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MANUAL DE CONDUTAS
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Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder
criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão
ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610).
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar através
dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe agradece a compreensão e
deseja a você um ótimo estudo.
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SUMÁRIO
Princípios Gerais PSF
Medicina da Família .....................................................................................................................12
Objetivos e Equipe.........................................................................................................................13
Princípios da Epidemiologia
Conceitos Gerais.............................................................................................................................15
Saúde da Criança
Risco Social e Risco Clínico.......................................................................................................18
Anamnese e Exame Físico........................................................................................................19
Antropometria..................................................................................................................................20
Curvas de Desenvolvimento Infantil.....................................................................................23
Saúde do Homem
PNAISH..................................................................................................................................................26
Câncer de Próstata........................................................................................................................27
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SUMÁRIO
Saúde da Mulher
Planejamento Familiar................................................................................................................29
Métodos Contraceptivos............................................................................................................29
Câncer de Colo Uterino................................................................................................................31
Cólica Menstrual..............................................................................................................................32
Câncer de Mama.............................................................................................................................33
Pré-Natal.............................................................................................................................................34
Vaginose Bacteriana....................................................................................................................36
Candidíase Vulvovaginal............................................................................................................37
Tricomoíiase......................................................................................................................................38
Saúde do Idoso
Avaliação Multidimensional.......................................................................................................40
Doenças Crônicas e Multimorbidade...................................................................................41
Polifarmácia e Cascata Iatrogênica.....................................................................................41
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SUMÁRIO
Interpretação do Hemograma
Interpretação de Anemias.........................................................................................................43
Anemia Ferropriva..........................................................................................................................45
Anemia Megaloblástica..............................................................................................................46
Anemia Falciforme.........................................................................................................................47
Condutas Cardiológicas
Hipertensão Arterial......................................................................................................................49
Insuficiência Cardíaca ................................................................................................................52
Dor Torácica......................................................................................................................................55
Palpitações........................................................................................................................................58
Avaliação do Risco Cardiovascular......................................................................................61
Condutas Gastroenterológicas
Dor Abdominal..................................................................................................................................63
Inflamação Intestinal.....................................................................................................................66
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SUMÁRIO
Diarreias ..............................................................................................................................................67
Refluxo Gastroesofágico.............................................................................................................69
Icterícia..................................................................................................................................................71
Hepatites..............................................................................................................................................73
Cirrose...................................................................................................................................................74
Condutas Endocrinológicas
Diabetes..............................................................................................................................................76
Diabetes tipo 1 ................................................................................................................................77
Diabetes tipo 2.................................................................................................................................79
Complicações da DM...................................................................................................................82
Hipotireoidismo.................................................................................................................................86
Hipertireoidismo...............................................................................................................................89
Dislipidemias......................................................................................................................................91
Distúrbios Adrenais........................................................................................................................93
Condutas na Pneumologia
Asma Brônquica..............................................................................................................................96
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SUMÁRIO
Bronquite ............................................................................................................................................99
Pneumonia Comunitária...........................................................................................................101
Condutas na Otorrinolaringologia
Rinossinusite...................................................................................................................................104
Amigdalite.........................................................................................................................................106
Otite Média ......................................................................................................................................108
Condutas Dermatológicas
Dermatite de Contato.................................................................................................................111
Candidíase.......................................................................................................................................113
Erisipela.............................................................................................................................................115
Impetigo.............................................................................................................................................118
Doenças Supurativas.................................................................................................................120
Hanseníase......................................................................................................................................122
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SUMÁRIO
Condutas na Urologia
Infecções Urinárias.....................................................................................................................125
Insuficiência Renal......................................................................................................................127
Condutas na Infectologia
Arboviroses......................................................................................................................................131
Dengue..............................................................................................................................................132
Tuberculose....................................................................................................................................133
Endocardite Infecciosa..............................................................................................................135
Condutas na Neuro/Psiquiatria
Demências......................................................................................................................................139
Alzheimer.........................................................................................................................................141
Delirium............................................................................................................................................142
Abstinência Alcoólica..............................................................................................................144
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SUMÁRIO
Epilepsia...........................................................................................................................................145
Esquizofrenia.................................................................................................................................147
Depressão......................................................................................................................................149
Ansiedade Generalizada........................................................................................................151
da Família
Princípios gerais da saúde
PARTE I
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ATENÇÃO PRIMÁRIA
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MEDICINA DA FAMÍLIA
Especialidade médica que presta assistência
à saúde de forma continuada, integral e
abrangente para as pessoas, suas famílias e
a comunidade. Ela se distingue das demais
pelo estabelecimento de vínculo e confiança
Introdução
no atendimento, realizando-o a longo prazo.
CARACTERÍSTICAS
Porta de entrada para o sistema de saúde;
Inclui a continuidade do cuidado;
Atendimento integral;
Cuidado personalizado;
Inclui a prevenção;
O médico é um clínico qualidicado;
A atuação profissional é influenciada pela
comunidade;
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
A relação médico-pessoa é fundamental no
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
processo de cuidado; Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
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ATENÇÃO PRIMÁRIA
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Introdução
pessoas (por exemplo: marcação não
presencial de consultas, teleconsulta, e-mail,
aplicativos).
EQUIPE
I Médico generalista, ou especialista em Saúde
da Família, ou médico de Família e Comunidade;
II Enfermeiro generalista ou especialista em
Saúde da Família;
III Auxiliar ou técnico de enfermagem; e
IV Agentes comunitários de saúde. Podem ser
acrescentados a essa composição os
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista
generalista ou especialista em Saúde da
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018. 13
Epidemiologia
Princípios gerais da
PARTE II
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EPIDEMIOLOGIA
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NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Taxa de Mortalidade: É a medida da
Na APS, deve-se abordar, além das mortalidade em uma população durante um
queixas e problemas que levaram a determinado período de tempo. Geralmente, é
pessoa a procurar o serviço de saúde, expresso como o número de mortes por uma
o contexto socioeconômico e cultural, doença específica em relação à população
bem como a prevenção. total durante esse período.
Epidemiologia
CONCEITOS GERAIS Taxa de Morbidade: Consiste na medida da
prevalência de uma doença ou condição
Prevalência: Expressa a proporção de específica em uma população.
indivíduos que já foram afetados pela doença
em relação ao tamanho total da população Taxa de Letalidade: É a proporção de casos
em estudo, leva em conta casos novos e pré- de uma doença que resultou em morte.
existentes. Geralmente, é expresso como o número de
mortes por uma doença específica em
Incidência: Mensura a taxa de quais novos relação ao número total de casos da mesma
casos de doença ocorrem em uma população doença.
em risco durante um período de observação
definido, predizendo o risco de que um Fonte: ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO,
Mauricio L. Epidemiologia & Saúde: fundamentos,
indivíduo saudável venha a desenvolver a métodos, aplicações. In: Epidemiologia & saúde:
doença em um período de tempo. fundamentos, métodos, aplicações. 2011. p. 699-699.
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EPIDEMIOLOGIA
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Epidemiologia
Endemia: Refere-se à presença constante e
regular de uma doença em uma determinada Multimorbidade: Definida como qualquer co-
área geográfica ou população. ocorrência de condições médicas em uma
pessoa.
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Condutas ambulatoriais em saúde
da Criança
PARTE III
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SAÚDE INFANTIL
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Saúde Infantil
RISCO SOCIAL AO NASCIMENTO RISCO CLÍNICO
Mãe adolescente < 15 anos RISCO CLÍNICO AO NASCIMENTO
Mãe analfabeta
Peso ao nascer < 2500g
Mãe sem apoio familiar
Internação após alta materna
Chefe familiar sem fonte de renda
ANAMNESE
Queixa principal;
Antecedentes pessoais (dados do pré-natal,
nascimento, período neonatal, intercorrências
mórbidas);
Alimentação, rotina, desenvolvimento e
Saúde Infantil
imunização;
Antecedentes hereditários;
Condições de moradia, ocupação dos pais;
EXAME FÍSICO
Peso e altura;
Perímetro cefálico (<2 anos);
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CONSULTA INFANTIL
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ANTROPOMETRIA
COMPRIMENTO (CRIANÇAS DE 0 A
23 MESES - DEITADA)
Saúde Infantil
2. Com o auxílio da mãe, deitar a criança
mantendo seus ombros e cabeça apoiados na
mesa ou superfície plana. Segurar os tornozelos
da criança mantendo-se as pernas esticadas.
3. Encostar a cabeça da criança na
extremidade fixa da régua ou mesa ALTURA (CRIANÇAS DE 24 A 72
antropométrica. Deslizar a peça móvel até MESES - EM PÉ)
encostar nos calcanhares, mantendo os joelhos 1. A criança deve estar descalça, com roupas
bem estendidos. muito leves ou despida;
. 4. Proceder a leitura da medida e registrar 2 . Colocar a criança de pé, sem curvar os
imediatamente; joelhos, braços ao longo do corpo com os
5. Retirar a criança da mesa e orientar a mãe calcanhares e ombros eretos e olhando para a
para vesti-la. 6. Avaliar a adequação do frente.
comprimento na tabela de percentis e informar 3. Deslizar o antropômetro ou haste metálica da
a mãe sobre essa adequação. balança até encostar na cabeça da criança;
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CONSULTA INFANTIL
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ANTROPOMETRIA
Saúde Infantil
PESO (CRIANÇAS DE 24 A 72 MESES)
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CONSULTA INFANTIL
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TESTE DA ORELHINHA
Saúde Infantil
AVALIAÇÕES
RECÉM- NASCIDOS
22
Saúde Infantil
23
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Saúde Infantil
24
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Condutas ambulatoriais em saúde
do homem
PARTE IV
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SAÚDE DO HOMEM
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(PNAISH).
Saúde Masculina
população masculina e violências e acidentes.
Propõe estratégias preventivas na saúde;
CARACTERÍSTICAS
Acesso e Acolhimento;
Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: promove a
abordagem às questões sobre a sexualidade
masculina, nos campos psicológico, biológico e social;
Paternidade e Cuidado: busca sensibilizar sobre os
benefícios da participação ativa dos homens no
exercício da paternidade em todas as fases da
gestação e nas ações de cuidado com seus (suas)
filhos (as), destacando como esta participação pode
contribuir a saúde, bem-estar e fortalecimento de Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
vínculos; Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
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SAÚDE DO HOMEM
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Saúde Masculina
Diminuição do jato de urina;
Evitar o consumo de bebidas
Necessidade de urinar mais vezes durante
alcoólicas.
o dia ou à noite.
INVESTIGAÇÃO
Exame de toque retal: Avalia tamanho, forma e
textura da próstata, introduzindo o dedo
protegido por uma luva lubrificada no reto.
Este exame permite palpar as partes posterior
e lateral da próstata; OUTRAS CONDIÇÕES
Hiperplasia benigna da próstata:
Exame de PSA: é um exame laboratorial que
mensura a quantidade de uma proteína Aumento benigno da próstata, ocorre
da mulher
PARTE V
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SAÚDE DA MULHER
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FLUXO DE ATENDIMENTO
LEI Nº 9.263.1996
Fortalecimento dos direitos sexuais e
reprodutivos (como o acesso a informação,
sigilo de dados, liberdade de expressão) em
ações clínicas, preventivas e educativas.
