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OBSTETRÍCIA:

Síndromes Hipertensivas na gestação:

DIAGNÓSTICO CONDUTA

HAC PA elevada < 20 semanas Ambulatorial até 40 semanas

HIPERTENSÃO JALECO BRANCO PA elevada em consulta | nl casa Ambulatorial até 40 semanas

HIPERTENSÃO GESTACIONAL PA elevada acima de 20 semanas Ambulatorial até 40 semanas


→ Ausência de proteinúria

PE SEM DETERIORAÇÃO CLÍNICA PA elevada acima de 20 semanas Ambulatorial até 37 semanas


→ + proteinúria

PE COM DETERIORAÇÃO CLÍNICA PA elevada acima de 20 semanas Internação


→ com/sem proteinúria
→ + lesão de órgão alvo

CRISE HIPERTENSIVA PA > 160X110 em pelo menos 2 Internação


medidas com intervalo de 15 min → Resolução 34-37 semanas

PE SOBREPOSTA HAC + Proteinúria (Aparecimento Internação


ou piora (3x) da proteinúria após a → Resolução 34-37 semanas
20ª semana)

IMINÊNCIA DE ECLÂMPSIA Cefaléia | Escotomas | Epigast. Internação


→ Resolução 34-37 semanas

ECLÂMPSIA Convulsão tônico-clônica + Sd Internação


hipertensiva → Resolução IMEDIATA

SÍNDROME HELLP PLQ < 100.000 | TGO > 70 | Internação


DHL > 60 → Resolução IMEDIATA

Diagnóstico da Pré-eclâmpsia:
➔ HAS: PAS 140 e/ou PAD > 90
➔ Proteinúria: Urina 24 horas com PE > 300 mg | Proteína/creatinina > 0,3 mg/dL
➔ Lesão de Órgão alvo:
◆ Trombocitopenia < 100.000
◆ Insuficiência Renal
◆ Piora da função hepática
◆ Edema pulmonar
◆ Persistência severa de dor epigástrica ou no QSD, sem outras causas
◆ Início recente de cefaleia não responsiva a tratamento sem outras causas diagnósticas ou
distúrbios visuais

Prevenção de Pré-eclâmpsia:
AAS e Cálcio
Quando entrar:
● Histórico pessoal ou familiar de pré-eclâmpsia
● Nefropatas
● HAC
● DM
● Doenças autoimunes
● Obesidade (IMC > 30)
● Gestação gemelares
→ Retirar o AAS a partir das 36-37 semanas para evitar riscos de sangramento.

Tratamento:
HAS na urgência > 160 x 110 → Hidralazina 20mg/1ml + 19ml de água destilada EV → 5 ml a cada 20
minutos → Dose máxima 30mg

1. Metildopa 250mg → Tomar 1 cp VO de 8/8 horas (750mg/dia)


Para considerar alteração dos medicamentos → Pelo menos 50% dos controles alterados
2. Metildopa 500mg → Tomar 1 cp VO de 6/6 horas (2g/dia)

1. Anlodipino 2,5mg → Tomar 1 cp VO de 12/12 horas (5mg/dia)


2. Anlodipino 10mg → Tomar 1 cp VO de 12/12 horas (20mg/dia)

1. Nifedipino 20mg → Tomar 1 cp VO por dia

Pré-eclâmpsia leve + HAG → Seguimento ambulatorial (37s = parto)


● Seguimento semanal:
○ CTG semanal a partir das 30 semanas
○ USG com doppler mensal
○ Corticóide < 34 semanas
○ Não precisa prescrever anti hipertensivo

Pré-eclâmpsia grave: Internação + Anti Hipertensivo + MgSOa


● CTG diária a partir das 30 semanas
● USG doppler semanal
● Anti-hipertensivos → Objetivo = PAS 140-155/ PAD 100-90

Síndrome HELLP:
Hemólise: BT > 1,2 | DHL > 600
Alteração da função hepática: TGO/TGP > 70
Plaquetopenia: < 100.000

● Diagnosticar: Possibilidade de eclâmpsia → Dor em hipocôndrio Direito


○ Plaquetas + TGO/TGP + Creat + DHL + USG hepático
● Prevenir Eclâmpsia: Sulfato de magnésio
● Controle de PA
● Avaliação do prognóstico materno:
○ > 34 semanas = Interromper gestação
○ < 34 semanas = Aplicar PIERS em casos selecionados
● Avaliar condições fetais: PBF
○ 24-34 = Corticoterapia
○ Mg otimizado para parto
● Controlar infusão de líquidos
○ Oferecer SF para manter diurese > 30ml/h → Garantir perfusão renal (Risco de IRA)
■ RL 100-125ml/h
● Planejar hemoterapia:
○ PC → Plaquetas < 50.000
○ PN → Plaquetas < 20.000
■ Solicitar reserva de plaquetas e/ou concentrado de hemácias antecipado
■ Resgatar plaquetopenia = Dexametasona
● Programar o parto:
○ Indicado parto vaginal = menor perda sanguínea
● Cesárea:
○ Tipo de parto depende do nível de plaquetas
○ Cuidado na sondagem vesical
○ Considerar incisão longitudinal se plaquetopenia
○ Cuidado redobrado da hemostasia
○ Drenos para monitoramento de sangramento

Indicações e contraindicações para profilaxia intraparto para GBS:


● Bebê anterior com doença GBS invasiva
● Bacteriúria GBS em qualquer trimestre da gestação
● Rastreamento GBS vaginorretal positivo entre 35-37 semanas
● Estado GBS desconhecido ao início do parto
○ Cultura não realizada, incompleta ou resultado desconhecido
● Qualquer um dos fatores de risco
○ Parto < 37 semanas
○ Amniorrexe > 18 horas
○ Temperatura intraparto > 38,0

Contraindicações:
● Colonização para GBS em gravidez anterior (a menos que haja indicação na gravidez atual)
● Bacteriúria GBS em gravidez anterior (a menos que haja indicação na gravidez atual)
● Cultura vaginorretal GBS negativa entre 35-37 semanas qualquer que sejam os FR
● Cesárea realizada antes do início do TP em mulheres com membrana íntegras, qualquer seja o
estado da colonização GBS na gestação atual

CASO 1
Paciente gestante de 36 semanas passa em consulta de rotina em pré-natal de alto risco devido à HAC e
DMG em uso de metildopa 750mg/dia, insulina NPH 30/10/10, AAS, sulfato ferroso e Cálcio. Refere
secreção vaginal associado a odor que se intensifica após as relações, sem outras queixas. Relata que
acabaram as medicações que estava usando e que precisa de outra receita para continuar pegando na
farmácia do Posto de Saúde. Ao exame físico encontra-se em bom estado geral, PA 110/70 AU 35 BCF
144 DU aus MF + tónus nl, especular: secreção acinzentada com odor fétido, TV colo GPI.

Quais os diagnósticos:
● Diabetes Gestacional
● HAS
● Vaginose

Por que usa AAS e cálcio?


● Profilaxia para pré-eclâmpsia

Quando entrar com AAS para prevenção?


● Histórico pessoal ou familiar de pré-eclâmpsia
● Nefropatas
● HAC
● DM
● Doenças autoimunes
● Obesidade (IMC > 30)
● Gestação de gemelares
→ Importante lembrar que AAS faz paciente sangrar mais, logo retirar a partir de 36-37 semanas para
evitar riscos.

Controle da PA = Ruim → > 140 x 90


→ Para considerar alteração dos medicamentos da paciente, será necessário pelo menos 50% dos
controles alterados → No caso da paciente está alterado

Qual a conduta para a paciente?


● Acompanhamento ambulatorial
● Aumentar dose de anti-hipertensivo
● Corrigir dose de insulina NPH (DM descontrolada)
● Tratar vaginose
● Solicitar exames
○ Cultura de strepto B anal e secreção vaginal
○ Proteinúria de 24 horas
○ Ácido úrico
○ USG obstétrico com doppler → Gestante hipertensa pode evoluir para insuficiência
placentária por isso importante o controle
○ Cardiotocografia → Paciente de alto risco acima de 36 semanas = Deve fazer CTG todas as
semanas
● Agendar retorno em 1 semanas com exames

PRESCRIÇÃO:
USO ORAL:
1. Metildopa 250mg ------------- uso contínuo } Tomar 1cp, vía oral, de 6 em 6 horas
2. Metronidazol 250 mg ------------- 28 cp } Tomar 2 cp, via oral, de 12 em 12 horas por 07 dias
3. Carbonato de Cálcio 500 mg ------------- Uso contínuo } Tomar 2 cp por dia, via oral, em jejum.
4. Sulfato ferroso 40 mg ------------- Uso contínuo } Tomar 1 cp ao dia, em jejum.
Como paciente já está com 36 semanas já retirou o AAS

USO SUBCUTÂNEO:
1. Insulina humana NPH 100 UI/ml ------------- Uso contínuo
Aplicar 35U às 07:45
Aplicar 15U às 11:45
Aplicar 10U às 22h

CASO 2:
Primigesta, idade gestacional de 32 semanas e 3 dias é atendida no pronto-socorro assintomática. Relata
aumento da PA há 1 semana. Ganho de peso de 2kg no último mês e edema de MMII. Passou em
consulta de rotina no pré-natal com a PA 160x110mg/Hg. Ao exame físico, Glasgow 15, pressão arterial de
160x110 mmHg, FC de 90 bpm, FR 18 irm, Sat 02 99%, murmúrios vesiculares sem ruídos
adventícios e bulhas rítmicas normofonéticas, altura uterina de 32 cm (ok), BCF 144, dinâmica uterina
ausente e colo impérvio, reflexos normais.

Diagnóstico: Pré-eclâmpsia com deterioração clínica (lesão de órgão alvo)


→ Aumento de peso = chama a atenção e paciente pode evoluir de forma negativa

Classificação de síndromes hipertensivas na gestação:


● HAC → Paciente previamente hipertensa ou que se desenvolve até 20 semanas de gestação
● Hipertensão arterial gestacional → HAS após 20 semanas com ausência de proteinúria
● Hipertensão do jaleco branco
● PE sem deterioração clínica
● PE com deterioração (iminência, eclâmpsia, sd HELLP, PE sobreposta)

DON (diagnóstico obstétrico de normalidade): Gestante, G1, 32s3d, FUVLC


→ Feto único, vivo, apresentação córmica
DOPP (diagnóstico obstétrico patológico pregresso): -
DOPA (diagnóstico obstétrico patológico atual): Pré-eclâmpsia com deterioração clínica
DCG (diagnóstico clínico cirúrgico): -
DG (diagnóstico ginecológico): -

Hipótese Diagnóstica: PE com deterioração clínica


Conduta: Internação, MgSO4, Hidralazina, Corticóide e exames
Exames:
● Hemograma completo
● Bilirrubinas BT e frações
● DHL, TGO, TGP
● Creatinina
● Ácido úrico
● Urina 1
● Proteinúria de 24 horas
● VDRL + HIV
→ CTG basal
→ USG obstétrico com doppler

Prescrição da paciente:
1. Jejum
2. Sulfato de magnésio 5% 8ml + 12ml de água destilada EV em 20 minutos
3. Sulfato de magnésio 50% 10ml + 490ml de SG 5% EV em BIC 100ml/h
4. Gluconato de cálcio 10% 10ml deixar seringa a beira leito
5. Hidralazina 1ml + 19 ml água destilada EV - Aplicar 5 ml agora + ACM
6. Betametasona 12 mg IM agora
7. Anlodipino 5 mg VO 12 em 12 horas
8. SVD e monitorização de diurese
9. PA, pulso e temperatura de 4 em 4 horas
10. FC, FR, BCF de 1 em 1 hora
→ Deixar um anti hipertensivo VO para não precisar ficar fazendo hidralazina com frequência

Como é o acompanhamento da paciente na enfermaria da patologia obstétrica?


