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Ambulatoriais

MANUAL DE CONDUTAS
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SUMÁRIO
Princípios Gerais PSF
Medicina da Família .....................................................................................................................12
Objetivos e Equipe.........................................................................................................................13

Princípios da Epidemiologia
Conceitos Gerais.............................................................................................................................15

Saúde da Criança
Risco Social e Risco Clínico.......................................................................................................18
Anamnese e Exame Físico........................................................................................................19
Antropometria..................................................................................................................................20
Curvas de Desenvolvimento Infantil.....................................................................................23

Saúde do Homem
PNAISH..................................................................................................................................................26
Câncer de Próstata........................................................................................................................27
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SUMÁRIO
Saúde da Mulher
Planejamento Familiar................................................................................................................29
Métodos Contraceptivos............................................................................................................29
Câncer de Colo Uterino................................................................................................................31
Cólica Menstrual..............................................................................................................................32
Câncer de Mama.............................................................................................................................33
Pré-Natal.............................................................................................................................................34
Vaginose Bacteriana....................................................................................................................36
Candidíase Vulvovaginal............................................................................................................37
Tricomoíiase......................................................................................................................................38

Saúde do Idoso
Avaliação Multidimensional.......................................................................................................40
Doenças Crônicas e Multimorbidade...................................................................................41
Polifarmácia e Cascata Iatrogênica.....................................................................................41
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SUMÁRIO
Interpretação do Hemograma
Interpretação de Anemias.........................................................................................................43
Anemia Ferropriva..........................................................................................................................45
Anemia Megaloblástica..............................................................................................................46
Anemia Falciforme.........................................................................................................................47

Condutas Cardiológicas
Hipertensão Arterial......................................................................................................................49
Insuficiência Cardíaca ................................................................................................................52
Dor Torácica......................................................................................................................................55
Palpitações........................................................................................................................................58
Avaliação do Risco Cardiovascular......................................................................................61

Condutas Gastroenterológicas
Dor Abdominal..................................................................................................................................63
Inflamação Intestinal.....................................................................................................................66
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SUMÁRIO
Diarreias ..............................................................................................................................................67
Refluxo Gastroesofágico.............................................................................................................69
Icterícia..................................................................................................................................................71
Hepatites..............................................................................................................................................73
Cirrose...................................................................................................................................................74

Condutas Endocrinológicas
Diabetes..............................................................................................................................................76
Diabetes tipo 1 ................................................................................................................................77
Diabetes tipo 2.................................................................................................................................79
Complicações da DM...................................................................................................................82
Hipotireoidismo.................................................................................................................................86
Hipertireoidismo...............................................................................................................................89
Dislipidemias......................................................................................................................................91
Distúrbios Adrenais........................................................................................................................93

Condutas na Pneumologia
Asma Brônquica..............................................................................................................................96
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SUMÁRIO
Bronquite ............................................................................................................................................99
Pneumonia Comunitária...........................................................................................................101

Condutas na Otorrinolaringologia
Rinossinusite...................................................................................................................................104
Amigdalite.........................................................................................................................................106
Otite Média ......................................................................................................................................108

Condutas Dermatológicas
Dermatite de Contato.................................................................................................................111
Candidíase.......................................................................................................................................113
Erisipela.............................................................................................................................................115
Impetigo.............................................................................................................................................118
Doenças Supurativas.................................................................................................................120
Hanseníase......................................................................................................................................122
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SUMÁRIO
Condutas na Urologia
Infecções Urinárias.....................................................................................................................125
Insuficiência Renal......................................................................................................................127

Condutas na Infectologia
Arboviroses......................................................................................................................................131
Dengue..............................................................................................................................................132
Tuberculose....................................................................................................................................133
Endocardite Infecciosa..............................................................................................................135

Condutas na Neuro/Psiquiatria
Demências......................................................................................................................................139
Alzheimer.........................................................................................................................................141
Delirium............................................................................................................................................142
Abstinência Alcoólica..............................................................................................................144
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SUMÁRIO
Epilepsia...........................................................................................................................................145
Esquizofrenia.................................................................................................................................147
Depressão......................................................................................................................................149
Ansiedade Generalizada........................................................................................................151
da Família
Princípios gerais da saúde
PARTE I
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ATENÇÃO PRIMÁRIA
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MEDICINA DA FAMÍLIA
Especialidade médica que presta assistência
à saúde de forma continuada, integral e
abrangente para as pessoas, suas famílias e
a comunidade. Ela se distingue das demais
pelo estabelecimento de vínculo e confiança

Introdução
no atendimento, realizando-o a longo prazo.

CARACTERÍSTICAS
Porta de entrada para o sistema de saúde;
Inclui a continuidade do cuidado;
Atendimento integral;
Cuidado personalizado;
Inclui a prevenção;
O médico é um clínico qualidicado;
A atuação profissional é influenciada pela
comunidade;
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
A relação médico-pessoa é fundamental no
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
processo de cuidado; Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
12
ATENÇÃO PRIMÁRIA
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OBJETIVOS PROPOSTA OMS


Ampliar formas de acesso à APS, como ,
acesso não presencial e horário estendido,
além de incorporar ferramentas digitais para
comunicação não presencial entre equipe e

Introdução
pessoas (por exemplo: marcação não
presencial de consultas, teleconsulta, e-mail,
aplicativos).

EQUIPE
I Médico generalista, ou especialista em Saúde
da Família, ou médico de Família e Comunidade;
II Enfermeiro generalista ou especialista em
Saúde da Família;
III Auxiliar ou técnico de enfermagem; e
IV Agentes comunitários de saúde. Podem ser
acrescentados a essa composição os
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista
generalista ou especialista em Saúde da
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018. 13
Epidemiologia
Princípios gerais da
PARTE II
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EPIDEMIOLOGIA
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NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Taxa de Mortalidade: É a medida da
Na APS, deve-se abordar, além das mortalidade em uma população durante um
queixas e problemas que levaram a determinado período de tempo. Geralmente, é
pessoa a procurar o serviço de saúde, expresso como o número de mortes por uma
o contexto socioeconômico e cultural, doença específica em relação à população
bem como a prevenção. total durante esse período.

Epidemiologia
CONCEITOS GERAIS Taxa de Morbidade: Consiste na medida da
prevalência de uma doença ou condição
Prevalência: Expressa a proporção de específica em uma população.
indivíduos que já foram afetados pela doença
em relação ao tamanho total da população Taxa de Letalidade: É a proporção de casos
em estudo, leva em conta casos novos e pré- de uma doença que resultou em morte.
existentes. Geralmente, é expresso como o número de
mortes por uma doença específica em
Incidência: Mensura a taxa de quais novos relação ao número total de casos da mesma
casos de doença ocorrem em uma população doença.
em risco durante um período de observação
definido, predizendo o risco de que um Fonte: ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO,
Mauricio L. Epidemiologia & Saúde: fundamentos,
indivíduo saudável venha a desenvolver a métodos, aplicações. In: Epidemiologia & saúde:
doença em um período de tempo. fundamentos, métodos, aplicações. 2011. p. 699-699.

15
EPIDEMIOLOGIA
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Epidemia: É o aumento abrupto e significativo Comorbidade: Presença de doenças


na incidência de uma doença em uma coexistentes ou adicionais com referência a
população em um curto período de tempo. um diagnóstico inicial ou a uma condição-
Pode ser local, regional ou global. índice que seja o sujeito de estudo (definição
do Medical Subject Headings [MeSH]).

Epidemiologia
Endemia: Refere-se à presença constante e
regular de uma doença em uma determinada Multimorbidade: Definida como qualquer co-
área geográfica ou população. ocorrência de condições médicas em uma
pessoa.

Surto: É uma ocorrência de casos de uma


A multimorbidade é definida como
doença em excesso do que é normalmente
qualquer combinação de uma doença
esperado em uma área específica ou
crônica com pelo menos outra doença
população em um período de tempo curto.
(aguda ou crônica), de um fator
biopsicossocial (associado ou não) ou
de um fator de risco somático.
Determinantes de Saúde: São fatores ou
condições que afetam a saúde de uma
população e podem incluir fatores genéticos, Fonte: ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO,
Mauricio L. Epidemiologia & Saúde: fundamentos,
comportamentais, ambientais e sociais. métodos, aplicações. In: Epidemiologia & saúde:
fundamentos, métodos, aplicações. 2011. p. 699-699.

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Condutas ambulatoriais em saúde

da Criança
PARTE III
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SAÚDE INFANTIL
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RISCO SOCIAL RISCO SOCIAL ADQUIRIDO


O risco social deve ser estabelecido no primeiro
Criança com suspeita de maus tratos, negligência ou abuso
atendimento da criança;
sexual
Reavaliações devem ser feitas a cada 6 meses;
Família com problemas de relacionamento repercutindo na
Em todos os atendimentos, devem ser
criança
considerados os riscos sociais adquiridos;

Saúde Infantil
RISCO SOCIAL AO NASCIMENTO RISCO CLÍNICO
Mãe adolescente < 15 anos RISCO CLÍNICO AO NASCIMENTO
Mãe analfabeta
Peso ao nascer < 2500g
Mãe sem apoio familiar
Internação após alta materna
Chefe familiar sem fonte de renda

Morte evitável de criança < 5 anos na família RISCO CLÍNICO ADQUIRIDO


Mãe com deficiência, transtorno psiquiátrico ou Portador de condição clínica crônica
dependente de álcool/drogas;
3 ou mais atendimentos em período de 3 meses
Criança manifestadamente indesejada
Crescimento/Desenvolvimento inadequado
Mãe com 3 filhos menores de 5 anos
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018. 18
CONSULTA INFANTIL
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ANAMNESE
Queixa principal;
Antecedentes pessoais (dados do pré-natal,
nascimento, período neonatal, intercorrências
mórbidas);
Alimentação, rotina, desenvolvimento e

Saúde Infantil
imunização;
Antecedentes hereditários;
Condições de moradia, ocupação dos pais;

EXAME FÍSICO
Peso e altura;
Perímetro cefálico (<2 anos);

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CONSULTA INFANTIL
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ANTROPOMETRIA

COMPRIMENTO (CRIANÇAS DE 0 A
23 MESES - DEITADA)

1. A criança deve estar descalça, despida;

Saúde Infantil
2. Com o auxílio da mãe, deitar a criança
mantendo seus ombros e cabeça apoiados na
mesa ou superfície plana. Segurar os tornozelos
da criança mantendo-se as pernas esticadas.
3. Encostar a cabeça da criança na
extremidade fixa da régua ou mesa ALTURA (CRIANÇAS DE 24 A 72
antropométrica. Deslizar a peça móvel até MESES - EM PÉ)
encostar nos calcanhares, mantendo os joelhos 1. A criança deve estar descalça, com roupas
bem estendidos. muito leves ou despida;
. 4. Proceder a leitura da medida e registrar 2 . Colocar a criança de pé, sem curvar os
imediatamente; joelhos, braços ao longo do corpo com os
5. Retirar a criança da mesa e orientar a mãe calcanhares e ombros eretos e olhando para a
para vesti-la. 6. Avaliar a adequação do frente.
comprimento na tabela de percentis e informar 3. Deslizar o antropômetro ou haste metálica da
a mãe sobre essa adequação. balança até encostar na cabeça da criança;
20
CONSULTA INFANTIL
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ANTROPOMETRIA

Saúde Infantil
PESO (CRIANÇAS DE 24 A 72 MESES)

PESO (CRIANÇAS DE 0 A 23 MESES)


1. Colocar a balança pediátrica em superfície
plana em altura que permita uma boa
visualização da escala, destravar e tarar a
balança antes de toda e qualquer pesagem.

2. A criança deve estar descalça, despida ou,


no caso de frio, com roupas muito leves;

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CONSULTA INFANTIL
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TESTE DA ORELHINHA

Saúde Infantil
AVALIAÇÕES

RECÉM- NASCIDOS

Triagem Neonatal: Teste do pézinho (rastreamento de


PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES
anemia falciforme, hipotireoidismo congênito,
fenilcetonúria, fibrose cística);
Teste da Acuidade Visual: Crianças a partir
Triagem auditiva: Antes de 1 mês, Teste da Orelhinha;
de 4 anos;
Teste do reflexo vermelho: avalia a transparência e
integridade das câmaras oculares; Epidemiologia de cáries;

22
Saúde Infantil
23
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Saúde Infantil
24
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Condutas ambulatoriais em saúde

do homem
PARTE IV
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SAÚDE DO HOMEM
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PNAISH Doenças prevalentes na população masculina:


reforça a importância da atenção primária no
O Brasil é o único país da América Latina
cuidado à saúde dos homens;
com uma política de saúde específica para a
Prevenção de Violências e Acidentes: procura
população masculina: a Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde do Homem conscientizar sobre a relação significativa entre a

(PNAISH).

Saúde Masculina
população masculina e violências e acidentes.
Propõe estratégias preventivas na saúde;

CARACTERÍSTICAS
Acesso e Acolhimento;
Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: promove a
abordagem às questões sobre a sexualidade
masculina, nos campos psicológico, biológico e social;
Paternidade e Cuidado: busca sensibilizar sobre os
benefícios da participação ativa dos homens no
exercício da paternidade em todas as fases da
gestação e nas ações de cuidado com seus (suas)
filhos (as), destacando como esta participação pode
contribuir a saúde, bem-estar e fortalecimento de Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
vínculos; Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
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SAÚDE DO HOMEM
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CÂNCER DE PRÓSTATA PREVENÇÃO


SINTOMAS INICIAIS Ter uma alimentação saudável;
Manter o peso corporal
Dificuldade de urinar;
adequado;
Demora em começar e terminar de urinar;
Praticar atividade física;
Hematúria;
Não fumar;

Saúde Masculina
Diminuição do jato de urina;
Evitar o consumo de bebidas
Necessidade de urinar mais vezes durante
alcoólicas.
o dia ou à noite.

INVESTIGAÇÃO
Exame de toque retal: Avalia tamanho, forma e
textura da próstata, introduzindo o dedo
protegido por uma luva lubrificada no reto.
Este exame permite palpar as partes posterior
e lateral da próstata; OUTRAS CONDIÇÕES
Hiperplasia benigna da próstata:
Exame de PSA: é um exame laboratorial que
mensura a quantidade de uma proteína Aumento benigno da próstata, ocorre

produzida pela próstata - Antígeno Prostático naturalmente com o avançar da idade;


Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína Prostatite: Inflamação na próstata,
podem significar câncer, mas também geralmente causada por bactérias.
doenças benignas da próstata. 27
Condutas ambulatoriais em saúde

da mulher
PARTE V
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SAÚDE DA MULHER
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FLUXO DE ATENDIMENTO
LEI Nº 9.263.1996
Fortalecimento dos direitos sexuais e
reprodutivos (como o acesso a informação,
sigilo de dados, liberdade de expressão) em
ações clínicas, preventivas e educativas.

Saúde Feminina
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
DE BARREIRA

PRESERVATIVOS DIAFRAGMA

Impedem que o esperma entre na Impede que os espermatozóides


atinjam o útero e cheguem às
PLANEJAMENTO FAMILIAR
vagina e também fornecem uma
barreira física para a transmissão tubas uterinas, devendo ser
de ISTs. utilizado junto com um espermicida
para ter uma maior segurança.
Consiste no planejamento acerca do
número de filhos e quando o casal
deseja, objetivando adequação ao ESPERMICIDA CAPUZ CERVICAL
contexto social, econômico, estilo de Substâncias que provocam a Dispositivo de borracha ou silicone
vida e capacidade de cuidado dos pais. ruptura da membrana das células que é colocado sobre o colo do
dos esperma­tozoides, matando-os útero. Ele cria uma barreira física
ou retardando sua pas­sagem pelo para o esperma e é usado em
canal cervical. conjunto com um gel espermicida.

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SAÚDE DA MULHER
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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
DEFINITIVOS

LAQUEADURA VASECTOMIA
Procedimento cirúrgico irreversível Procedimento cirúrgico em que os
DIU

Saúde Feminina
em que as trompas de falópio da canais deferentes, que
mulher são cortadas, amarradas transportam os espermatozoides
ou seladas. Isso impede a dos testículos para a uretra, são
Pode ser adicionado (COBRE) ou
passagem dos óvulos para o útero, cortados, bloqueados ou selados,
impossibilitando a fertilização impedindo a presença de hormônios (DIU DE MIRENA -
pelos espermatozoides espermatozoides no ejaculado. levonorgestrel). É inserido dentro do
útero pela vagina e evita a gravidez.
Pode ser retirado quando a mulher
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS desejar ou caso venha provocar
algum problema.
HORMONAIS

ORAIS INJETÁVEIS (IM) IMPLANTES HORMONAIS


É um sistema de silicone inserido
Pílula 21, 22 ou 28 comprimidos
Inicia no 1º até 5º dia do
Progestogênio Uso trimestral - indicado
para lactantes
subcutâneo, com um hormônio no
combinada
ciclo menstrual seu interior, que é liberado na
corrente sanguínea. Atua inibindo a
Progestogênio
28 a 35 comprimidos
uso mensal - NÃO ovulação e alterando o muco
(sem interrupção) - Nas Progestogênio +
ou Minipílulas lactentes: inicia 6 estrogênio
indicado para lactantes
cervical, o que impede a passagem
semanas pós parto
dos espermatozoides.
30
CÂNCER DE COLO UTERINO
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CONCEITO EXAME CITOPATOLÓGICO

Causado pela infecção de alguns tipos do


Papiloma vírus Humano - HPV, caracterizado por
uma multiplicação desordenada das células que
ocorre na porção inferior do útero;

Saúde Feminina
Fatores de risco:
Inicio precoce da atividade sexual;
Multiplicidade de parceiros sexuais;
Tabagismo;
Baixa condição socioeconômica;
Imunosupressão;
Uso prolongado de contraceptivos
orais;
Coleta da parte externa do cólo do útero
(ectocérvice) --> por meio de uma
espátula de madeira (espátula de Ayre);

Coleta da parte interna do colo do útero


(endocérvice) --> por meio da escova
endocérvical.
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CÓLICA MENSTRUAL
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CONCEITO TRATAMENTO

Dor em região pélvica, descrita como


Diclofenaco (drágea de 50mg): Tomar 1 comprimido
cólica ou dor lombar, de padrão cíclico,
de 8/8h.
que acompanha o período menstrual. Cetoprofeno (comprimido de 50mg): Tomar 1
comprimido de 8/8h.

