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na Gestação
DHEG | Pré-Eclâmpsia & Eclâmpsia | Síndrome HELLP
Hipertensão arterial:
PA ≥ 140 X 90 mmHg
Pelo menos 2 aferições em intervalos de no mínimo 4
horas, avaliada após um período de repouso, com a
paciente em posição sentada e manguito apropriado
Formas Clínicas
de HA na Gestação
HAS crônica
Pré-Eclâmpsia
Eclâmpsia
●
Hipertensão Gestacional
HAS Crônica
● Plaquetopenia (≤ 100.000)
● Cr ≥ 1,1
● Edema agudo de pulmão
● Aumento de duas vezes nas transaminases
● Sintomas cerebrais ou visuais
Pré-Eclâmpsia
Fisiopatologia
Ondas de invasão ● 1º Trimestre
trofoblástica ● 2º Trimestre
Consequências da invasão:
● Reduz a resistência vascular
periférica
● Aumento de fluxo de sanguíneo
para a placenta
● Reduz globalmente a pressão
arterial da paciente,
Pré-Eclâmpsia
Fisiopatologia
Falha na 2º onda de invasão trofoblástica
Consequências:
● Aumento da PA da gestante
● Aumento de lesão endotelial
● Aumento da agregação plaquetária
● Desequilíbrio entre tromboxano/prostaciclina
provocando mais vasoconstrição
● Endoteliose capilar glomerular → Proteinúria
patológica
Pré-Eclâmpsia
Fatores de risco
Pré-eclampsia anterior
01 Pessoal ou familiar
Exposição a placenta
02 Pela primeira vez (primigesta ou parceiros diferentes)
OU Excessivamente (gemelar, mola)
Vasculopatias
03 HAS, DM, LES, Nefropatia, etc…
Pré-Eclâmpsia
Classificação
Leve
Sem sinais de gravidade
Grave
Com sinais de gravidade
EVITAR:
Diuréticos: Risco de reduzir volume de líquido amniótico
IECA’s: Risco de alteração renal do feto
Propranolol: Risco de restrição de crescimento uterino
Pré-Eclâmpsia & Eclâmpsia
Conduta
Em toda pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia, deve-se fazer o Sulfato de
Magnésio (doses de ataque e de manutenção) e ir acompanhando sinais
clínicos de intoxicação, devido ao risco de parada cardiorrespiratória.
Diurese
03 Oligúria (< 25 ml/h) é um sinal de risco de
intoxicação.
Pré-Eclâmpsia
Conduta
Interrupção da gravidez
Leve Grave
Conduta expectante até o O parto é o tratamento definitivo.
termo (37-40 semanas), ● < 34 semanas: avaliar bem estar
conforme condições fetais materno e fetal após estabilização
e maternas. ○ se ela estabilizar: dar corticoide
○ se ela piorar: parto
● 34 semanas → estabilização + parto
TROMBOCITOPENIA
03 Plaquetas < 100.000/mm³
Quadro Clínico
● Dor epigástrica/quadrante superior direito
● Náuseas/vômitos
Hematúria/hemorragia gastrointestinal (USG para
investigar hematoma subcapsular hepático);
Edema/ganho ponderal;
Sintomas menos comuns incluem dor de cabeça,
alterações visuais, icterícia e ascite;
Tratamento
● Estabilizar a mãe *Serviço terciário
● Verificar condições fetais
● Escolher via de resolução da gestação
● Transfusão de plaquetas- sangramento materno
significativo, ou contagem de plaquetas menor que
20.000 cél/µl
Complicações
● Coagulação intravascular disseminada (CIVD)
● Descolamento prematuro de placenta (DPP)
● Insuficiência renal aguda (IRA)
● Edema agudo de pulmão
● Hematoma subcapsular hepático c/ ou s/ rotura
● Descolamento de retina
Referências
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas. Manual de gestação de alto risco - versão
preliminar. Brasília, 2022.
Santos et al. Gestação de alto risco baseada em evidências. Medbook Editora
Científica Ltda, 2011.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Hospital das Clínicas. Manejo das
Síndromes Hipertensivas na Gestação. Minas Gerais, 2022.