● Permanecer no CO por 6 horas
● Jejum até estabilização do quadro. Após, dieta normossódica e hiperproteica
● PA de 4 em 4 horas
● Exames laboratoriais na admissão e 2 vezes por semana
○ HMG, TGO, TGP, DHL, bilirrubinas, Ur, Cr, Ac úrico e Urina 1
● Relação creatinina/proteinúria na internação ou proteinúria de 24 horas no dia seguinte à
internação
● Pesar diariamente
● Sedação com levomepromazina 9-36 gotas/dia
● Betametasona 12mg IM 1x dia por 48 horas ou Dexametasona 6mg IM 12/12 por 48 horas
● CTG (Se IG > 30 semanas) na admissão, na 6ª hora e diariamente
● USG obstétrico com doppler 1 vez por semana
● Parto com 37 semanas (preferência via vaginal)
● Abaixo de 24 semanas: discutir interrupção da gestação com misoprostol 400 mcg 3/3 horas no
máximo 3 doses diárias
● Hipertensão de difícil controle = pesquisar causas secundárias
● Pacientes com PE grave (mesmo assintomáticas) em TP = MgSO4

CASO CLÍNICO 3:

Primigesta, idade gestacional de 34 semanas e 3 dias é levada pelo SAMU ao pronto-socorro da


Obstetrícia devido a um quadro convulsivo autolimitado. Familiares relatam aumento da PA há 1 semana
mas negam outras comorbidades. Ao exame físico, Glasgow 14, pressão arterial de 180x120 mmHg, FC
de 90 bpm, FR 18 irm, Sat 02 99%, murmúrios vesiculares sem ruídos adventícios e bulhas rítmicas
normofonéticas, altura uterina de 30 cm, feto cefálico, BCF 144, dinâmica uterina ausente e colo impérvio,
hiperreflexia. Durante o atendimento na sala de emergência, a paciente apresenta nova crise convulsiva
tônico clônica generalizada.
Qual hipótese diagnóstica mais provável devido às crises convulsivas? Eclâmpsia
Conduta:
● Internação
● Estabilizar
● Sulfato de magnésio
● Resolução da gestação
Solicitar: VDRL + HIV, tipagem sanguínea, TGO, TGP, Hemograma, Ur e Cr, ácido úrico, urina 1 e CTG

1. Manter paciente em decúbito dorsal


2. Aspirar secreções orais e aplicar protetor oral
3. Administrar O2 por máscara ou cateter nasal
4. Acesso venoso (2) de grosso calibre
5. Administrar sulfato de magnésio e reservar gluconato de cálcio
6. Prescrever anti-hipertensivo
7. Colher rotina laboratorial específica
8. Inserir cateter vesical contínuo
9. Aguardar recuperação do sensório
10. Ver resultados dos exames laboratoriais e interromper gestação

Após medidas iniciais, a paciente permaneceu estável, CTG realizada, resultados de exames liberados

Cardiotocografia:
DR: Alto risco
CO: Contrações ausentes
Nível: 133
Variabilidade: 15 (moderada)
Acelerações: presentes
Desacelerações: Ausentes
Opnião: Categoria 1

PRESCRIÇÃO:
1. Dieta zero
2. Aspirar secreções orais e aplicar protetor oral;
3. Administrar 02 por máscara ou Cateter nasal;
4. Acesso venoso (2) de grosso calibre
5. Sulfato de magnésio 50% 8ml + 12ml de água destilada → IV lento em 20min
6. Sulfato de magnésio 50% 10ml + SG 5% 490ml EV em BIC 100ml/h → Manter por 24 horas
7. Gluconato de cálcio 10% - uma ampola diluída em seringa a beira do leito
8. Hidralazina 20mg/1ml + 19ml de água destilada EV → Aplicar 5 ml de solução a cada 20 minutos
9. Anlodipino 5 mg VO 12/12
11. Aguardar a recuperação do sensório;
12. Misoprostol 25mcg via vaginal de 6/6h
13. Sondagem vesical de demora e controle de diurese.
14. Cardiotocografia
15. PA, pulso e FR 1/1h
16. Temperatura axilar 6/6h.
17. CCG

Sulfato de magnésio → Complicações durante a infusão:


● Oligúria: deve-se reduzir a dose
● Reflexos abolidos: suspender infusão
● FR < 15 irm: suspender a infusão
● Insuficiência/PCR → Gluconato de cálcio 1g IV
● Se persistirem as crises: fenitoína

DR: Alto risco


CO: Contração persistente (1 em 10 minutos)
NI: Nível 140
Variabilidade: Ausente
Aceleração: Ausente
Desaceleração: Tardia
Opnião: Categoria 3

PRESCRIÇÃO:
1. Dieta leve após 6 horas.
2. Ocitocina 10UI IM em sala
3. Sulfato ferroso 40mg VO em jejum
4. Dipirona 1g EV 6/6 horas
5. Tenoxicam 20mg EV 12/12h
6. Metoclopramida 10mg EV 8/8h se náuseas ou vômitos
7. Sulfato de magnésio 50% 10ml + 490ml SG5% EV em BIC 100ml/h com início às 18h do dia seguinte
após o parto
8. Captopril 25mg VO se PA >= 160x110 mmHg
9. Gluconato de cálcio 10% deixar seringa a beira leito
10. PA, pulso e temperatura 6/6 horas
11. Observar sangramento vaginal
12. CCG

Mulher, 21 anos, primeiro pós-operatório de cesariana (descolamento prematuro de placenta) na


enfermaria do puerpério. Refere não ter tido intercorrências no pré-natal. No momento refere cefaleia e
epigastralgia. Ao exame: regular estado geral, descorada ++/4, hidratada, eupneica. Sinais vitais: pressão
arterial 170/110mmHg, frequência cardíaca 78bpm, frequência respitratoria 14IR/min. ACV e respiratório
sem alterações. Abdômen: globosos, RHA presentes, flácido, doloroso a palpação profunda em hipogástrio,
útero contraído e palpável a nível de cicatriz umbilical. Edema de membros inferiores +++/4. Qual a
conduta?
a) Prescrever diurético.
b) Prescrever diuréticos e captopril.
c) Prescrever anlodipino VO.
d) Prescrever sulfato de magnésio e hidralazina IV.

Iminência de Eclâmpsia = Cefaléia, Epigastralgia, Escotomas


● Manutenção das vias aéreas
● Sulfato de magnésio:
Sulfato de magnésio 50% 8ml + 12ml de água destilada → IV lento em 20min
Sulfato de magnésio 50% 10ml + SG 5% 490ml EV em BIC 100ml/h → Manter por 24 horas
Gluconato de cálcio 10% - uma ampola diluída em seringa a beira do leito
Hidralazina 20mg/1ml + 19ml de água destilada EV → Aplicar 5 ml de solução a cada 20 minutos
○ Controle de reflexo patelar
○ DU > 100ml nas 4 horas anteriores
○ FR > 16
● Estabilizar a paciente

Mulher, 21 anos, vem a consulta de pré-natal na UBS. Refere um parto cesárea anterior alteração de
pressão na hora do parto. Sem queixas no momento. Idade gestacional hoje 13 semanas. Exames de
pré-natal de primeiro trimestre sem alterações. Exame físico sem alterações. Quais orientações são
corretas para essa paciente?

a) Orientar dieta hipossódica e atividade física.


b) Orientar dieta fracionada para Diabetes e atividade física.
c) Introduzir sulfato ferroso, ácido fólico, AAS e cálcio.
d) Introduzir ácido fólico e sulfato ferroso.

Prevenção:
AAS para pacientes com alto risco de desenvolver pré-eclâmpsia
Ca: Pacientes com baixa ingesta

Mulher, 24 anos, chega ao pronto socorro da obstetrícia. Relata diminuição de movimentos fetais desde
hoje pela manhã. Refere ser primigesta e estar gestante de 35 semanas. Nega perdas vaginais e até o
momento nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante, eupneica,
hidratada, descorada +/4.Sinais vitais: pressão arterial 150/90mmHg, frequência cardíaca 89 bpm,
frequência respiratória 16IR/min. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina
30cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica uterina negativa, tônus uterino normal. Exame
ginecológico: especular: sem alterações; toque: colo grosso, posteriorizado, pérvio para 1cm, apresentação
cefálica, bolsa íntegra. Solicitado proteinúria de fita negativa. Frente ao descrito, qual o possível diagnóstico
e conduta?

a) Pré-eclâmpsia, monitorização pressórica.


b) Pré-eclâmpsia, interrupção da gestação.
c) Hipertensão gestacional, interrupção da gestação.
d) Hipertensão gestacional, monitorização pressórica.

Mulher, 22 anos chega ao pronto socorro da obstetrícia. Refere ser primigesta e estar gestante de 36
semanas. Relata quadro de mal estar desde hoje de manhã, mas não sabe exatamente referir o que está
sentindo. Nega perdas vaginais e até o momento nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado
geral, ativa, contactuante, eupneica, hidratada, corada. Sinais vitais: pressão arterial 160/110mmHg,
frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 16IR/min. ACV e respiratório sem alterações.
Abdômen: gravídico, altura uterina 30cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica uterina negativa,
tônus uterino normal. Exame ginecológico: especular: sem alterações; toque: colo grosso, posteriorizado,
pérvio para 1cm, apresentação cefálica, bolsa íntegra. Quais exames devem ser solicitados?

a) TGO, TGP, bilirrubinas totais, DHL, hemograma com plaquetas, creatinina, proteinúria.
b) TGO, TGP, bilirrubinas totais, DHL, hemograma com plaquetas, creatinina, ureia e creatinina, ácido
úrico.
c) Coagulograma, Hb, Ht, urina I, proteinuria 24h.
d) Coagulograma, Hb, Ht, urina I, ureia, creatinina, ácido úrico.

Mulher de 25 anos vem ao PSGO referindo que está muito edemaciada. Nega perdas vaginais e refere
pré-natal sem intercorrências até o momento. Secundigesta com um parto cesárea anterior, idade
gestacional de 37 semanas. Nega outros sintomas e refere presença de movimentos fetais. Ao exame:
bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada.Sinais vitais: pressão arterial 180/110
mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 14 IR/min.ACV e respiratório sem alterações.
Abdome: gravídico, altura uterina 34cm, batimentos cardíacos fetais 148bpm, tônus uterino normal,
dinâmica uterina ausente. Exame ginecológico: Especular: sem alterações. Toque: colo amolecido, pérvio
para 2cm, posteriorizado, apresentação cefálica, bolsa íntegra. Frente ao descrito qual a principal hipótese
diagnóstica e conduta?

a) Pré-eclâmpsia com deterioração clínica, sulfato de magnésio e hidralazina, indução do parto.


b) Pré-eclâmpsia com deterioração clínica, sulfato de magnésio e hidralazina, parto cesárea.
c) Hipertensão gestacional, hidralazina, indução do parto.
d) Hipertensão gestacional, hidralazina, parto cesárea.

Avaliação da vitalidade Fetal


Mulher, 22 anos chega ao pronto socorro da obstetrícia. Relata parada de movimentos fetais desde hoje
pela manhã. Refere ser primigesta e estar gestante de 36 semanas. Nega perdas vaginais e até o momento
nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante, eupneica, hidratada,
corada.Sinais vitais: pressão arterial 120/80mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória
16IR/min.ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 32cm, batimentos
cardíacos fetais ausentes, dinâmica uterina negativa, tônus uterino normal.Exame ginecológico:
especular: sem alterações; toque: colo grosso, posteriorizado, pérvio para 1cm, apresentação cefálica,
bolsa íntegra. Solicitado USG obstétrica que evidenciou óbito fetal. Frente ao descrito, qual a conduta?
a) Interrupção da gestação via vaginal.
b) Interrupção da gestação via parto cesárea.
c) Conversar com a paciente e caso ela deseje internar induzir o parto com misoprostol.
d) Conversar com a paciente e dispensá-la após resultado de coagulograma normal.