Saúde Feminina
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
DE BARREIRA
PRESERVATIVOS DIAFRAGMA
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SAÚDE DA MULHER
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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
DEFINITIVOS
LAQUEADURA VASECTOMIA
Procedimento cirúrgico irreversível Procedimento cirúrgico em que os
DIU
Saúde Feminina
em que as trompas de falópio da canais deferentes, que
mulher são cortadas, amarradas transportam os espermatozoides
ou seladas. Isso impede a dos testículos para a uretra, são
Pode ser adicionado (COBRE) ou
passagem dos óvulos para o útero, cortados, bloqueados ou selados,
impossibilitando a fertilização impedindo a presença de hormônios (DIU DE MIRENA -
pelos espermatozoides espermatozoides no ejaculado. levonorgestrel). É inserido dentro do
útero pela vagina e evita a gravidez.
Pode ser retirado quando a mulher
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS desejar ou caso venha provocar
algum problema.
HORMONAIS
Saúde Feminina
Fatores de risco:
Inicio precoce da atividade sexual;
Multiplicidade de parceiros sexuais;
Tabagismo;
Baixa condição socioeconômica;
Imunosupressão;
Uso prolongado de contraceptivos
orais;
Coleta da parte externa do cólo do útero
(ectocérvice) --> por meio de uma
espátula de madeira (espátula de Ayre);
CONCEITO TRATAMENTO
Saúde Feminina
EXAME FÍSICO
Ácido Mefenâmico (Ponstan comprimido de
500mg): Tomar 1 comprimido de 8/8h
durante o período sintomático. Não tomar
Pesquisar sinais de abdome agudo por mais de 1 semana ou no período de
gravidez.
(pensando em diagnósticos Hioscina (Buscopan drágea de 10mg ou
gotas): Tomar 1 comprimido de 6/6h ou 20 a
diferenciais);
40 gotas de 6/6h.
Topografia da dor abdominal; Compressas mornas locais.
Indicar atividades físicas leves.
Exame especular, procurando
leucorreia, odor da secreção;
Checar características do colo uterino,
buscando sinais inflamatórios;
Toque vaginal para avaliação de dor à
mobilização do colo uterino,
espessamento de ligamentos, nódulo
retovaginal e estreitamento cervical.
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CÂNCER DE MAMA
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CONCEITO
O câncer de mama ocorre quando as células Coloração avermelhada da pele da mama;
normais da mama sofrem uma transformação Edema cutâneo semelhante à casca de laranja;
anormal e começam a se multiplicar de maneira Retração cutânea;
descontrolada, formando um tumor. Dor ou inversão no mamilo, descamação ou
Saúde Feminina
ulceração do mamilo;
Caroço na axila;
SINTOMAS CLÍNICOS
NÓDULO Autoexame de Mamas
Geralmente indolor, duro e 01.
irregular, mas há tumores Em frente ao espelho,
observar mamilos, superfície e
que são de consistência contorno das mamas. Depois,
branda, globosos e bem colocar os braços atrás da cabeça e
definidos. ver se o movimento altera o contorno
e superfície dos seios.
02.
Palpar as mamas
com movimentos suaves e circulares,
SECREÇÃO apertando levemente com a ponta
dos dedos. Palpar também os
mamilos e ver se expelem alguma
Saída de secreção pelo secreção.
mamilo, especialmente 03.
IDADE GESTACIONAL
MÊS: Dia da Última Menstruação (DUM): + 7
abril setembro EXEMPLO - DUM: 20/12/2015
DUM + Data da janeiro maio outubro
Consulta fevereiro +9 junho novembro -3
+7
7 março julho dezembro
-3
agosto
DPP = 27/09/2016
Saúde Feminina
Contam-se quantos dias se
passaram entre esse intervalo;
AUSCULTA DOS BATIMENTOS
O total de dias será dividido por 7
(dias da semana);
SUPLEMENTAÇÃO
ÁCIDO FÓLICO
IMEDIATO
Prevenção de VACINAÇÃO RECOMENDAÇÃO ESQUEMA
anormalidades congênitas
do tubo neural;
Saúde Feminina
3 doses com intervalo de 60
Indicado durante todo o dT - dias entre elas. Também é
período gestacional, dupla do Em qualquer período possível considerar o intervalo
inclusive no pré tipo adulto gestacional de 30 dias entre as doses,
concepcional; (Difteria e Tétano) para não se perder a
oportunidade de vacinação.
400cmg/dia, solução oral de
0,2 mg/ml. Dose única durante a
Em qualquer período
Influenza Campanha Anual contra
gestacional
Influenza.
SULFATO FERROSO
IMEDIATO
Tratamento e profilaxia de Três doses com intervalo de 30
anemia; Hepatite B
Após o primeiro dias entre a primeira e a
trimestre de gestação segunda e de 180 dias entre a
Usado durante todo o primeira e a terceira.
período gestacional e até o
3º mês pós parto ou pós
aborto;
Uma dose de dT e uma dose
dTpa (difteria, tétano A partir da 20º semana
200mg/dia - ingerir de dTpa, respeitar intervalo
e coqueluche) de gestação
preferencialmente antes das mínimo de um mês entre elas
refeições.
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VAGINOSE BACTERIANA
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal Corrimento homogêneo, fino, branco-acinzentado;
PH vaginal > 4,5;
normal devido ao aumento exagerado de
Whiff-Teste (teste das aminas) positivo, definido
bactérias, principalmente anaeróbias (Gardnerella como a presença de um odor de peixe quando uma
vaginalis, Bacteroides sp.) associado a uma gota de Hidróxido de potássio 10% (KOH) é
Saúde Feminina
diminuição acentuada dos lactobacilos acidófilos, adicionada a uma amostra de secreção vaginal;
que são predominantes na vagina normal. Clue cells ou “células-alvo” em microscopia a fresco.
São células epiteliais vaginais que têm suas bordas
circundadas por cocobacilos.
TRATAMENTO
SINAIS CLÍNICOS
Corrimento vaginal e/ou odor Tratamento empírico com monoterapia:
CONCEITO DIAGNÓSTICO
O pH vaginal é tipicamente normal (4 -4,5).
É a segunda causa mais comum de corrimento
Visualização de hifas de Candida em lâmina
vaginal (a primeira é a vaginose bacteriana). É úmida à microscopia (a adição de Hidróxido
uma infecção causada por um fungo comensal de potássio 10% facilita o reconhecimento
que habita os tratos genital e intestinal e prolifera de leveduras, pseudo-hifas e hifas de
Saúde Feminina
quando o meio torna-se favorável para o seu brotamento).
No entanto, a microscopia é negativa em até
desenvolvimento, o Candida Albicans. A gestação
50% das pacientes com cultura confirmada.
predispõe o aparecimento de candidíase vaginal.
TRATAMENTO
SINAIS CLÍNICOS
Prurido vulvar e/ou vaginal;
Corrimento grumoso Esquema A: Intravaginal com uma das opções:
Miconazol creme (2%) 5 g via intravaginal 1
esbranquiçado, sem odor;
aplicação ao deitar, por 7 dias;
Ardência, dispareunia e disúria Nistatina creme (25.000 unidades/g) 5 g 1
externa; aplicação ao deitar, por 14 dias.
Dor e irritação vulvares (eritema); Esquema B: Oral com uma das opções:
Fluconazol (150 mg/cp) 150 mg, VO, em dose única;
Itraconazol 100 mg, VO, 2 comprimidos de 12/12
horas, por 1 dia.
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TRICOMONÍASE
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CONCEITO TRATAMENTO
Saúde Feminina
Metronidazol (geralmente disponível no SUS) 500
mg (2 cp de 250 mg) VO de 12/12 horas, por 7 dias
(taxa de cura semelhante à dose única);
SINAIS CLÍNICOS
do idoso
PARTE VI
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SAÚDE DO IDOSO
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OBJETIVOS
Redução da mortalidade prematura
por doenças agudas ou crônicas;
Manutenção da independência
funcional;
Extensão da expectativa de vida ativa;
Saúde Geriátrica
Melhora na qualidade de vida;
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL
40
SAÚDE DO IDOSO
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Saúde Geriátrica
ainda “mais medicamentos usados do
que clinicamente indicados”
CASCATA IATROGÊNICA
APS
PARTE VII
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HEMOGRAMA
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UTILIZAÇÃO
Indicado quando há suspeita clínica de
anemia ou na investigação de doenças
agudas ou crônicas, cujo acometimento
sistêmico altera o eritrograma.
Hemograma
INTERPRETAÇÃO DE
ANEMIAS
Categoria da Diagnósticos
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Pistas no Hemograma Pistas no Esfregaço Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Anemia Diferenciais
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
Baixa de Ferritina e
Hemossiderina Categoria da Diagnósticos
Pistas no Hemograma Pistas no Esfregaço
Baixa de Reticulócitos (sem Anemia Diferenciais
Ferropriva Hipocromia
ferro pra formar)
Aumento TIBIC (capacidade Ferro baixo; Estoques de
de ligação com o ferro) Carencial ferritina e hemossiderina Hipocromia
baixos;
Ferritina e Hemossiderina
normais; Ferritina e Hemossiderina
MICROCÍTICA Por Doença Ferro retido nos Por Doença normais; Ferro retido nos
Ferro baixo ou normal;
Crônica macrófagos Crônica Ferro baixo ou normal;
Protoporfirina livre macrófagos
VCM eritrocitária Alta; NORMOCÍTICA RDW normal;
HB Policromasia; Hemólise
RDW elevado Policromasia
Microcitose e hipocromia; Aumento de Bilirrubina Esquizócitos
Codócitos;
Reticulocitose;
Talassemia Pontilhado basofílico Hemácias
Aumento de bilirrubinas e RDW elevado
LDH; (aumento de alfa Aplasia Medular dismórficas;
Citopenias
globinas) Blastos;
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HEMOGRAMA
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Hemograma
Categoria da Diagnósticos
Pistas no Hemograma Pistas no Esfregaço
Anemia Diferenciais
Macrovalócitos;
Carencial Deficiência de B12 e Folato,
Neutrófilos
(Perniciosa) RDW aumentado
hipersegmentados;
Policromasia,
RDW elevado
Hemólise Esferócitos,
Bilirrubina aumentada
MACROCÍTICA Esquizócitos
Acantócitos,
Não- B12 e Folato normais
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. codócitos,
Megaloblástica Aumento de reticulócitos
estomatócitos
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
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ANEMIA FERROPRIVA
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CONCEITO INVESTIGAÇÃO
Hemograma;
Anemia caracterizada por redução ou
Contagem de reticulócitos;
ausência de estoque de ferro no organismo. É
Cinética de ferro;
mais comum em crianças (alta demanda em
Eletroforese de hemoglobinas, para
razão de crescimento) e mulheres no menacme
Hemograma
exclusão de talassemia (se houver
(perda sanguínea recorrente).
suspeita pela história clínica);
SINAIS CLÍNICOS
TRATAMENTO
Palidez;
Esclera azulada;
Glossite atrófica; Sulfato ferroso (40mg de Fe3+): Tomar 2
Queilite angular; drágeas de 8/8h, durante 6 meses ou
Noripurum 100 a 300mg Fe3+ ao dia.
Coiloníquia (unha em colher);
Taquicardia; Criança: Sulfato Ferroso gotas (25mg/ml):
Sopro cardíaco. Tomar 5mg/kg/dia dividido em 2 doses
durante 6 meses, ou noripurum xarope 50mg
Crianças podem ter déficit de Fe3+/5ml: Tomar 4 a 6mg/kg/dia divididos
crescimento. em 2 doses.
CONCEITO INVESTIGAÇÃO
Hemograma;
Anemia resultante de interrupção do processo
Dosagem de vitamina B12;
de metabolismo dos ácidos nucleicos, causada
Dosagem de ácido fólico;
frequentemente por deficiência de ácido fólico
Cinética de ferro;
e/ou de vitamina B12 , nutrientes necessários
Hemograma
Função hepática;
para hematopoese e função neurológica.
