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3-ASMA .......................................................................................................................................06
MECANISMOS DE DOENÇA........................................................................................06
FISIOPATOGENIA .........................................................................................................06
FATORES DESENCADEANTES... ................................................................................06
FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ASMA ....................................06
NEBULÍMETRO..............................................................................................................07
BETA 2 ADRENEÉRGICO.............................................................................................07
CORCICOIDES INALATÓRIOS....................................................................................07
ANTICOLINÉRGICOS....................................................................................................07
METILXANTINAS..........................................................................................................07
FIBROSE CÍSTICA...........................................................................................................10
QUADRO CLÍNICO..........................................................................................................10
EXAMES DE IMAGEM RADIOGRAFIA DE TÓRAX..................................................10
TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO.......................................................................11
TRATAMENTO.................................................................................................................11
6- DERRAME PLEURAL.............................................................................................................11
ETIOLOGIA......................................................................................................................11
QUADRO CLÍNICO E EXAMES RADIOLÓGICOS.....................................................12
ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL.......................... ...................................................12
TRATAMENTO DO DERRAME PLEURAL................................................................13
TORACOCENTESE.........................................................................................................13
ULTRASSONOGRAFIA PARA GUIAR A TORACOCENTESE................................13
8- PNEUMOCONIOSES..............................................................................................................15
FISIOPATOLOGIA...........................................................................................................15
DOENÇAS OCUPACIONAIS ASSOCIADAS AO ASBESTO......................................15
SILICOSE...........................................................................................................................16
PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DE CARVÃO....................................16
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9- TROMBOEMBOLISMO PULMONAR...................................................................................16
ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO.................................................................................17
QUADRO CLÍNICO ..............................................................................................................17
TAQUIPNEIA E DISPNEIA....................................... ........................................................17
10-NEOPLASIAS PULMONARES...............................................................................................19
CÂNCER PRIMÁRIO DE PULMÃO...................................................................................19
FATORES DE RISCO............................................................................................................19
FATORES DE RISCO............................................................................................................20
DOENÇAS PULMONARES CRÔNICAS...........................................................................20
METÁSTASE PULMONAR.................................................................................................20
ABORDAGEM.......................................................................................................................21
TRATAMENTO.....................................................................................................................21
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O sistema de bifurcação progressiva permite redução da O O2 passa do alvéolo para os capilares; em troca, há
velocidade do ar, tornando o fluxo aéreo mais lento e eliminação do CO2 para os alvéolos, ambos os movimentos
laminar, o que será importante na troca alveolar dependendo de gradientes pressóricos difusivos
Há um ativo sistema imunológico em toda a submucosa
BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS
RESPIRATÓRIOS
Os bronquíolos respiratórios estão localizados na transição
entre os segmentos condutores de ar e o local onde haverá a
troca gasosa, os alvéolos.
Os alvéolos estão muito próximos aos capilares derivados
O ácino representa a porção pulmonar ventilada pelo ar
da pequena circulação (sistema arterial pulmonar, que traz
derivado de um dado bronquíolo respiratório de 1ª ordem.
sangue venoso a partir do ventrículo direito)
Assim como os segmentos condutores, os bronquíolos
A membrana alveolocapilar tem cerca de 120 a 140m2 , com
respiratórios são importantes na retirada de partículas e
uma espessura média de 0,5 a 0,6μm, permiti ndo uma troca
micro-organismos que, porventura, tenham tido acesso a
extremamente eficiente e rápida de gases
esses segmentos distais do trato respiratório
Dois sistemas, nesse segmento, são responsáveis pela
eliminação de partículas e efeito microbicida:
Resposta inata (imediata): produz uma resposta
inflamatória no local, com apoptose de neutrófilos e
tentativa de deixar localizado o processo inflamatório;
Resposta específica: nesse caso, há estimulação de
linfócitos, para gerar uma resposta imune mais
específica, via células citotóxicas e produção de
imunoglobulinas.
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HEMOPTISE
Hemoptise consiste na expectoração de sangue originário do
trato respiratório, como sangue isoladamente, ou como
estrias de sangue (hemoptoicos). Existem classificações na
literatura para esti mar gravidade, geralmente baseada no
SIBILOS volume expectorado.
