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Guia Prático de
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Eii colega,
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Sumário
Introdução................................................................4 Mal súbito.......................................................44
Avaliação Primária (XABCDE)..........................6 Desmaios........................................................46
Avaliação Secundária.........................................7 Vertigem.........................................................47
Suporte Básico de Vida (SBV)..........................8 Convulsões....................................................48
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)...........9 Emergência Cardiovascular..................50
OVACE.........................................................................13 Afogamento..................................................57
Hemorragia..............................................................14 Parto de Emergência.................................60
Ferimentos................................................................17 Referências....................................................64
Queimaduras...........................................................18
Lesões do sistema osteomuscular................24
Lesões Musculares................................................26
Lesões Articulares..................................................27
Lesões Ósseas.........................................................28
Envenenamento e Intoxicação........................32
Substâncias Tóxicas e Primeiros Socorros.33
Acidentes com Animais Peçonhentos..........35
3
Introdução
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Objetivos
• Preservar a vida
• Aliviar o sofrimento
• Prevenir agravamento
• Promover a recuperação
Prioridades
• Garantir a segurança: Proteger socorrista, vítima e outros envolvidos.
• Avaliar a situação: Identificar a natureza e gravidade do problema.
• Estabilizar a vítima: Manter vias aéreas, respiração e circulação.
• Solicitar ajuda especializada: Acionar recursos médicos e de
emergência adequados.
Emergência x Urgência
• Prevenir agravamento: Imobilizar, monitorar e intervir conforme
Atendimento de emergência:
necessário.
• Situações que colocam a vida em risco imediato
• Transportar com segurança: Encaminhar a vítima para atendimento
• Requer atenção médica imediata (ex: PCR, trauma
médico, se necessário.
grave)
• Foco na estabilização e preservação da vida
Responsabilidade Legal: Atendimento de urgência:
• Situações que não são ameaçadoras à vida, mas
Omissão de socorro é crime (Art. 135
requerem cuidados rápidos
do Código Penal): Não prestar auxílio
• Podem evoluir para emergências se não tratadas
ou não pedir ajuda para pessoa em
(ex: fraturas, dor abdominal intensa)
perigo ou necessidade, podendo
• Foco no alívio da dor e prevenção de complicações
fazê-lo sem risco pessoal.
5
Avaliação Primária (XABCDE)
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Conceito
Método rápido e sistemático para
XABCDE do trauma
identificar e tratar problemas
imediatamente ameaçadores à E
vida, usando a abordagem ABCDE. (Exposição)
Exposição com
controle de
Etapas ambiente
• X - eXsanguinante : Identificar e A
estancar sangramentos externos,
aplicando pressão direta, elevação e, se
D (Vias aéreas)
Com proteção da coluna
C
(Disfunção neurológica) cervical
necessário, torniquete. Incapacidade, estado
• A - Via Aérea (Airway): Verificar e neurológico (Circulação)
manter a permeabilidade da via aérea. Com controle da
• B - Respiração (Breathing): Avaliar a hemorragia
frequência, qualidade e simetria da
respiração. B
(Respiração)
• C - Circulação (Circulation): Verificar Respiração e ventilação
pulso, sangramentos e sinais de choque.
apeada
• D - Déficit Neurológico (Disability): ciam
a
m
Avaliar nível de consciência e possíveis ar
f
@
déficits neurológicos.
• E - Exposição e Ambiente
(Exposure/Environment): Identificar lesões X
(Exsanguinante)
ocultas e proteger a vítima do ambiente. Contenção de
hemorragia externa
grave 6
Avaliação Secundária
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Conceito Monitoramento
Exame detalhado após a Avaliação • Frequência cardíaca
Primária para identificar lesões ou • Respiratória
condições adicionais e coletar • Pressão arterial
informações sobre o histórico • Temperatura
médico da vítima. • Nível de consciência.
Exame físico
• Visão: Observar a aparência da vítima,
sinais de trauma, deformidades e Reavaliação
alterações na cor da pele.
• Audição: Escutar a respiração, sons Revisitar Avaliação Primária e
anormais e relatos da vítima sobre dor ou ajustar tratamento conforme
desconforto. necessário.
• Tato: Palpar o corpo da vítima para
identificar lesões, inchaço, deformidades e
alterações na temperatura da pele.
