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Fundamentação dos Gigantes

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Conteúdo
CONSCIENTIZAÇÃO...............................................................................................5

VISÃO ANABÓLICA.................................................................................................6

Uma Introdução à testosterona........................................................................ 6

Efeitos diretos e indiretos dos Anabolizantes.................................................... 8

Testosterona e os glicocorticóides................................................................... 9

Testosterona e Creatina................................................................................... 9

A testosterona e IGF-1.................................................................................. 10

Esteróides com ação direta e indireta?........................................................... 11

Testosterona livre e livre testosterona ligada.................................................. 11

Aromatização do estrogênio.......................................................................... 13

Utilização de glicose e estrógeno................................................................... 14

O estrogénio e a GH / IGF-I............................................................................ 14

Estrogênio e receptor de andrógeno............................................................... 15

Estrogênio e fadiga....................................................................................... 15

Anti-estrogênios e o usuário de esteróides..................................................... 16

Conversão de DHT......................................................................................... 16

DHT e seus efeitos secundários..................................................................... 17

Benefícios do DHT......................................................................................... 17

Breve História dos esteróides androgênicos................................................... 18

Desenvolvimento dos esteróides sintéticos.................................................... 20

Os compostos metilados e a dosagem Oral..................................................... 21

Ésteres e compostos injetáveis...................................................................... 22

A dissociação anabólico X androgênico.......................................................... 24


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Nandrolona e 19-norandrogenicos................................................................. 25

Química dos Hormônios sintéticos................................................................. 26

Aplicações clínicas........................................................................................ 26

Terapia de Reposição / Hipogonadismo.......................................................... 26

O tratamento - Protocolos............................................................................. 28

Angioedema hereditária................................................................................ 31

Anemia......................................................................................................... 32

Câncer de mama........................................................................................... 33

Diminuição da atividade fibrinolítica............................................................... 34

Infertilidade masculina.................................................................................. 34

Falha de crescimento.................................................................................... 35

Libido (Feminino).......................................................................................... 36

Osteoporose................................................................................................. 36

Síndrome de Turner e síndrome de Klinefelter................................................ 37

Perda de peso / perda de massa muscular...................................................... 38

Efeitos colaterais.......................................................................................... 40

Efeitos colaterias dos anabolizantes.............................................................. 40

A Endocrinologia do crescimento muscular.................................................... 41

A Cadeia de anabolizantes............................................................................. 43

Gatilho.......................................................................................................... 43

Fase I: Resposta Inicial.................................................................................. 44

Fase II: “Localized Tissue Priming”................................................................ 45

Fase III: Reparação........................................................................................ 46

APLICAÇÃO PRÁTICA...........................................................................................49

Ciclos de esteróides...................................................................................... 49

Seleção de esteróides................................................................................... 49
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Dosagem...................................................................................................... 51

Duração do ciclo............................................................................................ 52

Stacking....................................................................................................... 53

TPC: Terapia pós-ciclo.................................................................................. 54

O Eixo HPT.................................................................................................... 55

Dessensibilização testicular.......................................................................... 56

O papel dos anti-estrogénios......................................................................... 57

Quando começar a TPC................................................................................. 58

PROTOCOLOS PADRÕES PARA UMA TPC MAIS EFICIENTE............................. 59

E se eu não quiser fazer TPC?........................................................................ 59

O ABC DOS CICLOS, COMO FAZER E O QUE FAZER...............................................61

Finalidade..................................................................................................... 62

Família......................................................................................................... 62

Classes......................................................................................................... 63

Atividade...................................................................................................... 63
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Fundamentação dos Gigantes

MÓDULO ZERO
CONSCIENTIZAÇÃO

“F
órmula dos Gigantes” é um curso de referência nacional e internacional sobre
os compostos de drogas usadas para melhorar a composição corporal, força
e o desempenho atlético. Este curso inclui uma extensa revisão da história,
a disponibilidade global, e aplicação de anabolizantes/esteróides androgênicos. O foco
principal do curso é proporcionar uma avaliação abrangente da ciência médica atual
em torno destas drogas, bem como a prática e protocolos em que eles são usados ​​por
fisiculturistas, atletas, praticantes de academia e entusiastas. O esforço deste curso é
ajudar os leitores a entender os riscos potenciais dessas drogas, além de seus bene-
fícios. O curso não se destina a promover a utilização de esteróides ou outras drogas,
mas é projetado para ajudar os leitores, quer sejam médicos, pacientes, ou usuários a
entender melhor estas drogas, e tomar decisões bem informadas sobre elas.
Esse curso levou dois anos para ser concluído e é uma conquista muito importante
para o público a que se destina. Muito tem se falado sobre a ciência dos anabolizantes,
e, infelizmente, informações jogadas na internet sobre o uso de esteróides e a disponi-
bilidade dessas informações, foram prioridade, deixando de lado as atualizações mais
relevantes sobre as drogas. Esse curso é o que existe de mais completo e atual sobre
anabolizantes. Inclui um extenso e, acreditamos, extremamente importante, módulo
que irá ajudar os leitores a entender melhor como os esteróides podem afetar o corpo,
tanto positiva como negativamente, até mesmo a desenvolver melhores estratégias
para minimizar os riscos do uso.
Ao final dos módulos, você estará apto a projetar seu ciclo, de forma decisiva na obten-
ção de seus resultados.
Bons estudos!

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MÓDULO I
VISÃO ANABÓLICA

Uma Introdução à testosterona

O
s esteróides anabolizantes são uma classe de medicamentos que contêm uma
forma sintética do hormônio testosterona, ou de um composto relacionado, que
é derivada a partir dele (ou similar em estrutura e ação). Para compreender plena-
mente como os esteróides anabolizantes agem, é importante compreender o funciona-
mento básico da testosterona.

A testosterona é o principal hormônio masculino. É fabricado pelas células de Leydig


nos testículos ao longo do tempo de vida de uma pessoa. Os efeitos deste hormônio
se tornam mais evidentes durante o tempo de puberdade, quando um aumento da pro-
dução de testosterona provoca dramáticas mudanças fisiológicas no corpo masculino.
Isto inclui o aparecimento de características secundárias masculinas tal como uma
voz mais grossa, desenvolvimento muscular corpóreo, crescimento de pêlos faciais,
aumento da produção de excreção pelas glândulas sebáceas, desenvolvimento dos or-

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gãos sexuais, maturação dos espermatozóides, e um aumento da libido. Na verdade, o


sistema reprodutivo masculino não vai funcionar corretamente se os níveis de testos-
terona não forem significativos. Todos estes efeitos são considerados como masculini-
zantes ou, se preferirem, propriedades “androgênicas” deste hormônio.
O aumento da produção de testosterona também irá provocar, além do crescimento,
alterações “anabolizantes” no corpo, incluindo uma reforçada taxa de síntese de proteí-
nas (construção muscular). A testosterona é a razão pela qual os meninos carregam
mais massa muscular do que as meninas, já que os dois sexos possuem quantidades
contrastantes deste hormônio. Mais especificamente, o corpo do homem adulto vai fa-
bricar entre 2,5 e 11 mg por dia, enquanto que as mulheres produzem apenas cerca de
0,25 mg. O hormônio sexual dominante nas mulheres é o estrogênio, que tem um efeito
significativamente diferente sobre o corpo. Entre outras coisas, uma quantidade de an-
drógeno menor e mais alto nível de estrogênio fará com que as mulheres armazenem
mais gordura corporal, tenham menos tecido muscular, tenham uma menor estatura, e
tornar-se mais aptas ao enfraquecimento dos ossos com a idade (osteoporose).
O mecanismo real em que a testosterona provoca estas mudanças é um pouco com-
plexa. Quando livre no sangue, a molécula de testosterona fica disponível para interagir
com várias células do corpo. Isto inclui o tecido esquelético e células musculares , bem
como a pele, couro cabeludo, rins, ossos, sistema nervoso central, próstata, etc. Esses
tecidos se ligam à testosterona, como um alvo celular, a fim de exercer a sua atividade,
por conseguinte, e terão efeito apenas naquelas células que possuem o receptor hor-
monal adequado (especificamente, o receptor de andrógeno). Este processo pode ser
comparado ao sistema de chave e fechadura: cada receptor (fechadura), é ativado por
um determinado tipo de hormônio (chave). Durante esta interação, a molécula de tes-
tosterona irá tornar-se ligada ao receptor intracelular (localizado no citosol, e não sobre
a superfície da membrana), formando um novo receptor ou “complexo”. Este complexo
(local do receptor do hormônio) vai, em seguida, migrar para o núcleo da célula, onde ele
irá se anexar a uma seção específica do DNA da célula, denominada elemento de res-
posta hormonal. Isso irá ativar a transcrição de genes específicos, que, no caso de uma
célula do músculo esquelético, em última instância, irá causar (entre outras coisas) um
aumento na síntese das duas proteínas primárias contráteis, actina e miosina (cresci-
mento muscular), armazenando hidratos de carbono no tecido muscular (podendo ser
aumentada devido à ação dos androgênios).
Uma vez que este processo de mensagens é completado, o complexo será lançado, e o
receptor e o hormônio se separam. Ambos, então, estão livres para migrar de volta para
o citosol para uma maior atividade. A molécula de testosterona está, também, livre para,
novamente, em circulação, interagir com outras células. O ciclo do receptor (incluindo o
hormônio vinculativo, a complexa migração do hormônio-receptor, o gene de transcrição
e posterior retorno ao citosol) é um processo lento, levando horas para se completar.

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Efeitos diretos e indiretos dos Anabolizantes

E
mbora a testosterona tenha sido isolada, sintetizada e ativamente usada durante
muitas décadas, ainda existe algum debate, hoje, como exatamente os esteróides
afetam a massa muscular. Neste momento, o principal modo da ação anabólica
de todos os esteróides anabólicos/androgênicos são entendidos através de ativação
direta do receptor de androgênio e aumento na síntese de proteínas. Desta forma,
se formos capazes de aumentar o nosso nível de andrógenos, de uma fonte externa,
com testosterona ou um esteróide anabolizante semelhante, podemos aumentar
consideravelmente a taxa em que a proteína é retida pelos músculos. Esse é claramente
a principal causa para o crescimento muscular com o uso de esteróides anabólicos e
androgênicos. Como os nossos níveis hormonais aumentam, o mesmo acontece com
a ativação do receptor de andrógeno, e, em última análise, aumento da taxa de síntese
de proteínas.

Devemos lembrar também que a disposição da massa muscular envolve não apenas a
síntese de proteínas, mas também outros fatores tais como o transporte de nutrientes
do tecido e degradação dessas proteínas. Precisamos olhar para a interação androgê-
nica com estes fatores para obter uma imagem completa. Nota-se que estudos com
testosterona sugerem que esse hormônio não aumenta o transporte de aminoácidos.
Este fato provavelmente explica o fato de que fisiculturistas têm flertado tanto com in-
sulina, um hormônio que aumenta fortemente transporte de nutrientes para as células
musculares. Em relação a degradação de proteínas, contudo, vemos uma via importan-
te no qual os andrógenos podem afetar o crescimento muscular.

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Testosterona e os glicocorticóides

A
testosterona (esteróide anabolizante androgênico sintético) pode ajudar a au-
mentar a massa e força, através de um efeito anti-catabólico nas células muscu-
lares. Estudos demonstram que esses hormônios afetam as ações de um outro
tipo de esteróide hormonal no corpo, os glucocorticóides (o cortisol é o principal repre-
sentante deste grupo). Os glicocorticóides tem o efeito oposto sobre a célula muscular
se comparados aos andrógenos, nomeadamente o envio de uma ordem de libertação
de proteína armazenada. Este processo é referido como catabolismo, e representa uma
quebra de tecido muscular. O crescimento muscular é obtido quando os efeitos anabóli-
cos da testosterona são mais pronunciados do que os efeitos degenerativos do cortisol.
Com treinamento intenso e uma dieta adequada, o corpo vai normalmente armazenar
mais proteína do que ele degrada, mas esta batalha é sempre constante.

Catabolismo - Fase Degradativa

Quando na administração de esteróides anabolizantes, no entanto, um mais elevado ní-


vel de androgénio pode colocar os glucocorticóides numa desvantagem notável. Com o
seu efeito reduzido, menos células serão degradadas e mais células serão acumuladas
a longo prazo. Está claro que é a administração de esteróides que ajudará a inibir a de-
gradação de proteínas, mesmo no estado de jejum, a qual parece claramente indicativo
de um efeito anti-catabólico.

Testosterona e Creatina

A
lém do aumento da síntese de proteínas, um aumento nos níveis de andrógenos
deve também aumentar a síntese de creatina nos tecidos musculares esqueléti-
cos. Creatina, como fosfato de creatina (CP), desempenha um papel crucial na
fabricação de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal reserva de energia para os

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músculos. À medida que as células musculares são estimuladas a se contrair, molécu-


las de ATP são divididas em ADP (adenosina difosfato), que liberam energia. As células
irão, então, submeter-se a um processo que utiliza o fosfato de creatina para rapida-
mente restaurar a sua estrutura original, a fim de repor a concentração de ATP. Durante
os períodos de intensa atividade, no entanto, este processo pode não ser suficiente-
mente rápido para compensar os níveis de ATP, que irá tornar-se reduzido. Isso vai fazer
com que os músculos tornem-se cansados e menos capazes de esforçar-se em uma
contração muscular. Com o aumento dos níveis de CP disponível para as células, o ATP
é alimentado e há uma melhora na performance do músculo, e as contrações se tornam
mais fortes e mais duradouras.

Este efeito será responsável por uma parte do aumento de força observado durante o
tratamento com esteróides. Apesar de que, talvez, não seja tecnicamente considerado
um efeito anabólico (como hipertrofia do tecido) não é um resultado direto, mas indireto
do uso de esteróidesa anabolizantes.

A testosterona e IGF-1

T
ambém tem sido sugerido que há um mecanismo de ação indireta da testosterona
sobre a massa muscular mediada pelo fator de crescimento IGF-1 (insulina como
fator de crescimento). Para ser mais específico, foi demonstrado que aumentos
das concentrações do receptor de IGF-I em músculos esqueléticos são observados
quando homens idosos fazem TRT (Terapia de Reposição de Testosterona). Em essên-
cia, as células estão tornando-se preparadas para as ações de IGF-l, pela testosterona.

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Esteróides com ação direta e indireta?

A
o olhar para os efeitos indiretos da testosterona, e ponderando a eficácia dos
esteróides androgênicos e anabólicos sintéticos, devemos resistir à tentação de
acreditar que podemos categorizar esteróides como aqueles que diretamente, e
aqueles que, indiretamente, promovem crescimento muscular. Essa dicotomia de gru-
pos ou classes de esteróides ignora o fato de que todos esteróides comerciais promo-
vem crescimento muscular, mas também que todos possuem efeitos androgênicos.
Não há separação completa dessas características, neste momento, deixando claro
que todos ativam o receptor de androgênio celular. Acreditamos que a teoria por trás
classificações “esteróides diretos e indiretos” originou-se pesquisadores notaram a bai-
xa afinidade de ligação ao receptor, como oximetolona e methandrostenolona.Você vai
ler por aí que eles “ligam mal”, e outros “se ligam bem”. Esse tipo de pensamento fa-
lha em reconhecer outros fatores na potência desses compostos, tais como as suas
meias-vidas longas, atividade estrogénica e interação fraca com ligação restritiva das
proteínas.
Enquanto, possivelmente, pode haver diferenças na forma como vários compostos po-
dem promover o crescimento indiretamente, o principal modo de ação de todos estes
compostos é o receptor de androgénio. A noção que esteróide X e Y não devem nunca
ser usados juntos porque ambos competem pelo mesmo receptor quando estimulam
o crescimento, enquanto X e Z devem ser combinados porque eles funcionam através
de mecanismos diferentes, não deve também ser levado muito a sério . Tais classifica-
ções são baseadas em especulações apenas, e através de investigação razoável, são
claramente inválidas.

Testosterona livre e livre testosterona ligada

U
ma quantidade muito pequena de testosterona é livre, na verdade, onde a inte-
ração com os receptores celulares é possível. A maioria vai ser ligado ao SHBG
(globulina ligadora de hormônios sexuais, do inglês sex hormone-binding globulin,
é uma glicoproteína que se liga aos hormônios sexuais, especificamente a testosterona
e o estradiol) e à albumina, o que impede, temporariamente, a hormona de exercer sua
atividade. Hormônios esteróides, na verdade, se ligam muito mais avidamente à SHBG
do que albumina (cerca de 1000 vezes mais afinidade). No entanto, a albumina está
presente num nível de 1000 vezes maior do que SHBG.

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Portanto, a atividade de ambas proteínas de ligação no corpo é relativamente igual.


A distribuição de testosterona em homens é tipicamente 45% da testosterona ligada
à SHBG, e cerca de 53% ligada à albumina. O restante, cerca de 2% da concentração
média no sangue, existe em um estado “livre”. Nas mulheres, a porcentagem de testos-
terona livre é inferior, medida como sendo de aproximadamente 1%. Uma proteína de
ligação chamada ABP (proteína de ligação de androgénios) também ajuda a mediar a
atividade de androgénio no sistema reprodutivo, embora, uma vez que é encontrada
exclusivamente nesses tecidos, não é relevante para o crescimento muscular.
O nível de testosterona livre disponível no sangue é um fator importante, uma vez que
apenas uma pequena porcentagem é realmente ativa em um determinado momento.
Também deve-se notar que à medida que a testosterona se altera para formar novos
esteróides anabólicos e androgênicos, também alteramos a afinidade com que o es-
teróide se liga ao plasma proteico. Esta é uma consideração importante, já que o maior
percentual que temos de hormona livre, o mais ativo do composto, deve estar em um
miligrama por miligrama de base. E a variação pode ser substancial entre diferentes
compostos. Por exemplo, Proviron (l-metil dihidrotestosterona) liga-se com SHBG de-
zenas de vezes mais avidamente do que a testosterona, enquanto mibolerona (7,17
dimetil-nandrolona) e bolasterona (7,17 dimethyltestosterone) mostram não possuir
nenhuma afinidade para esta proteína (claramente a razão destes esteróides serem tão
potentemente androgênicos).
O nível de SHBG presente no organismo, também é variável e pode ser alterado por
inúmeros de fatores. A maior mudança parece ser a concentração de estrogénio e hor-
monas da tiróide presentes no sangue. A diminuição do nível de proteínas de ligação
no sangue não é o único mecanismo que permite um aumento do nível de testosterona
livre. Os esteróides que exibem uma elevada afinidade para estas proteínas podem tam-
bém aumentar o nível de testosterona livre, competindo com ele para a ligação.

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Obviamente, se a testosterona considera que é mais difícil de localizar proteínas dispo-


níveis, mais ela será deixada em um estado independente. Alguns esteróides, incluindo
os derivados de dihidrotestosterona (como stanozolo, por exemplo), Proviron, e Oral-Tu-
rinabol (chlorodehydromethyltestosterone) apresentam uma forte tendência para este
efeito. Se o nível de testosterona livre pode ser alterado através da utilização de dife-
rentes esteróides anabólicos androgénicos, também existe a possibilidade de que um
esteróide possa aumentar a potência de um outro esteróide, através destes mesmos
mecanismos.
Por exemplo, Proviron é um “mau” anabólico, mas sua, extremamente, alta afinidade
com o SHBG pode torná-lo útil por permitir o deslocamento de outros esteróides que
são mais ativos nestes tecidos. Não podemos deixar que esta discussão nos leve a
pensar que proteínas de ligação não possuem nenhuma função valiosa. Na verdade,
elas desempenham um papel vital no transporte e funcionamento de androgénios en-
dógenos. As proteínas de ligação agem para proteger o esteróide contra o metabolismo
rápido, garantindo mais estabilidade na concentração de hormônio no sangue e facili-
tando uma distribuição uniforme do hormônio para vários órgãos do corpo.

Aromatização do estrogênio

A
testosterona é o substrato primário usado no corpo masculino para a síntese de
estrogénio (estradiol), o principal hormônio sexual feminino. Embora a presença
de estrogénio possa parecer bastante incomum em homens, é estruturalmente
muito semelhante à testosterona. Com uma ligeira alteração pela enzima aromatase, o
estrogénio é produzido no corpo dos meninos. A atividade da aromatase ocorre em vá-
rias regiões do corpo masculino, incluindo o tecido adiposo, fígado, gônadas, SNC (sis-
tema nervoso central) e tecidos musculo-esqueléticos. No contexto da saude do sexo
masculino, a quantidade de estrogénio produzido não é geralmente muito significativa
mas pode até mesmo ser benéfico em termos de valores de colesterol. Contudo, em
quantidades maiores, tem potencial para causar diversos efeitos indesejáveis incluindo
a retenção de água, desenvolvimento de ginecomastia e acúmulo de gordura corporal.
Por estas razões, para a minimização da atividade de estrogênio no corpo, são usados
inibidores de aromatase (Arimidex e Cytadren) ou antiestrogenos tais como Clomid ou
Nolvadex, particularmente em momentos em que a ginecomastia é uma preocupação
ou o atleta aumenta a definição muscular.
Devemos, no entanto, não sermos levados a pensar que o estrogênio não possui ne-
nhum benefício. Na verdade, é uma hormona desejável em muitos aspectos. Os atletas
sabem, há anos, que os esteróides são os melhores construtores de massa, mas é ape-
nas recentemente que estamos, finalmente, começando a entender os mecanismos
subjacentes a isso. Temos razões para acreditar que, além do tamanho simples, peso, e

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força serem aumentadas pelo uso desses hormônios, podemos atribuir que a retenção
hídrica relacionada com o estrogénio realmente tem uma relação direta sobre o proces-
so de anabolismo. Isso ocorre através do aumento da utilização da glicose, secreção do
hormônio do crescimento, com a proliferação e recepção de androgénio.

Utilização de glicose e estrógeno

O
estrogênio pode ter um papel muito importante na promoção de um estado ana-
bólico, afetando a utilização da glicose no tecido muscular. Isto ocorre por meio
de uma alteração no nível de glicose disponível, através da G6PD (6-fosfato desi-
drogenase), uma enzima diretamente ligada ao uso de glicose para o crescimento do
músculo e recuperação do tecido. Mais especificamente, a G6PD é uma parte vital da
via das pentoses, que é essencial na determinação dos ácidos nucleicos e de lípidos
que devem ser sintetizados em células para a reparação de tecidos. Durante o período
de regeneração após a lesão do músculo esquelético, os níveis de G6PD aumentam
drasticamente, acreditando-se que representam um mecanismo para o corpo melhorar
a recuperação quando necessário. Surpreendentemente, descobriu-se que o estrogênio
está diretamente ligado ao nível de G6PD que é disponibilizado para células nesta janela
de recuperação. A ligação entre estrogênio e G6PD foi estabelecida num estudo que
demonstra que os níveis desta desidrogenase (enzima) aumenta após a administração
de testosterona propionato. O estudo revelou ainda que a aromatização de testosterona
em estradiol foi diretamente responsável por este aumento, e não a ação do esteróide.

O estrogénio e a GH / IGF-I

O
estrogénio pode também desempenhar um papel importante na produção do
hormônio do crescimento e IGF-1. IGF-1 é um hormônio anabólico lançado no
sistema hepático e em vários tecidos periféricos através do estímulo do hormô-
nio do crescimento. IGF-1 é responsável pela atividade anabólica do hormônio do cres-
cimento através do aumento da retenção de nitrogênio/síntese de proteína e hiperplasia
celular (proliferação).
Um dos primeiros estudos sobre essa questão que chamou a atenção dos pesquisa-
dores, foi sobre os efeitos do anti-estrogénio tamoxifeno sobre IGF-1, demonstrando
que ele possui um efeito supressivo. Um segundo estudo, talvez mais notável, em 1993,
analisou os efeitos da terapia de reposição de testosterona em níveis de GH e IGF-1
sozinho, e comparou-os com os efeitos da testosterona combinados novamente com
tamoxifeno.
Com o tamoxifeno, os níveis de GH e de IGF-1 foram notavelmente suprimidos, enquan-
to ambos os valores eram elevados com a administração de testosterona sozinha. Ou-

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tro estudo demonstrou que 300 mg de enantato de testosterona, semanalmente, causa


um ligeiro aumento de IGF-1 em homens sem patologias. Aqui, os 300 mg do éster de
testosterona causou uma elevação dos níveis de estradiol, o que já era esperado nessa
dose, comparadando-se com o efeito da mesma dosagem de decanoato de nandrolo-
na, que não causou o mesmo aumento.
Este resultado é bastante interessante, especialmente quando notamos que os níveis
de estrogênio eram realmente mais baixos quando esteroides foram usados. Outro es-
tudo, ainda, demonstrou que a secreção de GH e IGF-1 é aumentada com a administra-
ção de testosterona em homens com puberdade atrasada, enquanto a di-hidrotestoste-
rona (não aromatizável) parece suprimir o GH e a secreção de IGF-1.

Estrogênio e receptor de andrógeno

T
ambém tem sido demonstrado que o estrogénio pode aumentar a concentração
de receptores de andrógenos em certos tecidos. Isto foi demonstrado em estudos
com ratos que foram submetidos a orquiectomia (remoção de testículos, muitas
vezes feito para diminuir a produção de andrógeno endógena). De acordo com o es-
tudo, a administração de estrogénio resultou em um aumento marcante em 480% da
metiltrienolona (um andrógeno oral, potente, muitas vezes usado, obrigatoriamente, em
estudos de referência). A explicação sugeriu que o estrogênio deve ser tanto diretamen-
te estimulado quanto a produção de receptor de andrógeno (ou talvez a diminuir a taxa
de repartição do receptor). À primeira vista, o fato de que estrogénio podem aumentar
a ligação do receptor de androgénio em qualquer tecido permanece uma descoberta
extremamente importante, especialmente à luz do fato de que agora sabemos que al-
guns efeitos positivos sobre o crescimento muscular são medidas de forma adjacente
ao tecido do músculo.

Estrogênio e fadiga

“F
adiga pelos esteróides” é um slogan comum nos dias de hoje, e refere-se a
uma outra função importante de estrogênio, tanto no corpo masculino quan-
to no feminino, ou seja, a sua capacidade de promover a vigília e um estado
mental de alerta. Considerando a disponibilidade comum de potente de inibidores de
aromatase, fisiculturistas, hoje, estão (às vezes) notando supressão de estrogênio de
forma mais extrema do que eles tiveram no passado.
Muitas vezes, associada a essa supressão está a fadiga. Sob tais condições, o atleta,
embora numa ciclo produtivo de drogas, pode não ser capaz de maximizar seus gan-
hos, devido a uma incapacidade para treinar em seu vigor máximo. Esses efeitos são,
por vezes, também apelidados de “letargia dos esteróides”.

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A razão pela qual isso acontece é que o estrogênio desempenha um importante apoio
na atividade de serotonina. A serotonina é um dos principais neurotransmissores do
corpo, vital para o estado de alerta e o sono. Interferências com este neurotransmissor
também estão associadas com síndrome da fadiga crónica. A supressão de estrogênio
na menopausa também tem sido associada a fadiga, com a utilização de inibidores da
aromatase mais recentes (mais potentes) como anastrozol, letrozole, exemestane e
fadrozole, em alguns pacientes. Estes detalhes podem ser importantes ao planejar seu
próximo ciclo. Embora nem todos percebam este problema quando os níveis de estro-
gênio estão baixos, é digno de se notar que o uso de esteróides não-aromatizáveis faz
com que esse efeito apareça, provavelmente devido à supressão da produção natural
de testosterona (cortando o principal substrato usado pelo corpo masculino para fazer
estrogênio).

Anti-estrogênios e o usuário de esteróides

E
ntão, o que isso tudo significa para o fisiculturista, levando-se em consideração ga-
nhar o tamanho ideal? Basicamente, exige uma cuidadosa abordagem para o uso de
medicamentos de manutenção de estrógenos se o objetivo chave é ganhar massa
muscular (as coisas mudam, é claro, se nós estamos falando de definição muscular).
Obviamente, anti-estrogénios deve ser usados se houver uma necessidade clara para
eles devido ao aparecimento de efeitos secundários estrogénicos. A ginecomastia é
certamente um problema indesejado para o usuário de esteróides. Mas se esses pro-
blemas não se apresentarem, o estrogénio adicionado devido a um ciclo de testostero-
na ou dianabol, por exemplo, pode ser realmente um auxiliador na formação de massa
muscular.

Conversão de DHT

C
onsiderando-se os efeitos fisiológicos de qualquer esteróide, nós devemos olhar
para todos os seus metabólitos ativos, e não apenas o composto inicial. Isto inclui
metabolitos androgénicos também. Com isto em mente, é importante notar que
a potência da testosterona é consideravelmente aumentada em muitos tecidos quando
se converte em dihidrotestosterona.
Mais comumente referido pela abreviatura de três letras DHT, esta hormona é, na verda-
de, medida como sendo de, aproximadamente, três a quatro vezes mais forte do que a
testosterona. É o esteróide mais potente encontrado naturalmente no corpo humano, e
é importante discutir esse ponto, se quisermos compreender a atividade da testostero-
na, bem como outros anabolizantes androgênicos e esteróides que são submetidos a
uma conversão semelhante.

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A testosterona é convertida em di-hidrotestosterona sobre interação com a enzima


5-alfa redutase. Mais especificamente, esta enzima remove a ligação dupla C4-5 de
testosterona através da adição de dois átomos de hidrogénio para a sua estrutura (daí o
nome di-hidro testosterona). A remoção de este vínculo é importante, pois, neste caso,
ele cria um esteróide que se liga ao receptor de androgénio muito mais avidamente do
que o esteróide original. A 5-alfa redutase está presente em grandes quantidades nos
tecidos da próstata, da pele, do couro cabeludo, fígado, e várias regiões do sistema ner-
voso central, e como tal, representa um mecanismo para o corpo para aumentar a po-
tência de testosterona especificamente onde é necessária uma forte ação androgênica.

DHT e seus efeitos secundários

E
m alguns aspectos essa potencialização nos locais da atividade de testosterona
pode ser indesejável, pois maior atividade androgênica em certos tecidos pode
produzir um número indesejável de efeitos colaterais. Acne, por exemplo, muitas
vezes é desencadeada pela dihidrotestosterona, pela atividade nas glândulas sebáceas,
e a formação local de di-hidrotestosterona no couro cabeludo é normalmente responsa-
bilizada por desencadear a perda de cabelo masculino.
Você deve saber que é um equívoco terrível entre fisiculturistas culpar a dihidrotestos-
terona isoladamente, quando se trata desses efeitos colaterais. Todos os esteróides
anabólicos e androgênicos exercer suas atividades, tanto anabólica quanto androgé-
nica, através do mesmo receptor de androgénio. A dihidrotestosterona não é diferente
de qualquer outro esteroide exceto que é mais potente ativadora de receptor do que a
maioria, e pode ser formado, localmente, em certos tecidos sensíveis aos androgênios.
Todos os esteróides podem causar efeitos colaterais androgênicos em represália direta
a sua afinidade para este receptor, e DHT não é o único a este respeito.

