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Primeiros Socorros

Guia Prático de

@farmaciamapeada
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Eii colega,
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Aqui quem fala é Moisés, o fundador do perfil @farmaciamapeada.


Com dedicação, criei esse resumo de primeiros socorros
especialmente para você!

Este resumo tem como propósito simplificar os conceitos


complexos dos primeiros socorros, tornando o conteúdo mais
direto e didático. Espero sinceramente que seja uma valiosa
ferramenta para sua aprendizagem.

É importante observar que todo o conteúdo deste resumo está protegido por direitos
autorais. Portanto, a comercialização, compartilhamento ou reprodução sem autorização
prévia é proibida e ilegal.
Vale ressaltar que a violação dos direitos autorais deste documento é considerada um crime,
conforme o artigo 184 do Código Penal Brasileiro. Isso pode acarretar em pena de reclusão de
3 meses a 1 ano, além de aplicação de multa.
Aproveite o aprendizado com ética e responsabilidade. Se precisar de algo, estou à
disposição!
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Sumário
Introdução................................................................4 Mal súbito.......................................................44
Avaliação Primária (XABCDE)..........................6 Desmaios........................................................46
Avaliação Secundária.........................................7 Vertigem.........................................................47
Suporte Básico de Vida (SBV)..........................8 Convulsões....................................................48
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)...........9 Emergência Cardiovascular..................50
OVACE.........................................................................13 Afogamento..................................................57
Hemorragia..............................................................14 Parto de Emergência.................................60
Ferimentos................................................................17 Referências....................................................64
Queimaduras...........................................................18
Lesões do sistema osteomuscular................24
Lesões Musculares................................................26
Lesões Articulares..................................................27
Lesões Ósseas.........................................................28
Envenenamento e Intoxicação........................32
Substâncias Tóxicas e Primeiros Socorros.33
Acidentes com Animais Peçonhentos..........35
3
Introdução
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Atitudes Essenciais Conceito


• Manter a calma: Respirar fundo, Primeiros socorros são ações iniciais
focar no problema, agir com clareza. e imediatas para preservar a vida,
Tipos de acidentes:
• Comunicar-se efetivamente: Pedir minimizar lesões e ajudar na
• Choque elétrico: interromper a corrente, não tocar
ajuda, informar a situação aos recuperação de pessoas em
na vítima diretamente, iniciar RCP se necessário.
envolvidos, orientar testemunhas. situações de emergência médica.
• Infarto e PCR: reconhecer sintomas, chamar
• Priorizar ações: Identificar
emergência, iniciar RCP e usar DEA se disponível.
necessidades imediatas, atender
• Envenenamento: identificar a substância, chamar
vítimas mais graves primeiro.
centro de controle de intoxicação ou emergência.
• Tomar decisões informadas:
Atendimento pré-hospitalar • Picada de cobra: manter vítima calma, imobilizar
Basear-se em conhecimento de
membro afetado, buscar atendimento médico.
primeiros socorros, seguir protocolos APH: Ações para manter a vida e/ou
• Corpos estranhos e asfixia: identificar engasgo,
estabelecidos. minimizar sofrimentos e sequelas em
aplicar manobra de Heimlich, ventilações de resgate.
• Documentar o ocorrido: Anotar situações de emergência.
• Queimaduras: avaliar grau, água fria corrente em 2º
informações relevantes, facilitar
grau, proteger área queimada, procurar ajuda
comunicação com profissionais de
médica.
saúde.
• Sangramentos: aplicar pressão direta, elevar
• Aprender com a experiência: Rever
membro, torniquete se necessário.
a situação, identificar áreas de Números de Emergência
• Transporte de vítimas: avaliar condição, imobilizar,
melhoria, buscar treinamento • 192 - SAMU: Emergências médicas, usar técnicas adequadas (macas, colares cervicais).
adicional. atendimento pré-hospitalar, socorro • Fraturas, luxações, contusões, entorses: imobilizar
e transporte de vítimas. área afetada, aplicar gelo, elevar membro, buscar
• 193 - Bombeiros: Incêndios, ajuda médica.
resgates, salvamentos, vazamentos • Acidentes de trânsito: garantir segurança, chamar
perigosos, atendimento em emergência, aplicar primeiros socorros conforme
acidentes. necessidade. 4
Introdução
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Objetivos
• Preservar a vida
• Aliviar o sofrimento
• Prevenir agravamento
• Promover a recuperação

Prioridades
• Garantir a segurança: Proteger socorrista, vítima e outros envolvidos.
• Avaliar a situação: Identificar a natureza e gravidade do problema.
• Estabilizar a vítima: Manter vias aéreas, respiração e circulação.
• Solicitar ajuda especializada: Acionar recursos médicos e de
emergência adequados.
Emergência x Urgência
• Prevenir agravamento: Imobilizar, monitorar e intervir conforme
Atendimento de emergência:
necessário.
• Situações que colocam a vida em risco imediato
• Transportar com segurança: Encaminhar a vítima para atendimento
• Requer atenção médica imediata (ex: PCR, trauma
médico, se necessário.
grave)
• Foco na estabilização e preservação da vida
Responsabilidade Legal: Atendimento de urgência:
• Situações que não são ameaçadoras à vida, mas
Omissão de socorro é crime (Art. 135
requerem cuidados rápidos
do Código Penal): Não prestar auxílio
• Podem evoluir para emergências se não tratadas
ou não pedir ajuda para pessoa em
(ex: fraturas, dor abdominal intensa)
perigo ou necessidade, podendo
• Foco no alívio da dor e prevenção de complicações
fazê-lo sem risco pessoal.
5
Avaliação Primária (XABCDE)
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Conceito
Método rápido e sistemático para
XABCDE do trauma
identificar e tratar problemas
imediatamente ameaçadores à E
vida, usando a abordagem ABCDE. (Exposição)
Exposição com
controle de
Etapas ambiente

• X - eXsanguinante : Identificar e A
estancar sangramentos externos,
aplicando pressão direta, elevação e, se
D (Vias aéreas)
Com proteção da coluna

C
(Disfunção neurológica) cervical
necessário, torniquete. Incapacidade, estado
• A - Via Aérea (Airway): Verificar e neurológico (Circulação)
manter a permeabilidade da via aérea. Com controle da
• B - Respiração (Breathing): Avaliar a hemorragia
frequência, qualidade e simetria da
respiração. B
(Respiração)
• C - Circulação (Circulation): Verificar Respiração e ventilação
pulso, sangramentos e sinais de choque.
apeada
• D - Déficit Neurológico (Disability): ciam
a
m
Avaliar nível de consciência e possíveis ar

f
@
déficits neurológicos.
• E - Exposição e Ambiente
(Exposure/Environment): Identificar lesões X
(Exsanguinante)
ocultas e proteger a vítima do ambiente. Contenção de
hemorragia externa
grave 6
Avaliação Secundária
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Conceito Monitoramento
Exame detalhado após a Avaliação • Frequência cardíaca
Primária para identificar lesões ou • Respiratória
condições adicionais e coletar • Pressão arterial
informações sobre o histórico • Temperatura
médico da vítima. • Nível de consciência.

Exame físico
• Visão: Observar a aparência da vítima,
sinais de trauma, deformidades e Reavaliação
alterações na cor da pele.
• Audição: Escutar a respiração, sons Revisitar Avaliação Primária e
anormais e relatos da vítima sobre dor ou ajustar tratamento conforme
desconforto. necessário.
• Tato: Palpar o corpo da vítima para
identificar lesões, inchaço, deformidades e
alterações na temperatura da pele.

Coleta de histórico médico


Usar SAMPLE (Sintomas, Alergias, Medicações,
Passado médico, Última refeição, Eventos
relacionados).
7
Suporte Básico de Vida (SBV)
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DEA
Objetivo Desfibrilação
• Objetivo: Restaurar o ritmo cardíaco normal
Manter a vítima viva e estável até o Aplicar o DEA (Desfibrilador em casos de parada cardíaca.
atendimento médico avançado. Externo Automático), se • Indicação: Uso em vítimas com parada
disponível, seguindo as cardíaca súbita, inconscientes e sem pulso.
instruções do dispositivo. • Funcionamento: Analisa o ritmo cardíaco da
• Usar em vítimas vítima e fornece choques elétricos, se
inconscientes e sem pulso. necessário.
Avaliação da cena • Não aplicar em crianças <1 • Acesso: Disponível em locais públicos,
ano ou ambientes empresas e veículos de emergência.
Garantir segurança e identificar
perigosos/molhados. • Uso: Seguir as instruções do dispositivo e
riscos.
treinamento prévio.
• Integração com RCP: Continuar a RCP
Verificar a resposta Reanimação Cardiopulmonar enquanto o DEA é preparado e após a
Checar a consciência da aplicação dos choques, conforme instruções.
RCP: Realizar compressões torácicas
vítima, chamando e tocando e ventilação, conforme treinamento. Acionar ajuda
gentilmente.
Chamar por socorro ou pedir a alguém
Usar RCP: para fazê-lo (Exemplo: ligar para 192 no
• Inconsciente, sem resposta. Brasil).
• Sem respiração normal.
• Sem pulso detectável.
Não usar RCP:
• Consciente e responsivo.
• Respiração normal.
• Pulso detectável.
• Socorrista não treinado/inseguro.
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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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Objetivo Não Sabe Fazer RCP ou Tem Medo?


• Lembre-se de que é sempre melhor tentar do que não
• RCP é uma técnica de emergência para ajudar alguém que parou
fazer nada em uma emergência.
de respirar ou cujo coração parou de bater.
• Siga o conselho da American Heart Association com base
• É fundamental para salvar vidas enquanto a ajuda médica não
na sua experiência:
chega.

Inexperiente:
Antes de começar a RCP, verifique: • Se você não é treinado em RCP ou está inseguro sobre dar
• Certifique-se de que o ambiente está seguro para você e a respirações de resgate, foque nas compressões torácicas.
pessoa. Realize compressões torácicas ininterruptas de 100 a 120 por
• Determine se a pessoa está consciente ou inconsciente. minuto até que profissionais de saúde cheguem. Não se
• Se a pessoa não responder, chame por ajuda e peça o DEA, se preocupe em tentar a respiração artificial.
disponível. Treinado e pronto:
• Se estiver sozinho e tiver um telefone, ligue para o 190 antes de • Se você foi treinado e se sente confiante, verifique se há
iniciar a RCP. pulso e respiração na vítima.
• Quando o DEA estiver disponível, siga as instruções e inicie a RCP. • Se não houver pulso ou respiração em 10 segundos,
comece as compressões torácicas.
• Inicie com 30 compressões torácicas antes de fornecer
Lembre-se duas respirações de resgate.
• Estas orientações se aplicam a adultos, crianças e bebês, Treinado, mas inseguro:
excluindo recém-nascidos (até 4 semanas). • Se você foi treinado em RCP, mas não se sente seguro em
• A RCP mantém o fluxo de sangue oxigenado para o suas habilidades, concentre-se apenas nas compressões
cérebro e órgãos vitais. torácicas.
• Em caso de não treinamento, ligue para 190 ou o número • Realize compressões torácicas a uma taxa de 100 a 120 por
de emergência antes de iniciar a RCP. minuto.
• O operador do telefone pode guiar as etapas corretas até
a ajuda chegar. 9
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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C-A-B Compressões: Restaurando o Fluxo Sanguíneo


1. Coloque a pessoa deitada de costas em uma
Lembre-se de soletrar C-A-B. A American
superfície firme.
Heart Association utiliza as letras C-A-B para
2. Posicione-se ao lado dos ombros e pescoço dela.
facilitar a memorização da sequência de
3. Coloque a palma inferior de uma mão sobre o centro
passos na RCP.
do peito da pessoa, entre os mamilos.