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DEA
Objetivo Desfibrilação
• Objetivo: Restaurar o ritmo cardíaco normal
Manter a vítima viva e estável até o Aplicar o DEA (Desfibrilador em casos de parada cardíaca.
atendimento médico avançado. Externo Automático), se • Indicação: Uso em vítimas com parada
disponível, seguindo as cardíaca súbita, inconscientes e sem pulso.
instruções do dispositivo. • Funcionamento: Analisa o ritmo cardíaco da
• Usar em vítimas vítima e fornece choques elétricos, se
inconscientes e sem pulso. necessário.
Avaliação da cena • Não aplicar em crianças <1 • Acesso: Disponível em locais públicos,
ano ou ambientes empresas e veículos de emergência.
Garantir segurança e identificar
perigosos/molhados. • Uso: Seguir as instruções do dispositivo e
riscos.
treinamento prévio.
• Integração com RCP: Continuar a RCP
Verificar a resposta Reanimação Cardiopulmonar enquanto o DEA é preparado e após a
Checar a consciência da aplicação dos choques, conforme instruções.
RCP: Realizar compressões torácicas
vítima, chamando e tocando e ventilação, conforme treinamento. Acionar ajuda
gentilmente.
Chamar por socorro ou pedir a alguém
Usar RCP: para fazê-lo (Exemplo: ligar para 192 no
• Inconsciente, sem resposta. Brasil).
• Sem respiração normal.
• Sem pulso detectável.
Não usar RCP:
• Consciente e responsivo.
• Respiração normal.
• Pulso detectável.
• Socorrista não treinado/inseguro.
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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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Inexperiente:
Antes de começar a RCP, verifique: • Se você não é treinado em RCP ou está inseguro sobre dar
• Certifique-se de que o ambiente está seguro para você e a respirações de resgate, foque nas compressões torácicas.
pessoa. Realize compressões torácicas ininterruptas de 100 a 120 por
• Determine se a pessoa está consciente ou inconsciente. minuto até que profissionais de saúde cheguem. Não se
• Se a pessoa não responder, chame por ajuda e peça o DEA, se preocupe em tentar a respiração artificial.
disponível. Treinado e pronto:
• Se estiver sozinho e tiver um telefone, ligue para o 190 antes de • Se você foi treinado e se sente confiante, verifique se há
iniciar a RCP. pulso e respiração na vítima.
• Quando o DEA estiver disponível, siga as instruções e inicie a RCP. • Se não houver pulso ou respiração em 10 segundos,
comece as compressões torácicas.
• Inicie com 30 compressões torácicas antes de fornecer
Lembre-se duas respirações de resgate.
• Estas orientações se aplicam a adultos, crianças e bebês, Treinado, mas inseguro:
excluindo recém-nascidos (até 4 semanas). • Se você foi treinado em RCP, mas não se sente seguro em
• A RCP mantém o fluxo de sangue oxigenado para o suas habilidades, concentre-se apenas nas compressões
cérebro e órgãos vitais. torácicas.
• Em caso de não treinamento, ligue para 190 ou o número • Realize compressões torácicas a uma taxa de 100 a 120 por
de emergência antes de iniciar a RCP. minuto.
• O operador do telefone pode guiar as etapas corretas até
a ajuda chegar. 9
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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C
4. Coloque a outra mão em cima da primeira,
mantendo os cotovelos retos e os ombros acima das
Compressões mãos.
5. Realize compressões fortes, com uma profundidade
A
de pelo menos 5 cm, mas não mais do que 6 cm.
6. Use o peso do seu corpo para pressionar o peito.
Vias Aéreas 7. Mantenha um ritmo de 100 a 120 compressões por
minuto, o mesmo ritmo da música "Stayin' Alive".
B
8. Após cada compressão, permita que o peito retorne
à posição inicial.
Respiração 9. Se você não foi treinado em RCP, continue as
compressões até a pessoa se mover ou a equipe
médica de emergência assumir. Se treinado, inicie a
ventilação.
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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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OVACE
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Conceito
Obstrução das Vias Aéreas por
Corpo Estranho
Vítima inconsciente
• Adulto e crianças acima de 1 ano:
Iniciar RCP e verificar a boca para
remoção de corpo estranho durante
a abertura da via aérea.
• Criança menor de 1 ano: Alterne
Sinais entre 5 tapinhas nas costas e 5
compressões torácicas. Se a criança
Dificuldade para respirar, tosse,
não responder, inicie a RCP e
cianose e sinais universais de
verifique a boca durante a abertura
asfixia.
da via aérea.