Benefícios do DHT

E
nquanto muita atenção está sendo dada para o lado negativo dos efeitos da dihi-
drotestosterona, existem alguns benefícios conhecidos da forte atividade andro-
gênica provocada por este hormônio. Por exemplo, a DHT desempenha um papel
importante na organização e funcionamento do sistema nervoso central. Muitas célu-
las neurais contêm receptores de andrógeno ativo. Estudos têm mostrado que o DHT
tem maior impacto nestas células em comparação com testosterona.
Mais especificamente, os estudos demonstraram que tanto a testosterona quanto o
DHT resultariam em aumento de receptores de andrógenos em células neurais entre
três e sete horas depois de ter sido administrada, no entanto, apenas o DHT foi capaz
de sustentar este aumento depois de mais de 20 horas. A forte interação entre o siste-

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ma nervoso central e músculos esqueléticos, coletivamente referidos como o sistema


neuromuscular, é de importância fundamental para o atleta. Parece haver pouca dúvida
de que a capacidade do corpo se adaptar ao treinamento, e para ativar as terminações
nervosas no tecido muscular, é dependente das interações do sistema neuromuscular.
A inibição da formação de DHT durante um ciclo de testosterona, portanto, pode inad-
vertidamente interferir em ganhos de força e massa muscular. Isso explicaria por que
os fisiculturistas comumente relatam uma queda na potência da ação dos esteróides
quando adicionam o 5-alpha finasterida, inibidor de redutase de testosterona em um
ciclo. Muitos se queixam de queda de força e até mesmo retardos de ganho de massa
muscular quando este medicamento é adicionado, que não faria sentido se a testoste-
rona e a ativação do receptor de androgénio no tecido muscular fossem responsáveis
pelo crescimento. Não podemos olhar para dihidrotestosterona simplesmente como
um efeito colateral.

Breve História dos esteróides androgênicos

E
mbora estivesse muito claro, há muitos séculos, que a testosterona tenha sido
crucial para o desenvolvimento do corpo masculino, somente nos tempos moder-
nos é que uma compreensão da testosterona começou a se formar. As primeiras
experiências científicas sólidas nesta área, que eventualmente levaram à descoberta
e aplicação de testosterona (e andrógenos relacionados), foram realizadas em 1800.
Durante este século, uma série de experiências com animais eram publicadas, a maioria
dos quais envolveu a remoção e/ou a implantação de testículos.
Embora muito bizarros para os padrões atuais, estes estudos, certamente, lançaram as
bases para o campo moderno da Endocrinologia (o estudo de hormônios). Na virada do
século, os cientistas foram capazes de produzir as primeiras injeções de androgénio ex-
perimentais. Estas foram confeccionadas através da filtragem de grandes quantidades
de urina (hormonas ativas), ou por extração a partir de testosterona dos testículos de
animais. Mais uma vez, os métodos eram ásperos mas os resultados finais provaram
ser muito esclarecedores.
Os químicos finalmente sintetizaram a estrutura de testosterona em 1930, o que provocou
uma nova onda de interesse por este hormônio. Com a comunidade médica voltando sua
atenção para essa conquista, os possíveis usos terapêuticos para um sintético prontamen-
te disponível de testosterona rapidamente tornou-se um foco extremamente popular.
Muitos acreditavam que as aplicações para este tipo de medicação seria extremamen-
te abrangente, com usos que vão desde a manutenção de uma deficiência de androgé-
nio, ao objetivo de uma boa saúde e bem-estar para o tratamento de idosos. Durante
o início de tais experimentos, muitos acreditavam que haviam achado uma verdadeira
“fonte da juventude”.

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Dihidrotestosterona e nandrolona, dois


​​ outros esteróides, também foram isolados e sin-
tetizados nos primeiros anos de desenvolvimento de esteróides. Para tornar as coisas
ainda mais interessantes, os cientistas logo perceberam que o androgéno, o estrógeno
e a atividade metabólica de hormôios esteróides podem ser modificados alterando sua
estrutura molecular. O objetivo de muitos pesquisadores, posteriormente, foi a fabrica-
ção de um esteróide com atividade anabólica extremamente forte e que tivesse pouca
ou nenhuma propriedade androgênica ou estrogênica.
Isto pode ser muito vantajoso, porque os efeitos, muitas vezes, tornam-se evidentes
quando são administrados em doses supra fisiológicas. Um anabolizante “puro”, teori-
camente, permitiria que o paciente recebecese apenas os efeitos benéficos dos andro-
génios (ganho de massa muscular magra, aumento da energia e recuperação, etc.), in-
dependentemente da dose. Alguns sucessos iniciais com a criação de novas estruturas
convenceram muitos cientistas de que estavam no caminho certo.
Infelizmente, nenhum desses avanços levou os pesquisadores ao seu objetivo final. Em
meados da década de 1950, bem mais de mil análogos de testosterona, nandrolona e
dihidrotestosterona já haviam sido produzidos, mas nenhum provou ser um composto
puramente anabólico.
O fracasso em atingir esse objetivo foi principalmente devido a uma inicial compreen-
são imperfeita da ação da testosterona. Os cientistas tinham notado altos níveis de DHT
em certos tecidos e acreditaram que isso indicava uma afinidade incomum do receptor
para este hormônio. Isto levou à crença de que o corpo humano possuía dois receptores

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de andrógenos diferentes. De acordo com essa teoria, um cito-receptor iria responder


apenas a testosterona (provocando os efeitos anabólicos benéficos), enquanto o outro
é ativado especificamente pelo metabólito, dihidrotestosterona.
Com esse entendimento, eliminando a conversão de testosterona em DHT, pensou-se
ser possível de resolver o problema dos efeitos secundários androgénicos, uma vez
que estes receptores teriam pouco ou nenhum desse hormônio disponível para ligação.
Mais recentemente, no entanto, os cientistas passaram a entender que apenas um tipo
de receptor de androgénio existe no corpo humano.

Desenvolvimento dos esteróides sintéticos

A
fim de desenvolver produtos que seriam eficazes, terapeuticamente, os químicos
precisariam resolver inúmeros problemas com o uso de hormônios esteróides
naturais para tratamento. Por exemplo, a administração oral foi um problema,
pois esteróides básicos como testosterona, nandrolona, ​​e dihidrotestosterona são ine-
ficazes quando administradas deste jeito. O fígado seria eficiente em quebrar sua estru-
tura antes de atingir a circulação? Não. Então alguma forma de alteração foi necessária
para que um comprimido ou cápsula fosse produzido. Nossos hormônios esteróides
naturais também têm uma meia-vida curta no corpo, por isso, quando administrado por
injeção, seria extremamente frequente e desconfortável.

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Os compostos metilados e a dosagem Oral

O
s químicos perceberam que, substituindo o átomo de hidrogénio na posição alfa 17
do esteróide por um átomo de carbono (um processo referido como alquilação), a
sua estrutura seria nomeadamente resistente à degradação pelo fígado. O átomo
de carbono é tipicamente adicionado sob a forma de um grupo methyl (CH3), embora
existam esteróides orais com uma mistura de acetato (C2H5). Um esteróide com esta
alteração é geralmente descrito como um alfa C-17 alquilado via oral, embora os termos
metilado ou esteróides por via oral etilado também sejam utilizados. O grupo alkyl (ou al-
quilo) não pode ser removido metabolicamente, e, portanto, inibe a redução de esteróide
para sua forma de 17 keto-esteróide inativa, ocupando uma das ligações de carbono ne-
cessárias. Muito antes, empresas farmacêuticas tinham utilizado este avanço (e outros)
para a fabricação de uma variedade de esteróides orais eficazes, incluindo metiltestoste-
rona, dianabol, winstrol, anadrol, halotestin, nilevar, orabolin e anavar.
O principal inconveniente destes compostos é que eles colocam uma quantidade notá-
vel de pressão sobre o fígado, o que, em alguns casos pode levar a um dano real a este
órgão, uma vez que o grupo alkyl ou alquilo não pode ser removido. Esses compostos,
por exemplo, não são simplesmente um equivalente oral de testosterona.
Como a alquilação adicionada altera a atividade deste esteróide consideravelmente,
uma das principais alterações que vemos é um aumento da tendência do esteróide em
produzir os efeitos colaterais estrogênicos, apesar do fato de que ele realmente reduz
a capacidade da hormona de interação entre a aromatase e a 17-alquilação. Estes es-
trógenos são mais biologicamente ativos do que o estradiol devido à sua meia vida e
possuem uma tendência mais fraca para se ligar com as proteínas do sangue (SHBG).
Em alguns casos, 17alfa-alquilação também irá aumentar a capacidade do composto
esteróide inicial para se ligar e ativar o estrogénio ou progesterona. O dianabol é clara-
mente mais estrogênico que a boldenona. A C17 alfa alquilação também, tipicamente,
reduz a afinidade em que o esteróide se liga ao receptor de androgénio, tal como é
observado com a fraca afinidade de ligação relativa de tais agentes como dianabol e
stanozolol.
No entanto, uma vez que esta alteração também prolonga muito a meia-vida de um
esteróide, bem como aumenta a tendência para ele existir num estado livre, ele cria
uma mais potente androgenicidade. Isso explica porque o dianabol e estanozolol são
notavelmente eficazes em doses semanais mais baixas (geralmente 140mg/semana
produzem um crescimento notável) em comparação com os injetáveis tais​​ como tes-
tosterona e nandrolona, que muitas vezes precisam chegar a doses de 300-400 mg por
semana, para um nível semelhante de efeito.

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Numa tentativa de resolver os problemas relacionados com toxicidade ao fígado, ve-


mos, além de compostos c17-alfa alquilados, um grande número de outros orais com
diferentes alterações químicas (tais como primobolan, proviron, etc). Primobolan e Pro-
viron são alquilados na posição 1 (metilo), o que também retarda a redução em keto
-esteróide. Isto promove a absorção através de dutos linfáticos intestinais, ignorando
a primeira passagem através do fígado. Além de uma metilação, Primobolan também
utiliza um éster de 17-beta (acetato) para proteger ainda mais contra a redução para
sua forma inativa (aqui não há absorção no sistema linfático). Apesar de todos estes
tipos de compostos não colocarem a mesma pressão sobre o fígado, que são também
muito menos resistentes à degradação do que 17 orais alquilados, são, em última aná-
lise menos ativos se comparados miligrama por miligrama.

Ésteres e compostos injetáveis

V
ocê pode notar que muitos esteróides injetáveis possuem nomes químicos como
cipionato de testosterona e enantato de testosterona, em vez de apenas testoste-
rona. Nestes casos, o cipionato e enantato são ésteres (ácidos carboxílicos) que
foram anexados ao 17-beta grupo hidroxilo da molécula de testosterona, que aumenta
o tempo de vida ativa dos esteróides.
Tais alterações irão reduzir o tempo de solubilidade em água e aumentar a sua solu-
bilidade em óleo. Uma vez que esse composto é injetado, de forma intramuscular, ele
irá formar um depósito no tecido (depot) a partir do qual ele vai entrar lentamente na

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circulação. Geralmente quanto maior for a cadeia do éster, mais oleoso o composto
esteróide será, e mais tempo vai demorar para que a dose total seja liberada.
Uma vez livre na circulação, enzimas irão remover rapidamente a cadeia de éster e o
hormônio estará livre para exercer a sua atividade (enquanto o éster está presente, o
esteróide é inerte). Há um grande número de ésteres, que podem fornecer diferentes
tempos de liberação, usados ​​na medicina hoje. Um éster como decanoato pode esten-
der a liberação de ativos no fluxo sanguíneo para três a quatro semanas, enquanto que
a liberação se limita a alguns dias com um acetato ou propionato. A utilização de um
éster permite uma programação de injeção muito menos frequente do que se estiver
usando um éster de base aquosa, que é muito mais confortável para o paciente.
Devemos lembrar, quando calculamos as doses de testosterona, que o éster é “figura-
do” no peso medido de esteróides. Isso significa que 100mg de enantato de testoste-
rona, contém hormônio de base muito menor que 100mg em suspensão (neste caso,
é igual a 72 mg de testosterona). Em alguns casos, um éster pode ser responsável por
cerca de 40% ou mais do peso total de esteróides, mas a medida típica é em algo cerca
de 15% a 35%. Estes são os equivalentes de base livre para vários compostos esteroi-
dais conhecidos. Também é importante ressaltar o fato de que os ésteres não alteram
a atividade do esteróide-mãe (original) de qualquer forma. Eles trabalham apenas para
retardar o seu lançamento na corrente sanguínea. É bastante comum ouvir as pessoas
falarem sobre as propriedades de diferentes ésteres, quase como se eles pudessem,
magicamente, alterar um esteróide.
Enantato não é mais poderoso do que cipionato (talvez alguns miligramas extras de
testosterona liberados por injeção, mas nada extraordinário), nem sustanon é algum
tipo de “incrível mistura de testosterona”. Pessoalmente, nós sempre consideramos a
Durateston uma má ideia, levando-se o preço em consideração, do que ampolas de
enantato. Suas células musculares verão apenas testosterona, em última análise: não
há diferença. Os vários níveis de ganho muscular, efeitos colaterais androgênicos, reten-
ção de água, etc, são apenas questões de “timing”. Ésteres de testosterona de ação rá-
pida irão produzir acúmulo de estrogênio mais rápido, porque não há mais testosterona
livre no sangue a partir do início do ciclo. É simplesmente mais fácil de controlar o nível
de sangue com uma droga de ação mais rápida.
Também é importante notar que, enquanto o éster é tipicamente hidrolisado na circu-
lação, em geral, alguns vão ser hidrolisados no local de injeção. Isto fará com que uma
concentração ligeiramente superior de esteróide (livre e esterificado) se concentre no
músculo onde a droga tenha sido administrada. Isso pode equivaler a um melhor cres-
cimento neste músculo, como mais hormona, que é disponibilizado para as células
vizinhas. Muitos fisiculturistas juram que o uso de injeções locais nos deltóides, bíceps
e tríceps, melhoram o crescimento e podem ser alcançados se o esteróide é injetado
diretamente nestes músculos. O lado negativo dessa prática é que o próprio éster pode

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ser irritante para os tecidos no local da injecção. Em alguns casos, pode ser tão evi-
dente que o próprio músculo ficará inchado e dolorido devido a presença do éster, e o
usuário pode ainda sofrer de febre, já que o corpo lutará contra essa irritação (o apare-
cimento de tais sintomas ocorre, tipicamente 24-72 horas após injecção). Este efeito é
mais comum com ésteres de pequena cadeia, tais como propionato e acetato, e pode,
na verdade, fazer um esteróide popular, como sustanon (que contém propionato de tes-
tosterona) ficar fora da ideia de alguns usuários que experimentam muito desconforto
para justificar o uso da droga. Ésteres de cadeia mais longa tais como decanoato e
cipionato são muito menos irritantes no local de injeção, e, portanto, são preferidos por
pessoas mais sensíveis.

A dissociação anabólico X androgênico

E
mbora nunca tenha sido concluída, os cientistas tiveram algum sucesso em sua
busca para separar as propriedades da testosterona: androgênica e anabólica.
Um número de sintéticos esteróides anabólicos foi desenvolvido, muitos sendo
notadamente mais fracos ou mais fortes do que a base androgênica. A fim de avaliar
o potencial anabólico e o potencial androgênico de cada esteróide recentemente de-
senvolvido, os cientistas, geralmente, utilizam ratos como modelo. Avaliar a potência
androgénica envolveu a medida pós-administração (% do crescimento) da vesícula se-
minal e da próstata ventral.
Esse tecido, muitas vezes, responde de forma desigual para um dado esteróide, no
entanto, uma média dos valores é usada. A atividade anabólica era mais comumen-
te determinada medindo-se o crescimento do tecido do ânus, um órgão sexual (não
esquelético). Este tecido pode não ser o mais ideal para se usar, no entanto, como ele
contém mais do receptor de androgénio do que a maioria dos músculos esqueléticos,
os cientistas usam-no de forma intensa. Na integração de ambas as medidas (vesícula

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seminal e próstata), o índice anabólico é utilizado, e se refere a razão entre a resposta


anabólica androgénica para um dado esteróide. Um índice anabólico maior do que ou-
tro indica uma maior tendência para o efeito anabólico e, portanto, classifica a droga
como um esteróide anabolizante. Uma medida mais baixa do que outra, por sua vez,
avalia o esteróide como androgénico.
Abaixo são discutidos alguns fatores que afetam grandemente a dissociação de anabo-
lizantes versus androgênicos.

Nandrolona e 19-norandrogenicos

O
entendimento da conversão de DHT é importante, porque nos ajuda a compreen-
der o anabolizante nandrolona e muitos dos seus derivados. Nandrolona é idênti-
ca à testosterona, exceto que carece de um átomo de carbono na posição 19, por
conseguinte, nomeamos como 19-nortestosterona. Nandrolona é muito interessante
porque oferece a maior proporção de anabolizantes para efeito androgênico dos três
esteróides naturais. Isso porque ele é metabolizado para uma estrutura menos potente
(dihidronandrolona) em tecidos-alvo androgênicos com altas concentrações do 5alpha
redutase, que é exatamente o oposto do que acontece com a testosterona.
Aparentemente, a remoção da ligação dupla C4-5, o qual normalmente aumenta a capa-
cidade de ligação ao receptor de androgénio testosterona, provoca uma redução dessa
capacidade com a nandrolona: ao invés de se tornar de três a quatro vezes mais poten-
te, torna-se várias vezes mais fraca. É uma característica interessante se você deseja
alcançar efeitos anabólicos mais potentes. Esta característica também é transferida
para a maioria dos esteróides sintéticos derivados de nandrolona, tornando
​​ este um
esteróide de base bastante atraente.
Quando olhamos para os outros esteróides anabolizantes leves, como Primobolan, sta-
nozolol e Anavar, nenhum dos quais é derivado de nandrolona, ​​vemos outro fator em
comum bem interessante.
Na verdade, com toda a produção de análogos à testosterona, produzidos ao longo dos
anos, a base testosterona/androgénio ainda é considerada um dos maiores agentes
eficazes de volume. Mas quando se trata de uso no mundo real em seres humanos,
esteróides anabolizantes nem sempre se comportam em 100% com a uniformidade de
seus perfis anabólico e androgénico como determinado por pesquisas (modelos ani-
mais), e todas as concluões são apenas um grão em um mar de possibilidades.

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Química dos Hormônios sintéticos

T
odos os esteróides anabólicos / androgênicos são preparações que contém um
dos três hormônios esteróides naturais acima ou quimicamente alterado nos seus
derivados. Na criação de novos compostos sintéticos, uma das três hormonas na-
turais (testosterona, 19-nor e dht) é selecionada como um ponto de partida, tipicamente
devido à características particulares que podem ser benéficas para o novo composto.
Por exemplo, dos três esteróides naturais citados, a dihidrotestosterona é o único des-
provido da possibilidade de aromatização e redução de 5-alfa. Foi também uma escolha
muito popular na criação de produtos sintéticos em que falta atividade estrogênica e/
ou exibem uma androgeneidade mais equilibrada em relação a atividade anabólica.
Nandrolona é tipicamente usado quando uma ação inferior é desejada, devido ao seu
enfraquecimento por interacção com a enzima 5-alfa redutase. Nandrolona também
aromatiza muito mais lentamente do que a testosterona. A testosterona é o nosso hor-
mônio de construção muscular mais poderoso, e também exibe uma forte atividade an-
drogénica devido à sua conversão em um esteróide mais potente (dihidrotestosterona)
através de 5-alfa redutase.

Aplicações clínicas

E
steróides anabólicos / androgênicos são aprovados para venda por prescrição em
praticamente todos os mercados farmacêuticos ao redor do mundo. Aplicados
por muitas décadas para tratar uma variedade de doenças, hoje essas drogas tem
um número de utilizações médicas bem estabelecidas. Eles têm sido utilizados para
tratar a maior parte das populações de pacientes, incluindo homens e mulheres de qua-
se todas as idades, variando desde crianças a idosos. Em muitos casos, anabolizantes
esteróides androgênicos têm provado otimizar a vida de muitos pacientes, que é um
fato facilmente esquecido com toda a discussão sobre o abuso de esteróides. Vamos
ver, a seguir, alguns casos em que a reposição de hormônios é bem vista e aceita pela
classe médica.

Terapia de Reposição / Hipogonadismo

A
utilização médica mais largamente utilizada para os esteróides anabólicos andro-
gênicos, no mundo, é a terapia de reposição de androgénio. Também conhecido
como Terapia de Reposição Hormonal (TRH) ou Terapia de Reposição de Tes-
tosterona (TRT), envolve a suplementação do principal hormônio masculino: testoste-
rona; para aliviar os sintomas de baixos níveis desse hormônio (clinicamente referido
como hipogonadismo). Os pacientes podem ser adolescentes do sexo masculino que
sofrem de hipogonadismo na infância ou um distúrbio específico que causa disfunção

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hormonal androgênica, embora a maior parte da população tratada consista em ho-


mens adultos com idade superior a 30 anos. Na maioria dos casos, os níveis hormonais
caíram nestes homens como um resultado do processo de envelhecimento normal.
As queixas mais comuns associados ao baixo nível de testosterona em homens adul-
tos incluem diminuição da libido, disfunção erétil, perda de energia, diminuição da força
e/ou resistência, redução da capacidade para praticar esportes, flutuações do humor,
altura reduzida (perda óssea), redução da capacidade de trabalho/desempenho, perda
de memória e perda de massa muscular. Quando associada ao envelhecimento, estes
sintomas são coletivamente colocados sob o rótulo de “andropausa”: Em um ambiente
clínico, este distúrbio é referido como hipogonadismo de início tardio.

Os níveis de testosterona no sangue abaixo de 350ng/dL são geralmente considerados


clinicamente significativos, apesar de alguns médicos utilizarem um nível mais baixo,
cerca de 200ng/dL como o limiar para o normal. Hipogonadismo é, infelizmente, ainda,
amplamente sub-diagnosticado. A maioria dos médicos também não vai recomendar o
tratamento de baixos níveis de testosterona a menos que um paciente esteja reclaman-
do dos sintomas (sintomáticos da deficiência androgênica).
A terapia de reposição androgênica efetivamente alivia os sintomas de baixos níveis de
testosterona. De início, aumentar os níveis de testosterona acima de 350ng/dL, muitas
vezes, restaura a normalidade sexual e a libido nos homens com disfunções relaciona-
das à insuficiência hormonal. No que diz respeito à densidade mineral óssea, a terapia
de reposição hormonal também é documentada por ter um efeito positivo significativo.
Como exemplo, podemos citar estudos de administração de 250mg de testosterona
enantato a cada 21 dias, que apresentaram um aumento de 5% na densidade óssea mi-
neral após seis meses. Ao longo do tempo isto pode evitar perda de altura e força óssea
contra o envelhecimento, podendo, também, reduzir o risco de fratura.

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A TRT também aumenta a concentração de células vermelhas do sangue (capacidade


de transporte de oxigênio), melhorando a energia e a sensação de bem-estar. A terapia
também ajuda na retenção de massa corporal magra, assim como melhora de força
muscular e resistência.
Ao contrário do abuso de esteróides, a terapia de reposição hormonal em homens mais
velhos também pode ter benefícios em matéria de risco de doença cardiovascular. Por
exemplo, estudos tendem a mostrar que a reposição hormonal tem um efeito positivo
sobre os lipídeos séricos. Isto inclui uma redução nos níveis de LDL (colesterol “ruim”),
em combinação com nenhuma mudança significativa no HDL (colesterol “bom”). A su-
plementação com testosterona também reduz a obesidade e melhora a sensibilidade à
insulina e o controle glicêmico.
Estes são fatores importantes na síndrome metabólica, que pode também estar envol-
vidos na progressão da aterosclerose. Além disso, a terapia de reposição de testoste-
rona tem se mostrado eficaz para melhorar o perfil de marcadores inflamatórios TNF,
IL-1 e IL-10. A redução da inflamação pode ajudar a proteger as paredes arteriais da
degeneração pela placa e cicatrização de tecidos. O consenso médico, hoje, parece su-
gerir que a terapia de reposição hormonal não têm um efeito negativo sobre o risco de
doença cardiovascular, e pode realmente diminuir certos fatores de risco para a doença
em alguns pacientes.
Em adição à lista normal dos potenciais efeitos colaterais, existem algumas áreas de
cuidado com pacientes idosos. Inicialmente, a administração de testosterona pode au-
mentar o volume da próstata e valores de PSA. Esse fato parece ter significado clínico
com hipertrofia benigna da próstata e até mesmo cancêr de próstata, estimulados por
testosterona. Homens com câncer de próstata, valores elevados de PSA, ou cancro da
mama são geralmente associados a testosterona. A suplementação com andrógeno
também tem sido associada com a apneia do sono, o que pode interferir com a fase
mais repousante (REM) do sono. Os estudos têm produzido dados conflitantes, no en-
tanto, e a relação potencial continua a ser o assunto de muito debate.

O tratamento - Protocolos
Transdermal: aplicação transdérmica é o método mais comumente prescrito para
repor testosterona nos Estados Unidos e Canadá, e é, geralmente, a primeira terapia ini-
ciada em pacientes para a reposição de andrógeno. Este método de “entrega” da droga
oferece um número de vantagens para o paciente, quando comparado com a injecção.
A aplicação transdérmica é indolor.

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A aplicação transdérmica também fornece níveis hormonais estáveis no dia-a-dia e não


produz as amplas flutuações, geralmente observadas com ésteres injetáveis de
​​ testos-
terona. O protocolo mais comum utilizado por médicos, transdermal, é o de prescrever
uma dosagem de 2,5-10 mg de testosterona por dia (aproximado, de dose absorvida),
aplicado como um gel esfregando-o na pele ou adesivo transdérmico que é substituído
diariamente. Note-se que devido ao metabolismo na pele, a aplicação transdérmica de
testosterona tende a aumentar os níveis de dihidrotestosterona (DHT) mais profunda-
mente do que a injeção de testosterona. Isso pode exacerbam os efeitos colaterais
androgênicos durante a terapia em alguns pacientes, levando alguns a buscar formas
injetáveis de testosterona como uma alternativa.
Injeção: O enantato de testosterona e testosterona cipionato são os drogas mais am-
plamente prescritas, injetáveis, nos Estados Unidos e no Canadá. Dentre muitos outros
mercados e produtos de ésteres misturados, a Durateston e o Sustanon também são
comumente prescritos.

A injeção de um destes produtos, de éster de testosterona, proporcionam, ao paciente,

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níveis de andrógenos suplementares para cerca de 2 a 3 semanas após cada aplicação.


O protocolo mais comum entre médicos é o de administrar 200mg de enantato de tes-
tosterona ou cipionato uma vez a cada 2 a 3 semanas. É importante lembrar que éste-
res de testosterona entregam níveis variados de testosterona para o corpo no dia-a-dia
ao longo de cada janela de aplicação. Níveis serão mais altos nos primeiros dias após a
injeção, lentamente descrecendo nas semanas seguintes. Os médicos, geralmente, são
encorajados a monitorar os seus pacientes para garantir a suplementação de andro-
génio e sustentar níveis hormonais dentro da faixa normal (e aliviar sintomas de hipo-
gonadismo) ao longo da totalidade do período terapêutico. A injeção de preparação de
testosterona Nebido (testosterona undecanoato) está passando por revisão nos EUA, e
já foi aprovado em outros países. Esta droga requer apenas 4 a 5 injeções por ano para
a maioria dos pacientes.
Oral: O undecanoato de testosterona é o único medicamento de prescrição médica
que fornece testosterona através de uma cápsula oral. Este medicamento não está
aprovado para venda nos Estados Unidos, mas é um medicamento de prescrição no
Canadá e muitos outros mercados ao redor do mundo. A conformidade do doente e o
conforto são elevados com esta forma de terapia, como não há rotinas ou requisitos
especiais, além de tomar algumas cápsulas por dia com as refeições.

A testosterona oral, undecanoato, é geralmente dada em uma dose inicial de 120 a 160
mg por dia, o que equivale a três a quatro cápsulas de 40 mg. Esta dosagem pode ser
reduzida em semanas subsequentes a 120 mg por dia. As cápsulas são dadas em duas
doses divididas por dia, que são normalmente tomadas no café da manhã e jantar.

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Embora essa forma de terapia seja altamente conveniente, os níveis hormonais séri-
cos podem variar muito. No dia-a-dia, o consumo de gordura tem um impacto particu-
larmente forte na biodisponibilidade dos hormônios, e refeições com, pelo menos, 20
gramas de gordura são recomendadas quando as cápsulas são usadas, para o máximo
de absorção. Note-se que, como a testosterona transdérmica, undecanoato de testos-
terona por via oral, tende a aumentar a diidrotestosterona (DHT) mais notoriamente do
que injeções de testosterona.

Angioedema hereditária

O
s esteróides anabolizantes são comumente prescritos para o tratamento do an-
gioedema hereditário, um distúrbio raro e potencialmente fatal do sistema imu-
nitário. A angioedema hereditária é causada por mutações genéticas dos fatores
de coagulação do sangue, caracterizadas por uma diminuição do funcionamento da
proteína C1, inibidora da esterase (enzima que atua na resposta inflamatória pela inati-
vação das proteases). Esta proteína C1, que é uma proteína do “sistema do complemen-
to”, desempenha um papel importante no controle da inflamação. Os sintomas incluem
um inchaço intermitente, mas rápido, das mãos, braços, pernas, lábios, olhos, língua ou
garganta.
O inchaço pode também ser notado, no trato digestivo, resultando em cólicas abdo-
minais, náuseas ou vómitos. Na maioria dos casos graves, o paciente pode notar um
inchaço da garganta e uma obstrução das vias respiratórias, resultando em asfixia e
morte repentina. Muitos ataques ocorrem sem um gatilho específico, embora o stress,
o trauma, cirurgias, são comumente associados com crises de angioedema.
Os anabolizantes esteróides androgênicos orais (C-17 alquilados) têm mostrado ser
uma forma útil de prevenção na terapia, onde os níveis de proteína C1 e sistema de
estabilização reduzem a frequência e gravidade dos ataques da angioedema. Eles são
geralmente administrados numa dose baixa, entendida como suporte a longo prazo
desta doença. Os esteróides anabolizantes que têm sido mais comumente usado nos
Estados Unidos para este fim são stanozolol e danocrine, embora historicamente mui-
tos outros agentes também foram prescritos incluindo oxandrolona, metiltestosterona,
oximetolona, ​​fluoxymesterone e methandrostenolona.
A quantidade de esteróide necessária pode variar dependendo do indivíduo, e é geral-
mente mantida com a menor dosagem terapeuticamente eficaz, em um esforço para
compensar os efeitos colaterais indesejáveis. As orientações da FDA (sigla de Food and
Drug Administration, que significa Administração de Comidas e Remédios. FDA é um
órgão do governo dos Estados Unidos, criado em 1862, com a função de controlar os
alimentos e medicamentos, através de diversos testes e pesquisas) sobre prescrição
aprovada para o stanozolol, recomenda uma dose inicial de 2 mg três vezes por dia (6

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mg por dia). Isto seria lentamente ajustado para baixo para um nível de manutenção
após uma resposta positiva observada, geralmente de 2 mg, administrada uma vez a
cada 1 a 2 dias.