C
4. Coloque a outra mão em cima da primeira,
mantendo os cotovelos retos e os ombros acima das
Compressões mãos.
5. Realize compressões fortes, com uma profundidade

A
de pelo menos 5 cm, mas não mais do que 6 cm.
6. Use o peso do seu corpo para pressionar o peito.
Vias Aéreas 7. Mantenha um ritmo de 100 a 120 compressões por
minuto, o mesmo ritmo da música "Stayin' Alive".

B
8. Após cada compressão, permita que o peito retorne
à posição inicial.
Respiração 9. Se você não foi treinado em RCP, continue as
compressões até a pessoa se mover ou a equipe
médica de emergência assumir. Se treinado, inicie a
ventilação.

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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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Abertura das Vias Aéreas Respiração de Resgate


1. Coloque a palma de uma mão na testa da pessoa. 1. Abra a via aérea.
2. Incline suavemente a cabeça para trás usando a 2. Dê duas respirações de resgate com um segundo de
mão na testa. duração cada.
3. Com a outra mão, levante gentilmente o queixo para 3. Observe se o peito da pessoa se eleva após a
a frente. primeira respiração.
4. Isso ajuda a abrir a via aérea, permitindo a 4. Se o peito não se elevar, repita a inclinação da
passagem do ar para os pulmões. cabeça e queixo antes da segunda respiração.
5. Trinta compressões seguidas de duas respirações
formam um ciclo.
6. Evite respirar com muita força.
7. Continue as compressões para manter o fluxo
sanguíneo.
8. Use um DEA, se disponível, seguindo as instruções.
9. Se um DEA não estiver disponível, continue até haver
movimento ou a equipe médica assumir.

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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
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RCP em Crianças: Passos Essenciais RCP em Bebês (4 Semanas ou Mais)


1. Se você estiver sozinho e a criança desmaiar, ligue 1. Avalie o bebê para qualquer resposta, como movimento. Não o
para o 190 ou o número de emergência e obtenha um agite.
DEA, se disponível. 2. Se não houver resposta, chame o 190 e inicie a RCP imediatamente.
2. Posicione a criança de costas em uma superfície 3. Compressões: Coloque o bebê de costas em uma superfície firme.
firme e ajoelhe-se ao lado dela. Use dois dedos no centro do peito, abaixo da linha dos mamilos.
3. Faça compressões torácicas com uma ou ambas as Comprima suavemente cerca de 4 cm, contando em voz alta a uma
mãos, cerca de 5-6 cm de profundidade e a uma taxa taxa de 100-120 compressões por minuto.
de 100-120 por minuto. 4. Vias Aéreas: Incline a cabeça do bebê para trás, levantando o
4. Se treinado, incline a cabeça da criança para trás e queixo.
levante o queixo para abrir as vias aéreas. 5. Respiração: Cubra a boca e o nariz do bebê com a sua boca. Dê
5. Realize respiração boca a boca: cubra a boca da duas respirações de resgate após cada 30 compressões.
criança com a sua, respire por um segundo e observe o 6. Continue até que o bebê se mova ou a ajuda médica chegue. Se
peito dela. Se o peito subir, dê um segundo sopro. possível, obtenha um DEA.
6. Continue ciclos de compressões e respirações. Se Nota: Não siga essas etapas para recém-nascidos (até 4 semanas de
outra pessoa ajudar, troquem a cada dois minutos. idade).
7. Use um DEA, se disponível, com absorventes
pediátricos, se possível. Dê um choque e retome a RCP.
Siga as instruções do operador do 190, se não treinado.
8. Continue até a criança se mover ou a equipe médica
chegar.

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OVACE
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Conceito
Obstrução das Vias Aéreas por
Corpo Estranho

Vítima inconsciente
• Adulto e crianças acima de 1 ano:
Iniciar RCP e verificar a boca para
remoção de corpo estranho durante
a abertura da via aérea.
• Criança menor de 1 ano: Alterne
Sinais entre 5 tapinhas nas costas e 5
compressões torácicas. Se a criança
Dificuldade para respirar, tosse,
não responder, inicie a RCP e
cianose e sinais universais de
verifique a boca durante a abertura
asfixia.
da via aérea.

Adultos e crianças maiores de 1 ano


Manobras de Heimlich (compressões
abdominais) ou compressões torácicas.

Crianças menores de 1 ano:


Compressões torácicas e tapinhas nas
costas.
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Hemorragia
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Objetivo
Hemorragia é o fluxo anormal de
Classificações
sangue devido à ruptura de vasos
sanguíneos, podendo ser interna ou Classe I Classe II Classe III Classe IV
externa.
Perda Perda sanguínea
Perda sanguínea Perda sanguínea
sanguínea até acima de 40% do
entre 15% e 30% entre 30% e 40%
Hemorragia interna 15% do volume volume total
do volume total do volume total
total (750 ml ou (mais de 2000
Sangramento que ocorre dentro (750 a 1500 ml) (1500 a 2000 ml)
menos) ml)
do corpo, não se vê o sangue,
podendo afetar órgãos e
cavidades internas. Possíveis sintomas
Pode causar hematomas,
Classe I: Classe III:
inchaço ou dor na área afetada.
• Poucos sintomas • Frequência cardíaca elevada
• Pele normal ou levemente pálida • Pressão arterial baixa
• Pulso e pressão arterial normais • Confusão e agitação
• Respiração superficial e rápida
Classe II: • Pele pálida, fria e úmida
• Aumento da frequência cardíaca
• Pele pálida e fria Classe IV:
Hemorragia externa • Sudorese • Frequência cardíaca muito elevada
• Diminuição da pressão arterial • Pressão arterial extremamente baixa
Sangramento visível, • Respiração acelerada • Perda de consciência
ocorrendo fora do corpo, • Respiração fraca e irregular
geralmente devido a feridas • Cianose (coloração azulada da pele)
ou lesões. 14
Hemorragia
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Sinais e sintomas de hemorragia interna


Procedimento - hemorragia externa
• Dor ou sensibilidade na área afetada
• Pressão direta: comprimir o local do sangramento.
• Inchaço ou rigidez
• Elevação: elevar o membro afetado acima do
• Hematomas ou descoloração da pele
coração.
• Tontura, fraqueza ou desmaio
• Compressão arterial: pressionar a artéria proximal.
• Pressão arterial baixa
• Torniquete: usar apenas em último caso e
• Frequência cardíaca rápida ou fraca
extremidades (braços e na coxa).
• Confusão ou alteração do nível de consciência
• Náusea e vômito
• Palidez ou pele fria e úmida

Ações em hemorragia interna


• Manter vítima deitada, cabeça pro lado (sem
trauma na coluna)
• Afrouxar roupas apertadas
• Remover prótese dentária, goma ou alimento da
boca
Capilar Venosa Arterial
• Agasalhar vítima
• Monitorar respiração e batimentos Classificação Anatômica - hemorragia externa
• Reanimar ou respiração artificial se necessário • Capilar: sangramento de pequenos vasos
• Acionar emergência sanguíneos, geralmente superficial e fácil de
• Estabilizar pelve instável (fratura em livro aberto) controlar.
• Buscar médico • Venosa: sangramento de veias, apresentando um
Acione a emergência assim que identificar a fluxo de sangue contínuo e escuro.
possibilidade de hemorragia interna e perceber que a • Arterial: sangramento de artérias, caracterizado por
vítima precisa de cuidados médicos imediatos. jatos pulsáteis de sangue vermelho-claro, com maior
risco de perda sanguínea rápida. 15
Hemorragia
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Epistaxe Hematúria
• O que é: sangramento nasal. • O que é: sangue na urina.
• Procedimento: inclinar cabeça • Sintomas: urina rosada,
para frente, comprimir narinas, avermelhada ou marrom, dor ao
aplicar gelo no nariz e rosto. urinar.
• Procedimento: aumentar a

Hemoptise ingestão de líquidos, evitar


esforço físico, procurar
• O que é: sangramento proveniente atendimento médico.
das vias respiratórias.
• Sintomas: tosse com sangue, dor Causas da Hematúria
torácica, dificuldade para respirar. • Inflamação aguda: órgãos urinários, doenças
• Procedimento: manter calmo, ou cálculos renais.
sentar com a cabeça elevada, • Tumores, trauma ou doença renal.
procurar atendimento médico. • Atenção: descartar contaminação por sangue
menstrual.

Hematêmese
• O que é: vômito com sangue.
• Sintomas: vômito avermelhado ou
marrom, dor abdominal, tontura.
• Procedimento: colocar a vítima
deitada, sem travesseiro, elevar as
pernas para evitar o estado de
choque e providenciar atendimento
médico com urgência. 16
Ferimentos
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Leves ou superficiais Extensos ou profundo


• Lave as mãos antes de tratar a ferida.
• Limpe o local com soro fisiológico ou água
Ferimentos abdominais abertos
corrente.
• Evite mexer em vísceras expostas.
• Cubra o ferimento com gaze ou pano limpo.
• Cubra com compressa úmida e fixe-a com faixa.
• Encaminhe a vítima ao Pronto Socorro.
• Remova a vítima com cuidado ao Pronto Socorro
• Não tente retirar farpas, vidros ou partículas
mais próximo.
de metal do ferimento.

Ferimentos profundos no tórax


cubra o ferimento com gaze ou pano limpo,
evitando entrada de ar para o interior do tórax,
durante a inspiração.
Ferimentos perfurantes
• Ferimentos causados por objetos perfurantes Ferimento na cabeça
• Limpar a região e relaxar os músculos • Afrouxar roupas
• Começar a cura nas extremidades dos • Deitar em decúbito dorsal
membros lesados em direção ao centro • Agasalhar
• Enfaixamentos que causam dor ou • Fazer compressas para conter hemorragias
arroxeamento devem ser afrouxados • Encaminhe a vítima ao Pronto Socorro.
imediatamente.