Saúde Feminina
EXAME FÍSICO
Ácido Mefenâmico (Ponstan comprimido de
500mg): Tomar 1 comprimido de 8/8h
durante o período sintomático. Não tomar
Pesquisar sinais de abdome agudo por mais de 1 semana ou no período de
gravidez.
(pensando em diagnósticos Hioscina (Buscopan drágea de 10mg ou
gotas): Tomar 1 comprimido de 6/6h ou 20 a
diferenciais);
40 gotas de 6/6h.
Topografia da dor abdominal; Compressas mornas locais.
Indicar atividades físicas leves.
Exame especular, procurando
leucorreia, odor da secreção;
Checar características do colo uterino,
buscando sinais inflamatórios;
Toque vaginal para avaliação de dor à
mobilização do colo uterino,
espessamento de ligamentos, nódulo
retovaginal e estreitamento cervical.
32
CÂNCER DE MAMA
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CONCEITO
O câncer de mama ocorre quando as células Coloração avermelhada da pele da mama;
normais da mama sofrem uma transformação Edema cutâneo semelhante à casca de laranja;
anormal e começam a se multiplicar de maneira Retração cutânea;
descontrolada, formando um tumor. Dor ou inversão no mamilo, descamação ou

Saúde Feminina
ulceração do mamilo;
Caroço na axila;
SINTOMAS CLÍNICOS
NÓDULO Autoexame de Mamas
Geralmente indolor, duro e 01.
irregular, mas há tumores Em frente ao espelho,
observar mamilos, superfície e
que são de consistência contorno das mamas. Depois,
branda, globosos e bem colocar os braços atrás da cabeça e
definidos. ver se o movimento altera o contorno
e superfície dos seios.
02.
Palpar as mamas
com movimentos suaves e circulares,
SECREÇÃO apertando levemente com a ponta
dos dedos. Palpar também os
mamilos e ver se expelem alguma
Saída de secreção pelo secreção.
mamilo, especialmente 03.

quando é unilateral e Por último, palpar


espontânea axilas em busca de nódulos, que
podem ser dolorosos ou não.
33
PRÉ-NATAL
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IDADE GESTACIONAL
MÊS: Dia da Última Menstruação (DUM): + 7
abril setembro EXEMPLO - DUM: 20/12/2015
DUM + Data da janeiro maio outubro
Consulta fevereiro +9 junho novembro -3
+7
7 março julho dezembro
-3
agosto
DPP = 27/09/2016

Saúde Feminina
Contam-se quantos dias se
passaram entre esse intervalo;
AUSCULTA DOS BATIMENTOS
O total de dias será dividido por 7
(dias da semana);

O resultado da divisão será a SONAR DOPPLER : a


quantidade de semanas, e o resto da partir da 10/12º
conta o número de dias;
semana;
DATA DO PARTO
ESTETOSCÓPIO DE
REGRA DE NAEGELE PINARD: a partir da
20º semana
Somar sete dias ao primeiro dia da última
menstruação e subtrair três meses ao mês
em que ocorreu a última menstruação (ou
FC fetal normal -->
adicionar nove meses, se corresponder aos entre 110 a 160 bpm
meses de janeiro a março).
34
PRÉ-NATAL
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SUPLEMENTAÇÃO

ÁCIDO FÓLICO
IMEDIATO
Prevenção de VACINAÇÃO RECOMENDAÇÃO ESQUEMA
anormalidades congênitas
do tubo neural;

Saúde Feminina
3 doses com intervalo de 60
Indicado durante todo o dT - dias entre elas. Também é
período gestacional, dupla do Em qualquer período possível considerar o intervalo
inclusive no pré tipo adulto gestacional de 30 dias entre as doses,
concepcional; (Difteria e Tétano) para não se perder a
oportunidade de vacinação.
400cmg/dia, solução oral de
0,2 mg/ml. Dose única durante a
Em qualquer período
Influenza Campanha Anual contra
gestacional
Influenza.
SULFATO FERROSO
IMEDIATO
Tratamento e profilaxia de Três doses com intervalo de 30
anemia; Hepatite B
Após o primeiro dias entre a primeira e a
trimestre de gestação segunda e de 180 dias entre a
Usado durante todo o primeira e a terceira.
período gestacional e até o
3º mês pós parto ou pós
aborto;
Uma dose de dT e uma dose
dTpa (difteria, tétano A partir da 20º semana
200mg/dia - ingerir de dTpa, respeitar intervalo
e coqueluche) de gestação
preferencialmente antes das mínimo de um mês entre elas
refeições.
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VAGINOSE BACTERIANA
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal Corrimento homogêneo, fino, branco-acinzentado;
PH vaginal > 4,5;
normal devido ao aumento exagerado de
Whiff-Teste (teste das aminas) positivo, definido
bactérias, principalmente anaeróbias (Gardnerella como a presença de um odor de peixe quando uma
vaginalis, Bacteroides sp.) associado a uma gota de Hidróxido de potássio 10% (KOH) é

Saúde Feminina
diminuição acentuada dos lactobacilos acidófilos, adicionada a uma amostra de secreção vaginal;
que são predominantes na vagina normal. Clue cells ou “células-alvo” em microscopia a fresco.
São células epiteliais vaginais que têm suas bordas
circundadas por cocobacilos.

TRATAMENTO
SINAIS CLÍNICOS
Corrimento vaginal e/ou odor Tratamento empírico com monoterapia:

vaginal. Metronidazol (geralmente disponível no SUS) (250


A leucorreia é esbranquiçada, fina mg) 2 comprimidos VO (dose máxima: 500
mg/dose) de 12/12 horas, por 7 dias;
e homogênea. Metronidazol ginecológico (geralmente disponível
O odor é um desagradável "cheiro no SUS) (100 mg/g) 1 aplicador intravaginal (5 g) do
de peixe", que pode ser gel de 24/24 horas, por 5 dias;
Clindamicina 300 mg VO de 12/12 horas, por 7 dias;
exacerbado após a relação sexual Secnidazol 2 g VO, dose única;
e durante a menstruação. Tinidazol 1-2 g VO de 24/24 horas, por 2 dias.
36
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
O pH vaginal é tipicamente normal (4 -4,5).
É a segunda causa mais comum de corrimento
Visualização de hifas de Candida em lâmina
vaginal (a primeira é a vaginose bacteriana). É úmida à microscopia (a adição de Hidróxido
uma infecção causada por um fungo comensal de potássio 10% facilita o reconhecimento
que habita os tratos genital e intestinal e prolifera de leveduras, pseudo-hifas e hifas de

Saúde Feminina
quando o meio torna-se favorável para o seu brotamento).
No entanto, a microscopia é negativa em até
desenvolvimento, o Candida Albicans. A gestação
50% das pacientes com cultura confirmada.
predispõe o aparecimento de candidíase vaginal.

TRATAMENTO
SINAIS CLÍNICOS
Prurido vulvar e/ou vaginal;
Corrimento grumoso Esquema A: Intravaginal com uma das opções:
Miconazol creme (2%) 5 g via intravaginal 1
esbranquiçado, sem odor;
aplicação ao deitar, por 7 dias;
Ardência, dispareunia e disúria Nistatina creme (25.000 unidades/g) 5 g 1
externa; aplicação ao deitar, por 14 dias.

Dor e irritação vulvares (eritema); Esquema B: Oral com uma das opções:
Fluconazol (150 mg/cp) 150 mg, VO, em dose única;
Itraconazol 100 mg, VO, 2 comprimidos de 12/12
horas, por 1 dia.

37
TRICOMONÍASE
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CONCEITO TRATAMENTO

Infecção causada pela Trichomonas vaginalis,


um protozoário flagelado cuja principal forma Antibioticoterapia:
de transmissão é sexual e que infecta o colo Metronidazol (400 mg/cp) 2000 mg (5 cp) VO em
dose única; OU
uterino, a vagina e a uretra.

Saúde Feminina
Metronidazol (geralmente disponível no SUS) 500
mg (2 cp de 250 mg) VO de 12/12 horas, por 7 dias
(taxa de cura semelhante à dose única);

SINAIS CLÍNICOS

Corrimento abundante, ORIENTAÇÕES


esbranquiçado, amarelado ou
amarelo-esverdeado; Evitar o uso de álcool, pelo menos, até 24
Dor pélvica (ocasionalmente); horas após a conclusão do tratamento
Sintomas urinários (disúria, com Metronidazol, e até 72 horas para
polaciúria); tratamento com Tinidazol, em decorrência
Hiperemia da mucosa, com placas de reação do tipo Dissulfiram;
avermelhadas (colpite difusa e/ou
focal, com aspecto de framboesa); Adiar a amamentação por 12-24 horas
após o tratamento com dose única
materna.
38
Condutas ambulatoriais em saúde

do idoso
PARTE VI
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SAÚDE DO IDOSO
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OBJETIVOS
Redução da mortalidade prematura
por doenças agudas ou crônicas;
Manutenção da independência
funcional;
Extensão da expectativa de vida ativa;

Saúde Geriátrica
Melhora na qualidade de vida;

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL

Desenvolvida para uso em ambulatório de


APS, de forma complementar a
uma consulta médica e de maneira
oportunística. A abordagem proposta
resume- se à checagem de um limitado
número de funções-chave que podem estar
alteradas, mas que, com frequência, não
são pesquisadas quando uma história e um
exame físico convencional são utilizados na
avaliação de pacientes idosos.

40
SAÚDE DO IDOSO
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DOENÇAS CRÔNICAS POLIFARMÁCIA


Polifarmácia pode ser definida como:
“uso de 5 ou mais medicamentos de
forma concomitante”, “uso de pelo
menos um medicamento
potencialmente inapropriado” ou

Saúde Geriátrica
ainda “mais medicamentos usados do
que clinicamente indicados”

CASCATA IATROGÊNICA

MULTIMORBIDADES Refere-se a situação em que o efeito


adverso de um fármaco é interpretado
Identificação das morbidades incorretamente como nova condição
envolvidas. médica que exige nova prescrição, sendo
Quadros ocultos ou mal o paciente exposto ao risco de
diagnosticados. desenvolver efeitos prejudiciais
Avaliação de dependência com adicionais relacionados ao tratamento
possibilidade de reabilitação. potencialmente desnecessário.
Existência de polifarmácia.
Interação entre fármacos e doenças.
Consequências nutricionais.
Risco iminente de complicações.
Risco remoto de complicações.
41
Interpretação do hemograma na

APS
PARTE VII
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HEMOGRAMA
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UTILIZAÇÃO
Indicado quando há suspeita clínica de
anemia ou na investigação de doenças
agudas ou crônicas, cujo acometimento
sistêmico altera o eritrograma.

Hemograma
INTERPRETAÇÃO DE
ANEMIAS
Categoria da Diagnósticos
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti.
Pistas no Hemograma Pistas no Esfregaço Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Anemia Diferenciais
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
Baixa de Ferritina e
Hemossiderina Categoria da Diagnósticos
Pistas no Hemograma Pistas no Esfregaço
Baixa de Reticulócitos (sem Anemia Diferenciais
Ferropriva Hipocromia
ferro pra formar)
Aumento TIBIC (capacidade Ferro baixo; Estoques de
de ligação com o ferro) Carencial ferritina e hemossiderina Hipocromia
baixos;
Ferritina e Hemossiderina
normais; Ferritina e Hemossiderina
MICROCÍTICA Por Doença Ferro retido nos Por Doença normais; Ferro retido nos
Ferro baixo ou normal;
Crônica macrófagos Crônica Ferro baixo ou normal;
Protoporfirina livre macrófagos
VCM eritrocitária Alta; NORMOCÍTICA RDW normal;

HB Policromasia; Hemólise
RDW elevado Policromasia
Microcitose e hipocromia; Aumento de Bilirrubina Esquizócitos
Codócitos;
Reticulocitose;
Talassemia Pontilhado basofílico Hemácias
Aumento de bilirrubinas e RDW elevado
LDH; (aumento de alfa Aplasia Medular dismórficas;
Citopenias
globinas) Blastos;
43
HEMOGRAMA
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Hemograma
Categoria da Diagnósticos
Pistas no Hemograma Pistas no Esfregaço
Anemia Diferenciais

Macrovalócitos;
Carencial Deficiência de B12 e Folato,
Neutrófilos
(Perniciosa) RDW aumentado
hipersegmentados;

Policromasia,
RDW elevado
Hemólise Esferócitos,
Bilirrubina aumentada
MACROCÍTICA Esquizócitos

Acantócitos,
Não- B12 e Folato normais
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. codócitos,
Megaloblástica Aumento de reticulócitos
estomatócitos
Tratado de Medicina de Família e Comunidade-:
Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.

44
ANEMIA FERROPRIVA
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CONCEITO INVESTIGAÇÃO
Hemograma;
Anemia caracterizada por redução ou
Contagem de reticulócitos;
ausência de estoque de ferro no organismo. É
Cinética de ferro;
mais comum em crianças (alta demanda em
Eletroforese de hemoglobinas, para
razão de crescimento) e mulheres no menacme

Hemograma
exclusão de talassemia (se houver
(perda sanguínea recorrente).
suspeita pela história clínica);
SINAIS CLÍNICOS
TRATAMENTO
Palidez;
Esclera azulada;
Glossite atrófica; Sulfato ferroso (40mg de Fe3+): Tomar 2
Queilite angular; drágeas de 8/8h, durante 6 meses ou
Noripurum 100 a 300mg Fe3+ ao dia.
Coiloníquia (unha em colher);
Taquicardia; Criança: Sulfato Ferroso gotas (25mg/ml):
Sopro cardíaco. Tomar 5mg/kg/dia dividido em 2 doses
durante 6 meses, ou noripurum xarope 50mg
Crianças podem ter déficit de Fe3+/5ml: Tomar 4 a 6mg/kg/dia divididos
crescimento. em 2 doses.

< VCM (Microcítica)


< CHCM (Hipocrômica)
Ausência de ferro para
síntese de hemoglobina;
45
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
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CONCEITO INVESTIGAÇÃO
Hemograma;
Anemia resultante de interrupção do processo
Dosagem de vitamina B12;
de metabolismo dos ácidos nucleicos, causada
Dosagem de ácido fólico;
frequentemente por deficiência de ácido fólico
Cinética de ferro;
e/ou de vitamina B12 , nutrientes necessários

Hemograma
Função hepática;
para hematopoese e função neurológica.
Marcadores de hemólise: Desidrogenase
SINAIS CLÍNICOS láctica (LDH); Bilirrubina indireta;
Haptoglobina.
Palidez e taquicardia; Sorologias (HIV e hepatites);
Glossite (baixa de B12);
Úlceras orais (ácido fólico baixo). TRATAMENTO
Parestesias simétricas;
Alteração de marcha.
Vitamina B12:
Cianocobalamina (ampola 5.000ug): Fazer 1 ampola
Presença de megaloblastos mensal, IM.
na medula óssea, bloqueio Cianocobalamina (Formular comprimido de 150ug):
Tomar 1 comprimido/dia.
da síntese de DNA pela
deficiência de folato e B12 Criança 0 a 11 meses: 0,5ug/dia
Criança 1 a 3 anos: 0,9ug/dia.
Criança 4 a 6 anos: 1,2ug/dia.
Criança 7 a 11 anos: 1,8ug/dia.

Ácido Fólico (comprimido 5mg): Tomar 1


comprimido/dia.
46
ANEMIA FALCIFORME
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CONCEITO HEMOGRAMA
Grupo de condições genéticas que cursam com drepanócitos
anemia hemolítica , com a presença de uma
hemoglobina variante (hemoglobina S) CHCM (se ferropriva associada)
resultante de mutação no gene da cadeia de
VCM pouco elevado
globina beta. A anemia falciforme é a desordem

Hemograma
autossômica recessiva, na qual a mutação é Leucócitos e Plaquetas, PCR.
homozigótica (hemoglobinopatia SS). Bilirrubina Indireta.
LDH - músculo, figado nao
SINAIS CLÍNICOS consegue produzir creatina
por sobrecarga.
Taquicardia;
Haptoglobinas.
Palidez;
Icterícia;
Sopro sistólico;
TRATAMENTO
Alterações musculoesqueléticas;
Dactilite;
Ácido fólico (5 mg/cp) 5 mg VO de 24/24 horas.
Inflamação sistêmica; Hidroxiureia (500 mg/cp) 15-20 mg/kg VO de 24/24
horas (dose máxima: 35 mg/kg/dia) em uso
contínuo.
Quelante de ferro: Escolha uma das opções:
Deferasirox (500 mg/cp) 20-30 mg/kg VO de 24/24
horas;
Deferiprona (500 mg/cp) 25 mg/kg VO de 8/8 horas.

47
Cardiologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE VIII
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HIPERTENSÃO
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CONCEITO CLASSIFICAÇÃO
Condição clínica multifatorial caracterizada Aferições da Pressão
PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica (mmHg)
Arterial
por elevação sustentada dos níveis
pressóricos sistólicos ≥ 140 mmHg e/ou PA ÓTIMA < 120 <80

diastólicos ≥ 90 mmHg. PA NORMAL <130 <85

<140 <90

Cardiologia
PRÉ-HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO
ESTÁGIO 1
≥ 140 ≥ 90
O diagnóstico da HAS deve ser
HIPERTENSÃO
ESTÁGIO 2
≥ 160 ≥ 110
baseado em pelo menos duas HIPERTENSÃO
ESTÁGIO 3
≥ 180 ≥ 90
aferições de PA por consulta, em pelo
menos duas consultas. Pressão Arterial Média

CAUSAS
Sedentarismo;
Histórico familiar;
Obesidade;
Tabagismo;
Condições socioeconômicas desfavoráveis; PA MÉDIA = Débito Cardíaco x Resistência Arteríolas

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: 7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO /


SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed,. 2017 49
HIPERTENSÃO
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ANAMNESE AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR


Hemograma; Colesterol Total e
Estilo de vida; Glicemia em Jejum; frações;
TSH e T4L; Ácido úrico;
Na+, K+, Cl+, Mg++; ECG e ECO-TT;
Hábitos de atividade física; Ureia e Creatinina;

Cardiologia
Hábitos alimentares (sódio);

DEFINIR METAS
Uso de cafeína, álcool, tabaco e outras drogas;
TERAPÊUTICAS
História familiar de doenças cardiovasculares
em familiares de primeiro grau (pai/mãe e irmãos Idade ≥ 60 anos
antes dos 55/65);
≤ 150x90mmHg
História pessoal de doenças cardiovasculares
manifestas prévias (infarto, angina, acidente
Idade < 60 anos, Diabéticos e
vascular cerebral [AVC]) e outros problemas de
Insuficiência Renal Crônica
saúde previamente diagnosticados.
< 140x90mmHg

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: 7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO /


SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed,. 2017 50
HIPERTENSÃO
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TRATAMENTO TRATAMENTO
NÃO- MEDICAMENTOSO MEDICAMENTOSO
Cessar tabagismo;
Exercício físico 3x/semana por
RAÇA BRANCA
IMEDIATO
30min; Captopril 25mg VO, 8h/8h ou Losartana
Evitar consumo de álcool; 50mg VO pela manhã ou

Cardiologia
Restrição de sódio e dieta com Hidroclorotiazida 25mg VO pela manhã
ou Anlodipino 5mg VO pela manhã;
pouca gordura saturada;
IMC < 25Kg/m;
Circunferência abdominal < 88cm
RAÇA NEGRA
IMEDIATO
( mulheres) e < 102cm (homens)
Anlodipino 5mg VO pela manhã ou
Hidroclorotiazida 25mg VO pela manhã,
ou combinação destes.

PACIENTES
IMEDIATO COM IRC
Losartana 50mg VO pela manhã ou
Captopril 25mg VO de 8/8h.