Sibilos são sons agudos, semelhantes a assobios, produzidos A hemopti se deve ser diferenciada, na investi gação inicial,
durante a respiração. dos sangramentos oriundos das vias aéreas superiores e do
Podem ser causados por um estreitamento geral das vias trato gastrintesti nal alto.
respiratórias (como ocorre na asma ou na DPOC), por um As causas mais comuns de hemopti se são doenças de vias
estreitamento localizado (como o produzido por um tumor) aéreas, traqueobronquite aguda e bronquiectasias; no
ou por uma partícula estranha que se aloja nas vias aéreas. Brasil, esti ma-se que a tuberculose pulmonar seja
A causa mais comum de sibilos recorrentes é a asma, responsável por um grande número de casos. Outras causas
embora muitos indivíduos que nunca tiveram a doença são: neoplasia de pulmão, aspergiloma (“bola fúngica”), e
apresentem sibilos em algum momento da vida abscesso pulmonar.
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A) Nebulímetro E) Metilxantinas
Formas de uso: Curta duração (8 horas): aminofilina
Retirar a tampa e agitar o nebulímetro Longa duração (12 horas): teofilina
Posicionar o dispositivo verticalmente a 5cm da boca Modo de ação: atuam na adenilciclase, mas não têm receptor
Expirar e realizar breve pausa respiratória específi co. Apresentam menor poder broncodilatador que
Pressionar o dispositi vo e aspirar lentamente das outras classes citadas
Promover pausa inspiratória por 10s Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, agitação, rebaixamento
Respirar normalmente do nível de consciência, convulsão e arritmias.
Repetir os passos em 30s, se indicada nova dose As metilxanti nas só podem ser utilizadas por via sistêmica,
e seu uso é reservado aos pacientes que não respondem ao
uso dos agentes de 1ª escolha (maior poder broncodilatador).
D)Anticolinérgicos
A síndrome geralmente é descrita como representada por 2
Curta duração (de 4 a 6 horas): brometo de ipratrópio
polos, que raramente são observados isoladamente em um
Longa duração (24 horas): ti otrópio (sem evidências sufi
mesmo indivíduo:
cientes para uso em asma)
Enfisema pulmonar: permanente e anormal aumento
Modo de ação: atuam, preferencialmente, no antagonismo
dos espaços aéreos, distalmente aos bronquíolos
aos receptores M1 e M3 , impedindo a broncoconstrição
terminais, acompanhada de destruição de suas paredes,
desencadeada pela aceti lcolina ao ligar-se a esses
sem fibrose óbvia; ainda que o termo seja muito utilizado
receptores
no dia a dia, é considerado um diagnóstico
Efeitos colaterais: a xerostomia é o efeito colateral mais
histopatológico
significativo (e mais frequente).
Bronquite crônica: tosse produtiva por mais de 3 meses,
durante 2 anos consecutivos. A tosse é ocasionada por
hipersecreção de muco, não necessariamente com
obstrução ao fluxo aéreo
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RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Pode ser normal em formas leves de DPOC, de maneira que
não é útil para definir ou afastar o diagnóstico da doença,
mas pode revelar diagnósticos associados ou diferenciais
(neoplasia, pneumonia, doenças fibrosantes etc.).
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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
As medicações disponíveis para o tratamento de DPOC têm
como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos
pacientes e compreendem os broncodilatadores, glicocorti
coides e metilxantinas. Em geral, a indução de bronquiectasias requer 2 condições:
A escolha entre um ou outro broncodilatador depende de Insulto infeccioso e depuração inadequada de secreção
cada doente. de vias aéreas (por obstrução, anormalidade da
a) Anticolinérgicos viscosidade do muco ou disfunção ciliar).
Brometo de ipratrópio Na bronquiectasia, algumas áreas da parede brônquica são
Salbutamol destruídas e apresentam inflamação crônica
Fenoterol A produção de muco tende a ser aumentada, e
Beta-2 agonistas de longa duração geralmente há drenagem difícil da secreção, quer por
São o formoterol e o salmeterol, adrenérgicos sua viscosidade estar aumentada (como na fibrose
inalatórios de longa ação e 2 medicamentos de cística), quer por déficit na atividade ciliar.
grande importância no controle de pacientes com
asma e DPOC
ETIOLOGIA
Corticoides inalatórios Causas de bronquiectasias- Infecções respiratórias
Beclometasona Sarampo
Budesonida Coqueluche
Fluticasona Infecção por adenovírus
Metilxantinas. Infecção bacteriana (por exemplo, por Klebsiella,
Oxigênio domiciliar Staphylococcus ou Pseudomonas)
1 - PaO2 ≤55mmHg em repouso, ou SO2 ≤88% sem Gripe
sinais de cor pulmonale. Tuberculose
2 - PaO2 ≤59mmHg em repouso, ou SO2 entre 88 e Infecção por fungo
90%, com sinais de cor pulmonale. Infecção por Mycoplasma.