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Objetivo
Hemorragia é o fluxo anormal de
Classificações
sangue devido à ruptura de vasos
sanguíneos, podendo ser interna ou Classe I Classe II Classe III Classe IV
externa.
Perda Perda sanguínea
Perda sanguínea Perda sanguínea
sanguínea até acima de 40% do
entre 15% e 30% entre 30% e 40%
Hemorragia interna 15% do volume volume total
do volume total do volume total
total (750 ml ou (mais de 2000
Sangramento que ocorre dentro (750 a 1500 ml) (1500 a 2000 ml)
menos) ml)
do corpo, não se vê o sangue,
podendo afetar órgãos e
cavidades internas. Possíveis sintomas
Pode causar hematomas,
Classe I: Classe III:
inchaço ou dor na área afetada.
• Poucos sintomas • Frequência cardíaca elevada
• Pele normal ou levemente pálida • Pressão arterial baixa
• Pulso e pressão arterial normais • Confusão e agitação
• Respiração superficial e rápida
Classe II: • Pele pálida, fria e úmida
• Aumento da frequência cardíaca
• Pele pálida e fria Classe IV:
Hemorragia externa • Sudorese • Frequência cardíaca muito elevada
• Diminuição da pressão arterial • Pressão arterial extremamente baixa
Sangramento visível, • Respiração acelerada • Perda de consciência
ocorrendo fora do corpo, • Respiração fraca e irregular
geralmente devido a feridas • Cianose (coloração azulada da pele)
ou lesões. 14
Hemorragia
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Epistaxe Hematúria
• O que é: sangramento nasal. • O que é: sangue na urina.
• Procedimento: inclinar cabeça • Sintomas: urina rosada,
para frente, comprimir narinas, avermelhada ou marrom, dor ao
aplicar gelo no nariz e rosto. urinar.
• Procedimento: aumentar a
Hematêmese
• O que é: vômito com sangue.
• Sintomas: vômito avermelhado ou
marrom, dor abdominal, tontura.
• Procedimento: colocar a vítima
deitada, sem travesseiro, elevar as
pernas para evitar o estado de
choque e providenciar atendimento
médico com urgência. 16
Ferimentos
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Queimaduras
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13,5% 13,5%
Epiderme
ada
apeada
Superficial
ape
a cia m
ciam
arm
rma
Espessura parcial superficial
@f
ADULTOS CRIANÇAS
@fa
Derme Cabeça 9% 18%
Espessura parcial profunda
Tronco 18% cada lado 18% cada lado
Folículo piloso Membros Superiores 9% cada 9% cada
Espessura total Membros Inferiores 18% cada 13,5% cada
Tecido Glândula
subcutâneo sudorípara Genitália 1% 1%
Leves: atingem menos de 10% da superfície corporal
Músculo Lesão extensa
Médias: atingem de 10% a 20% da superfície corporal
Graves: atingem mais de 20% da área corporal
60% 🡪 geralmente óbito 18
Queimaduras
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Tipos de Queimadura
Queimadura superficial (1º grau): atinge apenas a epiderme
da pele, apresentando vermelhidão, discreto inchaço local e
não forma bolhas. Geralmente, a cura ocorre sem deixar
cicatrizes;
Derme Derme
cicatrização ocorre a partir das bordas do ferimento e pode ser Hipoderm
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Principais causas
Elétricos
Choque elétrico causado por fios
desencapados, equipamentos
Superfície de Área de contato sem
elétricos, raios, entre outros. suporte folgada redução de pressão
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Queimaduras
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Queimaduras
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Queimaduras
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Lesões do sistema osteomuscular
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Lesões Articulares
Relacionados a danos ocorridos nas
cartilagens, as mais comuns:
• Osteoartrose: degeneração do osso e da
cartilagem na articulação.
• Artrite: distúrbio inflamatório com
possível destruição secundária.
• Artrose: processo degenerativo com
destruição da cartilagem.
• Luxação: afastamento das articulações.
Tipos de lesões
• Lesões ósseas;
• Lesões musculares;
• Lesões ligamentares;
• Lesões articulares;
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Lesões Musculares
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Lesões Articulares
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Entorses Luxações
Separação momentânea das superfícies Deslocamento da extremidade de um
ósseas ao nível da articulação, com osso ao nível da articulação, com
comprometimento apenas ligamentar. comprometimento de vários
componentes articulares.