Marcadores de hemólise: Desidrogenase
SINAIS CLÍNICOS láctica (LDH); Bilirrubina indireta;
Haptoglobina.
Palidez e taquicardia; Sorologias (HIV e hepatites);
Glossite (baixa de B12);
Úlceras orais (ácido fólico baixo). TRATAMENTO
Parestesias simétricas;
Alteração de marcha.
Vitamina B12:
Cianocobalamina (ampola 5.000ug): Fazer 1 ampola
Presença de megaloblastos mensal, IM.
na medula óssea, bloqueio Cianocobalamina (Formular comprimido de 150ug):
Tomar 1 comprimido/dia.
da síntese de DNA pela
deficiência de folato e B12 Criança 0 a 11 meses: 0,5ug/dia
Criança 1 a 3 anos: 0,9ug/dia.
Criança 4 a 6 anos: 1,2ug/dia.
Criança 7 a 11 anos: 1,8ug/dia.
CONCEITO HEMOGRAMA
Grupo de condições genéticas que cursam com drepanócitos
anemia hemolítica , com a presença de uma
hemoglobina variante (hemoglobina S) CHCM (se ferropriva associada)
resultante de mutação no gene da cadeia de
VCM pouco elevado
globina beta. A anemia falciforme é a desordem
Hemograma
autossômica recessiva, na qual a mutação é Leucócitos e Plaquetas, PCR.
homozigótica (hemoglobinopatia SS). Bilirrubina Indireta.
LDH - músculo, figado nao
SINAIS CLÍNICOS consegue produzir creatina
por sobrecarga.
Taquicardia;
Haptoglobinas.
Palidez;
Icterícia;
Sopro sistólico;
TRATAMENTO
Alterações musculoesqueléticas;
Dactilite;
Ácido fólico (5 mg/cp) 5 mg VO de 24/24 horas.
Inflamação sistêmica; Hidroxiureia (500 mg/cp) 15-20 mg/kg VO de 24/24
horas (dose máxima: 35 mg/kg/dia) em uso
contínuo.
Quelante de ferro: Escolha uma das opções:
Deferasirox (500 mg/cp) 20-30 mg/kg VO de 24/24
horas;
Deferiprona (500 mg/cp) 25 mg/kg VO de 8/8 horas.
47
Cardiologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE VIII
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HIPERTENSÃO
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CONCEITO CLASSIFICAÇÃO
Condição clínica multifatorial caracterizada Aferições da Pressão
PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica (mmHg)
Arterial
por elevação sustentada dos níveis
pressóricos sistólicos ≥ 140 mmHg e/ou PA ÓTIMA < 120 <80
<140 <90
Cardiologia
PRÉ-HIPERTENSÃO
HIPERTENSÃO
ESTÁGIO 1
≥ 140 ≥ 90
O diagnóstico da HAS deve ser
HIPERTENSÃO
ESTÁGIO 2
≥ 160 ≥ 110
baseado em pelo menos duas HIPERTENSÃO
ESTÁGIO 3
≥ 180 ≥ 90
aferições de PA por consulta, em pelo
menos duas consultas. Pressão Arterial Média
CAUSAS
Sedentarismo;
Histórico familiar;
Obesidade;
Tabagismo;
Condições socioeconômicas desfavoráveis; PA MÉDIA = Débito Cardíaco x Resistência Arteríolas
Cardiologia
Hábitos alimentares (sódio);
DEFINIR METAS
Uso de cafeína, álcool, tabaco e outras drogas;
TERAPÊUTICAS
História familiar de doenças cardiovasculares
em familiares de primeiro grau (pai/mãe e irmãos Idade ≥ 60 anos
antes dos 55/65);
≤ 150x90mmHg
História pessoal de doenças cardiovasculares
manifestas prévias (infarto, angina, acidente
Idade < 60 anos, Diabéticos e
vascular cerebral [AVC]) e outros problemas de
Insuficiência Renal Crônica
saúde previamente diagnosticados.
< 140x90mmHg
TRATAMENTO TRATAMENTO
NÃO- MEDICAMENTOSO MEDICAMENTOSO
Cessar tabagismo;
Exercício físico 3x/semana por
RAÇA BRANCA
IMEDIATO
30min; Captopril 25mg VO, 8h/8h ou Losartana
Evitar consumo de álcool; 50mg VO pela manhã ou
Cardiologia
Restrição de sódio e dieta com Hidroclorotiazida 25mg VO pela manhã
ou Anlodipino 5mg VO pela manhã;
pouca gordura saturada;
IMC < 25Kg/m;
Circunferência abdominal < 88cm
RAÇA NEGRA
IMEDIATO
( mulheres) e < 102cm (homens)
Anlodipino 5mg VO pela manhã ou
Hidroclorotiazida 25mg VO pela manhã,
ou combinação destes.
PACIENTES
IMEDIATO COM IRC
Losartana 50mg VO pela manhã ou
Captopril 25mg VO de 8/8h.
CARDÍACA
CONCEITO Queixas de fadiga, dispneia, edema de
extremidades, crepitantes finos à ausculta
Falência do miocárdio em bombear o sangue pulmonar, presença de fatores de risco
causando redução do fluxo sanguíneo a uma cardiovasculares.
taxa compatível com a demanda metabólica.
ESTADIAMENTO
Cardiologia
CAUSAS ESTÁGIOS CONDIÇÕES EXEMPLOS
CARDÍACA
EXAME FÍSICO CRITÉRIOS DE
FRAMINGHAM
Observar presença de cianose e palidez.
CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES
Inspecionar dispneia em repouso.
Cardiomegalia;
Avaliar pulsos e pressão arterial. Edema de tornozelos;
Ortopneia;
Dispneia aos esforços;
Cardiologia
Auscultar e observar presença de sibilos, roncos, Crepitantes pulmonares;
Hepatomegalia;
crepitações ou derrame pleural. Edema pulmonar agudo;
Tosse noturna;
Distensão venosa jugular;
Observar estase jugular. Taquicardia ( > 120
Terceira bulha cardíaca
Avaliar ictus e presença de frêmitos. batimentos por minuto);
(B3);
Verificar sopros, abafamento de bulhas
cardíacas.
Inspecionar edema de MMII e sinais de trombose
venosa periférica.
Pesquisar esplenomegalia (congestão hepática).
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Hemograma; ECG;
Ácido Úrico; Raio X;
Colesterol T e frações; Sumário de Urina;
Na+, K+, Cl+, Mg++; Ecocardiograma;
Ureia e Creatinina; Sorologia p/ Chagas;
53
INSUFICIÊNCIA
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CARDÍACA
TRATAMENTO NÃO TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO FARMACOLÓGICO
Classes sintomáticas I e III: Exercício aeróbico por IECAS
20min/dia, 3x/semana, conforme tolerância até Captopril: Dose inicial de 6,25mg-12,5mg, 3x/dia;
um máximo de 60% de frequência cardíaca Enalapril: 2,5-5mg, 1-2x/dia;
Cardiologia
máxima. ( FC: 220 - idade em anos). Diuréticos
Cardiologia
Fibrose
Pericardite Presença de apenas dois dos fatores
Fratura de costela
IC anteriores;
Artrite esternoclavicular
DOR NÃO-ANGINOSA
Herpes-zóster após rash
cutâneo Presença de apenas um ou nenhum dos
fatores anteriores;
GASTROINTESTINAL PULMONAR
DRGE Pneumonia
Esofagite Asma
Espasmo esofagiano DPOC
Cólica biliar Pleurite
Colecistite Pneumotórax
Úlcera péptica EP
Pancreatite
PSICOGÊNICA
Transtorno ansioso; Hiperventilação;
Crise de pânico; Depressão; 55
DOR TORÁCICA
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Cardiologia
Localização: precordial, retroesternal,
ombro, epigástrio, cervical, hemitórax e
dorso. EXAME FÍSICO
Irradiação: membros superiores, ombro,
mandíbula, pescoço, dorso e região
epigástrica. A palpação da parede torácica identificando
Duração: segundos, minutos, horas ou ponto doloroso que reproduz a dor do paciente é
dias. sugestiva de causa musculoesquelética.
Fatores desencadeantes: esforço físico, A ausculta pulmonar alterada, com estertores
atividade sexual, posição, alimentação, localizados, além da presença de febre,
respiração, fatores emocionais e
apontam para uma pneumonia.
espontânea.
Fatores de alívio: repouso, nitrato, A dor tipo pleurítica aponta contra causa
analgésicos, alimentação, antiácido, cardíaca para dor, devendo-se pensar em causa
posição e apneia. pulmonar.
Sintomas associados: sudorese, náusea, A presença de hipotensão, galope de S3 na
vômitos, palidez, dispneia, hemoptise, ausculta cardíaca e dor que irradia para os dois
tosse, pré-síncope e síncope.
braços sugere IAM.
56
DOR TORÁCICA
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TRATAMENTO
Betabloqueadores
Nitratos
Propranolol 20-80mg, 3x/dia;
Dinitrato de isossorbida 10-40mg, 2-3x/dia;
Metroprolol tartarato 25-200mg, 2x/dia;
Mononitrato de isossorbida, 20-40mg, 2-3x/dia;
Metoprolol succinato 25-200mg, 1x/dia;
Dinitrato de isossorbida sublingual 5mg, a cada
Atenolol 12,5-100mg, 1-2x/dia;
5-10min se necessário;
Carvedilol 3,125-25mg, 2x/dia;
Cardiologia
Bloqueador de canais de cálcio
Betabloqueadores são indicados como primeira escolha
Amlodipina 2,5-10mg, 1x/dia;
Nifedipina retard 30-90mg, 1x/dia;
para tratamento sintomático, para pacientes que já
Diltiazem 30-60mg, 3x/dia; tiveram IAM ou que têm disfunção ventricular.
Verapamil 40-160mg, 3x/dia; Bloqueadores de canal de cálcio podem ser usados
IECA como segunda opção, associados ou não aos
Enalapril 2,5-20mg, 2x/dia; betabloqueadores.
Captopril 12,5-50mg, 3x/dia; Nitratos de longa duração ainda podem ser associados
Antiplaquetários a pacientes que mantenham sintomas com uso de
AAS 100mg, 1x/dia; betabloqueadores e/ou bloqueadores de canal de
Clopidogrel 75mg, 1x/dia; cálcio, ou em pacientes com contraindicações a terapias
Ticlopidina 250mg, 2x/dia;
de primeira escolha.
Estatinas
CONCEITO CLASSIFICAÇÃO
Descrita como uma sensação de batimentos
cardíacos irregulares, que são percebidos
TAQUICARDIA
IMEDIATO SINUSAL
como uma batida mais forte e/ou mais Onda P antes do QRS em todas as
derivações normais;
rápida do coração, como uma falha no Frequência > 100 bpm;
Intervalo PR normal entre 0,12 a 0,20s;
Cardiologia
batimento. Complexo QRS normal: 0,06 - 0,12s e,
Ritmo regular.
FLUTTER
IMEDIATOATRIAL
DENTES DE SERRA
Onda P em formas mais planas;
Frequência 250 a 350 bpm;
Intervalo PR não é possível medir;
Complexo QRS: Normais
Ritmo regular, na maioria das vezes.
MEMORIZE!
58
PALPITAÇÕES
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ANAMNESE
Quais medicações faz uso?