17
Queimaduras
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Objetivo Classificação segundo extensão


É uma lesão que pode ser causada Regra dos nove
por diversos agentes, como calor, A Regra dos Nove é um método para estimar a extensão de queimaduras em adultos,
eletricidade, produtos químicos, dividindo o corpo em áreas de 9% ou múltiplos de 9% da superfície corporal total. Isso permite
uma rápida estimativa da extensão da queimadura.
radiação, entre outros, que podem
Adulto
danificar total ou parcialmente a
pele e seus anexos, além de atingir 9%

camadas mais profundas do corpo,


Dorso Criança
como músculos e ossos. 18%
Frente
18% 18%
9% 9%
Dorso
Profundidade das Queimaduras 1%
Frente
18%
18%
9% 9%
Camadas Profundidade das 1%
queimaduras 18% 18%
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13,5% 13,5%
Epiderme

ada

apeada
Superficial

ape

a cia m
ciam

arm
rma
Espessura parcial superficial

@f
ADULTOS CRIANÇAS

@fa
Derme Cabeça 9% 18%
Espessura parcial profunda
Tronco 18% cada lado 18% cada lado
Folículo piloso Membros Superiores 9% cada 9% cada
Espessura total Membros Inferiores 18% cada 13,5% cada
Tecido Glândula
subcutâneo sudorípara Genitália 1% 1%
Leves: atingem menos de 10% da superfície corporal
Músculo Lesão extensa
Médias: atingem de 10% a 20% da superfície corporal
Graves: atingem mais de 20% da área corporal
60% 🡪 geralmente óbito 18
Queimaduras
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Tipos de Queimadura
Queimadura superficial (1º grau): atinge apenas a epiderme
da pele, apresentando vermelhidão, discreto inchaço local e
não forma bolhas. Geralmente, a cura ocorre sem deixar
cicatrizes;

Queimadura de espessura parcial (2º grau): atinge a


epiderme e parte da derme, formando bolhas e causando dor
acentuada. A cicatrização pode ser mais demorada e, em
alguns casos, podem ocorrer cicatrizes.

Queimadura de espessura total (3º grau): atinge todas as


camadas da pele, podendo apresentar cor esbranquiçada ou
Epiderme Epiderme
negra, e não há dor devido à destruição dos nervos. A
Epiderme

Derme Derme
cicatrização ocorre a partir das bordas do ferimento e pode ser Hipoderm

necessária cirurgia para correção da lesão. Pode deixar e

cicatrizes e sequelas permanentes;

Queimadura de (4º grau): é uma queimadura que atinge


todas as camadas da pele, músculos, ossos e outros órgãos
internos. A cicatrização é mais complexa e pode exigir
tratamentos especializados, como enxertos de pele ou
cirurgias reconstrutivas, devido à extensão e profundidade da
lesão. A regeneração natural da pele pode ser limitada ou
inexistente, tornando necessário buscar assistência médica
imediata para um tratamento adequado.
19
Queimaduras
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@farmaciamapeada
Principais causas

Térmicos Radioativos Frio


Exposição excessiva ao fogo, líquidos exposição à radiação ultravioleta do Exposição prolongada a baixas
quentes, vapor, objetos aquecidos, sol, radiação ionizante em temperaturas, como queimaduras
entre outros. procedimentos médicos, acidentes de frio ou congelamento.
nucleares, entre outros.

Chernobyl foi o pior acidente


nuclear da história, ocorrido em
Químicos 1986. Resultou em uma explosão Fricção
e liberação de material
Contato com substâncias Atrito intenso e prolongado da pele
radioativo, causando evacuação
corrosivas, ácidos, álcalis, com uma superfície, como em
e impactos duradouros na saúde
produtos químicos industriais, quedas ou acidentes
e no meio ambiente. Serve como
entre outros. automobilísticos.
alerta sobre os riscos da energia
nuclear. Cobertura
esticada

Elétricos
Choque elétrico causado por fios
desencapados, equipamentos
Superfície de Área de contato sem
elétricos, raios, entre outros. suporte folgada redução de pressão

20
Queimaduras
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Gravidade das Queimaduras: Fatores Chave Atendimento ao Queimado


A gravidade de uma queimadura está mais 1°. Segurança da cena (risco de desabamento,
relacionada à sua extensão e localização do que à explosões)
profundidade em si. 2°. Interromper o processo da queimadura: apagar o
fogo, remover a vítima do local agressor, remover
• Profundidade da queimadura
roupas não aderidas à pele.
• Extensão (>10% da superfície corporal)
3°. Liberar vias aéreas, especialmente em casos de
• Áreas críticas (face, pescoço, região perineal)
queimaduras faciais e sinais de comprometimento
• Extremos de idade (recém-nascidos, idosos)
respiratório.
• Lesões pulmonares (inalação de fumaça, gases
4°. Afastar a vítima do local enfumaçado e observar a
tóxicos)
respiração.
• Queimaduras circunferenciais (envolvimento
5°. Retirar objetos da região afetada devido ao
completo em uma parte do corpo)
edema, como anéis, pulseiras, relógio.
• Situações especiais (queimaduras químicas,
6°. Ficar atento à perda de consciência da vítima.
elétricas)
7°. Cobrir a vítima com uma manta de alumínio para
prevenir hipotermia.
Observação: É importante considerar que um
queimado é tratado como um politraumatizado, ou
seja, pode apresentar lesões além das queimaduras.

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Queimaduras
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Queimaduras de 1° e 2° grau: medidas Queimaduras de 3° Grau: Procedimentos


1°. Resfriar rapidamente o 1°. Retirar roupas apertadas ou joias.
local por 5 minutos até a dor
desaparecer. 2°. Esfriar rapidamente o local com água.
a. Evite o uso de gelo.
b. Após o resfriamento, seque o local e cubra com
papel alumínio ou plástico estéril.

3°. Fazer um curativo.


2°. Secar o local com um a. No caso de queimaduras nos dedos dos pés ou das
pano limpo e fazer um mãos, é importante separar os dedos para evitar que
curativo estéril. eles fiquem grudados.
Não aplicar nenhum
produto no local e não estourar as bolhas. 4°. Procure assistência médica imediatamente.

Para queimaduras de segundo grau nas mãos, pés,


períneo e rosto, e nas regiões que representam mais
de 10 a 15% do corpo, é recomendado procurar
assistência médica.

22
Queimaduras
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Conduta com vítima em chamas Queimaduras de 3° Grau: Procedimentos


• Evite que a vítima corra. 1. Remova as roupas contaminadas.
• Tente remover as roupas da vítima, se 2. Lave o local queimado com água fria por pelo
possível. menos 5 minutos.
• Envolva a vítima em uma manta para 3. Alivie a dor com compressas frias e úmidas.
extinguir o fogo. 4. Cubra a queimadura com um curativo úmido.
• Se as roupas não estiverem embebidas em 5. Procure assistência médica, mesmo que a área
substâncias inflamáveis, você pode jogar água sobre queimada não seja extensa.
elas para apagar o fogo.
• Evite rolar a vítima no chão para não contaminar as
lesões.

Queimaduras de 3° Grau: Procedimentos


IMPORTANTE:
• Lave imediatamente o olho e procure ajuda médica.
NÃO faça!
• Evite contaminar o olho saudável.
• Não jogue areia, cinzas ou substâncias semelhantes • Não permita que a pessoa esfregue o olho.
para apagar o fogo, pois isso pode causar infecção. • Não tente remover as lentes de contato.
• Não utilize extintores de incêndio na vítima, pois isso
pode resultar em intoxicação respiratória, piorando o 1. Incline a cabeça com o olho saudável mais elevado
quadro. e lave abundantemente com água fria, irrigando do
canto interno ao canto externo do olho. Lave por 10
minutos.
2. Cubra os olhos com gaze limpa ou esterilizada
embebida em soro fisiológico ou água limpa. Prenda
levemente com esparadrapo.

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Lesões do sistema osteomuscular
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Conceito Lesões ósseas Lesões Musculares


• Uma lesão é caracterizada por uma • Lesões ósseas são caracterizadas • Lesões musculares ocorrem nos
alteração nos tecidos, causando uma por fraturas e fissuras nos ossos. músculos.
deformidade em seu estado natural. • Fraturas podem ocorrer de forma • São classificadas em estiramento ou
• As lesões podem ocorrer devido a transversal, oblíqua, espiral, por distensão, contusão, laceração, cãibra,
desequilíbrios fisiológicos ou mecânicos, estresse, entre outras. fadiga e dor muscular tardia.
traumatismos diretos ou indiretos, excesso • Lesões ósseas são mais comuns em • Estiramento/distensão: alongamento
de repetições ou execução inadequada. atletas devido ao esforço físico excessivo das fibras musculares.
intenso. • Contusão: ocorre devido a um impacto
• Essas lesões resultam em direto no músculo.
Tipos de lesões deformidade e alteração no estado • Laceração: rasgo no tecido muscular.
• Lesões ósseas; natural dos ossos. • Cãibra: contração involuntária e
• Lesões musculares; dolorosa do músculo.
• Lesões ligamentares; • Fadiga: exaustão do músculo devido ao
• Lesões articulares; Lesões Ligamentares esforço prolongado.
• Dor muscular tardia: sensação de dor e
• Ligamentos fornecem estabilidade e
rigidez muscular após um período de
controle de posição nas articulações.
exercício intenso.
• Lesões ligamentares são chamadas
de entorses.
• Podem ocorrer por ruptura,
distensão ou estiramento excessivo.
• Podem ser classificadas em três
graus: 1º, 2º e 3º.
• Causam instabilidade e limitação
dos movimentos articulares.
24
Lesões do sistema osteomuscular
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Lesões Articulares
Relacionados a danos ocorridos nas
cartilagens, as mais comuns:
• Osteoartrose: degeneração do osso e da
cartilagem na articulação.
• Artrite: distúrbio inflamatório com
possível destruição secundária.
• Artrose: processo degenerativo com
destruição da cartilagem.
• Luxação: afastamento das articulações.

Tipos de lesões
• Lesões ósseas;
• Lesões musculares;
• Lesões ligamentares;
• Lesões articulares;

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Lesões Musculares
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Contusão Distensão Muscular Cãibra


• Lesão por trauma contuso (pancada) nos Lesão causada pelo estiramento ou Contração muscular espasmódica,
tecidos. rompimento de fibras musculares involuntária e dolorosa, que pode ocorrer
• Manifesta-se por dor, edema, equimoses devido a movimentos bruscos ou durante o exercício ou em repouso.
e hematomas. violentos.
Manifestações:
Procedimentos: Manifestações: • Dor e contratura no músculo afetado
• Evitar movimentar a região lesionada. • Dor intensa durante a movimentação
• Aplicar compressas frias ou gelo. • Inchaço no local afetado Procedimentos:
• Imobilizar a região, se necessário. • Promova o alongamento do músculo
• Procurar assistência médica Procedimentos: afetado
imediatamente. • Evite movimentar a região lesionada • Aplique compressas quentes no local
• Aplique compressas geladas ou saco • Faça uma suave massagem no local
IMPORTANTE: Contusões podem estar de gelo • Procure um médico se necessário.
associadas a lesões graves, como • Faça uma bandagem de sustentação
hemorragias internas ou fraturas. Não do músculo
hesite em buscar ajuda médica. • Imobilize a região, se necessário
• Procure um médico para avaliação e
tratamento adequados.