Manifestações:
• Dor intensa à movimentação Manifestações:
• Edema local • Dor violenta
• Perda da mobilidade local • Edema local
• Deformidade da articulação • Deformação visível da articulação
• Impossibilidade de movimentação
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Lesões Ósseas
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Tipos de Fraturas
Conceito
Traumatismos que comprometem a
integridade do osso, podendo ocorrer
fraturas fechadas ou expostas.
Manifestações:
• Dor e edema local
• Dificuldade de movimentação
• Posição anormal da região afetada
• Crepitação (sensação de atrito das
partes ósseas)
Transversal Longitudinal Oblíqua Oblíqua Espiral Fratura simples Cominutiva
• Fratura exposta (ruptura da pele com exposta desviada
exposição do osso fraturado).
• Fratura transversa: a linha de quebra do osso ocorre de maneira horizontal.
Procedimentos: • Fratura longitudinal: a linha de quebra do osso ocorre de maneira vertical.
• Manter a vítima em repouso • Fratura oblíqua exposta: a linha de quebra do osso ocorre diagonalmente, e há
• Evitar movimentar a região afetada uma abertura na pele que expõe o osso fraturado.
• Aplicar compressas geladas • Fratura oblíqua desviada: a linha de quebra do osso ocorre diagonalmente, com
• Estancar a hemorragia (caso de fratura desvio significativo entre as partes do osso fraturado.
exposta) • Fratura espiral: a linha de quebra do osso ocorre em forma de espiral ao longo
• Fazer um curativo protetor (caso de do seu eixo.
fratura exposta) • Fratura simples: o osso quebra em apenas um local, sem fragmentação
• Imobilizar o local adicional.
• Proteger a região lesionada • Fratura cominutiva: o osso quebra em vários fragmentos, resultando em
• Buscar assistência médica imediata múltiplas partes separadas do osso.
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Lesões Ósseas
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Fratura de Crânio
• Associada a Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).
• Requer maior atenção por parte do prestador de
socorro.
Manifestações:
• Perda de sangue pelas narinas ou ouvidos
• Inconsciência ou não
• Náuseas e vômitos
• Extravasamento de líquor
• Equimose periorbital (olhos de panda) uni ou bilateral
• Equimose retro auricular (atrás da orelha)
• Pupilas assimétricas (anisocoria) e/ou não reativas à luz
Procedimentos:
• Mantenha a vítima em repouso e recostada
• Avalie o estado neurológico da vítima (AVDI e ECG-P)
• Aplique compressas geladas ou sacos de gelo na região atingida
• Estanque a HEMORRAGIA do ferimento
• Evite o ESTADO DE CHOQUE
• Inicie a respiração de socorro boca-a-boca, em caso de parada respiratória
• Se a vítima apresentar ausência de pulso e pupilas dilatadas, inicie a RCP
• Aplique corretamente o colar cervical e coloque lateralmente travesseiros ou almofadas para
impedir movimentos laterais
• Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo
• IMPORTANTE: Toda vítima com TCE necessita de assistência médica IMEDIATA. NÃO PERCA TEMPO! 29
Lesões Ósseas
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Manifestações:
• Dor local após forte traumatismo
• Deformidade óssea
• Alteração de sensibilidade, dormência, sensação de
formigamento
Procedimentos:
• Mantenha a vítima em REPOUSO ABSOLUTO
• Estabilize a coluna cervical com a pegada de trauma e o colar cervical
• Evite o ESTADO DE CHOQUE
• Utilize uma SUPERFÍCIE DURA para o transporte (maca, tábua, porta, etc.)
• Movimente o acidentado COMO UM BLOCO
• Imobilize o acidentado em decúbito dorsal ou ventral, preenchendo as
curvaturas do corpo com panos dobrados para evitar a movimentação da
coluna
• Evite paradas bruscas durante o transporte
• Solicite a assistência de um médico na remoção da vítima sempre que
possível
Importante: A movimentação inadequada pode causar danos irreparáveis
(lesão raquimedular).
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Lesões Ósseas
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Fratura de Pelve
. Pode ser grave, com risco de danos nos órgãos internos e
hemorragia.