Cardiologia
mesa, com os dedos, o ritmo normal. Hábitos e estilo de vida
CONDUTA INVESTIGAÇÃO DE
PALPITAÇÕES
Redução do consumo de cafeína
e álcool, cessação do tabagismo
e evitar situações estressantes.
Cardiologia
A maioria das causas de
palpitações são benignas, se a
avaliação cardíaca é normal e há
menos de seis extrassístoles por
minuto, esses achados não
representam aumento na
mortalidade.
O tratamento de arritmias
sustentadas envolve tratamento
medicamentoso (antiarrítmicos)
ou medidas terapêuticas
invasivas. Nesses casos, a
conduta deve sempre ser
indicada pelo cardiologista.
60
AVALIAÇÃO DO RISCO
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CARDIOVASCULAR
Buscar sintomas como dispneia, angina, síncope e Dor ou desconforto retroesternal ou precordial,
TIPO A
História Clínica palpitações. Questionar histórico de doença precipitada pelo esforço físico, pode irradiar-se para
Anginosa
cardíaca, renal, diabetes, cerebrovascular. ombro, mandíbula ou braço, aliviada pelo repouso.
Exame Físico Identificar cardiopatia preexistente e comorbidades TIPO B Maioria das características, mas não todas descritas
Cardiologia
Provável angina acima.
Indicado em sintomatologias sugestivas de ICC,
Ecocardiograma
piora recente, realização de cirurgia ou transplante. TIPO C
Poucas características da dor anginosa não
Provavelmente não
Alto risco cardiovascular: > 40 anos, obesos, apresentando relação com esforço.
ECG anginosa
diabéticos.
TIPO D Nenhuma característica da dor anginosa, mesmo se
Elevado risco cardíaco e com capacidade funcional
Teste ergométrico Não anginosa localizada na região precordial ou retroesternal.
de < 4 METS.
STATUS FUNCIONAL
1 MET Cuida de si mesmo, come, se veste e usa o banheiro
61
Gastroenterologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE IX
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DOR ABDOMINAL
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MECANISMOS
IRRITAÇÃO
Infecção, química, processo inflamatório sistêmico
PERITONEAL
Gastroenterologia
ULCERAÇÃO Doença ulcerosa péptica e câncer gástrico
ALTERAÇÃO DA
Gastrenterite, Doença diverticular
MOTILIDADE
LESÃO DE PAREDE
Trauma, miosite e Hematoma
ABDOMINAL
ANAMNESE
SINAIS DE ALERTA
Caracterização da dor:
Dor que muda de localização.
Início: súbito ou insidioso;
Dor que desperta do sono.
Caráter: Em cólica, queimação,
Dor que persiste por mais de 6 horas ou
pontada;
Gastroenterologia
piora.
Intensidade;
Frequência; Dor seguida de vômitos.
Localização; Perda de peso.
Irradiação;
Fatores atenuantes ou agravantes;
SINAIS E MANOBRAS
Gastroenterologia
Compressão do quadrante inferior
Sinal de esquerdo do abdome gerando dor no
quadrante inferior direito (fossa ilíaca
Rovsing direita) indicativo de apendicite aguda.
65
DOENCA INFLAMATÓRIA
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INTESTINAL
SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO
Gastroenterologia
Descartar:
Intolerância alimentar, doença
celíaca e causas parasitárias
Retocolite Doença de
Ulcerativa Crohn
66
DIARREIAS
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ETIOLOGIAS CONDUTA
Gastroenterologia
Salmonella, Campylobacter, Shigella, Escherichia coli, VO, por 10-14 dias.
Clostridium dificile, Bacilus cereus, Vibrio cholerae, S.
aureus, Listenia OU
Helmintos Fidaxomicina 200mg, VO,
Ancylostoma, Necator, Schitosoma, Trichuris,
por 10 dias.
Enterobius, Strogyloides, Taenia, Ascaris.
67
DIARREIAS
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TRATAMENTO
Reposição hidroeletrolítica para corrigir
desidratação;
Gastroenterologia
toxicidade sistêmica.
68
DRGE
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CONCEITO CONDUTA
Retorno de parte do conteúdo gástrico para
o esôfago e/ou órgãos adjacentes, causando Omeprazol 20-40mg, VO em
alterações clínicas ou endoscópicas. jejum por 5 semanas + medidas
comportamentais
Gastroenterologia
MANIFESTAÇÕES
(não ingerir líquidos junto da
Pirose: queimação retroesternal; alimentação, não deitar-se em
Regurgitação: Gosto amargo na até 30min após se alimentar)
garganta;
Dor torácica; OPÇÕES TERAPÊUTICAS
Tosse crônica;
Rouquidão; Inibidores da bomba de prótons:
Pigarro; Pantoprazol 40mg VI, 1x/dia
Rinite ou sinusite crônica; Rabeprazol 20mg, VO, 1x/dia
Halitose;
Lansoprazol 30mg, VO, 1x/dia
Desgaste do esmalte dentário;
Esomeprazol 20-40mg, VO, 1x/dia
Aftas orais;
Dexlanzoprasol 30mg, 1x/dia
69
DRGE
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TERAPIAS ADJACENTES
Gastroenterologia
Metoclopramida 10mg, VO, 8/8h.
ETIOLOGIAS ANAMNESE
Gastroenterologia
Neoplasias; ao acúmulo de bilirrubina conjugada- direta),
Malária; perda de peso e vômitos ( sugere hepatopatia),
Hemoglobinopatias; febre ( eriologias de quadros infecciosos);
FREQUÊNCIA Leptospirose;
VARIÁVEL Febre amarela;
Dengue;
Possíveis substâncias tóxicas ( medicamentos,
Colecistite; áhas, drogas, produtos químicos);
Hidroclorotiazida;
Paracetamol; Exposição a riscos epidemiológicos ( hepatites,
Metildopa; leptospirose, febre amarela, malária);
CAUSAS
AINES;
MEDICAMENTOSAS
Beta-lactâmicos; Histórico familiar ( anemias, hepatopatias);
Clavulonato;
Clorpromazina;
Trauma recente (lesão de ducto biliar);
DIAGNÓSTICO
PROCESSOS BIL. BIL BIL AMINOTRANS- FOSFATASE
PATOLÓGICOS TOTAL INDIRETA DIRETA FERASES ALCALINA
Gastroenterologia
Hepatocelular limites
ETIOLOGIAS CONDUTA
TIPO VIRAL TRANSMISSÃO INCUBAÇÃO IMEDIATO
HEPATITE A
A Fecal-oral 15-45 dias
Anticorpos HAV IgM e IgG;
Vertical; Repouso relativo;
Horizontal; Aumento de ingesta calórica
Gastroenterologia
Sexual; Sintomáticos
B 30-180 dias
Percutânea;
Hemotransfusão;
Transplante;
Anti-HCV;
Filgastrima 300mcg, SC, 1x-
2x/semana;
Sofosbuvir , Ledipasvir,
Vellpatasvir;
73
CIRROSE
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CONDUTA
Gastroenterologia
Restrição de sódio; Evitar AINES e dar preferência a
Se Peritonite Bacteriana analgésicos simples (Dipirona).
Espontânea: realizar profilaxia
secundária: Norfloxacino até
transplante;
CÂIMBRAS
74
Endocrinologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE X
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DIABETES
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CONCEITO CLASSIFICAÇÃO
Condição clínica multifatorial caracterizada Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes
por hiperglicemia, de etiologia variável.
Classificaçã
Características
DIAGNÓSTICO
o
Endócrino
Destruição das células beta e
hipoinsulinismo absoluto. É subdividido
DM Tipo 1 em tipo 1A (autoimune) e 1B (idiopático).
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes Predomina em pacientes jovens não
obesos;
Endócrino
de vitamina D). Enurese Noturna;
Afeta predominantemente crianças; Cãimbras;
Náuseas;
Vômitos;
Dor abdominal;
Desidratação;
As ilhotas de Langerhans são
invadidas por linfócitos T Hipotensão arterial;
citotóxicos (CD8+) que destroem, Alterações oculares (Retinopatia
seletivamente, as células beta. Diabética);
Comumente, surgem
autoanticorpos característicos.
Cetoacidose
Diabética
Endócrino
> 200mg/dL; Para o diagnóstico
necessita de pelo menos Efeito máximo entre 6 e
Ação
Sumário de Urina 2 exames alterados em 8 h, grandes variações,
intermediária 2-4h 4-10h
maior chance de
Glicosúria, Cetonúria; dias distintos. (NPH) hipoglicemias noturnas.
Cetonemia
Deve ser aplicada 30 min
antes das refeições para
Insulinemia correção da
hiperglicemia pós-
Ação rápida
30min - 1h 2-3h prandial. Utilizada na
(Regular) correção da
Esquemas de Insulinoterapia: Bomba de insulina (casos
hiperglicemia aguda e
Variam de 2 aplicações selecionados): Infusão contínua tratamento da
diárias (NPH + regular ou subcutânea de insulina de ação cetoacidose diabética
ultrarrápida) até 4 a 5 ultrarrápida (doses variáveis de
aplicações diárias (NPH 3 acordo com monitoramento Duração do efeito de 1 h,
vezes; regular ou ultrarrápida domiciliar, bolus antes das Ação melhor controle da
3 a 5 vezes). Sempre realizar refeições, baseandose na ultrarrápida glicemia pósprandial,
30min -2h
com monitoramento contagem de carboidratos, e Lispiro < 15min
1-2h
menos hipoglicemia
glicêmico domiciliar e bolus corretivos para eventuais Asparte entre refeições, usadas
30min-2h
contagem de carboidratos. hiperglicemias). no momento das
Glulisina
refeições.
Endócrino
sedentarismo; complicações neuropáticas e/ou vasculares
Raro o surgimento de cetoacidose dibética ( a
produção de insulina é suficiente para evitar
Diabetes não insulinodependente;
cetogênese hepática);
79
DIABETES TIPO 2
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TRATAMENTO
Fármaco Dose Características
Glimepirina 1 a 6 mg/dia, dose única. Promove ganho de peso, sem benefício cardiovascular.
Endócrino
Estimula a produção endógena de insulina pelas células
Repaglinida 0,5 a 4,0mg, antes das refeições beta, duração rápida de ação, indicadas para o controle das
hiperglicemias pósprandiais
Exenatida 5 a 10 mg, SC, 2 x/dia; Efeito semelhante aos inibidores de DDP4, porém de maior
Analogos do GLP1
Liraglutida 0,6 a 1,8 mg, SC, 1 vez/dia. potência terapêutica e capacidade de redução de peso.
80
DIABETES TIPO 2
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CONDUTAS AMBULATORIAIS
Classificação de Orientação Alimentar
Estado Conduta
risco
1- Pacientes com peso normal:
Metformina 500mg/dia,
Glicemia < 200mg/dL +
intensificando até
Dieta normocalórica: com diminuição dos
Manifestações sintomas leves ou açúcares simples (10 a 15%), evitando o açúcar
2.000mg/dia +
leves ausentes + sem outras
doenças agudas
modificações de estilo de cozinha (sacarose) e mantendo os
de vida
Endócrino
carboidratos complexos (amidos – 40%);
Metformina 500mg/dia, Dieta normoproteica (15%): baixa em
intensificando até colesterol (< 250 mg/dia) e em gordura
Glicemia entre 200 e
2.000mg/dia +
Manifestações 300mg/dL + ausência de saturada (< 7%) com maior teor de poli-
modificações no estilo
moderadas critérios para insaturadas (óleos de soja, girassol, milho,
de vida + outros
manifestação grave
antidiabéticos orais ou arroz – 10%) e monoinsaturadas (óleos de
liraglutida. oliva e canola – 13%)
Glicemia > 300mg/dL ou
perda de peso 2- Pacientes obesos:
significantes ou Redução do peso (5 a 10%) (não é necessário
Manifestações Iniciar insulinoterapia
sintomas graves e
graves imediatamente prescrição de dietas de muito baixo valor
significantes (
polidispsia, poliúria) ou calórico)
cetonúria
Endócrino
endotelias, que favorece a formação de
recomenda-se a realização do exame
microaneurismas.
no momento do diagnóstico do DM. A
partir do primeiro exame a triagem
deve ser realizada anualmente para
As condições hiperglicêmicas favorecem o
desenvolvimento de edema e expansão de zonas aqueles sem retinopatia e
avasculares entre os capilares, que modificam o aporte semestralmente, no mínimo, para
sanguíneo, levando a instalação de áreas de hipóxia aqueles com retinopatia.
crônica que contribuem para proliferação vascular.