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: 51


INSUFICIÊNCIA
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CARDÍACA
CONCEITO Queixas de fadiga, dispneia, edema de
extremidades, crepitantes finos à ausculta
Falência do miocárdio em bombear o sangue pulmonar, presença de fatores de risco
causando redução do fluxo sanguíneo a uma cardiovasculares.
taxa compatível com a demanda metabólica.
ESTADIAMENTO

Cardiologia
CAUSAS ESTÁGIOS CONDIÇÕES EXEMPLOS

Assintomáticos, com alto


Hipertensos, diabéticos,
Isquêmicas A risco de desenvolverem IC,
tabagistas, etilistas;
Hipertensivas sem cardiopatia estrutural
Valvares Hipertrofia,
Assintomáticos, com
Infecciosas (doença de Chagas, HIV, hipocontratilidade e
B cardiopatia estrutural e risco
dilatação de ventrículo,
adenovírus, enterovírus, CMV, etc.) de desenvolvimento de IC
valvopatia e IAM;
Tóxicas (álcool, cocaína, quimioterápicos)
Endócrino-metabólicas (tireoidopatias, Sintomáticos, cujos sintomas IC compensada ou
C estão ligados à cardiopatias descompensada
feocromocitoma, obesidade, deficiência de
tiamina, hipocalemia, etc.) Necessidade de
Sintomáticos com
oxigenoterapia, espera
Doenças de depósito; cardiopatias avançadas e
D necessidade de múltiplas
de transplante cardíaco,
Inflamatórias (Miocardiopatias); descompensações e
intervenções
internações frequentes;

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: 7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO /


SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed,. 2017 52
INSUFICIÊNCIA
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CARDÍACA
EXAME FÍSICO CRITÉRIOS DE
FRAMINGHAM
Observar presença de cianose e palidez.
CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES
Inspecionar dispneia em repouso.
Cardiomegalia;
Avaliar pulsos e pressão arterial. Edema de tornozelos;
Ortopneia;
Dispneia aos esforços;

Cardiologia
Auscultar e observar presença de sibilos, roncos, Crepitantes pulmonares;
Hepatomegalia;
crepitações ou derrame pleural. Edema pulmonar agudo;
Tosse noturna;
Distensão venosa jugular;
Observar estase jugular. Taquicardia ( > 120
Terceira bulha cardíaca
Avaliar ictus e presença de frêmitos. batimentos por minuto);
(B3);
Verificar sopros, abafamento de bulhas
cardíacas.
Inspecionar edema de MMII e sinais de trombose
venosa periférica.
Pesquisar esplenomegalia (congestão hepática).

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Hemograma; ECG;
Ácido Úrico; Raio X;
Colesterol T e frações; Sumário de Urina;
Na+, K+, Cl+, Mg++; Ecocardiograma;
Ureia e Creatinina; Sorologia p/ Chagas;
53
INSUFICIÊNCIA
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CARDÍACA
TRATAMENTO NÃO TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO FARMACOLÓGICO
Classes sintomáticas I e III: Exercício aeróbico por IECAS
20min/dia, 3x/semana, conforme tolerância até Captopril: Dose inicial de 6,25mg-12,5mg, 3x/dia;
um máximo de 60% de frequência cardíaca Enalapril: 2,5-5mg, 1-2x/dia;

Cardiologia
máxima. ( FC: 220 - idade em anos). Diuréticos

Hidroclorotiazida: 25-100mg, 1-2x/dia;


Cessação do tabagismo; Furosemida: 20-160mg, 1-3x/dia;
Restrição sódica ( < 2g/dia); Espironolactona: 25-50mg, 1x/dia;
Restrição hídrica (<2L/dia) é indicada em pessoas Betabloqueadores
com IC e hiponatremia (Na<130mg/dL); Carvedilol: 50-150mg - 2x/dia;
Evitar corticosteroides, estrogênios e AINES visto Bisoprolol: 5-10mg, 1x/dia;
que promovem a retenção de sódio; Metropolol succinato: 200mg, 1x/dia;

Vacinação antipneumocócica e para Influenza; Digitálicos

Digoxina: 0,125-0,25mg, 1x/dia;

QUANDO REFERENCIAR? BRAs

Edema agudo de pulmão; Descontrole Losartana: 100mg, 1x/dia;


IC estágio D; sintomático; Valsartana: 320mg, 1x/dia;
Infecções sistêmicas; Instalação rápida;
Intervenção cirúrgica; < 40 anos;
Arritmias graves; Sinais de hipoperfusão;
54
DOR TORÁCICA
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL CLASSIFICAÇÃO


ANGINA TÍPICA

PAREDE TORÁCICA CARDIOVASCULAR Desconforto ou dor retroesternal;


Desencadeada pelo exercício;
Dor muscular por distensão Aliviada com repouso ou uso de nitroglicerina;
DAC
Costocondrite ANGINA ATÍPICA
Dissecção de aorta

Cardiologia
Fibrose
Pericardite Presença de apenas dois dos fatores
Fratura de costela
IC anteriores;
Artrite esternoclavicular
DOR NÃO-ANGINOSA
Herpes-zóster após rash
cutâneo Presença de apenas um ou nenhum dos
fatores anteriores;
GASTROINTESTINAL PULMONAR
DRGE Pneumonia
Esofagite Asma
Espasmo esofagiano DPOC
Cólica biliar Pleurite
Colecistite Pneumotórax
Úlcera péptica EP
Pancreatite

PSICOGÊNICA
Transtorno ansioso; Hiperventilação;
Crise de pânico; Depressão; 55
DOR TORÁCICA
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ANAMNESE FATORES DE RISCO


Hipertensão arterial e diabetes melito (DM).
Características da dor: Tabagismo.
Histórico de DCV precoce na família (homens < 55
Qualidade: constritiva, em aperto, peso, anos e mulheres < 65 anos).
opressão, desconforto, queimação e Histórico pessoal prévio de DCV ou
pontada. revascularização prévia.

Cardiologia
Localização: precordial, retroesternal,
ombro, epigástrio, cervical, hemitórax e
dorso. EXAME FÍSICO
Irradiação: membros superiores, ombro,
mandíbula, pescoço, dorso e região
epigástrica. A palpação da parede torácica identificando
Duração: segundos, minutos, horas ou ponto doloroso que reproduz a dor do paciente é
dias. sugestiva de causa musculoesquelética.
Fatores desencadeantes: esforço físico, A ausculta pulmonar alterada, com estertores
atividade sexual, posição, alimentação, localizados, além da presença de febre,
respiração, fatores emocionais e
apontam para uma pneumonia.
espontânea.
Fatores de alívio: repouso, nitrato, A dor tipo pleurítica aponta contra causa
analgésicos, alimentação, antiácido, cardíaca para dor, devendo-se pensar em causa
posição e apneia. pulmonar.
Sintomas associados: sudorese, náusea, A presença de hipotensão, galope de S3 na
vômitos, palidez, dispneia, hemoptise, ausculta cardíaca e dor que irradia para os dois
tosse, pré-síncope e síncope.
braços sugere IAM.
56
DOR TORÁCICA
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TRATAMENTO

Betabloqueadores
Nitratos
Propranolol 20-80mg, 3x/dia;
Dinitrato de isossorbida 10-40mg, 2-3x/dia;
Metroprolol tartarato 25-200mg, 2x/dia;
Mononitrato de isossorbida, 20-40mg, 2-3x/dia;
Metoprolol succinato 25-200mg, 1x/dia;
Dinitrato de isossorbida sublingual 5mg, a cada
Atenolol 12,5-100mg, 1-2x/dia;
5-10min se necessário;
Carvedilol 3,125-25mg, 2x/dia;

Cardiologia
Bloqueador de canais de cálcio
Betabloqueadores são indicados como primeira escolha
Amlodipina 2,5-10mg, 1x/dia;
Nifedipina retard 30-90mg, 1x/dia;
para tratamento sintomático, para pacientes que já
Diltiazem 30-60mg, 3x/dia; tiveram IAM ou que têm disfunção ventricular.
Verapamil 40-160mg, 3x/dia; Bloqueadores de canal de cálcio podem ser usados
IECA como segunda opção, associados ou não aos
Enalapril 2,5-20mg, 2x/dia; betabloqueadores.
Captopril 12,5-50mg, 3x/dia; Nitratos de longa duração ainda podem ser associados
Antiplaquetários a pacientes que mantenham sintomas com uso de
AAS 100mg, 1x/dia; betabloqueadores e/ou bloqueadores de canal de
Clopidogrel 75mg, 1x/dia; cálcio, ou em pacientes com contraindicações a terapias
Ticlopidina 250mg, 2x/dia;
de primeira escolha.
Estatinas

Sinvastatina 20-40mg à noite; Prevenção secundária: antiagregantes plaquetários e


Rosuvastatina 5-40mg, à noite;
estatinas, IECA em disfunção ventricular, IC e /ou DM,
Atorvastatina 10-80g à noite;
betabloqueadores para evitar novos eventos.
57
FONTE DO CONTEÚDO GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
PALPITAÇÕES
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CONCEITO CLASSIFICAÇÃO
Descrita como uma sensação de batimentos
cardíacos irregulares, que são percebidos
TAQUICARDIA
IMEDIATO SINUSAL

como uma batida mais forte e/ou mais Onda P antes do QRS em todas as
derivações normais;
rápida do coração, como uma falha no Frequência > 100 bpm;
Intervalo PR normal entre 0,12 a 0,20s;

Cardiologia
batimento. Complexo QRS normal: 0,06 - 0,12s e,
Ritmo regular.

Palpitações de origem cardíaca são devido BRADICARDIA


IMEDIATO SINUSAL
a extrassístoles ou a taquiarritmias e Onda P seguida do QRS em todas as
raramente a bradiarritmias. As derivações;
Frequência < 60 bpm;
extrassístoles correspondem à maioria dos Intervalo PR normal entre 0,12 a 0,20s;
casos de arritmia associados a Complexo QRS: 0,06 - 0,12s e,
Ritmo normal.
palpitações.

FLUTTER
IMEDIATOATRIAL
DENTES DE SERRA
Onda P em formas mais planas;
Frequência 250 a 350 bpm;
Intervalo PR não é possível medir;
Complexo QRS: Normais
Ritmo regular, na maioria das vezes.

MEMORIZE!
58
PALPITAÇÕES
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ANAMNESE
Quais medicações faz uso?

Pedir que o paciente descreva o ritmo Beta agonistas ( salbutamol), antimuscarínicos


cardíaco durante as palpitações, (amitriptilina), teofilina, BCCs (nifedipina),
batendo na mesa por alguns antiarrítmicos, eritromicinia, monifloxacina;

segundos, demonstrar antes na

Cardiologia
mesa, com os dedos, o ritmo normal. Hábitos e estilo de vida

Alcoolismo, tabagismo, privação de sono;


Ritmo: Rápido (taquicardia), lento
(bradicardia), irregular (FA) ou falha
nos batimentos (extrassístoles).
ACHADOS CLÍNICOS
Quando ocorrem? Durante exercício ACHADO DIAGNÓSTICO PROVÁVEL

ou repouso? Iniciam subitamente ou Sensação de batimento simples Extrassístoles ventriculares


podem ser provocadas? Batimento rápido e regular no Taquiarritmias
pescoço supraventriculares (TSV)
Associadas à dispneia ou dor
Palpitação com piora a noite TSV, Fibrilação Atrial
torácica?
Palpitação com atv. física DAC, taquicardia sinusal e TSV
Extrassístole: sensação de perda de Taquicardia atrioventricular ou
fôlego; Palpitação posicional
pericardite
IC ou isquemia: dispneia persistente;
Taquiarritmia ou DAC: dor torácica FA ou taquicardia com bloqueio
Ritmo rápido e irregular
variável
durante palpitações; 59
PALPITAÇÕES
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CONDUTA INVESTIGAÇÃO DE
PALPITAÇÕES
Redução do consumo de cafeína
e álcool, cessação do tabagismo
e evitar situações estressantes.

Cardiologia
A maioria das causas de
palpitações são benignas, se a
avaliação cardíaca é normal e há
menos de seis extrassístoles por
minuto, esses achados não
representam aumento na
mortalidade.

O tratamento de arritmias
sustentadas envolve tratamento
medicamentoso (antiarrítmicos)
ou medidas terapêuticas
invasivas. Nesses casos, a
conduta deve sempre ser
indicada pelo cardiologista.

60
AVALIAÇÃO DO RISCO
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CARDIOVASCULAR

ESTRATIFICAÇÃO TIPOS DE DOR

Buscar sintomas como dispneia, angina, síncope e Dor ou desconforto retroesternal ou precordial,
TIPO A
História Clínica palpitações. Questionar histórico de doença precipitada pelo esforço físico, pode irradiar-se para
Anginosa
cardíaca, renal, diabetes, cerebrovascular. ombro, mandíbula ou braço, aliviada pelo repouso.

Exame Físico Identificar cardiopatia preexistente e comorbidades TIPO B Maioria das características, mas não todas descritas

Cardiologia
Provável angina acima.
Indicado em sintomatologias sugestivas de ICC,
Ecocardiograma
piora recente, realização de cirurgia ou transplante. TIPO C
Poucas características da dor anginosa não
Provavelmente não
Alto risco cardiovascular: > 40 anos, obesos, apresentando relação com esforço.
ECG anginosa
diabéticos.
TIPO D Nenhuma característica da dor anginosa, mesmo se
Elevado risco cardíaco e com capacidade funcional
Teste ergométrico Não anginosa localizada na região precordial ou retroesternal.
de < 4 METS.

STATUS FUNCIONAL
1 MET Cuida de si mesmo, come, se veste e usa o banheiro

4 METS Sobe lances de escada e caminha em subida

4-10 METS Realiza trabalha domésticos e sobre 2 lances de escada

> 10 METS Realiza esportes como natação/ futebol

61
Gastroenterologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE IX
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DOR ABDOMINAL
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MECANISMOS

Gástrica, Intestinal ( delgado e grosso), Biliar e


OBSTRUÇÃO
Urinária

IRRITAÇÃO
Infecção, química, processo inflamatório sistêmico
PERITONEAL

Gastroenterologia
ULCERAÇÃO Doença ulcerosa péptica e câncer gástrico

ALTERAÇÃO DA
Gastrenterite, Doença diverticular
MOTILIDADE

METABÓLICO Porfiria e Cetoacidose Diabética

NERVOSA Herpes-zóster, compressão de raíz

LESÃO DE PAREDE
Trauma, miosite e Hematoma
ABDOMINAL

PSICOLÓGICAS Ansiedade e Depressão

Quadrante Superior Direito: Vesícula Quadrante Inferior Esquerdo: Diverticulite,


biliar, hepatite, hepatomegalia; Obstrução Intestinal, Renais;

Quadrante Superior Esquerdo: IAM, Mesoepigástrica: Dispepsia, DRGE,


Pneumonia, Esplenomegalia, Gastrite; Pancreatite, Apendicite inicial;

Quadrante Inferior Direito: Apendicite, Generalizada: Parede abdominal,


Doença de Crohn, Renais, Urinárias; doença celíaca, gastrenterite, trauma; 63
DOR ABDOMINAL
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ANAMNESE
SINAIS DE ALERTA
Caracterização da dor:
Dor que muda de localização.
Início: súbito ou insidioso;
Dor que desperta do sono.
Caráter: Em cólica, queimação,
Dor que persiste por mais de 6 horas ou
pontada;

Gastroenterologia
piora.
Intensidade;
Frequência; Dor seguida de vômitos.
Localização; Perda de peso.
Irradiação;
Fatores atenuantes ou agravantes;

Sinais e sintomas associados: Febre, Hemograma;


náuseas, vômitos, hematêmese, Glicemia;
hematoquezia, melena, icterícia, Ureia e creatinina;
Transaminases;
perda de peso, alterações do hábito
Eletrólitos;
intestinal;
Amilase e lipase;
História pregressa: Passado cirúrgico, B-HCG;
PCR;
comorbidades (risco cardiovascular,
VHS;
diabetes, ISTS), uso de substâncias (
Sumário de Urina;
álcool ou tabaco), uso de medicações Exame de fezes;
( AINES, AAS e anticoagulantes); 64
DOR ABDOMINAL
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SINAIS E MANOBRAS

Cessação abrupta do esforço inspiratório


Sinal de do paciente durante a palpação profunda
do quadrante superior direito é sugestiva
Murphy de colecistite aguda.

Gastroenterologia
Compressão do quadrante inferior
Sinal de esquerdo do abdome gerando dor no
quadrante inferior direito (fossa ilíaca
Rovsing direita) indicativo de apendicite aguda.

Dor em fossa ilíaca direita na flexão


Teste do passiva da perna sobre a coxa e da coxa
sobre a pelve com rotação interna da
Obturador coxa. É um sinal de irritação do músculo
obturador interno.

Dor em fossa ilíaca direita a elevação


Sinal de contra resistência da coxa ipsilateral,
indicativo de apendicite, pielonefrite ou
Psoas abcesso em FID.

65
DOENCA INFLAMATÓRIA
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INTESTINAL
SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO

Dor abdominal; Solicitar colonoscopia, biópsias,


Fezes com muco; hemograma, perfil de ferro, PCR,
Hematoquezia; Vitamina B e D, ALT, AST e
Diarreia crônica; Bilirrubinas.

Gastroenterologia
Descartar:
Intolerância alimentar, doença
celíaca e causas parasitárias

Acomentimento contínuo, Acomentimento


ulcerações e erosões descontínuo, ulcerações
superficiais profundas

Retocolite Doença de
Ulcerativa Crohn

66
DIARREIAS
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ETIOLOGIAS CONDUTA

Vírus Colite com ou sem critérios de


Rotavírus, calicivírus, adenovírus, astrovírus
gravidade:
Bactérias
Vancomicina 125mg, 6/6h,

Gastroenterologia
Salmonella, Campylobacter, Shigella, Escherichia coli, VO, por 10-14 dias.
Clostridium dificile, Bacilus cereus, Vibrio cholerae, S.
aureus, Listenia OU
Helmintos Fidaxomicina 200mg, VO,
Ancylostoma, Necator, Schitosoma, Trichuris,
por 10 dias.
Enterobius, Strogyloides, Taenia, Ascaris.

Protozoários Colite fulminante:


Giardia, Entamoeba histolytica, Cryptosporidium,
Mycobacterium avium, Microsporídio Vancomicina 125mg, 6/6h,
VO, por 10-14 dias.
MAIS
Metronidazol, 500mg, 8/8h,
VI, por 10-14 dias.

67
DIARREIAS
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TRATAMENTO
Reposição hidroeletrolítica para corrigir
desidratação;

A base do tratamento de diarreias agudas Antidiarreicos, para diarreia não


é a hidratação.
sanguinolenta em pacientes sem

Gastroenterologia
toxicidade sistêmica.