Manifestações:
• Dor local após forte traumatismo, que se agrava com a
movimentação
• Deformidade óssea
• Crepitação
Procedimentos:
• Mantenha a vítima em REPOUSO ABSOLUTO e em decúbito dorsal
• Utilize uma SUPERFÍCIE DURA (maca, tábua, porta, etc.) para o transporte
• Solicite a ajuda de pelo menos cinco pessoas para transferir o acidentado
• Movimente o acidentado COMO UM BLOCO
• Proteja lateralmente a pelve com travesseiros, almofadas ou cobertores
dobrados
• Coloque um pano dobrado entre as pernas
• Imobilize a pelve com uma faixa de pano larga ou lençol
• Amarre o tórax, os joelhos e os tornozelos para maior firmeza na imobilização
• Evite o ESTADO DE CHOQUE
• Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo
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Conceito
• São alterações no organismo causadas pela
entrada de substâncias tóxicas em dose suficiente.
• Os efeitos dependem da natureza da substância,
sua concentração e a sensibilidade do indivíduo.
Sinais e sintomas
• Presença de substâncias tóxicas na boca ou na pele
• Odor estranho no hálito
• Mudança na coloração dos lábios e interior da boca
• Dor ou queimação na boca, garganta ou estômago
• Sonolência, confusão mental ou alterações de consciência
• Vômitos
• Lesões cutâneas ou queimaduras
• Depressão da função respiratória
• Alterações na produção de urina
• Convulsões
• Distúrbios hemorrágicos
• Queda da temperatura corporal
• Sinais de choque iminente.
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Procedimentos - Inalação:
Importante
• Isolar a área e identificar o agente tóxico
• É importante conhecer as substâncias tóxicas presente.
presentes em nosso ambiente de trabalho e saber • Utilizar equipamentos de proteção
os antídotos adequados para cada uma delas. adequados ao resgatar a vítima.
• O local de trabalho pode conter agentes tóxicos • Remover o acidentado para um local
que afetam diferentes sistemas do organismo, bem ventilado.
tornando necessário estar preparado para agir em • Solicitar atendimento médico
casos de intoxicação. especializado.
• Verificar os sinais vitais e iniciar a RCP, se
necessário.
Inalação • Manter o acidentado imóvel, aquecido e
sob observação. Os efeitos podem não ser
• Poeiras; imediatos.
• Fumaça;
• Névoas e neblinas;
• Vapores;
• Gases;
No ambiente de trabalho encontraremos muitas
destas formas físicas e químicas que podem, por
vezes, provocar intoxicações ou envenenamento.
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Substâncias Tóxicas e Primeiros Socorros
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Aranha Marrom
Acidentes por Aranha
• No Brasil, existem várias espécies de aranhas
venenosas distribuídas por todas as regiões.
• Os acidentes com aranhas são frequentes e
apresentam risco de complicações.
• As aranhas são ativas durante a noite e se
alimentam de pequenos insetos, o que aumenta
a ocorrência de acidentes em domicílios e áreas As partes mais comumente afetadas nesses acidentes são os membros
próximas. superiores e inferiores, representando 85% dos casos.
• A maior parte dos casos de araneísmo é
relatada nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. A aranha venenosa do gênero Loxoceles, conhecida como Aranha Marrom, possui
as seguintes características:
Acidente com Aranha Marrom - Tamanho do corpo: 1 cm.
- Envergadura: 3 cm.
• Responsável por cerca de 20% dos acidentes
- Coloração: marrom claro uniforme, com dorso verde-oliva.
no Brasil.
- Pernas finas e longas.
• Hábitos noturnos e constrói teias irregulares
- Pelos escassos.
em fendas e cascas de árvores.
• Encontradas também dentro de casa, atrás
de móveis, rodapés soltos e cantos de parede.
Sinais e sintomas
• Picam quando espremidas contra o corpo. • Ausência de sintomas ou leve dor local.
• Acidente muitas vezes negligenciado devido • Tardios (>12-24 horas):
à falta de sintomas imediatos. • Forma cutânea: dor local intensa, queimadura, vesículas, necrose e ulceração.
• Pode evoluir e causar complicações graves. • Sintomas sistêmicos: hipertermia, náuseas, mal-estar, cefaleia e exantema
• Mais comum em mulheres adultas, com pruriginoso.
picadas nas coxas, tronco ou braços. • Forma cutaneovisceral (hemolítica): icterícia, hemoglobinúria, insuficiência renal
aguda, anemia hemolítica e trombocitopenia. 35
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Aranha Armadeira
Aranha Armadeira: Curiosidades
A Aranha Armadeira, conhecida por suas
características únicas, como levantar as patas
dianteiras em posição de ataque e saltar até 40
cm, é uma das espécies mais intrigantes.