Cardiotocografia

Mulher 24 anos, está internada em trabalho de parto. Primigesta, 40 semanas. Durante o


acompanhamento do trabalho de parto, foi realizada cardiotocografia abaixo. No momento da
cardiotocografia a paciente apresenta o seguinte exame: bom estado geral, ativa, contactuante. Sinais vitais:
pressão arterial 100/80mmHg, frequência cardíaca 78bpm, frequência respiratória 14IR/min. ACV e
respiratória sem alterações. Abdômen gravídico, altura uterina 34cm, batimentos cardíacos fetais 150bpm,
dinâmica uterina presente três contrações fortes em 10 minutos, tônus uterino normal. Toque: colo fino
7cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Qual a categoria e conduta?

DR:
CO: Presentes
NI: 160
V: Ausente
A: +
D: Tardias → Alarme
O: Cat 3

Categoria 1 = Tudo normal


Categoria 3 = Ausência de variabilidade +
● Desacelerações tardias repetitivas (pelo menos 50% das contrações)
● Desacelerações variáveis repetitivas
● Bradicardia (linha de base abaixo de 110)

a) Categoria II, mudança de decúbito da paciente.


b) Categoria II, amniotomia.
c) Categoria III, parto cesárea.
d) Categoria III, amniotomia.

Mulher 18 anos vem ao PSGO. Refere estar com 41 semanas e não percebe movimentação fetal desde
hoje de manhã. Primigesta, refere pré-natal sem intercorrência. Exame físico: bom estado geral, ativa,
contactuante, eupneica,hidratada. Sinais vitais: pressão 120/70mmHg, frequência cardíaca 98 bpm,afebril.
ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: globoso, RHA presentes,flácido, indolor a palpação superficial
e profunda, altura uterina 33cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, tônus uterino normal, dinâmica
uterina presente duas contrações fracas em 10 minutos. Exame ginecológico: Especular sem alterações.
Toque colo grosso, medianizado e pérvio para 2 cm. Realizou Cardiotocografia abaixo. Frente ao caso
descrito, qual a categoria e conduta?

a) Categoria 2, estímulo fetal.


b) Categoria 2, glicose
c) Categoria 3, via de parto mais rápida.
d) Categoria 3, via de parto cesárea.

Mulher 25 anos vem ao PSGO. Refere com dor em baixo ventre. Primigesta, refere pré-natal sem
intercorrência. Nega perdas vaginais e refere presença de movimentos fetais. Exame físico: bom estado
geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada. Sinais vitais: pressão 120/70 mmHg, frequência
cardíaca 98 bpm, afebril. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: globoso, RHA presentes, flácido,
indolor à palpação superficial e profunda, altura uterina 33cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, tônus
uterino normal, dinâmica uterina presente. Exame ginecológico: Especular sem alterações. Toque colo
médio, medianizado, pérvio para 6 cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Realizou cardiotocografia
abaixo. Frente ao caso descrito, qual a categoria e que desacelerações são observadas?

a) Categoria 2, desacelerações variáveis.


b) Categoria 2, desacelerações tardias.
c) Categoria 1, desacelerações precoces.
d) Categoria 3, desacelerações tardias.

ALT, 25 anos, é admitida no PS de obstetrícia, com queixa de dor em baixo ventre. Quartigesta com três
partos normais anteriores. Está com 35 semanas hoje e refere pré-natal sem intercorrências. Ao Exame:
bom estado geral, corada, hidratada, afebril, contactante,eupneica e afebril. Sinais vitais: frequência
cardíaca: 75 bpm, pressão arterial: 110x70 mmHg. Aparelho cardiovascular e respiratório sem alterações.
Abdômen: gravídico, AU 32cm, DU 2 contrações de média intensidade em 10 minutos, com duração de
20 segundos, batimentos cardíacos fetais de 140 bpm, tônus normal, movimentação fetal presente. Ao toque
vaginal colo médio, medianizado, dilatação cervical de 1 cm, bolsa íntegra, cefálico, esvaecimento 30%.
CTB Abaixo. A conduta mais adequada a ser adotada é:

a) Orientar a paciente.
b) Administrar terbutalina e corticoide.
c) Prescrever nifedipina e antibioticoterapia.
d) Prescrever nifedipina e corticoide.

Mulher, 18 anos vem ao PSGO sem queixas para realizar cardiotocografia. No momento com 41 semanas.
Primigesta, refere pré-natal sem intercorrências. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada, eupneica.
Sinais vitais: pressão arterial: 90/60 mmHg, frequência cardíaca 89bpm. ACV e respiratório sem alterações.
Abdômen: gravídico, altura uterina 34cm, dinâmica uterina presente fraca, tônus uterino normal,
batimentos cardíacos fetais 146bpm. Exame ginecológico: especular sem alterações; toque vaginal: colo
grosso, posterior, pérvio 2cm, bolsa integra, cefálico, apresentação alta e móvel. Realizou a carditocografia
abaixo. Qual a categoria do exame e a conduta para imediata para o caso?
a) Categoria 1; retorno a cada dois dias para avaliar vitalidade fetal.
b) Categoria 1; realizar complementação com USG obstétrico com doppler.
c) Categoria 2; internação para indução do parto.
d) Categoria 2: internação para cesárea de urgência.

Categoria 1 = Tudo normal


Categoria 3 = Ausência de variabilidade +
● Desacelerações tardias repetitivas (pelo menos 50% das contrações)
● Desacelerações variáveis repetitivas
● Bradicardia (linha de base abaixo de 110)

Paciente tem 41 semanas e portanto tem indicação de iniciar a indução Cardiotocografia cat 2, pois embora
a variabilidade esteja diminuída NÃO tem nem desacelerações e nem bradicardia. A princípio não está
contra-indicada a indução.

Mulher, 32 anos, vem ao PSGO para ser avaliada. No momento refere dor tipo contração, idade
gestacional 41 semanas e dois dias. Tercigesta com uma cesárea anterior (há 4 anos) e um aborto. Ao
exame: bom estado geral, corada, hidratada, eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 120x70 mmHg,
frequência cardíaca 78bpm. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 33cm,
dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal, batimento cardíaco fetal de 134 bpm. Exame
ginecológico: especular: sem alterações; toque vaginal: colo grosso, posterior, pérvio 1cm justo, bolsa
integra, cefálico, apresentação cefálica alta e móvel. Fez a cardiotocografia abaixo. Qual a melhor conduta
para a paciente?
a) Internação para indução do parto com misoprostol.
b) Internação para indução do parto com ocitocina.
c) Internação para indução do parto pelo método Krause.
d) Internação para cesárea.

Cérvice desfavorável:
● Misoprostol
○ Porém, não usar em cicatriz de cesárea anterior (risco de RU)
● Balão cervical (Método de Krause)

Mulher, 28 anos, vem ao PSGO para ser avaliada. Refere dor em baixo ventre, idade gestacional 38
semanas e dois dias. Tercigesta com dois partos normais anteriores. Refere até o momento pré-natal
sem intercorrências. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada, eupneica. Sinais vitais: pressão
arterial 170/120 mmHg, frequência cardíaca 78bpm. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen:
gravídico, altura uterina 33cm, dinâmica uterina presente três contrações em 10 minutos, tônus uterino
normal, batimento cardíaco fetal de 134 bpm. Exame ginecológico: especular: sem alterações; toque vaginal:
colo médio , meduanizado, pérvio 5cm justo, bolsa integra, cefálico, apresentação cefálica. Fez a
cardiotocografia abaixo.

A. Qual é a hipótese diagnóstica?


● Tercigesta (3G2PNA0), em trabalho de parto por pré-eclâmpsia
○ HAS + Sinal de deterioração clínica
Resposta correta: Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade

B. De acordo com a hipótese diagnóstica cite 5 exames que devem ser solicitados. SÓ SERÃO
ACEITOS OS CINCO PRIMEIRO CITADOS
● Hemograma completo ✔
● Proteinúria 24 horas / Relação proteína/creatinina ✔
● Plaquetograma ✔
● TGO, TGP, faltou DHL ✔
● Bilirrubinas totais
O diagnóstico de pré-eclâmpsia necessita de acompanhamento com exames laboratoriais para identificar
precocemente alterações renais e diagnosticar a síndrome HELLP, ainda em seu estágio inicial (apenas
alterações laboratoriais sem sinais e sintomas clínicos). A frequência desse acompanhamento depende da
evolução e da gravidade do caso. Deve-se colher hemograma (avaliar concentração de hemoglobina e
contagem de plaquetas), bilirrubinas totais ou haptoglobina (padrão-ouro de anemia microangiopática),
função renal (proteinúria de 24 horas ou relação proteína/creatinina, ureia e creatinina) e função hepática
(transaminase glutâmico-pirúvica e oxalacética, desidrogenase láctica). Tratado Febrasgo pag 968 Cada
exame correto 5 ponto

C. Fez a cardiotocografia em anexo. Descreva qual a variabilidade, linha de base, se existem


acelerações transitórias e qual a categoria. SERÁ NECESSÁRIO COLOCAR O VALOR DA
VARIABILIDADE E DA LINHA DE BASE.

● Linha de Base 145 ✘ → Linha de base 140


● Variabilidade: 150 até 175 > 15s ✘ → 10 batimentos
● Acelerações transitórias ✔
● CAT 2 ✘ CAT 1

D. Faça a prescrição de internação da paciente


1. Jejum ✔ Dieta zero
2. Sulfato de Magnésio 50% 8ml + 12 ml de água destilada IV lento em 20 minutos
3. Sulfato de Magnésio 5% 10ml diluído em 490 ml de SG 5% EV em BIC 100ml/24 horas
4. Hidralazina 1ml---5ml IV a critério médico de 20 em 20 minutos
5. Gluconato de cálcio 10% 1ml em seringa ao lado do leito ✔
6. Sondagem vesical de demora e controle da diurese
7. PA, FR, pulso e Temperatura de 4 em 4 horas

ABERTA Mulher, 18 anos, veio ao PSGO referindo quadro de dor em baixo ventre. Primigesta com 37
semanas e 3 dias, referindo boa movimentação fetal e sem perdas vaginais. Nega patologias. No momento,
encontra-se no PSGO para avaliação. Ao exame físico: bom estado geral, descoradas +/4+, afebril,
contactante, orientada. Sinais vitais: pressão arterial 180 x 120 mmHg, frequência cardíaca 76 bpm,
frequência respiratória 16 IR/min. ACV e respiratória sem alterações. Abdome: gravídico, altura uterina
33cm, dorso à direita com 136bpm, dinâmica uterina 3 contrações de 40 segundos em 10 minutos.
Especular: não realizado. Toque: colo centrado, amolecido, esvaecido 80%, pérvio 4 cm.

Cardiotocografia abaixo:

A. Qual o principal diagnóstico? Justifique.


Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade. Paciente com pressão arterial elevada (180 x 120 mmHg), e sinais
de deterioração clínica (PA > 160x110 mmHg). ✓

B. Faça a prescrição de internação.


1. Dieta zero ✓
2. Sulfato de magnésio 5% 8 ml diluído em 12 ml de água destilada EV - Correr em 20 minutos
3. Sulfato de magnésio 50% 10ml em 490ml de SG 5% EV - Correr 100ml/hora em 24 horas
4. Gluconato de cálcio 10% - Manter seringa a beira leito ✓
5. Hidralazina 1 ml diluído em 19ml de água destilada - 5ml EV de 20 em 20 minutos ✓
6. Colher exames laboratoriais: Hemograma com plaquetograma, TGO, TGP, DHL, Bilirrubinas totais,
creatinina, proteinúria em urina 24 horas
7. Pulso, temperatura axilar, frequência respiratória, de 4 em 4 horas ✓
8. Controle de: Reflexo patelar, diurese, frequência respiratória a cada hora
9. Sondagem vesical de demora
10. Ampicilina 2g EV agora
11. Ampicilina 1g EV de 6 em 6 horas
12. Cuidados gerais ✓

C. Cite 5 exames essenciais que devem ser solicitados frente ao diagnóstico principal.
● Hemograma completo✓
● Plaquetograma ✓
● TGO, TGP, DHL ✓
● Bilirrubina totais ✓
● Função renal: Proteinúria e índice proteína/creatinina ✓

D. Frente ao caso exposto analise a cardiotocografia e melhor via de parto.


DR:
CO: Presentes
Nível: 135
Variabilidade: 25
Acelerações: presentes transitórias
Desacelerações: variáveis
Opinião: CAT 1 ✓
Melhor via de parto: Via vaginal

Mulher de 25 anos vem ao PSGO referindo diminuição de movimentos fetais há um dia. Nega perdas
vaginais e não apresenta intercorrências no pré-natal. Idade gestacional 39 semanas. Secundigesta com
um parto cesárea anterior. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada.
Sinais vitais: pressão arterial 120/70 mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 16IR/min.
ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 34cm, batimentos cardíacos fetais
148bpm, tônus uterino normal, dinâmica uterina ausente.Exame ginecológico: Especular: sem
alterações.Toque: colo amolecido, pérvio para 2cm, posteriorizado, apresentação cefálica, bolsa íntegra.Foi
solicitado cardiotocografia para a avaliação da vitalidade fetal, resultado abaixo. Frente ao exame qual a
melhor conduta?

a) Internação.
b) USG obstétrica com doppler.
c) Perfil biofísico.
d) Orientação.