68
DRGE
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CONCEITO CONDUTA
Retorno de parte do conteúdo gástrico para
o esôfago e/ou órgãos adjacentes, causando Omeprazol 20-40mg, VO em
alterações clínicas ou endoscópicas. jejum por 5 semanas + medidas
comportamentais

Gastroenterologia
MANIFESTAÇÕES
(não ingerir líquidos junto da
Pirose: queimação retroesternal; alimentação, não deitar-se em
Regurgitação: Gosto amargo na até 30min após se alimentar)
garganta;
Dor torácica; OPÇÕES TERAPÊUTICAS
Tosse crônica;
Rouquidão; Inibidores da bomba de prótons:
Pigarro; Pantoprazol 40mg VI, 1x/dia
Rinite ou sinusite crônica; Rabeprazol 20mg, VO, 1x/dia
Halitose;
Lansoprazol 30mg, VO, 1x/dia
Desgaste do esmalte dentário;
Esomeprazol 20-40mg, VO, 1x/dia
Aftas orais;
Dexlanzoprasol 30mg, 1x/dia

69
DRGE
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TERAPIAS ADJACENTES

CLASSE CARACTERÍSTICAS DOSAGEM

Bromoprida 10mg, VO, 8/8h ou 12/12h.


Em pacientes com retardo do
Procinéticos Domperidona 10mg, VO, 8/8h.
esvaziamento gástrico

Gastroenterologia
Metoclopramida 10mg, VO, 8/8h.

Antagonistas dos receptores Controle de escape ácido


Ranitidina 150mg, VO, 12/12h.
de histamina-2 noturno

Aumenta a pressão do esfíncter


Antagonista GABA esofágico, inibindo seu Baclofeno 10mg, VO, 6/6h.
relaxamento

Hidróxido de magnésio/alumínio 10-15mL, VO.


Antiácidos Alívio de sintomas (pirose)
Carbonato de cálcio, 1-2 comprimidos, VO.

Não adesão a medicações,


presença de hérnia, esofagite Realização do exame de PHmetria para
Cirurgia
refratária, regurgitação comprovação do refluxo.
persistente
70
ICTERÍCIA
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ETIOLOGIAS ANAMNESE

Hemólise por trauma; Deve-se questionar a data do surgimento, se foi


Anemia hemolítica;
Hepatite viral; percebido ou não.
MAIS COMUNS
Hepatite alcoólica;
Litíase biliar; Questionar sintomatologia: prurido (associado

Gastroenterologia
Neoplasias; ao acúmulo de bilirrubina conjugada- direta),
Malária; perda de peso e vômitos ( sugere hepatopatia),
Hemoglobinopatias; febre ( eriologias de quadros infecciosos);
FREQUÊNCIA Leptospirose;
VARIÁVEL Febre amarela;
Dengue;
Possíveis substâncias tóxicas ( medicamentos,
Colecistite; áhas, drogas, produtos químicos);
Hidroclorotiazida;
Paracetamol; Exposição a riscos epidemiológicos ( hepatites,
Metildopa; leptospirose, febre amarela, malária);
CAUSAS
AINES;
MEDICAMENTOSAS
Beta-lactâmicos; Histórico familiar ( anemias, hepatopatias);
Clavulonato;
Clorpromazina;
Trauma recente (lesão de ducto biliar);

História cirúrgica (hemólise, insuficiência


hepática, constrições biliares);
71
ICTERÍCIA
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DIAGNÓSTICO
PROCESSOS BIL. BIL BIL AMINOTRANS- FOSFATASE
PATOLÓGICOS TOTAL INDIRETA DIRETA FERASES ALCALINA

Hemólise < 5mg/dL ↑↑ ↔ ↔ ↔


Dano Sem
↑ ↑↑↑ ↑↑↑ ↑

Gastroenterologia
Hepatocelular limites

Colestase < 30mg/dL ↑ ↑↑↑ ↑ ↑↑↑


Eritrograma (pode haver anemia de doença crônica).

Leucograma (leucocitose com desvio à esquerda é


comum em hepatite alcoólica aguda e colecistite).

Sorologias para hepatite aguda ou crônica.

Lipase e amilase (se houver suspeita de pancreatite).

Sorologia para HIV (pessoas com síndrome da


imunodeficiência adquirida podem ter icterícia por
infecções oportunistas ou neoplasias.

Sorologia para febre amarela e leptospirose. 72


HEPATITES
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ETIOLOGIAS CONDUTA
TIPO VIRAL TRANSMISSÃO INCUBAÇÃO IMEDIATO
HEPATITE A
A Fecal-oral 15-45 dias
Anticorpos HAV IgM e IgG;
Vertical; Repouso relativo;
Horizontal; Aumento de ingesta calórica

Gastroenterologia
Sexual; Sintomáticos
B 30-180 dias
Percutânea;
Hemotransfusão;
Transplante;

Uso de drogas IV;


IMEDIATO
HEPATITE B
Hemotransfusão; HBsAg; HBcAg, HBeAg;
C Hemodiálise; 15-150 dias
Sexual; Vacinação ( profilaxia);
Percutânea; Alfapeginterferona 2a -
180mcg/semana, V via subcutânea;
Sempre coinfecção com o vírus B! Entecavir 0,5-1mg/dia, VO;
D Sexual; 15-56 dias Tenofovir 300mg/dia, VO;
Percutânea;

E Fecal-oral 15-60 dias


IMEDIATO
HEPATITE C

Anti-HCV;
Filgastrima 300mcg, SC, 1x-
2x/semana;
Sofosbuvir , Ledipasvir,
Vellpatasvir;
73
CIRROSE
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CONDUTA

Avaliar Complicações Avaliar Sintomatologia


ASCITE
DOR
Paracentese diagnóstica;

Gastroenterologia
Restrição de sódio; Evitar AINES e dar preferência a
Se Peritonite Bacteriana analgésicos simples (Dipirona).
Espontânea: realizar profilaxia
secundária: Norfloxacino até
transplante;
CÂIMBRAS

Uso de baclofeno 5-10mg, 3x/dia


VARIZES ESOFÁGICAS para alívio sintomático.
Observar distúrbios eletrolíticos;
Se sangramento agudo:
antibioticoprofilaxia;
Alto risco de sangramento: PRURIDO
Iniciar com Ceftriaxona e assim
que possível Norfloxacino VO,
por 7 dias. Drogas de controle:
Hemorragia digestiva alta: Colestiramina (4g/dia);
Norfloxacino até ocorrência de Rifampicina (10mg/kg/dia);
transplante; Naltrexona (50mg/dia);

74
Endocrinologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE X
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DIABETES
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CONCEITO CLASSIFICAÇÃO
Condição clínica multifatorial caracterizada Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes
por hiperglicemia, de etiologia variável.
Classificaçã
Características
DIAGNÓSTICO
o

Endócrino
Destruição das células beta e
hipoinsulinismo absoluto. É subdividido
DM Tipo 1 em tipo 1A (autoimune) e 1B (idiopático).
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes Predomina em pacientes jovens não
obesos;

Critérios Normal Pré-DM DM Cursa com resistência periférica à


insulina, que se associa à disfunção
100 a DM Tipo 2 progressiva das células beta;
Glicemia em Jejum < 100mg/dL ≥ 126mg/dL
125mg/dL
Hipoinsulinismo é relativo;
Predomina em adultos obesos;

Glicemia ao acaso Intolerância à glicose diagnosticada


- - ≥ 200mg/dL DM
(pelo menos 2x)
durante a gestação, não configurando
Gestacional um quadro franco de diabetes mellitus
em pacientes não gravídicos.
Glicemia 2h após
< 140 140 a 199 ≥ 200mg/dL
TOTG DM associado ao uso de drogas (
glicocorticoides ), endocrinopatias
Outos
HbA1c (%) < 5,7% 5,7 a < 6,5 ≥ 6,5% (Síndrome de Cushing) ou defeitos
monogenéticos.

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2023.


76
DIABETES TIPO 1
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DEFINIÇÃO QUADRO CLÍNICO


Doença autoimune; Poliúria, polidipsia e noctúria;
Causas genéticas e ambientais Anorexia;
(infecções virais como caxumba e Emagrecimento;
rubéola, leite bovino precoce, deficiência Astenia;

Endócrino
de vitamina D). Enurese Noturna;
Afeta predominantemente crianças; Cãimbras;
Náuseas;
Vômitos;
Dor abdominal;
Desidratação;
As ilhotas de Langerhans são
invadidas por linfócitos T Hipotensão arterial;
citotóxicos (CD8+) que destroem, Alterações oculares (Retinopatia
seletivamente, as células beta. Diabética);
Comumente, surgem
autoanticorpos característicos.
Cetoacidose
Diabética

30% dos casos

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2023.


77
DIABETES TIPO 1
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EXAMES COMPLEMENTARES TRATAMENTO


Tipo de Início de Pico de
Glicemia em Jejum Características
Insulina Ação Ação
Acima de 125 mg/dL;
Ação lenta 2-4 h ( Sem pico Menores variações e
Glicemia Aleatória (glargina e Glargina) 6-8h ( incidências de
determir) 1-3h ( Determir) Determir) hipoglicemias noturnas.

Endócrino
> 200mg/dL; Para o diagnóstico
necessita de pelo menos Efeito máximo entre 6 e
Ação
Sumário de Urina 2 exames alterados em 8 h, grandes variações,
intermediária 2-4h 4-10h
maior chance de
Glicosúria, Cetonúria; dias distintos. (NPH) hipoglicemias noturnas.

Cetonemia
Deve ser aplicada 30 min
antes das refeições para
Insulinemia correção da
hiperglicemia pós­-
Ação rápida
30min - 1h 2-3h prandial. Utilizada na
(Regular) correção da
Esquemas de Insulinoterapia: Bomba de insulina (casos
hiperglicemia aguda e
Variam de 2 aplicações selecionados): Infusão contínua tratamento da
diárias (NPH + regular ou subcutânea de insulina de ação cetoacidose diabética
ultrarrápida) até 4 a 5 ultrarrápida (doses variáveis de
aplicações diárias (NPH 3 acordo com monitoramento Duração do efeito de 1 h,
vezes; regular ou ultrarrápida domiciliar, bolus antes das Ação melhor controle da
3 a 5 vezes). Sempre realizar refeições, baseando­se na ultrarrápida glicemia pós­prandial,
30min -2h
com monitoramento contagem de carboidratos, e Lispiro < 15min
1-2h
menos hipoglicemia
glicêmico domiciliar e bolus corretivos para eventuais Asparte entre refeições, usadas
30min-2h
contagem de carboidratos. hiperglicemias). no momento das
Glulisina
refeições.

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2023.


78
DIABETES TIPO 2
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DEFINIÇÃO QUADRO CLÍNICO


Inicialmente oligossintomática (Doença
Resistência periférica à ação da insulina e a Crônica);
diminuição da secreção de insulina pelas Poliúria, polidipsia;
células beta do pâncreas, relacionada a Acantose nigricans;
hábitos de vida como má alimentação e Exame físico normal, a não ser que haja

Endócrino
sedentarismo; complicações neuropáticas e/ou vasculares
Raro o surgimento de cetoacidose dibética ( a
produção de insulina é suficiente para evitar
Diabetes não insulinodependente;
cetogênese hepática);

Manifestações clínicas das complicações:


Normalmente associado a doenças
neuropatia periférica e autonômica,
metabólicas como: Hipertensão
nefropatia, retinopatia, coronariopatia
arterial, obesidade central e
aterosclerótica.
dislipidemia, constituindo a
síndrome metabólica;

79
DIABETES TIPO 2
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TRATAMENTO
Fármaco Dose Características

Reduz a produção hepática de glicose;


dose inicial de 500 mg, dose máxima de
Metformina Não causa hipoglicemia, promove discreta redução de
2.250mg/dia, dividida em até 3x/dia.
peso;

Glimepirina 1 a 6 mg/dia, dose única. Promove ganho de peso, sem benefício cardiovascular.

Endócrino
Estimula a produção endógena de insulina pelas células
Repaglinida 0,5 a 4,0mg, antes das refeições beta, duração rápida de ação, indicadas para o controle das
hiperglicemias pós­prandiais

Estimula a produção endógena de insulina pelas células


Nateglinida 120mg antes das refeições beta, duração rápida de ação, indicadas para o controle das
hiperglicemias pós­prandiais

Reduz a resistência periférica à insulina em músculo, tecido


Pioglitazonas Dose diária, única, 15 a 45 mg/dia. gorduroso e fígado. Promove ganho de peso e retenção
hídrica;

Vildagliptina 50 mg, 1 a 2x/dia;


Estes aumentam a produção de GLP1 , estimulando a
Sitagliptina 50 mg, 1 a 2 x/dia;
Inibidores da DPP­4 secreção de insulina pelas células beta e inibição da de
Saxagliptina 5 mg, 1 vez/dia; Linagliptina
glucagon.
1 vez/dia

Exenatida 5 a 10 mg, SC, 2 x/dia; Efeito semelhante aos inibidores de DDP­4, porém de maior
Analogos do GLP­1
Liraglutida 0,6 a 1,8 mg, SC, 1 vez/dia. potência terapêutica e capacidade de redução de peso.

80
DIABETES TIPO 2
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CONDUTAS AMBULATORIAIS
Classificação de Orientação Alimentar
Estado Conduta
risco
1- Pacientes com peso normal:
Metformina 500mg/dia,
Glicemia < 200mg/dL +
intensificando até
Dieta normocalórica: com diminuição dos
Manifestações sintomas leves ou açúcares simples (10 a 15%), evitando o açúcar
2.000mg/dia +
leves ausentes + sem outras
doenças agudas
modificações de estilo de cozinha (sacarose) e mantendo os
de vida

Endócrino
carboidratos complexos (amidos – 40%);
Metformina 500mg/dia, Dieta normoproteica (15%): baixa em
intensificando até colesterol (< 250 mg/dia) e em gordura
Glicemia entre 200 e
2.000mg/dia +
Manifestações 300mg/dL + ausência de saturada (< 7%) com maior teor de poli­-
modificações no estilo
moderadas critérios para insaturadas (óleos de soja, girassol, milho,
de vida + outros
manifestação grave
antidiabéticos orais ou arroz – 10%) e monoinsaturadas (óleos de
liraglutida. oliva e canola – 13%)
Glicemia > 300mg/dL ou
perda de peso 2- Pacientes obesos:
significantes ou Redução do peso (5 a 10%) (não é necessário
Manifestações Iniciar insulinoterapia
sintomas graves e
graves imediatamente prescrição de dietas de muito baixo valor
significantes (
polidispsia, poliúria) ou calórico)
cetonúria

Glicemia > 300mg/dL + Exercício Físico


cetoacidose diabética
Estado grave Hospitalização De 30 a 40 minutos por dia, preferencialmente
ou doença grave
intercorrente exercícios aeróbicos.

Fonte: Adaptado de Manual do Residente de Clínica Médica, USP (2015).


FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS:
81
COMPLICAÇÕES DM
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RETINOPATIA DIABÉTICA DIAGNÓSTICO


Estados hiperglicêmicos afetam a
Exame fundoscópico: Feito por
microcirculação da retina, contribuindo para
oftamologista, obtido em em todo
perda de pericitos (células de reserva),
diabético tipo 1 após 5 anos da doença.
associada a perda de adesão das células
Em pacientes com DM tipo 2,

Endócrino
endotelias, que favorece a formação de
recomenda-se a realização do exame
microaneurismas.
no momento do diagnóstico do DM. A
partir do primeiro exame a triagem
deve ser realizada anualmente para
As condições hiperglicêmicas favorecem o
desenvolvimento de edema e expansão de zonas aqueles sem retinopatia e
avasculares entre os capilares, que modificam o aporte semestralmente, no mínimo, para
sanguíneo, levando a instalação de áreas de hipóxia aqueles com retinopatia.
crônica que contribuem para proliferação vascular.

Fatores de Risco
Controle glicêmico;
Insulinoterapia;
Hipertensão Arterial;
Tempo de evolução do
DM;
Dislipidemia;
Nefropatia diabética;
82
COMPLICAÇÕES DM
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NEFROPATIA DIABÉTICA DIAGNÓSTICO


Caracterizada como o processo de
Urina 24h: Considera-se
glomeruloesclerose difusa ou local, associada
microalbuminúria a presença de 30-
a expansão do mesângio e ao espessamento
300mg de albumina na Urina de 24h
da membrana basal.
(estágio de nefropatia incipiente). O

Endócrino
mecanismo da microalbuminúria é
Marcos Cronológicos da Nefropatia
atribuído pela perda de cargas
1- Hipertrofia e hiperfiltração glomerular ( aumento do
aniônicas da membrana glomerular,
tamanho e hiperfunção do órgão);
2- Espessamento da membrana basal glomerular e consequente ao acúmulo de moléculas
expansão mesangial; positivas em seus poros, sendo um
3- Microalbuminúria;
4- Nefropatia manifesta, caracterizada pela proteinúria efeito dependente da hiperglicemia
franca; persistente.
5- Insuficiência renal progressiva;
6- Rins em fase terminal - síndrome urêmica;

Manifesta-se a partir da
proteinúria do Exame de Urina
convencional (EAS) ou mais de
300mg na Urina de 24.

83
COMPLICAÇÕES DM
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NEUROPATIA DIABÉTICA DIAGNÓSTICO


Comprometimento do sistema nervoso Teste do monofilamento: Exame de
periférico, derivado do efeito metabólico: maior acurácia diagnóstica precoce.
hiperglicemia + glicação não enzimática + Pacientes propensos a úlceras
estresse oxidativo + ativação de proteína plantares indolores, que podem

Endócrino
quinase C, dependente do acúmulo de infectar, acarretando gangrena úmida
sorbitol nos axônios, levando a lesão ( pé diabético).
microvascular.

Vaso sanguíneo lesionado por


situação inflamatória de
hiperglicemia.

Diminuição do fluxo
sanguíneo e lesão no nervo.

Perde a sensibilidade da área,


a lesão pode necrosar antes
que o paciente perceba.

Fonte: Adaptado de Manual do Residente de Clínica Médica, USP (2015).


FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS:
84
COMPLICAÇÕES DM
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CETOACIDOSE DIABÉTICA QUADRO CLÍNICO


Caracteriza-se pela tríade composta por Poliúria, polidipsia e polifagia (evolução
hiperglicemia, hipercetonemia e acidose em horas a dias);
metabólica. Náuseas e vômitos;
Dor abdominal (relacionada à

Endócrino
Insulinopenia gravidade da acidose);
Ocorre aumento de hormônios contrarregulatórios (glucagon,
catecolaminas, cortisol e GH) ocasionando em: utilização Emagrecimento;
prejudicada da glicose em tecidos periféricos, gliconeogênese Desidratação;
hepática e renal aumentadas e aumento da glicogenólise. A maioria
dos pacientes com CAD tem diabetes mellitus tipo 1, no entanto, Fraqueza;
pacientes com diabetes mellitus tipo 2 também correm risco de
desenvolver CAD durante o estresse catabólico de eventos agudos
Letargia;
(ex.: Traumas, cirurgias, infecções). Diminuição do nível de consciência;
Confusão mental;

Tríade CAD
Desidratação

Hálito
Taquicardia
Cetônico

HIPERGLICEMIA ACIDOSE CETONÚRIA Hipotensão


Náuseas
Vômitos
PH< 7,3 Dor abdominal
> 25Omg/dL ou cetonemia
HCO3 <15-18 INVESTIGAR:
Fonte: Adaptado de Manual do Residente de Clínica Médica, USP (2015).
FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: Poliúria Polifagia
Polidipsia Perda de Peso
85
HIPOTIREOIDISMO
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CONCEITO QUADRO CLÍNICO


Síndrome clínica ocasionada por Astenia;
síntese/secreção insuficiente ou ação Intolerância ao frio;
inadequada dos hormônios tireoidianos nos Voz arrastada;
tecidos, resultando em lentificação do Pele seca e descamativa;
Sonolência;

Endócrino
metabolismo.
Edema facial;
ETIOLOGIAS Anemia;
Bradicardia;
Primário: Falência tireoidiana Central Mixedema;
Autoimune: Tireoidite de Hashimoto Hioopituitarismo ( Hipotireoidismo Disfunções de fâneros ( cabelos e unhas
secundário): Falência hipofisária, deficiência
de TSH
secos e quebradiços, madarose = perda
Nutricional: Carência de iodo
de 1/3 das sobrancelhas);
Iatrogênica: Radioablação com iodo, Doenças hipotalâmicas ( Hipotireoidismo
terciário): Deficiência hipotalâmica de TRH) Ganho ponderal;
tireoidectomia total, irradiação cervical

Drogas: principalmente as que contêm iodo


Dispneia;
Transitória
em sua formulação ( amiodarona)
Tireoidite silenciosa ( pós-parto)
Congênita: Disgenesia da glândula
Tireoidite subaguda
Doenças infiltrativas: Amiloidose,
sarcoidose, esclerodermia, cistinose. Resistência ao hormônio tireoidiano

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2023.


86
HIPOTIREOIDISMO
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CONDUTA AMBULATORIAL

Suspeita clínica

Dosar TSH e T4L

Endócrino
TSH alto e T4L normal TSH alto e T4L baixo TSH normal, baixo ou
pouco aumentado e
T4L baixo

Hipotireoidismo Solicitar Anti-TPO e


US de tireoide Solicitar RM de sela
subclínico
túrcica e avaliação
de eixo-hipofisário
Considerar Hipotireoidismo
Levotiroxina Primário
Hipotireoidismo
Central
Iniciar Levotiroxina

87
HIPOTIREOIDISMO
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TRATAMENTO
Levotiroxina

Com objetivo de manter o TSH dentro da faixa de referência ( entre 0,5 e 5,0mU/L);
Ao iniciar o tratamento, deve-se dosar o TSH após 4 a 6 semanas.
A dose inicial para um adulto jovem saudável é 1,6 a 1,8ug/kg/dia.

Endócrino
Em pacientes com mais de 60 anos de idade, a dose inicial é de 50ug/dia;
Prescrição do medicamento pela manhã e em jejum ( para reduzir a ligação às proteínas alimentares), visto que a
administração noturna pode levar à insônia.

Achados laboratoriais no hipotireoidismo e no seu tratamento

Clínica T3L T4L TSH


Doses de reposição da levotiroxina

Hipotireoidismo
Idade Dose ( ug/kg/dia) Normal Normal Alto
subclínico

0-6 meses 8-10 Hipotireoidismo clínico Normal Baixo Alto

7-11 meses 6-8 Tratamento com LT4


Normal Normal Alto
antes de 6-8 semanas
1-5 anos 5-6
Tratamento
Normal Normal Normal
compensado
6-10 anos 3-4
Trat. irregular
Baixo Baixo Alto
11-20 anos 2-3 permanente

Trat. irregular
Adultos 1-2 Normal Normal Alto
esporádico
88
HIPERTIREOIDISMO
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CONCEITO QUADRO CLÍNICO


Hiperfunção da tireoide, aumentando a Bócio difuso e simétrico à palpação:
produção e liberação de hormônios Pode-se observar sopro e frêmito
sobre a glândula por conta do
tireoidianos (levotiroxina e triiodotironina).
aumento da vascularização local.
Leva a tireotoxicose.

Endócrino
DOENÇA DE GRAVES Oftalmopatia infiltrativa: Se manifesta
por exoftalmia ou proptose bilateral,
Desordem autoimune caracterizada pela síntese e secreção excessiva olhar fixo, retração palpebral levando à
de hormônios tireoidianos e achados clínicos específicos.
exposição da esclera acima da margem
superior, edema periorbitário, hiperemia
PATOGÊNESE conjuntival e oftalmoplegia.

Linfócitos B sintetizam
Dermopatia: Mixedema pré-tibial, espessamento da
autoanticorpos contra receptores
pele, devido ao acúmulo de glicosaminoglicanos.
de TSH, localizados na superfície
da membrana da célula folicular
Apresenta-se em placas, com aspecto de casca de
da tireoide. laranja, com coloração violácea.

Os autoanticorpos se ligam ao
Acropatia: Representada por baqueteamento
receptor e desempenham
digital.
funções do TSH, como hipertrofia
glandular, aumento da
Unhas de Plummer: Descolamento da porção distal
vascularização da glândula e
da unha do leito ingueal.
aumento da produção e secreção
de hormônios tireoidianos.

89
HIPERTIREOIDISMO
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DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Antitireoidianos ( Tionamidas)
TSH < 0,1mUI/L;
Representada pelo propiltiouracil (PTU) e pelo metimazol
(MMI), sendo que o PTU pode ser usado em dose única e tem
T3 > 190ng/dL; custo mensal menor que o MMI.
Ocorre aumento da relação T3/T4 no plasma como

Endócrino
T4 > 12ug/ml; consequência da maior formação de T3.

T4 livre > 2ng/dl; PTU ( Propiltiouracil) - comprimido de 100mg

Dose de ataque ( 4-8 semanas): 300-600mg/dia, em 3 tomadas.


T3 livre > 0,52ng/dl;
Dose de manutenção: 100-400mg/dia, em 2 tomadas; possui
meia-vida de cerca de 1,5h.

Achados laboratoriais no hipertireoidismo e seu rastreamento Radioiodoterapia: iodo 131

Clínica T3L T4L TSH VO, na dose de 10 a 15 mCi. Sua principal desvantagem é a
possibilidade de desenvolvimento de hipotireoidismo, que
Hipertireoidismo
Normal Normal Baixo demanda reposição hormonal por toda a vida.
subclínico

Hipertireoidismo
Alto Alto Baixo
Clínico Betabloqueadores

Início do
Normal Normal Baixo Podem ser usados para diminuir os sintomas adrenérgicos;
tratamento
Propranolol, VO, 20 a 40 mg/dia; ou atenolol, VO, 25 a 50 mg,
Tratamento 2 vezes/dia;
Normal Normal Normal
compensado

90
DISLIPIDEMIAS
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DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Dislipidemia é elevação de colesterol e
triglicerídeos no plasma ou a diminuição
Hipercolesterolemia Aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥
dos níveis de HDL, contribuindo para a isolada 160 mg/dL).

aterosclerose.

Endócrino
Aumento isolado dos triglicérides (TG

ETIOLOGIAS
≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a
Hipertrigliceridemia amostra for obtida sem jejum).
isolada
>800 pra ser considerado isolada.
Causas primárias: são aquelas nas quais o distúrbio
lipídico é de origem genética.
Aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160
mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥
Hiperlipidemia mista
Ex: Hipercolesterolemia Familiar pela deficiência da 175 mg/ dL, se a amostra for obtida
sem jejum).
APO E ou da enzima LCAT.

Causas secundárias: a dislipidemia é decorrente de


Redução do HDL-c (homens < 40
estilo de vida inadequado, sedentarismo, mg/dL e mulheres < 50 mg/dL)
HDL-c baixo
isolada ou em associação ao
alimentação rica em carboidratos simples e aumento de LDL-c ou de TG.

gorduras.

91
DISLIPIDEMIAS
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QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO


Xantomas tuberosos: resultante do Estratégias terapêuticas
acúmulo de colesterol da pele, MEV por 3-6 meses
Baixo risco
articulações ou tendões; Se falha com MEV, associar Estatinas

Xantelasma nas pálpebras; Risco intermediário MEV +/- Estatinas de moderada potência
Pancreatite aguda: associada a

Endócrino
MEV + Estatinas de alta intensidade ou Ezetimibe +
Risco Alto/Muito alto
hipertrigliceridemia; Estatina
Hepatoesplenomegalia;
Intensidade do tratamento Hipolipemiante
Baixa Moderada Alta
Redução de
<30 30 a <50 > 50
LDL esperada

Atorvastatina 40-
Sinvastatina 20-40mg 80mg
Sinvastatina 10mg Pitavastatina 2-4mg Rosuvastatina 20-
Dose diária
Pitavastatina 1mg Atorvastatina 10-20mg 40mg
Rosuvastatina 5-10mg Sinvastatina 40mg
Ezetimiba 10mg

FONTE DAS IMAGENS E CONTEÚDOS: Critérios de Framingham - Estratificação de


Risco Cardiovascular

92
DISTÚRBIOS ADRENAIS
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CONCEITO CUSHING
Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da exposição
crônica do organismo a um excesso de glicocorticoides. Corticotropinoma (adenoma hipofisário
hipersecretante de ACTH), sendo uma
neoplasia benigna e de pequenas
Causa mais comum é iatrogênica (exógena) dimensões ( microadenoma).

Endócrino
Predomina no sexo feminino, surgindo entre
15-50 anos de idade;

Tabela 1: Classificação das causas de Cushing Endógeno. Progressão lenta, com confirmação
diagnóstica postergada após os sintomas;
Classificação Características Exemplos

Se relacionam a Doença de Cushing


doenças do eixo (adenoma FISIOPATOLOGIA
ACTH-dependente hipotálamo-hipofisário, hipofisário);
ou tumores secretantes Secreção ectópica 1- A hipersecreção de ACTH promove
de ACTH/CRH. de ACTH ou CRH; hiperplasia adrenal bilateral.

Adenoma adrenal; 2- Os corticotropinomas continuam


Ocorrem em Carcinoma adrenal; a produção de ACTH mesmo na
ACTH- consequência a Hiperplasia adrenal presença de hipercortisolemia.
independente doenças primárias da micronodular;
suprarrenal Hiperplasia adrenal 3- Sensibilidade ao feedback
macronodular; negativo está relativamente
reduzida.

93
DISTÚRBIOS ADRENAIS
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QUADRO CLÍNICO CONDUTA

Dados relativamente específicos que Tratamento de escolha: Ressecção transesfenoidal do


supõem o diagnóstico de Síndrome de corticotropinoma.
Cushing

Face de lua cheia, pletora, Tratamento de segunda linha: Recomendam-se


adiposidade supraclavicular; inibidores da esteroidogênese apenas em condições

Endócrino
"Córcova de búfalo", calvície específicas em que o tratamento da lesão primária não
foi possível ou eficaz.
temporal;
Estrias violáceas largas;
Obesidade Centrípeta;

ACTH SUPRIMIDO
Aponta para o diagnóstico de patologia primária da suprarrenal.
Solicitar tomografia computadorizada de abdome superior, com intuito de
visualizar as glândulas. Um tumor < 3cm = adenoma; Tumor > 6cm = Cetoconazol: Reduz efetivamente os níveis de
Carcinoma; cortisol em 30-80% dos pacientes. A medicação
deve ser suspensa se TGP > 3x o limite superior.
ACTH AUMENTADO Mitotano: Inibe a esteroidogênese, na dosagem de
3-6 g/dia divididos em 4 tomadas. O uso costuma
Aponta para o diagnóstico de patologia primária do eixo hipotálamo-
ficar reservado ao carcinoma adrenal.
hipófise ou secreção ectópica de ACTH/CRH.
Pasireotida: Pode ser considerado como terapia
Solicitar RM de sela túrcica, com intuito de procurar um adenoma
adjuvante ou tratamento de segunda linha se
hipofisário.
outros medicamentos não forem tolerados.
Hiperglicemia é um efeito colateral comum.
Solicitar Teste de Liddle 2: Teste de supressão do ACTH realizado com
Cabergolina: Pode ser utilizado na doença de
doses altas de dexametasona ( 2mg VO, de 6/6h nas 48h que antecedem a
Cushing em altas doses (até 7 mg/semana).
coleta de cortisol plasmático matinal). Possui objetivo de diferenciar o
corticotropismo da secreção ectópica de ACTH. 94
Pneumologia
Condutas Ambulatoriais na
PARTE XI
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ASMA BRÔNQUICA
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CONCEITO EXACERBAÇÃO
Processo inflamatório crônico das vias aéreas, Sinais e sintomas paroxísticos;
caracterizada por hiperresponsividade das Frequência de crises e sazonalidade
(mudança do clima);
vias aéreas inferiores e limitação variável ao Associação a exposição ambiental (cheiros
fluxo de ar. fortes, produtos de limpeza, pelos de

Pneumologia
animais, mofo);
História de uso de medicamentos como
betabloqueadores ou Ácido acetilsalicílico;
Podem ser classificados em sibilantes
Broncospasmo após atividade física ou
transitórios, sibilantes não atópicos e crise de riso;
os verdadeiramente asmáticos. Necessidade de visitas ao serviço de
emergência e hospitalizações;
Alívio dos sintomas com uso de
broncodilatador;
QUADRO CLÍNICO
FATORES PRECIPITANTES
Broncoconstrição (estreitamento das vias
respiratórias) decorrente do espamo muscular; IInfecção viral de vias aéreas
Hipersecreção (aumento do muco);
Hiperresposividade das vias respiratórias; Exposição à aeroalérgenos
Edema das paredes das vias respiratórias;
Medicações (AAS/betabloqueador)
Dispneia;
Tosse; Exercício físico
Taquipneia;
Sibilância; Infecção bacteriana
96
ASMA BRÔNQUICA
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CONDUTA AMBULATORIAL

Etapa 1: Pacientes com menos de 2 crises/mês nos últimos 3 meses.


Fumarato de Formoterol di-hidratado + Budesonida 6/100mcg: Aplicar 1x na crise;
Salbutamol Spray 100ug/jato: Aplicar 2 a 3 jatos na crise;
Clenil HFA 200mcg: 1 jato na crise até 2x ao dia. Uso inalatório somente se houver
necessidade, na presença de sintomas. Se não houver resposta, passar para etapa

Pneumologia
2.

Etapa 2: Corticoide inalatório em baixa dose, uso contínuo.


Budesonida 100 a 400mcg: Uso inalatório oral contínuo, 1 a 2x ao dia.
Adultos e adolescentes Clenil HFA 200mcg: 1 jato 2x ao dia, se não houver resposta, passar para etapa 3.
(> 12 anos)
Etapa 3: Corticoide inalatório em baixa dose+ Beta agonista de longa
duração, uso contínuo.
Fumarato de Formoterol di-hidratado+ Budesonida 6/100mcg: Uso inalatório de 1
cápsula 2x/dia, contínuo.

Etapa 4: Corticoide inalatório média dose+ Beta agonista de longa


duração.
Fumarato de Formoterol di-hidratado + Budesonida 12/400mcg: Uso inalatório 1
cáps/dia de forma contínua.

97
ASMA BRÔNQUICA
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CONDUTA AMBULATORIAL

Etapa 1: Pacientes com menos de 2 crises/mês nos últimos 3 meses.


Salmeterol + Fluticazona Spray (25+50ug/jato): 1 jato no máximo 2x/dia.
Salbutamol Spray (100ug/jato): Aplicar 1 a 2 jatos na crise.
Clenil HFA (100mcg): 1 jato na crise, até 2x/dia. Somente na presença de

Pneumologia
sintomas, se não tiver resposta, etapa 2.

Etapa 2: Corticoide inalatório em baixa dose, uso contínuo.


Clenil HFA 100mcg: 1 jato 2x ao dia, se não houver resposta, passar para
etapa 3.
Crianças (4 a 11 anos)
Etapa 3: Corticoide inalatório em baixa dose+ Beta agonista de longa
duração, uso contínuo.
Salmeterol+Fluticazona Spray (25+50ug/jato): 1 jato no máximo 2x dia.
Salmeterol Spray (25ug/jato): 1 jato no máximo 2x dia.
Clenil HFA (100mcg): 1 jato 2x/dia.

Etapa 4: Corticoide inalatório média dose+ Beta agonista de longa


duração.
Mesmo esquema acima +
Clenil HFA (100mcg): 2 jatos 3x/dia.

98
BRONQUITE
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CONCEITO FORMAS CLÍNICAS


Processo inflamatório agudo ou crônico que Tosse e expectoração (mucoide ou purulenta);
acomete os brônquios, sem evidências de
Dispneia pode estar presente Paroxismos de tosse com guincho
pneumonia. inspiratório é sugestivo de Bordetella pertussis.

Febre não é tão frequente, mas pode estar presente.

Pneumologia
CLASSIFICAÇÃO
Sintomas de vias aéreas superiores: Rinorreia, obstrução nasal,
odinofagia, cefaleia, fadiga, mialgia;
Bronquite aguda: Pode ser causada por
diversos agentes etiológicos, como vírus Pacientes com DPOC podem apresentar exacerbação, com
(90% dos casos), bactérias, alérgenos, dispneia, piora do volume e/ou da purulência do escarro.
inalação de substâncias irritantes,
cigarro, entre outros.

ACHADOS ESPECÍFICOS

Bronquite crônica: É definida como tosse Tosse > 2 semanas, paroxismo de


com expectoração por pelo menos três tosse, vômitos após acessos de tosse:
meses ao ano, durante dois anos Coqueluche;
consecutivos. Nesse caso, habitualmente
encontra-se associada a enfisema Hiperemia conjuntival e/ou sintomas
pulmonar, como parte do quadro de de vias aéreas superiores: Adenovírus;
doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC). Miringite bolhosa: Mycoplasma
pneumoniae.
99
BRONQUITE
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CONDUTA

1- Estágio II (VF1 ≥50%) 1- O2 suplementar em baixo fluxo (1 a 3l/min):


Formoterol 12ug Manter SaO2 entre 90 e 92%.
cápsulas+inalador: Inalar 1 a 2
cápsulas de 12/12h. 2- Nebulização com 10 a 15 gotas de Fenoterol
Tiotropio 2,5ug cápsulas + + 10 gotas de Ipratroprio) em 3 a 5ml de SF a
inalador: Inalar 2 cápsulas por 0,9%: Repetir até 3 nebulizações com intervalo

Pneumologia
dose 1x ao dia. de 15 a 20min entre cada uma.
Fisioterapia respiratória.
3- Antibioticoterapia: estágios II e III:
2- Estágio III (VF≤ 50% e ≥ 30%)
Beclometasona cápsulas de 200ug Sem fatores de risco: Azitromicina 500mg:
+ inalador: Inalar 1 cápsula de Tomar 1 comp. ao dia, por 10 dias.
12/12h. Com fatores de risco: Azitromicina 500mg:
Bronquite Formoterol 12ug cápsula + Bronquite Tomar 1 comp. ao dia por 1o dias; Amoxicilina +
inalador: Inalar 1 a 2 cápsulas de Agudizada Clavulonato (500 + 125mg): Tomar 1 comp. de
Crônica 8/8h por 10 dias.
12/12h.
Tiotropio 2,5ug cápsula + inalador:
Inalar 1 cápsula por dia. 4- Estágio IV: Ciprofloxacino 2mg/ml: Infundir
Fisioterapia respiratória. 400mg (200ml) de 12/12h por 7 dias ou 500mg
VO de 12/12h por 7 dias.
3- Estágio IV (VF1 < 30%)
Formoterol + budesonida 6ug + 5- Corticoides sistêmicos:
100ug: Inalar 1 a 2 cápsulas de
12/12h. Metilprednisona 125mg (ampola 2ml): DIluir 1
Salmeterol + Fluticazona 25ug + ampola em 50ml de AD e infundir EV em 30min
125ug: 1 jato 12/12h. de 6/6h por 3 dias.
Fisioterapia respiratório. Prednisona comp. de 20mg: Tomar 2 comp. por
Oxigênioterapia, se necessário. dia durante 10 dias.