Descubra mais sobre essas peculiaridades que
a tornam tão especial.
Gênero: Phoneutria
Nome Comum: Aranha Armadeira, Aranha da Banana, Aranha dos Mercados de
Frutas
Características:
Acidente com Aranha Armadeira • Tamanho do corpo: 4-5 cm
• Envergadura: 15 cm
• A Aranha Armadeira é responsável pela
• Coloração: Acinzentado ou marrom
maioria dos acidentes com aranhas no Brasil
• Corpo coberto de pelos cinzentos e curtos
em várias regiões.
• Possui hábitos noturnos e não constrói teias,
Sinais e sintomas Nos casos graves, podem ocorrer
preferindo se abrigar em diversos locais, como
• Dor intensa e ardente no local da
roupas, sapatos, madeiras e folhagens. • Choque neurogênico, caracterizado
picada, que pode se espalhar.
• Quando se sentem ameaçadas, erguem suas por sudorese fria, agitação, salivação
• Sudorese excessiva.
patas dianteiras em posição de ataque. excessiva.
• Edema (inchaço) e eritema
• Os acidentes com essa aranha costumam • Broncorreia (produção excessiva de
(vermelhidão) na área afetada.
ocorrer principalmente nas mãos e nos pés. muco nos brônquios).
• Câimbras musculares.
• Taquicardia (aceleração dos
• Mialgia (dores musculares).
batimentos cardíacos).
• Hiperreflexia (reflexos aumentados).
• Náuseas.
• Arritmias respiratórias. 36
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Sintomas Gerais:
• Dor localizada na área da picada.
• Fraqueza muscular rápida.
Via: escoladeaviacaodemoiselle
• Distúrbios visuais.
• Náuseas e vômitos.
• Pulso fraco.
• Respiração acelerada.
• Extremidades frias.
• Perda de consciência.
• Rigidez na nuca.
• Coma e, em casos graves, morte. 41
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Ação dos Venenos
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Prevenção
Primeiros Socorros em Picadas
• Evite andar descalço, especialmente em áreas
• Acalme e console a vítima, evitando que ela se
propensas a picadas de cobras; o uso de botas
movimente excessivamente.
é recomendado.
• Lave o local da picada apenas com água ou
água e sabão para fazer a antissepsia.
• Use luvas resistentes (como as de couro) em
• Não perfure ou corte a região da picada.
atividades laboratoriais e de trabalho de
• Não coloque substâncias estranhas no local,
campo.
como folhas ou pó de café.
• Não aplique garrote no membro afetado, pois
• Tenha cuidado ao subir em árvores, pois pode
isso pode piorar as lesões.
haver cobras nas proximidades.
• Mantenha o membro elevado.
• Mantenha a vítima hidratada.
• Mantenha o ambiente limpo, evitando
• Evite o uso de drogas depressoras do sistema
acúmulo de madeira, tijolos, entulhos e lixo, pois
nervoso, como álcool.
eles podem atrair cobras.
• Monitore os sinais vitais e a produção de urina Trepadeira
da vítima.
• Evite o contato de trepadeiras com paredes e
• Forneça apoio respiratório, se necessário.
telhados.
• Transporte a vítima com urgência para
atendimento médico especializado.
• Criar aves como gansos e emas pode ajudar a
afugentar cobras.
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Mal súbito
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Mal súbito
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Desmaios
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Vertigem
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Convulsões
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Emergência Cardiovascular
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Emergência Cardiovascular
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RCP do Adulto
Redução de Fatores de Risco • Na maioria dos casos de parada
• Controle dos níveis pressóricos cardíaca súbita em adultos, é
• Controle da glicemia observada a Fibrilação Ventricular no
• Controle dos níveis séricos de colesterol e ECG inicial.
triglicerídeos • O tempo decorrido desde a perda de
• Controle do peso corporal Medidas-chave para sobrevivência consciência até o início da RCP e
• Deixar de Fumar • Acesso rápido e precoce ao suporte desfibrilação é o fator mais importante
• Dieta saudável básico de vida (SBV). para a sobrevivência do indivíduo.
• Exercícios físicos regulares • Desfibrilação precoce.