Anemia

C
omo uma classe de drogas, os esteróides anabólicos androgênicos estimulam
a síntese de eritropoietina nos rins, uma hormona responsável pela fabricação
de novas células vermelhas do sangue. Com isto, a administração de esteróides
tende a aumentar a contagem de células vermelhas e o nível de hematócrito, tornando-
os de valor terapêutico tangível para o tratamento de certas formas de anemia (uma
doença caracterizada pela produção insuficiente de células vermelhas no sangue).

As formas de anemia suscetíveis de responder á terapia com esteróides incluem as


anemias causadas por insuficiência renal, anemia falciforme, anemia refratária, incluin-
do anemia aplástica, mielofibrose, etc. O nível de resposta vai variar, dependendo do
paciente, tipo de terapia, e forma da anemia, mas em muitos casos, o nível normal de
hematócrito pode ser alcançado.
Nos Estados Unidos, tanto a oximetolona quanto o decanoato de nandrolona (Deca-Du-
rabolin) são aprovados pela FDA para o tratamento de anemia grave. As diretrizes para
o uso de oximetolona em pacientes anêmicos de ambos os sexos (crianças e adultos)
recomendam uma dosagem de 1-2 mg/kg/por dia. Isso equivale a uma dosagem diária
de 75-150 mg para um indivíduo pesando cerca de 70kg.
Doses tão elevadas como 5 mg/kg/dia são, por vezes, necessárias para alcançar res-
posta terapêutica desejada. As orientações para o decanoato de nandrolona recomen-
dam uma dosagem de 50-100 mg por semana para mulheres e 100-200 mg por sema-
na para homens. Crianças (2 a 13 anos da idade) são recomendados uma dosagem de
25 a 50 mg a cada 3 a 4 semanas.

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Nos últimos anos, o advento de eritropoietina recombinante como um medicamento de


prescrição mudou o tratamento anemia consideravelmente. Enquanto anabolizantes
androgênicos esteróides ainda oferecem valor terapêutico aqui, e ainda sejam comer-
cializados e vendidos para o tratamento de pacientes com anemia, eles são atualmente
considerados como medicações adjuntas, quando a terapia com eritropoietina sozinha
não tem conseguido alcançar a resposta desejada.

Câncer de mama

E
steróides anabólicos androgênicos são por vezes prescritos para tratar o câncer
em mulheres pós-menopáusicas ou mulheres na pré-menopausa que tiveram
seus ovários removidos. Estas drogas são válidas quando o cancro está sensível,
o que significa que o seu crescimento pode ser afetado (positiva ou negativamente) por
manipulação hormonal. Andrógenos e estrógenos têm ações opostas em tumores sen-
síveis a hormônios: estrogénios apoiam o crescimento do tecido do cancro da mama
e andrógenos inibem o crescimento. A suplementação de um anabolizante esteróide
androgênico pode mudar o equilíbrio (estrogênio x androgênio) em uma direção que
favorece uma redução do tamanho do tumor, uma terapia que tem suscitado uma res-
posta de sucesso em um bom número de pacientes.
Os efeitos colaterais masculinizantes da terapia com esteróide podem ser muito pro-
nunciados nas mulheres, por isso a terapia geralmente é iniciada com grande cuidado.
Um androgénio oral, tal como a fluoximesterona é geralmente preferida ao invés de um
esteróide injetável de ação mais lenta, como decanoato de nandrolona, ​além do que
pode ser abruptamente interrompido o tratamento se os efeitos colaterais indesejáveis​​
se tornarem muito aparentes.
Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas e mais direcionadas drogas anti-es-
trogênicas, como SERMs (Moduladores Seletivos do Receptor de Estrógeno) e drogas
inibidoras da aromatase eliminaram quase completamente a utilização de esteróides
androgênicos anabólicos para o tratamento do cancro da mama. O tratamento com
medicamentos para câncer de mama hoje normalmente consiste de um SERM como
Nolvadex (tamoxifeno), que pode ser usada com um forte inibidor da aromatase, tais
como Arimidex (anastrozole) ou Femara (exemestano).
Esteróides anabólicos androgênicos ainda estão disponibilizados os Estados Unidos e
muitos outros países para o tratamento do câncer de mama. São considerados, muitas
vezes, como medicações adjuntas ou coadjuvantes. No entanto, são usados somente
quando a terapia com drogas anti-estrogênicas por si só não conseguiram atingir a
resposta desejada.

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Diminuição da atividade fibrinolítica

O
s esteróides anabólicos podem ser prescritos para tratar doenças associadas à
diminuição da atividade fibrinolítica. A fibrinólise é o processo em que um coágulo
de sangue é dividido e metabolizado pelo organismo. Ela representa um apoio para
a coagulação do sangue, com os dois sistemas trabalhando em conjunto para manter
o equilíbrio hemostático. Distúrbios do sistema fibrinolítico são raros, embora possa
ser muito grave quando eles ocorrem. Atividade fibrinolítica diminuída pode resultar
em uma mudança nos fatores de coagulação do sangue que favorecem grandemente
a coagulação (hipercoagulabilidade), aumentando o risco de um evento cardiovascular
grave, tal como tromboembolismo, ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
Os esteróides orais (C-17 alfa alquilados) são reconhecidos por aumentarem a ativi-
dade fibrinolítica, e como resultado, têm sido benéfica a sua utilização em muitos pa-
cientes que sofrem de diminuição da atividade fibrinolítica ligada à deficiência de anti-
trombina III ou excesso de fibrinogênio. O Stanozolol tem sido mais comumente usado
nos Estados Unidos para este tratamento, embora semelhantes benefícios terapêuticos
possam ser vistos com muitos outros esteróides anabolizantes. A dose de manutenção
é adaptada individualmente e é determinada com monitorização cuidadosa dos efeitos
colaterais e parâmetros de alterações da coagulação sanguínea. Esteróides injetáveis e ​​
não-alquilados, via oral, não produzem a mesma resposta.

Infertilidade masculina

E
m uma pequena porcentagem dos casos, os anabolizantes androgênicos podem
ser prescritos para o tratamento de infertilidade masculina. Quando a causa para
a infertilidade é baixa concentração de esperma devido à deficiência de secreção
das células de Leydig, um androgénio pode ser capaz de aliviar essa condição. Em tais
casos o esteróide pode aumentar a contagem de esperma, a qualidade e a concentra-
ção de frutose, aumentando a probabilidade de concepção.

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O andrógeno oral, mesterolone (Proviron) é mais comumente prescrito para esta fina-
lidade, embora não tenha sido concedida aprovação do FDA para venda nos Estados
Unidos. Observe que anabolizantes esteróides androgênicos normalmente reduzem a
fertilidade masculina, de modo que o potencial destes agentes para tratar infertilidade
masculina com sucesso é um tanto quanto limitado.

Falha de crescimento

O
s esteróides anabólicos podem ser prescritos para tratar falhas no crescimento
em crianças, inclusive por deficiência hormonal. Estes agentes têm efeitos posi-
tivos na massa muscular e massa óssea. Quando eles são administrados antes
das extremidades dos ossos longos (epífises) se fundirem e interromperem o cresci-
mento linear, os seus efeitos anabólicos nos ossos podem, sim, dar suporte ao cres-
cimento em altura. Isso pode ocorrer tanto através de uma ação anabólica direta do
esteróide nos ossos e nas células como, indiretamente, através da estimulação do GH
(hormônio do crescimento) e IGF-1.
Um esteróide anabólico não aromatizável e não-estrogênico é geralmente usado para
este propósito, já que o estrogénio é conhecido por causar uma aceleração na parada
do crescimento. A terapia esteróide anabolizante sempre deve ser usada com precau-
ção em pacientes pediátricos, contudo. Em adição à possibilidade de efeitos adversos,
até mesmo os esteróides não aromatizáveis podem acelerar a taxa de fechamento das
epífises ósseas.
Nos Estados Unidos, a oxandrolona é o esteróide anabólico mais amplamente prescrito
para o tratamento de falhas no crescimento. Geralmente é dada como uma medicação
de suporte, usada para aumentar os efeitos anabólicos da terapia de crescimento com
GH. A droga é geralmente tomada por períodos de 6-12 meses em um momento, em
um esforço para acelerar a taxa de crescimento, sem afetar substancialmente a taxa
de fusão da epífise. Uma dosagem de 2,5 mg por dia é muitas vezes utilizada para este
propósito, embora isto possa ser ajustado para cima ou para baixo, dependendo do pa-
ciente, do sexo, idade, de peso corporal e sensibilidade a efeitos adversos.
Quando utilizada sob condições ideais, o resultado pode ser um aumento da taxa de
crescimento e um aumento na altura total. Esse benefício tem sido difícil de se con-
seguir de forma consistente em estudos clínicos, contudo. Uma série de ensaios com
oxandrolona falharam em produzir um efeito estatisticamente significativo sobre a al-
tura total. Questionando suas últimas análises, os benefícios de curto prazo na utiliza-
ção de esteróides anabolizantes sobre a taxa de crescimento, no entanto, permanecem
bem suportados clinicamente.

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Libido (Feminino)

O
esteróide metiltestosterona está aprovado para venda com prescrição médica
nos Estados Unidos e muitos outros países para melhorar a libido em pacientes
do sexo feminino na menopausa. Pequenas doses da droga são tipicamente in-
cluídas em produtos que também complementam os estrogénios, uma combinação
destinada a tratar o espectro completo dos sintomas da menopausa, incluindo a libido
feminina reduzida.
A dosagem utilizada é baixa em comparação com os de outras aplicações clínicas da
metiltestosterona, e, geralmente, será de não mais que 2mg por dia.

Osteoporose

O
s esteróides anabólicos aumentam a densidade mineral óssea, e podem ser pres-
critos para o tratamento da osteoporose. Os benefícios da terapia incluem a esti-
mulação da formação de novos ossos, inibição da reabsorção óssea (repartição),
e aumento da absorção de cálcio. Além disso, esteróides anabólicos androgênicos re-
duzem a dor óssea associada com osteoporose, uma complicação freqüente em pa-
cientes idosos que sofrem da condição.
Osteoporose
Normal

A osteoporose é mais comum em pós-menopausa em mulheres, e é geralmente as-


sociada às mudanças na química hormonal, que são observadas mais tarde na vida.
No entanto, esta desordem faz com que ocorra em grau elevado em idosos de ambos
os sexos, e não apenas em mulheres. A osteoporose pode também ser causada pela
administração prolongada de corticosteróides, o que pode estimular diretamente a rea-
bsorção óssea e inibe novo crescimento ósseo.

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O decanoato de nandrolona é o esteróide anabolizante mais comumente prescrito para


o tratamento da osteoporose. A droga tende a oferecer benefícios mensuráveis no ​​ que
diz respeito a densidade óssea, e pode reduzir a probabilidade de fratura dos ossos em
pacientes. A dosagem utilizada para tratar mulheres pós-menopáusicas é normalmen-
te de 50 mg uma vez a cada 3 a 4 semanas. As reações adversas são comuns com a
terapia, no entanto, incluindo sintomas de virilização (rouquidão e crescimento de pêlos
faciais e no corpo).
Parece ser melhor tolerada em pacientes com idade acima de 65 anos. Para os pacien-
tes do sexo masculino são dadas doses do decanoato de nandrolona de 50 mg uma
vez a cada 1 a 2 semanas. A terapia para ambos os sexos é normalmente realizada
por pelo menos seis meses, e pode durar por um ano ou mais tempo, se necessário. A
janela terapêutica é geralmente necessária a fim de dar tempo suficiente para drogas
efetuarem aumento na força dos ossos. Nos Estados Unidos, no entanto, o uso de um
anabolizante esteróide, como decanoato de nandrolona para o tratamento direto de
osteoporose é presentemente vista como controverso.
Apesar dos dados clínicos substanciais apoiarem o uso de esteróides para este fim,
muitas organizações médicas tem a opinião de que os potenciais efeitos colaterais da
terapia esteróide são demasiadas significativas para justificar os seus benefícios com
o tratamento da osteoporose. Nenhum agente está atualmente aprovado pela FDA para
esta finalidade. A oxandrolona não é aprovada pela FDA para pacientes com osteopo-
rose, mas para a finalidade específica de aliviar a dor óssea associada com a doença e
não para aumentar a densidade mineral óssea. Os esteróides anabólicos permanecem
em uso para a osteoporose em muitas outras nações e são prescritos para a popula-
ção, incluindo homens, mulheres e idosos.

Síndrome de Turner e síndrome de Klinefelter

E
steróides anabólicos androgênicos podem ser usados para tratar certas doenças
genéticas, como síndrome de Turner em mulheres e síndrome de Klinefelter em ho-
mens. Ambas são desordens cromossômicas caracterizadas por desvios no empa-
relhamento normal dos cromosssomos. Eles resultam (entre outros problemas de saúde)
em anormalidades no crescimento, desenvolvimento e funcionamento sexual.
Homens com síndrome de Klinefelter são estéreis, e têm tipicamente um físico mais
“arredondado” (menos músculos). Eles também possuem uma morfologia bem pecu-
liar, com pequenos testículos e podem desenvolver ginecomastia. Nestes doentes, a
suplementação com testosterona (de um modo semelhante ao utilizado na terapia de
reposição) é comum, e pode ajudar a aliviar alguns dos problemas com o funcionamen-
to sexual e composição do corpo. Mulheres com síndrome de Turner serão de mais bai-
xa estatura, e desenvolverão outras anormalidades físicas. Doses baixas de esteróides

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anabolizantes podem ser usadas em pacientes adolescentes como um coadjuvante da


terapia de GH para o suporte linear na taxa de crescimento.
A oxandrolona ​​é o esteroide mais comumente usado nos Estados Unidos para esse
efeito, e tem sido clinicamente bem sucedido no aumento da altura final, quando usado
na dosagem de 0,05-0,1 mg / kg por dia.

Perda de peso / perda de massa muscular

E
steróides anabolizantes podem ser administrados para o tratamento da perda de
peso clinicamente significativa. As causas mais comuns incluem corticoterapia
prolongada, extensiva cirurgia, infecções crônicas ou trauma grave. Em geral, es-
tes agentes podem ser muito úteis quando um paciente está sujeito a uma internação
longa ou período de repouso em leito, quando a estimulação muscular diária normal
não está presente e uma perda significativa de massa muscular é notada. Queimaduras
graves também podem ser um fator para a aplicação de suporte com esteróides anabo-
lizantes, já que esta é um tipo de lesão também associada à perda de massa muscular
secundária. Os esteróides anabolizantes podem, adicionalmente, serem prescritos para
indivíduos com perda de peso não associada a qualquer causa conhecida.

O fracasso em manter um nível saudável (normal) de peso corporal para os mais altos
e uma incapacidade de dieta e exercício sozinho para perda de peso correta, são geral-
mente os fatores determinantes na recomendação de tal tratamento. A perda significa-
tiva de massa corporal magra pode apresentar seu próprio conjunto de problemas de
saúde. Os indivíduos que estão cronicamente abaixo do peso podem sofrer de baixo
consumo de energia e uma reduzida sensação de bem-estar, e estão em maior risco de
mortalidade.
A perda severa de peso durante a recuperação da cirurgia ou doença pode também

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atrasar ou complicar a fase de recuperação. Nos casos mais graves, a capacidade do


paciente para manter a massa corporal magra aceitável pode ser o fator determinante
na recuperação. A capacidade dos esteróides anabólicos em aumentar a síntese de
proteína torna-as a mais aceita para o tratamento de perda de peso significativa, desde
que o paciente não possua uma condição de saúde ou esteja tomando qualquer outro
medicamento que exclua, clinicamente, o uso dessas drogas. Eles podem afetar positi-
vamente tanto músculo quanto ossos, bem como, tornar-se agentes anabólicos muito
versáteis.
Nos Estados Unidos, a oxandrolona, ​​é o agente mais frequentemente prescrito para a
maioria dos tipos de casos de perda de peso significativa. A dosagem utilizada para esta
finalidade é de 10 mg, duas vezes por dia (20 mg no total), embora doses mais baixas
possam ser dadas em indivíduos do sexo feminino, pacientes idosos, ou mais jovens,
em um esforço para evitar os efeitos colaterais androgénicos indesejáveis. A droga é
normalmente administrada por um período de 3 a 4 semanas durante as fases iniciais
de recuperação, embora possam ser dadas por um período mais longo, se necessário.
Dado que o apoio do metabolismo das proteínas construtivas é um traço partilhado por
todos os esteróides anabólicos, a oxandrolona é clinicamente útil para este finalidade.
Em muitos outros países, agentes com uma elevada razão de atividde anabólica-andro-
gênica são predominantemente utilizados para este fim, incluindo stanozolol, nandrolo-
na, metenolona, ​​e methandrostenolone.
Os esteróides anabolizantes também podem ser prescritos para tratar casos mais gra-
ves de perda de massa muscular. Esta é uma condição caracterizada por um forte ca-
tabolismo proteico permanente, o que significa que a proteína do músculo está sendo
predominantemente discriminado (em oposição á sintetizada) no corpo, e uma perda
progressiva de peso, força e energia é notada. Em um ambiente médico, a perda de
massa muscular grave é referida como caquexia.
A caquexia não está associada à ingestão de alimentos insuficientes (desnutrição ali-
mentar), mas a uma causa metabólica que não pode ser aliviada com alterações na
dieta. Esta causa também é geralmente identificada quando discutimos a condição (ou
seja, caquexia associada ao câncer, caquexia relacionada a HIV, etc). A caquexia asso-
ciada ao HIV e a perda de massa muscular relacionada a essa doença é a forma mais
comum de caquexia tratada com esteróides anabolizantes.
O uso dessas drogas como terapia de apoio para o câncer não tem sido bem estabeleci-
da, no entanto, e atualmente, é objeto de investigação em curso. Decanoato de nandro-
lona, ​​oxandrolona, ​​e oximetolona têm sido os esteróides anabólicos mais comumente
utilizados nos EUA para tratar a perda de massa muscular associada especificamente
com a infecção pelo HIV. Embora não haja nenhuma recomendação específica pelo
FDA, foram adotadas, através de estudos com decanoato de nandrolona, uma dosagem
de 150 mg a cada 14 dias para se ter um benefício anabólico semelhante, e uma signi-

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ficativamente baixa incidência de efeitos colaterais, como 6 mg (18IU) da hormona de


crescimento humano (GH) por dia.
Em 2003, a oximetolona foi objeto de estudo em ensaios clínicos para o HIV, com gran-
de sucesso. A dosagem do presente estudo foi de 100-150 mg por dia. Nos últimos
anos, no entanto, a interrupção do decanoato de nandrolona no mercado farmacêutico
e uma percepção maior no perfil do paciente fez com que a oxandrolona fosse o agente
preferido para a caquexia relacionada ao HIV. A dosagem de oxandrolona utilizada pode
variar de 20mg a 80mg por dia. Os benefícios clínicos mais consistentes são vistos em
dosagens de 40 mg a 80 mg na dose diária

Efeitos colaterais

E
nquanto esteróides androgênicos anabólicos são geralmente considerados como
drogas terapêuticas com elevada segurança, a sua utilização também pode ser
associada a um número de efeitos adversos, incluindo efeitos físicos e psicoló-
gicos. Muitos destes efeitos colaterais aparecem durante o uso terapêutico, embora a
sua incidência tenda a aumentar profundamente quando as dosagens atingem doses
supraterapêuticas.
Praticamente todo mundo sabe que os abusos de anabolizantes e androgênicos são
para fins estéticos. De acordo com um estudo, a freqüência exata de efeitos colaterais
tangíveis em um grupo de usuários abusivos de esteróides foi 96,4%. Isso mostra muito
claramente que é muito mais raro abusar destas drogas e não notar os efeitos secun-
dários do que o contrário. Além dos efeitos secundários que os esteróides anabólicos
androgênicos podem ter sobre vários sistemas, há outros que podem não ser imediata-
mente evidentes para o usuário. O que se segue é um resumo das alterações biológicas
efetuadas por uso de esteróides anabolizantes androgênicos.

Efeitos colaterias dos anabolizantes


– Testículos: Diminuem a função dos testículos levando a supressão da produção
de testosterona natural, reduzindo a produção de espermatozóides e causando sua
atrofia (diminuição de tamanho).
– Ginecomastia: É o termo usado para o aparecimento de mamas nos homens. Nor-
malmente, parte da testosterona é convertida em hormônio feminino, estradiol. Quando
se toma grandes quantidades de testosterona, grandes quantidades viram estradiol e es-
timulam o desenvolvimento de mamas. Nem todos os esteróides anabolizantes causam
ginecomastia. Alguns como a dihidrotestosterona não são convertidos em estrogênio.
– Eritrocitose: É o aumento dos glóbulos vermelhos (hemácias). A eritrocitose ou
policitemia é definida por aumento do hematócrito, que pode representar aumento da

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massa eritrocitária ou diminuição do volume plasmático, o que é denominado de polici-


temia relativa. É o oposto da anemia.
– Hepatite: Alguns androgênios são tóxicos ao fígado, podendo levar a icterícia medi-
camentosa, hepatite e falência hepática.
– Coração: Parece haver um maior risco de morte súbita por doenças cardíacas em
usuários de anabolizantes, mesmo nos mais jovens, sem doença cardíaca prévia. Al-
guns anabolizantes também aumentam os níveis de colesterol LDL (ruim) e reduzem o
colesterol HDL (bom). Existe também uma incidência maior de hipertensão nos usuá-
rios de esteróides anabolizantes e muitos usam remédios para controlar a pressão alta.
– Pele: Além de acelerar o processo de calvície, em alguns usuários, pode produzir
acne pela oleosidade na pele.
– Outros: Os esteróides também são associados a insuficiência renal, glomerulone-
frites, câncer de próstata, alteração da voz, comportamentos agressivos e distúrbios
psiquiátricos. Em adolescentes, podem interromper o crescimento e aceleram a pu-
berdade em casos isolados. Em mulheres, as mesmas passam a desenvolver caracte-
rísticas masculinas como voz grossa, alargamento da mandíbula, aumento do clitóris,
calvície, crescimento de pelos na face e cessação da menstruação.

A Endocrinologia do crescimento muscular

O
caminho para uma visão completa sobre os anabolizantes deve incluir uma com-
preensão biológica do que o crescimento muscular realmente significa. Muitas
vezes simplificado pelo termo “síntese de proteínas”, o crescimento muscular é,
na verdade, um processo altamente complexo que envolve muito mais do que apenas
a construção de proteínas a partir de aminoácidos.
A hipertrofia muscular, o termo científico correto para entender esse caminho, requer a
fusão de novas células (chamadas células satélite) às fibras musculares já existentes.
Desde essa descoberta das células satélites em 1961, uma grande quantidade de inves-
tigações sobre os mecanismos de hipertofia muscular foram realizadas. Os cientistas
entenderam que, ao contrário das células musculares normais, as células satélites po-
dem ser regeneradas durante toda a vida adulta.

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Além disso, elas servem não apenas como unidades funcionais, mas fornecem alguns
dos componentes necessários para reparar e reconstruir as células musculares danifi-
cadas. As células satélites estão normalmente dormentes, descansando em pequenos
entalhes na superfície exterior das fibras musculares, à espera de algo para desencadear
sua ativação.
Lesões ou traumas irão fornecer o estímulo necessário para ativar as células satélites.
Uma vez ativadas, elas vão começar a se dividir, multiplicar-se e formar os mioblastos.
Este estágio de hipertrofia é muitas vezes referido como proliferação das células saté-
lites. Os mioblastos, então, irão fundir-se com fibras musculares já existentes, doando
seus núcleos. Esta etapa do processo é geralmente chamada de diferenciação.
As células do músculo esquelético são multinucleadas, o que significa que elas pos-
suem muitos núcleos. O aumento do número de núcleos permite que a célula tenha
maior regulação do citoplasma, o que permite maior produção de actina e miosina,
as duas proteínas contráteis dominantes no músculo esquelético. Isto aumenta o ta-
manho geral da célula e o teor de proteínas da célula do músculo. Aliás, o número de
núcleos em relação à área da seção transversal ajuda a determinar o tipo de fibra da
célula, ou seja, contração lenta (aeróbica) ou de contração rápida (anaeróbica).
É importante notar que não estamos aumentando o número de células musculares
com a hipertrofia muscular. Nós só estamos aumentando o tamanho das células e o
teor de proteínas, apesar de estarmos usando células satélites para ajudar a alcançar
este objetivo. É possível para os mioblastos fundirem-se e realmente formar uma nova
fibra muscular. Esse processo é chamado de hiperplasia do músculo, e é igual ao cres-
cimento legítimo de novo tecido muscular. Esta não é, no entanto, o principal mecanis-
mo de crescimento muscular na vida adulta.

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A Cadeia de anabolizantes

A
gora que sabemos o que hipertrofia muscular é realmente, vamos olhar para o es-
tímulo anabólico. O que se segue é um resumo da cadeia de hormonas e fatores
de crescimento que medeiam o crescimento muscular, desde o início do dano a
recuperação final, passando pela reparação e crescimento.
Por uma questão de organização, consideraremos uma sequência lógica das fases de
ação. Estas definições não são cientificamente aceitas. Além disso, poderíamos ir mais
fundo, e cada vez mais fundo em cada um dos vários compostos, mensageiros, pro-
teínas de ligação e receptores envolvidos nessa atividade biológica complexa e sur-
preendente. Acreditamos que o texto a seguir irá demonstrar o processo de anabolismo
muscular de uma maneira muito tangível, no entanto, sem informação desnecessária.

Gatilho

T
odos nós entendemos que o treinamento com peso é fundamental para cresci-
mento de tecido muscular. A razão é que uma série de mudanças ocorrem no seu
tecido muscular durante o treinamento intenso que são vitais para o processo de
crescimento. Sem essas mudanças iniciais, o crescimento é difícil, se não impossível,
de se estimular. Assim, para os nossos propósitos, tudo começa com o “gatilho” para o
processo anabólico.

Mais especificamente, é o dano celular localizado que o treinamento com pesos pro-
duz, ou o primeiro passo na estrada do anabolismo. O corpo vai responder através da
reparação desses danos, e nesse processo irá tentar adaptar-se, fazendo-se mais forte.
O crescimento muscular é sempre um processo circular, com um “passo para trás” (da-
nos), necessário, para em seguida darmos “um passo à frente” (recuperação).

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Fase I: Resposta Inicial

A
fase de resposta inicial abrange as mudanças na química muscular que come-
çam imediatamente, durante o treinamento, e que irá estabelecer as bases para
a reparação e crescimento mais tarde. Em muitos aspectos, a fase de resposta
inicial irá controlar a magnitude potencial de outros sinais a seguir. No processo ana-
bólico, esta fase é categorizada pela liberação de ácido araquidônico a partir de células
musculares, e a formação de mensageiros ativos, incluindo prostaglandinas, citocinas,
leucotrienos, e prostaciclinas.
Isto começa com a repartição da camada fosfolipídica externa da célula muscular, que
é iniciada pelo rompimento celular através dos exercícios. As fosfolipases são liberadas
em resposta a esse trauma, o que faz com que alguns dos fosfolípidos sejam lançados
na camada exterior das células musculares para serem armazenados. A parte excêntri-
ca do exercício é de particular importância aqui, que é a parte negativa do movimento,
onde o músculo é esticado, sob resistência.
A quantidade de ácido araquidónico, que é o lipídeo bioativo central no processo ana-
bólico, controla em grande parte, o que ocorre durante esta fase. O ácido araquidôni-
co é convertido localmente e imediatamente através de enzimas em certo número de
produtos finais anabólicos ativos, e o mais notável deles (em termos de crescimento
muscular) é a prostaglandinas, que são produzidas através de interação com enzimas
ciclo-oxigenase. Estas prostaglandinas (PGE2 e PGF2 alfa, principalmente) irao contro-
lar a maior parte da próxima fase, identificada aqui como “Localized Tissue Priming”.
Além disso, a prostaglandina PGE2 vai trabalhar para aumentar os níveis de óxido nítri-
co locais, o que também é uma forma de molécula ativa no processo anabólico. Tem
ações como dilatar os vasos sanguíneos (para aumentar o fluxo de nutrientes e hor-
monas para os músculos) e aumentar a produção de HGF (factor de crescimento de
hepatócitos) por ativação das células satélites. O ácido araquidónico contribui para in-
flamação e sinalização de dor.
A intensidade do treinamento e a densidade relativa de ácido araquidônico na camada
fosfolipídica (disponibilidde de ácido araquidónico é, em última análise, o passo limitan-
te da velocidade na formação de prostaglandinas) vai ditar como grande parte desse
potente lipídico pode ser liberado durante o exercício.
A quantidade de ácido araquidónico armazenado no músculo esquelético também se
encontra num estado de constante fluxo. Você já se perguntou por que sentiu dores
quando fez a primeira repetição mais pesada ou depois de tomar uma longa pausa? Ou
porque o início do treino tende a ser muito mais produtivo do que mais tarde, onde você
se esforça para perceber até mesmo uma dor moderada?
Grande parte disso está diretamente ligada ao seu ácido araquidônico. Quanto mais

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ácido araquidônico você tem, mais fácil é liberá-lo durante o treinamento, e vice-versa.
Os níveis de ácido aracdônico podem ser aumentados com a intervenção dietética.

Fase II: “Localized Tissue Priming”

F
ase II é caracterizada por um expressivo aumento, localizado, do crescimento dos
tecidos sensíveis aos anabolizantes. Aqueles que sempre se perguntaram porque
drogas anabolizantes não funcionam sem treino estão convidados a continuar
a leitura. Simplificando, os músculos precisam estar preparados para as ações des-
tas drogas em primeiro lugar. Um forma do corpo realizar essa façanha é aumentar a
densidade de certos receptores nesses músculos específicos (fibras), realmente onde
precisa-se iniciar o reparo. Isto inclui, entre outros, andrógenos, IGF-l, MGF, e receptores
de insulina.

A lesão muscular induzida pelo estiramento e a Fase I de resposta é o princípio. A re-


gulação da densidade de receptores é importante porque impede que os hormônios
anabólicos de crescimento sejam estimulados em áreas do corpo que não o exigem. A
densidade do receptor pode, por conseguinte, ser tão forte quanto a atividade farmaco-
lógica dos medicamentos anabólicos. Para colocar isso em perspectiva, é preciso lem-
brar que há dois componentes separados que interagem antes de qualquer mensagem
ser enviada para uma célula muscular informando-o para aumentar o seu crescimento.