Partograma:
RTS, 28 anos, foi internada no pré parto e acompanhada, segundo o partograma abaixo. Primigesta, 39
semanas de gestação, pré-natal sem intercorrências. Exame físico de internação normal. Paciente foi
internada e acompanhada segundo o partograma abaixo. Qual o diagnóstico e conduta?
a) Parto de evolução normal, conduta expectante.
b) Parto de evolução normal, amniotomia.
c) Parada secundária da descida, parto cesárea.
d) Parada secundária da descida, parto fórceps.

Partograma normal porém lembrar → 2 toques consecutivos com a mesma dilatação ou a mesma
apresentação = parada secundária = cesária

RTS, 20 anos, 40 semanas, apresenta evolução do trabalho de parto segundo partograma abaixo.
Primigesta. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante. Sinais vitais: pressão arterial 120/80mmHg,
frequência cardíaca 78bpm, frequência respiratória 16IR/min. ACV e respiratório sem alterações. Exame
obstétrico de admissão: altura uterina 33 cm, dinâmica uterina presente, batimentos cardíacos fetais
135bpm. Toque: avaliação da bacia: conjugado diagonal 12cm espinhas ciáticas apagadas, bituberoso??:
11cm. Às 24h, foi instalada analgesia peridural contínua. Considerando-se a avaliação às 7h00, assinale a
correta:

a) Trata-se de vício pélvico e desproporção cefalopélvica, portanto a cesárea está indicada.


b) Trata-se de bacia limítrofe, com redução dos diâmetros anteroposteriores, está indicado o fórcipe de
Kielland médio baixo.
c) Trata-se de sofrimento fetal com apresentação transversa persistente, a cesárea está indicada.
d) Trata-se de occipito transversa esquerda baixa, está indicado ultimar o parto pela aplicação do
fórcipe de Kielland.

Mulher 28 anos vem ao PSGO. Refere desde ontem apresentar dor em baixo ventre irradiada para
região lombar. Refere também edema de membros inferiores e nega outras queixas. Primigesta com 38
semanas de idade gestacional pela data da última menstruação. Exame físico: bom estado geral, ativa,
contactante, eupneica, hidratada. Sinais vitais: pressão 170/110mmHg, frequência cardíaca 98bpm,
afebril.ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: globoso, RHA presentes, flácido, indolor à palpação
superficial e profunda, altura uterina 33cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, tônus uterino normal,
dinâmica uterina presente três contrações em 10 minutos. Exame ginecológico: Especular sem
alterações. Toque colo fino, pérvio para 4 cm. Foi internada e acompanhada pelo partograma abaixo. Quais
diagnósticos, prescrição inicial e conduta frente ao partograma?

a) Trabalho de parto, pré-eclâmpsia com sinais de deterioração clínica; sulfatação, hidralazina;


evolução normal do trabalho de parto.
b) Trabalho de parto, pré-eclâmpsia com sinais de deterioração clínica; sulfatação hidralazina; parada
secundária da descida.
c) Trabalho de parto, hipertensão gestacional; evolução normal do trabalho de parto.
d) Trabalho de parto, hipertensão gestacional, parada secundária da descida.

OTS, 22 anos vem ao PSGO. Refere desde ontem apresentar dor em baixo ventre irradiada para região
lombar. Refere também edema de membros inferiores e nega outras queixas. Primigesta com 38
semanas de idade gestacional pela data da última menstruação. Exame físico: bom estado geral, ativa,
contactante, eupneica, hidratada. Sinais vitais: pressão 170/110mmHg, frequência cardíaca 98bpm, afebril.
ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: globoso, RHA presentes, flácido, indolor à palpação
superficial e profunda, altura uterina 33 cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, tônus uterino normal,
dinâmica uterina presente três contrações em 10 minutos. Exame ginecológico: Especular sem
alterações. Toque colo fino, pérvio para 4 cm. Foi internada e acompanhada pelo partograma abaixo.
Quais diagnósticos de internação, prescrição inicial e diagnóstico do partograma?
a) Trabalho de parto, pré-eclâmpsia com sinais de deterioração clínica; sulfatação, hidralazina; fase
ativa prolongada.
b) Trabalho de parto, pré-eclâmpsia com sinais de deterioração clínica; sulfatação hidralazina; parada
secundária da descida.
c) Trabalho de parto, hipertensão gestacional; evolução normal do trabalho de parto.
d) Trabalho de parto, hipertensão gestacional, parada secundária da descida.

GHJ, 33 anos, vem ao PSGO com queixa de dor tipo contração, sendo internada no pré-parto em
trabalho de parto. Exame físico BEG, ativa, contactuante, eupneica, afebril. Sinais vitais: PA 100/80mmHg,
pulso 78bpm, 16 IR/min. ACV e respiratório sem alterações. Abdome gravídico ,AU 34cm, BCF 138bpm,
DU presente. Foi acompanhada segundo o partograma abaixo, qual diagnóstico e conduta?

a) Parada secundária da dilatação, parto cesárea.


b) Parada secundária da descida, parto cesárea.
c) Parada secundária da dilatação, oxitocina
d) Parada secundária da descida, oxitocina.

Mulher 33 anos vem ao pronto socorro de obstetrícia com queixa de dor em baixo ventre. Gestante,
tercigesta com dois partos normais anteriores, 40 semanas e dois dias de idade gestacional. Nega
intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada, eupneica. Sinais vitais:
pressão arterial 120/80mmHg, frequência respiratória 16IR/min. Aparelho cardiovascular e respiratório
sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 34cm, dinâmica uterina 4 contrações de 40
segundos em 10 minutos, tônus normal, batimentos cardíacos fetais de 156 bpm. Exame
ginecológico: especular sem alterações; toque vaginal: médio, medianizado, pérvio 5 cm, bola íntegra,
cefálico. Paciente internada em trabalho de parto. Evolui segundo o partograma abaixo. Em relação ao
partograma qual o diagnóstico?
a) Parto taquitócico.
b) Evolução normal.
c) Distócia de rotação.
d) Parada secundária de descida.

Mulher, 24 anos chega ao pronto socorro da obstetrícia. Refere dor em baixo ventre desde ontem de
manhã. Refere ser primigesta e estar gestante de 39 semanas. Nega perdas vaginais e até o momento
nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada,
descorada +/4.Sinais vitais: pressão arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência
respiratória 16IR/min.ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 33cm,
batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica uterina presente, tônus uterino normal. Exame
ginecológico: especular: sem alterações; toque: colo fino, pérvio para 4cm, apresentação cefálica, bolsa
íntegra. Foi internada e acompanhada com o partograma abaixo. Qual o diagnóstico e conduta?
a) Fase ativa prolongada, parto cesárea.
b) Fase ativa prolongada, conduta expectante.
c) Parada secundária da descida, parto cesárea.
d) Parada secundaria da descida, paro fórceps.

ABERTA: Mulher de 22 anos chega ao PSGO com queixa de dor em baixo ventre. Refere que está com
dor em baixo ventre há três dias, que piorou muito no dia de hoje. Primigesta, 38 semanas, refere
pré-natal sem intercorrências. Nega perdas vaginais. Nega perdas vaginais e refere presença de
movimentos fetais. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada. Sinais
vitais: pressão 110/70 mmHg, pulso 78 bpm, frequência respiratória 15 IR/min. ACV e respiratório sem
alterações. Abdômen: gravídico, altura 34cm, batimentos cardíacos fetais 136, dinâmica 5 contrações
fortes em 10 minutos, tônus uterino normal. Exame ginecológico: especular não realizado; toque colo
fino, centralizado, prévio para 4 cm, bolsa íntegra e cefálica. Foi internada e acompanhada segundo o
partograma abaixo.

A. Faça a prescrição de internação


1. Dieta Geral
2. Solicito teste para sífilis e HIV
3. Pulso, Tax e PA de 6 em 6 horas
4. Cuidados gerais

B. Foi acompanhada pelo partograma anexo. Analise o partograma e dê o diagnóstico?


Paciente em parto taquitócico ✔
C. Cite duas complicações que podem ser associadas a essa evolução. SÓ SERÃO ACEITAS AS
DUAS PRIMEIRAS CITADAS.
● Atonia pós parto
● Lacerações
● Sofrimento fetal

D. Faça a prescrição pós-parto.


1. Dieta geral ✔
2. Ocitocina 10 UI IM
3. Dipirona 500mg VO de 6 em 6 horas
4. Sulfato ferroso 40 mg VO antes do jantar e do almoço
5. Controle de sangramento vaginal
6. Cuidados gerais ✔

Mulher 22 anos vem ao PSGO referindo dor em baixo ventre. Nega perdas vaginais e refere pré-natal
sem intercorrências até o momento. Primigesta, idade gestacional de 38 semanas. Refere presença de
movimentos fetais. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada. Sinais
vitais: pressão arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 14 IR/min.ACV e
respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 34cm, batimentos cardíacos fetais 148bpm,
tônus uterino normal, dinâmica uterina 4 contrações de 50 seg em 10minutos. Exame ginecológico:
Especular: sem alterações. Toque: colo amolecido, pérvio para 6cm, centralizado, apresentação
cefálica, bolsa íntegra. Foi internada e acompanhada segundo o partograma abaixo. Qual o diagnóstico e
conduta?
a) Parada secundária da dilatação, parto cesárea.
b) Parada secundária da dilatação, ocitoxina.
c) Parada secundária da descida, parto cesárea.
d) Parada secundária da descida, ocitoxina.

Mulher 25 anos vem ao PSGO referindo dor em baixo ventre. Nega perdas vaginais e refere pré-natal sem
intercorrências até o momento. Secundigesta com um parto normal anterior, idade gestacional de 39
semanas. Refere presença de movimentos fetais. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante,
eupneica, hidratada, corada.Sinais vitais: pressão arterial 110/70mmHg, frequência cardíaca 89bpm,
frequência respiratória 14IR/min.ACV e respiratório sem alterações.Abdômen: gravídico, altura uterina
34cm, batimentos cardíacos fetais 148bpm, tônus uterino normal, dinâmica uterina 4 contrações de 50 seg
em 10minutos.Exame ginecológico: Especular: sem alterações.Toque: colo amolecido, pérvio para 4cm,
centralizado, apresentação cefálica, bolsa íntegra.Foi internada e acompanhada segundo o partograma
abaixo. Qual a conduta as 2h?

a) Conduta expectante.
b) Parto cesárea
c) Oxitocina.
d) Misoprostol

RPMO:

Amniorrexe primária: RPMO (coriônica e amniótica) antes do início do TP, independente da IG


→ RPPMO (pré-termo): < 37 semanas

LJ, 33 anos, vem ao PSGO com queixa de perda de líquido há dois dias. Refere diminuição de movimentos
fetais. Tercigesta com dois partos normais anteriores, idade gestacional de 30 semanas. Ao exame físico:
bom estado geral, descoradas +/4+, temperatura axilar 38,5 o C, pressão arterial: 100x 70mmHG,
frequência cardíaca:110 bpm, frequência respiratória: 20 mpm. Aparelho cardiovascular e respiratório
sem alterações. Ao exame obstétrico: gravídico, dinâmica uterina ausente com útero muito doloroso à
palpação, feto longitudinal, pélvico com dorso à direita e batimentos cardíacos em QSD de 165 bpm. Ao
exame ginecológico: presença de secreção amarelada saindo do colo uterino à manobra de Valsalva
de odor forte. Ao toque vaginal: colo anterior, grosso, pérvio 4 cm, apresentação pélvica. Qual diagnóstico
e conduta?

a) Corioamnionite em gestação pré termo com rotura prematura de membranas. Antibioticoterapia


endovenoso para profilaxia de estrepto e resolução da gestação (via vaginal).
b) Corioamnionite em gestação pré termo. Antibioticoterapia endovenoso esquema de
corioamnionite e resolução da gestação (cesárea).
c) Rotura prematura de membranas em gestação pré termo. Antibioticoterapia esquema de aumentar
período de latência, corticoide e resolução da gestação após terminar ciclo de corticoide.
d) Rotura prematura de membranas com vulvovaginite associada em gestação pretermo. Antibioticoterapia
esquema de profilaxia de estreptococos após 18 horas de aumento da temperatura
e resolução da gestação.