(aeróbios de baixa intensidade) • Suporte avançado de vida.
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Emergência Cardiovascular
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Parada Cardíaca
Diagnóstico Sequências - Atendimento Avaliação
• Ausência de pulso (radial, femoral e • A sequência de atendimento em SBV foi • Estimule a vítima para avaliar sua
carotídeo) alterada em 2010. responsividade.
• Pele fria, cianótica ou pálida • A nova sequência recomendada é C-A-B: OK?
• Parada respiratória compressões torácicas, via aérea e
• Inconsciência respiração.
• Midríase (frequente, mas não obrigatória) • Essa mudança enfatiza a importância das
• Na dúvida, proceda como se estivesse em compressões torácicas iniciais.
parada cardíaca • As compressões torácicas são • Realize uma ligação rápida para o serviço
consideradas a intervenção mais crítica no de emergência (SAMU, por exemplo).
SBV.
Atendimento • A via aérea e a respiração são realizadas
• Avaliação (estimular a vítima) após as compressões torácicas.
• Telefonar Rápido: SAMU
• Posicionar vítima sobre superfície dura
• Verificar permeabilidade das V.A.S.
• Verificar respiração
• Iniciar massagem cardíaca (30:2 em • Verifique, ouça e sinta a presença de
adulto) sinais vitais.
• Checar pulso a cada 2 minutos • Verifique o pulso nas artérias radial,
• Fazer o procedimento até a chegada da femoral e carotídea.
equipe médica. • Em bebês, verifique o pulso na artéria
braquial ou femoral.
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Parada Cardíaca
O que fazer? Compressão Correta
• Localize a borda das costelas. • Braços estendidos
• Siga o rebordo das costelas até a base do • Comprimir o esterno de 5 a 6 cm
esterno (apêndice xifóide). • Permitir a descompressão total do tórax
antes da próxima compressão
• Realizar 30 compressões e 2 respirações
(30:2) a uma frequência de 100 a 120
compressões por minuto.
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Parada Cardíaca
O que fazer? Respiração de Resgate Reavaliação e Posição de Recuperação
• Abertura das vias aéreas: elevar o queixo • Realizar 2 respirações lentas de 2 • Após 5 ciclos de RCP (30:2), reavalie a
da vítima para abrir a via aérea e facilitar a segundos cada uma. vítima.
respiração. • Permitir a expiração completa para • Verifique pulso carotídeo ou femoral.
diminuir o risco de distensão gástrica, • Pulso ausente: reinicie RCP.
regurgitação e aspiração. • Pulso presente: verifique a respiração.
• Caso ofereça apenas respiração de • Vítima respirando: monitore sinais vitais.
resgate, administre 10-12 respirações por • Se respiração ausente, mantenha
minuto (1 a cada 6 segundos). ventilação artificial (10-12 ventilações por
RCP com 2 socorristas: minuto) e monitore o pulso.
• Reavalie a cada poucos minutos durante a
• Trocar quando o outro estiver
• Verificar a permeabilidade das vias aéreas: RCP.
cansado.
certificar-se de que não há obstruções que • Em caso de inconsciência (exceto trauma)
• Realizar 15 compressões e 2
impeçam a passagem de ar. ou recuperação pós parada, posicione a
respirações (15:2).
vítima em posição de recuperação.
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DEA - Desfibrilador Externo Automático
Função
RCP com 2 socorristas: DEA com Crianças
1. Ligar o aparelho e seguir instruções.
• Utilizar sistema atenuador de carga
• Reverter parada cardiorrespiratória por 2. Posicionar os eletrodos corretamente.
pediátrico (1 a 8 anos) se disponível.
meio de detecção automática de ritmos 3. Aguardar análise do ritmo cardíaco.
• Caso não haja sistema atenuador, usar
chocáveis (fibrilação ventricular e 4. Caso necessário, aplicar o choque.
DEA padrão.
taquicardia ventricular) e aplicação de 5. Não remover o desfibrilador após o
• Para crianças abaixo de 1 ano, preferir
pulso de desfibrilação bifásico. procedimento. Aguardar atendimento
desfibrilador manual ou com atenuação
• Identifica ritmo "FV" ou fibrilação médico.
de carga.
ventricular em 90% das paradas cardíacas.
• Carga ideal de desfibrilação em
• Leitura automática do ritmo cardíaco
crianças não é conhecida. Pode-se
através de pás adesivas no tórax.
considerar 2 J/kg inicialmente.