Fatores de Risco
Controle glicêmico;
Insulinoterapia;
Hipertensão Arterial;
Tempo de evolução do
DM;
Dislipidemia;
Nefropatia diabética;
82
COMPLICAÇÕES DM
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Endócrino
mecanismo da microalbuminúria é
Marcos Cronológicos da Nefropatia
atribuído pela perda de cargas
1- Hipertrofia e hiperfiltração glomerular ( aumento do
aniônicas da membrana glomerular,
tamanho e hiperfunção do órgão);
2- Espessamento da membrana basal glomerular e consequente ao acúmulo de moléculas
expansão mesangial; positivas em seus poros, sendo um
3- Microalbuminúria;
4- Nefropatia manifesta, caracterizada pela proteinúria efeito dependente da hiperglicemia
franca; persistente.
5- Insuficiência renal progressiva;
6- Rins em fase terminal - síndrome urêmica;
Manifesta-se a partir da
proteinúria do Exame de Urina
convencional (EAS) ou mais de
300mg na Urina de 24.
83
COMPLICAÇÕES DM
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Endócrino
quinase C, dependente do acúmulo de infectar, acarretando gangrena úmida
sorbitol nos axônios, levando a lesão ( pé diabético).
microvascular.
Diminuição do fluxo
sanguíneo e lesão no nervo.
Endócrino
Insulinopenia gravidade da acidose);
Ocorre aumento de hormônios contrarregulatórios (glucagon,
catecolaminas, cortisol e GH) ocasionando em: utilização Emagrecimento;
prejudicada da glicose em tecidos periféricos, gliconeogênese Desidratação;
hepática e renal aumentadas e aumento da glicogenólise. A maioria
dos pacientes com CAD tem diabetes mellitus tipo 1, no entanto, Fraqueza;
pacientes com diabetes mellitus tipo 2 também correm risco de
desenvolver CAD durante o estresse catabólico de eventos agudos
Letargia;
(ex.: Traumas, cirurgias, infecções). Diminuição do nível de consciência;
Confusão mental;
Tríade CAD
Desidratação
Hálito
Taquicardia
Cetônico
Endócrino
metabolismo.
Edema facial;
ETIOLOGIAS Anemia;
Bradicardia;
Primário: Falência tireoidiana Central Mixedema;
Autoimune: Tireoidite de Hashimoto Hioopituitarismo ( Hipotireoidismo Disfunções de fâneros ( cabelos e unhas
secundário): Falência hipofisária, deficiência
de TSH
secos e quebradiços, madarose = perda
Nutricional: Carência de iodo
de 1/3 das sobrancelhas);
Iatrogênica: Radioablação com iodo, Doenças hipotalâmicas ( Hipotireoidismo
terciário): Deficiência hipotalâmica de TRH) Ganho ponderal;
tireoidectomia total, irradiação cervical
CONDUTA AMBULATORIAL
Suspeita clínica
Endócrino
TSH alto e T4L normal TSH alto e T4L baixo TSH normal, baixo ou
pouco aumentado e
T4L baixo
87
HIPOTIREOIDISMO
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TRATAMENTO
Levotiroxina
Com objetivo de manter o TSH dentro da faixa de referência ( entre 0,5 e 5,0mU/L);
Ao iniciar o tratamento, deve-se dosar o TSH após 4 a 6 semanas.
A dose inicial para um adulto jovem saudável é 1,6 a 1,8ug/kg/dia.
Endócrino
Em pacientes com mais de 60 anos de idade, a dose inicial é de 50ug/dia;
Prescrição do medicamento pela manhã e em jejum ( para reduzir a ligação às proteínas alimentares), visto que a
administração noturna pode levar à insônia.
Hipotireoidismo
Idade Dose ( ug/kg/dia) Normal Normal Alto
subclínico
Trat. irregular
Adultos 1-2 Normal Normal Alto
esporádico
88
HIPERTIREOIDISMO
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Endócrino
DOENÇA DE GRAVES Oftalmopatia infiltrativa: Se manifesta
por exoftalmia ou proptose bilateral,
Desordem autoimune caracterizada pela síntese e secreção excessiva olhar fixo, retração palpebral levando à
de hormônios tireoidianos e achados clínicos específicos.
exposição da esclera acima da margem
superior, edema periorbitário, hiperemia
PATOGÊNESE conjuntival e oftalmoplegia.
Linfócitos B sintetizam
Dermopatia: Mixedema pré-tibial, espessamento da
autoanticorpos contra receptores
pele, devido ao acúmulo de glicosaminoglicanos.
de TSH, localizados na superfície
da membrana da célula folicular
Apresenta-se em placas, com aspecto de casca de
da tireoide. laranja, com coloração violácea.
Os autoanticorpos se ligam ao
Acropatia: Representada por baqueteamento
receptor e desempenham
digital.
funções do TSH, como hipertrofia
glandular, aumento da
Unhas de Plummer: Descolamento da porção distal
vascularização da glândula e
da unha do leito ingueal.
aumento da produção e secreção
de hormônios tireoidianos.
89
HIPERTIREOIDISMO
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DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Antitireoidianos ( Tionamidas)
TSH < 0,1mUI/L;
Representada pelo propiltiouracil (PTU) e pelo metimazol
(MMI), sendo que o PTU pode ser usado em dose única e tem
T3 > 190ng/dL; custo mensal menor que o MMI.
Ocorre aumento da relação T3/T4 no plasma como
Endócrino
T4 > 12ug/ml; consequência da maior formação de T3.
Clínica T3L T4L TSH VO, na dose de 10 a 15 mCi. Sua principal desvantagem é a
possibilidade de desenvolvimento de hipotireoidismo, que
Hipertireoidismo
Normal Normal Baixo demanda reposição hormonal por toda a vida.
subclínico
Hipertireoidismo
Alto Alto Baixo
Clínico Betabloqueadores
Início do
Normal Normal Baixo Podem ser usados para diminuir os sintomas adrenérgicos;
tratamento
Propranolol, VO, 20 a 40 mg/dia; ou atenolol, VO, 25 a 50 mg,
Tratamento 2 vezes/dia;
Normal Normal Normal
compensado
90
DISLIPIDEMIAS
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DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Dislipidemia é elevação de colesterol e
triglicerídeos no plasma ou a diminuição
Hipercolesterolemia Aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥
dos níveis de HDL, contribuindo para a isolada 160 mg/dL).
aterosclerose.
Endócrino
Aumento isolado dos triglicérides (TG
ETIOLOGIAS
≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a
Hipertrigliceridemia amostra for obtida sem jejum).
isolada
>800 pra ser considerado isolada.
Causas primárias: são aquelas nas quais o distúrbio
lipídico é de origem genética.
Aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160
mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥
Hiperlipidemia mista
Ex: Hipercolesterolemia Familiar pela deficiência da 175 mg/ dL, se a amostra for obtida
sem jejum).
APO E ou da enzima LCAT.
gorduras.
91
DISLIPIDEMIAS
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Xantelasma nas pálpebras; Risco intermediário MEV +/- Estatinas de moderada potência
Pancreatite aguda: associada a
Endócrino
MEV + Estatinas de alta intensidade ou Ezetimibe +
Risco Alto/Muito alto
hipertrigliceridemia; Estatina
Hepatoesplenomegalia;
Intensidade do tratamento Hipolipemiante
Baixa Moderada Alta
Redução de
<30 30 a <50 > 50
LDL esperada
Atorvastatina 40-
Sinvastatina 20-40mg 80mg
Sinvastatina 10mg Pitavastatina 2-4mg Rosuvastatina 20-
Dose diária
Pitavastatina 1mg Atorvastatina 10-20mg 40mg
Rosuvastatina 5-10mg Sinvastatina 40mg
Ezetimiba 10mg
92
DISTÚRBIOS ADRENAIS
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CONCEITO CUSHING
Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da exposição
crônica do organismo a um excesso de glicocorticoides. Corticotropinoma (adenoma hipofisário
hipersecretante de ACTH), sendo uma
neoplasia benigna e de pequenas
Causa mais comum é iatrogênica (exógena) dimensões ( microadenoma).
Endócrino
Predomina no sexo feminino, surgindo entre
15-50 anos de idade;
Tabela 1: Classificação das causas de Cushing Endógeno. Progressão lenta, com confirmação
diagnóstica postergada após os sintomas;
Classificação Características Exemplos
93
DISTÚRBIOS ADRENAIS
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Endócrino
"Córcova de búfalo", calvície específicas em que o tratamento da lesão primária não
foi possível ou eficaz.
temporal;
Estrias violáceas largas;
Obesidade Centrípeta;
ACTH SUPRIMIDO
Aponta para o diagnóstico de patologia primária da suprarrenal.
Solicitar tomografia computadorizada de abdome superior, com intuito de
visualizar as glândulas. Um tumor < 3cm = adenoma; Tumor > 6cm = Cetoconazol: Reduz efetivamente os níveis de
Carcinoma; cortisol em 30-80% dos pacientes. A medicação
deve ser suspensa se TGP > 3x o limite superior.
ACTH AUMENTADO Mitotano: Inibe a esteroidogênese, na dosagem de
3-6 g/dia divididos em 4 tomadas. O uso costuma
Aponta para o diagnóstico de patologia primária do eixo hipotálamo-
ficar reservado ao carcinoma adrenal.
hipófise ou secreção ectópica de ACTH/CRH.
Pasireotida: Pode ser considerado como terapia
Solicitar RM de sela túrcica, com intuito de procurar um adenoma
adjuvante ou tratamento de segunda linha se
hipofisário.
outros medicamentos não forem tolerados.
Hiperglicemia é um efeito colateral comum.