IG 30 semanas = RPMO
24-34 semanas → Condutas
● Internação da paciente
● Hidratação vigorosa
● Controle Clínico diariamente:
○ Temperatura 4/4 horas
○ Pulso 4/4
○ BCF
○ CTG
○ Perfil biofísico fetal
○ Sensibilidade uterina
○ Aspecto e odor do líquido amniótico
● Controle laboratorial 2x por semana:
○ Hemograma + Leucograma, VHS, PCR
○ Bacterioscopia / cultura de LA
● Começar Corticoterapia
○ Betametasona 12 mg IM 2 doses a cada 24 horas
○ Dexametasona 6mg IM 4 doses de 12 em 12 horas
● Sulfato de Magnésio → Apenas na iminência de parto < 32 semanas
● Sulfato de magnésio 5% 8ml + 12ml de água destilada EV em 20 minutos
● Sulfato de magnésio 50% 10ml + 490ml de SG 5% EV em BIC 100ml/h
● USG obstétrico (ILA)
● ATB para aumentar o período de latência:
○ Primeiras 48 horas: Ampicilina 2g EV a cada 6 horas ou Azitromicina 1g VO dose única
○ Seguido por: Amoxacilina 500mg 8/8 horas por 5 dias

Corioamnionite: Febre > 37,8 ✔ + pelo menos 2


● Leucocitose
● Taquicardia materna ou Fetal ✔
● Útero sensibilizado ✔
● Líquido de odor forte ✔
Tratamento: Manter por 48 horas do parto ou do último pico febril
Ampicilina 2g IV 6/6 horas + Gentamicina 5mg/kg por dia

Resolução da gestação:
● 34 semanas,
● Infecção materna
● Infecção fetal
● Comprometimento da vitalidade fetal
Mulher 25 anos compareceu ao PSGO para atendimento. Gestante 32 semanas, primigesta, refere perda
de líquido via vaginal há um dia. Nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa,
contactante, eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 110/70mmHg, temperatura axilar 36,4 C.ACV e
respiratório: sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 30cm, batimentos cardíacos fetais 134bpm,
dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal. Especular: observa-se conteúdo líquido, proveniente de
orifício externo do colo. Toque: não realizado. Com relação ao descrito, qual a conduta mais adequada?

a) Tocólise, corticoterapia, conduta expectante.


b) Corticoterapia e conduta expectante.
c) Sulfato de magnésio e interrupção da gestação.
d) Corticoterapia, sulfato de magnésio e interrupção da gestação.

Mulher 28 anos compareceu ao PSGO para atendimento. Gestante 32 semanas, primigesta, refere perda
de líquido via vaginal há cinco dias. Nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: regular estado geral,
ativa, contactante, eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 110/70 mmHg, temperatura axilar 38,4C,
frequência cardíaca 120 bpm. ACV e respiratório: sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina
28cm, batimentos cardíacos fetais 166 bpm, dinâmica uterina presente, tônus uterino normal, dor a
palpação abdominal. Especular: observa-se conteúdo amarelado, espesso proveniente de orifício externo
do colo. Toque: colo grosso, posterior, pérvio para 1cm, apresentação cefálica, bolsa rota. Frente ao
descrito qual o diagnóstico e conduta mais adequada?

a) Amniorrexe prematura. Conduta: corticoide e solicitar hemograma e PCR.


b) Amniorrexe prematura. Conduta: interrupção da gestação pela via de parto mais rápida.
c) Corioamnionite. Conduta: antibioticoterapia e interrupção da gestação pela via departo mais rápida.
d) Corioamnionite. Conduta: antibioticoterapia e interrupção da gestação por via vaginal.

Gestante de 32 semanas →
Febre > 37,8 +
● FC 120
● BCF 166
● Sensibilizada uterina
● Leuco?
= Corioamnionite → Via de parto preferencial = vaginal
Tratamento: AMPICILINA 2g IV de 6/6 horas + Gentamicina 5mg/kg dia até 48 horas pós parto

★ Mulher 28 anos comparece ao PSGO para atendimento. Gestante 33 semanas, primigesta,


refere perda de líquido via vaginal há cinco dias e dor em baixo ventre desde hoje de manhã. Nega
intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica. Sinais vitais:
pressão arterial 110/70 mmHg, temperatura axilar 36,4C, frequência cardíaca 120 bpm. ACV e respiratório:
sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 28cm, batimentos cardíacos fetais 148bpm, dinâmica
duas contrações de 30 seg. em 10 minutos, tônus uterino normal, indolor a palpação abdominal.
Especular: observa-se pequena quantidade de líquido claro proveniente de orifício externo do colo. Toque:
colo pérvio para 4 cm, bolsa rota. Frente ao descrito qual o diagnóstico e conduta mais adequada?

a) Amniorrexe prematura. Conduta: Tocólise, corticóide, antibiótico profilaxia e solicitar hemograma e PCR.
b) Amniorrexe e trabalho de parto prematuro. Conduta: condução do parto via vaginal.
c) Corioamnionite. Conduta: antibioticoterapia e interrupção da gestação pela via departo mais rápida.
d) Corioamnionite. Conduta: antibioticoterapia e interrupção da gestação por via vaginal.

RTS, 27 anos, é admitida no PS de obstetrícia com queixa de perda de líquido via vaginal há 4 horas e
dor em baixo ventre. Primigesta, com idade gestacional por USG precoce de 32 semanas. Ao exame:
bom estado geral, corada, hidratada, eupneica, afebril, contactuante. Sinais Vitais: pressão arterial 110 x 60
mmHg, FR 15 IR/min, FC 88bpm. Aparelho Cardiovascular e respiratório sem alterações. Abdômen:
gravídico,altura uterina 30 cm, batimento cardíaco fetal 130 bpm, dinâmica uterina ausente, tônus
uterino normal, apresentação pélvica. Ao exame especular, saída de líquido claro em moderada
quantidade. Toquevaginal: não realizado. Qual a melhor conduta preconizada para este caso?
a) Prescrever corticoide e antibiótico para aumentar o período de latência.
b) Prescrever corticoide, ampicilina e indicar cesariana.
c) Prescrever cefazolina e indicar cesariana.
d) Prescrever corticoide e antibiótico para profilaxia para Strepto.

ATB para aumentar período de latência → Primeiras 48 horas = Ampicilina 2g IV de 6/6 horas e na
sequência Amoxacilina 500mg a cada 8 horas por 5 dias

JL, 32 anos, é admitida na emergência obstétrica referindo contrações e perda vaginal de líquido há 20
horas. Não realizou pré natal. Secundigesta com um parto cesárea anterior há dois anos. Está com 38
semanas de gestação calculada pela data da última menstruação. Ao exame: bom estado geral,
corada, hidratada, eupneica. Sinais vitais:pressão arterial de 110/80mmHg, frequência respiratória de 16
IR/min,frequência cardíaca 76 bpm. Abdômen: gravídico, apresenta três contrações de moderada
intensidade em 10 minutos, batimento cardíaco fetal 140bpm, altura uterina 36 cm. Especular: saída de
líquido claro pelo orifício externo do colo e toque vaginal com colo amolecido,médio, centrado, 4 cm de
dilatação, bolsa rota, apresentação cefálica, zero de De Lee. Qual a melhor conduta obstétrica neste
caso?
a) Iniciar penicilina cristalina e indicar cesariana.
b) Realizar cesariana de emergência e iniciar antibioticoterapia em caso de febre materna.
c) Acompanhar o trabalho de parto e administrar penicilina cristalina até o nascimento.
d) Induzir o parto com misoprostol e administrar penicilina cristalina até o nascimento.

Hemorragia pós parto:

4 TS:
● Tônus → Atonia uterina, Hipotonia
○ Massagem uterina bimanual
○ Ocitocina EV
○ Medidas cirúrgicas (Sutura de B-lynch, ligadura das artérias uterinas, hipogástricas ou
histerectomia)
● Trauma → Lacerações = Correção cirúrgica
● Tecido → Retenção placentária
○ Extração manual da placenta
○ Se acretismo placentário (placenta que aderiu ao útero) = Curetagem ou histerectomia
● Trombo (Coagulopatias)

PLO, 28 anos, está na enfermaria do puerpério, no segundo dia de pós-operatório de parto vaginal,
sem queixas. Parto vaginal foi acompanhado de partograma e não foi necessário realização de episiotomia
e após o parto paciente apresentou uma laceração de segundo grau. Ao exame: bom estado geral,
descorada +/4+, eupneica. Sinais Vitais; temperatura axilar 37,8oC, frequência cardíaca 72 bpm,pressão
arterial 120/80mmHg. Aparelho cardiovascular e respiratório sem alterações. Abdomen: globoso, RHA
presentes e normais, flácido, útero palpável abaixo da cicatriz umbilical, contraído. Exame ginecológico:
mamas flácidas, sem fissuras. Órgãos genitais externos: rafia de laceração com bom aspecto e sem
sinais flogísticos; loquiação fisiológica. Solicitado hemograma completo, com resultado:18000/mm3
leucócitos (VR 4.000 a 10.000), sem desvio. A melhor conduta neste caso é?

a) Realizar curetagem uterina, pela hipótese de endomiometrite.


b) Prescrever heparina pela hipótese de tromboflebite pélvica séptica.
c) Orientar a paciente, que o achado é fisiológico.
d) Administrar clindamicina mais gentamicina pela possibilidade de infecção puerperal.

Mulher, 19 anos vem ao pronto-socorro da obstetrícia. Refere dor em baixo ventre desde hoje pela
manhã e perda de líquido via vaginal. Idade gestacional 30 semanas e dois dias. Primigesta. Refere
até o momento pré-natal sem intercorrências. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada,
eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 78bpm, temperatura axilar
36,5 ̊C. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 29cm, dinâmica uterina
ausente, tônus uterino normal, batimento cardíaco fetal de 134 bpm. Exame ginecológico: especular:
presença de líquido proveniente do orifício externo do colo; toque vaginal: não realizado.
A. Frente ao descrito, qual a hipótese diagnóstica
B. Frente a principal hipótese diagnóstica, cite quatro exames que devem ser solicitados.
C. Segundo o Ministério da Saúde, faça a prescrição de internação da paciente
D. Após 48 horas a internação a paciente refere dor em baixo ventre. Ao exame: bom estado geral,
ativa, contactuante. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 27cm,
batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica uterina duas contrações fortes em 10 minutos, tônus
uterino normal. Especular: pequena quantidade de líquido proveniente de orifício externo do colo;
colo fino pérvio para 4cm, apresentação cefálica. Qual a conduta? E a paciente te pergunta que se
"o bebê for nascer, qual a via de parto"?