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Temos um fator de hormona de crescimento de um lado, tal como a testosterona, o


IGF-1, MGF e insulina de um lado, e os seus receptores no outro lado. Injetando-se medi-
camentos anabólicos, há uma facilitação maior na ligação ao receptor e de sinalização
do anabolizante, fornecendo mais hormônios mensageiros e fatores de crescimento
(obviamente).
Quanto mais hormonas ou fatores de crescimento você possuir em torno da célula,
mais vínculos e ativação do receptor terá. Não podemos esquecer, no entanto, que ter
mais receptores (em vez de mais hormônios) pode facilitar o processo também. Mais
receptores significa que os hormônios ou fatores de crescimento existentes irão encon-
trá-los mais rapidamente. Quanto mais rápida essa ligação, a mensagem dos anaboli-
zantes será, também, enviada mais rapidamente, e uma vez concluído, o mais provável
é que o mensageiro anabolizante irá encontrar um outro receptor local (para enviar ou-
tra mensagem) antes de ser discriminado pelas enzimas. Isto se refere ao quanto de
sinal pode ser enviado em um determinado momento, e ambos os lados da equação
são igualmente importantes para isso.

Fase III: Reparação

S
eus tecidos musculares locais foram preparados durante as Fases I e II. Durante
a Fase III, os hormônios e fatores de crescimento terminarão o trabalho. Classi-
ficamos essa fase como ação anabólica em curso, ação mediada pelos efeitos
combinados de muitos hormônios anabolizantes e fatores de crescimento, incluindo
androgénios, insulina, IGF-1, IGF-2, MGF, FGF, HGF, TNF, IL-l, IL-6 e. Este é o momento
em que a reparação e a hipertrofia estão tomando fisicamente lugar em seus músculos,
e cada composto irá desempenhar um papel intrínseco no processo. Durante a terceira
fase, a reparação e o crescimento do tecido serão finalizados com a ajuda das seguin-
tes hormonas e fatores de crescimento.
Hepatocyte Growth Factor (HGF): é um fator de crescimento que reside na su-
perfície exterior de células não lesionadas. Após a lesão, ele migra para as células sa-
télites, onde provoca a sua ativação e a entrada no ciclo da célula. O HGF é regulado
através da liberação de óxido nítrico, que é estimulado através do prejuízo nos tecidos,
ajudando no fluxo de nutrientes e hormonas para a área. O PGE2 desempenha um papel
crucial na síntese de óxido nítrico e de liberação de HGF.
Andrógenos: andrógenos (hormônios que os esteróides anabólicos androgênicos
imitam) são fortes apoiadores de taxas de síntese de proteínas no tecido do músculo
esquelético. Eles também são conhecidos por estimular IGF-1 local, de modo que os
efeitos destas hormonas se estendem para as células satélites (talvez explicando por
que eles são fortes estimuladores de crescimento muscular). É também de notar que o
ácido araquidônico aumenta a densidade do receptor de andrógeno no tecido do mús-

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culo esquelético. Isto ajuda nas ligações bioquímicas entre a Fase I e Fase II.
Insulin-like growth factor 1 (IGF-1): IGF-1 é semelhante à insulina, com fortes
efeitos anabólicos semelhantes, obviamente, aos da insulina. O IGF-1 aumenta a sínte-
se de proteínas e suporta a proliferação e diferenciação das células satélites. A prosta-
glandina PGF2 alfa é conhecida como poderosa reguladora local de IGF-1.
Insulin-Like Growth Factor II (LGF-II): IGF-II é um segundo “insulin-like growth
factor” que desempenha um papel na proliferação de células satélites. Ao contrário de
IGF-1, IGF-II não aumenta drasticamente em resposta ao treinamento com pesos.
Mechano Growth Fator (MGF): é uma variante recentemente descoberta de IGF-
1 e desempenha um forte papel no apoio da proliferação dos mioblastos. A expressão
MGF, como muitos dos fatores de crescimento discutido aqui, é fortemente sobre-re-
gulada no tecido muscular em resposta ao estímulo causado pelo treinamento com
pesos.
Fator de Crescimento de Fibroblasto (FGF): FGF é, na verdade, uma família de
fatores de crescimento, com nove diferentes isoformas (FGF-l a FGF-9). O papel com-
pleto do FGF na idade adulta não é totalmente compreendido. No entanto, acredita-se
ser uma forte proliferadora de células satélites, servindo para expandir sua população,
proporcionalmente ao grau de prejuízo no tecido muscular, causado pelo treino. FGF-2
e FGF-4 parecem ser os representantes mais prolíficos da presente família no tecido
muscular maduro.
Insulina: Além de ter uma certa capacidade para aumentar a síntese de proteínas e
inibir a degradação de proteínas, a insulina é a hormona chefe de transporte de nutrien-
tes do corpo. Suas ações permitem que as células de insulina transportem glucose e
aminoácidos através da membrana plasmática. O receptor de insulina é fortemente
estimulado após a traumática lesão do exercício, assim como estimulado para forne-
cer nutrição mais imediata para a área afetada. Este aumento da regulação tem sido
intimamente ligado com a prostaglandina PGE2.

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As citocinas (IL-l, IL-6, TNF): As citocinas constituem um grupo de compostos imu-


nomoduladores, embora no contexto desta seção sejam vagamente referindos a eles
como fatores de crescimento. As citocinas interleucinas são chamados IL, e o TNF é
abreviação de fator de necrose tumoral. Entre outras coisas, as citocinas são conheci-
das por estimular a migração de linfócitos, neutrófilos, monócitos, e outras células para
“curar” um local de dano do tecido, ajudando na reparação celular. Eles ajudam de diver-
sas outras maneiras, tais como auxiliar na remoção de células danificadas e regulando
certas respostas inflamatórias, incluindo a produção de algumas prostaglandinas. As
prostaglandinas são conhecidas por desempenhar papéis importantes na expressão de
todas as três citocinas mencionadas aqui, no entanto, não podem ser o único estímulo:
outras vias de ácido araquidônico podem também estar envolvidas.
Prostaglandinas: desempenham papel em todo o processo de construção muscu-
lar (incluindo Fase III). Isto inclui o seu apoio na proliferação de receptores hormonais,
o aumento das taxas de síntese de proteínas, e uma intensificação da sinalização de
IGF-1 através de uma via comum (PI3K)
Estrogénios: Ajuda a aumentar a densidade de receptores de andrógenos em deter-
minados tecidos (embora talvez não no músculo esquelético), estimulando o eixo GH/
IGF-1 e melhorando a utilização da glicose para o crescimento e reparação tecidual.
Juntando tudo, em poucas palavras, é o que se passa no interior do seu corpo a partir
do momento que você segura um halter até a hora em que seus músculos são repara-
dos, ficam mais fortes e prontos para mais. E se o exposto acima parece confuso para
você, ele verdadeiramente é.
O fato é que todo o processo de crescimento do músculo tem sido motivo de discussão
entre os cientistas há décadas, e, sem dúvida, ainda será, por décadas mais. Temos ain-
da um grande caminho a percorrer antes de sermos capazes de explicar completamen-
te como é que o músculo se hipertrofia em seres humanos. É um mundo novo e apesar
de não termos todas as respostas, sabemos o suficiente para melhorar o desempenho
humano de muitas maneiras.
Mas por favor, não confunda a intenção desta seção. Ela não está aqui para dar-lhe um
roteiro funcional de todo o processo anabólico, ou para guiá-lo para dentro do mundo
das drogas. Apenas abra sua mente para a verdadeira complexidade do anabolismo.
Quando começamos a ver o crescimento muscular de seus vários ângulos e complexi-
dades, começamos a ver oportunidades potenciais, que dependerão de seus próprios
objetivos e interesses. Usemos, pois, essas informações para maximizar nossos gan-
hos, entendendo alguns mecanismos para tirar proveito de forma eficaz das drogas que
podemos utilizar.

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MÓDULO II
APLICAÇÃO PRÁTICA

Ciclos de esteróides

E
steróides anabólicos androgênicos não são medicamente aprovados para promo-
ver ganhos de massa muscular excessiva (musculação) ou melhorar o desem-
penho atlético. Devido a isso, os usuários ilícitos foram deixados sozinhos para
desenvolver seus próprios protocolos para administração destes fármacos. O resultado
tem sido uma grande variedade de aproximações diferentes para a utilização destes
agentes, alguns mais seguros e outros mais eficazes.
Enquanto que não seria possível, de forma abrangente, avaliar todas as abordagens co-
nhecidas, esta seção discutirá alguns dos métodos mais fundamentais e comprovados
pelo tempo para o uso de esteróides.

Seleção de esteróides

Q
uando surge o interesse em se usar esteróides, a primeira consideração a se fazer
é notar que há muitos medicamentos diferentes que se enquadram sob a cate-
goria de anabolizantes e esteróides androgênicos. É o resultado de muitos anos
de desenvolvimento, onde necessidades específicas de pacientes são tratadas com
medicamentos que tem características específicas.
Por exemplo, algumas drogas são consideradas mais brandas (menos androgênicas),
e produzem menos efeitos colaterais em mulheres e crianças. Outras são mais andro-
gênicas, o que as torna melhor em apoiar o funcionamento sexual nos homens. Alguns
são medicamentos injetáveis, e outros feitos para administração oral.

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Há limites para essa diversidade, no entanto. Todas as drogas esteróides anabolizantes


ativam o mesmo receptor celular, e como tal, possui propriedades anabolizantes seme-
lhantes. Em outras palavras, embora existam diferentes drogas, diferindo em proprieda-
des, o seu objetivo é ganhar massa muscular e força, e isto poderia ser conseguido com
qualquer um dos agentes disponíveis comercialmente.
Embora todas as drogas consideradas esteróides anabolizantes possam ser capazes
de melhorar massa, força e desempenho, não seria correto dizer que não existem van-
tagens de escolher um agente sobre outro para um propósito particular. Fundamen-
talmente, a quantidade e a qualidade do músculo ganho podem ser diferentes de um
agente para o outro. Em geral, esteróides anabólicos que também são estrogênicos
tendem a ser mais eficazes na promoção de aumentos no volume total do músculo.
Esses esteróides também tendem a produzir retenção hídrica visível, por vezes, gordu-
ra, no entanto, e geralmente favorecem o tamanho rústico em detrimento da definição.
Medicamentos com baixa ou nenhuma estrogenicidade significativa tendem a produzir
menos ganhos dramáticos em tamanho, em comparação, mas a qualidade é superior,
com maior musculatura visível e definição. Ao rever as drogas esteróides anabolizantes
mais populares, podemos separá-las nestas duas categorias principais como segue.

Massa (Bulking):
Methandrostenolona - Oral
Oximetolona - Oral
Testosterona (cipionato, enantato) – Injetável
Massa magra:
Boldenona - Injetável
enantato de metenolona - Injetável
Decanoato de nandrolona - Injetável
Oxandrolona - Oral
Stanozolol - Oral

Os estágios iniciais de uso geralmente envolvem ciclos com um único anabolizante


esteróide androgênico. A construção da massa muscular é o objetivo mais comum, e
envolve geralmente o uso de uma das substâncias mais androgénicos tais como tes-
tosterona, methandrostenolona ou oximetolona.
Aqueles que procuram massa magra, usam anabolizantes tais como decanoato de
nandrolona, ​​oxandrolona ou stanozolol. Usuários de primeira viagem raramente gostam
de injetáveis e, normalmente, irão escolher um composto por via oral por uma ques-
tão de conveniência. Nesse caso, methandrostenolona é a escolha mais comum para
construção de massa, e é quase universalmente considerada como altamente eficaz e
apenas moderadamente problemática (em termos de estrogênico ou efeitos colaterais
androgênicos). Stanozolol é o esteróide anabólico oral mais frequentemente preferido
para melhorar a massa magra ou desempenho atlético.

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O potencial de reações adversas deve ser também considerado na escolha de um es-


teróide, especialmente se o uso for repetido regularmente. Por exemplo, os medica-
mentos orais apresentam maior pressão sobre o sistema cardiovascular, e também
são tóxicos para o fígado. Por essas razões, as medicações injetáveis ​​listadas estão
realmente entre as preferidas para a segurança (testosterona acima de tudo).
Potenciais efeitos colaterais cosméticos também podem ser levados em conta. Por
exemplo, homens com uma forte sensibilidade à ginecomastia às vezes preferem dro-
gas não-estrogênicas, tais como metenolona, ​​stanozolol, ou oxandrolona. Indivíduos
preocupados com a perda de cabelo, por outro lado, evitam o uso de drogas predomi-
nantemente anabólicas, como a nandrolona, ​​metenolona, ​​e oxandrolona.
Uma detalhada revisão de objetivos pessoais, estado de saúde, e efeitos colaterais
potenciais de cada droga são aconselháveis antes de se iniciar o uso de esteróides
anabolizantes.

Dosagem

A
dosagem utilizada é importante na determinação do nível de benefício recebido.
Esteróides anabólicos androgênicos tendem a ser mais eficientes na promoção
de ganhos de massa muscular quando tomados em um nível de dosagem mode-
radamente supraterapêutica. Abaixo desta (terapêutica), os benefícios potenciais ana-
bolizantes são frequentemente contrabalançeados, pelo menos, em certa medida, pela
supressão da testosterona endógena. Altas doses (supraterapêutica excessiva), não
significam um ganho proporcional e ganhos extras não são notados.
No caso de enantato de testosterona ou cipionato, por exemplo, uma dosagem de 100
mg por semana é considerada terapêutica, e é geralmente insuficiente para observar
forte benefício anabolizante. Quando a dose é na faixa de 200-600 mg por semana, no
entanto, a droga é altamente eficiente em apoiar crescimento muscular (supraterapêuti-
ca moderada). Acima desta gama, um maior nível de ganho muscular pode ser notado,
mas a quantidade será pequena em comparação com o aumento da dosagem.
Há diversos fatores que influenciam o custo e as considerações adicionais na eficácia
de uma dosagem particular. Para começar, alta doses de esteróides anabólicos andro-
gênicos tendem a produzir efeitos negativos mais fortes, efeitos colaterais psicológicos
e físicos, inclusive. Ganhos obtidos com doses mais baixas também tendem a ser me-
lhor consolidados após a interrupção do que com ingestão excessiva.
Geralmente, não é sensato esperar que o rápido ganho de peso de dois dígitos induzido
por maciça dosagem permanecerá muito depois de um ciclo. Ganhos mais lentos e
mais estáveis ​​são aconselhados. É também muito importante lembrar que doses mais
elevadas nem sempre são necessárias para se alcançar maiores ganhos. Um indivíduo

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mais focado em seu treinamento e dieta, muitas vezes, tem melhores ganhos em doses
mais baixas de esteróides anabolizantes do que um outro mais desleixado com treino
e dieta, tendo as doses mais elevadas.
Com essa compreensão, esteróides anabolizantes só devem ser considerados quando
todas as outras variáveis de
​​ treinamento e dieta foram abordadas, e sempre limitados
em dosagens mínimas necessárias para alcançar uma meta realista.

Duração do ciclo

A
administração de esteróides anabólicos / androgênicos em um dada dosagem
irá normalmente produzir aumentos notáveis em tamanho e força muscular du-
rante cerca de 6-8 semanas. Após este ponto, a taxa de construção muscular
diminui significativamente. Um platô pode ser alcançado logo em seguida. Continuar
a fazer progressos significativos para além deste ponto pode implicar em aumento de
dosagens, o que é provável a coincidir com uma maior incidência de reações adversas
e diminuição dos efeitos anabolizantes.

Mesmo sem escalonamento de dosagem, mudanças negativas para a saúde já são


susceptíveis de serem aparentes, e devem ser corrigidas rapidamente. A prática de ad-
ministração de esteróides por muito tempo ou contínuamente é desencorajada por es-
tas razões. É geralmente recomendado o uso de drogas esteróides anabolizantes por
não mais do que 8 semanas de cada vez (10-12 semanas no máximo), seguido por um
período igual ou maior de abstinência antes do outro ciclo de esteróides ser iniciada.
O período imediatamente após a cessão de esteróides pode envolver um estado de
hipogonadismo (baixos níveis de andrógenos),e como resultado, o catabolismo de pro-
teína. Em um esforço para minimizar a perda de massa muscular, o objetivo aqui é
normalmente a restauração da produção de testosterona natural, mantendo um ótimo
nível de estimulação muscular e nutrição apropriada. Um programa de recuperação
hormonal é geralmente iniciado com a utilização de HCG, tamoxifeno e clomifeno.

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Um período substancial fora de ciclo também é aconselhado, envolvendo abstinência


de esteróides anabólicos androgênicos para, pelo menos, 8-12 semanas. Alguns abu-
sadores têm dificuldades com completa abstinência de drogas, e irá utilizar o que cha-
mamos de CRUISE, “ponte”. Isto pode envolver a administração de baixa dose periódica
de um esteróide injetável, tais como 200 mg de enantato de testosterona ou enantato
de metenolona a cada 2-3 semanas. Tal prática é desencorajada por alguns, no entanto,
pela possibilidade de interferir na recuperação hormonal e evitar um retorno à homeos-
tase metabólica.
Quando na conclusão de um ciclo, alguns usuários de esteróides também seguem uma
prática de ir reduzindo lentamente suas doses (com redução gradual). Este afunilamen-
to pode prosseguir por um período de 3-4 semanas, e vai envolver uma redução da dose
a cada semana até o ponto de interrupção da droga.
Desconhece-se, no entanto, se tal afunilamento oferece qualquer valor tangível. Esta
prática nunca foi avaliada em um ambiente clínico, e não é amplamente recomendada
com medicamentos esteróides, hormonas da tiróide ou antidepressivos. Praticamente
todos os estudos de administração de altas doses de esteróides anabolizantes termi-
nam na dosagem máxima, sem tempo atribuído ao período de redução gradual. Uma
falha na lógica de usar um programa de redução gradual é que eles são ostensivamente
projetados para ajudar na recuperação hormonal.

Stacking

C
omo indivíduos tornam-se mais experientes com o uso de anabolizante esterói-
des androgênicos, eles podem começar a experimentar a utilização de mais
de um esteróide em um mesmo ciclo. Esta prática é referida como stacking.
É mais comum com fisiculturistas avançados que acham que a um certo nível de
desenvolvimento físico, eles começam a bater platôs que são difíceis de romper com a
abordagem anterior de agente único.
Em muitos casos, no entanto, pode simplesmente ser a maior dose de esteróide, que é
cumulativo, necessária para que o progresso seja reiniciado. O stacking normalmente
envolve a combinação de um esteróide mais androgénico com um agente mais anabóli-
co. No lado mais anabólico, as escolhas mais comuns incluem boldenona, metenolona,​​
nandrolona, ​​oxandrolona ​​e stanozolol. A testosterona, oximetolona, ​​ou methandroste-
nolona serve como base androgênica na maior parte dos stacking.
As razões para se usar esteróides androgénicos e anabólicos em conjunto são diversas.
Por um lado, doses elevadas de testosterona, oximetolona, ​​ou methandrostenolona são
propensas a produzir fortes efeitos colaterais androgênicos e estrogênicos. O stacking
tornou-se muito popular durante a década de 1960, época em que os medicamentos
eficazes de manutenção de estrogênio não eram amplamente disponíveis. Uma combi-

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nação anabólico-androgénio permite ao usuário uma dosagem total de esteróides mais


elevada do que seria admissível com um único androgénio.
Também parece oferecer vantagens de eficácia através da utilização de agentes prin-
cipalmente anabolizantes sozinhos, mesmo quando são tomadas em doses mais ele-
vadas. Hoje em dia, a disponibilidade de drogas que podem reduzir a atividade estro-
génica faz com que o uso continuado de ciclos de agente único com base num forte
androgénio como enantato de testosterona ou cipionato, seja muito mais viável do que
era décadas atrás.
Os efeitos colaterais como ginecomastia e retenção hídrica podem, agora, ser efetiva-
mente minimizados com anti-estrogénios ou inibidores da aromatase, mesmo quando
tomados em doses mais elevadas. As pessoas devem estar cientes de que stacking
não é uma prática necessária, ainda que brutalmente usada. É provável que se man-
tenha comumente aplicável em círculos de fisiculturismo competitivo, ou quando um
indivíduo tem certeza já progrediu tanto quanto pode com uma abordagem de agente
único.
Caso contrário, para muitos atletas e fisiculturistas recreativos, a utilização periódica de
um único esteróide pode ser mais do que suficiente para manter bons níveis de massa
muscular e desempenho, sendo desnecessário desviar-se esta abordagem.

TPC: Terapia pós-ciclo

E
la é chamada de “crash pós ciclo ‘: e é um dos aspectos mais indesejáveis do
​​ uso
de esteróides. Como diz o ditado, “Há um preço a ser pago para tudo”, e no caso
de esteróides, um desses preços (um temporário, de qualquer maneira) é a sua
produção hormonal natural.

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O que acontece é bastante simples; quando você toma esteróides seu corpo deixa de
produzí-los. Ponto. Depois de parar de tomar esteróides, você pode ficar com uma lacu-
na até que seu corpo comece a fazê-los novamente. Você vai (deve), eventualmente, re-
conhecer e corrigir o desequilíbrio, mas pode levar semanas ou mesmo meses. Sem os
níveis de andrógenos normais para equilibrar o efeitos catabólicos dos corticosteróides,
uma boa parte da sua nova massa muscular pode ser perdida. Para ajudar seu corpo a
manter seu tamanho, você vai querer restaurar a produção de testosterona endógena
o mais rápido possível. E é aí que aparecem os “entendidos” no assunto com as mais
diversas teorias: “Tome HCG, não tome HCG, utilize um inibidor da aromatase, basta
tomar Clomid, esqueça Clomid e apenas tomar Nolvadex.”
Que opção é realmente a melhor?
Sem uma compreensão exata do que está acontecendo em seu corpo e, porque certos
compostos ajudam a corrigir a situação, a escolha da terapia pós-ciclo pertinente pode
ser bastante confusa. Nesta seção, os papéis dos anti-estrogénios e HCG durante esta
delicada janela de tempo são discutidos, enquanto detalhamos uma estratégia eficaz
para a sua utilização.

O Eixo HPT

O
eixo hipotálamo-pituitária-testicular, ou HPT é o termostato para a produção
natural de testosterona do seu corpo. “Muita testosterona e o forno será desliga-
do”. Para efeitos da nossa discussão, nós podemos olhar para este processo de
regulação como tendo três níveis. Na parte superior temos a região hipotalâmica do
cérebro, onde ocorre a liberação do hormônio GnRH (Hormônio liberador de gonadotro-
fina) assim que se detecta uma necessidade de mais testosterona.
GnRH envia um sinal para o segundo nível do eixo, a pituitária, que libera hormônio lu-
teinizante em resposta. Este hormônio estimula os testículos (nível três) para segregar
testosterona. Os mesmos esteróides sexuais (testosterona, os estrogénios) que são
produzidos servem para contrabalançar as coisas, fornecendo sinais de feedback ne-
gativo (principalmente para o hipotálamo e da hipófise) para diminuir a secreção de
testosterona.
Esteróides sintéticos enviam o mesmo feedback negativo. Para aprofundar a nossa dis-
cussão, precisamos primeiro olhar para os mecanismos envolvidos antes de podermos
entender porque a recuperação natural do pós-ciclo HPT é um processo lento. Só então
poderemos implementar um programa de medicamentos para lidar efetivamente com ele.

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Dessensibilização testicular

E
mbora os esteróides suprimam a produção de testosterona, principalmente atra-
vés da redução do nível de hormônios gonadotrópicos, o grande empecilho para a
restauração do eixo HPT, depois que saimos das drogas, surpreendentemente, não
é o LH (hormônio luteinizante).
O LH tem funções importantes como a produção de esteróides sexuais (testosterona e
estradiol). O hormônio luteinizante (LH) é produzido pelas células do interior da glândula
hipófise, e é essencial para regular a função dos ovários em mulheres e dos testículos
nos homens.
O LH tem funções importantes como a produção de esteróides sexuais (testosterona
e estradiol). Nos homens o hormônio luteinizante estimula a produção de testostero-
na. Além de atuar nos testículos para apoiar a produção de esperma, a testosterona
também exerce efeitos em todo o corpo para gerar características masculinas, como
aumento da massa muscular, crescimento de pelos faciais e corporais e aumento da
laringe que deixa a voz mais grave.
Nas mulheres o hormônio realiza funções diferentes nos ciclos menstruais. Nas primei-
ras semanas, o hormônio é necessário para estimular os folículos do ovário e produzir
o hormônio sexual feminino, o estradiol. Na segunda quinzena do ciclo, um aumento
nos níveis de LH faz com que o folículo ovariano libere um óvulo maduro, conhecido
por ovulação. No final do ciclo, os restos do folículo ovariano formam um corpo lúteo,
que é estimulado pelo hormônio luteinizante a produzir progesterona, necessário para
suportar os primeiros estágios da gravidez caso ocorra a fecundação.
O hormônio luteinizante é liberado pela glândula pituitária (ou hipófise) e regulada atra-
vés de um sistema denominado eixo hipotalâmico-pituitário-gonadal. O hormônio libe-
rado é transportado na corrente sanguínea e se une aos receptores nos testículos e
ovários. O ajuste da liberação de hormônio luteinizante é vital para manter a fertilidade.
Por ser tão importante para a fertilidade, alguns compostos desenvolvidos para imitar
as ações do hormônio luteinizante são usados para estimular a função gonadal em
técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro.
Isso ficou claramente evidente em um estudo publicado em 1975. Nesse estudo, os
parâmetros sanguíneos, incluindo testosterona e os níveis de LH foram monitorizados
em indivíduos do sexo masculino que estavam recebendo injeções de enantato de tes-
tosterona de 250 mg por semana durante 21 semanas. Os indivíduos permaneceram
sob investigação por um adicional de 18 semanas após a suspensão do medicamento.
No início do estudo, os níveis de LH foram suprimidos em relação direta com o aumento
da testosterona, que já era esperado. As coisas pareciam muito diferentes, no entanto,
uma vez que o esteróides foram retirados. Os níveis de LH ascenderam rapidamente

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(pelas 3 semanas), enquanto a testosterona praticamente ficou estável por algum tem-
po. Essa falta de correlação deixa claro que o problema na obtenção de restauração dos
níveis de andrógeno não é necessariamente o nível de LH, mas sim atrofia testicular e
dessensibilização ao LH.
Após um período de inativação, os testículos perderam massa (atrofia), tornando-os
incapazes de realizar a janela necessária de pós-ciclo pra um próximo ciclo.

O papel dos anti-estrogénios

P
ara efeito didático, vamos dividir as drogas anti-estrogências em 3 grupos distin-
tos, para conhecer seu mecanismo de ação. Dessa forma, fica muito mais claro
escolher a hora de utilizar cada droga tendo-se em mãos o efeito colateral que o
ciclo proporcionou. Dividiremos os anti-estrogênios em: inibidores de aromatase, mo-
duladores seletivos do receptor de estrogênio (SERM’s), e os esteroides androgênicos
com efeitos anti-estrogênicos.
1. Inibidores de aromatase (IA’s): ligam-se no mesmo local de ligação da enzi-
ma de aromatase, que faz a testosterona. Desta forma, liberam menos testosterona
para ligar-se à aromatase, ou seja, menos testosterona será convertida em estradiol
(estrogênio). Aumentando-se a quantidade de drogas que aromatizam no seu ciclo,
deve-se, então, manter uma dose de IA suficiente e proporcional para inibir a aroma-
tização. Como exemplo de IA´s podemos citar o Exemestano (Aromasin), Letrozol
(Femara), Anastrozol (Arimidex). Essas drogas reduzem o estradiol inibindo o pro-
cesso de aromatização.
2. SERM’s: As drogas mais conhecidas dessa classe de anti-estrogênios são o Clo-
mifeno (Clomid) e tamoxifeno (Nolvadex). O modo de ação dessas drogas não é tão
simples como mero bloqueador do receptor de estrogênio. O clomifeno e tamoxife-
no são os antagonistas do receptor de estrogênio (bloqueador). O resultado é que
estas combinações são anti-estrogênicas em tecido musculares, no tecido adiposo,
e no hipotálamo, que é o que as pessoas que treinam almejam, mas são estrogê-
nicas em tecidos ósseos, e com respeito ao efeito favorável em perfil de lipídio de
sangue, ambos são novamente desejáveis. Elas também parecem ter algum efeito
estrogênico no humor. É importante entender que essas drogas não reduzem o es-
tradiol, apenas bloqueiam seus efeitos em alguns tecidos.
3. Esteroides androgênicos com efeitos anti-estrogênicos: São este-
roides conhecidos por minimizar os efeitos colaterais dos estrogênios. Exemplos
são primobolan e masteron que foram consideradas drogas eficazes em experiên-
cias no tratamento de câncer de mama. Estudos estão sendo realizados com o
Masteron, enquanto que o proviron também pode ser considerado um inibidor fraco
da aromatase: O mecanismo pelo qual ele tem alguma eficácia a este respeito diz

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respeito a se ligar fracamente ao receptor de estrogênio sem o ativar, e a enzima aro-


matase. No primeiro caso, isto parcialmente reduz o número de cito receptores de
estrogênio momentaneamente disponíveis para ligação, reduzindo assim a ativida-
de estrogênica. No segundo caso, algumas frações de moléculas de aromatase não
estão disponíveis para se ligarem e converter a testosterona. Essas drogas também
não reduzem o estradiol e são as menos eficazes para controle de efeitos estrogêni-
cos que as duas primeiras classes.
Por possuírem diferentes mecanismos de ação nem sempre a utilização isolada de
apenas uma classe dessas drogas será suficiente para evitar colaterais estrogênicos.

Quando começar a TPC


Ciclo com drogas de meia-vida curtíssima (orais)

Se o seu ciclo foi confeccionado apenas com drogas orais, pois você é iniciante ou
quer evitar o desconforto das injeções (como oximetolona, dianabol ou oxandrolona), a
TPC pode ser iniciada no dia seguinte, uma vez que essas drogas possuem meia-vida
de apenas algumas horas. A TPC deve durar entre 4 e 6 semanas, com a utilização de
apenas um SERM, como tamoxifeno ou clomid.

Ciclo com drogas de meia-vida curta

Em um ciclo em que você utilizou drogas com ésteres de meia-vida curta (propionato,
acetato, fenilpropionato), a TPC deve ser iniciada entre 5 e 10 dias depois do término da
última aplicação do ciclo, com duração entre 5 e 7 semanas. Use o HCG com um SERM.