Tratamento cirúrgico. Obstrução brônquica
Lesões por inalação
Distúrbios genéticos
Anormalidades imunológicas
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EXAMES DE IMAGEM
IMUNODEFICIÊNCIA HUMORAL
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Doentes com hipogamaglobulinemia podem apresentar
quadros de sinusites e pneumonias de repetição na infância. É anormal na maioria dos doentes, embora dificilmente seja
A deficiência de imunoglobulinas é uma causa tratável de capaz de firmar o diagnóstico, além de não mostrar a
bronquiectasias, haja vista que se dispõe de imunoglobulina verdadeira extensão da doença
humana.
Os doentes podem apresentar apenas deficiência de IgA, de
subclasses de IgG ou uma deficiência global, como na
imunodeficiência comum variada.
Esses pacientes devem ser vacinados para H. influenzae
e pneumococo
FIBROSE CÍSTICA
A fibrose cística inicia-se na infância com sinusites e
pneumonias de repetição, levando a extensas
bronquiectasias.
Deve-se suspeitar da doença na presença de alteração
desproporcional de lobos superiores e culturas de escarro
contendo P. aeruginosa ou S. aureus
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TRATAMENTO
Os pacientes com exacerbação infecciosa aguda devem
receber antibioticoterapia por 7 a 10 dias, preferencialmente
com macrolídeos ou quinolonas, ou de acordo com o perfil de
ETIOLOGIA
sensibilidade do germe Os derrames pleurais costumam ser classificados como
Há várias estratégias para prevenção de infecção, mas seus Transudatos
efeitos em longo prazo permanecem incertos Exsudatos
O tratamento cirúrgico pode ser considerado em pacientes
específicos, quando há insucesso no tratamento clínico Os derrames transudativos são provocados por alguma
Em pacientes com bronquiectasias difusas, com comprometi combinação de aumento da pressão hidrostática e
mento funcional importante, o transplante pulmonar pode diminuição da pressão oncótica na circulação pulmonar ou
ser indicado, devendo sempre ser bilateral. sistêmica.
A insuficiência cardíaca é a causa mais comum, seguida
pela cirrose com ascite por hipoalbuminemia,
geralmente em decorrência da síndrome nefrótica.
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Os derrames exsudativos são provocados por processos O exame mais simples e prático é a radiografia de
locais, causando aumento da permeabilidade capilar e tórax.
resultando em exsudação de líquido, proteína, células e Entretanto, para que seja identificado o líquido, é
outros constituintes séricos. necessário acúmulo não desprezível: mínimo de 250 a
As causas são diversas, mas as mais comuns são 500mL
pneumonia, doença maligna, embolia pulmonar,
infecções virais e tuberculose.
QUADRO CLÍNICO
E EXAMES RADIOLÓGICOS
A presença de derrame pleural gera sintomas como
dispneia aos esforços e tosse (seca ou produtiva)
A dor torácica pode estar presente por inflamação pleural
(incomum nos transudatos), habitualmente é bem
localizada e piora com a inspiração profunda – dor tipo
pleurítica.
Achados ao exame físico são :
Redução da expansibilidade
Macicez à percussão torácica
Frêmito toracovocal abolido
Redução do murmúrio vesicular
Há 2 sinais clínicos que, quando presentes, ajudam a
diferenciar derrame de atelectasia pelo exame físico:
Sinal de Signorelli (macicez à percussão da coluna
torácica, característi ca de derrames pleurais)
Sinal de Lemos Torres (abaulamento do espaço
intercostal à expiração, ocorrendo nos derrames
pleurais)
ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL
O derrame quiloso (quilotórax) é o derrame branco e
leitoso, rico em triglicerídios.