100
PNEUMONIA COMUNITÁRIA
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CONCEITO CONDUTA
Doença inflamatória aguda de causa Analisar achados (1
Interpretação
infecciosa que acomete os espaços aéreos, ponto cada)

causada por ví­rus, bactérias ou fungos. A Confusão mental 0 a 1: Ambulatorial


pneumonia comunitária corresponde à 2 a 3 pontos: Internação

Pneumologia
Ureia ≥ 43mg/dl
doença adquirida fora do ambiente hospitalar, na enfermaria
que se manifesta em até 48 horas da PAS < 90mmHg ou ≥ 3 pontos: Possibilidade
admissão à unidade. PAD <60mmHg de UTI

Idade ≥ 65 anos

QUADRO CLÍNICO
Paciente 0 a 1 pontos, sem comorbidades

Febre alta de início súbito;


Amoxicilina (comprimido de
Calafrios;
500mg): Tomar 1 comprimido de
Dor torácica de característica pleurítica (em 8/8h, por 7 a 14 dias.
pontada, bem localizada, ventilatório
dependente); Amoxicilina + Clavulonato
Tosse com expectoração purulenta; (comprimido de 500+125mg):
Dispneia; Tomar 1 comprimido de 8/8h, por 7
a 14 dias.
Queda do estado geral;
Azitromicina (comprimido de
500mg): Tomar 1 comprimido/dia
por 7 a 10 dias.

101
PNEUMONIA COMUNITÁRIA
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Paciente 0 a 1 pontos, com comorbidades Paciente internados na enfermaria


( 2 a 3 pontos)
Levofloxacino (comprimido de 500mg):
Tomar 1 comprimido/dia por 7 a 10 dias. Ceftriaxona (frasco-ampola com 1.000mg): Diluir
1 ampola em 10ml de SF a 0,9%. Depois, rediluir
Beta Lactâmico + Macrolídio em 25ml de SF a 0,9% e infundir EV em
-Amoxicilina (comprimido de 500mg): 30minutos, de 12/12h, por 7 a 14 dias.
Tomar 1 comprimido de 8/8h por 7 a 14 dias. Cefotaxima (frasco-ampola com 1.000mg): Diluir
1 ampola em 5ml de AD. Depois, rediluir em 25ml
-Azitromicina (comprimido de 500mg): de SF a 0,9% e infundir EV em 5min de 8/8h, por 7

Pneumologia
Tomar 1 comprimido/dia, por 7 a 10 dias. a 10 dias.
Ampicilina/Sulbactam + Macrolídeo
-Cefuroxima (comprimido de 500mg):
Tomar 1 comprimido de 12/12h por 7 a 14 -Ampicilina (frasco-ampola com 1.000+500mg):
dias. Diluir 2 ampolas (3g) em 100ml de AD e infunfir EV
em 30minutos, de 8/8h, por 7 a 14 dias.

Paciente com 3 ou mais pontos -Azitromicina (frasco-ampola com 500mg): Diluir 1


ampola em 500ml de SF a 0,9%, e infundir EV em 1
Ceftriaxona (frasco ampola com 1.000mg): hora, 1x ao dia, de 7 a 14 dias.
Diluir 1 ampola em 10ml de SF a 0,9%. Depois,
rediluir em 25ml de SF a 0,9% e infundir EV
em 30min, de 12/12h, por 7 a 14 dias.

Cefotaxima (frasco ampola com 1.000mg):


Diluir 1 ampola em 5ml de AD. Depois, rediluir
em 25ml de SF a 0,9% e infundir EV em
5minutos, 8/8h, por 7 a 10 dias.

Azitromicina (frasco ampola com 500mg):


Diluir 1 ampola em 500ml, de SF a 0,9% e
infundir EV em 1 hora, 1x ao dia, 7 a 14 dias.

102
laringologia
Condutas ambulatoriais na

otorrino-
PARTE XII
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RINOSSINUSITE
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CONCEITO EXAME FÍSICO


Inflamação da mucosa da cavidade nasal e A palpação do seio acometido pode
dos seios paranasais. revelar dor, que piora à inclinação da

ETIOLOGIAS cabeça para a frente, embora seja


pouco específico.

Otorrinolaringologia
Streptococcus pneumoniae;
Haemophilus influenzae;
Durante a rinoscopia anterior, nota-se
Moraxella catarrhalis. hiperemia e edema na mucosa nasal e
rinorreia purulenta em fossa nasal.

QUADRO CLÍNICO
Na oroscopia, geralmente, há
Obstrução/congestão nasal ou gotejamento posterior de secreção
rinorreia purulenta anterior/posterior; purulenta com hiperemia da faringe.
Dor/pressão facial - facialgia;
Perda ou redução do olfato;
Edema de mucosa;
Secreção purulenta em meato médio;
Recesso esfenoetmoidal.
Tosse seca noturna;
Halitose;
Astenia;
Irritação faríngea; 104
RINOSSINUSITE
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CONDUTA
Amoxicilina (comp. de 500mg): Amoxicilina (suspensão de
Tomar 1 comprimido de 8/8h 250mg/5ml):
por 10 a 14 dias. -Criança <20kg: 50mg (1ml)/kg/dia,
8/8h, por 10 a 14 dias.
Amoxicilina + Clavulonato -Criança > 20kg: 500mg (10ml),
(comp de 500 + 125mg): Tomar 8/8h, por 10 a 14 dias.
1 comprimido de 8/8h, por 10 a -RN e < 3 meses: 30mg (≈0,5ml)/kg,

Otorrinolaringologia
Pneumologia
14 dias. 12/12h por 10 a 14 dias.
Antibioticoterapia
Cefuroxima (comp. de 250mg): Amoxicilina + Clavulonato
Tomar 1 comprimido de 12/12h (suspensão de 250+62,5mg/5ml:
por 10 dias. -Criança 3m a 1 ano: 1,25ml, 8/8h,
por 10 dias.
Azitromicina (comp de 500mg): -Criança 1 a 5 anos: 2,5ml, 8/8h, por
Tomar 1 comprimido/dia por 3 10 dias.
a 5 dias.
Crianças -Criança 6 a 12 anos: 5ml, 8/8h, por
10 dias.
Dexametasona solução nasal :
Cefuroxima (suspensão com
Usar em caso de edema de
250mg/5ml): Fazer 30mg/kg
mucosa com obstrução do
Corticosteroide meato médio, aplicar 2 gotas
divididos em 2x ao dia.
-Criança > 3m: 125mg (12,5ml),
em cada narina 12/12h, por 3 a
12/12h por 10 dias.
6 dias.
-Criança > 2 anos: 250mg (5ml),
12/12h, por 10 dias.
Solução Salina: Aplicar 3 jatos
em cada narina sempre que Azitromicina (suspensão de
necessário. 100mg/5ml): Tomar 10mg/kg/dia, no
Sintomático Adrenérgicos: Nafazolina + 1º dia, seguido de 5mg/kg/dia do 2º
Benzalcônio (Neosoro) tópico ao 5º dia.
nasal: Usar 1 gota/narina, 8/8h
por 3 dias.
105
08
AMIGDALITE
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CONCEITO FORMAS CLÍNICAS


Infecção da mucosa faríngea e das tonsilas
Eritematosa
palatinas causada por vírus e bactérias.
Congestão e hiperemia difusas da
mucosa faríngea e das tonsilas
palatinas. Geralmente de etiologia

Otorrinolaringologia
Pneumologia
viral;

QUADRO CLÍNICO Pseudomembranosa


Presença de pseudomembranas
Febre; aderentes às tonsilas palatinas, que
Queda do estado geral; podem invadir o pilar amigdaliano
Prostração; anterior, semelhante à difteria
Inapetência;
Queimação faríngea;
Faringalgia; Eritematopultáceas
Odinofagia; Além de hiperemia e edema difusos
Otalgia reflexa. da mucosa farí­ngea e das amí­gdalas,
Ao exame: Eritema faríngeo, há presença de exsudato purulento
acompanhado ou não de exsudato na superfície das tonsilas palatinas.
pultáceo em faringe e amígdalas (não Habitualmente causadas pelo S.
aderente), adenomegalias cervicais. pyogenes;
106
08
AMIGDALITE
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CONDUTA

Penicilina Benzatina 1.200.000 UI, IM.

Amoxicilina 500mg: Tomar 1 comprimido de 8/8h por 10 dias.

Adultos
Diclofenaco de Potássio 50mg: Tomar 1 comprimido de 8/8h.

Otorrinolaringologia
Pneumologia
Dipirona 500mg: Tomar 1 comprimido de 6/6h em caso de dor
ou febre;

Penicilina Benzatina 600.000 UI, IM.

Amoxicilina suspensão (250mg/5ml): 50mg/kg/dia.


Crianças até 2 anos: 2,5ml de 8/8h por 10 dias.
Crianças de 2 a 5 anos: 5ml de 8/8h por 10 dias.
Crianças
Crianças de 6 a 12 anos: 7,5ml de 8/8h por 10 dias.
até 30kg
Ibuprofeno 100mg/ml: Tomar 1 gota/kg de 6/6h.

Dipirona gotas: Tomar 1 gota/kg de 6/6h em caso de dor ou


febre.

107
08
OTITE MÉDIA
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CONCEITO OTOSCOPIA
Processo inflamatório infeccioso supurativo Membrana timpânica hiperemiada e
que acomete a orelha média, causando opaca (eritematose e congesta, sem
otalgia intensa com abaulamento da brilho, com áreas esbranquiçadas e
membrana timpânica e com eventual ruptura. cabo do martelo não visível);

Otorrinolaringologia
Pneumologia
Membrana timpânica convexa e
abaulada - Dado de maior
QUADRO CLÍNICO especificidade;
História recente de rinofaringite ou
resfriado; Membrana timpânica sem mobilidade à
insuflação pneumática; No caso de otite
Otalgia unilateral, plenitude auricular supurada: secreção mucopurulenta;
unilateral e, em alguns casos, otorreia em
grande quantidade e de aspecto
mucopurulento;

Febre; em crianças pequenas (< 2 anos


de idade), manifesta-se com manipulação
do pavilhão auricular, irritabilidade,
insônia, choro, febre e vômitos.
108
08
OTITE MÉDIA
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CONDUTA

Amoxicilina (comprimido de 500mg ou suspensão de 5mg/5ml


[100mg/ml]): Tomar 500mg de 8/8h, por 10 dias.
Criança < 20kg: Fazer 80mg/kg/dia (dose dobrada), divididos em 3 doses
diárias por 10 dias.
Criança > 20kg: Tomar 500mg, 8/8h, por 10 dias.

Otorrinolaringologia
Pneumologia
Azitromicina (comprimido de 500mg ou suspensão 200mg/5ml
[40mg/ml]): Tomar 1 comprimido ao dia, por 5 dias.
Antibioticoterapia
Criança: 10mg/kg/dia no 1º dia, seguido de 5mg/kg/dia, do 2º ao 5º dia.

Amoxicilina + Clavulonato (comprimido de 125mg): Tomar 1 comprimido


de 8/8h, por 10 dias.
Criança: Amoxicilina suspensão (250 + 62,5mg/5ml): 50mg/kg/dia.
Crianças 3 meses a 1 ano: 1,25ml, 8/8h, por 10 dias.
Crianças 1 a 5 anos: 2,5ml de 8/8h, por 10 dias.
Crianças 6 a 12 anos: 5ml, 8/8h, por 10 dias.

109
08
Dermatologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE XIII
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DERMATITE DE CONTATO
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CONCEITO ETIOLOGIA
Caracterizada por reações inflamatórias a Abrasivos;
Produtos de limpeza;
substâncias que entram em contato com a
Agentes oxidantes;
pele. Agentes redutores, enzimas e secreções
Por irritante (DCI): agente químico; vegetais e animais;
Pós dessecantes, poeira, solo;

Dermatologia
Alérgica (OCA): causada por um antígeno
Exposição excessiva à agua.
(alérgeno) que desencadeia uma reação
de hipersensibilidade;

TIPOS DE LESÕES
QUADRO CLÍNICO
LESÃO AGUDA
Surgem poucos minutos após a exposição;
Lesão citotóxica direta dos
Eritema demarcado;
ceratinócitos
Vesiculação;
Queimadura cáustica com necrose;
As lesões não se espalham além da área de LESÃO CRÔNICA
contato.
Nas reações mais graves, ocorrem vesículas e Exposições repetidas, que causam
bolhas. dano às membranas celulares, com
consequente ruptura da barreira
cutânea, desnaturação das
proteínas e toxicidade celular.

111
DERMATITE DE CONTATO
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Tratamento tópico:
Dexametasona 0,1% creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Hidrocortisona 1% creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias (preferível
para lesões na face e áreas de dobras);
Metilprednisolona 0,1% creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Mometasona creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;
Desonida creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;

Dermatologia
Localizada Betametasona creme: aplicar nas lesões 2x/dia, 10-14 dias;

Tratamento sistêmico: Em quadros pruriginosos


Hidroxizina (25 mg/cp) 25 mg VO até de 8/8 horas;
Dexclorfeniramina (geralmente disponível no SUS) (2 mg/cp) 2 mg VO
até de 8/8 horas;
Fexofenadina (180 mg/cp) 180 mg VO 1x/dia.

Prednisona(20 mg/cp): 0,5 mg/kg/dia VO, 5-14 dias.


Hidroxizina (25 mg/cp) : 25 mg VO até de 8/8 horas;
Extensa Dexclorfeniramina (2 mg/cp): 2 mg VO até de 8/8 horas;
Fexofenadina (180 mg/cp): 180 mg VO 1x/dia.

112
CANDIDÍASE
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Candidíase das mucosas: parte oral da
Microscopia direta: A
faringe e órgãos genitais; Defeitos nos preparação com KOH
mecanismos de defesa do hospedeiro: possibilita a visualização das
acomete o esôfago e a árvore pseudo-hifas e das formas

Dermatologia
traqueobrônquica. leveduriformes;

Candidíase cutânea: Área intertriginosa e


pele ocluída.

Candidemia disseminada: Habitualmente


após invasão do trato gastrintestinal,
Cultura: Identifica as espécies
ocorre neutropenia;
do gênero Candida (Ágar
cromogênio- específico); Os
ETIOLOGIAS testes de sensibilidade aos
agentes antifúngicos podem
C. albicans, C. tropicalis, C. ser realizados com cepas
parapsilosis, C. guilliermondii, C. isoladas em casos de infecção
krusei, C. pseudotropicalis, C. recidivante. É realizada para
lusitaniae, C. glabrata excluir a infecção bacteriana
secundária.
113
CANDIDÍASE
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Esquema A (em imunocompetentes) :Nistatina 500.000-1.000.000


unidades/dose: VO de 8/8 ou de 6/6 horas, por 7-14 dias.

Esquema B (leve em imunossuprimidos):Fluconazol:100-200 mg/dia VO, por 7-


14 dias; Itraconazol: 200 mg/dia VO de 24/24 horas, por 7-14 dias; Posaconazol:
400 mg/dia VO de 12/12 horas, por 3 dias. Seguido de 400 mg VO de 24/24
horas, por 7-14 dias; Voriconazol:200 mg VO de 12/12 horas, por 7-14 dias.

Oral

Dermatologia
Esquema C (moderado a grave em imunossuprimidos):Fluconazol: 100-200
mg/dia VO, por 7-14 dias; Itraconazol: 200 mg/dia VO de 24/24 horas, por 7-14
dias; Posaconazol: 400 mg/dia VO de 12/12 horas, por 3 dias. Seguido de 400
mg VO de 24/24 horas, por 7-14 dias; Voriconazol: 200 mg VO de 12/12 horas,
por 7-14 dias; Caspofungina: 70 mg em dose única. Seguido de 50 mg/dia EV,
por 7-14 dias; Micafungina: 100 mg/dia EV, por 7-14 dias; Anidulafungina: 200
mg EV dose inicial. Seguido de 100 mg/dia EV, por 7-14 dias; Anfotericina B: 0,3
mg/kg/dia EV, por 7-14 dias.

Caspofungina: 70 mg em dose única. Seguido de 50 mg/dia EV, por 7-21 dias;


Micafungina: 100 mg/dia EV, por 7-21 dias;
Anidulafungina: 200 mg EV dose inicial. Seguido de 100 mg/dia EV, por 7-21
dias;
Anfotericina B complexo lipídico: 3-5 mg/kg EV de 24/24 horas;
Candidemia Anfotericina B: 0,7 mg/kg EV de 24/24 horas;
Fluconazol: 800 mg (12 mg/kg) dose única. Seguido de 400 mg EV/VO de 24/24
horas (em caso de doença leve a moderada e sem uso prévio de azóis);
Voriconazol: 6 mg/kg EV de 12/12 horas, por 2 doses. Seguido de 4 mg/kg de
12/12 horas.
114
ERISIPELA
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CONCEITO QUADRO CLÍNICO


Infecção bacteriana de pele que acomete Febre alta, calafrios, adinamia, queda do
a derme superior e/ou subcutânea, estado geral, mialgia e artralgia, náuseas
incluindo linfáticos cutâneos superficiais, e cefaleia, geralmente antecedendo o
causada pelos estreptococos beta- quadro cutâneo.

Dermatologia
hemolíticos do grupo A (Streptococcus
pyogenes) ou Staphylococcus aureus. Placa eritematosa bem delimitada,
indurada, dolorosa e quente, evidenciando
comprometimento linfático, com ou sem
FISIOPATOLOGIA cordão linfático.

Invasão do agente por uma porta de


entrada (trauma cutâneo prévio, tinea
Complicações: Bacteremia, endocardite,
pedis, perda da barreira cutânea), artrite séptica, osteomielite, infecção
provocando infecção ao nível da derme metastática, sepse e síndrome do choque
e/ou do tecido subcutâneo.
tóxico.