Ciclo com drogas de meia-vida longa

Ao se utilizar ésteres de meia-vida longa em um ciclo (enantato, cipionato, undecilinato,


decanoato), a TPC deve ser iniciada entre 20 a 30 dias após a última aplicação do ciclo,
durando cerca de 6 a 10 semanas. Use HCG, um SERM (tamoxifeno ou clomid) e um
inibidor de aromatase (exemestano ou anastrozol).
Esses protocolos podem ser seguidos sem problema nenhum, no entanto, o ideal é se
fazer exames após a TPC para verificar as condições hormonais e estipular um tempo
mais preciso de recuperação. Muitas vezes, esses exames podem ajudar a direcionar a
TPC com mais precisão e não são difíceis de se conseguir. Converse com seu médico
a respeito.

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PROTOCOLOS PADRÕES PARA UMA TPC MAIS EFICIENTE


Ciclos com ésteres de meia-vida curta

»» (Semana 1-3): HCG com dosagem de 1000UI, 2x na semana


»» (Semana 1-6): tamoxifeno (40mg/dia)

Ciclos com ésteres de meia-vida longa

»» (Semana1-4): HCG com dosagem de1000UI, 2-3x na semana


»» (Semana 1-4): aromasin (25mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
»» (Semana 1-8): tamoxifeno (40mg/dia)

E se eu não quiser fazer TPC?

E
ntão você decidiu que será atleta de fisiculturismo. Ou então, por alguma outra
razão, quer se manter hormonizado por tempo indefinido (chamamos isso de “on
fire”). O protocolo de uso contínuo é o Blast & Cruise.

O Blast é basicamente o ciclo em si, o mais “pesado”, com várias drogas e dosagens e
o o Cruise é, como o próprio nome sugere, uma “ponte” entre ciclos. O Cruise é feito por
3 razões: manutenção dos ganhos do ciclo (Blast), manutenção da saúde e regulação
das taxas alteradas durante o ciclo (TGO, TGP, creatinina, colesterol total, HDL, LDL, he-
mograma, etc); e por último mas não menos importante, quebrar platô, uma vez que os
ganhos tendem a estagnar em ciclos muito longos (maiores que 10-12 semanas).

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Que fique bem claro que não existe um tempo fixo para Blast ou Cruise, mas há um con-
senso para que o Blast, em fase de bulking, dure cerca de 8 semanas, perdendo sua efi-
cácia depois disso. Já o Blast durante a fase de cutting ou de competição dura cerca de
12 semanas. O Cruise geralmente varia de 4 a 8 semanas e, então, inicia-se outro Blast.
A escolha das drogas no Cruise depende das drogas que foram usadas durante o Blast.
Se forem usados inibidores de aromatase durante o Blast, deve-se tomar um cuidado
especial para que a suspensão deles, quando iniciar-se o Cruise, não acarrete um efeito
rebote do estrogênio, pois os níveis de testosterona serão menores nessa fase.
A melhor escolha para droga base no Cruise é a testosterona (cerca de 200-300mg por
semana), mas também podemos combinar drogas anabólicas auxiliares para ajudar
na manutenção dos ganhos e tentar consolidar essa massa adquirida. No entando,
no Cruise, devemos evitar drogas orais porque elas reduzem o HDL. Drogas injetáveis
em doses baixas podem ser uma opção (masteron, primobolan, deca, boldenona) mas
sempre combinadas com testosterona. Dessa forma, manteremos a aromatização sob
controle, através de doses de testosterona mais baixas.
Para se preparar para o próximo Blast de maneira eficiente, é importante salientar que
as doses totais de esteroides androgênicos usadas no Cruise não sejam muito altas.
Usualmente e através de muito estudo e pesquisas, chegamos na conclusão de que
você pode usar a proporção de aproximadamente de 1/4 – 1/5 da dose semanal total
usada no Blast, no seu Cruise. Usando essa fórmula, você irá potencializar seu ciclo,
com dosagens de Blast e Cruise na medida certa.
Recomenda-se usar HCG durante o cruise se os efeitos incorrere em acentuada atrofia
testicular. O uso do proviron também é sugerida por duas razões: efeito antiestrogênico
e redução dos níveis de SHBG significativamente, o que implica em aumento de testos-
terona livre além de melhora na libido e na sensação de bem estar.

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MÓDULO III
O ABC DOS CICLOS, COMO
FAZER E O QUE FAZER

U
m ciclo eficiente, com resultado monstruoso é aquele em que você combina dro-
gas com estruturas diferentes. Utulizar apenas uma droga não é uma boa escolha
em termos de resultado.
Mas como escolher as drogas? Através do princípio da sinergia! Você deve escolher
drogas que se completam, se suplementam e que sejam de famílias estruturais diferen-
ciadas. Vamos discutir como fazer isso agora!
Antes de mais nada, devemos agrupar os esteróides anabolizantes, levando em consi-
deração algumas características:
»» Finalidade
»» Família
»» Classe
»» Atividade
Somente através desse agrupamento é que poderemos entender porque alguns ciclos
incidem em resultados tão extraordinários enquanto outros tendem ao fracasso total
e absoluto. Confeccionar um ciclo é uma arte que possui base e fundamento e não
um agrupamento arbitrário de esteroides anabolizantes. E você está prestes a descobir
como isso funciona!

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Finalidade

Q
uando você inicia um ciclo de esteroides, a primeira coisa a se pensar é qual a
sua finalidade. Você deseja ganhar peso ou quer mais qualidade? Alguns autores
não gostam de fazer essa diferenciação Mas você deve levar em conta que algu-
mas drogas ocasionam uma retenção hídrica maior ou menor. Dieta ajustada e o fator
primordial além de também ter que ficar atento com outros métodos durante o ciclo,
como usar inibidores de aromatase. Vamos, no entanto, escolher as drogas a serem
utilizadas caminhando um pouco mais ainda.

Família

C
omo já vimos anteriormente, os esteróides anabolizantes podem ser divididos em
3 famílias distintas, de acordo com sua derivação direta:

»» Testosterona
»» Nandrolona
»» DHT
É muito importante conhecer as características dessas 3 famílias, pois somente enten-
dendo o que cada uma representa você pode fazer as melhores escolhas. Uma escolha
errada e os riscos de colaterais aumentam, diminuindo a eficácia do ciclo. O mesmo
ocorre no contrário: escolhendo as drogas certas, você aumenta a eficácia do ciclo e
diminui os riscos de colaterais.
Por aqui já começa a ficar claro porque não é uma boa combinar o cipionato com o
enantato, já que são da mesma família (testosterona release) e nem deca com trembo
(ambas da mesma família). Pra alguns, começa a ficar claro o erro que estão cometen-
do há anos. Vamos falar, então sobre as grandes famílias.

Testosterona e seus derivados

»» suspensão (testo sem éster ligado),


»» testosteronas de meia-vida curta (propionato, fenil),
»» testosteronas de meia-vida longa (enantato, cipionato, decanoato),
»» mix de ésteres (durateston, omnadren),
»» dianabol, boldenona, halotestin, turinabol.

Família 19-nor

»» Nandrolona e seus ésteres (fenilpropionato, deca), trembolona (acetato, enantato)

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Derivados do DHT

»» Oximetolona, oxandrolona, stanozolol, primobolan, masteron, proviron

Classes

O
fundamento básico é usar a testosterona como droga de base. Alguns usuários
utilizam-se de ciclos sem testosterona. Mas o papel do curso é potencializar seus
resultados, com base em pesquisas sólidas e vivência prática. Então, considere a
idéia de usar a testosterona como a droga de base e, então, a partir disso (já que possui
sinergia com todos os outros tipos e famílias de esteroides) escolha uma combinação
com outras drogas na construção de um ciclo mais eficiente e nunca mais faça combi-
nações aleatórias e sem sentido. É desperdício de tempo, dinheiro e saúde.
Podemos dividir os esteróides em duas classes, 1 e 2. Alguns autores usam A e B para
identificar a diferença entre elas. Vamos usar a primeira terminologia (classes 1 e 2)
para separar as classes da seguinte forma:
Classe 1 (ou A): esteróides que tem forte ligação ao receptor androgênico (AR). Ex :
trembolona, deca, primobolan, boldenona, oxandrolona, masteron, turinabol.
Classe 2 (ou B): esteroides que têm fraca ligação ao AR (independente do efeito ana-
bólico), sendo sua ação regulada por outros tipos de receptores. Ex: dianabol, hemoge-
nin, stanozolol, halotestin.

Atividade

O
s esteróides apresentam diferentes mecanismos de ação no organismo, como
observamos durante todo esse curso, e combinando drogas com atividades se-
melhantes, podemos maximizar os efeitos positivos e os efeitos negativos (cola-
terais) do ciclo.
»» Aromatização: É o processo de conversão da testosterona em estrogênio, que
pode provocar diversos efeitos colaterais como retenção, ginecomastia, hipertensão
arterial, etc. Exemplos: testosterona, deca, dianabol, boldenona
»» Anti-estrogênicas: São drogas que evitam colaterais relacionados ao estro-
gênio, aumentado pela aromatização de outras drogas. Exemplos: masteron, pri-
mobolan, proviron
»» Progestinas: podem elevar a prolactina e causar colaterais desagradáveis,
como ginecomastia, inibição severa do eixo HPT. Exemplos: oximetolona, nandrolo-
na, trembolona.
»» Anti-progestênicas: evitam colaterais relacionados a atividade progestênica

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das progestinas. Exemplo: stanozolol.


»» Redução do SHBG: a testosterona não ligada (chamada de livre) tem atividade
biológica, a ligada ao SHBG, no entanto, é inativa. O SHBG age como um modulador
da secreção androgênica nos tecidos e se seus níveis forem baixos, aumenta-se a
disponibilidade de ação dos andrógenos, já que, como vimos anteriormente, eles
deixam de se ligar ao mesmo. Se você faz um ciclo só com testosterona e seus ní-
veis de SHBG estão elevados, você, com certeza, perderá efetividade do ciclo, pois
uma parte da testosterona se ligará ao SHBG. Para que isso não aconteça, devemos
adicionar uma droga que, efetivamente, reduza o SHBG, aumentando a eficiência.
Exemplos: stanozolol, turinabol, proviron, hemogenin.
»» 17- alfa-aquelados: quase todos os esteróides causam lesão no fígado, sen-
do que os 17 alfa-alquelados são os mais tóxicos pela dificuldade de processamen-
to (sobrevivem à primeira passagem pelo fígado). Concluímos, então, que não é uma
prática sadia ou interessante combinar drogas hepatóxicas e/ou usá-las por um lon-
go período de tempo. Exemplos: oximetolona, dianabol, metiltestosterona, halotes-
tin, stanozolol. A oxandrolona e o turinabol são considerados compostos de baixa
hepatoxidade.

Exemplo de ciclo

Com base em tudo o que aprendemos até aqui, vamos exercitar nosso aprendizado e
montar um ciclo efetivo. Vamos destacar algumas características das drogas pra po-
dermos efetuar a escolha de modo otimizado (reveja os itens “família”, “classe” e “ati-
vidade”. A escolha da testosterona ainda pode (ou deve) ser dividida em ação lenta
(release) e ação rápida, para maximizar o aproveitamento e uso desse hormônio. É uma
opção extremamente recomendada e muito utilizada por fisiculturistas profissionais e
amadores.
»» Primeiro : escolher uma testosterona de base “release” : enantato
»» Segundo : escolher uma testosterona de “ação rápida” : propionato
»» Terceiro: escolher um 19-nor : trembolona
»» Quarto: escolher um DHT : stanozolol
Abaixo estão algumas dosagens para os esteróides listados anteriormente. São as
drogas mais utilizadas e mais acessíveis em nosso país.
»» Undecilinato de Boldenona: 200-400 mg / semana
»» Methandrostenolona: ​​10-30 mg / dia
»» Metenolona enantato: 200-400 mg / semana
»» Metenolona acetato: 50-70 mg /dia

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»» Decanoato de nandrolona: 200-400 mg / semana


»» Oxandrolona: 10-30 mg / dia
»» Oximetolona: 50-100 mg / dia
»» Estanozolol: 10-30 mg / dia
»» Testosterona (cipionato, enantato): 200-600mg / semana
»» Testosterona propionato – 50-75mg dsdn ou 25-30mg tsd
»» Mix de ésteres (durateston, sustanon) – 250-500 mg / semana
»» Acetato de trembolona – 75mg dsdn
»» Enantato de trembolona – 300mg /semana
»» Oral Turinabol (chlorodehidrometiltestosterona) - 40-60mg por dia
»» Masteron (propionato de drostanolona) – 300-500mg semana
Dessa forma, nosso primeiro ciclo exemplo ficaria:
»» Testosterona (cipionato, enantato): 200-600mg / semana
»» Testosterona propionato – 50-75mg dsdn ou 25-30mg tsd
»» Acetato de trembolona – 75mg dsdn
»» Estanozolol: 10-30 mg / dia
Como é um blast, se for uma fase de bulk, pode ser feito em 8 semanas. O cruise para
esse ciclo pode ser feito com cipionato por 4 semanas antes de se iniciar o próximo
Blast.
Existem, obviamente, diversos outros tipos de ciclos, mas o curso se destina a POTEN-
CIALIZAÇÃO e MAXIMIZAÇÃO de resultados e não apenas mais um protocolo de ciclo
de esteroides facilmente publicado na internet. Com base na receitinha de bolo propos-
ta, você pode apenas trocar a droga, mantendo a estrutura do ciclo. Exemplo 2 :
»» Primeiro : escolher uma testosterona de base “release” : cipionato
»» Segundo : escolher uma testosterona de “ação rápida” : durateston (por pos-
suir o propionato)
»» Terceiro: escolher um 19-nor : nandrolona
»» Quarto: escolher um DHT : oxandrolona

»» Testosterona (cipionato, enantato): 200-600mg / semana


»» Mix de ésteres (durateston, sustanon) – 250-500 mg / semana
»» Decanoato de nandrolona: 200-400 mg / semana
»» Oxandrolona: 10-30 mg / dia

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Se for um blast de cutting, com dieta de acordo com essa finalidade, pode ser feito por
até 12 semanas e depois emenda-se o Cruise.
Pronto! Aí está a Fórmula dos Gigantes! As combinações mais poderosas de um ciclo.
Perceba que é um grande erro escolher muitas drogas da mesma família (testosterona,
19-nor ou DHT) para um mesmo ciclo. De nada adianta você colocar enantato e cipio-
nato no mesmo ciclo ou escolher 3 DHT apenas. A sinergia entre elas é que é o ponto
fundamental!
Agora você já possui todo o conhecimento necessário para confeccionar seu ciclo, sem
meias verdades ou achismos. Divirta-se!

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ciclos de esteroides

1
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Conteúdo
Amostras............................................................................................................3

CICLO DE DIANABOL #1 (MASSA).................................................................... 4

CICLO DE DIANABOL #2 (MASSA).................................................................... 5

CICLO DE TESTOSTERONA #1 (MASSA)........................................................... 5

CICLO DE TESTOSTERONA #2 (MASSA)........................................................... 6

CICLO DE MIX DE TESTOSTERONA #1 (MASSA)............................................... 7

CICLO DE OXIMETOLONA #1 (MASSA)............................................................. 8

CICLO DE OXIMETOLONA #2 (MASSA)............................................................. 8

CICLO DE STANOZOLOL #1 (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)................................. 9

CICLO DE STANOZOLOL #2 (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)............................... 10

CICLO DE DIANABOL+DECA #1 (MASSA)........................................................ 11

CICLO DE DIANABOL+DECA #2 (MASSA)........................................................ 12

CICLO DE TESTOSTERONA E OXIMETOLONA (MASSA)................................... 13

CICLO DE TESTOSTERONA E NANDROLONA (MASSA).................................... 14

STACKING BI-FÁSICO ANABÓLICO-ANDROGÊNICO (MASSA MAGRA)............ 15

CICLO DE TESTOSTERONA, OXIMETONA E TREMBOLONA (MASSA)............... 16

CICLO DE MASTERON E PRIMOBOLAN (MASSA MAGRA/CUTT)........................ 17

CICLO DE STANOZOLOL, PROVIRON E TREMBOLONA (MASSA MAGRA/CUTTING)... 18

PROTOCOLOS PADRÕES PARA UMA TPC MAIS EFICIENTE..................................19


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Ciclos de esteróides
Amostras

O
s ciclos seguintes são apresentados como exemplos de protocolos de adminis-
tração de esteróides mais comuns. Esses programas não foram avaliados em
um ambiente clínico para a segurança e eficácia, e são fornecidos apenas para
fins informativos e não são recomendações de uso. Ao decidir pelo uso de esteróides
anabólicos/androgênicos, como qualquer programa de droga suplementar, é importan-
te examinar o seu próprio estado de saúde individual, riscos à saúde e seus objetivos
antes de tomar a decisão de se envolver em qualquer protocolo de anabolizantes es-
teróides androgênicos. Para aqueles que tomaram a decisão, é importante enfatizar,
novamente, que a abordagem recomendada para o uso é limitar a ingestão de drogas
para os níveis mais baixos necessários para atingir a uma meta racional. Ciclos mais
agressivos não devem ser usados.

3
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ciclos de esteroides

CICLO DE DIANABOL #1 (MASSA)


Produto: 100 comprimidos de 5 mg de Methandrostenolone
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g / dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (10-20 mg / dia).
Comentários: Este é um primeiro ciclo muito comum para a construção de massa mus-
cular, e utiliza apenas methandrostenolone. Este ciclo é susceptível de produzir o cresci-
mento muscular muito perceptível numa primeira vez ao usuário de esteróides, muitas
vezes, algo em torno de 4kg em ganho de peso. Geralmente não é acompanhado por
significativos efeitos secundários visíveis tais como ginecomastia e retenção hídrica.
Embora seja considerado um ciclo de novato, methandrostenolone é um c-17 alfa alqui-
lado, esteróide por via oral, e apresenta significativa toxicidade hepática. O uso repetido
de tais drogas deverá ser limitado.

Semana Methandrostenolone
1 10mg/dia
2 10mg/dia
3 15mg/dia
4 15mg/dia
5 20mg/dia

4
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ciclos de esteroides

CICLO DE DIANABOL #2 (MASSA)


Produto: 200 comprimidos de 5 mg de Methandrostenolone
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g / dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg / dia).
Comentários: Este é um seguimento comum do primeiro ciclo de Dianabol, utilizando
uma dose ligeiramente mais alta e uma duração do tratamento um pouco maior. As
dosagens utilizadas aqui são mais comuns para fins de musculação. Uma maior inten-
sidade das reações adversas é provável.

Semana Methandrostenolone
1 20mg/dia
2 20mg/dia
3 25mg/dia
4 25mg/dia
5 25mg/dia
6 25mg/dia

CICLO DE TESTOSTERONA #1 (MASSA)


Produto: 10ml de testosterona 200mg (enantato ou cipionato)
Todas as semanas:
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia) ou anastrozol (0,5mg/dia)
Comentários: Este ciclo de construção de massa é susceptível de produzir resultados
quantitativos semelhantes a um ciclo de Dianabol, mas é favorecido em detrimento ao
uso oral por possuir um esforço cardiovascular e hepático inferior. Nas doses utilizadas
são esperadas mudanças leves na relação HDL/LDL (colesterol), mas não as mudan-
ças substanciais normalmente vistas com esteróides anabolizantes orais. Este ciclo de
provavelmente vá apresentar o mínimo de efeitos secundários saúde.
Semana Methandrostenolone
1 200mg
2 200mg
3 300mg
4 300mg
5 300mg
6 350mg
7 350mg

5
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ciclos de esteroides

CICLO DE TESTOSTERONA #2 (MASSA)


Produto: 20ml de testosterona 200mg (enantato ou cipionato)
Todas as semanas:
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
Comentários: Este ciclo é um seguimento comum do primeiro ciclo de testosterona
única, com uma dosagem mais elevada e 3 semanas a mais que o primeiro: é o dobro
em comparação, e é provável que produza efeitos colaterais estrogênicos e androgêni-
cos mais pronunciadas. O esforço cardiovascular pode ser ligeiramente maior do que o
primeiro ciclo, mas deve permanecer substancialmente inferior a ciclos com orais.
A testosterona é, indiscutivelmente, o mais seguro e, ao mesmo tempo, um dos esterói-
des disponíveis mais eficientes no que diz respeito ao fortalecimento muscular.
Semana Methandrostenolone
1 200mg
2 400mg
3 400mg
4 400mg
5 400mg
6 500mg
7 500mg
8 500mg
9 500mg
10 200mg

6
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ciclos de esteroides

CICLO DE MIX DE TESTOSTERONA #1 (MASSA)


Produto: 15ml de mix de testosterona 250mg (durateston ou sustanon)
Todas as semanas:
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
Comentários: Este programa de construção de massa é semelhante aos outros ciclos de
testosterona, mas utiliza Sustanon ou Durateston, uma forma de testosterona com vários
ésteres, mais amplamente utilizado na Europa e EUA. A dose de esteróide deste ciclo é de
3.750mg, muito perto da quantidade usada no ciclo de testosterona #2. Um nível seme-
lhante de esforço cardiovascular e os efeitos colaterais visíveis são esperados.

Semana Methandrostenolone
1 250mg
2 250mg
3 500mg
4 500mg
5 500mg
6 500mg
7 500mg
8 500mg
9 250mg

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CICLO DE OXIMETOLONA #1 (MASSA)


Produto: 50 comprimidos de 50 mg de Oximetolona
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg / dia).
Comentários: A oximetolona é comumente considerada como o mais potente esteróide
para construção de massa disponível. Também é propenso a causar efeitos colaterais an-
drogênicos e estrogênicos. Um novato pode ganhar cerca de 8kg ou mais com este ciclo,
embora uma quantidade significativa seja retenção hídrica de água, que logo desaparece-
rá após a interrupção da droga. A oximetolona também é conhecida por induzir forte es-
tresse cardiovascular e hepático. Embora este medicamento possa ser mais conveniente
de utilizar do que um injetável de testosterona, não é considerado como uma alternativa
segura. O uso repetido do c-17 alfa alquilado orail como este deve ser limitado.
Semana Methandrostenolone
1 50mg/dia
2 50mg/dia
3 50mg/dia
4 75mg/dia
5 75mg/dia
6 75mg/dia

CICLO DE OXIMETOLONA #2 (MASSA)


Produto: 100 comprimidos de 50 mg de Oximetolona
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg / dia).
Comentários: Esta é uma versão mais popular de ciclo com oximetolona, como droga
única. As doses aqui são mais comuns entre usuários de esteróides experientes, e mais
do que suficiente para promover fortes aumentos de massa e força. Os efeitos secun-
dários podem ser mais perceptíveis.

Semana Methandrostenolone
1 50mg/dia
2 50mg/dia
3 100mg/dia
4 100mg/dia
5 100mg/dia
6 100mg/dia
7 100mg/dia
8 100mg/dia

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CICLO DE STANOZOLOL #1 (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)


Produto: 200 comprimidos 2mg de Stanozolol
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
Comentários: Este é um primeiro ciclo comum para um usuário que visa melhorias no
desempenho ou um fisiculturista à procura de massa magra ou corte. Este ciclo foi
mais comum quando o stanozolol estava disponível em comprimidos de 2mg. Tais pre-
parações são agora incomum, exceto na Europa. A dosagem utilizada aqui é baixa para
os padrões de musculação, embora ciclos semelhantes têm sido amplamante utilizdos.
Reações adversas significativas visíveis não são susceptíveis com esta dosagem.

Semana Methandrostenolone
1 8mg/dia
2 8mg/dia
3 10mg/dia
4 10mg/dia
5 10mg/dia
6 10mg/dia

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CICLO DE STANOZOLOL #2 (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)


Produto: 200 comprimidos 5mg de Stanozolol
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
Comentários: Esta é uma versão mais forte de um ciclo de construção de massa magra
e corte utilizando stanozolol. A dosagem utilizada aqui é substancialmente mais elevada
do que o primeiro ciclo de estanozolol, um fato que torna este ciclo mais adequado para
fins de musculação do que o Ciclo#1. O esforço cardiovascular e hepático serão efeitos
secundários mais notáveis e visivelmente mais pronunciados, do que o primeiro ciclo.
Não deve haver nenhuma necessidade de uma droga de manutenção do estrogênio.

Semana Methandrostenolone
1 20mg/dia
2 20mg/dia
3 25mg/dia
4 25mg/dia
5 25mg/dia
6 25mg/dia

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CICLO DE DIANABOL+DECA #1 (MASSA)


Produto: 10ml de decanoato de nandrolona 200mg + 100 comprimidos de 5mg de Me-
thandrostenolone
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia).
Comentários: Esta é uma combinação de esteróides muito antiga e amplamente re-
petido, com base no, predominantemente, efeito anabólico da nandrolona decanoato.
Methandrostenolone serve como o componente androgénico e é adicionado durante 3
semanas, uma vez que os efeitos secundários de androgenicidade reduzida (com o uso
exclusivo de decanoato de nandrolona) são comumente notados, tais como perda de
libido e disfunção sexual. As doses utilizadas neste ciclo não são elevadas pela maioria
dos padrões de musculação, mas são suficientes para conferir um aumento significati-
vo no tamanho muscular e força.

Semana Nandrolona Dianabol


1 200mg
2 200mg
3 200mg 10mg/dia
4 200mg 10mg/dia
5 300mg 10mg/dia
6 300mg 15mg/dia
7 300mg 15mg/dia
8 300mg 15mg/dia

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CICLO DE DIANABOL+DECA #2 (MASSA)


Produto: 20ml de decanoato de nandrolona 200mg + 200 comprimidos de 5mg de Me-
thandrostenolone
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia).
Comentários: A manifestação mais popular do Ciclo Deca/Dianabol, com dosagens
mais comumente aceitas por usuários de esteróides intermediários. A incidência de
efeitos secundários são esperadas para estas dosagens, embora no geral, seja menos
problemático do que uma combinação de testosterona e oximetolona.

Semana Nandrolona Dianabol


1 400mg
2 400mg
3 400mg 10mg/dia
4 400mg 10mg/dia
5 400mg 20mg/dia
6 400mg 20mg/dia
7 400mg 20mg/dia
8 400mg 20mg/dia
9 400mg 20mg/dia
10 400mg 20mg/dia

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CICLO DE TESTOSTERONA E OXIMETOLONA (MASSA)


Produto: 20ml de testosterona 200mg (enantato ou cipionato) + 100 comprimidos de
50mg de oximetolona
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia).
Comentários: Uma combinação de testosterona e oximetolona é geralmente considerado
como uma das formas mais potentes de se combinar 2 drogas, para ganhos de massa
muscular magra. Ambas as drogas apresentam estrogenicidade significativa, e será prová-
vel que irão induzir a ginecomastia rapidamente a menos que uma droga de manutenção
de estrogénio, tal como tamoxifeno, seja usada. Uusuários de esteróides inexperientes ga-
nham mais de 10kg em um ciclo como este. Grande parte desse ganho de peso se deve à
retenção hídrica, que será muito elevada nesse ciclo. No entanto, uma rápida perda de peso,
em água, possivelmente até 5kg, é esperada tão logo o ciclo seja interrompido.

Semana Nandrolona Dianabol


1 200mg
2 400mg
3 400mg 50mg/dia
4 400mg 50mg/dia
5 400mg 100mg/dia
6 500mg 100mg/dia
7 500mg 100mg/dia
8 500mg 100mg/dia
9 500mg 100mg/dia
10 200mg 100mg/dia

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CICLO DE TESTOSTERONA E NANDROLONA (MASSA)


Produto: 10ml de testosterona 200mg (enantato ou cipionato) + 10ml de decanoato de
nandrolona 200mg
Todas as semanas:
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
Comentários: A combinação de testosterona com nandrolona é considerada um das
mais fundamentais combinações em um stacking. A Nandrolona complementa a base
androgênica da testosterona, completando com adicional atividade anabólica sem um
forte estrogenicidade. O resultado é quase tão produtivo como um ciclo utilizando uma
dose mais elevada de testosterona por si só, mas menos problemática, em termos de
efeitos secundários estrogénicos tais como a retenção de água, ginecomastia, e acú-
mulo de gordura. A conversão de estrogênio ainda é suficiente para justificar o uso de
uma droga de manutenção de estrogênio. Essa combinação, no entanto, permanece no
quesito construção de massa, em vez de massa magra ou corte.

Semana Testosterona Nandrolona


1 200mg 200mg
2 200mg 200mg
3 200mg 200mg
4 300mg 300mg
5 300mg 300mg
6 300mg 300mg
7 300mg 300mg
8 200mg 200mg

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STACKING BI-FÁSICO ANABÓLICO-


ANDROGÊNICO (MASSA MAGRA)
Produto: 18ml de enantato de metenolona 100mg (primobolan) + 50ml de boldenona
100mg + 20ml de testosterona 200mg (enantato ou cipionato)
Todas as semanas:
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20-40 mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
Comentários: Este é um ciclo de 3 meses não-tóxico ao fígado que tem 2 fases distin-
tas, massa (bulk) e massa magra (cutting). As primeiras 6 semanas de treinamento e
dieta estão focados na construção de massa. Uma estrogenicidade significativa estará
presente nestas semanas, e poderá exigir a utilização de tamoxifeno ou um inibidor de
aromatase, tal como anastrozol para evitar ginecomastia e retenção excessiva de água.
Medicamentos de manutenção de estrogênio podem ser reduzidos ou possivelmen-
te eliminados após o início da fase 2, que se concentra em aumentar a relação entre
andrógeno e estrógeno e solidificar a massa muscular. Uma dose de manutenção de
testosterona permanece durante esta segunda fase, em um esforço para prevenir a
disfunção sexual ou perda da libido, o que muitas vezes ocorre com o uso de esteróides
anabolizantes predominantemente sozinhos.

Semana Testosterona Boldenona Metenolona


1 500mg 200mg
2 500mg 200mg
3 600mg 200mg
4 600mg 200mg
5 600mg 200mg
6 600mg 200mg
7 100mg 200mg 300mg
8 100mg 200mg 300mg
9 100mg 200mg 300mg
10 100mg 200mg 300mg
11 100mg 200mg 300mg
12 100mg 200mg 300mg

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ciclos de esteroides

CICLO DE TESTOSTERONA, OXIMETONA


E TREMBOLONA (MASSA)
Produto: 30ml de testosterona 200mg (enantato ou cipionato) + 20ml de acetato de
trembolona 75mg + 100 comprimidos de oximetona 50mg
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
»» Suporte estrogênio: tamoxifeno (20mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
Comentários: Um dos ciclos de construção de massa mais extremos de uso comum
entre os fisiculturistas. Este ciclo concede rápidos ganhos no tamanho do músculo e
força. Esta combinação de drogas é altamente propensos a causar os efeitos colaterais
androgênicos e estrogênicos, incluindo níveis extremamente significativos de retenção
de água. A ginecomastia também pode ser um problema muito cedo no ciclo. O uso
de um inibidor da aromatase é provavelmente necessário para reduzir a conversão da
testosterona em estrogênio. Oximetolona é altamente estrogénica mas não aromatiza,
no entanto, o ciclo pode requerer o uso adicional de tamoxifeno. Altamente problemáti-
ca no que diz respeito aos efeitos colaterais, e, portanto, raramente recomendado para
iniciantes.