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Lesões Articulares
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Entorses Luxações
Separação momentânea das superfícies Deslocamento da extremidade de um
ósseas ao nível da articulação, com osso ao nível da articulação, com
comprometimento apenas ligamentar. comprometimento de vários
componentes articulares.
Manifestações:
• Dor intensa à movimentação Manifestações:
• Edema local • Dor violenta
• Perda da mobilidade local • Edema local
• Deformidade da articulação • Deformação visível da articulação
• Impossibilidade de movimentação

• Descanso da articulação Procedimentos:


• Aplicação de compressas frias • Evitar movimentar a região
• Imobilização adequada • Aplicar compressas geladas
• Procurar assistência médica se • Proteger a região lesionada
necessário • Imobilizar com talas
• Buscar assistência médica
imediatamente.

IMPORTANTE: Não tentar colocar o osso


no lugar, evitar compressas quentes,
fricção ou alongamento da região.

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Lesões Ósseas
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Tipos de Fraturas
Conceito
Traumatismos que comprometem a
integridade do osso, podendo ocorrer
fraturas fechadas ou expostas.

Manifestações:
• Dor e edema local
• Dificuldade de movimentação
• Posição anormal da região afetada
• Crepitação (sensação de atrito das
partes ósseas)
Transversal Longitudinal Oblíqua Oblíqua Espiral Fratura simples Cominutiva
• Fratura exposta (ruptura da pele com exposta desviada
exposição do osso fraturado).
• Fratura transversa: a linha de quebra do osso ocorre de maneira horizontal.
Procedimentos: • Fratura longitudinal: a linha de quebra do osso ocorre de maneira vertical.
• Manter a vítima em repouso • Fratura oblíqua exposta: a linha de quebra do osso ocorre diagonalmente, e há
• Evitar movimentar a região afetada uma abertura na pele que expõe o osso fraturado.
• Aplicar compressas geladas • Fratura oblíqua desviada: a linha de quebra do osso ocorre diagonalmente, com
• Estancar a hemorragia (caso de fratura desvio significativo entre as partes do osso fraturado.
exposta) • Fratura espiral: a linha de quebra do osso ocorre em forma de espiral ao longo
• Fazer um curativo protetor (caso de do seu eixo.
fratura exposta) • Fratura simples: o osso quebra em apenas um local, sem fragmentação
• Imobilizar o local adicional.
• Proteger a região lesionada • Fratura cominutiva: o osso quebra em vários fragmentos, resultando em
• Buscar assistência médica imediata múltiplas partes separadas do osso.
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Lesões Ósseas
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Fratura de Crânio
• Associada a Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).
• Requer maior atenção por parte do prestador de
socorro.

Manifestações:
• Perda de sangue pelas narinas ou ouvidos
• Inconsciência ou não
• Náuseas e vômitos
• Extravasamento de líquor
• Equimose periorbital (olhos de panda) uni ou bilateral
• Equimose retro auricular (atrás da orelha)
• Pupilas assimétricas (anisocoria) e/ou não reativas à luz

Procedimentos:
• Mantenha a vítima em repouso e recostada
• Avalie o estado neurológico da vítima (AVDI e ECG-P)
• Aplique compressas geladas ou sacos de gelo na região atingida
• Estanque a HEMORRAGIA do ferimento
• Evite o ESTADO DE CHOQUE
• Inicie a respiração de socorro boca-a-boca, em caso de parada respiratória
• Se a vítima apresentar ausência de pulso e pupilas dilatadas, inicie a RCP
• Aplique corretamente o colar cervical e coloque lateralmente travesseiros ou almofadas para
impedir movimentos laterais
• Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo
• IMPORTANTE: Toda vítima com TCE necessita de assistência médica IMEDIATA. NÃO PERCA TEMPO! 29
Lesões Ósseas
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Fratura de Coluna Vertebral


Essa lesão deve ser sempre associada a um Traumatismo
Raquimedular (TRM) e é considerada potencialmente
perigosa. É importante evitar manipulações inadequadas.

Manifestações:
• Dor local após forte traumatismo
• Deformidade óssea
• Alteração de sensibilidade, dormência, sensação de
formigamento

Procedimentos:
• Mantenha a vítima em REPOUSO ABSOLUTO
• Estabilize a coluna cervical com a pegada de trauma e o colar cervical
• Evite o ESTADO DE CHOQUE
• Utilize uma SUPERFÍCIE DURA para o transporte (maca, tábua, porta, etc.)
• Movimente o acidentado COMO UM BLOCO
• Imobilize o acidentado em decúbito dorsal ou ventral, preenchendo as
curvaturas do corpo com panos dobrados para evitar a movimentação da
coluna
• Evite paradas bruscas durante o transporte
• Solicite a assistência de um médico na remoção da vítima sempre que
possível
Importante: A movimentação inadequada pode causar danos irreparáveis
(lesão raquimedular).
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Lesões Ósseas
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Fratura de Pelve
. Pode ser grave, com risco de danos nos órgãos internos e
hemorragia.

Manifestações:
• Dor local após forte traumatismo, que se agrava com a
movimentação
• Deformidade óssea
• Crepitação

Procedimentos:
• Mantenha a vítima em REPOUSO ABSOLUTO e em decúbito dorsal
• Utilize uma SUPERFÍCIE DURA (maca, tábua, porta, etc.) para o transporte
• Solicite a ajuda de pelo menos cinco pessoas para transferir o acidentado
• Movimente o acidentado COMO UM BLOCO
• Proteja lateralmente a pelve com travesseiros, almofadas ou cobertores
dobrados
• Coloque um pano dobrado entre as pernas
• Imobilize a pelve com uma faixa de pano larga ou lençol
• Amarre o tórax, os joelhos e os tornozelos para maior firmeza na imobilização
• Evite o ESTADO DE CHOQUE
• Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo

Importante: A fratura de pelve pode ocasionar perfuração de órgãos internos,


hemorragia e estado de choque. Evite movimentações desnecessárias do
acidentado. 31
Envenenamento e Intoxicação
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Conceito
• São alterações no organismo causadas pela
entrada de substâncias tóxicas em dose suficiente.
• Os efeitos dependem da natureza da substância,
sua concentração e a sensibilidade do indivíduo.

Sinais e sintomas
• Presença de substâncias tóxicas na boca ou na pele
• Odor estranho no hálito
• Mudança na coloração dos lábios e interior da boca
• Dor ou queimação na boca, garganta ou estômago
• Sonolência, confusão mental ou alterações de consciência
• Vômitos
• Lesões cutâneas ou queimaduras
• Depressão da função respiratória
• Alterações na produção de urina
• Convulsões
• Distúrbios hemorrágicos
• Queda da temperatura corporal
• Sinais de choque iminente.

Além desses sintomas, também


podem ocorrer náuseas, diarreia,
alterações nas pupilas, salivação
excessiva, sudorese e perda de
consciência. 32
Substâncias Tóxicas e Primeiros Socorros
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Procedimentos - Inalação:
Importante
• Isolar a área e identificar o agente tóxico
• É importante conhecer as substâncias tóxicas presente.
presentes em nosso ambiente de trabalho e saber • Utilizar equipamentos de proteção
os antídotos adequados para cada uma delas. adequados ao resgatar a vítima.
• O local de trabalho pode conter agentes tóxicos • Remover o acidentado para um local
que afetam diferentes sistemas do organismo, bem ventilado.
tornando necessário estar preparado para agir em • Solicitar atendimento médico
casos de intoxicação. especializado.
• Verificar os sinais vitais e iniciar a RCP, se
necessário.
Inalação • Manter o acidentado imóvel, aquecido e
sob observação. Os efeitos podem não ser
• Poeiras; imediatos.
• Fumaça;
• Névoas e neblinas;
• Vapores;
• Gases;
No ambiente de trabalho encontraremos muitas
destas formas físicas e químicas que podem, por
vezes, provocar intoxicações ou envenenamento.

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Substâncias Tóxicas e Primeiros Socorros
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Algumas substâncias comuns que podem


Ingestão
causar intoxicação são:
• A ingestão de substâncias tóxicas, líquidas ou • alimentos estragados ou contaminados
sólidas, é uma das principais causas de intoxicação. • produtos de limpeza
• A gravidade da intoxicação varia de acordo com a • medicamentos sedativos
toxicidade da substância e a quantidade ingerida. • plantas venenosas
• narcóticos
Sinais e sintomas- Ingestão: • bebidas alcoólicas
• Alterações respiratórias (espirro, tosse, • inseticidas
queimação na garganta, sufocação). • produtos químicos corrosivos,
• Náuseas. • derivados de petróleo
• Vômito. • ácidos.
• Dor abdominal.
• Diarreia. Procedimentos - Ingestão:
• Salivação excessiva. • Priorize a parada cardiorrespiratória e utilize máscara
• Suor excessivo. ou sistema de respiração adequado.
• Extremidades frias. • Identifique o agente tóxico e informe o médico.
• Lacrimejamento e irritação nos olhos. • Observe atentamente os efeitos, que podem não ser
• Pupilas dilatadas ou contraídas. imediatos.
• Convulsões. • Transporte a vítima imediatamente para um pronto
• Inconsciência. socorro.
• Não provoque vômito em vítimas inconscientes e evite
em casos específicos.
• Conhecer os sinais e sintomas é importante para o
diagnóstico presuntivo, mas a confirmação deve ser
feita por um médico através de pesquisa laboratorial.
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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Aranha Marrom
Acidentes por Aranha
• No Brasil, existem várias espécies de aranhas
venenosas distribuídas por todas as regiões.
• Os acidentes com aranhas são frequentes e
apresentam risco de complicações.
• As aranhas são ativas durante a noite e se
alimentam de pequenos insetos, o que aumenta
a ocorrência de acidentes em domicílios e áreas As partes mais comumente afetadas nesses acidentes são os membros
próximas. superiores e inferiores, representando 85% dos casos.
• A maior parte dos casos de araneísmo é
relatada nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. A aranha venenosa do gênero Loxoceles, conhecida como Aranha Marrom, possui
as seguintes características:
Acidente com Aranha Marrom - Tamanho do corpo: 1 cm.
- Envergadura: 3 cm.
• Responsável por cerca de 20% dos acidentes
- Coloração: marrom claro uniforme, com dorso verde-oliva.
no Brasil.
- Pernas finas e longas.
• Hábitos noturnos e constrói teias irregulares
- Pelos escassos.
em fendas e cascas de árvores.
• Encontradas também dentro de casa, atrás
de móveis, rodapés soltos e cantos de parede.
Sinais e sintomas
• Picam quando espremidas contra o corpo. • Ausência de sintomas ou leve dor local.
• Acidente muitas vezes negligenciado devido • Tardios (>12-24 horas):
à falta de sintomas imediatos. • Forma cutânea: dor local intensa, queimadura, vesículas, necrose e ulceração.
• Pode evoluir e causar complicações graves. • Sintomas sistêmicos: hipertermia, náuseas, mal-estar, cefaleia e exantema
• Mais comum em mulheres adultas, com pruriginoso.
picadas nas coxas, tronco ou braços. • Forma cutaneovisceral (hemolítica): icterícia, hemoglobinúria, insuficiência renal
aguda, anemia hemolítica e trombocitopenia. 35
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Aranha Armadeira
Aranha Armadeira: Curiosidades
A Aranha Armadeira, conhecida por suas
características únicas, como levantar as patas
dianteiras em posição de ataque e saltar até 40
cm, é uma das espécies mais intrigantes.
Descubra mais sobre essas peculiaridades que
a tornam tão especial.
Gênero: Phoneutria
Nome Comum: Aranha Armadeira, Aranha da Banana, Aranha dos Mercados de
Frutas