Fatores de risco: Diabetes, infecção por


HIV, obesidade, quebra da barreira
cutânea, história de faringite recente,
inflamação ou infecção de pele
preexistente, edema crônico;
115
ERISIPELA
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Fenoximetilpenicilina potássica (Penicilina V): 250-500 mg VO de 12/12 horas


por 5-14 dias;

Amoxicilina-clavulanato: 875/125 mg VO de 12/12 horas por 5-14 dias;

Antibióticos Cefalexina: 500 mg VO de 6/6 horas por 5-14 dias;

Clindamicina: 300-450 mg VO de 6/6 horas por 5-14 dias;

Dermatologia
Sulfametoxazol + trimetoprima: 800/160 mg VO de 12/12 horas por 5-14 dias;

Se bolhas: Neomicina + bacitracina (20 g/frasco; pomada): aplicar sobre a


área 1-3x/dia.
Tópicos
Se descolonização por S.aureus: Mupirocina (15 g/frasco; pomada) aplicar
sobre a área 3x/dia;

Água boricada (2-3 g/100 mL) 2-3% por 10 minutos, 2-3x/dia, com gaze ou
algodão;

Adjuvantes Permanganato de potássio (1:20.000) no banho 2x/dia;

Ácido fusídico 2% (10 g/frasco) aplicar sobre a área 2-3x/dia.

116
ERISIPELA
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Fenoximetilpenicilina potássica (Penicilina V) 250 mg VO de 12/12 horas em


uso contínuo;

Penicilina G benzatina posologia dependente do peso, conforme descrito a


seguir:
≤ 27 kg: 600.000 de unidades IM de 4/4 semanas;

Dermatologia
> 27 kg: 1,2 milhão de unidades IM de 4/4 semanas.
Infecções
Cefalexina 250 mg VO de 12/12 horas em uso contínuo;
Recorrentes Eritromicina 250 mg VO de 12/12 horas em uso contínuo;
Azitromicina 250 mg VO de 24/24 horas em uso contínuo;
Claritromicina 500 mg VO de 24/24 horas em uso contínuo.

Se infecção estafilocócica recorrente


Clindamicina 150 mg VO de 24/24 horas;
Sulfametoxazol + trimetoprima 800/160 mg VO de 12/12 horas.

117
IMPETIGO
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CONCEITO IMPETIGO BOLHOSO

Infecção bacteriana superficial da pele. Vesículas que se rompem facilmente, gerando


fundo eritematoso e colarete periférico;
Causada pelo Staphylococcus aureus
Localização principal em áreas intertriginosas, mas
(mais comum) e/ou pelo estreptococo pode ocorrer em qualquer local.
beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus

Dermatologia
pyogenes). Forma mais comum em neonatos e crianças de 2-5
anos
Impetigo bolhososo: Produção de
toxinas esfoliativas tipo A, que
provocam a hidrólise da desmogleína 1
(proteína componente do desmossomo, MANIFESTAÇÕES
estrutura de adesão intraepidérmica),
causando clivagem ao nível da camada
Pequenas bolhas ou vesículas
granulosa da epiderme;
preenchidas com líquido, que podem
romper-se e formar crostas amareladas
FISIOPATOLOGIA ou melicéricas (com aparência de mel);

IMPETIGO NÃO- BOLHOSO


As lesões podem aumentar de tamanho e
se espalhar para áreas circundantes da
Vesículas que evoluem para crostas amareladas, pele.
localizadas principalmente em áreas expostas (face
e membros); Prurido.
118
IMPETIGO
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Mupirocina 2% creme: aplicar na lesão a cada 8/8 horas, por 5-7 dias;

Lesões Ácido fusídico 2% creme: Aplicar nas lesões a cada 12/12 horas por 5-7 dias;

Localizadas Retapamulina 1% pomada: Aplicar nas lesões a cada 12/12 horas por 5-7
dias.

Dermatologia
Cefalexina (500 mg/comprimido): 01 comprimido VO de 6/6 horas por 7 dias.
Em crianças, 25-50 mg/kg/dia VO de 6/6 horas por 7-10 dias;

Cefadroxila (500 mg/comprimido): 01-02 comprimidos VO de 12/12 horas por


7 dias.

Sulfametoxazol + trimetoprima (800 + 160 mg/cp): 01 comprimido VO de 12/12


Lesões horas por 7-10 dias.

Extensas Claritromicina: 500 mg VO de 12/12 horas, por 7 dias;

Clindamicina (300 mg/comprimido) 01 comprimido VO de 12/12 horas e 8/8


horas por 7-10 dias.

Doxiciclina (100 mg/comprimido): 01 comprimido VO de 12/12 horas por 7-10


dias.

119
DOENÇAS SUPURATIVAS
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FURÚNCULO
Infecção de um folículo piloso e do tecido Furúnculo
subcutâneo circundante, geralmente causada
pela bactéria Staphylococcus aureus. Resulta Nódulo ou abscesso agudo, de localização
na formação de nódulo doloroso,
profunda, vermelho, quente e hipersensível , que
avermelhado e inflamado na pele, que pode
crescer ao longo do tempo. se origina de foliculite estafilocócica.

Dermatologia
CARBÚNCULO
Carbúnculo
Infecção bacteriana mais profunda e mais
Infecção mais profunda formada por abscessos
extensa do que um furúnculo. É caracterizado
pela formação de um grupo de furúnculos interligados, que comumente surge em vários
interconectados que se fundem em uma área folículos pilosos contíguos
maior de infecção.

ABCESSO Abcesso
Coleção localizada de pus que se forma em
uma cavidade ou tecido do corpo em resposta
É uma coleção de pus localizada, com mistura de
a uma infecção bacteriana, fúngica ou viral. células mortas, fluidos corporais e bactérias que
se acumulam no local da infecção.

120
DOENÇAS SUPURATIVAS
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Ácido fusídico (2% creme): Aplicar na lesão 2x/dia, por 7-14 dias ou até
melhora clínica;

Mupirocina (2% pomada): Aplicar na lesão 2-3x/dia, por 7-14 dias ou até
Tópicos melhora clínica;

Clindamicina - manipulado (1% gel): Aplicar na lesão 2x/dia, por 7-14 dias ou
até melhora clínica;

Dermatologia
Cefalexina (500 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 6/6 horas, por 7-14
dias;
Cefadroxila (500 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 12/12 horas, por 7-14
dias;
Amoxicilina + Clavulanato de potássio (875 + 125 mg/comprimido) 1
comprimido VO de 12/12 horas, por 10-14 dias;
Sulfametoxazol + trimetoprima (800 + 160 mg/comprimido) 1 comprimido VO
de 12/12 horas, por 10-14 dias. Atenção! Primeira escolha em caso suspeito
ou confirmado de MRSA;
Sistêmicos Clindamicina (300 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 8/8 horas, por 10-14
dias. Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA;
Tetraciclina (500 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 6/6 horas, por 10-14
dias. Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA;
Doxiciclina (100 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 12/12 horas, por 10-14
dias. Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA;
Minociclina (100 mg/comprimido) 1 comprimido VO 1x/dia, por 10-14 dias.
Primeira escolha em caso suspeito ou confirmado de MRSA.

121
HANSENÍASE
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CONCEITO QUADRO CLÍNICO


Consiste em uma doença infecciosa
Máculas hipocrômicas, acastanhadas ou
insidiosa e progressiva causada pelo
avermelhadas, com alterações de
bacilo álcool-ácido resistente da espécie
sensibilidade ao calor e/ou ao tato e/ou
Mycobacterium leprae. Acomete a pele, o
dolorosas;

Dermatologia
sistema nervoso periférico e os olhos,
podendo evoluir para neuropatia e
Hipoestesias, choques e câimbras nos
incapacidades funcionais.
braços e pernas, que evoluem para
FISIOPATOLOGIA dormência, com possíveis lesões locais
sem percepção do paciente;
A hanseníase deve ser considerada um
diagnóstico possível em caso de lesões Pápulas, tubérculos e nódulos (caroços),
de pele crônicas não responsivas ao normalmente sem sintomas;
tratamento convencional para as
afecções comuns ou com perda de
sensibilidade nas lesões. Queda ou diminuição de pelos, localizada
ou difusa, especialmente nas
sobrancelhas (madarose);

Hiperemia de pele com diminuição ou


ausência de suor no local.
122
HANSENÍASE
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Esquema padrão: Tratamento empírico com associação (poliquimioterapia


em adultos):

I. Rifampicina (RFM) 600 mg/mês (2 cápsulas de 300 mg) na dose


supervisionada por 6 meses.
Paucibacilar +
II. Clofazimina (disponível no SUS) 300 mg/mês na dose supervisionada e 50
mg/dia autoadministrada por 6 meses.

Dermatologia
+
III. Dapsona (DDS) 100 mg/mês na dose supervisionada e 100 mg/dia
autoadministrada por 6 meses.

Esquema Padrão: Poliquimioterapia em adultos: Associação:

I. Rifampicina (RFM) 600 mg/mês (2 cápsulas de 300 mg) na dose


supervisionada por 12 meses.
+
Multibacilar II. Dapsona (DDS) 100 mg/mês na dose supervisionada e 100 mg/dia
autoadministrada por 12 meses.
+
III. Clofazimina (disponível no SUS) 300 mg/mês (3 cápsulas de 100 mg) na
dose supervisionada e 50 mg/dia autoadministrada por 12 meses.

123
Condutas ambulatoriais na

Urologia
PARTE XIV
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ITU's
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CONCEITO CONDUTA
Resposta inflamatória do urotélio a
microrganismos patogênicos dentro do trato ITU ALTA
urinário. Pode ser tanto comunitária quanto Pielonefrite não-complicada:
nosocomial. É classificada com relação ao Ciprofloxacino (500mg): Tomar 1

Urologia
sítio anatômico em: cistite, pielonefrite e comprimido de 12/12h por 7 dias ou
tratamento venoso com solução
abscesso perinefrético. Em homens, incluímos
para infusão de 400mg (2mg/ml),
ainda prostatite, epididimite e orquite. com 200ml de 12/12h por 7 dias, caso
haja bacteremia.

FISIOPATOLOGIA Pielonefrite em gestantes:


Ceftriaxona (ampola 1.000mg):
Decorre da colonização da uretra por Fazer 2 ampolas/dose, 1x ao dia, por
7 dias. Diluir cada ampola em 10ml
uropatógenos da microbiota fecal, seguida da
de SF a 0,9% e depois rediluir em
ascensão via uretra, atingindo a bexiga 15ml de SF. a 0,9% e infundir em 30
(cistite) ou os rins e ureteres (pielonefrite). minutos.
Outra forma de infecção local ocorre pela via
hematogênica e, relatada mais raramente, via
linfática.

125
ITU's
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ITU BAIXA

Cistite não complicada: Norfloxacina (comp. de


400mg): Tomar 1 comprimido de 12/12h por 3
dias ou Cefalexina (comp. de 500mg): Tomar 1
comprimido de 6/6h, por 3 dias.
Buscopan Composto: Tomar 1 comprimido, 6/6h.
Disúria:Fenazopiridina (comp. de 200mg):
Tomar 1 comprimido de 8/8h, por 2 dias.

Urologia
Cistite complicada: Cefalotina (ampola
1.000mg): Diluir em 10ml de SF a 0,9% ou AD e
infundir em 5 minutos de 6/6h.

ITU BAIXA EM CONDIÇÕES ESPECÍFICAS


ITU BAIXA EM CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Profilaxia em casos recorrentes pós relação
Grávidas: Cefalexina (comp. 500mg): Tomar 1 sexual:
comprimido de 6/6h por 10 dias. Dois ou mais episódios em 6 meses com
sintomatologia evidente ou mais de 3 episódios
Diabéticos: Norfloxacina (comp. 400mg): Tomar ao ano: Nitrofurantoína (100mg): Tomar 1
1 comprimido de 12/12h por 10 dias. Cefalexina cápsula ao dia por 6 a 12 meses, ou Cefalexina
(comp. 500mg): Tomar 1 comprimido de 6/6h (500mg): Tomar 1/2 comprimido ao dia por 6 a
por 10 dias. 12 meses.

ITU em Cateter vesical: Ciprofloxacino (comp. Infecções recorrentes pós relação sexual:
500mg): Tomar 1 comprimido, 12/12h por 7 dias. Nitrofurantoína (100mg): Tomar 1 cápsula ao dia
Ampicilina (comp. 500mg): Tomar 1 comprimido por 6 a 12 meses, ou Norfloxacino (400mg):
de 6/6h, por 7 dias. Tomar 1/2 comprimido ao dia por 6 a 12 meses.
126
INSUFICIÊNCIA RENAL
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CONCEITO MANIFESTAÇÕES
Perda gradual da função renal decorrente de Hematuria;
um dano estrutural aos néfrons e parênquima Urina espumosa;
renal, apresentando como consequências a Alteração na coloração da urina;
redução da taxa de filtração glomerular e o Polaciúria;

Urologia
comprometimento das outras funções Disúria;
parenquimatosas (no metabolismo ósseo, na Nictúria;
hematopoiese e outros).
Oligúria;
Hipertensão arterial sistêmica;
ALVOS DO TRATAMENTO Edema periférico (principalmente
perimaleolar e periorbitário);
Proteinúria: < 500-1000 mg/24 horas (ou, pelo
menos, 60% do valor basal); Anasarca;
Pressão arterial: < 130 x 80 mmHg ou < 125 x 75 Fraqueza;
mmHg, se diabético ou no caso de proteinúria > 1000
mg/24 horas;
Palidez cutânea;
Reserva alcalina: HCO3 de 24-28 mEq/L; Manifestações urêmicas (náuseas,
Fósforo sérico: 2,7-4,6 mg/dL (DRC III-IV) / 3,5-5,5
vômitos, inapetência, hálito urêmico,
mg/dL (DRC V);
Cálcio sérico: 8,5-10,5 mg/dL; prurido, confusão mental, convulsões,
Produto cálcio x fósforo < 55; pericardite, neuropatia e outros);
Hb alvo: 10-12 g/dL;
Ferritina > 100 nos pacientes que não estão em Gosto metálico.
diálise e > 200 nos pacientes que estão em diálise;
Índice de saturação da transferrina > 20%.
127
INSUFICIÊNCIA RENAL
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Losartana (50 mg/cp) 25-100 mg/dia VO de 12/12 ou 24/24 horas (dose


máxima: 100 mg/dia);
Valsartana (80 mg/cp) 80-320 mg/dia VO de 24/24 horas;
Candesartana (8 mg/cp) 8-32 mg/dia VO de 24/24 horas;
Nefroproteção Captopril (25 mg/cp) 25-100 mg/dia VO de 8/8 horas;
Enalapril (5 mg/cp) 2,5-40 mg/dia VO de 12/12 horas (dose máxima: 40
mg/dia);
Ramipril (2,5 mg/cp) 2,5-10 mg/dia VO de 24/24 horas.

Urologia
Sulfato ferroso (300 mg/cp) 300 mg VO de 8/8 horas. No doente com
DRC avançada, a absorção de ferro via enteral está prejudicada pelo
aumento dos níveis de hepcidina. A associação com suplementação de
Vitamina C, nesses casos, é sugerida por algumas bibliografias
(acidifica a urina e favorece a absorção intestinal);

Reposição de ferro Sacarato de hidróxido férrico (100 mg/5 mL) 1 ampola 5 mL + SF 0,9%
100 mL EV em, no mínimo, 15 minutos. A dose total poderá ser obtida
através da tabela disponível na bula e dependerá da deficiência de
ferro do paciente e de seu nível de hemoglobina. Esquema comum é o
uso de uma ampola de 100 mg EV 1x/semana, durante 4-12 semanas, e
reavaliação.

128
INSUFICIÊNCIA RENAL
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Estimuladores da Eritropoietina recombinante (4000 unidades/frasco) 50-100


unidades/kg de peso, até 3x/semana, via SC (ou EV em 2-3 minutos);
Eritropoese Se deficiência de folato: Ácido fólico 5 mg/dia.

Bicarbonato de sódio em pó 500 mg/cápsula (manipulado). Iniciar com


Acidose metabólica dose de 2 cápsulas (1 g) 1x/dia. As doses habituais são de 1-3 g diários,

Urologia
dependendo do paciente. O objetivo é manter o HCO3 em 24 mEq/L.

Carbonato de cálcio (geralmente disponível no SUS) (500-1500 mg/cp)


1 comprimido VO 1-3x/dia, junto às refeições;
Hiperfosfatemia Sevelâmer (800 mg/cp) 800-1600 mg VO de 8/8 horas (se hipercalcemia
associada e somente em pacientes que estão em diálise

Hipovolemia Furosemida (40 mg/cp ou 20 mg/2 mL) 40-160 mg/dia VO.

129
Infectologia
Condutas ambulatoriais na
PARTE XV
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ARBOVIROSES
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CHIKUNGUNYA DIFERENCIAÇÃO
Doença febril aguda causada pelo ví­rus
Chikungunya (CHIKV), transmitida
principalmente pelos mosquitos da Característica Dengue Zika Chikungunya

espécie Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Infectologia
Febre ++++++ + ++++
DENGUE Exantema ++ ++++ ++

Considerada a arbovirose mais frequente Edema ausente +++ +++++


no Brasil, é descrita como doença febril
Mialgia/Artralgia +++ ++ ++++
aguda viral de amplo espectro de
apresentação, podendo causar desde Dor retro-orbital ++++++ ++ +

quadros benignos e autolimitados até Hepatomegalia ++ ausente +++


quadros graves e fatais.
Leucopenia/
+++ ausente +++
Trombocitopenia
CHIKUNGUNYA
Doença viral febril e exantemática aguda,
causada pelo arbovírus zika (ZIKAV ou
ZIKV), do gênero Flavivirus, transmitido a
partir da picada de mosquito Aedes
aegypti e Aedes albopictus.
131
DENGUE
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Grupo A (sem sinal de alarme) Grupo C ( sinal de alarme)

Hidratação oral: Tomar 60ml/kg/dia sendo 1/3 Internar por período mínimo de 48h.
de soro caseiro (1 litro de água + 2 colheres de Expansão volêmica imediata com 20ml/kg/h de
sopa de açúcar + 1 colher de chá de sal) e o SF a 0,9% em 2h.
restante com líquidos caseiros. Reavaliar hematócrito em 2h após hidratação,
diurese desejável de 1ml/kg/h.
Dipirona 500mg: Tomar 1 comprimido, 6/6h. Repetir em até 3x expansão volêmica.

Infectologia
Metoclopramida 10mg: Tomar 1 comp., 8/8h em Fase de manutenção:
caso de náuseas ou vômitos. Primeira fase: 25ml/kg em 8h com 1/3 de SF a
0,9% e 2/3 com SG a 5%.
Segunda Fase: 25ml/kg em 8h com 1/3 de SF a
0,9% e 2/3 de SG 5%.
Grupo A (sem sinal de alarme, prova do laço +)
Repor 3mEq/kg/dia de Na+, 6/6h. Sendo que 1
Solicitar sorologia e hemograma p avaliar ampola de 10ml de NaCl a 10% possui 1,7
hemoconcentração. mEq/ml de Na+;
Repor 2mEq/kg/dia de K=, 6/6h. Sendo que 1
Hidratação oral: Tomar 60ml/kg/dia sendo 1/3 ampola de 10ml de KCl possui 1,34mE1/ml de K+.
de soro caseiro nas primeiras 4h.