Semana Testosterona Oximetolona Trembolona


1 300mg 150mg
2 600mg 150mg
3 600mg 50mg 150mg
4 600mg 50mg 150mg
5 600mg 100mg 150mg
6 600mg 100mg 150mg
7 600mg 100mg 150mg
8 600mg 100mg 150mg
9 600mg 100mg 150mg
10 600mg 100mg 150mg
11 300mg

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ciclos de esteroides

CICLO DE MASTERON E PRIMOBOLAN (MASSA MAGRA/CUTT)


Produto: 20ml de masteron 100mg + 20ml primobolan 100mg
Todas as semanas:
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
Comentários: Este é um stack efetivo para corte e ganho de massa muscular magra.
Nenhum dos agentes é capaz de converter ao estrogênio, podendo auxiliar na quebra
de tecido adiposo, melhorando a definição muscular. Este ciclo não deve apresentar
toxicidade hepática significativa, apesar das taxas de colesterol poderem ser significa-
tivamente alteradas em função da reduzida atividade estrogênica.

Semana Masteron Primobolan


1 200mg 200mg
2 200mg 200mg
3 200mg 200mg
4 300mg 300mg
5 300mg 300mg
6 300mg 300mg
7 300mg 300mg
8 200mg 200mg

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ciclos de esteroides

CICLO DE STANOZOLOL, PROVIRON E


TREMBOLONA (MASSA MAGRA/CUTTING)
Produto: 250 comprimidos de stanozolol de 5mg + 100 comprimidos de proviron de
25mg + 20ml de acetato de trembolona 75mg
Todas as semanas:
»» Suporte Fígado: Fosfolipídios essenciais-EPL (dosagem recomendada no rótulo).
»» Suporte Colesterol: óleo de peixe (4 g/dia).
Comentários: Stanozolol e trembolona são esteróides populares durante a fase de cor-
te e difundidos pelos fortes efeitos anabólicos e androgênicos moderadas sem estro-
genicidade significativa. Isto ajuda a combinação conferir um forte efeito de perda de
gordura e reforço na definição. Dois comprimidos de 25 mg de Mesterolona (proviron)
adicionados por dia, complementam a atividade androgênica adicional, o que deve aju-
dar a manter a libido normal, assim como o funcionamento sexual. Drogas anti-estro-
gênicas adicionais não são necessárias.

Semana Stanozolol Proviron Trembolona


1 20mg/dia 25mg/dia 150mg
2 20mg/dia 50mg/dia 150mg
3 20mg/dia 50mg/dia 150mg
4 20mg/dia 50mg/dia 150mg
5 25mg/dia 50mg/dia 225mg
6 25mg/dia 50mg/dia 225mg
7 25mg/dia 50mg/dia 225mg
8 25mg/dia 50mg/dia 225mg

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ciclos de esteroides

PROTOCOLOS PADRÕES PARA


UMA TPC MAIS EFICIENTE
Ciclos com ésteres de meia-vida curta
»» (Semana 1-3): HCG com dosagem de 1000UI, 2x na semana
»» (Semana 1-6): tamoxifeno (40mg/dia)
Ciclos com ésteres de meia-vida longa
»» (Semana1-4): HCG com dosagem de1000UI, 2-3x na semana
»» (Semana 1-4): aromasin (25mg/dia) ou anastrozol (1mg/dia)
»» (Semana 1-8): tamoxifeno (40mg/dia)

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ciclos de esteroides

20
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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

1
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CONTEÚDO

Propionato de Testosterona............................................................................. 4

Enantato de Testosterona................................................................................ 5

Cipionato de Testosterona............................................................................... 6

Sustanon/Durateston....................................................................................... 7

Deca-Durabolin (Nandrolona Decanoato).......................................................... 8

Acetato de Trenbolona..................................................................................... 9

Primobolan Depot (Methenolone Enanthate)................................................... 10

Stanozolol Injetável....................................................................................... 11

Masteron (DROSTANOLONE PROPIONATE).................................................... 12

Equipoise (Boldenone Undecylenate)............................................................. 13

Dianabol (Methandrostenolone ou Metthandienone)....................................... 14

Oral-Turinabol (4-dehydromethyltestosterone)............................................... 15

Anavar (oxandrolona).................................................................................... 16

Halotestin (Fluoxymesterone)........................................................................ 17

Anadrol (oxymetalona).................................................................................. 18

Primobolan Em Comprimidos (Methenolone Acetate)..................................... 19


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Olá caro aluno,

Neste livro digital você irá encontrar os perfil dos anabolizantes mais utilizados
no mundo.
Neste perfil terão informações cruciais sobre cada um deles, para que você possa
conhecer ainda mais o que for utilizar.
Esteja sempre atento aos dados de cada anabolizante e aos comentários, pois eles
podem ser cruciais na decisão de montagem dos seus ciclos.

3
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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

PROPIONATO DE TESTOSTERONA
Nome farmacêutico Testosterona
Estrututa química 4-androsten-3-one-17b-ol
Seca/Massa Ambos
Rácio Androgénico/Anabólico 100-100
Meia-Vida Cerca de 4,5 dias
Tipo de droga Esteróide Androgénico/Anabólico (Injetável)
Dose Usual (Homem) 50-200mgs/dia
Acne Sim
Retenção Líquida Sim
Tensão alta Sim
Hepatotoxidade Não
Conversão em DHT Sim
Inibição do eixo HPTA Sim
Aromatização Sim
Actividade Progestogénica Baixa

COMENTÁRIOS: É aconselhável o uso de um “serm´s” tal como nolvadex (tamoxifen


citrate, clomid (clomiphene citrate) ou um Inibidor de aromatização, como exemestane,
anostrozole (Arimidex),Letrozole ( Femara), para evitar o aparecimento da ginecomastia
durante o uso deste composto.
O Propionato de Testosterona, é o segundo ester mais rápido a libertar testosterona
disponível no mercado atual. Os seus efeitos começam a aparecer no final de apenas
1 dia. Tem todos os benefícios dos esteres mais longos de testosterona, tais como um
rápido aumento de força, aumenta a massa muscular, a agressividade para enfrentar os
treinos pesados e um aumento da capacidade de recuperação pós-treino.
No entanto este composto, parece provocar um menor aumento de retenção de líquidos
em comparação com os esteres de testosterona mais longos, a única desvantagem é a
quantidade de injecções que é necessário admininstrar devido á meia-vida curta deste
composto. Aplicações dia-sim, dia-não, é o protocolo mais comum aquando da aplica-
ção do Propionato de Testosterona.
Este composto é bastante usado por atletas em fase de seca e culturistas em fase de
pré-competição, bem como por atletas interessados em burlar os sistemas anti-doping,
aproveitando-se da meia-vida curta deste composto.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

ENANTATO DE TESTOSTERONA
Nome farmacêutico Testosterona
Estrututa química 4-androsten-3-one-17b-ol
Seca/Massa Massa
Rácio Androgénico/Anabólico 100-100
Meia-Vida 10,5 dias
Tipo de droga Esteróide Androgénico/Anabólico (Injetável)
Dose Usual (Homem) 200-1000mgs/semana
Acne Sim
Retenção Líquida Sim
Tensão alta Moderada
Hepatotoxidade Não
Conversão em DHT Sim
Inibição do eixo HPTA Sim
Aromatização Sim
Actividade Progestogénica Baixa

COMENTÁRIOS: É aconselhável o uso de um “serm´s” tal como nolvadex (tamoxifen


citrate, clomid (clomiphene citrate) ou um Inibidor de aromatização, como exemestane,
anostrozole,Letrozole, para evitar o aparecimento da ginecomastia durante o uso deste
composto.
O Enantato de Testosterona, devido ás suas propriedades altamente anabólicas/andro-
génicas, tende a ser usado em ciclos de massa. A retenção de líquidos produzida com
esta forma de testosterona tende a ser razoavelmente alta. A testosterona aromatiza
facilmente e tem uma taxa de conversão em DHT alta. Isso pode provocar problemas
na próstata, ginecomastia, acumulação de gordura em formas femininas, e retenção de
líquidos (Advindo daí um provável aumento da tensão arterial).
A testosterona suprime o eixo HPTA, rapidamente e de forma severa, sendo um bom
protocolo TPC (Terapia pós-ciclo), absolutamente necessário após o término dos ciclos
com este composto.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

CIPIONATO DE TESTOSTERONA
Nome farmacêutico Testosterona
Estrututa química 4-androsten-3-one-17b-ol
Seca/Massa Massa
Rácio Androgénico/Anabólico 100-100
Meia-Vida 12 dias
Tipo de droga Esteróide Androgénico/Anabólico (Injetável)
Dose Usual (Homem) 200-1000mgs/semana
Acne Sim
Retenção Líquida Sim, Alta
Tensão alta Sim
Hepatotoxidade Não
Conversão em DHT Sim
Inibição do eixo HPTA Sim
Aromatização Moderada
Actividade progestogénica Baixa

COMENTÁRIOS: É aconselhável o uso de um “serm´s” tal como nolvadex (tamoxifen


citrate, clomid (clomiphene citrate) ou um Inibidor de aromatização, como exemestane,
anostrozole (Arimidex), Letrozole ( Femara), para evitar o aparecimento da ginecomas-
tia durante o uso deste composto.
Este composto é apenas uma forma de testosterona com um estér longo, (Para mais
informações ler o Profile: Enantato de Testosterona). Tipicamente, as injeções serão
dadas a cada 3,5-7 dias. A dosagem mais comum anda á volta dos 400-1000mgs por
semana, mas com apenas 400-600mgs/semana, já é possível obter bons resultados na
maioria dos utilizadores deste composto. As várias formas de Testosterona combinam
bem com todos os outros esteróides anabolizantes e adicionam um efeito androgénico
ao ciclo, ajudando também a evitar problemas de ordem sexual.
Tipicamente, formas de testosterona com esteres longos tal como o Cipionato, causam
maior retenção de líquidos do que com esteres mais curtos, bem como maior aumento
de peso. Assim sendo, este composto é usualmente usado durante ciclos para massa,
de preferência com um Inibidor de aromatização.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

SUSTANON/DURATESTON
Nome farmacêutico Testosterona
Estrututa química 4-androsten-3-one-17b-ol
Seca/Massa Massa
Rácio Androgénico/Anabólico 100-100
Meia-Vida Cerca de 3 semanas
Tipo de droga Esteróide Androgénico/Anabólico (Injetável)
Dose Usual (Homem) 125-2000mgs/semana
Acne Sim
Retenção Líquida Sim
Tensão alta Sim
Hepatotoxidade Não
Conversão em DHT Sim
Inibição do eixo HPTA Sim
Aromatização Sim
Actividade Progestogénica Baixa

COMENTÁRIOS: É aconselhável o uso de um “serm´s” tal como nolvadex (tamoxifen


citrate, clomid (clomiphene citrate) ou um Inibidor de aromatização, como exemestane,
anostrozole,Letrozole, para evitar o aparecimento da ginecomastia durante o uso de
Sustenon-250.
O Sustenon-250 é uma mistura de 4 esteres de testosterona:
»» Propionato-30mgs
»» Phenylpropionato-60mgs
»» Isocaproate-60mgs
»» Decanoate-100mg
Este foi o primeiro produto desenhado para libertar testosterona de forma gradual. O
Ester “Propionato”, em teoria deveria libertar a sua testosterona rapidamente,e assim
tornar-se activa depois de 1 dia, mas devido aos 3 restantes esteres do Sustenon, man-
tém-se ativo por várias semanas.
Sustenon-250, é simplesmente testosterona, , proporciona um bom congestionamento
muscular e uma recuperação mais rápida após os treinos, bem como um aumento de
agressividade, que será útil para efectuar os necessários treinos pesados no ginásio.
A dose típica com este composto é a de 250-1000mg por semana, com bons resultados
atingidos com doses de 500-700mgs a cada 7-10 dias. As atletas femininas não devem
usar este composto, devido aos seus efeitos virilizantes.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

DECA-DURABOLIN (NANDROLONA DECANOATO)


Nome farmacêutico Nandrolona Decanoato
(19-nor-testotosterone) 19-norandrost-4-en-3-one-
Estrututa química
-17beta-ol 17beta-hydroxy-estr-4-en-3-one
Seca/Massa Massa
Rácio Androgénico/Anabólico 37-125
Meia-Vida 14-16 dias
Tipo de droga Esteróide Androgénico/Anabólico (Injetável)
(Homem) 400-600mgs/semana (Mulher) 50-
Dose Usual
100mgs/semana
Acne Possível
Retenção Líquida Possível
Raramente,
Tensão alta
excepto com doses altas
Hepatotoxidade Não
Não, converte-se em
Conversão em DHT
NOR-DHT
Inibição do eixo HPTA Severa
Baixa, (Aromatiza
Aromatização
em nor-estrogen)
Actividade Progestogénica Moderada

COMENTÁRIOS: Esteróide altamente anabólico/Moderadamente androgénico.


A Nandrolona Decanoato, é um derivado da (19-nortestestorone), trata-se de um com-
posto com boas propriedades anabólicas e moderadamente androgénicas, sendo que
promove um balanço de nitrogénio positivo, aumentando assim a recuperação pós-
treino, aumenta a massa muscular e força nos seus utilizadores. Ao Deca-Durabolin é
também atribuído um suposto efeito de melhoraria das lesões articulares.
A Nandrolona, tem uma taixa baixa de conversão em estrogénio, cerca de 20% em com-
paração com a testosterona, no entanto, este composto possui alguma atividade pro-
gestogénica. Os efeitos secundários associados á progesterona, são semelhantes aos
do estrogénio, incluindo inibição da produção natural de testosterona e aumento da gor-
dura corpural. Os compostos com propriedades progestogénicas aumentam o efeito do
estrogénio no tecido mamário, sendo que, mesmo sem níveis excessivos de estrogénio,
pode ocorrer o desenvolvimento da ginecomastia. Em geral, o uso de um composto
anti-estrogénico como os“serms” (Nolvadex, Clomid) ou Inibidores de Aromatização,
parece ser o suficiente para evitar a ginecomastia provocada pela nandrolona, caso
contrário será necessário o uso de compostos anti-prolactina, como a Bromocriptina,
Cabergolina ou Pramiplexone.

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ACETATO DE TRENBOLONA
Nome farmaceutico Trenbolona
Nome do composto Químico 17beta-acetoxy-3-oxoestra-4,9,11-
Definição/Massa Definição
Racio Androgenico/Anabólico 500/500
Meia – Vida 3 dias
Classe do Quimico Androgénico /Esteróide anabolizante (injetável)
Dose usual (Homens) 75-150mg/por dia, ou dia sim dia não
Acne Sim
Retenção Hídrica Não
Tensão Alta Possível
Não, no entanto pode
Hepatotóxico
ser tóxico para os rins
Conversão em DHT Não
Diminuição da função do eixo HPTA Alta
Aromatização Não
Atividade Progestogénica Moderada

COMENTÁRIOS: A Trenbolona Acetato, tem uma meia-vida de cerca de 2 dias, e aparte


a meia-vida, comporta-se de forma muito parecida com o Parabolan.
É usualmente usado nas últimas semanas antes de uma competição, devido á sua ca-
pacidade de “endurecer” os músculos, e de possuir uma ligeira atividade lipolítica. Como
não aromatiza e é altamente androgénico, é perfeito para usar nesse período de tempo.
A Trenbolona mantém propriedades anti-catabólicas, mesmo durante um período de
dietas com redução severa de calorias. Ganhos obtidos com este AE, são habitualmen-
te de massa limpa e boa qualidade. Infelizmente, este composto pode ser tóxico para os
rins, para ajudar a evitar potenciais danos, deve-se ingerir uma boa quantidade de água
durante o seu uso.
Este composto, tem uma capacidade bastante alta de interagir com os receptores de
androgénios, isso significa, que se trata de um composto potente, mesmo com doses
baixas, tendo também, capacidades lipolíticas e de estimulação do CNS, podendo as-
sim, aumentar a força, sem aumentar de forma significativa o peso corporal. Esse efeito
sobre o CNS poderia ajudar a explicar o facto de muitos indivíduos sofrerem de insónias
e tensão alta enquanto usam a Trenbolona. Possui também actividade progestogénica,
querendo isto dizer que, em certos indivíduos, poderá ser necessário o uso de um com-
posto anti-prolactina durante ou após o ciclo, tal como a Bromocriptina, Cabergolina e
Pramiplexone.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

PRIMOBOLAN DEPOT (METHENOLONE ENANTHATE)


Nome farmaceutico Methenolone Enanthate
Nome do composto Químico 17beta-Hydroxy-l-methyl-5alpha-androst-l-en-3-one
Definição/Massa Definição
Racio Androgenico/Anabólico 44/ 88
Meia – Vida 10,5 dias
Classe do Quimico Androgénico / Esteróide anabolizante (injetável)
(Homens) 300-600mg/semana, (mulheres) 50-
Dose usual
100mg/ semana
Leve com doses abaixo
Acne
das 200mg/semana
Retenção Hídrica Muito Baixa
Tensão Alta Raramente
Hepatotóxico Baixa
Conversão em DHT Não
Baixa/ Dependente
Diminuição da função do eixo HPTA
da dose
Aromatização Não

COMENTÁRIOS: Primobolan Depot, é predominantemente um esteróide anabolizante,


bem como um derivado do DHT, por isso mantém algumas qualidades androgénicas.
Não se converte em estrogénio e pode mesmo ter um ligeiro efeito anti-estrogénico,
sendo por isso bastante utilizado em dietas de “seca”, nas ultimas semanas antes de
uma competição, onde se procura obter um aspecto seco e definido.
Infelizmente, Primobolan é pouco eficaz em doses abaixo dos 400mgs/semana, e deve
ser tomado em conjunto com um AE mais forte, tal como a Testosterona, no entanto as
atletas femininas podem ter bons resultados com ciclos apenas com este composto,
com cerca de 100mgs/semana.
A massa muscular ganha com o Primobolan , é geralmente de boa qualidade (se-
co),e usualmente é retido com bastante facilidade após o termino do ciclo, em teoria
e em doses razoáveis, este composto tem um baixo impacto sobre o eixo (HPTA),
sendo que assim , supostamente, não causa a supressão completa da produção
natural de Testosterona.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

STANOZOLOL INJETÁVEL
17beta-Hydroxy-17-methyl-5alphaandrostan0
Estrutura Química
[3,2-cJpyrazoIe
Meia vida 1 dia
Tipo de droga Altamente anabólica/esteroide androgenico
Doses usuais Homens 50-100mg/dia, Mulheres 5-10mg/dia
Seca/Massa Seca
Rácio Androgénico/Anabólico 30-320
Acne Possível
Retenção Hídrica Não
Tensão arterial elevada Raro
Sim, moderado
Hepatotóxico
quando injetado
Conversão em DHT Não
Diminuição do eixo HPTA Baixo
Aromatização Não

COMENTÁRIOS: A forma injetável do stanozolol é em suspensão numa solução aquo-


sa. Este composto é sem dúvida uma variante interessante da Dihidrotestosterona. O
stanozolol é vulgarmente usado em ciclos de seca e os estudos clinicos mostram que
não existem ganhos notáveis em ganho de peso com este composto. É visto como uma
alternativa mais barata ao Anavar e outros derivados de DHT, não pode se converter em
estrogéneos em qualquer dose e não tens propriedades progestogénicas.
Uma das propriedades do winstrol é a grande capacidade que possui de se ligar á en-
zima SHGB, muito mais que outros esteroides, o que permite manter níveis mais ele-
vados de testosterona em estado livre, especialmente quando se associam num ciclo
o stanozolol com uma forma de testosterona. Um aspecto com qualidade é possivel
com o uso de Winstrol num ciclo de seca decente, mas usa-lo em bulk pode provocar
problemas se for usado por períodos de tempo prolongados, dado que normalmente as
pessoas se queixam de dores nas articulações com este composto.
Tanto na forma oral como injetável, o stanozololol, é um composto c-17 alpha-alkylated,
o que significa que é hepatotóxico, sendo que na forma injetável é ligeiramente menos
tóxico do que se for ingerido por via oral. Assim sendo é aconselhável que não se exce-
dam as 6 semanas de uso.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

MASTERON (DROSTANOLONE PROPIONATE)


Nome farmacêutico 4-dehydromethyltestosterone
Estrututa química 2-alpha-methyl-androstan-3-one-17beta-ol
Seca/Massa Seca
Rácio Androgénico/Anabólico 35-62
Meia-Vida 4,5 dias
Tipo de droga Esteróide Androgénico/Anabólico (Injetável)
(Homem) 300-500mgs/semana (Mulher) 100-
Dose Usual
350mgs/semana
Acne Sim
Retenção Líquida Não
Tensão alta Raramente
Hepatotoxidade Baixa
Conversão em DHT Possível
Inibição do eixo HPTA Baixa
Aromatização Não

COMENTÁRIOS: Esteróide altamente androgénico/Moderadamente Anabólico/Mode-


radamente anti-estrogénico
Masteron, é um esteróide altamente androgénico, derivado da Dihidrotestosterona
(DHT), não aromatiza e pode até ter efeitos anti-estrogénicos. Assim sendo, com a utili-
zação deste composto, não ocorre retenção de líquidos nem ginecomastia.
Masteron é usado quase exclusivamente durante as 4-5 últimas semanas antes de uma
competição de culturismo a uma dose de cerca de 100mgs a cada 2 dias. É melhor usa-
do para secar do que para ganhar massa, sendo que como é derivado do DHT, pode ter
efeitos lipolíticos, bem como provocar um aumento na força e dureza muscular.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

EQUIPOISE (BOLDENONE UNDECYLENATE)


Nome farmaceutico Boldenone Undeclynate
Nome do composto Químico 1,4-androstadiene-3-one-17b-ol
Definição/Massa Ambos
Rácio Androgenico/Anabólico 50-100
Meia – Vida14 dias
Classe do Quimico Esteroide Androgénico /Anabolizante (injetável)
Homens 300-600mg/semana, Mulheres 50-
Dose usual
100mg/ semana
Acne Raramente
Retenção Hídrica Baixa
Pressão Arterial Elevada Raramente
Hepatotóxico Não
Conversão em DHT Não
Diminuição da função do eixo HPTA Moderada
Cerca de 50%
Aromatização
da testosterona
Moderadamente Anabolico/Pouco Androgénico

COMENTÁRIOS: Equipoise, é, atualmente, um dos compostos mais utilizados pelos


atletas. Mesmo tratando-se de um esteróide de uso veterinário, a qualidade envolvida
na produção é muito alta, devido ao seu uso em animais “caros”. Este é um dos AE´s,
mais seguro e eficiente utilizado por powerlifters e culturistas. Proporciona um aumen-
to lento, mas contínuo de ganhos de massa e força ao longo de um período prolongado
de tempo, e por esse motivo, ciclos com este composto devem ser de duração longa.
Pode ser utilizado para manter a massa muscular durante um ciclo para definição, ou
para massa nas quais não dá ganhos muito “limpos”, mas ainda assim de boa qualida-
de, devido á sua parcial resistência á conversão em estrogénio.
Os atletas masculinos, geralmente, obtêm bons resultados com 300-600mg por se-
mana, devido á sua meia-vida, a dose semanal pode ser aplicada apenas uma vez, ou
várias vezes, consoante a preferência do utilizador. As atletas femininas, normalmente,
conseguem obter bons progressos com cerca de 50-100mg por semana, dentro dessa
dosagem, é raro mulheres sofrerem efeitos secundários como virilização, e geralmente
apenas sentem um aumento da libido, e possíveis alterações menstruais.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

DIANABOL (METHANDROSTENOLONE OU METTHANDIENONE)


Nome Genérico Methandrostenolone
Estrutura química 17a-methyl-17b-hydroxy-1,4-androstadien-3-one
Seca/Massa Massa
Rácio Androgénico/Anabólico 90-210
Meia-Vida 6/8 horas, 24 horas se for injetável
Tipo de droga Esteróide anabolizante
Dose Comum 25-50 mg por dia
Acne Possível
Retenção de líquidos Sim
Tensão alta Sim
Aromatização Sim
Actividade progestogénica Pouco significativa
Sim, Não exceder as
Tóxico para o fígado
6 semanas de uso
Conversão em DHT Não
Dimunição da função do eixo HPTA Moderada

COMENTÁRIOS: É aconselhável o uso de um “serm´s” tal como nolvadex (tamoxifen citrate,


clomid (clomiphene citrate) ou um Inibidor de aromatização, como exemestane, anostrozo-
le ,Letrozole, para evitar o aparecimento da ginecomastia durante o uso deste composto.
Dianabol, é um dos esteróides mais eficientes para ganhar massa. De fato, foi criado
especificamente para melhorar a performance de atletas e proporciona rápidos aumen-
tos de força e de peso na maioria dos usuários. Ganhar 2 a 3 kilos de peso por semana,
é bastante comum, especialmente para indivíduos a fazerem os seus primeiros ciclos.
De notar, que boa parte desse aumento de peso será água, e que com do-
ses, aumenta a probabilidade de desenvolver, ginecomastia, tensão alta e acne.
Quando ingerido de forma oral, o dianabol torna-se ativo muito rapidamente, mas só
se mantém ativo durante menos de meio-dia, por este motivo, a dose diária deve ser
administrada ao longo do dia.
A empresa farmacêutica (Ciba) que lançou o Dianabol no mercado, afirma que 10 mg
por dia deste esteróide, é o suficiente para obter uma atividade anabólica 5 vezes acima
do normal e proporcionar uma redução dos níveis de cortisol, em cerca de 50-70%. Ape-
sar disso, a maioria dos atletas tomam entre 40-100mg por dia. Aumentando a dose, a
partir de 50 mgs por dia parece não haver muito mais resultados visíveis.
Sendo dianabol, um composto 17-alpha-alkyilatado, é de esperar efeitos como aumento
dos valores enzimáticos do fígado, sendo que geralmente no final dos ciclos, voltam ra-
pidamente aos valores normais. A esse efeito colateral, é bastante comum o usuário de
Dianabol, desenvolver, ginecomastia, retenção hídrica, tensão alta e acne. De forma algo
interessante, alguns usuários de Dianabol, desenvolvem também uma sensação de bem-
-estar durante o uso deste esteróide, exactamente o oposto daquilo que acontece com o
uso de Anadrol, em que muitas vezes o usuário se sente mal-disposto durante o seu uso.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

ORAL-TURINABOL (4-DEHYDROMETHYLTESTOSTERONE)
Nome farmacêutico 4-dehydromethyltestosterone
4-chloro-17ª-methyl-17bhydroxyandrosta-1,4-
Nome genérico
dien-3-one
Seca/Massa Ambos
Rácio Androgénico/Anabólico:
Meia-Vida 16 horas
Tipo de droga Esteróide Androgécino/Anabólico (Oral)
Dose Usual (Homem) 40-60mgs/dia (Mulher) 10mgs/dia
Acne Não
Retenção Líquida Não
Tensão alta Não
Sim, Não exceder as
Hepatotoxidade
6 semanas de uso.
Conversão em DHT Possível
Inibição do eixo HPTA Moderada
Aromatização Muito pouco provável

COMENTÁRIOS: Oral-Turinabol, mais comummente chamado “T-bol”, foi a droga mais


usada durante o famoso programa de doping Olímpico da ex-Alemanha do Leste, pro-
grama esse conhecido como, (State Plan 14.25), e como tal é um dos AE´s mais ex-
tensivamente pesquisado até hoje, em relação ao seu efeito na força e rapidez nas
prestações atléticas.
Oral-turinabol, é um derivado da Testosterona, ou essencialmente, um cruzamento en-
tre Clostebol e Dianabol. Felizmente a alteração 4-cloro, diminui a probabilidade deste
composto aromatizar, assim sendo, a ginecomastia, a retenção líquida e aumento de
massa adiposa, não serão provavelmente um problema com este composto. Tem tam-
bém uma boa capacidade de se unir á SHBG (Sex Hormone Binding Globulin ), prevenin-
do então que a SHBG se ligue á testosterona em forma livre, tornando assim possível
que exista mais testosterona em forma livre disponível no organismo.
Trata-se de um esteróide bastante procurado, tanto por atletas como por culturistas,
independentemente se o objetivo seja fazer um ciclo para massa ou secar. Utilizadores
deste esteróide, afirmam que o Oral-Turinabol é quase tão bom para um ciclo de massa
como o Dianabol, mas com bastante menos retenção de líquidos e aumento de massa
adiposa, geralmente os ganhos são menores comparados com o Dianabol e Anadrol,
mas são bastante mais “secos e limpos”. Muitos comparam os ganhos do Oral-Turina-
bol, com os do Anavar, mas com maior aumento de peso.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

ANAVAR (OXANDROLONA)
Nome farmaceutico Oxandrolona
Nome do composto Químico 17b-hydroxy-17a-methyl2oxa-5a-androstane-3-one
Definição/Massa Definição
Racio Androgenico/Anabólico 322-630
Meia – Vida 8- 12 horas
Classe do Quimico Androgenico / Esteroide anabolico (oral)
Dose usual (Homens) 50-200mg/dia, (mulheres) 10-15mg/dia
Acne Somente com doses altas
Retenção Hídrica Raramente
Tensão Alta Raramente
Sim, Não exceder as
Hepatotóxico
6 semanas de uso
Conversão em DHT Derivado do DHT
Diminuição da função do eixo HPTA Moderada
Aromatização Não
Moderadamente Anabólico/Pouco Androgénico

COMENTÁRIOS: A Oxandrolona é o esteróide preferido dos culturistas para definição,


e provavelmente seria ainda mais popular se fosse mais barato. A oxandrolona tem a
habilidade de aumentar de forma significativa, a síntese de ATP, devido a este aumento
nos níveis de ATP, é comum obter-se ganhos de força sem aumento significativo de
peso, bem como um certo aumento de “dureza” muscular.
A Oxandrolona não se converte em estrogénios, e como tal, a retenção de líquidos e
ginecomastia não serão um problema. Tem também a reputação de ter propriedades
lipolíticas, reputação essa suportada por estudos e pela literatura médica.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

HALOTESTIN (FLUOXYMESTERONE)
Nome farmaceutico Fluoxymesterone
17b-hydroxy-11b,17-b-dihydroxy-17a-methyl-4-n-
Nome do composto Químico
drostene-3-one
Definição/Massa Definição
Racio Androgenico/Anabólico 850- 1900
Meia – Vida 6-8 horas
Classe do Quimico Altamente Androgénico / Esteróide anabolico (oral)
(Homens) 20-40mg/dia, (mulheres) Não
Dose usual
aconselhável
Acne Comum
Retenção Hídrica Não
Tensão Alta Possivel
Muito, Não exceder as
Hepatotóxico
6 semanas de uso.
Conversão em DHT Derivado do DHT
Diminuição da função do eixo HPTA Sim
Aromatização Não

COMENTÁRIOS: Halotestin é geralmente considerado um dos AE´s mais tóxicos


existentes, é um esteróide oral 17-aa (c17-alpha-alkylated) que proporciona bons
ganhos de força, com pouco aumento de peso, os Powerlifters que procuram bater
recordes pessoais e aumentar a força são usuários comuns de Halotestin.Os cultu-
ristas, habitualmente usam este composto para aumentar a dureza, densidade e
definição muscular, bem como a agressão no ginásio durante as últimas 4-6 sema-
nas antes de uma competição. O aumento da agressividade que proporciona é mui-
to útil no ginásio, e, claro, tem que ser controlada fora do mesmo. Halotestin é uma
das substâncias famosas por promover ataques de agressividade “Roid Rage”. No
entanto, o Halotestin não aromatiza e a retenção líquida (e posterior aumento da
Tensão arterial), quase nunca acontece com o seu uso. Apesar de ter um rácio ana-
bólico-androgénico alto, o halotestin falha em proporcionar aumentos de massa
consideráveis., sendo na verdade as suas propriedades androgénicas muito altas!
O Halotestin é bastante tóxico para o fígado, e por isso não se deve exceder as 4-6 se-
manas de uso contínuo.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

ANADROL (OXYMETALONA)
Nome farmaceutico Oxymetalona
2-hydroxymethylene-17a-methyl-dihydrotestos-
Nome do composto Químico
terone
Definição/Massa Massa
Rácio Androgenico/Anabólico 45-320
Meia – Vida Menos de 16 horas
Classe do Quimico Altamente Androgenico / Esteroide anabolico (oral)
Dose usuais Homens 50-200mg diários.
Acne Sim
Retenção Hídrica Extrema
Tensão alta Sim
Muito, Não exceder as
Hepatotóxico
6 semanas de uso
Conversão em DHT Derivado de DHT
Diminuição da função do eixo HPTA Moderada
Aromatização Não
Actividade Progestogénica Pouco significativa

COMENTÁRIOS: É aconselhável o uso de um “serm´s” tal como nolvadex (tamoxifen ci-


trate, clomid (clomiphene citrate).Anadrol-50, é considerado por muitos, o esteróide mais
potente comercialmente acessível.
Este composto é oral, um esteroide metilado (17-alfa-alquilatado) que é altamente an-
drogenico e altamente anabólico. Alguns utilizadores novatos relatam grandes ganhos
de peso e grandes ganhos de força. Este composto por vezes aumenta a agressividade,
devido provavelmente ao aumento nos níveis androgenicos e posteriores efeitos no
SNC (sistema nervoso central), e sendo derivado de DHT (dihidrotestosterona) que pa-
rece fazer com que os atletas fiquem mais agressivos. Este ultimo é normalmente vis-
to como um mau colateral, mas num treino pesado (e numa pessoa emocionalmente
estável) normalmente manifesta-se num maior empenho no ginásio e resulta em mais
força e posteriormente mais peso. Inevitavelmente, alguns utilizadores sofrem os cola-
terais provocados por níveis altos de DHT tais como, acne e queda de cabelo.
Anadrol é conhecido, por proporcionar aos seus utilizadores, aumentos dramá-
ticos de peso, sendo que uma grande parte desse aumento será de retenção de
água, apesar de supostamente o Anadrol não poder ser convertido em estrogé-
nios devido a ser um derivado do DHT e de não estimular os receptores de proges-
terona, especula-se que seja por si só, capaz de activar os receptores de estrogénio.
Atletas avançados e powerlifters relatam excelentes resultados com 50-200mg por dia
em doses repartidas.