TTP:
Mulher, 24 anos chega ao pronto socorro de obstetrícia com queixa de dor em baixo ventre. Nega perdas
vaginais e refere presença de movimentos fetais. Primigesta, 27 semanas, refere pré-natal sem
intercorrências. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante, eupneica. ACV e respiratório sem
alterações. Abdômen: gravídico, uma contração média a cada 10 minutos, altura uterina 26 cm,
batimento cardíaco fetal 140 bpm, tônus uterino normal. Toque: colo grosso, posterior, pérvio para 1,0
cm, médio, cefálico, bolsa íntegra. A conduta imediata é:

a) Ampicilina, atosiban, sulfato de magnésio


b) Penicilina cristalina, nifedipina, sulfato de magnésio.
c) Orientação e progesterona via vaginal.
d) Penicilina cristalina, nifedipina, betametasona
Penicilina = Como não sabe se vai dar certo a indução, faz Penicilina para profilaxia de GBS
● Sempre faz em TPP
Nifedipina = BCC → Tocolítico (atrasar o TP em 48-72 horas para realização de corticoterapia e remoção
da gestante para o serviço de UTI neonatal)
Betametasona = Redução de doença da membrana hialina, hemorragia intraventricular, enterocolite
necrotizante, mortalidade neonatal

Atenção a contração (Não entra em TPP pois = 2 a 3 contrações em 10 minutos + dilatação cervical >
que 1 a 2 cm ou apagamento do colo em 80%) → mas pode evoluir

Mulher 25 anos comparece ao PSGO para atendimento. Gestante 32 semanas, primigesta, refere dor em
baixo ventre via vaginal há um dia. Nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa,
contactante, eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 110/70 mmHg, temperatura axilar 36,4C. ACV e
respiratório: sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 33cm, batimentos cardíacos fetais 134bpm,
dinâmica uterina presente uma contação de 30segundos em 10 minutos, tônus uterino normal.
Especular: sem alterações. Toque: colo médio, pérvio para 1cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica.
Com relação ao descrito, qual a conduta mais adequada?

a) Tocólise, corticoterapia e profilaxia para Strepto.


b) Corticoterapia e conduta expectante.
c) Sulfato de magnésio e interrupção da gestação.
d) Observação.

Mulher, 18 anos, vem ao pronto socorro de obstetrícia para atendimento. Apresenta queixa de mal estar
geral e febre de 38 ̊C. Refere estar gestante de 32 semanas e três dias e que há dois dias percebeu
uma perda de líquido via vaginal. Primigesta e refere pré-natal sem intercorrências até o momento. Ao
exame: regular estado geral, corada, hidratada. Sinais vitais: pressão arterial: 90/60 mmHg, frequência
cardíaca 116 bpm, temperatura axilar 39 ̊C. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico,
altura uterina 29cm, dinâmica uterina presente três contrações em 10 minutos, tônus uterino normal,
batimentos cardíacos fetais 166bpm, dor a palpação uterina. Exame ginecológico: especular presença
de secreção amarelada de aspecto purulento pelo orifício externo do colo; toque vaginal: colo grosso,
posterior, pérvio 2cm, bolsa rota, cefálico, apresentação alta e móvel. Frente ao descrito, qual a conduta?

a) Realizar parto cesárea de urgência.


b) Realizar corticoide, antibioticoterapia com ampicilina e realizar parto cesárea.
c) Realizar antibioticoterapia com clindamicina e gentamicina e realizar parto cesárea.
d) Realizar antibioticoterapia com clindamicina e gentamicina e conduzir o parto.

Gestante 32 semanas com RPMO + corioamnionite → Está em TPP

Mulher, 29 anos, chega ao pronto socorro da obstetrícia. Refere estar gestante de 32 semanas com
queixa de perda de líquido via vaginal há 16 horas, dor abdominal e febre não mensurada. Está na
terceira gestação com dois partos normais anteriores. Até o momento nega intercorrências no pré-natal. Ao
exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, descorada +/4.Sinais vitais: pressão
arterial 120/70mmHg, frequência cardíaca 121bpm, frequência respiratória 16IR/min, temperatura axilar
37.8oC. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 28cm, batimentos
cardíacos fetais 178bpm, dinâmica uterina 2 contrações de 40 segundos em 10 minutos, tônus
uterino normal. Exame ginecológico: especular: observa-se pequena quantidade de líquido de aspecto
purulento proveniente de orifício externo do colo; toque: colo fino, pérvio para 2cm, apresentação
cefálica, bolsa rota. Qual o provável diagnóstico e conduta?

a) Amniorrexe prematura; corticoterapia e antibioticoterapia.


b) Amniorrexe prematura; corticoterapia e observação.
c) Corioamnionite; antibioticoterapia e indução.
d) Corioamnionite; corticoterapia, antibioticoterapia e indução.

Febre de 37,8 + 2 critérios (↑FC + ↑BCF + Sensibilidade uterina (DU+) + LA purulento + Leucocitose
● Não faz corticóide na corioamnionite → Resolve a gestação

Ampicilina 2g EV de 6/6 horas + Gentamicina 5mg/kg por dia EV por até 48 horas após o parto

Mulher, 24 anos, chega ao pronto socorro da obstetrícia. Refere ser primigesta e estar gestante de 35
semanas. Nega perdas vaginais e até o momento nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom
estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada. Sinais vitais: pressão arterial 120/80 mmHg,
frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 16IR/min.ACV e respiratório sem alterações.
Abdômen: gravídico, altura uterina 33cm, batimentos cardíacos fetais136bpm, dinâmica uterina duas
contrações de 50 seg. em 10 minutos, tônus uterino normal.Exame ginecológico: especular: sem
alterações; toque: colo médio, medianizado, pérvio para 5 cm, apresentação cefálica, bolsa íntegra. Qual a
conduta?

a) Internação, nifedipina, corticoide.


b) Internação, antibioticoprofilaxia para estrepto e observação do trabalho de parto.
c) Internação e oxitocina.
d) Internação e observação do trabalho de parto.

ATENÇÃÃÃOOOO = Tocolíticos só até < 34 semanas (CI: RPMO, sofrimento fetal, sangramento materno,
pré-eclâmpsia e eclâmpsia)
CORTICÓIDE SÓ ATÉ 34 SEMANAS

Mulher 28 anos vem ao PSGO referindo dor em baixo ventre. Nega perdas vaginais e refere pré-natal
sem intercorrências até o momento. Tercigesta com dois partos normais anteriores, idade gestacional de
29 semanas. Refere presença de movimentos fetais e nega perdas vaginais.Ao exame: bom estado geral,
ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada.Sinais vitais: pressão arterial 110/70 mmHg, frequência
cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 14 IR/min. ACV e respiratório sem alterações. Abdome: gravídico,
altura uterina 28cm, batimentos cardíacos fetais 148bpm, tônus uterino normal, dinâmica uterina 1
contrações de 40 seg. em 10minutos. Exame ginecológico: Especular: sem alterações.Toque: colo
amolecido, esvaecido, pérvio para 1cm, centralizado, apresentação cefálica, bolsa íntegra.Frente ao
descrito qual a hipótese diagnóstica e conduta?
a) Trabalho de parto prematuro, inibição.
b) Ameaça de trabalho de parto prematuro, observação.
c) Gestação em curso, orientação.
d) Gestação em curso, observação.

Hemorragias da primeira e segunda metade da gestação:


Hemorragia da primeira metade: CONDUTAS:
1. Abortos

Ameaça de Abortamento Iminência de abortamento Abortamento Aborto de Repetição


SG REGULAR + BCF NL SG REGULAR + AUSÊNCIA BCF completo > 3 perdas gestacionais
→ Pouco sangramento → Aumento da dor abd. ENDOMÉTRIO COM consecutivas antes das
→ Dor → Hemorragia genital com ESPESSURA < 15MM
22s de gestação com feto
→ Colo uterino fechado possível eliminação de coágulos → Colo uterino fechado
→ Útero compatível IG → Abertura de colo → Útero < IG < 500g
→ Útero < IG
→ Seguimento até Incompetência
→ Repouso físico, mental e
regularizar beta-hCG
sexual < 12 semanas: Istmocervical
→ Antiespasmódicos - dor → Aspiração manual → Abortamento → Retorno
intrauterina (preferencial) do ciclo menstrual →
→ OU curetagem | expectante programar teste com
Vela de Hegar =
> 12 semanas: Diagnóstico
→ Misoprostol 25 mg v.v 6/6
horas → Expulsão → USG
(Limpo = alta |→ Curetagem) → Cerclagem 12-16 sem

Aborto Retido ou Gestação Anembrionária Aborto infectado


Incompleto AUSÊNCIA DE EMBRIÃO E → Febre
→ CCN > 7 MM VESÍCULA + SG COM DIÂMETRO
→ Alteração FC
→ AUSÊNCIA BCF INTERNO > 25 MM
→Comprometimento
→ SG > 25MM SEM EMBRIÃO OU
VESÍCULA DIAGNÓSTICO SÓ É do estado geral
→ ESPESSURA ENDOMETRIAL >15 CONFIRMADO COM 2 USTV COM → Fluxo genital
MM INTERVALO DE 7-10 DIAS
purulento ou com
→ RESTOS OVULARES OU
→ Sangramento variável odor fétido
PLACENTÁRIOS
→ Sangramento variável → Colo fechado → Útero doloroso ou
→ AU estacionada amolecido
→ Interrupção dos sintomas da < 12 semanas:
gestação → Aspiração manual → Estabilização
→ Colo pode estar aberto intrauterina (preferencial) → ATB amplo
→ OU curetagem | expectante espectro
< 12 semanas: → Esvaziamento
→ Aspiração manual > 12 semanas:
→ Misoprostol 25 mg v.v 6/6
uterino
intrauterina (preferencial)
→ OU curetagem | expectante horas → Expulsão → USG
(Limpo = alta |→ Curetagem)
> 12 semanas:
→ Misoprostol 25 mg v.v 6/6
horas → Expulsão → USG
(Limpo = alta |→ Curetagem)

2. Gestação Ectópica:
Conduta Expectante: Beta hCG < 2000 e declinante (após terceira medida)
● O acompanhamento com beta-hCG quantitativo a cada 48-72 horas até sua negativação
○ CI: Beta hCG estáveis ou ascendentes | Líquido na cavidade | Dor abdominal persistente
Medicamentoso:
● Methotrexate 1mg/kg VO dose única
■ Dosar beta hCG no 4º e 7º dia do após o tratamento
■ Seguir até que níveis atinjam 5mUI (3-4 semanas)
○ BCF ausente
○ Massa < 3 cm
○ Líquido < 50
○ Beta hCG < 5000
Cirúrgico:
● Laparoscopia ou Laparotomia

3. Doença trofoblástica gestacional


● Esvaziamento molar com dilatação mecânica do útero ou vácuo aspiração
+ controle clínico
● Beta hCG semanal até negativação → Anual até fim do primeiro ano
● Contracepção com pílula combinada quando negativar BhCG
● Controle de recidiva do bhCG → Coriocarcinoma
○ Methotrexate

DPP PP

Início Súbito = Grave desde o começo Insidioso = Progress. grave

Hemorragia → Oculta (20%), Única, Dor → Visível, repetição, Indolor

Sangramento Sangue escuro Sangue vermelho vivo

Episódios anteriores Não Normalmente sim

Sofrimento fetal Grave e precoce Ausente ou tardio

Hipertonia Típica Ausente

HAS Típica Rara

Condições fetais Comprometido Preservado

TU Aumentado Normal

Estado materno Anemia grave (sem relação com as Anemia proporcional às perdas
perdas sg externas) sanguíneas

Dor Presente, Facada Ausente

Gestante Rh - não sensibilizada (Coombs indireto negativo) + Sangramento vaginal intenso = Imunoglobulina
anti-D

AL, 28 anos chega ao PSGO referindo sangramento vaginal de início súbito de coloração vermelho vivo
em moderada quantidade, parecido com o primeiro dia de menstruação. Gestante 33 semanas. Tercigesta
com dois partos cesáreas anteriores. Ao exame: bom estado geral,descorada +/4+, eupneica, afebril.
Frequência cardíaca 80 bpm, pressão arterial 120 x 70 mmHg. Aparelho cardiovascular e respiratório sem
alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 32cm, DU negativa. movimentos fetais presente, tônus
normal, batimento cardíaco fetal 140bpm. Especular: presença de sangue vivo coletado em fundo de
saco posterior e presença de pequeno sangramento proveniente do orifício do colo. A principal hipótese
diagnóstica e conduta são respectivamente?
a) Placenta prévia, internação e parto cesárea de urgência.
b) Placenta prévia, internação e USG transvaginal.
c) Descolamento prematuro de placenta parto cesárea de urgência.
d) Descolamento prematuro de placenta e USG obstétrico.