Solicitar Teste de Liddle 2: Teste de supressão do ACTH realizado com
Cabergolina: Pode ser utilizado na doença de
doses altas de dexametasona ( 2mg VO, de 6/6h nas 48h que antecedem a
Cushing em altas doses (até 7 mg/semana).
coleta de cortisol plasmático matinal). Possui objetivo de diferenciar o
corticotropismo da secreção ectópica de ACTH. 94
Pneumologia
Condutas Ambulatoriais na
PARTE XI
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ASMA BRÔNQUICA
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CONCEITO EXACERBAÇÃO
Processo inflamatório crônico das vias aéreas, Sinais e sintomas paroxísticos;
caracterizada por hiperresponsividade das Frequência de crises e sazonalidade
(mudança do clima);
vias aéreas inferiores e limitação variável ao Associação a exposição ambiental (cheiros
fluxo de ar. fortes, produtos de limpeza, pelos de
Pneumologia
animais, mofo);
História de uso de medicamentos como
betabloqueadores ou Ácido acetilsalicílico;
Podem ser classificados em sibilantes
Broncospasmo após atividade física ou
transitórios, sibilantes não atópicos e crise de riso;
os verdadeiramente asmáticos. Necessidade de visitas ao serviço de
emergência e hospitalizações;
Alívio dos sintomas com uso de
broncodilatador;
QUADRO CLÍNICO
FATORES PRECIPITANTES
Broncoconstrição (estreitamento das vias
respiratórias) decorrente do espamo muscular; IInfecção viral de vias aéreas
Hipersecreção (aumento do muco);
Hiperresposividade das vias respiratórias; Exposição à aeroalérgenos
Edema das paredes das vias respiratórias;
Medicações (AAS/betabloqueador)
Dispneia;
Tosse; Exercício físico
Taquipneia;
Sibilância; Infecção bacteriana
96
ASMA BRÔNQUICA
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CONDUTA AMBULATORIAL
Pneumologia
2.
97
ASMA BRÔNQUICA
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CONDUTA AMBULATORIAL
Pneumologia
sintomas, se não tiver resposta, etapa 2.
98
BRONQUITE
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Pneumologia
CLASSIFICAÇÃO
Sintomas de vias aéreas superiores: Rinorreia, obstrução nasal,
odinofagia, cefaleia, fadiga, mialgia;
Bronquite aguda: Pode ser causada por
diversos agentes etiológicos, como vírus Pacientes com DPOC podem apresentar exacerbação, com
(90% dos casos), bactérias, alérgenos, dispneia, piora do volume e/ou da purulência do escarro.
inalação de substâncias irritantes,
cigarro, entre outros.
ACHADOS ESPECÍFICOS
CONDUTA
Pneumologia
dose 1x ao dia. de 15 a 20min entre cada uma.
Fisioterapia respiratória.
3- Antibioticoterapia: estágios II e III:
2- Estágio III (VF≤ 50% e ≥ 30%)
Beclometasona cápsulas de 200ug Sem fatores de risco: Azitromicina 500mg:
+ inalador: Inalar 1 cápsula de Tomar 1 comp. ao dia, por 10 dias.
12/12h. Com fatores de risco: Azitromicina 500mg:
Bronquite Formoterol 12ug cápsula + Bronquite Tomar 1 comp. ao dia por 1o dias; Amoxicilina +
inalador: Inalar 1 a 2 cápsulas de Agudizada Clavulonato (500 + 125mg): Tomar 1 comp. de
Crônica 8/8h por 10 dias.
12/12h.
Tiotropio 2,5ug cápsula + inalador:
Inalar 1 cápsula por dia. 4- Estágio IV: Ciprofloxacino 2mg/ml: Infundir
Fisioterapia respiratória. 400mg (200ml) de 12/12h por 7 dias ou 500mg
VO de 12/12h por 7 dias.
3- Estágio IV (VF1 < 30%)
Formoterol + budesonida 6ug + 5- Corticoides sistêmicos:
100ug: Inalar 1 a 2 cápsulas de
12/12h. Metilprednisona 125mg (ampola 2ml): DIluir 1
Salmeterol + Fluticazona 25ug + ampola em 50ml de AD e infundir EV em 30min
125ug: 1 jato 12/12h. de 6/6h por 3 dias.
Fisioterapia respiratório. Prednisona comp. de 20mg: Tomar 2 comp. por
Oxigênioterapia, se necessário. dia durante 10 dias.
100
PNEUMONIA COMUNITÁRIA
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CONCEITO CONDUTA
Doença inflamatória aguda de causa Analisar achados (1
Interpretação
infecciosa que acomete os espaços aéreos, ponto cada)
Pneumologia
Ureia ≥ 43mg/dl
doença adquirida fora do ambiente hospitalar, na enfermaria
que se manifesta em até 48 horas da PAS < 90mmHg ou ≥ 3 pontos: Possibilidade
admissão à unidade. PAD <60mmHg de UTI
Idade ≥ 65 anos
QUADRO CLÍNICO
Paciente 0 a 1 pontos, sem comorbidades
101
PNEUMONIA COMUNITÁRIA
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Pneumologia
Tomar 1 comprimido/dia, por 7 a 10 dias. a 10 dias.
Ampicilina/Sulbactam + Macrolídeo
-Cefuroxima (comprimido de 500mg):
Tomar 1 comprimido de 12/12h por 7 a 14 -Ampicilina (frasco-ampola com 1.000+500mg):
dias. Diluir 2 ampolas (3g) em 100ml de AD e infunfir EV
em 30minutos, de 8/8h, por 7 a 14 dias.
102
laringologia
Condutas ambulatoriais na
otorrino-
PARTE XII
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RINOSSINUSITE
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Otorrinolaringologia
Streptococcus pneumoniae;
Haemophilus influenzae;
Durante a rinoscopia anterior, nota-se
Moraxella catarrhalis. hiperemia e edema na mucosa nasal e
rinorreia purulenta em fossa nasal.
QUADRO CLÍNICO
Na oroscopia, geralmente, há
Obstrução/congestão nasal ou gotejamento posterior de secreção
rinorreia purulenta anterior/posterior; purulenta com hiperemia da faringe.
Dor/pressão facial - facialgia;
Perda ou redução do olfato;
Edema de mucosa;
Secreção purulenta em meato médio;
Recesso esfenoetmoidal.
Tosse seca noturna;
Halitose;
Astenia;
Irritação faríngea; 104
RINOSSINUSITE
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CONDUTA
Amoxicilina (comp. de 500mg): Amoxicilina (suspensão de
Tomar 1 comprimido de 8/8h 250mg/5ml):
por 10 a 14 dias. -Criança <20kg: 50mg (1ml)/kg/dia,
8/8h, por 10 a 14 dias.
Amoxicilina + Clavulonato -Criança > 20kg: 500mg (10ml),
(comp de 500 + 125mg): Tomar 8/8h, por 10 a 14 dias.
1 comprimido de 8/8h, por 10 a -RN e < 3 meses: 30mg (≈0,5ml)/kg,
Otorrinolaringologia
Pneumologia
14 dias. 12/12h por 10 a 14 dias.
Antibioticoterapia
Cefuroxima (comp. de 250mg): Amoxicilina + Clavulonato
Tomar 1 comprimido de 12/12h (suspensão de 250+62,5mg/5ml:
por 10 dias. -Criança 3m a 1 ano: 1,25ml, 8/8h,
por 10 dias.
Azitromicina (comp de 500mg): -Criança 1 a 5 anos: 2,5ml, 8/8h, por
Tomar 1 comprimido/dia por 3 10 dias.
a 5 dias.
Crianças -Criança 6 a 12 anos: 5ml, 8/8h, por
10 dias.
Dexametasona solução nasal :
Cefuroxima (suspensão com
Usar em caso de edema de
250mg/5ml): Fazer 30mg/kg
mucosa com obstrução do
Corticosteroide meato médio, aplicar 2 gotas
divididos em 2x ao dia.
-Criança > 3m: 125mg (12,5ml),
em cada narina 12/12h, por 3 a
12/12h por 10 dias.
6 dias.
-Criança > 2 anos: 250mg (5ml),
12/12h, por 10 dias.
Solução Salina: Aplicar 3 jatos
em cada narina sempre que Azitromicina (suspensão de
necessário. 100mg/5ml): Tomar 10mg/kg/dia, no
Sintomático Adrenérgicos: Nafazolina + 1º dia, seguido de 5mg/kg/dia do 2º
Benzalcônio (Neosoro) tópico ao 5º dia.
nasal: Usar 1 gota/narina, 8/8h
por 3 dias.
105
08
AMIGDALITE
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Otorrinolaringologia
Pneumologia
viral;
CONDUTA
Adultos
Diclofenaco de Potássio 50mg: Tomar 1 comprimido de 8/8h.
Otorrinolaringologia
Pneumologia
Dipirona 500mg: Tomar 1 comprimido de 6/6h em caso de dor
ou febre;
107
08
OTITE MÉDIA
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CONCEITO OTOSCOPIA
Processo inflamatório infeccioso supurativo Membrana timpânica hiperemiada e
que acomete a orelha média, causando opaca (eritematose e congesta, sem
otalgia intensa com abaulamento da brilho, com áreas esbranquiçadas e
membrana timpânica e com eventual ruptura. cabo do martelo não visível);
Otorrinolaringologia
Pneumologia
Membrana timpânica convexa e
abaulada - Dado de maior
QUADRO CLÍNICO especificidade;
História recente de rinofaringite ou
resfriado; Membrana timpânica sem mobilidade à
insuflação pneumática; No caso de otite
Otalgia unilateral, plenitude auricular supurada: secreção mucopurulenta;
unilateral e, em alguns casos, otorreia em
grande quantidade e de aspecto
mucopurulento;
CONDUTA
Otorrinolaringologia
Pneumologia
Azitromicina (comprimido de 500mg ou suspensão 200mg/5ml
[40mg/ml]): Tomar 1 comprimido ao dia, por 5 dias.
Antibioticoterapia
Criança: 10mg/kg/dia no 1º dia, seguido de 5mg/kg/dia, do 2º ao 5º dia.
109
08
Dermatologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE XIII
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DERMATITE DE CONTATO
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CONCEITO ETIOLOGIA
Caracterizada por reações inflamatórias a Abrasivos;
Produtos de limpeza;
substâncias que entram em contato com a
Agentes oxidantes;
pele. Agentes redutores, enzimas e secreções
Por irritante (DCI): agente químico; vegetais e animais;
Pós dessecantes, poeira, solo;
Dermatologia
Alérgica (OCA): causada por um antígeno
Exposição excessiva à agua.
(alérgeno) que desencadeia uma reação
de hipersensibilidade;
TIPOS DE LESÕES
QUADRO CLÍNICO
LESÃO AGUDA
Surgem poucos minutos após a exposição;
Lesão citotóxica direta dos
Eritema demarcado;
ceratinócitos
Vesiculação;
Queimadura cáustica com necrose;
As lesões não se espalham além da área de LESÃO CRÔNICA
contato.
Nas reações mais graves, ocorrem vesículas e Exposições repetidas, que causam
bolhas. dano às membranas celulares, com
consequente ruptura da barreira
cutânea, desnaturação das
proteínas e toxicidade celular.
111
DERMATITE DE CONTATO
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Tratamento tópico:
Dexametasona 0,1% creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Hidrocortisona 1% creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias (preferível
para lesões na face e áreas de dobras);
Metilprednisolona 0,1% creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Mometasona creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Desonida creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Dermatologia
Localizada Betametasona creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
112
CANDIDÍASE
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Candidíase das mucosas: parte oral da
Microscopia direta: A
faringe e órgãos genitais; Defeitos nos preparação com KOH
mecanismos de defesa do hospedeiro: possibilita a visualização das
acomete o esôfago e a árvore pseudo-hifas e das formas
Dermatologia
traqueobrônquica. leveduriformes;
Oral
Dermatologia
Esquema C (moderado a grave em imunossuprimidos):Fluconazol: 100-200
mg/dia VO, por 7-14 dias; Itraconazol: 200 mg/dia VO de 24/24 horas, por 7-14
dias; Posaconazol: 400 mg/dia VO de 12/12 horas, por 3 dias. Seguido de 400
mg VO de 24/24 horas, por 7-14 dias; Voriconazol: 200 mg VO de 12/12 horas,
por 7-14 dias; Caspofungina: 70 mg em dose única. Seguido de 50 mg/dia EV,
por 7-14 dias; Micafungina: 100 mg/dia EV, por 7-14 dias; Anidulafungina: 200
mg EV dose inicial. Seguido de 100 mg/dia EV, por 7-14 dias; Anfotericina B: 0,3
mg/kg/dia EV, por 7-14 dias.