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

PRIMOBOLAN EM COMPRIMIDOS (METHENOLONE ACETATE)


Nome farmaceutico Methenolone Acetate
17beta-Hydroxy-1-methyl-5alpha-androst-1-en-
Nome do composto Químico
3-one
Definição/Massa Definição
Racio Androgenico/Anabólico 44- 88
Meia – Vida 4-6 horas
Classe do Quimico Androgenico / Esteróide anabolico (oral)
Dose usual (Homens) 50-200mg/dia, (mulheres) 25-50mg/dia
Acne Raramente
Retenção Hídrica Não
Pressão Arterial Elevada Raramente
Hepatotóxico Não
Conversão em DHT Derivado do DHT
Diminuição da função do eixo HPTA Baixa
Aromatização Não
Moderadamente Anabolico/Pouco Androgénico

COMENTÁRIOS: Primobolan em comprimidos, são um composto muito dificil de en-


contrar atualmente, e mesmo quando esteve mais acessível, não era, normalmente ,
usado pelos atletas. Provavelmente, porque tomado só e em doses baixas/moderadas,
o composto mão era muito eficiente. No entanto, quando usado nas doses apropriadas,
é possível obter ganhos de força e massa limpa.
Por estranho que pareça, e apesar de ser um esteróide oral, Este Primobolan não é
um composto c-17-Alpha-Alkilatado, por isso é sujeito a desactivação parcial duran-
te a primeira passagem pelo fígado. Felizmente, alterações na estrutura (1-Alkylation
e 17-beta-estratification) permite que este esteróide se torne resistente á desativação
completa por parte do fígado.
Primobolan em compromidos, é muito popular entre as atletas culturistas femininas,
que tomam normalmente entre 25 a 50mgs por dia, o que não se torna tão caro como
nas quantidades requeridas para os homens para se obterem resultados. Culturistas
masculinos, que ingiram entre 100-200mgs por dia, dividido em 2-4 doses por dia, ob-
têm normalmente ganhos modestos de massa “limpa”

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PERFIL DOS ANBOLIZANTES

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nutrição para anabolizados

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Conteúdo
Achando sua necessidade calórica..............................................................3

Tabela de necessidade calórica – Cutting......................................................... 3

Tabela de necessidade calórica – Bulking....................................................... 12

Escolha dos macros nutrientes.................................................................20

Exemplo de dieta - cutting............................................................................. 21

Exemplo de dieta - bulking............................................................................. 22

TABELA NUTRICIONAL.........................................................................................23
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Achando sua
necessidade calórica

Para achar sua necessidade calórica basta você cruzar o valor de sua altura (eixo das
abcissas, ou horizontal) e seu peso (eixo das ordenadas, ou vertical) na tabela.

Tabela de necessidade calórica – Cutting

Por exemplo, se você tem 1,65m (165cm) e seu peso é 60kg e você quer uma
dieta de cutting (perda de peso), sua necessidade calórica diária é de 1926kcal.

Páginas 3 a 5 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 150 cm até 165cm

Altura (cm)

150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165

50 1676 1684 1692 1700 1708 1716 1724 1732 1740 1748 1756 1764 1772 1780 1788 1796
51 1689 1697 1705 1713 1721 1729 1737 1745 1753 1761 1769 1777 1785 1793 1801 1809
52 1702 1710 1718 1726 1734 1742 1750 1758 1766 1774 1782 1790 1798 1806 1814 1822
53 1715 1723 1731 1739 1747 1755 1763 1771 1779 1787 1795 1803 1811 1819 1827 1835
Peso (kg)

54 1728 1736 1744 1752 1760 1768 1776 1784 1792 1800 1808 1816 1824 1832 1840 1848
55 1741 1749 1757 1765 1773 1781 1789 1797 1805 1813 1821 1829 1837 1845 1853 1861
56 1754 1762 1770 1778 1786 1794 1802 1810 1818 1826 1834 1842 1850 1858 1866 1874
57 1767 1775 1783 1791 1799 1807 1815 1823 1831 1839 1847 1855 1863 1871 1879 1887
58 1780 1788 1796 1804 1812 1820 1828 1836 1844 1852 1860 1868 1876 1884 1892 1900
59 1793 1801 1809 1817 1825 1833 1841 1849 1857 1865 1873 1881 1889 1897 1905 1913
60 1806 1814 1822 1830 1838 1846 1854 1862 1870 1878 1886 1894 1902 1910 1918 1926
61 1819 1827 1835 1843 1851 1859 1867 1875 1883 1891 1899 1907 1915 1923 1931 1939
62 1832 1840 1848 1856 1864 1872 1880 1888 1896 1904 1912 1920 1928 1936 1944 1952

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nutrição para anabolizados

150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165

63 1845 1853 1861 1869 1877 1885 1893 1901 1909 1917 1925 1933 1941 1949 1957 1965
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69 1923 1931 1939 1947 1955 1963 1971 1979 1987 1995 2003 2011 2019 2027 2035 2043
70 1936 1944 1952 1960 1968 1976 1984 1992 2000 2008 2016 2024 2032 2040 2048 2056
71 1949 1957 1965 1973 1981 1989 1997 2005 2013 2021 2029 2037 2045 2053 2061 2069
72 1962 1970 1978 1986 1994 2002 2010 2018 2026 2034 2042 2050 2058 2066 2074 2082
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74 1988 1996 2004 2012 2020 2028 2036 2044 2052 2060 2068 2076 2084 2092 2100 2108
75 2001 2009 2017 2025 2033 2041 2049 2057 2065 2073 2081 2089 2097 2105 2113 2121
76 2014 2022 2030 2038 2046 2054 2062 2070 2078 2086 2094 2102 2110 2118 2126 2134
77 2027 2035 2043 2051 2059 2067 2075 2083 2091 2099 2107 2115 2123 2131 2139 2147
78 2040 2048 2056 2064 2072 2080 2088 2096 2104 2112 2120 2128 2136 2144 2152 2160
79 2053 2061 2069 2077 2085 2093 2101 2109 2117 2125 2133 2141 2149 2157 2165 2173
80 2066 2074 2082 2090 2098 2106 2114 2122 2130 2138 2146 2154 2162 2170 2178 2186
81 2079 2087 2095 2103 2111 2119 2127 2135 2143 2151 2159 2167 2175 2183 2191 2199
82 2092 2100 2108 2116 2124 2132 2140 2148 2156 2164 2172 2180 2188 2196 2204 2212
83 2105 2113 2121 2129 2137 2145 2153 2161 2169 2177 2185 2193 2201 2209 2217 2225
84 2118 2126 2134 2142 2150 2158 2166 2174 2182 2190 2198 2206 2214 2222 2230 2238
85 2131 2139 2147 2155 2163 2171 2179 2187 2195 2203 2211 2219 2227 2235 2243 2251
86 2144 2152 2160 2168 2176 2184 2192 2200 2208 2216 2224 2232 2240 2248 2256 2264
87 2157 2165 2173 2181 2189 2197 2205 2213 2221 2229 2237 2245 2253 2261 2269 2277
88 2170 2178 2186 2194 2202 2210 2218 2226 2234 2242 2250 2258 2266 2274 2282 2290
89 2183 2191 2199 2207 2215 2223 2231 2239 2247 2255 2263 2271 2279 2287 2295 2303
90 2196 2204 2212 2220 2228 2236 2244 2252 2260 2268 2276 2284 2292 2300 2308 2316
91 2209 2217 2225 2233 2241 2249 2257 2265 2273 2281 2289 2297 2305 2313 2321 2329
92 2222 2230 2238 2246 2254 2262 2270 2278 2286 2294 2302 2310 2318 2326 2334 2342
93 2235 2243 2251 2259 2267 2275 2283 2291 2299 2307 2315 2323 2331 2339 2347 2355
94 2248 2256 2264 2272 2280 2288 2296 2304 2312 2320 2328 2336 2344 2352 2360 2368
95 2261 2269 2277 2285 2293 2301 2309 2317 2325 2333 2341 2349 2357 2365 2373 2381
96 2274 2282 2290 2298 2306 2314 2322 2330 2338 2346 2354 2362 2370 2378 2386 2394
97 2287 2295 2303 2311 2319 2327 2335 2343 2351 2359 2367 2375 2383 2391 2399 2407
98 2300 2308 2316 2324 2332 2340 2348 2356 2364 2372 2380 2388 2396 2404 2412 2420
99 2313 2321 2329 2337 2345 2353 2361 2369 2377 2385 2393 2401 2409 2417 2425 2433
100 2326 2334 2342 2350 2358 2366 2374 2382 2390 2398 2406 2414 2422 2430 2438 2446
101 2339 2347 2355 2363 2371 2379 2387 2395 2403 2411 2419 2427 2435 2443 2451 2459
102 2352 2360 2368 2376 2384 2392 2400 2408 2416 2424 2432 2440 2448 2456 2464 2472
103 2365 2373 2381 2389 2397 2405 2413 2421 2429 2437 2445 2453 2461 2469 2477 2485
104 2378 2386 2394 2402 2410 2418 2426 2434 2442 2450 2458 2466 2474 2482 2490 2498
105 2391 2399 2407 2415 2423 2431 2439 2447 2455 2463 2471 2479 2487 2495 2503 2511
106 2404 2412 2420 2428 2436 2444 2452 2460 2468 2476 2484 2492 2500 2508 2516 2524

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nutrição para anabolizados

150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165

107 2417 2425 2433 2441 2449 2457 2465 2473 2481 2489 2497 2505 2513 2521 2529 2537
108 2430 2438 2446 2454 2462 2470 2478 2486 2494 2502 2510 2518 2526 2534 2542 2550
109 2443 2451 2459 2467 2475 2483 2491 2499 2507 2515 2523 2531 2539 2547 2555 2563
110 2456 2464 2472 2480 2488 2496 2504 2512 2520 2528 2536 2544 2552 2560 2568 2576
111 2469 2477 2485 2493 2501 2509 2517 2525 2533 2541 2549 2557 2565 2573 2581 2589
112 2482 2490 2498 2506 2514 2522 2530 2538 2546 2554 2562 2570 2578 2586 2594 2602
113 2495 2503 2511 2519 2527 2535 2543 2551 2559 2567 2575 2583 2591 2599 2607 2615
114 2508 2516 2524 2532 2540 2548 2556 2564 2572 2580 2588 2596 2604 2612 2620 2628
115 2521 2529 2537 2545 2553 2561 2569 2577 2585 2593 2601 2609 2617 2625 2633 2641
116 2534 2542 2550 2558 2566 2574 2582 2590 2598 2606 2614 2622 2630 2638 2646 2654
117 2547 2555 2563 2571 2579 2587 2595 2603 2611 2619 2627 2635 2643 2651 2659 2667
118 2560 2568 2576 2584 2592 2600 2608 2616 2624 2632 2640 2648 2656 2664 2672 2680
119 2573 2581 2589 2597 2605 2613 2621 2629 2637 2645 2653 2661 2669 2677 2685 2693
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nutrição para anabolizados

Páginas 6 e 7 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 166 cm até 181cm

Altura (cm)

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nutrição para anabolizados

Páginas 8 e 9 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 182 cm até 197cm

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nutrição para anabolizados

Páginas 10 e 11 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 198 cm até 210cm

Altura (cm)

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Peso (kg)

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116 2918 2926 2934 2942 2950 2958 2966 2974 2982 2990 2998 3006 3014
117 2931 2939 2947 2955 2963 2971 2979 2987 2995 3003 3011 3019 3027
118 2944 2952 2960 2968 2976 2984 2992 3000 3008 3016 3024 3032 3040
119 2957 2965 2973 2981 2989 2997 3005 3013 3021 3029 3037 3045 3053
120 2970 2978 2986 2994 3002 3010 3018 3026 3034 3042 3050 3058 3066
121 2983 2991 2999 3007 3015 3023 3031 3039 3047 3055 3063 3071 3079
122 2996 3004 3012 3020 3028 3036 3044 3052 3060 3068 3076 3084 3092
123 3009 3017 3025 3033 3041 3049 3057 3065 3073 3081 3089 3097 3105
124 3022 3030 3038 3046 3054 3062 3070 3078 3086 3094 3102 3110 3118
125 3035 3043 3051 3059 3067 3075 3083 3091 3099 3107 3115 3123 3131
126 3048 3056 3064 3072 3080 3088 3096 3104 3112 3120 3128 3136 3144
127 3061 3069 3077 3085 3093 3101 3109 3117 3125 3133 3141 3149 3157
128 3074 3082 3090 3098 3106 3114 3122 3130 3138 3146 3154 3162 3170
129 3087 3095 3103 3111 3119 3127 3135 3143 3151 3159 3167 3175 3183
130 3100 3108 3116 3124 3132 3140 3148 3156 3164 3172 3180 3188 3196
131 3113 3121 3129 3137 3145 3153 3161 3169 3177 3185 3193 3201 3209
132 3126 3134 3142 3150 3158 3166 3174 3182 3190 3198 3206 3214 3222
133 3139 3147 3155 3163 3171 3179 3187 3195 3203 3211 3219 3227 3235
134 3152 3160 3168 3176 3184 3192 3200 3208 3216 3224 3232 3240 3248
135 3165 3173 3181 3189 3197 3205 3213 3221 3229 3237 3245 3253 3261
136 3178 3186 3194 3202 3210 3218 3226 3234 3242 3250 3258 3266 3274
137 3191 3199 3207 3215 3223 3231 3239 3247 3255 3263 3271 3279 3287
138 3204 3212 3220 3228 3236 3244 3252 3260 3268 3276 3284 3292 3300
139 3217 3225 3233 3241 3249 3257 3265 3273 3281 3289 3297 3305 3313
140 3230 3238 3246 3254 3262 3270 3278 3286 3294 3302 3310 3318 3326
141 3243 3251 3259 3267 3275 3283 3291 3299 3307 3315 3323 3331 3339
142 3256 3264 3272 3280 3288 3296 3304 3312 3320 3328 3336 3344 3352
143 3269 3277 3285 3293 3301 3309 3317 3325 3333 3341 3349 3357 3365
144 3282 3290 3298 3306 3314 3322 3330 3338 3346 3354 3362 3370 3378
145 3295 3303 3311 3319 3327 3335 3343 3351 3359 3367 3375 3383 3391

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nutrição para anabolizados

Tabela de necessidade calórica – Bulking

Por exemplo, se você tem 1,65m (165cm) e seu peso é 60kg e você quer
uma dieta de bulking (ganho de peso), sua necessidade calórica diária é de
2950kcal. Basta cruzar os valores na tabela.

Páginas 12 e 13 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 150 cm até 165cm

Altura (cm)

150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165
50 2580 2592 2604 2616 2628 2640 2652 2664 2676 2688 2700 2712 2724 2736 2748 2760
51 2599 2611 2623 2635 2647 2659 2671 2683 2695 2707 2719 2731 2743 2755 2767 2779
52 2618 2630 2642 2654 2666 2678 2690 2702 2714 2726 2738 2750 2762 2774 2786 2798
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54 2656 2668 2680 2692 2704 2716 2728 2740 2752 2764 2776 2788 2800 2812 2824 2836
55 2675 2687 2699 2711 2723 2735 2747 2759 2771 2783 2795 2807 2819 2831 2843 2855
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57 2713 2725 2737 2749 2761 2773 2785 2797 2809 2821 2833 2845 2857 2869 2881 2893
Peso (kg)

58 2732 2744 2756 2768 2780 2792 2804 2816 2828 2840 2852 2864 2876 2888 2900 2912
59 2751 2763 2775 2787 2799 2811 2823 2835 2847 2859 2871 2883 2895 2907 2919 2931
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62 2808 2820 2832 2844 2856 2868 2880 2892 2904 2916 2928 2940 2952 2964 2976 2988
63 2827 2839 2851 2863 2875 2887 2899 2911 2923 2935 2947 2959 2971 2983 2995 3007
64 2846 2858 2870 2882 2894 2906 2918 2930 2942 2954 2966 2978 2990 3002 3014 3026
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72 2998 3010 3022 3034 3046 3058 3070 3082 3094 3106 3118 3130 3142 3154 3166 3178
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75 3055 3067 3079 3091 3103 3115 3127 3139 3151 3163 3175 3187 3199 3211 3223 3235
76 3074 3086 3098 3110 3122 3134 3146 3158 3170 3182 3194 3206 3218 3230 3242 3254
77 3093 3105 3117 3129 3141 3153 3165 3177 3189 3201 3213 3225 3237 3249 3261 3273
78 3112 3124 3136 3148 3160 3172 3184 3196 3208 3220 3232 3244 3256 3268 3280 3292
79 3131 3143 3155 3167 3179 3191 3203 3215 3227 3239 3251 3263 3275 3287 3299 3311
80 3150 3162 3174 3186 3198 3210 3222 3234 3246 3258 3270 3282 3294 3306 3318 3330
81 3169 3181 3193 3205 3217 3229 3241 3253 3265 3277 3289 3301 3313 3325 3337 3349
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nutrição para anabolizados

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92 3378 3390 3402 3414 3426 3438 3450 3462 3474 3486 3498 3510 3522 3534 3546 3558
93 3397 3409 3421 3433 3445 3457 3469 3481 3493 3505 3517 3529 3541 3553 3565 3577
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nutrição para anabolizados

Páginas 14 e 15 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 166 cm até 181cm

Altura (cm)

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nutrição para anabolizados

Páginas 16 e 17 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 182 cm até 197cm

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nutrição para anabolizados

Páginas 18 e 19 - Peso: de 50kg até 145kg | Altura: de 198 cm até 210cm

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105 4201 4213 4225 4237 4249 4261 4273 4285 4297 4309 4321 4333 4345
106 4220 4232 4244 4256 4268 4280 4292 4304 4316 4328 4340 4352 4364
107 4239 4251 4263 4275 4287 4299 4311 4323 4335 4347 4359 4371 4383
108 4258 4270 4282 4294 4306 4318 4330 4342 4354 4366 4378 4390 4402
109 4277 4289 4301 4313 4325 4337 4349 4361 4373 4385 4397 4409 4421
110 4296 4308 4320 4332 4344 4356 4368 4380 4392 4404 4416 4428 4440
111 4315 4327 4339 4351 4363 4375 4387 4399 4411 4423 4435 4447 4459
112 4334 4346 4358 4370 4382 4394 4406 4418 4430 4442 4454 4466 4478
113 4353 4365 4377 4389 4401 4413 4425 4437 4449 4461 4473 4485 4497
114 4372 4384 4396 4408 4420 4432 4444 4456 4468 4480 4492 4504 4516
115 4391 4403 4415 4427 4439 4451 4463 4475 4487 4499 4511 4523 4535
116 4410 4422 4434 4446 4458 4470 4482 4494 4506 4518 4530 4542 4554
117 4429 4441 4453 4465 4477 4489 4501 4513 4525 4537 4549 4561 4573
118 4448 4460 4472 4484 4496 4508 4520 4532 4544 4556 4568 4580 4592
119 4467 4479 4491 4503 4515 4527 4539 4551 4563 4575 4587 4599 4611
120 4486 4498 4510 4522 4534 4546 4558 4570 4582 4594 4606 4618 4630
121 4505 4517 4529 4541 4553 4565 4577 4589 4601 4613 4625 4637 4649
122 4524 4536 4548 4560 4572 4584 4596 4608 4620 4632 4644 4656 4668
123 4543 4555 4567 4579 4591 4603 4615 4627 4639 4651 4663 4675 4687
124 4562 4574 4586 4598 4610 4622 4634 4646 4658 4670 4682 4694 4706
125 4581 4593 4605 4617 4629 4641 4653 4665 4677 4689 4701 4713 4725
126 4600 4612 4624 4636 4648 4660 4672 4684 4696 4708 4720 4732 4744
127 4619 4631 4643 4655 4667 4679 4691 4703 4715 4727 4739 4751 4763
128 4638 4650 4662 4674 4686 4698 4710 4722 4734 4746 4758 4770 4782
129 4657 4669 4681 4693 4705 4717 4729 4741 4753 4765 4777 4789 4801
130 4676 4688 4700 4712 4724 4736 4748 4760 4772 4784 4796 4808 4820
131 4695 4707 4719 4731 4743 4755 4767 4779 4791 4803 4815 4827 4839
132 4714 4726 4738 4750 4762 4774 4786 4798 4810 4822 4834 4846 4858
133 4733 4745 4757 4769 4781 4793 4805 4817 4829 4841 4853 4865 4877
134 4752 4764 4776 4788 4800 4812 4824 4836 4848 4860 4872 4884 4896
135 4771 4783 4795 4807 4819 4831 4843 4855 4867 4879 4891 4903 4915
136 4790 4802 4814 4826 4838 4850 4862 4874 4886 4898 4910 4922 4934
137 4809 4821 4833 4845 4857 4869 4881 4893 4905 4917 4929 4941 4953
138 4828 4840 4852 4864 4876 4888 4900 4912 4924 4936 4948 4960 4972
139 4847 4859 4871 4883 4895 4907 4919 4931 4943 4955 4967 4979 4991
140 4866 4878 4890 4902 4914 4926 4938 4950 4962 4974 4986 4998 5010
141 4885 4897 4909 4921 4933 4945 4957 4969 4981 4993 5005 5017 5029
142 4904 4916 4928 4940 4952 4964 4976 4988 5000 5012 5024 5036 5048
143 4923 4935 4947 4959 4971 4983 4995 5007 5019 5031 5043 5055 5067
144 4942 4954 4966 4978 4990 5002 5014 5026 5038 5050 5062 5074 5086
145 4961 4973 4985 4997 5009 5021 5033 5045 5057 5069 5081 5093 5105

Agora que você já sabe sua necessidade calórica aproximada, falta definir a porcen-
tagem de cada macro nutriente: proteína, carboidrato e gordura. Obviamente, existem
vários protocolos de orientações nutricionais. Vamos expor o mais usual e eficaz.

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nutrição para anabolizados

Escolha dos macros


nutrientes

N ão existe uma regra de quantidade de cada macronutriente dentro da dieta. Isso


será definido com base em suas individualidades e necessidades. Mas a grosso
modo, podemos falar que a ingestão pode seguir o seguinte protocolo:

»» 40% de carboidratos,
»» 30% de proteínas,
»» 30% de lipídeos.

Alimento Quantidade calórica

Carboidrato 4,1

Proteína 4,3

Gordura 9,3

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nutrição para anabolizados

Exemplo de dieta - cutting

Altura 1,65m (165cm)


Peso 60kg
Objetivo cutting (perda de peso)
Necessidade calórica diária 1926kcal.

Refeição 1 – café da manhã

»» 150ml de clara pasteurizada


»» 50g de aveia

Refeição 2 – lanche da manhã


»» Batata-doce cozida – 150g
»» Peito de frango – 100g
Refeição 3 – almoço
»» Arroz branco – 200g
»» Peito de frango – 100g
»» Azeite de oliva virgem extra – 1 colher de sopa
»» Saladas verdes à vontade

Refeição 4 – lanche da manhã


»» Batata-doce cozida – 100g
»» Peito de frango – 100g

Refeição 5 – jantar
»» Arroz branco – 150g
»» Patinho moído – 100g

Refeição 6 – ceia
»» Omelete com 2 ovos inteiros
»» Azeite de oliva virgem extra – 1 colher de sopa
»» Saladas verdes à vontade

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nutrição para anabolizados

Exemplo de dieta - bulking

Altura 1,65m (165cm)


Peso 60kg
Objetivo bulking (ganho de peso)
Necessidade calórica diária 2950kcal.