Características:
Acidente com Aranha Armadeira • Tamanho do corpo: 4-5 cm
• Envergadura: 15 cm
• A Aranha Armadeira é responsável pela
• Coloração: Acinzentado ou marrom
maioria dos acidentes com aranhas no Brasil
• Corpo coberto de pelos cinzentos e curtos
em várias regiões.
• Possui hábitos noturnos e não constrói teias,
Sinais e sintomas Nos casos graves, podem ocorrer
preferindo se abrigar em diversos locais, como
• Dor intensa e ardente no local da
roupas, sapatos, madeiras e folhagens. • Choque neurogênico, caracterizado
picada, que pode se espalhar.
• Quando se sentem ameaçadas, erguem suas por sudorese fria, agitação, salivação
• Sudorese excessiva.
patas dianteiras em posição de ataque. excessiva.
• Edema (inchaço) e eritema
• Os acidentes com essa aranha costumam • Broncorreia (produção excessiva de
(vermelhidão) na área afetada.
ocorrer principalmente nas mãos e nos pés. muco nos brônquios).
• Câimbras musculares.
• Taquicardia (aceleração dos
• Mialgia (dores musculares).
batimentos cardíacos).
• Hiperreflexia (reflexos aumentados).
• Náuseas.
• Arritmias respiratórias. 36
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Primeiros Socorros Prevenção


• Identifique o tipo de picada o mais rápido possível e • Manter os ambientes limpos.
remova a vítima para um local onde haja pessoal • Evitar acúmulo de folhas, lixo e entulho.
capacitado para aplicar o tratamento com soro • Manter distância de folhagens densas junto a paredes.
antiescorpiônico. • Manter a grama aparada.
• Limpar terrenos baldios próximos a edificações.
• Para aliviar a dor da vítima antes do atendimento • Descartar adequadamente materiais de construção e
especializado, aplique uma bolsa de gelo ou compressa jornais.
de água gelada na área afetada. Se possível, imerja a • Proteger mãos e pés ao manipular entulhos e materiais.
parte atingida em água fria. • Verificar sapatos e roupas antes de usá-los.
• Evitar colocar as mãos em buracos e troncos podres.
• Mantenha a vítima calma e tranquila, demonstrando • Usar calçados e luvas de couro como proteção.
confiança em seu estado. Observe atentamente os sinais • Controlar a proliferação de insetos.
vitais e esteja preparado para prevenir o choque e • Preservar predadores naturais das aranhas.
fornecer suporte básico à vida. Adotar essas medidas ajuda a reduzir a presença de
aranhas em locais propícios, diminuindo assim o risco de
• O tratamento adequado depende do diagnóstico acidentes.
preciso e da identificação da aranha envolvida. Em
alguns casos, pode ser necessária a administração de
soroterapia.

• É indispensável notificar os casos de acidente por


Aranha Armadeira para garantir o fornecimento
adequado de soro pelo sistema de saúde e para obter um
melhor conhecimento de sua relevância epidemiológica.

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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Escorpiões: Nomes populares


Picada por escorpião
• O envenenamento escorpiônico é comum no
Brasil, causando um número significativo de
mortes, especialmente em crianças.
• A maioria dos acidentes ocorre nas regiões
Sudeste e Nordeste.
• A faixa etária mais afetada é de 15 a 50 anos,
com predominância no sexo masculino. Tityus serrulatus: Tityus bahiensis: Bothriurus bonariensis:
• Os membros superiores e inferiores são os Conhecido como Conhecido como Conhecido como
locais mais comumente afetados. escorpião amarelo, escorpião marrom, escorpião preto, tem o
• O gênero Tityus é o mais importante no Brasil, possui corpo de cor possui tronco marrom corpo na cor preta.
com escorpiões de tamanho médio de 6 a 7 cm. amarelo escuro com escuro e patas Apresenta baixa
manchas escuras manchadas. Causa toxicidade, causando
Efeitos Neurotóxicos do Veneno do ventrais. Causa acidentes graves. acidentes menos
Escorpião acidentes graves. graves.

• O veneno do escorpião tem uma ação


Classificação dos Acidentes por Escorpiões
neurotóxica direta sobre os neurônios do
córtex, cerebelo e medula espinhal. Leve: Dor intensa e localizada, parestesia (sensação anormal na pele).
• Pode ocorrer impregnação dos núcleos Moderado: Dor intensa, náuseas, vômitos, dormência, lacrimejamento,
neurovegetativos do bulbo, levando à morte salivação, palidez, sudorese, alterações de temperatura, agitação,
por choque e apneia. hipertensão arterial.
• Alguns escorpiões produzem ferroadas Grave: Manifestações anteriores agravadas, bradicardia, dificuldade para
inócuas, que causam apenas edema, dor e engolir e visão dupla, convulsões, insuficiência cardíaca, edema pulmonar,
alteração de cor da pele. choque, coma, insuficiência renal.

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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Prevenção contra Picada de Escorpião


Sinais e Sintomas do Envenenamento
• Mantenha os ambientes limpos, incluindo locais de trabalho, domicílios,
• Os sintomas sistêmicos podem surgir após
quintais, jardins, sótãos e garagens.
minutos a horas da picada.
• Evite o acúmulo de lixo ou entulho próximo aos locais de convivência.
• A gravidade do acidente depende da espécie
• Descarte corretamente sobras de materiais de construção, jornais e outros
e tamanho do escorpião, quantidade de veneno
objetos.
inoculado e sensibilidade da vítima.
• Proteja as mãos e os pés ao manipular entulhos ou materiais.
• O diagnóstico precoce, tempo de atendimento,
• Verifique cuidadosamente sapatos e roupas antes de usá-los, especialmente
uso de soroterapia e manutenção das funções
os menos utilizados.
vitais são importantes para a evolução do
• Evite colocar as mãos em buracos, sob pedras ou troncos podres.
quadro.
• Utilize telas em ralos de chão, pias ou tanques.
• Acondicione o lixo adequadamente para evitar a proliferação de insetos, que
Primeiros Socorros para Picada de
são fonte de alimento para os escorpiões.
Escorpião • Preserve os predadores naturais, como aves noturnas (corujas), sapos, gansos,
• Lave a região afetada com água. galinhas, pássaros e lagartos.
• Aplique gelo ou compressa fria para aliviar a
dor.
• Esteja atento a reações sistêmicas e,
especialmente, se a picada for de um escorpião
amarelo (Tityus serrulatus).
• Providencie suporte básico de vida e previna o
estado de choque, se necessário.
• Encaminhe imediatamente a vítima para
atendimento médico.
• Não toque no escorpião com as mãos.
• Se possível, leve o escorpião para identificação.
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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Distribuição geográfica de algumas cobras venenosas


Picada por cobra
• Os acidentes por cobras são frequentes e
podem ser graves devido à presença de
diversas espécies venenosas.
• No Brasil, estima-se que ocorram cerca de um
milhão de acidentes anualmente, com um
número significativo de óbitos.
• A gravidade dos acidentes depende da
espécie de cobra envolvida e da quantidade de
veneno inoculado. Micrurus (21 espécies) Crotalus (5 espécies) - Lachesis (2 espécies) -
• É importante agir rapidamente e buscar - Coral verdadeira Cascavel (Nordeste e Surucucu (Amazônia).
atendimento médico especializado em caso de (Litoral Sul e Centro- Centro-Oeste).
picada por cobra. Oeste).

• Identificar se a cobra é peçonhenta ou não é


crucial para o tratamento adequado e
autoproteção.
• Conhecer o gênero da serpente é importante
para determinar o tratamento com
soroterapia específica.
• A identificação pode ser feita com base nas
características anatômicas da cobra ou nos Bothrops (32 espécies) Bothrops (32 espécies) Bothrops (32 espécies)
sintomas apresentados pela vítima. - Jararaca (Sudeste, - Caiçaca (Sul e - Urutu e Cotiara (Sul e
• As características das peçonhas são Sul e Centro-Oeste). Sudeste). Sudeste).
relativamente constantes dentro do mesmo
gênero de serpentes.
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Acidentes com Animais Peçonhentos
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Principais características das cobras peçonhentas e não peçonhentas


Estatística de picadas
Venenosas Não venenosas
• Bothrops é responsável pela maioria dos
acidentes com cobras venenosas no Brasil
(90,8%).
• Crotalus é o segundo gênero mais comum,
seguido por corais venenosas.
• Os acidentes com cobras do gênero Crotalus
tendem a ser mais graves e letais.
• Lachesis, Micrurus e Bothrops também estão
associados a acidentes, em ordem de
gravidade.
• Entre as serpentes não venenosas, as espécies
mais frequentes em acidentes são Helicops,
Philodrias, Thamnodynastes e corais não
venenosas.

Sintomas Gerais:
• Dor localizada na área da picada.
• Fraqueza muscular rápida.

Via: escoladeaviacaodemoiselle
• Distúrbios visuais.
• Náuseas e vômitos.
• Pulso fraco.
• Respiração acelerada.
• Extremidades frias.
• Perda de consciência.
• Rigidez na nuca.
• Coma e, em casos graves, morte. 41
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Ação dos Venenos

• O veneno das cobras do gênero Bothrops contém enzimas


proteolíticas que afetam os mecanismos naturais de coagulação
sanguínea.
• Sua ação provoca hemorragias em mucosas, como nariz e boca,
podendo levar à síndrome de coagulação intravascular disseminada.
• Além disso, as enzimas do veneno podem causar destruição dos
Jararaca (Bothrops) tecidos ao redor da picada, levando à necrose do membro afetado.