Os derrames quiliformes (colesterol ou pseudoquiloso)
assemelham-se aos derrames quilosos, mas têm baixo teor
de triglicerídios e alto teor de colesterol.
O hemotórax é o líquido sanguinolento (hematócrito do
líquido pleural > 50% do hematócrito periférico) na
cavidade pleural.
O empiema é pus no espaço pleural
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PATOGÊNESE
O mecanismo por meio do qual vários agentes diferentes
levam à destruição do interstício pulmonar não é
completamente conhecido.
ULTRASSONOGRAFIA PARA GUIAR De maneira geral, após a agressão pulmonar (única ou de
repeti ção), a resposta biológica pode ocorrer de 2 formas.
A TORACOCENTESE Processo granulomatoso
Ocorre acúmulo de linfócitos T, macrófagos e
Permanece incerto se o uso rotineiro da ultrassonografi a células epite lioides organizados em estruturas
para auxílio da toracocentese diminui a incidência de discretas, embora difusamente presentes,
pneumotórax. denominadas granulomas
Os autores acreditam que o fator mais importante seja a Alveolite, infl amação e fibrose
experiência do médico com o procedimento. A lesão tem início no epitélio, causando
A ultrassonografia tem maior utilidade no derrame inflamação dos espaços aéreos e alvéolos.
pleural pequeno e em casos de dificuldade na
toracocentese.
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SEXO
IDADE
Vários cenários clínicos podem alterar os exames
laboratoriais, como :
Lúpus (aparecendo como anemia, leucopenia,
DROGAS plaquetopenia, lesão renal etc.)
Vasculites sistêmicas (aparecendo como função renal
alterada, hipercalemia etc.).
TABAGISMO
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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
PNEUMOCONIOSE DOS
O diagnóstico de tromboembolismo pulmonar (TEP), um
TRABALHADORES DE CARVÃO desafio para qualquer médico, é muito importante, pois,
sem tratamento, a mortalidade pode chegar a 30%.
O carvão, quando da sua extração em minas, libera uma Acredita-se que a sua incidência esteja aumentando devido
série de poeiras, incluindo a sílica, que quando inaladas a fatores como envelhecimento global da população e
podem promover a pneumoconiose dos trabalhadores de aumento de neoplasias, doenças respiratórias e doentes
carvão, silicose, fibrose pulmonar maciça e DPOC. acamados.
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Deficiência de proteína S
Conforme a repercussão clínica, a embolia pulmonar tem Deficiência de antitrombina
sido classifi ada como: Síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF
TEP maciço: Mutação no gene da protrombina
Caracteriza-se pela presença de instabilidade
hemodinâmica (hipotensão ou choque) Fatores de risco adquiridos
TEP submaciço Trauma
Cacteriza-se pela presença de disfunção do Obesidade
Ventrículo Direito (VD) ao ecocardiograma, mas Gestação e puerpério
sem instabilidade hemodinâmica Insuficiência cardíaca
TEP não maciço: Síndrome nefrótica
Caracteriza-se pela ausência dos critérios Idade > 75 anos
anteriores Acidente vascular cerebral
Imobilização
Tabagismo
Doença inflamatória ntestinal
TVP prévio
QUADRO CLÍNICO DO
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)
A apresentação clínica pode variar de formas
assintomáticas a formas graves com instabilidade
ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO hemodinâmica e morte súbita.
A maioria dos eventos tromboembólicos é ocasionada por TAQUIPNEIA E DISPNEIA
êmbolos provenientes das veias dos membros inferiores,
principalmente do território ileofemoral; veias poplíteas Mais frequentemente, indicam uma grande embolia e
ou mais periféricas podem ser responsáveis, mas com podem vir associados à dor torácica em aperto (o que
menor frequência. indica isquemia do VD).
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GASOMETRIA ARTERIAL
A gasometria arterial pode ser normal em 20% dos doentes.
Mesmo o gradiente alveoloarterial pode ser normal em
alguns casos.
Podem ocorrer graus variáveis de hipoxemia e hipocapnia,
mas são inespecíficos.
SÍNCOPE E HIPOTENSÃO
Há uma série de alterações hemodinâmicas com aumento ELETROCARDIOGRAMA
da resistência da circulação pulmonar, hipoxemia, do
Os achados mais comuns ao eletrocardiograma são
débito cardíaco e sinais de hipoperfusão (oligúria e
alterações inespecíficas do segmento ST-T e taquicardia
extremidades frias).
sinusal.