Gestante de 33 semanas apresentando sangramento vaginal = Hemorragia da 2 metade da gestação


● Placenta prévia (PP)
● Descolamento prévio de placenta (DPP)
● Ruptura Uterina (RU)
● Ruptura de Vasa Prévia (VP)

Sangramento vermelho vivo, visível, sem sofrimento fetal (MF +, T normal, BCF normal, Mov resp),
Dinâmica uterina ausente = PP

Conduta:
< 37 semanas:
● Internação
● Controle de sinais vitais maternos e vitalidade fetal
● Corticoterapia (26-34 semanas)
● Impossibilidade de controle do sangramento ou sofrimento fetal = Interrompe com 37s

> 37 semanas:
● Parto → Cesárea

SLL, 24 anos, primigesta, 8 semanas de gestação, vem apresentando hiperemese gravídica, e iniciou
sangramento vaginal. Ao realizar o ultra-som obstétrico, detectaram-se sinais compatíveis com
mola hidatiforme. A dosagem do beta-hCG encontrava-se em 100.000mUI/ml. Frente ao quadro,
optou-se pelo esvaziamento da cavidade uterina, através de dilatação e curetagem. O procedimento foi
realizado com êxito. A paciente foi monitorizada com dosagens semanais de beta-hCG, que apresentaram
os seguintes títulos: 25.000mUI/ml, 10.000mUI/ml, 8.000 mUI/ml, 5.000mUI/ml, 25.000 mUI/ml. Durante
esse período, a paciente relatava a persistência de sangramento vaginal discreto. O ultra-som
mostrou apenas suspeita de coágulos na cavidade uterina. Frente a esse quadro, conclui-se que:
a) O quadro é sugestivo de persistência de tecido trofoblástico e assim deverá ser realizada uma nova
curetagem uterina.
b) O quadro é compatível com neoplasia trofoblástica gestacional e deverá iniciar-se a
quimioterapia.
c) O quadro é de coriocarcinoma e está indicada a realização de histerectomia abdominal.
d) O quadro descrito é comum pós esvaziamento de neoplasia trofoblástica gestacional, devendo-se
apenas manter a dosagem semanal de beta-hCG.
Gestante 8 semanas com sangramento vaginal = Hemorragia da primeira metade da gestação com USG
sugestivo de Mola → dosagem de beta-hCG = 100.000 → Esvaziamento molar com dilatação mecânica
do colo uterino ou vacuoaspiração
Títulos de beta-hCG voltaram a se elevar = coriocarcinoma = Forma maligna
● QT ou cirúrgica = Sg genital persistente após esvaziamento molar
● QT = Mola invasora / se desejo reprodutivo = Histerectomia
● Coriocarcinoma = QT + Histerectomia coadjuvante
● Tumor trofoblástico do sítio placentário = Cirurgia (não responde bem a QT)

Mulher, 22 anos vem ao pronto socorro de ginecologia para atendimento. Apresenta queixa de dor
abdominal de forte intensidade. Refere atraso menstrual de 9 semanas e não faz uso de
contraceptivo. Ao exame: regular estado geral, descorada+++/4, afebril. Sinais vitais: pressão arterial:
70/40 mmHg, frequência cardíaca 136bpm. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: plano, RHA
ausentes, doloroso a palpação superficial principalmente em andar inferior de abdômen, DB positivo.
Exame ginecológico: especular sangramento discreto proveniente de orifício externo do colo; toque vaginal:
colo grosso, posterior, amolecido, impérvio, dor extrema a palpação de fundo de saco posterior, anexos
não avaliados devido a dor da paciente. Frente a principal hipótese diagnóstica, qual a conduta?
a) Estabilizar hemodinamicamente e laparotomia exploradora.
b) Solicitar Bhcg.
c) Solicitar Bhcg e USG transvaginal.
d) Estabilizar hemodinamicamente e solicitar Bhcg.

Gravidez ectópica: Sangramento vaginal e/ou dor abdominal no 1º trimestre (geralmente 6-8 semanas de
gestação → menstruação atrasada)
● Dor abdominal
● Irritação peritoneal
● Hipotensão/choque hipovolêmico

Mulher, 32 anos chega ao pronto socorro da obstetrícia. Refere estar gestante de 10 semanas e com
quadro de sangramento vaginal há 4 dias e febre não mensurada no dia de hoje. Está na terceira
gestação com dois partos normais anteriores. Não iniciou ainda o pré-natal. Ao exame: regular estado
geral, ativa, contactante, hidratada, descorada ++/4.Sinais vitais: pressão arterial 120/70 mmHg,
frequência cardíaca 121 bpm, frequência respiratória 16IR/min, temperatura axilar 38.8oC.ACV e
respiratório sem alterações. Abdômen: globoso, RHA presentes, doloroso a palpação profunda em
hipogástrio, DB negativo.Exame ginecológico: especular: observa-se pequena quantidade de
sangramento proveniente de orifício externo do colo; toque: colo grosso, pérvio para 2cm, útero
discretamente aumentado.Qual o provável diagnóstico e conduta?

a) Abortamento incompleto, curetagem.


b) Abortamento incompleto, USG transvaginal.
c) Abortamento infectado, prescrever clindamicina e gentamicina e realizar curetagem.
d) Abortamento infectado, USG transvaginal.

Paciente gestante com quadro de sangramento vaginal e queda do estado geral + febre + taquicardia
Colo do útero 2cm → Aborto infectado = Estabiliza, ATB e curetagem

Mulher 28 anos, chega ao PSGO com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade.
Gestante 28 semanas, refere não estar fazendo pré-natal devido ao seu trabalho. Tercigesta, dois partos
cesáreas anteriores. Refere presença de movimentos fetais e nega outras queixas .Ao exame: bom estado
geral, ativa, contactuante, eupneica, hidratada, descorada +/4.Sinais vitais: pressão arterial 120/70 mmHg,
frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 16IR/min.ACV e respiratório sem alterações. Abdômen:
gravídico, altura uterina 28cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica uterina negativa, tônus
uterino normal. Especular: observa-se pequena quantidade de sangue vermelho vivo coletado no
fundo do saco vaginal. Frente ao descrito qual a melhor conduta?

a) Realizar toque vaginal.


b) Solicitar USG transvaginal.
c) Solicitar USG obstétrica.
d) Interrupção da gestação.

Mulher de 24 anos, chega ao PSGO com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade.
Gestante 8 semanas, refere não ter iniciado o pré-natal. Primigesta. Nega uso de medicações.Ao exame:
bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, descorada +/4.Sinais vitais: pressão arterial
120/70mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 18 IR/mín.ACV e respiratório sem
alterações. Abdômen: globoso, RHA presentes, flácido, indolor à palpação superficial e profunda,
descompressão brusca negativa.Exame ginecológico: Especular: observa-se pequena quantidade de
sangue vermelho vivo coletado em fundo de saco vaginal, colo epitelizado, sem lesões em fundo de
saco.Toque: colo amolecido, impérvio, útero de volume aumentado, compatível com 8 semanas de
gestação. Frente ao descrito, qual a principal hipótese diagnóstica e conduta?
a) Abortamento evitável, USG transvaginal.
b) Gestação anembrionada, USG obstétrico.
c) Abortamento retido, misoprostol.
d) Abortamento inevitável, curetagem

Infecções puerperal (Sífilis e Toxoplasmose):


JML, 32 anos, primigesta, retorna à consulta de pré-natal na UBS com 31 semanas de gestação, sem
queixas. Nega antecedentes pessoais de patologias. Exame físico: Bom estado geral, ativa, contactante,
eupneica, afebril. Sinais vitais: pressão arterial 100/70 mmHg, pulso 76 bpm. Abdômen gravídico, altura
uterina 30cm, batimentos cardíacos fetais 138bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal.
Especular e toque não realizados. Ausência de edema. Traz exames de rotina solicitado no terceiro
trimestre: anti-HIV negativo, teste rápido de sífilis negativo, hemograma: HB 11g/dl, HT 33%,
leucócitos 10.100mm3. urocultura negativa. Qual(is) diagnósticos a conduta neste caso?

a) Gestação de 31 semanas e anemia. Prescrever sulfato ferroso dose terapêutica e com relação ao
VDRL positivo não deve ser tratado, pois a titulação é baixa.
b) Gestação de 31 semanas, anemia e sífilis. Prescrever sulfato ferroso dose terapêutica prescrever
penicilina benzatina.
c) Gestação de 31 semanas e sífilis. Prescrever penicilina benzatina.
d) Gestação de 31 semanas, sem patologias atuais.

Mulher 35 anos vem a consulta de pré-natal na UBS. No momento sem queixas e com 8 semanas de
gestação. Primigesta. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada, eupneica. Sinais vitais: pressão
arterial: 100x60 mmHg, frequencaia cardíaca 78bpm. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: plano,
RHA presentes, flácido, indolor a . Traz resultados de exames de sorologia. Toxoplasmose IgM positivo e
IgG positivo com teste de avidez alto e FtABs negativo e VDRL 1:32. Qual a conduta para essa
paciente frente aos exames trazidos?

a) Iniciar espiramicina por se tratar de uma infecção recente e iniciar o tratamento para sífilis com
penicilina benzatina.
b) Orientar a paciente que foi uma infecção adquirida antes da gestação e orientar que esse VDRL
positivo é falso positivo.
c) Iniciar espiramicina por não saber se a infecção foi adquirida antes ou após a gestação e realizar
um novo teste treponêmico para confirmação diagnóstica de sífilis.
d) Orientar a paciente a iniciar espiramicina após 12 semanas de gestação e iniciar o tratamento
para sífilis com penicilina benzatina

Toxoplasmose: IgM e IgG positivos → Fazer teste de avidez na mesma amostra


Alta avidez = Adquirida antes da gestação | Baixa avidez = Provável infecção puerperal = iniciar
Espiramicina 3g/dia VO até o final da gestação

Sífilis: Testes treponêmicos = presença de anticorpos anti-treponema pallidum e são específicos e


qualitativos, confirmando a infecção. (FTA-Abs, TPHA, ELISA)

Mulher, 23 anos chega ao pronto socorro da obstetrícia. Refere ter apresentado sangramento vaginal em
moderada quantidade. Refere ser primigesta e estar gestante de 37 semanas e até o momento nega
intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante, eupneica, hidratada,
descorada +/4. Sinais vitais: pressão arterial 140/90mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência
respiratória 16IR/min. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 33cm,
batimentos cardíacos fetais 90bpm, tônus uterino aumentado. Exame ginecológico: especular:
sangramento escurecido proveniente do orifício externo do colo; toque: colo grosso, posteriorizado,
pérvio para 2cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Qual o possível diagnóstico e conduta?

a) Placenta prévia, USG transvaginal.


b) Placenta prévia, parto cesárea.
c) Descolamento prematuro de placenta, USG transvaginal.
d) Descolamento prematuro de placenta, parto cesárea.