• O veneno da cascavel possui ação hemolítica, destruindo os


glóbulos vermelhos no sangue.
• Além disso, o veneno também tem efeito tóxico no sistema nervoso,
causando rigidez na nuca, distúrbios visuais (nistagmo, visão dupla,
estrabismo), lacrimejamento, salivação e parestesia na área afetada.
• A paralisia do diafragma pode ocorrer, levando à parada
Cascavel (Crotalus) respiratória.

• O veneno da coral é neurotóxico, ou seja, age no sistema nervoso.


• Para cada gênero de cobra, existe um soro específico: soro
antibotrópico para o gênero Bothrops, soro anticrotálico para o gênero
Crotalus, soro antilaquético para o gênero Lachesis e soro
antielapídico para o gênero Micrurus.
• O soro antiofídico, também conhecido como soro universal, é
Coral (Micrurus) composto por soro antibotrópico e anticrotálico.
42
Acidentes com Animais Peçonhentos
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Prevenção
Primeiros Socorros em Picadas
• Evite andar descalço, especialmente em áreas
• Acalme e console a vítima, evitando que ela se
propensas a picadas de cobras; o uso de botas
movimente excessivamente.
é recomendado.
• Lave o local da picada apenas com água ou
água e sabão para fazer a antissepsia.
• Use luvas resistentes (como as de couro) em
• Não perfure ou corte a região da picada.
atividades laboratoriais e de trabalho de
• Não coloque substâncias estranhas no local,
campo.
como folhas ou pó de café.
• Não aplique garrote no membro afetado, pois
• Tenha cuidado ao subir em árvores, pois pode
isso pode piorar as lesões.
haver cobras nas proximidades.
• Mantenha o membro elevado.
• Mantenha a vítima hidratada.
• Mantenha o ambiente limpo, evitando
• Evite o uso de drogas depressoras do sistema
acúmulo de madeira, tijolos, entulhos e lixo, pois
nervoso, como álcool.
eles podem atrair cobras.
• Monitore os sinais vitais e a produção de urina Trepadeira
da vítima.
• Evite o contato de trepadeiras com paredes e
• Forneça apoio respiratório, se necessário.
telhados.
• Transporte a vítima com urgência para
atendimento médico especializado.
• Criar aves como gansos e emas pode ajudar a
afugentar cobras.

• Evite caminhar desnecessariamente à noite


em áreas de mata e capinzais, pois as cobras
são ativas durante a noite.

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Mal súbito
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Conceito Sintomas Primeiros socorros


• O mal súbito é caracterizado pela perda • Os sintomas variam dependendo da • Mantenha a calma e afaste os curiosos.
súbita da consciência e das funções causa. • Coloque a vítima em um local seguro.
principais do indivíduo. • Não há sintomas específicos antes • Verifique se a vítima está consciente e
• Pode ocorrer de forma repentina em do episódio. respirando.
pessoas aparentemente saudáveis. • Causas incluem arritmias cardíacas, • Chame imediatamente o serviço de
• Cerca de 90% dos casos de mal súbito AVC, crises epilépticas e hipoglicemia. emergência.
são desencadeados por arritmias • Sintomas podem incluir palpitações, • Se a vítima estiver inconsciente e não
cardíacas, em que o coração apresenta dor no peito, tontura, fraqueza súbita, estiver respirando, inicie a RCP
batimentos descompassados que não são convulsões e confusão mental. (Reanimação Cardiopulmonar).
suficientes para fornecer oxigênio aos • Siga as instruções do atendente de
órgãos vitais. emergência por telefone.
• Essa falta de oxigênio pode levar a PS. vítima consciente • Monitore os sinais vitais da vítima
sintomas graves e potencialmente enquanto aguarda a ajuda chegar.
• Se a vítima estiver consciente e
perigosos. • Evite dar alimentos ou líquidos à vítima,
respirando, tranquilize-a.
a menos que instruído pelo serviço de
• Ligue para o SAMU imediatamente e
emergência.
aguarde socorro.
• Mantenha a vítima confortável e ofereça
• Evite movimentar a vítima,
apoio emocional.
especialmente em casos de quedas.
• Ofereça água, tomando cuidado
para não movimentá-la muito.

44
Mal súbito
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PS. vítima inconsciente, PS. vítima inconsciente Prevenção


mas respirando e sem sinais vitais • Hidrate-se adequadamente,
• Verifique a respiração da vítima ao • Quando a vítima está inconsciente e especialmente em dias quentes.
aproximar-se da boca e do nariz. sem sinais vitais, a situação é grave. • Realize exames cardíacos regularmente
• Se a respiração estiver normal, coloque-a • Inicie imediatamente as manobras de para verificar a saúde do coração.
deitada de lado. reanimação cardiopulmonar (RCP). • Mantenha uma rotina de exercícios
• Essa posição de segurança evita a • Ligue para o SAMU ou serviço de físicos.
aspiração de possíveis vômitos. emergência local para orientações. • Adote uma dieta equilibrada, com baixo
• Eleve as pernas da pessoa em cerca de • Siga as instruções do atendente e teor de gordura.
30 cm, a menos que ela tenha sofrido uma continue com as manobras até a • Evite o tabagismo.
queda. chegada do socorro especializado.

Posição Lateral de Segurança


PS. em bebês
• Causas desconhecidas, mas medidas
de prevenção incluem manter o berço
livre de objetos que possam sufocar a
criança e colocar o bebê para dormir de
barriga para cima.
• Imaturidade do organismo do bebê e
tabagismo durante a gestação podem
aumentar o risco.

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Desmaios
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Conceito Primeiros socorros O que não fazer


• Perda temporária de consciência. • Segure a pessoa para evitar quedas. • Não ofereça líquidos ou alimentos à
• Diminuição ou interrupção momentânea • Se estiver sentada, peça para que se vítima até que ela tenha recuperado
do fluxo sanguíneo para o cérebro. curve para frente e abaixe a cabeça. TOTALMENTE a consciência para
• Faça pressão na nuca da pessoa. evitar o risco de asfixia.
• Ofereça água após a recuperação, no • Não jogue água no rosto da vítima.
Causas de desmaios caso de desmaios por calor. • Não bata no rosto da vítima.
• Emoções fortes (medo, angústia, • Deite a vítima de costas, elevando suas
surpresa). pernas.
• Hipoglicemia. • Tente acordá-la chamando-a ou
• Exposição ao calor excessivo. fazendo barulhos próximos ao rosto.
• Hemorragia. • Afrouxe roupas apertadas.
• Mudança brusca de posição. • Verifique as vias aéreas.
• Verifique os sinais vitais e realize
ressuscitação cardiopulmonar, se
Sintomas antes do desmaio necessário.
• Aplique compressa fria no rosto e testa.
• Tontura.
• Fraqueza ou náuseas (enjoo).
• Enxergar pequenos pontos brilhantes.
• Palidez.
• Cansaço.

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Vertigem
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Conceito Manifestações PS. em vertigem


• Sensação de rotação, em que a vítima • Sensação de queda em um abismo. 1. Posicione a vítima deitada de barriga
sente que ela ou os objetos ao seu redor • Náuseas e vômitos. para cima, com a cabeça apoiada no
estão girando. • Permanência da consciência. chão.
• Pode ser acompanhada por zumbido, • Angústia. 2. Evite movimentos bruscos,
perda auditiva, náuseas e vômitos. especialmente com a cabeça.
• A vítima geralmente permanece 3. Afrouxe as roupas da vítima para
consciente. facilitar a circulação sanguínea.
4. Mantenha a vítima calma e converse
Labirintite com ela para tranquilizá-la.
É uma doença que afeta o nosso Exemplos de Medicamentos 5. Após o episódio de vertigem, encoraje a
órgão de equilíbrio (o labirinto), • Betaistina busca por atendimento médico.
pode ter origem infecciosa. • Flunarizina 6. O uso de medicamentos específicos
• Cinarizina pode ajudar a controlar as crises de
• Dimenidrinato vertigem. Verifique se a vítima já faz uso
Causas • Meclizina de algum medicamento e se ele está
disponível no momento.
• Lesões cerebrais afetando os núcleos
relacionados ao equilíbrio.
• Traumatismo craniano.
• Hemorragias cerebrais.
• Distúrbios hormonais.
• Problemas de circulação.
• Jejum prolongado.

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Convulsões
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Características Causas Primeiros socorros


• Perda de consciência. • Epilepsia, sendo a causa principal. • Afaste os curiosos.
• Queda ao solo. • Lesões na cabeça. • Remova objetos próximos e afrouxe as
• Contrações musculares involuntárias • Infecções no cérebro. roupas da vítima.
generalizadas e repetitivas. • Parada respiratória. • Segure a cabeça da vítima sem
• Falta de resposta a estímulos. • Febres altas. restringir seus movimentos.
Convulsões durante uma crise • Overdose de substâncias como • Vire a vítima de lado para permitir a
cocaína. saída da saliva.
• Determinados medicamentos. • Nunca coloque a mão na boca da
• Toxoplasmose. vítima.
• Lesões neurológicas. • Não puxe a língua da vítima.
• Choque elétrico. • Não imobilize os membros da vítima,
• Origem desconhecida em alguns deixe-os livres.
casos. • Verifique se a respiração está adequada
Estado pós-convulsivo e as vias aéreas não estão obstruídas.
• Confusão mental. • Limpe as secreções salivares com um
• Colocar a vítima em posição de Sintomas pano ou papel.
recuperação. • Se a vítima quiser descansar após a
• Agitação psicomotora.
• Fala confusa ou palavras sem sentido. convulsão, permita que ela descanse
• Espasmos musculares (contrações)
• Caminhar sem direção definida. enquanto aguarda o socorro.
ou não.
• Salivação intensa ("baba").
• Perda dos sentidos.
• Relaxamento dos esfíncteres,
podendo ocorrer urinação e
O sangue que aparecer na saliva ou na evacuação durante a convulsão.
boca é decorrente de mordedura na língua. 48
Convulsões
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Primeiros socorros Fase tónica Posição Lateral de Segurança


Em crianças de 1 a 4 anos, a convulsão em
geral é provocada pela febre alta.
• Resfrie crianças febris com toalhas
Fase clónica
molhadas em água ambiente.
• Procure atendimento médico.