• Recomendado para público leigo, com
• Cuidados adicionais em caso de
treinamento em Suporte Básico de Vida.
suspeita de sufocamento ou trauma.
• Utilizado em pediatria com ressalvas.
• Cargas: 200 J (bifásico) e 360 J
(monofásico) em adultos; 100 J (redutor)
em crianças acima de 8 anos. Esterno
Cuidados Especiais
• Posicionar eletrodos corretamente.
@fa
rma
ad
e
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Classificação
Conceito Fatores de risco
• Afogamento: Morte até 24 horas após
• Idade: Maiores riscos em crianças < 5
acidente por submersão em meio líquido.
Afogamento é a aspiração* de líquido anos e 15-19 anos.
• Quase-afogamento: Episódio grave
causada por submersão ou imersão. • Sexo: 74% das mortes são em homens.
após submersão que exige atenção
• Haverá a suspensão da troca ideal de • Doenças associadas, como epilepsia,
médica, com possibilidade de
oxigênio e gás carbônico pelo organismo. aumentam o risco (4 a 13 vezes).
complicações.
• Afogamento secundário: Causado por
Sinais e Sintomas alguma condição que impediu a vítima Sequência no Afogamento
de se manter na superfície da água.
• Hipotermia • Minuto 0: Imersão total e pânico
• Síndrome da submersão: Morte súbita
• Náuseas
devido à parada cardíaca após contato • Minuto 1: Luta contra asfixia
• Vômito
com água gelada.
• Distensão abdominal • Minuto 2: Espasmo da glote
• Tremores
• Cefaleia (dor de cabeça) • Minuto 3: Deglutição líquida
• Mal estar
• Minuto 4: Vômito
• Cansaço
• Dores musculares
Epidemiologia
• Minuto 5: Perda de consciência
Em casos especiais: • Estimativa: 500 mil afogamentos/ano no
• Apneia (parada respiratória) mundo. • Minuto 6: Aspiração líquida
• Parada cardiorrespiratória • Causa de morte:
• Minuto 7: Distúrbios hidrossalinos
Crianças < 5 anos: 11º lugar
Cuidado: Aspiração refere-se à entrada de Crianças 5-14 anos: 4º lugar • Minuto 8: Convulsões
líquidos nas vias aéreas e não deve ser Crianças < 5 anos: 40% das mortes por
confundido com "engolir água". afogamento. • Minuto 9: Parada cardiorrespiratória
• +: Morte cerebral 57
Afogamento
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• Nadadores de resgate:
técnicas de salvamento;
resgate em alto mar.
• Filme de 2006.
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Afogamento
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Prevenção de Afogamento
Bebês e Crianças
• Não deixar bebês sozinhos em banhos
ou perto de água.
• Educar pais sobre os riscos de artefatos
comuns (banheiras, baldes, vaso
sanitário).
• Cercas isolando piscinas e uso de
capas para prevenir afogamentos.
• Ensinar as crianças a nadar e a boiar,
além de conscientizá-las sobre não
entrar em águas perigosas.
• Supervisão de um adulto 24 horas.
• Treinamento da população em RCP
básica.
Adultos
• Conhecer suas limitações,
especialmente sob o efeito de drogas ou
álcool.
• Evitar nadar sozinho em áreas não
supervisionadas ou desconhecidas.
• Nadar diagonalmente à corrente,
chamar por socorro em situações de
risco. 59
Parto de Emergência
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Vagina
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Parto de Emergência
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Referências
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1. NUNES, R. de A. M.; NOVAES, G. S.; NOVAES, J. da S. Guia Socorros e Urgências. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Shape, 2006.
2. RIBEIRO JÚNIOR, Célio; ALVAREZ, Fernando Soarez; SILVEIRA, José Márcio da Silva; CANETTI,
Marcelo Dominguez; SILVA, Simone Pereira da. Manual Básico de Socorro de Emergência. 2ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
3. SORIA, Felipe. Primeiros Socorros. São Paulo: Girassol, 2005.
4. Site: Resumo Prático ABCDE Trauma: Atendimento de Primeiros Socorros ao Paciente de
Enfermagem ABCDE Atualização. Disponível em:
https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/resumo-pratico-abcde-
trauma-atendimento-primeiros-socorros-paciente-enfermagem-xabcde-atualizacao.
Acesso em [18/08/2023].
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