O dado que mais alerta o médico no dia a dia para a
Contudo, o exame pode ser absolutamente normal.
possibilidade de TEP é a instalação súbita de sintomas
Há um achado clássico, mas de baixa acurácia para o
respiratórios, principalmente em pacientes com fatores de
diagnóstico, que é a presença de padrão S1Q3T3.
risco associados
(onda S profunda em dL, onda Q em dIII e onda T inverti da
em dIII)
Dados sugestivos de sobrecarga de câmaras direitas
podem ser observados em pacientes com eventos mais
graves.
EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames complementares em tromboembolismo são
fundamentais para a defi nição diagnósti ca.
São inúmeros os testes propostos, alguns que auxiliam
o diagnóstico e outros de caráter confirmatório ou ECOCARDIOGRAMA
excludente. O ecocardiograma é úti l na identifi cação de doentes com
TEP que têm um pior prognóstico.
Também é útil para o diagnóstico diferencial de doentes
que se apresentam com dispneia, dor torácica e colapso
cardiovascular. Nessas situações, o ecocardiograma pode
indicar um diagnóstico alternativo, como infarto agudo do
miocárdio, endocardite infecciosa, dissecção aguda de
aorta, pericardite ou tamponamento pericárdico.
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D-DÍMERO
Os D-dímeros são produtos de degradação da fibrina,
detectados no sangue sempre que o processo de
coagulação-fibrinólise endógena acontece em dinâmica
maior.
Habitualmente, está elevado nos casos de TEP, mas
inúmeras situações podem elevar os níveis dos D-dímeros,
como:
Idade avançada
Insuficiência renal
Gestação e puerpério
Pós-operatório FATORES DE RISCO
Assim, é dedutível ser um exame pouco específico,
nunca útil para confi rmar o diagnóstico de TEP. CIGARRO
OUTROS EXAMES DE IMAGEM É o principal fator de risco.
Substâncias lesivas, chamadas carcinógenos, presentes no
Cintilografia com relação V/Q
tabaco queimado, lesam as células pulmonares.
Muito pouco utilizado na prática atualmente
Com o tempo, as células lesadas podem transformar-se em
células tumorais.
Arteriografia pulmonar
As chances de aparecimento do câncer estão ligadas à
Padrão-ouro no diagnóstico de TEP, porém pouco
idade de início e ao tempo do tabagismo, ao número de
utilizado por ser invasivo
cigarros por dia e o quão profundamente a fumaça é
inalada.
Deixar de ser fumante reduz drasticamente o risco de
desenvolver câncer de pulmão, em 15 a 20 anos após
cessação, apesar de permanecer maior do que em
indivíduos não fumantes.
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OUTRAS EXPOSIÇÕES
A metais (arsênio, cromo, níquel, óxido de ferro) e a
carcinógenos industriais (éter clorometil) também
aumentam o risco de câncer.
MACONHA DOENÇAS PULMONARES CRÔNICAS
A associação não é tão bem documentada quanto à do
cigarro, mas ocorrem lesões no epitélio brônquico. Sarcoidose, doenças que cursam com fibrose pulmonar,
Sabe-se que 3 ou 4 cigarros de maconha equivalem, em tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica etc.
média, em termos de material particulado, a 20 cigarros,
mas a magnitude de risco ainda não é quantificada. METÁSTASE PULMONAR
Apesar de alguns estudos demonstrarem relação, Qualquer tumor maligno pode metastatizar para o pulmão,
outros falharam em demonstrar uma associação clara tanto por invasão direta como por extensão linfática ou
de risco vascular
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TRATAMENTO
Em geral, deve-se tratar a doença de base e, quando isso
não é possível, fornecer cuidados paliativos.
Quando a tomografia mostra poucos nódulos, a ressecção
cirúrgica é factível; se o paciente tem regular ou bom
estado geral, se não há outros locais de metástases
(exemplos: osso, fígado etc.) e se o câncer de base está
controlado, indica-se a retirada cirúrgica das metástases.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PNEUMOLOGIA, volume 1: função respiratória, insuficiência respiratória,
asma brônquica, DPOC - Doença
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