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-Fatores de risco:
Idade materna avançada, história familiar
de DHEG, obesidade, gestação múltipla,
doença trofoblastica gestacional, DHEG
anterior.
Nulíparas com HAS pré-gravídica ou que há
trocas de parceiro.
< 18 anos e > 40 anos
Ganho de peso excessivo >1000g/sem
Edema generalizado
-Fisiopatologia:
Fatores imunológicos: Resposta inflamatória exagerada por causa da carga antigênica fetal,
ausência de anticorpos que defenderiam o BB da imunidade materna, gerando ativação
citocinas, interleucinas e complemento, havendo predomínio de Th2.
Fatores genéticos
-Formas clínicas:
4) Hipertensão crônica: HAS antes da gestação, ou que foi diagnosticada antes de 20 semanas
de gestação.
HC essencial ou primária
HC secundária
-Diagnóstico clínico-laboratorial
Clínica: Fatores de risco, comorbidades prévias, passado obstétrico, PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90
mmHg.
Rotina de exames:
Hemograma completo
Ácido úrico
Ureia
Creatinina
EAS
Bilirrubina totais
TGO e TGP
DHL
1)Proteinúria
≥ 300mg na urina de 24 hs;
Relação proteína/creatinina > 0,3
Proteinuria em fita indicadora >1+
OBS: A desidratação, hematúria e bacteriúria podem produzir resultados falso-positivos na
proteinúria de fita. Devemos solicitar Proteinúria de 24 horas quando estivermos diante de
pacientes hipertensas crônicas ou diabéticas prévias para avaliação de lesão de órgão alvo.
-Diagnóstico específico:
1) HAS crônica:
HAS antes da gestação; ou
Antes de 20 semanas de gestação ou;
Depois de 20 semanas de gravidez e que manteve HAS depois de 12 semanas pós
parto.
Exames: ECG, ecocardiograma, fundoscopia , USG renal, perfil biofísico fetal, CTG (a partir da
28º sem 2x no mês, e a partir da 34ªsem fazer semanalmente) e exames laboratoriais (HMG,
TGO e TGP, ureia e creatinina, Bilirrubinas, EAS com proteinúria, DHL e ácido úrico).
3) Hipertensão gestacional:
HAS sem proteinúria, sendo que após o parto a PA retorna aos valores normais logo
em seguida ou até 12 semanas pós-parto.
Exames a cada 15 dias: HMG, TGO e TGP, ureia, creatinina, bilirrubinas, proteinúria, DHL e
Ácido Úrico.
CTG: fazer 1x/sem a partir da 30ª sem;
USG com doppler de artéria umbilical: 15-15 dias a partir da 28ª sem.
3) Pré-eclampsia:
HAS + proteinúria > 300mg/24h ou;
> 1+ em fita.
Exames: EAS
4) Eclâmpsia:
1 ou + crises convulsivas tônico-clônicas e/ou;
Coma
Crise convulsiva pode acontecer na gestação, no parto ou puerpério (48-72hs).
QC: visão borrada, fotofobia, cefaleia occiptal ou frontal, dor epigástrica ou no qd. Superior
direito e estado mental alterado.
SÍNDROME HELLP
-Síndrome multissitêmica grave da DHEG
-Disfunção hepática, anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia
-QC: Náuseas, vômitos, mal-estar, inapetência, cefaleia ou sintomas visuais e dor abdominal;
-Diagnóstico laboratorial:
Plaquetas: < 100.000/mm³
↑ DHL > 600UI
↑ TGO e TGP
Esquizócitos
BT>1,2mg
-Tratamento:
Estabilizar o quadro
UTI
Controle hipertensivo
Profilaxia de convulsões
Avaliar necessidade de parto
-Manejo da DHEG
Prevenção:
Alimentos com baixo teor de Na
Evitar alimentos em conserva, embutidos e temperos prontos
Evitar o tabagismo e bebidas alcoólicos
Repouso em decúbito lateral esquerdo e 8 horas de sono/noite
AAS 100mg/dia a noite a partir de 12 sem e suspender após 36 sem
Carbonato de cálcio 1,5-2g/dia a partir de 12 sem
Antihipertensivos
Indicação: HAS crônica gestacional ou pré-eclampsia com PAS ≥ 150 e PAD ≥ 100 mmHg, que
não melhorou com a mudança no estilo de vida.
Metildopa 500mg 2x/dia ou;
Pindolol, nifedipina
Obs: ARA II e IECA suspender!!!
Objetivo do TTO:
Hipertensa sem lesão de órgão-alvo: PAD não deve ficas < 80 mmHg
Hipertensa com lesão de órgão-alvo: meta da PA 140x90 mmHg.
-TTO na eclampsia:
Internar gestante
Evitar convulsões, quedas e broncoaspiração
Manutenção cardiorrespiratória e oxigenação: Usar Guedel e O2
Corrigir hipoxemia e acidose
ACVP: Mg EV
SVD para monitorar os efeitos adversos de Mg EV;
Antihipertensivos se PAS ≥ 160 e PAD ≥ 110 mmHg;
Exames: TGO e TGP, Cr, ureia, gasometria arterial, exame de fundo de olho, ECG e TC
de crânio.