Dermatologia
hemolíticos do grupo A (Streptococcus
pyogenes) ou Staphylococcus aureus. Placa eritematosa bem delimitada,
indurada, dolorosa e quente, evidenciando
comprometimento linfático, com ou sem
FISIOPATOLOGIA cordão linfático.
Dermatologia
Sulfametoxazol + trimetoprima: 800/160 mg VO de 12/12 horas por 5-14 dias;
Água boricada (2-3 g/100 mL) 2-3% por 10 minutos, 2-3x/dia, com gaze ou
algodão;
116
ERISIPELA
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Dermatologia
> 27 kg: 1,2 milhão de unidades IM de 4/4 semanas.
Infecções
Cefalexina 250 mg VO de 12/12 horas em uso contínuo;
Recorrentes Eritromicina 250 mg VO de 12/12 horas em uso contínuo;
Azitromicina 250 mg VO de 24/24 horas em uso contínuo;
Claritromicina 500 mg VO de 24/24 horas em uso contínuo.
117
IMPETIGO
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Dermatologia
pyogenes). Forma mais comum em neonatos e crianças de 2-5
anos
Impetigo bolhososo: Produção de
toxinas esfoliativas tipo A, que
provocam a hidrólise da desmogleína 1
(proteína componente do desmossomo, MANIFESTAÇÕES
estrutura de adesão intraepidérmica),
causando clivagem ao nível da camada
Pequenas bolhas ou vesículas
granulosa da epiderme;
preenchidas com líquido, que podem
romper-se e formar crostas amareladas
FISIOPATOLOGIA ou melicéricas (com aparência de mel);
Mupirocina 2% creme: aplicar na lesão a cada 8/8 horas, por 5-7 dias;
Lesões Ácido fusídico 2% creme: Aplicar nas lesões a cada 12/12 horas por 5-7 dias;
Localizadas Retapamulina 1% pomada: Aplicar nas lesões a cada 12/12 horas por 5-7
dias.
Dermatologia
Cefalexina (500 mg/comprimido): 01 comprimido VO de 6/6 horas por 7 dias.
Em crianças, 25-50 mg/kg/dia VO de 6/6 horas por 7-10 dias;
119
DOENÇAS SUPURATIVAS
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FURÚNCULO
Infecção de um folículo piloso e do tecido Furúnculo
subcutâneo circundante, geralmente causada
pela bactéria Staphylococcus aureus. Resulta Nódulo ou abscesso agudo, de localização
na formação de nódulo doloroso,
profunda, vermelho, quente e hipersensível , que
avermelhado e inflamado na pele, que pode
crescer ao longo do tempo. se origina de foliculite estafilocócica.
Dermatologia
CARBÚNCULO
Carbúnculo
Infecção bacteriana mais profunda e mais
Infecção mais profunda formada por abscessos
extensa do que um furúnculo. É caracterizado
pela formação de um grupo de furúnculos interligados, que comumente surge em vários
interconectados que se fundem em uma área folículos pilosos contíguos
maior de infecção.
ABCESSO Abcesso
Coleção localizada de pus que se forma em
uma cavidade ou tecido do corpo em resposta
É uma coleção de pus localizada, com mistura de
a uma infecção bacteriana, fúngica ou viral. células mortas, fluidos corporais e bactérias que
se acumulam no local da infecção.
120
DOENÇAS SUPURATIVAS
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Ácido fusídico (2% creme): Aplicar na lesão 2x/dia, por 7-14 dias ou até
melhora clínica;
Mupirocina (2% pomada): Aplicar na lesão 2-3x/dia, por 7-14 dias ou até
Tópicos melhora clínica;
Clindamicina - manipulado (1% gel): Aplicar na lesão 2x/dia, por 7-14 dias ou
até melhora clínica;
Dermatologia
Cefalexina (500 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 6/6 horas, por 7-14
dias;
Cefadroxila (500 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 12/12 horas, por 7-14
dias;
Amoxicilina + Clavulanato de potássio (875 + 125 mg/comprimido) 1
comprimido VO de 12/12 horas, por 10-14 dias;
Sulfametoxazol + trimetoprima (800 + 160 mg/comprimido) 1 comprimido VO
de 12/12 horas, por 10-14 dias. Atenção! Primeira escolha em caso suspeito
ou confirmado de MRSA;
Sistêmicos Clindamicina (300 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 8/8 horas, por 10-14
dias. Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA;
Tetraciclina (500 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 6/6 horas, por 10-14
dias. Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA;
Doxiciclina (100 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 12/12 horas, por 10-14
dias. Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA;
Minociclina (100 mg/comprimido) 1 comprimido VO 1x/dia, por 10-14 dias.
Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA.
121
HANSENÍASE
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Dermatologia
sistema nervoso periférico e os olhos,
podendo evoluir para neuropatia e
Hipoestesias, choques e câimbras nos
incapacidades funcionais.
braços e pernas, que evoluem para
FISIOPATOLOGIA dormência, com possíveis lesões locais
sem percepção do paciente;
A hanseníase deve ser considerada um
diagnóstico possível em caso de lesões Pápulas, tubérculos e nódulos (caroços),
de pele crônicas não responsivas ao normalmente sem sintomas;
tratamento convencional para as
afecções comuns ou com perda de
sensibilidade nas lesões. Queda ou diminuição de pelos, localizada
ou difusa, especialmente nas
sobrancelhas (madarose);
Dermatologia
+
III. Dapsona (DDS) 100 mg/mês na dose supervisionada e 100 mg/dia
autoadministrada por 6 meses.
123
Condutas ambulatoriais na
Urologia
PARTE XIV
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ITU's
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CONCEITO CONDUTA
Resposta inflamatória do urotélio a
microrganismos patogênicos dentro do trato ITU ALTA
urinário. Pode ser tanto comunitária quanto Pielonefrite não-complicada:
nosocomial. É classificada com relação ao Ciprofloxacino (500mg): Tomar 1
Urologia
sítio anatômico em: cistite, pielonefrite e comprimido de 12/12h por 7 dias ou
tratamento venoso com solução
abscesso perinefrético. Em homens, incluímos
para infusão de 400mg (2mg/ml),
ainda prostatite, epididimite e orquite. com 200ml de 12/12h por 7 dias, caso
haja bacteremia.
125
ITU's
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ITU BAIXA
Urologia
Cistite complicada: Cefalotina (ampola
1.000mg): Diluir em 10ml de SF a 0,9% ou AD e
infundir em 5 minutos de 6/6h.
ITU em Cateter vesical: Ciprofloxacino (comp. Infecções recorrentes pós relação sexual:
500mg): Tomar 1 comprimido, 12/12h por 7 dias. Nitrofurantoína (100mg): Tomar 1 cápsula ao dia
Ampicilina (comp. 500mg): Tomar 1 comprimido por 6 a 12 meses, ou Norfloxacino (400mg):
de 6/6h, por 7 dias. Tomar 1/2 comprimido ao dia por 6 a 12 meses.
126
INSUFICIÊNCIA RENAL
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CONCEITO MANIFESTAÇÕES
Perda gradual da função renal decorrente de Hematuria;
um dano estrutural aos néfrons e parênquima Urina espumosa;
renal, apresentando como consequências a Alteração na coloração da urina;
redução da taxa de filtração glomerular e o Polaciúria;
Urologia
comprometimento das outras funções Disúria;
parenquimatosas (no metabolismo ósseo, na Nictúria;
hematopoiese e outros).
Oligúria;
Hipertensão arterial sistêmica;
ALVOS DO TRATAMENTO Edema periférico (principalmente
perimaleolar e periorbitário);
Proteinúria: < 500-1000 mg/24 horas (ou, pelo
menos, 60% do valor basal); Anasarca;
Pressão arterial: < 130 x 80 mmHg ou < 125 x 75 Fraqueza;
mmHg, se diabético ou no caso de proteinúria > 1000
mg/24 horas;
Palidez cutânea;
Reserva alcalina: HCO3 de 24-28 mEq/L; Manifestações urêmicas (náuseas,
Fósforo sérico: 2,7-4,6 mg/dL (DRC III-IV) / 3,5-5,5
vômitos, inapetência, hálito urêmico,
mg/dL (DRC V);
Cálcio sérico: 8,5-10,5 mg/dL; prurido, confusão mental, convulsões,
Produto cálcio x fósforo < 55; pericardite, neuropatia e outros);
Hb alvo: 10-12 g/dL;
Ferritina > 100 nos pacientes que não estão em Gosto metálico.
diálise e > 200 nos pacientes que estão em diálise;
Índice de saturação da transferrina > 20%.
127
INSUFICIÊNCIA RENAL
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Urologia
Sulfato ferroso (300 mg/cp) 300 mg VO de 8/8 horas. No doente com
DRC avançada, a absorção de ferro via enteral está prejudicada pelo
aumento dos níveis de hepcidina. A associação com suplementação de
Vitamina C, nesses casos, é sugerida por algumas bibliografias
(acidifica a urina e favorece a absorção intestinal);
Reposição de ferro Sacarato de hidróxido férrico (100 mg/5 mL) 1 ampola 5 mL + SF 0,9%
100 mL EV em, no mínimo, 15 minutos. A dose total poderá ser obtida
através da tabela disponível na bula e dependerá da deficiência de
ferro do paciente e de seu nível de hemoglobina. Esquema comum é o
uso de uma ampola de 100 mg EV 1x/semana, durante 4-12 semanas, e
reavaliação.
128
INSUFICIÊNCIA RENAL
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Urologia
dependendo do paciente. O objetivo é manter o HCO3 em 24 mEq/L.
129
Infectologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE XV
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ARBOVIROSES
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CHIKUNGUNYA DIFERENCIAÇÃO
Doença febril aguda causada pelo vírus
Chikungunya (CHIKV), transmitida
principalmente pelos mosquitos da Característica Dengue Zika Chikungunya
Infectologia
Febre ++++++ + ++++
DENGUE Exantema ++ ++++ ++
Hidratação oral: Tomar 60ml/kg/dia sendo 1/3 Internar por período mínimo de 48h.
de soro caseiro (1 litro de água + 2 colheres de Expansão volêmica imediata com 20ml/kg/h de
sopa de açúcar + 1 colher de chá de sal) e o SF a 0,9% em 2h.
restante com líquidos caseiros. Reavaliar hematócrito em 2h após hidratação,
diurese desejável de 1ml/kg/h.
Dipirona 500mg: Tomar 1 comprimido, 6/6h. Repetir em até 3x expansão volêmica.
Infectologia
Metoclopramida 10mg: Tomar 1 comp., 8/8h em Fase de manutenção:
caso de náuseas ou vômitos. Primeira fase: 25ml/kg em 8h com 1/3 de SF a
0,9% e 2/3 com SG a 5%.
Segunda Fase: 25ml/kg em 8h com 1/3 de SF a
0,9% e 2/3 de SG 5%.
Grupo A (sem sinal de alarme, prova do laço +)
Repor 3mEq/kg/dia de Na+, 6/6h. Sendo que 1
Solicitar sorologia e hemograma p avaliar ampola de 10ml de NaCl a 10% possui 1,7
hemoconcentração. mEq/ml de Na+;
Repor 2mEq/kg/dia de K=, 6/6h. Sendo que 1
Hidratação oral: Tomar 60ml/kg/dia sendo 1/3 ampola de 10ml de KCl possui 1,34mE1/ml de K+.
de soro caseiro nas primeiras 4h.