Dipirona 500mg: Tomar 1 comprimido, 6/6h.

Metoclopramida 10mg: Tomar 1 comp., 8/8h em


caso de náuseas ou vômitos.

132
TUBERCULOSE
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CONCEITO DIAGNÓSTICO
Doença infecciosa causada por bactéria 1. Teste rápido molecular (TRM-TB),
Mycobacterium tuberculosis que pode detecta a presença de DNA em
acometer vários órgãos. A forma pulmonar é a amostra de escarro;
mais frequente e mais relevante, visto que é a

Infectologia
responsável pela cadeia de transmissão na 2. Baciloscopia, pesquisa direta do
população. bacilo via microscópio (02 amostras do
escarro em momentos distintos);
SINAIS E SINTOMAS
3. Cultura cuja realização permite o
Febre baixa;
teste de sensibilidade antimicrobiana.
Sudorese;
Tosse prolongada;
Na ausência de comprovação, com forte
Síndrome consumptiva;
suspeita clínica, epidemiológica e com
Dor pleurítica; teste corroborando tal hipótese (ex.
Adenopatia; radiografia), deve-se iniciar o tratamento.
Anemia de doença crônica;

133
TUBERCULOSE
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Tratamento inicial: TB pulmonar ou extrapulmonar, exceto meningoencefalite, em


tratamento ambulatorial:

Rifampicina (R) + Isoniazida (H) + Pirazinamida (Z) + Etambutol (E) (150 + 75 + 400
+ 275 mg), por 2 meses em dose fixa combinada VO de 24/24 horas. Dose
dependente do peso conforme descrito a seguir:

Infectologia
20-35 kg: 2 comprimidos/dia;
36-50 kg: 3 comprimidos/dia;
51-70 kg: 4 comprimidos/dia;
> 70 kg: 5 comprimidos/dia.

Tratamento de manutenção (após 2 meses do esquema A). Tuberculose pulmonar ou


extrapulmonar, exceto meningoencefalite, em tratamento ambulatorial

Rifampicina + Isoniazida (RH) (300 + 150 mg) em dose fixa combinada VO de


24/24 horas, por 4 meses. Dose dependente do peso conforme descrito a seguir:

20-35 kg: 1 comprimido de 300/150 mg diariamente;


36-50 kg: 1 + 1/2 comprimido de 300/150 mg diariamente;
51-70 kg: 2 comprimidos de 300/150 mg diariamente;
> 70 kg: 2 + 1/2 comprimidos de 300/150 mg diariamente.

134
ENDOCARDITE INF.
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CONCEITO DIAGNÓSTICO

Infecção do endocárdio, sendo as valvas Ecocardiograma transtorácico;


cardíacas as estruturas mais comumente
afetadas,. Critérios de Duke modificados
(confirmar se 2 critérios maiores, 1
SINAIS E SINTOMAS

Infectologia
maior + 3 critérios menores ou 5
critérios menores);
Febre;
Sopro cardíaco; Critérios maiores: Hemocultura
Calafrios; positiva, ecocardiograma positivo
Dispneia; ou regurgitação valvar.
Sudorese;
Anorexia; Critérios menores: Uso de drogas
Perda ponderal; injetáveis, condição cardíaca
prévia, febre maior ou igual a 38ºC,
Mialgia;
fenômenos vasculares e
Cefaleia;
imunológicos, evidência sorológica;
Esplenomegalia;
Edema;
Dor torácica;
Baqueteamento digital;
135
ENDOCARDITE INF.
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Tratamento Empírico/Valva Nativa e Protética Tardia

Esquema A: 1ª linha: Associação:


I. Oxacilina 2 g EV de 4/4 horas, por 6 semanas.
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Betalactâmico ou Cefalosporina: Penicilina G cristalina 24 milhões de unidades/dia, divididas em

Infectologia
4/4 horas, por 6 semanas; Ampicilina 2 g EV de 4/4 horas, por 6 semanas; Ceftriaxona 2 g EV de
24/24 horas, por 6 semanas.

Esquema B: Associação:
I. Vancomicina 15-20 mg/kg EV de 12/12 horas, por 6 semanas.
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Betalactâmico ou Cefalosporina (Conforme acima).

Esquema C: Associação:

I. Daptomicina 6 mg/kg EV de 24/24 horas, por 6 semanas.


+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Betalactâmico ou Cefalosporina (conforme acima).

136
ENDOCARDITE INF.
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Tratamento Empírico/Valva Protética Precoce

Esquema A: 1ª linha: Associação:


I. Vancomicina 30 mg/kg EV de 12/12 horas, por 6 semanas.
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+

Infectologia
III. Rifampicina 300 mg VO/EV de 8/8 ou 6/6 horas, por 6 semanas (iniciar após 3-5 dias de
tratamento).

Esquema B: Associação:
I. Daptomicina 6 mg/kg EV de 24/24 horas, por 6 semanas.
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Rifampicina 300 mg VO/EV de 8/8 ou 6/6 horas, por 6 semanas (iniciar após 3-5 dias de
tratamento).

137
Condutas ambulatoriais na

Neurologia
PARTE XVI
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DEMÊNCIAS
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CONCEITO
Comprometimento de funções
Caracterizada por declínio cognitivo executivas, processamento de
global, sendo um transtorno informações e de atenção;
neurocognitivo maior.
Degeneração em degraus;

ETIOLOGIAS
Posterior a eventos cerebrovasculares;

Neurologia
Alterações na neuroimageml

Comprometimento progressivo da
memória, principalmente.
Déficits progressivos comportamentais,
Deficiência de memória e aprendizagem;
na linguagem e nas funções executivas;
Sem etiologia mista;
Declínio progressivo da cognição: Atrofia dos lobos frontal e/ou temporal;
linguagem, atenção, orientação; Alterações comportamentais;
Mutação genética característica; Comprometimento linguístico;

Sintomas parkinsonianos, déficits


cognitivos e alucinações visuais; Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Síncope; Mentais 5ª edição.
Suscetibilidade a quedas;
139
DEMÊNCIAS
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CLASSIFICAÇÃO MINI EXAME


DO ESTADO MENTAL
Degenerativas

Associadas a processos de lesão


cerebral progressiva.

Neurologia
Ex: Doença de Alzheimer, Demência
Frontotemporal, Corpos de Lewy

Não-degenerativas

Associadas a processos de lesão


cerebral aguda/súbita.

Ex: Demência Vascular, Corpos de


Inclusão e Lesão Traumática Nota sugerida:
< 4 anos de escolaridade: menor ou igual a 17;
Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -
> 4 anos de escolaridade: Menor ou igual a 24;
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição.
140
ALZHEIMER
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TRATAMENTO

DOENÇA DE ALZHEIMER

Memantina: Dose inicial de 10mg, até dose


terapêutica de 10-20mg;

Neurologia
Galantamina: Dose inicial de 8mg, até
dose terapêutica de 16-24mg;

Rivastigmina: Dose inicial de 1,5mg, até


dose terapêutica de 1,5-6mg;

Donepezila: Dose inicial de 5mg, até dose


terapêutica de 5-10mg;

Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -


Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição. 141
DELIRIUM
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CONCEITO MÉTODO
Também denominado estado confusional Instrumento mais recomendado é o CAM
agudo, caracterizado por alteração súbita (Confusion Assessment Method).
e transitória da consciência e da
capacidade cognitiva.

Neurologia
Estado confusional agudo com
A curso flutuante

CRITÉRIOS B Déficit de atenção

Pensamento e discurso
C
Perturbação da atenção e da
consciência; desorganizado
Alterações da consciência que
Alteração do nível de
tendem a oscilar em gravidade ao D consciência
longo do dia;

Critérios não explicados por outro


O delírio é considerado na presença dos
transtorno neurocognitivo
tópicos A e B, somado ao C e/ou D.
preexistente;

Pode ser ocasionado por intoxicação


ou abstinência de substância ou a Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -
múltiplas etiologias; Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição.
142
DELIRIUM
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CONDUTA TRATAMENTO

Medidas não farmacológicas Haloperidol: Doses iniciais de 0,25mg a 1mg (IM ou


VO);
Iluminação ambiental durante o dia
para que permite a visualização do Risperidona: Doses iniciais de 0,25mg a 1mg/dia;

Neurologia
exterior.
Olanzapina: Doses de 2,5mg-10mg/dia;
Ambiente silencioso, com Quetiapina: Doses de 12,5-25mg/dia;
calendários e relógios disponíveis.

Encorajamento de visitas e
aproximação de familiares e Em pacientes com síndrome de
cuidadores. abstinência ( alcoólica ou a
benzodiazepínicos):
Estimular alimentação e
hidratação.

Auxiliar na mobilização precoce e Diazepam 10mg, VO a cada hora em até no máximo


independência funcional do 60mg/dia;
paciente.
Lorazepam, VO, 2mg a cada hora até no ma1ximo
Evitar cateteres e dispositivos 12mg/dia.
invasivos desnecessários.

143
ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA
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CONCEITO
Hiperativação autonômica, hipertensão, CONDUTA
sudorese, ansiedade, irritabilidade,
taquicardia, taquipneia, tremores, náuseas Complicações:
e vômitos; Convulsões;

Neurologia
Delirium;
Sintomas iniciam-se 6 a 12h após a Rebaixamento do nível de consciência;
Desorientação;
cessação ou diminuição do uso de
Alucinações;
álcool em usuários crônicos, com
Arritmias;
pico em 48 a 72h.

Desaparecimento de sintomas em Reposição vitamínica: Tiamina (100


5 a 14 dias. mg/mL). Dose: 250-300 mg IM ou EV
1x/dia por 3 dias. Após, 300 mg/dia VO.

Benzodiazepínicos: Diazepam 20
mg/dia VO; Lorazepam 4 mg/dia.
Retirada gradual em uma semana.

144
EPILEPSIA
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CONCEITO EPILEPSIA MIOCLÔNICA


Envolve breves contrações musculares súbitas e
Caracterizada por atividade cerebral rápidas, que podem afetar um músculo ou grupos
musculares.
anormal que resulta em episódios
recorrentes de convulsões.
EPILEPSIA TÔNICO-CLÔNICA
Caracterizada por convulsões que envolvem

Neurologia
Convulsões: episódios súbitos e temporários de rigidez muscular (fase tônica) seguida de
movimentos involuntários rítmicos (fase clônica).
alteração do funcionamento cerebral, que podem
afetar a consciência, o comportamento, as
EPILEPSIA DO LOBO FRONTAL
sensações e os movimentos corporais.
Origina-se no lobo frontal do cérebro e pode
causar uma variedade de sintomas, incluindo

TRANSTORNOS EPILÉPTICOS
movimentos complexos, comportamento anormal
e alterações da consciência.

EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL SÍNDROME DE WEST


Caracterizada por convulsões que se originam no Caracterizada por espasmos infantis (episódios de
lobo temporal do cérebro. Pode causar alterações movimentos súbitos e involuntários), atraso no
no comportamento, memória e emoções. desenvolvimento e anormalidades no EEG
(eletroencefalograma).

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA
Caracterizada por breves episódios de perda de
consciência, geralmente acompanhados de olhar
vago ou ausente.

145
EPILEPSIA
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CONDUTA TRATAMENTO

O objetivo principal do tratamento


medicamentoso é alcançar o controle das Carbamazepina (200 mg) 2-3 comprimidos VO de 8/8 horas.
Programar escalonamento gradual: 200 mg, a cada 5 dias;
convulsões, minimizar os efeitos colaterais
dos medicamentos e melhorar a qualidade Ácido valproico: iniciar com 10-15 mg/kg/dia em 1-3 doses

Neurologia
de vida dos indivíduos com epilepsia. divididas; aumentar de 5-10 mg/kg/dia em intervalos semanais
até que as crises sejam controladas ou os efeitos colaterais
impeçam aumentos adicionais. Doses diárias > 250 mg devem ser
A escolha do medicamento dependerá de administradas em doses divididas. Dose manutenção: 30-60
vários fatores, incluindo o tipo de epilepsia, a mg/kg/dia em 2-3 doses divididas;
idade do paciente, a presença de outras
Lamotrigina como monoterapia.
condições médicas e a resposta individual
Semanas 1 e 2: 25 mg/dia; aumento com base na resposta e
ao medicamento. tolerabilidade;
Semanas 3 e 4: 50 mg/dia;
Terapia cognitivo-comportamental, terapia Semana 5 e além: Aumentar em 50 mg/dia a cada 1-2
ocupacional, terapia física, cirurgia de semanas;
Dose habitual de manutenção: 225-375 mg/dia (liberação
epilepsia ou dispositivos de estimulação
imediata) ou 300-400 mg/dia (liberação prolongada).
nervosa,
Clobazam: Iniciar com doses pequenas (5-15 mg/dia),
aumentando gradualmente até o máximo de 80 mg/dia.

Topiramato: Dose inicial: 25-50 mg 2x/dia. Aumentar 25-50 mg a


cada 3 a 7 dias; A dose média usual é de 200-600 mg/dia.

146
ESQUIZOFRENIA
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CONCEITO
Delírios persecutórios:
Paciente acredita estar
Caracterizada por quadros de psicose por
sendo perseguido.
um período continuado de pelo menos 6
meses.

Fonte: Associação Americana de Psiquiatria - Alucinações:

Neurologia
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Experiências perceptivas
Mentais 5ª edição. envolvendo os 5 sentidos, sem
que haja estímulo externo.

CRITÉRIOS
Sintomas negativos: distanciamento
2 sintomas, por pelo menos 1 mês social, anedonia, diminuição de energia
ou iniciativa, embotamento afetivo,
Alucinações (postitivo); ausência de vontade.

Delírio (positivo);
Distorções da sensopercepção,
Discurso desorganizado; emoções, pensamentos, linguagem,
Sintomas negativos - comportamento ou sentimentos.
embotamento afetivo;
Comportamento desorganizado; Envolve fatores de risco genético e
exposição a fatores ambientais.

147
ESQUIZOFRENIA
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INDICAÇÕES DE
TRATAMENTO
INTERNAÇÃO

Principais antipsicóticos típicos


Fins diagnósticos;
Haloperidol: Dose inicial de 2,5-5mg e Doses usuais
Estabilização da medicação;
de 10-20mg;

Neurologia
Comportamento desorganizado
prejudicial à saúde; Clorpromazina: Dose inicial 25-50mg, com Doses
usuais de 300-600mg;
Segurança em casos de
ideação suicida;
Incapacidade de cuidar de Principais antipsicóticos atípicos
necessidades básicas
Clozapina: Dose inicial de 12,5-25mg, Dose usual de
(alimentação, abrigo e
300-600mg;
vestuário);
Quetiapina: Dose inicial de 25-50mg, com Dose
usual de 300-800mg;

Risperidona: Dose inicial 1-2mg, com Doses usuais


de 2-10mg;

Aripiprazol: Dose inicial de 5-10mg, com Doses


usuais de 10-30mg;

Olanzapina: Dose inicial de 5-10mg, com Doses


usuais de 10-20mg;

148
DEPRESSÃO
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CONCEITO CRITÉRIOS
Caracterizada por um humor triste, Pelo menos 5 dos abaixo:
irritável ou vazio, associado a alterações
cognitivas e somáticas, de duração ≥ 2 Perda ou aumento ponderal, sem que
haja mudança no padrão alimentar;
semanas.

Neurologia
Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -
Mudança no padrão de sono: Insônia
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos ou hipersonia;
Mentais 5ª edição.
Fadiga e perda de energia;
CRITÉRIOS Perda da concentração e lentificação
da fala;
Obrigatórios: pelo menos um.
Sentimentos de inutilidade e culpa;

Humor deprimido em grande parte Retardo ou agitação psicomotora;


do tempo, além de irritabilidade
Pensamentos mórbidos ou ideação
em crianças ou adolescentes.
suicida;
Anedonia: perda da satisfação
e prazer em realizar coisas,
que antes remetiam alegria. Depressão atípica:
Hipersonia e aumento
ponderal, geralmente ligada
ao transtorno bipolar.

149
DEPRESSÃO
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ETIOLOGIAS TRATAMENTO
Classe mais usada!

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)


Traumas Fluoxetina Paroxetina
Sertralina Escitalopram
Fluvoxamina Citalopram

Neurologia
Inibidores de recaptura de serotonina e norepinefrina (IRSN)
Perdas Abuso de Venlafaxina
substâncias Duloxetina
Desvenlafaxina

Inibidores de monoaminoxidase (IMAO)

Não seletivos e irreversíveis: Seletivos e irreversíveis: Seletivos e reversíveis:

Etiologias Iproniazida; Clorgilina Brofaromina;


Tranilcipromina; (MAO-A) Moclobemida;
Possíveis Fenelzina; Befloxatona;
Inibidores não seletivos da recaptura de monoaminas
( Antidepressivos tricíclicos)

Imipramina; Clomipramina; Amitriptilina; Nortriptilina;


Sedentarismo Inibidores da recaptura de serotonina e antagonistas ALFA-2 (IRSA)
Tabagismo
Nefazodona; Trazodona;
Inibidores seletivos da recaptura de dopamina (ISRD)

Amineptina; Bupropiona; Minaprina;


Hipercortisol

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ANSIEDADE GENERALIZADA
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ESCALA DE AVALIAÇÃO DE TAG (GAD-7)


CONCEITO
Caracterizada por preocupação excessiva
crônica, acompanhada de hiperatividade e
inquietação.

Fonte: Associação Americana de Psiquiatria -

Neurologia
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição.

SINTOMAS
Inquietação;
Irritabilidade;
Tensão muscular;
A pontuação total (0 a 21) é a soma dos itens individuais.
Sono insatisfatório ou inquieto;
Fagida; Pontuações totais de 5 a 9 indicam ansiedade leve;
Pontuações totais de 10 a 14 indicam ansiedade
Dificuldade de concentração; moderada, significativa clinicamente;
Pontuações totais de 15 a 21 indicam ansiedade
severa e o tratamento provavelmente é necessário.

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ANSIEDADE GENERALIZADA
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TRANSTORNO DE PÂNICO
Crise paroxística de ansiedade, Medicamentos de Segunda Linha
dispneia, palpitações, tremores, dor
torácica. Antidepressivos tricíclicos
Amitriptilina, Imipramina, Quetiapina, Pregabalina,
Nortriptilina;
TRATAMENTO Hidroxizina

Neurologia
Para o transtorno de ansiedade
generalizada (TAG) e do pânico;

Medicamentos de Primeira Linha


Inibidores seletivos da recaptação de
serotonina
Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, Paroxetina e
Sertralina

Inibidores da Recaptação de serotonina Tratamento Adjunto


Duloxetina ( para TAG) e Venlafaxina Benzodiazepínicos
Buspirona Alprazolam, Clonazepam, Diazepam (TAG), Lorazepam
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REFERÊNCIAS
Associação Americana de Psiquiatria - Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição.

GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e


Comunidade-: Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.

Referências
DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2023.

7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO

SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed,. 2017

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