Procurar um médico imediatamente


quando:
• Duração da convulsão superior a 10 minutos.
• Suspeita de trauma na cabeça antes ou
durante a convulsão.
• Dificuldade respiratória associada a Importante
consciência reduzida.
• Não administre medicamentos à vítima durante a convulsão, mesmo que
• Primeiro episódio de convulsão em uma
ela possua os medicamentos. Os reflexos podem não estar totalmente
pessoa com mais de 20 anos de idade.
recuperados, e existe o risco de asfixia ao engolir o comprimido e a água.
• Caso a convulsão seja causada por febre alta, especialmente em crianças,
siga as mesmas orientações de atendimento e dê um banho morno na
vítima, vista-a com roupas leves e procure assistência médica.
• Se a convulsão for resultado de um acidente ou atropelamento, não
remova a vítima do local. Preste os primeiros socorros e aguarde a chegada
do socorro médico.

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Emergência Cardiovascular
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Agina Infarto Miocardio


• Dor no centro do peito que pode • Morte das células cardíacas por falta O coração está situado no mediastino, à
irradiar para o ombro e braço esquerdo, de oxigênio. esquerda da linha média, logo acima do
pescoço, maxilar e região estomacal. • Dor que se irradia de forma diafragma, alinhado entre as margens
• Desencadeada por estresse físico ou semelhante à angina, mas com duração medial e inferior dos pulmões.
irritação. prolongada (mais de 20 minutos) e não
• Alivia com descanso ou calma. aliviada pela nitroglicerina. Coração
• Tratamento com medicamentos • Tempo crucial para buscar socorro
como Isordil ou nitroglicerina. médico, pois o cérebro começa a sofrer
danos após cerca de 20 minutos.

Estável Instável O infarto do miocárdio, ou


ataque cardíaco, ocorre
quando um coágulo
sanguíneo bloqueia o fluxo
Dor com esforço @f
a Risco de infarto
sanguíneo para o coração.
rm
ac
iam

Alívio com repouso Alívio parcial Uma artéria obstruída


ape
ada

impede que o sangue rico


Dor <20min Dor em repouso em oxigênio chegue a uma
seção do coração.

Se a artéria bloqueada não


abrir rapidamente, a parte
do coração normalmente
alimentada por essa artéria
começa a necrosar
(morrer).

50
Emergência Cardiovascular
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Coronárias Aterosclerose coronária Sistema de Condução Cardíaco


• Acúmulo de placas de gordura e • O Sistema de Condução Cardíaco é
colesterol nas artérias coronárias. responsável por gerar e coordenar os
Aorta Artéria • Essas placas estreitam as artérias e impulsos elétricos que controlam os
coronária
esquerda podem reduzir o fluxo sanguíneo para o batimentos do coração.
Artéria circunflexa coração. • Ele garante o ritmo adequado das
Artéria Artéria contrações cardíacas, permitindo o
coronária descendente • Pode causar sintomas como dor no peito
direita anterior bombeamento eficiente de sangue para
esquerda (angina) e aumentar o risco de um ataque
cardíaco. todo o corpo.
Internodal Tracts
Artéria coronária SA
Node
Left
Fatores de risco - Aterosclerose A-V
Node
Posterior Fascicle

• Idade: O risco aumenta com a idade. Left


Depósito de Anterior Fascicle
• Sexo: Homens são mais propensos a colesterol
Bundle
desenvolver doenças cardíacas que as Infarto do of His Left
miocárdio Septal Fibers
mulheres, o que costuma igualar após a
menopausa. R. Bundle Purkinje
Branch Fibers
• Histórico familiar: Filhos de pacientes Aterosclerose

cardiopatas têm mais risco de apresentar Capa fibrosa


doença cardíaca. delgada Nodo SA
• Raça: Afrodescendentes, hispanos, Átrio
ameríndios, havaianos e asiáticos que
Nodo AV
assimilam costumes ocidentais têm maior
risco de problemas cardíacos. Fibras de Purkinje
Ruptura da placa Trombo ou coágulo
Ventrículo
aterosclerótica que obstrui a luz da
artéria coronária 51
Emergência Cardiovascular
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Importância do Atendimento Rápido


Aterosclerose Primeiros socorros
• Cada minuto sem atendimento reduz
• Na dúvida entre angina e IAM, tartar
a chance de sobrevivência em 7-10%.
como IAM
• Após 12 minutos sem atendimento, a
Fatores que aumentam o risco • Chamar o socorro especializado
chance de sobrevivência é de apenas
• Observar a responsividade da vítima
• Diabetes 2-5%.
• Liberar as vias aéreas levemente, se
• Hipertensão
necessário
• Colesterol elevado
• Verificar os sinais vitais da vítima
• Tabagismo
• Realizar insuflação, se necessário
• Doenças renais
• Realizar compressões torácicas
• Abuso de drogas
conforme orientação de RCP
• Obesidade
• Verificar o pulso e a respiração da vítima
• Sedentarismo

RCP do Adulto
Redução de Fatores de Risco • Na maioria dos casos de parada
• Controle dos níveis pressóricos cardíaca súbita em adultos, é
• Controle da glicemia observada a Fibrilação Ventricular no
• Controle dos níveis séricos de colesterol e ECG inicial.
triglicerídeos • O tempo decorrido desde a perda de
• Controle do peso corporal Medidas-chave para sobrevivência consciência até o início da RCP e
• Deixar de Fumar • Acesso rápido e precoce ao suporte desfibrilação é o fator mais importante
• Dieta saudável básico de vida (SBV). para a sobrevivência do indivíduo.
• Exercícios físicos regulares • Desfibrilação precoce.
(aeróbios de baixa intensidade) • Suporte avançado de vida.

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Emergência Cardiovascular
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Parada Cardíaca
Diagnóstico Sequências - Atendimento Avaliação
• Ausência de pulso (radial, femoral e • A sequência de atendimento em SBV foi • Estimule a vítima para avaliar sua
carotídeo) alterada em 2010. responsividade.
• Pele fria, cianótica ou pálida • A nova sequência recomendada é C-A-B: OK?
• Parada respiratória compressões torácicas, via aérea e
• Inconsciência respiração.
• Midríase (frequente, mas não obrigatória) • Essa mudança enfatiza a importância das
• Na dúvida, proceda como se estivesse em compressões torácicas iniciais.
parada cardíaca • As compressões torácicas são • Realize uma ligação rápida para o serviço
consideradas a intervenção mais crítica no de emergência (SAMU, por exemplo).
SBV.
Atendimento • A via aérea e a respiração são realizadas
• Avaliação (estimular a vítima) após as compressões torácicas.
• Telefonar Rápido: SAMU
• Posicionar vítima sobre superfície dura
• Verificar permeabilidade das V.A.S.
• Verificar respiração
• Iniciar massagem cardíaca (30:2 em • Verifique, ouça e sinta a presença de
adulto) sinais vitais.
• Checar pulso a cada 2 minutos • Verifique o pulso nas artérias radial,
• Fazer o procedimento até a chegada da femoral e carotídea.
equipe médica. • Em bebês, verifique o pulso na artéria
braquial ou femoral.

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Emergência Cardiovascular
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Parada Cardíaca
O que fazer? Compressão Correta
• Localize a borda das costelas. • Braços estendidos
• Siga o rebordo das costelas até a base do • Comprimir o esterno de 5 a 6 cm
esterno (apêndice xifóide). • Permitir a descompressão total do tórax
antes da próxima compressão
• Realizar 30 compressões e 2 respirações
(30:2) a uma frequência de 100 a 120
compressões por minuto.

• Coloque uma mão acima dos dedos, na


metade inferior do esterno.
• Coloque a outra mão por cima da
primeira, com os dedos entrelaçados ou
estendidos.

• Geram picos de PAS de 60 a 80 mmHg;


• Débito Cardíaco cerca de 1/4 a 1/3 do
normal.

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Emergência Cardiovascular
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Parada Cardíaca
O que fazer? Respiração de Resgate Reavaliação e Posição de Recuperação

• Abertura das vias aéreas: elevar o queixo • Realizar 2 respirações lentas de 2 • Após 5 ciclos de RCP (30:2), reavalie a
da vítima para abrir a via aérea e facilitar a segundos cada uma. vítima.
respiração. • Permitir a expiração completa para • Verifique pulso carotídeo ou femoral.
diminuir o risco de distensão gástrica, • Pulso ausente: reinicie RCP.
regurgitação e aspiração. • Pulso presente: verifique a respiração.
• Caso ofereça apenas respiração de • Vítima respirando: monitore sinais vitais.
resgate, administre 10-12 respirações por • Se respiração ausente, mantenha
minuto (1 a cada 6 segundos). ventilação artificial (10-12 ventilações por
RCP com 2 socorristas: minuto) e monitore o pulso.
• Reavalie a cada poucos minutos durante a
• Trocar quando o outro estiver
• Verificar a permeabilidade das vias aéreas: RCP.
cansado.
certificar-se de que não há obstruções que • Em caso de inconsciência (exceto trauma)
• Realizar 15 compressões e 2
impeçam a passagem de ar. ou recuperação pós parada, posicione a
respirações (15:2).
vítima em posição de recuperação.

• Iniciar a respiração de resgate: realizar


ventilação boca-a-boca, boca-nariz, boca-
máscara ou utilizar um ambu para fornecer
ar à vítima.

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DEA - Desfibrilador Externo Automático

Função
RCP com 2 socorristas: DEA com Crianças
1. Ligar o aparelho e seguir instruções.
• Utilizar sistema atenuador de carga
• Reverter parada cardiorrespiratória por 2. Posicionar os eletrodos corretamente.
pediátrico (1 a 8 anos) se disponível.
meio de detecção automática de ritmos 3. Aguardar análise do ritmo cardíaco.
• Caso não haja sistema atenuador, usar
chocáveis (fibrilação ventricular e 4. Caso necessário, aplicar o choque.
DEA padrão.
taquicardia ventricular) e aplicação de 5. Não remover o desfibrilador após o
• Para crianças abaixo de 1 ano, preferir
pulso de desfibrilação bifásico. procedimento. Aguardar atendimento
desfibrilador manual ou com atenuação
• Identifica ritmo "FV" ou fibrilação médico.
de carga.
ventricular em 90% das paradas cardíacas.
• Carga ideal de desfibrilação em
• Leitura automática do ritmo cardíaco
crianças não é conhecida. Pode-se
através de pás adesivas no tórax.
considerar 2 J/kg inicialmente.
• Recomendado para público leigo, com
• Cuidados adicionais em caso de
treinamento em Suporte Básico de Vida.
suspeita de sufocamento ou trauma.
• Utilizado em pediatria com ressalvas.
• Cargas: 200 J (bifásico) e 360 J
(monofásico) em adultos; 100 J (redutor)
em crianças acima de 8 anos. Esterno
Cuidados Especiais
• Posicionar eletrodos corretamente.
@fa
rma

• Não utilizar em pacientes molhados.


ci a

• Não colar sobre implantes de marca-


m
ap

ad
e

passo e medicamentos adesivos. a

• Retirar acessórios de metal antes do uso.


