
hepatomegalia
Sinais
de sobrecarga
NÃO hídrica/intolerância
ESQUEÇA: a fluidos? *

Manter ressuscitação Suspender ressuscitação


Não Sim
volêmica individualizada volêmica.
1. Implementar uma estratégia até 40-60 mL/kg. Avaliar necessidade de diuréticos
de triagem sistemática para e/ou terapia de substituição renal
Não
reconhecimento da sepse

2. Monitorizar paciente
Mantém
sinais de hipoperfusão
3. Fornecer O2 (saturação >92%) tecidual e/ou
Sim Qual o perfil
do choque?
hipotensão arterial?
4. Obter acesso IV / IO rapidamente

5. Coletar kit sepse pediátrico:


gasometria e lactato, hemograma
completo, creatinina, bilirrubina, Choque hipodinâmico Choque hiperdinâmico
coagulograma, hemoculturas e **
Iniciar adrenalina **
Iniciar noradrenalina
culturas de sítios suspeitos. (0,05-0,3 mcg/kg/min) (0,1-1,0 mcg/kg/min)
** Concentração para uso
de droga vasoativa por
6. Iniciar terapia antimicrobiana acesso venoso periférico:
empírica (até a 1ª hora após suspeita 4 mcg/mL
diagnóstica) Choque
Não
refratário a
7. Corrigir distúrbios metabólicos catecolaminas?
e de eletrólitos para níveis
fisiológicos - atenção para
Sim
hipoglicemia e hipocalemia

8. Caso o acesso venoso central não CHOQUE REFRATÁRIO A CATECOLAMINAS


esteja disponível rapidamente, na • Iniciar hidrocortisona (se risco de insuficiência adrenal)
• Reavaliar perfil hemodinâmico
prática clínica, usamos a droga
• Avaliar variáveis clínicas: FC, TEC, PAM, pressão de pulso, nível de consciência, débito urinário
vasoativa inicial via veia periférica. • Proceder monitorização avançada (DC/IC, IRVS, SvcO2 , pressão de perfusão)
Preferencialmente em uma veia • Reavaliar exames laboratoriais: lactato (se hiperlactatemia inicial), SvcO2, Hb
proximal à fossa antecubital, • Investigar diagnósticos diferenciais
• Discutir indicação de ECMO
utilizando uma concentração diluída
e por curto período de tempo.

INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE SEPSE - WWW.ILAS.ORG.BR

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