132
TUBERCULOSE
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Doença infecciosa causada por bactéria 1. Teste rápido molecular (TRM-TB),
Mycobacterium tuberculosis que pode detecta a presença de DNA em
acometer vários órgãos. A forma pulmonar é a amostra de escarro;
mais frequente e mais relevante, visto que é a
Infectologia
responsável pela cadeia de transmissão na 2. Baciloscopia, pesquisa direta do
população. bacilo via microscópio (02 amostras do
escarro em momentos distintos);
SINAIS E SINTOMAS
3. Cultura cuja realização permite o
Febre baixa;
teste de sensibilidade antimicrobiana.
Sudorese;
Tosse prolongada;
Na ausência de comprovação, com forte
Síndrome consumptiva;
suspeita clínica, epidemiológica e com
Dor pleurítica; teste corroborando tal hipótese (ex.
Adenopatia; radiografia), deve-se iniciar o tratamento.
Anemia de doença crônica;
133
TUBERCULOSE
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Rifampicina (R) + Isoniazida (H) + Pirazinamida (Z) + Etambutol (E) (150 + 75 + 400
+ 275 mg), por 2 meses em dose fixa combinada VO de 24/24 horas. Dose
dependente do peso conforme descrito a seguir:
Infectologia
20-35 kg: 2 comprimidos/dia;
36-50 kg: 3 comprimidos/dia;
51-70 kg: 4 comprimidos/dia;
> 70 kg: 5 comprimidos/dia.
134
ENDOCARDITE INF.
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Infectologia
maior + 3 critérios menores ou 5
critérios menores);
Febre;
Sopro cardíaco; Critérios maiores: Hemocultura
Calafrios; positiva, ecocardiograma positivo
Dispneia; ou regurgitação valvar.
Sudorese;
Anorexia; Critérios menores: Uso de drogas
Perda ponderal; injetáveis, condição cardíaca
prévia, febre maior ou igual a 38ºC,
Mialgia;
fenômenos vasculares e
Cefaleia;
imunológicos, evidência sorológica;
Esplenomegalia;
Edema;
Dor torácica;
Baqueteamento digital;
135
ENDOCARDITE INF.
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Infectologia
4/4 horas, por 6 semanas; Ampicilina 2 g EV de 4/4 horas, por 6 semanas; Ceftriaxona 2 g EV de
24/24 horas, por 6 semanas.
Esquema B: Associação:
I. Vancomicina 15-20 mg/kg EV de 12/12 horas, por 6 semanas.
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Betalactâmico ou Cefalosporina (Conforme acima).
Esquema C: Associação:
136
ENDOCARDITE INF.
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Infectologia
III. Rifampicina 300 mg VO/EV de 8/8 ou 6/6 horas, por 6 semanas (iniciar após 3-5 dias de
tratamento).
Esquema B: Associação:
I. Daptomicina 6 mg/kg EV de 24/24 horas, por 6 semanas.
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Rifampicina 300 mg VO/EV de 8/8 ou 6/6 horas, por 6 semanas (iniciar após 3-5 dias de
tratamento).
137
Condutas ambulatoriais na
Neurologia
PARTE XVI
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DEMÊNCIAS
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CONCEITO
Comprometimento de funções
Caracterizada por declínio cognitivo executivas, processamento de
global, sendo um transtorno informações e de atenção;
neurocognitivo maior.
Degeneração em degraus;
ETIOLOGIAS
Posterior a eventos cerebrovasculares;
Neurologia
Alterações na neuroimageml
Comprometimento progressivo da
memória, principalmente.
Déficits progressivos comportamentais,
Deficiência de memória e aprendizagem;
na linguagem e nas funções executivas;
Sem etiologia mista;
Declínio progressivo da cognição: Atrofia dos lobos frontal e/ou temporal;
linguagem, atenção, orientação; Alterações comportamentais;
Mutação genética característica; Comprometimento linguístico;
Neurologia
Ex: Doença de Alzheimer, Demência
Frontotemporal, Corpos de Lewy
Não-degenerativas
TRATAMENTO
DOENÇA DE ALZHEIMER
Neurologia
Galantamina: Dose inicial de 8mg, até
dose terapêutica de 16-24mg;
CONCEITO MÉTODO
Também denominado estado confusional Instrumento mais recomendado é o CAM
agudo, caracterizado por alteração súbita (Confusion Assessment Method).
e transitória da consciência e da
capacidade cognitiva.
Neurologia
Estado confusional agudo com
A curso flutuante
Pensamento e discurso
C
Perturbação da atenção e da
consciência; desorganizado
Alterações da consciência que
Alteração do nível de
tendem a oscilar em gravidade ao D consciência
longo do dia;
CONDUTA TRATAMENTO
Neurologia
exterior.
Olanzapina: Doses de 2,5mg-10mg/dia;
Ambiente silencioso, com Quetiapina: Doses de 12,5-25mg/dia;
calendários e relógios disponíveis.
Encorajamento de visitas e
aproximação de familiares e Em pacientes com síndrome de
cuidadores. abstinência ( alcoólica ou a
benzodiazepínicos):
Estimular alimentação e
hidratação.
143
ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA
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CONCEITO
Hiperativação autonômica, hipertensão, CONDUTA
sudorese, ansiedade, irritabilidade,
taquicardia, taquipneia, tremores, náuseas Complicações:
e vômitos; Convulsões;
Neurologia
Delirium;
Sintomas iniciam-se 6 a 12h após a Rebaixamento do nível de consciência;
Desorientação;
cessação ou diminuição do uso de
Alucinações;
álcool em usuários crônicos, com
Arritmias;
pico em 48 a 72h.
Benzodiazepínicos: Diazepam 20
mg/dia VO; Lorazepam 4 mg/dia.
Retirada gradual em uma semana.
144
EPILEPSIA
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Neurologia
Convulsões: episódios súbitos e temporários de rigidez muscular (fase tônica) seguida de
movimentos involuntários rítmicos (fase clônica).
alteração do funcionamento cerebral, que podem
afetar a consciência, o comportamento, as
EPILEPSIA DO LOBO FRONTAL
sensações e os movimentos corporais.
Origina-se no lobo frontal do cérebro e pode
causar uma variedade de sintomas, incluindo
TRANSTORNOS EPILÉPTICOS
movimentos complexos, comportamento anormal
e alterações da consciência.
EPILEPSIA DE AUSÊNCIA
Caracterizada por breves episódios de perda de
consciência, geralmente acompanhados de olhar
vago ou ausente.
145
EPILEPSIA
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CONDUTA TRATAMENTO
Neurologia
de vida dos indivíduos com epilepsia. divididas; aumentar de 5-10 mg/kg/dia em intervalos semanais
até que as crises sejam controladas ou os efeitos colaterais
impeçam aumentos adicionais. Doses diárias > 250 mg devem ser
A escolha do medicamento dependerá de administradas em doses divididas. Dose manutenção: 30-60
vários fatores, incluindo o tipo de epilepsia, a mg/kg/dia em 2-3 doses divididas;
idade do paciente, a presença de outras
Lamotrigina como monoterapia.
condições médicas e a resposta individual
Semanas 1 e 2: 25 mg/dia; aumento com base na resposta e
ao medicamento. tolerabilidade;
Semanas 3 e 4: 50 mg/dia;
Terapia cognitivo-comportamental, terapia Semana 5 e além: Aumentar em 50 mg/dia a cada 1-2
ocupacional, terapia física, cirurgia de semanas;
Dose habitual de manutenção: 225-375 mg/dia (liberação
epilepsia ou dispositivos de estimulação
imediata) ou 300-400 mg/dia (liberação prolongada).
nervosa,
Clobazam: Iniciar com doses pequenas (5-15 mg/dia),
aumentando gradualmente até o máximo de 80 mg/dia.
146
ESQUIZOFRENIA
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CONCEITO
Delírios persecutórios:
Paciente acredita estar
Caracterizada por quadros de psicose por
sendo perseguido.
um período continuado de pelo menos 6
meses.
Neurologia
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Experiências perceptivas
Mentais 5ª edição. envolvendo os 5 sentidos, sem
que haja estímulo externo.
CRITÉRIOS
Sintomas negativos: distanciamento
2 sintomas, por pelo menos 1 mês social, anedonia, diminuição de energia
ou iniciativa, embotamento afetivo,
Alucinações (postitivo); ausência de vontade.
Delírio (positivo);
Distorções da sensopercepção,
Discurso desorganizado; emoções, pensamentos, linguagem,
Sintomas negativos - comportamento ou sentimentos.
embotamento afetivo;
Comportamento desorganizado; Envolve fatores de risco genético e
exposição a fatores ambientais.
147
ESQUIZOFRENIA
Licenciado para - joao - 86167548579 - Protegido por Eduzz.com
INDICAÇÕES DE
TRATAMENTO
INTERNAÇÃO
Neurologia
Comportamento desorganizado
prejudicial à saúde; Clorpromazina: Dose inicial 25-50mg, com Doses
usuais de 300-600mg;
Segurança em casos de
ideação suicida;
Incapacidade de cuidar de Principais antipsicóticos atípicos
necessidades básicas
Clozapina: Dose inicial de 12,5-25mg, Dose usual de
(alimentação, abrigo e
300-600mg;
vestuário);
Quetiapina: Dose inicial de 25-50mg, com Dose
usual de 300-800mg;
148
DEPRESSÃO
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CONCEITO CRITÉRIOS
Caracterizada por um humor triste, Pelo menos 5 dos abaixo:
irritável ou vazio, associado a alterações
cognitivas e somáticas, de duração ≥ 2 Perda ou aumento ponderal, sem que
haja mudança no padrão alimentar;
semanas.
Neurologia
Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -
Mudança no padrão de sono: Insônia
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos ou hipersonia;
Mentais 5ª edição.
Fadiga e perda de energia;
CRITÉRIOS Perda da concentração e lentificação
da fala;
Obrigatórios: pelo menos um.
Sentimentos de inutilidade e culpa;
149
DEPRESSÃO
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ETIOLOGIAS TRATAMENTO
Classe mais usada!
Neurologia
Inibidores de recaptura de serotonina e norepinefrina (IRSN)
Perdas Abuso de Venlafaxina
substâncias Duloxetina
Desvenlafaxina
150
ANSIEDADE GENERALIZADA
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Neurologia
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição.
SINTOMAS
Inquietação;
Irritabilidade;
Tensão muscular;
A pontuação total (0 a 21) é a soma dos itens individuais.
Sono insatisfatório ou inquieto;
Fagida; Pontuações totais de 5 a 9 indicam ansiedade leve;
Pontuações totais de 10 a 14 indicam ansiedade
Dificuldade de concentração; moderada, significativa clinicamente;
Pontuações totais de 15 a 21 indicam ansiedade
severa e o tratamento provavelmente é necessário.
151
ANSIEDADE GENERALIZADA
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TRANSTORNO DE PÂNICO
Crise paroxística de ansiedade, Medicamentos de Segunda Linha
dispneia, palpitações, tremores, dor
torácica. Antidepressivos tricíclicos
Amitriptilina, Imipramina, Quetiapina, Pregabalina,
Nortriptilina;
TRATAMENTO Hidroxizina
Neurologia
Para o transtorno de ansiedade
generalizada (TAG) e do pânico;
REFERÊNCIAS
Associação Americana de Psiquiatria - Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição.
Referências
DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2023.
153