Sinais de sofrimento fetal + AU < IG + Sangramento escurecido = DPP

Pré-natal
ABERTA: ASK, 28 anos, vem em consulta na UBS para iniciar pré-natal. Refere datada última menstruação
07/01/2021. Tercigesta com duas cesáreas anteriores, primeira gestação há 6 anos, parto cesárea por
hipertensão com 33 semanas, peso ao nascimento 2000g, segunda gestação há 3anos, com quadro
hipertensivo, parto cesárea com 34 semanas, peso2300g, refere que a indicação das cesáreas foi pelo
aumento importante da pressão arterial, sendo que na primeira apresentou uma convulsão. Nega
patologias prévias, hábitos e vícios. Nega outras queixas. Ao exame físico: bom estado geral, descoradas
+/4+, afebril, Sinais vitais: pressão arterial: 120/80mmHg, frequência cardíaca: 78 bpm, frequência
respiratória: 18 IR/min.A parelho cardiovascular e respiratório sem alterações. Abdômen: globoso, RHA
presentes, indolor a palpação superficial e profunda, útero palpável a 3 cm acima da sínfise púbica,
batimentos cardíacos fetais 135bpm, dinâmica uterina. Exame ginecológico: especular e toque sem
alterações.

A. Descreva os diagnósticos da paciente (DON, DOPA, DOPP, DCC)

B. Cite 10 exames de rotina de pré-natal, segundo o ministério dasaúde que devem ser solicitados
na primeira consulta.

C. Paciente apresenta a carteira de vacinação abaixo, cite 2 vacinas que devem ser aplicadas
durante a gestação e em qual idade gestacional.

D. Faça a receita para a paciente.

Mulher 17 anos, vem em consulta de pré-natal na UBS. Primigesta com 16 semanas de gestação, no
momento sem queixas. Traz cartão de vacinação para a consulta de pré-natal, mostrando esquema
vacinal completo até o dia de hoje. Ao exame bom estado geral, ativa, contactuante. Sinais vitais:
pressão 120/70mmHg, frequência cardíaca 78bpm. ACV e respiratório sem alterações. Abdômen:
gravídico, RHA presentes, altura uterina 16cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, tônus uterino normal.
Exame ginecológico não realizado. Em relação à recomendação da vacinação da hepatite B, qual a
conduta correta para essa gestante?
a) Não deve ser realizada.
b) Só deve ser realizada se houver risco de infecção.
c) Deve ser incentivada durante a gestação, independente da paciente ter tomado as três doses
anteriormente.
d) A realização independe do status sorológico da paciente.

Mulher de 23 anos vem à UBS para consulta de pré-natal, no momento sem queixas. Secundigesta com
um parto normal anterior, idade gestacional de 8 semanas. Traz os seguintes resultados de exames:
Toxoplasmose IgG negativo e IgM positivo. Glicemia de jejum 92 mg/dl Hb 11g/dl, Ht 33%Urina I sem
alterações.Anti HIV negativo.Sorologia para sífilis negativa.Não trouxe os outros resultados de
exames.Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica, hidratada, corada.Sinais vitais: pressão
arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 14 IR/min. ACV e respiratório
sem alterações. Restante do exame físico sem alterações. Qual a melhor conduta?
a) Dieta para diabetes, exercício físico, solicitar teste de avidez para toxoplasmose e manter a dose
de sulfato ferroso.
b) Dieta para diabetes, exercício físico, dobrar a dose de sulfato ferroso.
c) Dieta geral, solicitar teste de avidez para toxoplasmose e manter a dose de sulfato ferroso.
d) Dieta geral e dobrar a dose de sulfato ferroso.
DMG
LTS, 29 anos, vem em consulta de pré-natal na UBS IIG, IPC anterior por opção da paciente. Está hoje com
26 semanas 6/7 de idade gestacional, confirmado por um USG com 8 semanas. Rotina de primeiro
trimestre contemplada pelo Ministério da Saúde sem alteração. Ganho ponderal até o momento de 12 kg.
Traz resultado do teste de tolerância com 75g de dextrosol com o resultado: 88/198/140 mg/dL
(normal até 92/180/152 mg/dL). Ao exame: BEG, ativa, contactuante, afebril, eupneica, peso= 103 kg,
altura= 1,63 m. Sinais vitais: PA 110/80 mmHg, pulso 88bpm. ACV e respiratório sem alterações. Abdomen:
gravídico, altura uterina 28 cm, BCF 148 bpm, dinâmica uterina ausente, tônus normal, movimentação fetal
presente. Membros inferiores sem edema. Toque não realizado. Frente ao descrito, qual a conduta mais
adequada?

a) Orientar dieta para diabetes, exercício físico, perfil glicêmico.


b) Orientar dieta para diabetes e exercício físico.
c) Orientar dieta geral, exercício físico, e perfil glicêmico.
d) Orientar dieta geral, exercícios físicos e USG obstétrico.

Mulher, 34 anos vem em consulta no ambulatório de pré-natal de alto risco devido a quadro de diabetes
gestacional diagnosticado com 24 semanas, atualmente com controle com dieta e atividade física.
Tercigesta com dois partos normais anteriores, sendo que em ambas as gestações apresentou o mesmo
quadro. Hoje 27 semanas e no momento sem queixas. Exame físico: bom estado geral, ativa,
contactuante, eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 100/70mmHg, frequência cardíaca 88bpm. ACV e
respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 27cm, batimentos cardíacos fetais
136bpm, tônus uterino normal. Exame ginecológico não realizado. Traz o perfil glicêmico em anexo. Qual
a conduta a ser realizada?

a) Manter atividade física e dieta.


b) Aumentar a frequência das atividades físicas.
c) Introduzir insulina.
d) Solicitar USG obstétrico.

Diabetes gestacional:
< 92 → TOTG 75g com 24-26 semanas
> 92 < 126 → Controle com atividade física e dieta para DM + perfil glicêmico
GJ > 92 / G1h 180 / G2h 153
Se perfil glicêmico depois de 2 semanas alterado em 50% → Inicia insulina
> 126 → DM pré-gestacional

Mulher 28 anos vem em consulta de pré-natal no ambulatório. Tercigesta com dois partos normais
anteriores apresentando quadro de diabetes gestacional com controle apenas com dieta. Idade
gestacional 34 semanas. No momento sem queixas. Traz perfil glicêmico abaixo. Exame físico geral e
específico sem alterações. Frente ao perfil trazido pela paciente qual conduta deve ser realizada?
a) Manter a dieta.
b) Prescrever insulina.
c) Internação.
d) Prescrever metformina.

Estática fetal e bacia obstétrica

Gestação múltipla

Hiperêmese Gravídica

Indução e condução do TP
Parto Induzido: Estimulação artificial das contrações uterinas coordenadas e efetivas antes do seu início
espontâneo, visando a interrupção da gestação (a partir de 22ª semanas), quando criança estará mais
segura fora do útero ou para melhorar prognóstico materno

Parto Conduzido: Paciente já está em trabalho de parto, porém as contrações uterinas são não
coordenadas e não efetivas → parto distócico por hipocontratilidade ou hipossistolia
< 6 = cérvice desfavorável
> 6 = Induz com ocitocina

Cérvice desfavorável:
● Misoprostol
● Balão cervical (Método de Krause)

Misoprostol: Método de Krause:


→ Não usar em cesárea anterior (Risco de RU) ● Até extrusão ou por 24 horas
● Após → ocitocina
Antes: ● Não causa taquissistolia e alteração BCF
● CTG CAT I ● Aumenta infecção
Misoprostol 25 mg v.v de 6 em 6 horas, por no
máximo 6 doses ou até Bishop > 6 ou paciente
entrar na fase ativa de TP

Após cada inserção:


● Monitorizar DU e FCF durante 30 min
● Sinais vitais a cada 4 horas

→ Não usar ocitocina em menos de 6 horas da


última administração de misoprostol
● Paciente com misoprostol e entrou na fase
ativa não é necessário o uso imediato de
ocitocina

Se Taquissistolia (DU excessiva):


Mais de 5 contrações em 10 minutos ou contrações
> 120s Ou
Sd da Hiperestimulação uterina: DU excessiva
com desacelerações e/ou outras anormalidades da
FCF
● Remover qualquer quantidade excedente
de misoprostol da vagina com soro
fisiológico
● Administrar tocolítico:
○ Terbutalina 0,25 SC

Colo favorável:
● Deambulação
● Ocitocina EV em BIC
○ Monitorização da DU e BCF durante 30 min
○ Sinais vitais a cada 4 horas
Ocitocina 0,5-2,0 mU/min (4 gotas)
Aumentar Ocitocina 1 a 2 mU/min a cada 15-40 min
Dose máxima = 20-40 mU/min (40-80 gotas)

Amniotomia:
● Priorizar antes da Ocitocina para progressão lenta
Indicação: Hipossistolia e Hipotonicidade

Mulher de 24 anos, chega ao PSGO com queixa de perda de líquido via vaginal em moderada
quantidade desde ontem pela manhã. Gestante 38 semanas, secundigesta com um parto normal
anterior. Refere pré-natal sem intercorrências, mas não trouxe a carteirinha. Ao exame: bom estado geral,
ativa, contactante, eupneica, hidratada, descorada +/4.Sinais vitais: pressão arterial 120/70 mmHg,
frequência cardíaca 89 bpm, frequência respiratória 18 IR/mín.ACV e respiratório sem alterações. Abdome:
gravídico, altura uterina 32cm, batimentos cardíacos fetais 148bpm, tônus uterino normal, dinâmica uterina
ausente.Exame ginecológico: Especular: observa-se pequena quantidade líquido proveniente de orifício
externo do colo.Toque: colo amolecido, pérvio para 2cm, posteriorizado, bolsa rota, apresentação
cefálica, menos dois de De Lee. Frente ao descrito, quais itens devem constar da prescrição da paciente?

a) Dieta geral, penicilina cristalina, misoprostol.


b) Dieta leve, penicilina cristalina, oxitocina.
c) Dieta geral, misoprostol.
d) Dieta leve, oxitocina.

Incompatibilidade Rh

Mecanismo de Parto

Puerpério fisiológico e patológico


Mulher, 25 anos, está internada na maternidade para acompanhamento de pós parto cesárea. Hoje terceiro
dia pós parto, com queixa de dor em mamas. O bebê está em amamentação exclusiva. Ao exame: bom
estado geral, ativa, contactuante, eupneica, orientada, afebril. Sinais vitais: PA 100/70 mmHg, pulso 86bpm,
FR 16 ir/minuto. Exame de mamas: mamas túrgidas, com fissura em mamilo direito e esquerdo. Restante
do exame físico compatível com paciente no terceiro dia de puerpério. Qual a conduta frente ao descrito?
a) Antibiótico tópico.
b) Compressas quentes em mamas.
c) Esvaziamento mamário com bomba.
d) Orientar a pega correta e estimular o aleitamento.

RCIU

Diagnóstico:
Suspeita = AU < IG / Oligodrâmnio (Por insuficiência placentária → Centralização)
Certeza = RN com diagnóstico de PIG = Peso < percentil 10

Conduta:
USG doppler umbilical/cerebral
● Rastrear etiologia
● Vigiar vitalidade fetal > 28 semanas
● Repetir de 15 em 15 dias

Mulher, 24 anos, chega ao pronto socorro da obstetrícia. Relata diminuição de movimentos fetais desde
hoje pela manhã. Refere ser primigesta e estar gestante de 35 semanas. Nega perdas vaginais e até o
momento nega intercorrências no pré-natal. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactante, eupneica,
hidratada, descorada +/4.Sinais vitais: pressão arterial 130/90 mmHg, frequência cardíaca 89 bpm,
frequência respiratória 16IR/min.ACV e respiratório sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina
29cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica uterina negativa, tônus uterino normal. Exame
ginecológico: especular: sem alterações; toque: colo grosso, posteriorizado, pérvio para 1cm, apresentação
cefálica, bolsa íntegra. Solicitado USG obstétrico que evidenciou peso fetal de 1934g. Frente ao descrito,
qual o possível diagnóstico e conduta?

a) Restrição de crescimento intra-uterino, solicitar USG obstétrica com doppler.


b) Restrição de crescimento intra-uterino, solicitar perfil biofísico.
c) Gestação de 35 semanas, acompanhamento no pré-natal.
d) Gestação de 35 semanas, repetir USG obstétrico em 15 dias.

1934 < percentil 3 / 10 = RCIU

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