Ápice 56
Afogamento
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Classificação
Conceito Fatores de risco
• Afogamento: Morte até 24 horas após
• Idade: Maiores riscos em crianças < 5
acidente por submersão em meio líquido.
Afogamento é a aspiração* de líquido anos e 15-19 anos.
• Quase-afogamento: Episódio grave
causada por submersão ou imersão. • Sexo: 74% das mortes são em homens.
após submersão que exige atenção
• Haverá a suspensão da troca ideal de • Doenças associadas, como epilepsia,
médica, com possibilidade de
oxigênio e gás carbônico pelo organismo. aumentam o risco (4 a 13 vezes).
complicações.
• Afogamento secundário: Causado por
Sinais e Sintomas alguma condição que impediu a vítima Sequência no Afogamento
de se manter na superfície da água.
• Hipotermia • Minuto 0: Imersão total e pânico
• Síndrome da submersão: Morte súbita
• Náuseas
devido à parada cardíaca após contato • Minuto 1: Luta contra asfixia
• Vômito
com água gelada.
• Distensão abdominal • Minuto 2: Espasmo da glote
• Tremores
• Cefaleia (dor de cabeça) • Minuto 3: Deglutição líquida
• Mal estar
• Minuto 4: Vômito
• Cansaço
• Dores musculares
Epidemiologia
• Minuto 5: Perda de consciência
Em casos especiais: • Estimativa: 500 mil afogamentos/ano no
• Apneia (parada respiratória) mundo. • Minuto 6: Aspiração líquida
• Parada cardiorrespiratória • Causa de morte:
• Minuto 7: Distúrbios hidrossalinos
Crianças < 5 anos: 11º lugar
Cuidado: Aspiração refere-se à entrada de Crianças 5-14 anos: 4º lugar • Minuto 8: Convulsões
líquidos nas vias aéreas e não deve ser Crianças < 5 anos: 40% das mortes por
confundido com "engolir água". afogamento. • Minuto 9: Parada cardiorrespiratória

• +: Morte cerebral 57
Afogamento
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Meio Líquido no Afogamento Primeiros Socorros


• Objetivo: Fornecer oxigênio até
Água Doce atendimento médico.
• Resgate: Prioridade é retirar a vítima da
• Água entra nos alvéolos pulmonares e
água.
dilui o sangue.
• Fase de Observação: Verificar
• Aumento do volume sanguíneo e
profundidade e número de vítimas.
hemólise.
• Fase de Entrada na Água: Entrar
diagonalmente para evitar riscos.
• Fase de Abordagem: Abordagem verbal
seguida de abordagem física.
• Fase de Transporte: Conduzir para área
Água Salgada rasa ou até a praia.
• Fase de Atendimento: Acalmar, manter
• Plasma sanguíneo entra nos alvéolos
repouso e aquecer a vítima.
pulmonares e causa edema pulmonar.
• Procedimentos Particulares:
• Diminuição do volume de sangue e
Desobstrução das vias aéreas e RCP
hemoconcentração.
quando necessário.
• Possível choque hipovolêmico. Efeitos
de 5 minutos a 4 dias.
Indicação de filme

• Nadadores de resgate:
técnicas de salvamento;
resgate em alto mar.
• Filme de 2006.
58
Afogamento
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Prevenção de Afogamento

Bebês e Crianças
• Não deixar bebês sozinhos em banhos
ou perto de água.
• Educar pais sobre os riscos de artefatos
comuns (banheiras, baldes, vaso
sanitário).
• Cercas isolando piscinas e uso de
capas para prevenir afogamentos.
• Ensinar as crianças a nadar e a boiar,
além de conscientizá-las sobre não
entrar em águas perigosas.
• Supervisão de um adulto 24 horas.
• Treinamento da população em RCP
básica.

Adultos
• Conhecer suas limitações,
especialmente sob o efeito de drogas ou
álcool.
• Evitar nadar sozinho em áreas não
supervisionadas ou desconhecidas.
• Nadar diagonalmente à corrente,
chamar por socorro em situações de
risco. 59
Parto de Emergência
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Períodos do Parto Normal Sinais de Parto Iminente Dequitação


Dilatação: Abertura gradual do colo do • Contrações regulares e intensas.
útero. • Ruptura da bolsa d'água.
Expulsão: Saída do bebê através do canal • Sensação de pressão ou vontade de Colo do útero
vaginal. fazer força.
Dequitação: Liberação da placenta após o • Aumento da frequência respiratória.
nascimento do bebê. • Aparecimento da coroa do bebê na
entrada vaginal.
Placenta
Cordão
Umbilical Vagina

Fase Latente Fase Ativa Expulsivo


Útero Feto
Feto
Colo do útero Útero
Útero
Vagina

Vagina

Cordão Umbilical Cordão Colo Cordão


Umbilical Feto apagado Umbilical Coroando
60
Parto de Emergência
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Reações da Gestante em Decúbito


Cuidados Durante o Parto Transporte da Parturiente
• Mantenha a calma e tranquilize a • Incline a gestante para o lado esquerdo
parturiente; para aliviar a pressão na veia cava, que
• Lave bem as mãos e use luvas limpas; ajuda no retorno venoso;
• Posicione a parturiente de forma • Mantenha a gestante em decúbito lateral
confortável; esquerdo para evitar falta de ar;
• Esteja preparado para agir rapidamente • Monitore os sinais vitais e avalie a
caso haja alguma complicação; respiração;
• Não permita a entrada de pessoas não • Certifique-se de que a gestante esteja
autorizadas; confortável durante o transporte;
A B
• Esteja atento a sinais de problemas como • Remova roupas que possam obstruir o
convulsões, hemorragias ou choque; canal de nascimento;
• Ligue para ajuda médica ou de • Nunca tente impedir, retardar ou acelerar
emergência se necessário. o processo de nascimento do bebê.
C
Síndrome da hipotensão em decúbito
dorsal, a gestante sente tontura, sua pele Aorta Veia cava

se mostra úmida e fria, e ocorre uma vértebras


lombares
diminuição acentuada da pressão arterial.

A. Gestante em decúbito lateral direito.


B. Gestante em decúbito lateral esquerdo.
Veia
C. Compressão da veia cava inferior em cava

decúbito dorsal. D Aorta


vértebras
D. Descompressão da veia cava inferior lombares

em decúbito lateral esquerdo. 61


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Primeiros Socorros Cuidados com o Bebê Dequitação da Placenta


1. Mantenha a calma e tranquilize a gestante. 1. Mantenha o bebê ligeiramente inclinado 1. Após o nascimento do bebê, a placenta
2. Verifique se a bolsa amniótica se rompeu. para baixo para facilitar a saída de líquidos geralmente sai naturalmente em alguns
Se sim, observe a cor e quantidade do das vias respiratórias. minutos.
líquido. 2. Lembre-se de que o cordão umbilical 2. Observe se a placenta saiu
3. Posicione a gestante confortavelmente, pode estar enrolado no pescoço do bebê. completamente. Não a puxe.
preferencialmente em local limpo e Tente desenrolá-lo cuidadosamente. 3. Guarde a placenta para que os
acolchoado. 3. Se o bebê não chorar ou estiver com profissionais de saúde possam examiná-la.
4. Incentive a gestante a fazer força somente dificuldades para respirar, massageie suas
quando sentir a contração. costas suavemente.
Hemorragia Pós-Parto
5. Coloque luvas descartáveis e esteja 4. Assim que o bebê chorar e apresentar
preparado para receber o bebê. boa respiração, coloque-o no colo da mãe, 1. Após a dequitação da placenta, verifique
6. Observe o aparecimento da cabeça do pele a pele. se há sangramento excessivo.
bebê durante a contração. 5. Cubra o bebê e a mãe com cobertores 2. Caso haja sangramento intenso,
7. Apoie a cabeça do bebê com as mãos, para mantê-los aquecidos. pressione firmemente o útero (abaixo do
evitando que caia. umbigo) para ajudar a controlar a
8. Nas pausas entre as contrações, peça à Cuidados - Cordão Umbilical hemorragia.
gestante para não fazer força. 3. Mantenha a mãe deitada e continue
1. Verifique se o cordão umbilical está monitorando o sangramento.
9. Após a saída da cabeça, segure
enrolado no pescoço do bebê.
delicadamente os ombros do bebê.
2. Se estiver enrolado, tente desenrolá-lo
10. Estimule a gestante a continuar
com cuidado.
expulsando o bebê com suaves empurrões.
3. Não force a separação do cordão
11. Após o nascimento da cabeça e dos
umbilical da placenta. Deixe que
ombros, ajude a deslizar o corpo do bebê.
isso aconteça naturalmente.

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Registro do Nascimento Após o nascimento Cuidados a Evitar no Parto


1. Assim que o bebê nascer, anote o horário • Leve mãe e bebê ao hospital para exames • Puxar o bebê com força.
exato do nascimento. e cuidados adicionais. • Tentar puxar ou cortar o cordão umbilical
2. Observe a aparência do líquido amniótico • O RN receberá exame médico, vacinas e prematuramente.
(cor e quantidade) e qualquer detalhe cuidados com os olhos. • Introduzir objetos na vagina para tentar
relevante. • Avaliação do cordão umbilical. verificar a dilatação.
3. Anote o sexo do bebê, o peso e o • Observação de mãe e bebê por pelo • Forçar a saída da placenta.
comprimento, se possível. menos 24 horas. • Deixar a mãe sozinha após o parto sem
4. Mantenha registro de qualquer problema avaliação médica.
ou preocupação que tenha surgido durante • Realizar manobras bruscas que possam
o parto. causar lesões à mãe ou ao bebê.
5. Essas informações serão importantes • Tentar realizar procedimentos complexos
para informar aos profissionais de saúde sem treinamento adequado.
após o nascimento.

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Referências
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1. NUNES, R. de A. M.; NOVAES, G. S.; NOVAES, J. da S. Guia Socorros e Urgências. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Shape, 2006.
2. RIBEIRO JÚNIOR, Célio; ALVAREZ, Fernando Soarez; SILVEIRA, José Márcio da Silva; CANETTI,
Marcelo Dominguez; SILVA, Simone Pereira da. Manual Básico de Socorro de Emergência. 2ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
3. SORIA, Felipe. Primeiros Socorros. São Paulo: Girassol, 2005.
4. Site: Resumo Prático ABCDE Trauma: Atendimento de Primeiros Socorros ao Paciente de
Enfermagem ABCDE Atualização. Disponível em:
https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/resumo-pratico-abcde-
trauma-atendimento-primeiros-socorros-paciente-enfermagem-xabcde-atualizacao.
Acesso em [18/08/2023].

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