Refeição 1 – café da manhã


»» 250ml de clara pasteurizada
»» 80g de aveia

Refeição 2 – lanche da manhã


»» Batata-doce cozida – 300g
»» Peito de frango – 100g

Refeição 3 – almoço
»» Arroz branco – 200g
»» Peito de frango – 150g
»» Azeite de oliva virgem extra – 1 colher de sopa
»» Saladas verdes à vontade

Refeição 4 – lanche da manhã


»» Batata-doce cozida – 250g
»» Peito de frango – 150g

Refeição 5 – jantar
»» Arroz branco – 200g
»» Patinho moído – 150g

Refeição 6 – ceia
»» Omelete com 6 ovos inteiros
»» Azeite de oliva virgem extra – 1 colher de sopa
»» Saladas verdes à vontade

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nutrição para anabolizados

TABELA NUTRICIONAL
Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Cereais e derivados
Arroz, integral, cozido g 0,03 0,26 0,01
Arroz, integral, cru g 0,07 0,77 0,02
Arroz, tipo 1, cozido g 0,03 0,28 0,00
Arroz, tipo 1, cru g 0,07 0,79 0,00
Arroz, tipo 2, cozido g 0,03 0,28 0,00
Arroz, tipo 2, cru g 0,07 0,79 0,00
Aveia, flocos, crua g 0,14 0,67 0,08
Biscoito, doce, maisena g 0,08 0,75 0,12
Biscoito, doce, recheado com chocolate g 0,06 0,71 0,20
Biscoito, doce, recheado com morango g 0,06 0,71 0,20
Biscoito, doce, wafer, recheado de chocolate g 0,06 0,68 0,25
Biscoito, doce, wafer, recheado de morango g 0,05 0,67 0,26
Biscoito, salgado, cream cracker g 0,10 0,69 0,14
Bolo, mistura para g 0,06 0,85 0,06
Bolo, pronto, aipim g 0,04 0,48 0,13
Bolo, pronto, chocolate g 0,06 0,55 0,18
Bolo, pronto, coco g 0,06 0,52 0,11
Bolo, pronto, milho g 0,05 0,45 0,12
Canjica, branca, crua g 0,07 0,78 0,01
Canjica, com leite integral g 0,02 0,24 0,01
Cereais, milho, flocos, com sal g 0,07 0,81 0,02
Cereais, milho, flocos, sem sal g 0,07 0,80 0,01
Cereais, mingau, milho, infantil g 0,06 0,87 0,01
Cereais, mistura para vitamina, trigo, cevada e aveia g 0,09 0,82 0,02
Cereal matinal, milho g 0,07 0,84 0,01
Cereal matinal, milho, açúcar g 0,05 0,89 0,01
Creme de arroz, pó g 0,07 0,84 0,01

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Creme de milho, pó g 0,05 0,86 0,02
Curau, milho verde g 0,02 0,14 0,02
Curau, milho verde, mistura para g 0,02 0,80 0,13
Farinha, de arroz, enriquecida g 0,01 0,86 0,00
Farinha, de centeio, integral g 0,13 0,73 0,02
Farinha, de milho, amarela g 0,07 0,79 0,01
Farinha, de rosca g 0,11 0,76 0,01
Farinha, de trigo g 0,10 0,75 0,01
Farinha, láctea, de cereais g 0,12 0,78 0,06
Lasanha, massa fresca, cozida g 0,06 0,33 0,01
Lasanha, massa fresca, crua g 0,07 0,45 0,01
Macarrão, instantâneo g 0,09 0,62 0,17
Macarrão, trigo, cru g 0,10 0,78 0,01
Macarrão, trigo, cru, com ovos g 0,10 0,77 0,02
Milho, amido, cru g 0,01 0,87
Milho, fubá, cru g 0,07 0,79 0,02
Milho, verde, cru g 0,07 0,29 0,01
Milho, verde, enlatado, drenado g 0,03 0,17 0,02
Mingau tradicional, pó g 0,01 0,89 0,00
Pamonha, barra para cozimento, pré-cozida g 0,03 0,31 0,05
Pão, aveia, forma g 0,12 0,60 0,06
Pão, de soja g 0,11 0,57 0,04
Pão, glúten, forma g 0,12 0,44 0,03
Pão, milho, forma g 0,08 0,56 0,03
Pão, trigo, forma, integral g 0,09 0,50 0,04
Pão, trigo, francês g 0,08 0,59 0,03
Pão, trigo, sovado g 0,08 0,61 0,03
Pastel, de carne, cru g 0,11 0,42 0,09
Pastel, de carne, frito g 0,10 0,44 0,20
Pastel, de queijo, cru g 0,10 0,46 0,10
Pastel, de queijo, frito g 0,09 0,48 0,23
Pastel, massa, crua g 0,07 0,57 0,05
Pastel, massa, frita g 0,06 0,49 0,41
Pipoca, com óleo de soja, sem sal g 0,10 0,70 0,16
Polenta, pré-cozida g 0,02 0,23 0,00
Torrada, pão francês g 0,11 0,75 0,03
Verduras, hortaliças e derivados
Abóbora, cabotian, cozida g 0,01 0,11 0,01
Abóbora, cabotian, crua g 0,02 0,08 0,01
Abóbora, menina brasileira, crua g 0,01 0,03
Abóbora, moranga, crua g 0,01 0,03 0,00
Abóbora, moranga, refogada g 0,00 0,06 0,01
Abóbora, pescoço, crua g 0,01 0,06 0,00
Abobrinha, italiana, cozida g 0,01 0,03 0,00

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Abobrinha, italiana, crua g 0,01 0,04 0,00
Abobrinha, italiana, refogada g 0,01 0,04 0,01
Abobrinha, paulista, crua g 0,01 0,08 0,00
Acelga, crua g 0,01 0,05 0,00
Agrião, cru g 0,03 0,02 0,00
Aipo, cru g 0,01 0,04 0,00
Alface, americana, crua g 0,01 0,02 0,00
Alface, crespa, crua g 0,01 0,02 0,00
Alface, lisa, crua g 0,02 0,02 0,00
Alface, roxa, crua g 0,01 0,02 0,00
Alfavaca, crua g 0,03 0,05 0,00
Alho, cru g 0,07 0,24 0,00
Alho-poró, cru g 0,01 0,07 0,00
Almeirão, cru g 0,02 0,03 0,00
Almeirão, refogado g 0,02 0,06 0,05
Batata, baroa, cozida g 0,01 0,19 0,00
Batata, baroa, crua g 0,01 0,24 0,00
Batata, doce, cozida g 0,01 0,18 0,00
Batata, doce, crua g 0,01 0,28 0,00
Batata, frita, tipo chips, industrializada g 0,06 0,51 0,37
Batata, inglesa, cozida g 0,01 0,12
Batata, inglesa, crua g 0,02 0,15
Batata, inglesa, frita g 0,05 0,36 0,13
Batata, inglesa, sauté g 0,01 0,14 0,01
Berinjela, cozida g 0,01 0,04 0,00
Berinjela, crua g 0,01 0,04 0,00
Beterraba, cozida g 0,01 0,07 0,00
Beterraba, crua g 0,02 0,11 0,00
Biscoito, polvilho doce g 0,01 0,81 0,12
Brócolis, cozido g 0,02 0,04 0,00
Brócolis, cru g 0,04 0,04 0,00
Cará, cozido g 0,02 0,19 0,00
Cará, cru g 0,02 0,23 0,00
Caruru, cru g 0,03 0,06 0,01
Catalonha, crua g 0,02 0,05 0,00
Catalonha, refogada g 0,02 0,05 0,05
Cebola, crua g 0,02 0,09 0,00
Cebolinha, crua g 0,02 0,03 0,00
Cenoura, cozida g 0,01 0,07 0,00
Cenoura, crua g 0,01 0,08 0,00
Chicória, crua g 0,01 0,03 0,00
Chuchu, cozido g 0,00 0,05
Chuchu, cru g 0,01 0,04 0,00
Coentro, folhas desidratadas g 0,21 0,48 0,10

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Couve, manteiga, crua g 0,03 0,04 0,01
Couve, manteiga, refogada g 0,02 0,09 0,07
Couve-flor, crua g 0,02 0,05 0,00
Couve-flor, cozida g 0,01 0,04 0,00
Espinafre, Nova Zelândia, cru g 0,02 0,03 0,00
Espinafre, Nova Zelândia, refogado g 0,03 0,04 0,05
Farinha, de mandioca, crua g 0,02 0,88 0,00
Farinha, de mandioca, torrada g 0,01 0,89 0,00
Farinha, de puba g 0,02 0,87 0,00
Fécula, de mandioca g 0,01 0,81 0,00
Feijão, broto, cru g 0,04 0,08 0,00
Inhame, cru g 0,02 0,23 0,00
Jiló, cru g 0,01 0,06 0,00
Jurubeba, crua g 0,04 0,23 0,04
Mandioca, cozida g 0,01 0,30 0,00
Mandioca, crua g 0,01 0,36 0,00
Mandioca, farofa, temperada g 0,02 0,80 0,09
Mandioca, frita g 0,01 0,50 0,11
Manjericão, cru g 0,02 0,04 0,00
Maxixe, cru g 0,01 0,03 0,00
Mostarda, folha, crua g 0,02 0,03 0,00
Nhoque, batata, cozido g 0,06 0,37 0,02
Nabo, cru g 0,01 0,04 0,00
Palmito, juçara, em conserva g 0,02 0,04 0,00
Palmito, pupunha, em conserva g 0,02 0,06 0,00
Pão, de queijo, assado g 0,05 0,34 0,25
Pão, de queijo, cru g 0,04 0,39 0,14
Pepino, cru g 0,01 0,02
Pimentão, amarelo, cru g 0,01 0,06 0,00
Pimentão, verde, cru g 0,01 0,05 0,00
Pimentão, vermelho, cru g 0,01 0,05 0,00
Polvilho, doce g 0,00 0,87
Quiabo, cru g 0,02 0,06 0,00
Rabanete, cru g 0,01 0,03 0,00
Repolho, branco, cru g 0,01 0,04 0,00
Repolho, roxo, cru g 0,02 0,07 0,00
Repolho, roxo, refogado g 0,02 0,08 0,01
Rúcula, crua g 0,02 0,02 0,00
Salsa, crua g 0,03 0,06 0,01
Seleta de legumes, enlatada g 0,03 0,13 0,00
Serralha, crua g 0,03 0,05 0,01
Taioba, crua g 0,03 0,05 0,01
Tomate, com semente, cru g 0,01 0,03 0,00
Tomate, extrato g 0,02 0,15 0,00

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Tomate, molho industrializado g 0,01 0,08 0,01
Tomate, purê g 0,01 0,07
Tomate, salada g 0,01 0,05
Vagem, crua g 0,02 0,05 0,00
Frutas e derivados
Abacate, cru g 0,01 0,06 0,08
Abacaxi, cru g 0,01 0,12 0,00
Abacaxi, polpa, congelada g 0,00 0,08 0,00
Abiu, cru g 0,01 0,15 0,01
Açaí, polpa, com xarope de guaraná e glucose g 0,01 0,21 0,04
Açaí, polpa, congelada g 0,01 0,06 0,04
Acerola, crua g 0,01 0,08 0,00
Acerola, polpa, congelada g 0,01 0,06
Ameixa, calda, enlatada g 0,00 0,47
Ameixa, crua g 0,01 0,14
Ameixa, em calda, enlatada, drenada g 0,01 0,48 0,00
Atemóia, crua g 0,01 0,25 0,00
Banana, da terra, crua g 0,01 0,34 0,00
Banana, doce em barra g 0,02 0,76 0,00
Banana, figo, crua g 0,01 0,28 0,00
Banana, maçã, crua g 0,02 0,22 0,00
Banana, nanica, crua g 0,01 0,24 0,00
Banana, ouro, crua g 0,01 0,29 0,00
Banana, pacova, crua g 0,01 0,20 0,00
Banana, prata, crua g 0,01 0,26 0,00
Cacau, cru g 0,01 0,19 0,00
Cajá-Manga, cru g 0,01 0,11
Cajá, polpa, congelada g 0,01 0,06 0,00
Caju, cru g 0,01 0,10 0,00
Caju, polpa, congelada g 0,00 0,09 0,00
Caju, suco concentrado, envasado g 0,00 0,11 0,00
Caqui, chocolate, cru g 0,00 0,19 0,00
Carambola, crua g 0,01 0,11 0,00
Ciriguela, crua g 0,01 0,19 0,00
Cupuaçu, cru g 0,01 0,10 0,01
Cupuaçu, polpa, congelada g 0,01 0,11 0,01
Figo, cru g 0,01 0,10 0,00
Figo, enlatado, em calda g 0,01 0,50 0,00
Fruta-pão, crua g 0,01 0,17 0,00
Goiaba, branca, com casca, crua g 0,01 0,12 0,00
Goiaba, doce em pasta g 0,01 0,74 0,00
Goiaba, doce, cascão g 0,00 0,79 0,00
Goiaba, vermelha, com casca, crua g 0,01 0,13 0,00
Graviola, crua g 0,01 0,16 0,00

27
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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Graviola, polpa, congelada g 0,01 0,10 0,00
Jabuticaba, crua g 0,01 0,15 0,00
Jaca, crua g 0,01 0,22 0,00
Jambo, cru g 0,01 0,06 0,00
Jamelão, cru g 0,01 0,11 0,00
Kiwi, cru g 0,01 0,11 0,01
Laranja, baía, crua g 0,01 0,11 0,00
Laranja, baía, suco g 0,01 0,09
Laranja, da terra, crua g 0,01 0,13 0,00
Laranja, da terra, suco g 0,01 0,10 0,00
Laranja, lima, crua g 0,01 0,12 0,00
Laranja, lima, suco g 0,01 0,09 0,00
Laranja, pêra, crua g 0,01 0,09 0,00
Laranja, pêra, suco g 0,01 0,08 0,00
Laranja, valência, crua g 0,01 0,12 0,00
Laranja, valência, suco g 0,00 0,09 0,00
Limão, cravo, suco g 0,00 0,05
Limão, galego, suco g 0,01 0,07 0,00
Limão, tahiti, cru g 0,01 0,11 0,00
Maçã, Argentina, com casca, crua g 0,00 0,17 0,00
Maçã, Fuji, com casca, crua g 0,00 0,15
Macaúba, crua g 0,02 0,14 0,41
Mamão, doce em calda, drenado g 0,00 0,54 0,00
Mamão, Formosa, cru g 0,01 0,12 0,00
Mamão, Papaia, cru g 0,00 0,10 0,00
Mamão verde, doce em calda, drenado g 0,00 0,58 0,00
Manga, Haden, crua g 0,00 0,17 0,00
Manga, Palmer, crua g 0,00 0,19 0,00
Manga, polpa, congelada g 0,00 0,13 0,00
Manga, Tommy Atkins, crua g 0,01 0,13 0,00
Maracujá, cru g 0,02 0,12 0,02
Maracujá, polpa, congelada g 0,01 0,10 0,00
Maracujá, suco concentrado, envasado g 0,01 0,10 0,00
Melancia, crua g 0,01 0,08
Melão, cru g 0,01 0,08
Mexerica, Murcote, crua g 0,01 0,15 0,00
Mexerica, Rio, crua g 0,01 0,09 0,00
Morango, cru g 0,01 0,07 0,00
Nêspera, crua g 0,00 0,12
Pequi, cru g 0,02 0,13 0,18
Pêra, Park, crua g 0,00 0,16 0,00
Pêra, Williams, crua g 0,01 0,14 0,00
Pêssego, Aurora, cru g 0,01 0,09
Pêssego, enlatado, em calda g 0,01 0,17

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Pinha, crua g 0,01 0,22 0,00
Pitanga, crua g 0,01 0,10 0,00
Pitanga, polpa, congelada g 0,00 0,05 0,00
Romã, crua g 0,00 0,15
Tamarindo, cru g 0,03 0,73 0,00
Tangerina, Poncã, crua g 0,01 0,10 0,00
Tangerina, Poncã, suco g 0,01 0,09
Tucumã, cru g 0,02 0,26 0,19
Umbu, cru g 0,01 0,09
Umbu, polpa, congelada g 0,01 0,09 0,00
Uva, Itália, crua g 0,01 0,14 0,00
Uva, Rubi, crua g 0,01 0,13 0,00
Uva, suco concentrado, envasado g 0,15
Gorduras e óleos
Azeite, de dendê g 1,00
Azeite, de oliva, extra virgem g
Manteiga, com sal g 0,00 0,00 0,82
Manteiga, sem sal g 0,00 0,00 0,86
Margarina, com óleo hidrogenado, com sal (65% de lipídeos) g 0,00 0,67
Margarina, com óleo hidrogenado, sem sal (80% de lipídeos) g 0,00 0,82
Margarina, com óleo interesterificado, com sal (65%de lipídeos) g 0,00 0,67
Margarina, com óleo interesterificado, sem sal (65% de lipídeos) g 0,00 0,67
Óleo, de babaçu g 1,00
Óleo, de canola g 1,00
Óleo, de girassol g 1,00
Óleo, de milho g 1,00
Óleo, de pequi g 1,00
Óleo, de soja g 1,00
Pescados e frutos do mar
Abadejo, filé, congelado, assado g 0,24 0,00 0,01
Abadejo, filé, congelado,cozido g 0,19 0,00 0,01
Abadejo, filé, congelado, cru g 0,13 0,00 0,00
Abadejo, filé, congelado, grelhado g 0,28 0,00 0,01
Atum, conserva em óleo g 0,26 0,00 0,06
Atum, fresco, cru g 0,26 0,00 0,01
Bacalhau, salgado, cru g 0,29 0,00 0,01
Bacalhau, salgado, refogado g 0,24 0,01 0,04
Cação, posta, com farinha de trigo, frita g 0,25 0,03 0,10
Cação, posta, cozida g 0,26 0,00 0,01
Cação, posta, crua g 0,18 0,00 0,01
Camarão, Rio Grande, grande, cozido g 0,19 0,00 0,01
Camarão, Rio Grande, grande, cru g 0,10 0,00 0,01
Camarão, Sete Barbas, sem cabeça, com casca, frito g 0,18 0,03 0,16
Caranguejo, cozido g 0,18 0,00 0,00

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Corimba, cru g 0,17 0,00 0,06
Corimbatá, assado g 0,20 0,00 0,20
Corimbatá, cozido g 0,20 0,00 0,17
Corvina de água doce, crua g 0,19 0,00 0,02
Corvina do mar, crua g 0,19 0,00 0,02
Corvina grande, assada g 0,27 0,00 0,04
Corvina grande, cozida g 0,23 0,00 0,03
Dourada de água doce, fresca g 0,19 0,00 0,06
Lambari, congelado, cru g 0,17 0,00 0,07
Lambari, congelado, frito g 0,28 0,00 0,23
Lambari, fresco, cru g 0,16 0,00 0,09
Manjuba, com farinha de trigo, frita g 0,23 0,10 0,23
Manjuba, frita g 0,30 0,00 0,24
Merluza, filé, assado g 0,27 0,00 0,01
Merluza, filé, cru g 0,17 0,00 0,02
Merluza, filé, frito g 0,27 0,00 0,08
Pescada, branca, crua g 0,16 0,00 0,05
Pescada, branca, frita g 0,27 0,00 0,12
Pescada, filé, com farinha de trigo, frito g 0,21 0,05 0,19
Pescada, filé, cru g 0,17 0,00 0,04
Pescada, filé, frito g 0,29 0,00 0,04
Pescada, filé, molho escabeche g 0,12 0,05 0,08
Pescadinha, crua g 0,15 0,00 0,01
Pintado, assado g 0,36 0,00 0,04
Pintado, cru g 0,19 0,00 0,01
Pintado, grelhado g 0,31 0,00 0,02
Porquinho, cru g 0,20 0,00 0,01
Salmão, filé, com pele, fresco, grelhado g 0,24 0,00 0,14
Salmão, sem pele, fresco, cru g 0,19 0,00 0,10
Salmão, sem pele, fresco, grelhado g 0,26 0,00 0,15
Sardinha, assada g 0,32 0,00 0,03
Sardinha, conserva em óleo g 0,16 0,00 0,24
Sardinha, frita g 0,33 0,00 0,13
Sardinha, inteira, crua g 0,21 0,00 0,03
Tucunaré, filé, congelado, cru g 0,18 0,00 0,01
Carnes e derivados
Apresuntado g 0,13 0,03 0,07
Caldo de carne, tablete g 0,08 0,15 0,17
Caldo de galinha, tablete g 0,06 0,11 0,20
Carne, bovina, acém, moído, cozido g 0,27 0,00 0,11
Carne, bovina, acém, moído, cru g 0,19 0,00 0,06
Carne, bovina, acém, sem gordura, cozido g 0,27 0,00 0,11
Carne, bovina, acém, sem gordura, cru g 0,21 0,00 0,06
Carne, bovina, almôndegas, cruas g 0,12 0,10 0,11

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Carne, bovina, almôndegas, fritas g 0,18 0,14 0,16
Carne, bovina, bucho, cozido g 0,22 0,00 0,05
Carne, bovina, bucho, cru g 0,21 0,00 0,06
Carne, bovina, capa de contra-filé, com gordura, crua g 0,19 0,00 0,15
Carne, bovina, capa de contra-filé, com gordura, grelhada g 0,31 0,00 0,20
Carne, bovina, capa de contra-filé, sem gordura, crua g 0,22 0,00 0,04
Carne, bovina, capa de contra-filé, sem gordura, grelhada g 0,35 0,00 0,10
Carne, bovina, charque, cozido g 0,36 0,00 0,12
Carne, bovina, charque, cru g 0,23 0,00 0,17
Carne, bovina, contra-filé, à milanesa g 0,21 0,12 0,24
Carne, bovina, contra-filé de costela, cru g 0,20 0,00 0,13
Carne, bovina, contra-filé de costela, grelhado g 0,30 0,00 0,16
Carne, bovina, contra-filé, com gordura, cru g 0,21 0,00 0,13
Carne, bovina, contra-filé, com gordura, grelhado g 0,32 0,00 0,15
Carne, bovina, contra-filé, sem gordura, cru g 0,24 0,00 0,06
Carne, bovina, contra-filé, sem gordura, grelhado g 0,36 0,00 0,04
Carne, bovina, costela, assada g 0,29 0,00 0,28
Carne, bovina, costela, crua g 0,17 0,00 0,32
Carne, bovina, coxão duro, sem gordura, cozido g 0,32 0,00 0,09
Carne, bovina, coxão duro, sem gordura, cru g 0,22 0,00 0,06
Carne, bovina, coxão mole, sem gordura, cozido g 0,32 0,00 0,09
Carne, bovina, coxão mole, sem gordura, cru g 0,21 0,00 0,09
Carne, bovina, cupim, assado g 0,29 0,00 0,23
Carne, bovina, cupim, cru g 0,20 0,00 0,15
Carne, bovina, fígado, cru g 0,21 0,01 0,05
Carne, bovina, fígado, grelhado g 0,30 0,04 0,09
Carne, bovina, filé mingnon, sem gordura, cru g 0,22 0,00 0,06
Carne, bovina, filé mingnon, sem gordura, grelhado g 0,33 0,00 0,09
Carne, bovina, flanco, sem gordura, cozido g 0,29 0,00 0,08
Carne, bovina, flanco, sem gordura, cru g 0,20 0,00 0,06
Carne, bovina, fraldinha, com gordura, cozida g 0,24 0,00 0,26
Carne, bovina, fraldinha, com gordura, crua g 0,18 0,00 0,16
Carne, bovina, lagarto, cozido g 0,33 0,00 0,09
Carne, bovina, lagarto, cru g 0,21 0,00 0,05
Carne, bovina, língua, cozida g 0,21 0,00 0,25
Carne, bovina, língua, crua g 0,17 0,00 0,16
Carne, bovina, maminha, crua g 0,21 0,00 0,07
Carne, bovina, maminha, grelhada g 0,31 0,00 0,02
Carne, bovina, miolo de alcatra, sem gordura, cru g 0,22 0,00 0,08
Carne, bovina, miolo de alcatra, sem gordura, grelhado g 0,32 0,00 0,12
Carne, bovina, músculo, sem gordura, cozido g 0,31 0,00 0,07
Carne, bovina, músculo, sem gordura, cru g 0,22 0,00 0,05
Carne, bovina, paleta, com gordura, crua g 0,21 0,00 0,07
Carne, bovina, paleta, sem gordura, cozida g 0,30 0,00 0,07

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Carne, bovina, paleta, sem gordura, crua g 0,21 0,00 0,06
Carne, bovina, patinho, sem gordura, cru g 0,22 0,00 0,05
Carne, bovina, patinho, sem gordura, grelhado g 0,36 0,00 0,07
Carne, bovina, peito, sem gordura, cozido g 0,22 0,00 0,27
Carne, bovina, peito, sem gordura, cru g 0,18 0,00 0,20
Carne, bovina, picanha, com gordura, crua g 0,19 0,00 0,15
Carne, bovina, picanha, com gordura, grelhada g 0,26 0,00 0,20
Carne, bovina, picanha, sem gordura, crua g 0,21 0,00 0,05
Carne, bovina, picanha, sem gordura, grelhada g 0,32 0,00 0,11
Carne, bovina, seca, cozida g 0,27 0,00 0,22
Carne, bovina, seca, crua g 0,20 0,00 0,25
Coxinha de frango, frita g 0,10 0,35 0,12
Croquete, de carne, cru g 0,12 0,14 0,16
Croquete, de carne, frito g 0,17 0,18 0,23
Empada de frango, pré-cozida, assada g 0,07 0,47 0,16
Empada, de frango, pré-cozida g 0,07 0,36 0,23
Frango, asa, com pele, crua g 0,18 0,00 0,15
Frango, caipira, inteiro, com pele, cozido g 0,24 0,00 0,16
Frango, caipira, inteiro, sem pele, cozido g 0,30 0,00 0,08
Frango, coração, cru g 0,13 0,00 0,19
Frango, coração, grelhado g 0,22 0,01 0,12
Frango, coxa, com pele, assada g 0,28 0,00 0,10
Frango, coxa, com pele, crua g 0,17 0,00 0,10
Frango, coxa, sem pele, cozida g 0,27 0,00 0,06
Frango, coxa, sem pele, crua g 0,18 0,00 0,05
Frango, fígado, cru g 0,18 0,00 0,03
Frango, filé, à milanesa g 0,28 0,08 0,08
Frango, inteiro, com pele, cru g 0,16 0,00 0,17
Frango, inteiro, sem pele, assado g 0,28 0,00 0,08
Frango, inteiro, sem pele, cozido g 0,25 0,00 0,07
Frango, inteiro, sem pele, cru g 0,21 0,00 0,05
Frango, peito, com pele, assado g 0,33 0,00 0,08
Frango, peito, com pele, cru g 0,21 0,00 0,07
Frango, peito, sem pele, cozido g 0,31 0,00 0,03
Frango, peito, sem pele, cru g 0,22 0,00 0,03
Frango, peito, sem pele, grelhado g 0,32 0,00 0,02
Frango, sobrecoxa, com pele, assada g 0,29 0,00 0,15
Frango, sobrecoxa, com pele, crua g 0,15 0,00 0,21
Frango, sobrecoxa, sem pele, assada g 0,29 0,00 0,12
Frango, sobrecoxa, sem pele, crua g 0,18 0,00 0,10
Hambúrguer, bovino, cru g 0,13 0,04 0,16
Hambúrguer, bovino, frito g 0,20 0,06 0,17
Hambúrguer, bovino, grelhado g 0,13 0,11 0,12
Lingüiça, frango, crua g 0,14 0,00 0,17

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Lingüiça, frango, frita g 0,18 0,00 0,19
Lingüiça, frango, grelhada g 0,18 0,00 0,18
Lingüiça, porco, crua g 0,16 0,00 0,18
Lingüiça, porco, frita g 0,20 0,00 0,21
Lingüiça, porco, grelhada g 0,23 0,00 0,22
Mortadela g 0,12 0,06 0,22
Peru, congelado, assado g 0,26 0,00 0,06
Peru, congelado, cru g 0,18 0,00 0,02
Porco, bisteca, crua g 0,22 0,00 0,08
Porco, bisteca, frita g 0,34 0,00 0,19
Porco, bisteca, grelhada g 0,29 0,00 0,17
Porco, costela, assada g 0,30 0,00 0,30
Porco, costela, crua g 0,18 0,00 0,20
Porco, lombo, assado g 0,36 0,00 0,06
Porco, lombo, cru g 0,23 0,00 0,09
Porco, orelha, salgada, crua g 0,19 0,00 0,20
Porco, pernil, assado g 0,32 0,00 0,14
Porco, pernil, cru g 0,20 0,00 0,11
Porco, rabo, salgado, cru g 0,16 0,00 0,34
Presunto, com capa de gordura g 0,14 0,01 0,07
Presunto, sem capa de gordura g 0,14 0,02 0,03
Quibe, assado g 0,15 0,13 0,03
Quibe, cru g 0,12 0,11 0,02
Quibe, frito g 0,15 0,12 0,16
Salame g 0,26 0,03 0,31
Toucinho, cru g 0,11 0,00 0,60
Toucinho, frito g 0,27 0,00 0,64
Leite e derivados
Bebida láctea, pêssego g 0,02 0,08 0,02
Creme de Leite g 0,02 0,05 0,22
Iogurte, natural g 0,04 0,02 0,03
Iogurte, natural, desnatado g 0,04 0,06 0,00
Iogurte, sabor morango g 0,03 0,10 0,02
Iogurte, sabor pêssego g 0,03 0,09 0,02
Leite, condensado g 0,08 0,57 0,07
Leite, de cabra g 0,03 0,05 0,04
Leite, de vaca, achocolatado g 0,02 0,14 0,02
Leite desnatado em pó g 0,35 0,53 0,01
Leite, de vaca, desnatado, UHT g
Leite, de vaca, integral g
Leite, de vaca, integral, pó g 0,25 0,39 0,27
Leite, fermentado g 0,02 0,16 0,00
Queijo, minas, frescal g 0,17 0,03 0,20
Queijo, minas, meia cura g 0,21 0,04 0,25

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Queijo, mozarela g 0,23 0,03 0,25
Queijo, parmesão g 0,36 0,02 0,34
Queijo, pasteurizado g 0,09 0,06 0,27
Queijo, petit suisse, morango g 0,06 0,18 0,03
Queijo, prato g 0,23 0,02 0,29
Queijo, requeijão, cremoso g 0,10 0,02 0,23
Queijo, ricota g 0,13 0,04 0,08
Bebidas (alcoólicas e não alcoólicas)
Bebida isotônica, sabores variados g 0,00 0,06 0,00
Café g 0,01 0,01 0,00
Cana, aguardente 1 g 0,00 0,00 0,00
Cana, caldo de g 0,18
Cerveja, pilsen 2 g 0,01 0,03
Chá, erva-doce, infusão 5% g 0,00 0,00 0,00
Chá mate g 0,00 0,01 0,00
Chá, preto, infusão 5% g 0,00 0,01 0,00
Coco, água de g 0,00 0,05 0,00
Refrigerante, tipo água tônica g 0,00 0,08 0,00
Refrigerante, tipo cola g 0,00 0,09 0,00
Refrigerante, tipo guaraná g 0,00 0,10 0,00
Refrigerante, tipo laranja g 0,00 0,12 0,00
Refrigerante, tipo limão g 0,00 0,10 0,00
Ovos e derivados
Omelete, de queijo g 0,16 0,00 0,22
Ovo, de codorna, inteiro, cru g 0,14 0,01 0,13
Ovo, de galinha, clara, cozida/10minutos g 0,13 0,00 0,00
Ovo, de galinha, gema, cozida/10minutos g 0,16 0,02 0,31
Ovo, de galinha, inteiro, cozido/10minutos g 0,13 0,01 0,09
Ovo, de galinha, inteiro, cru g 0,13 0,02 0,09
Ovo, de galinha, inteiro, frito g 0,16 0,01 0,19
Produtos açucarados
Achocolatado, pó g 0,04 0,91 0,02
Açúcar, cristal g 0,00 1,00
Açúcar, mascavo g 0,01 0,94 0,00
Açúcar, refinado g 0,00 1,00
Chocolate, ao leite g 0,07 0,60 0,30
Chocolate, ao leite, com castanha do Pará g 0,07 0,55 0,34
Chocolate, ao leite, dietético g 0,07 0,56 0,34
Chocolate, meio amargo g 0,05 0,62 0,30
Cocada branca g 0,01 0,81 0,14
Doce, de abóbora, cremoso g 0,01 0,55 0,00
Doce, de leite, cremoso g 0,05 0,59 0,06
Geléia, mocotó, natural g 0,02 0,24 0,00
Glicose de milho g 0,00 0,79 0,00

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Maria mole g 0,04 0,74 0,00
Maria mole, coco queimado g 0,04 0,75 0,00
Marmelada g 0,00 0,71 0,00
Mel, de abelha g 0,00 0,84 0,00
Melado g 0,00 0,77 0,00
Quindim g 0,05 0,46 0,24
Rapadura g 0,01 0,91 0,00
Miscelâneas
Café, pó, torrado g 0,15 0,66 0,12
Capuccino, pó g 0,11 0,74 0,09
Fermento em pó, químico g 0,00 0,44 0,00
Fermento, biológico, levedura, tablete g 0,17 0,08 0,02
Gelatina, sabores variados, pó g 0,09 0,89
Sal, dietético g
Sal, grosso g
Shoyu g 0,03 0,12 0,00
Tempero a base de sal g 0,03 0,02 0,00
Outros alimentos industrializados
Azeitona, preta, conserva g 0,01 0,06 0,20
Azeitona, verde, conserva g 0,01 0,04 0,14
Chantilly, spray, com gordura vegetal g 0,01 0,17 0,27
Leite, de coco g 0,01 0,02 0,18
Maionese, tradicional com ovos g 0,01 0,08 0,30
Alimentos preparados
Acarajé g 0,08 0,19 0,20
Arroz carreteiro g 0,11 0,12 0,07
Baião de dois, arroz e feijão-de-corda g 0,06 0,20 0,03
Barreado g 0,18 0,00 0,10
Bife à cavalo, com contra filé g 0,24 0,00 0,21
Bolinho de arroz g 0,08 0,42 0,08
Camarão à baiana g 0,08 0,03 0,06
Charuto, de repolho g 0,07 0,10 0,01
Cuscuz, de milho, cozido com sal g 0,02 0,25 0,01
Cuscuz g 0,03 0,23 0,05
Cuxá, molho g 0,06 0,06 0,04
Dobradinha g 0,20 0,00 0,04
Estrogonofe de carne g 0,15 0,03 0,11
Estrogonofe de frango g 0,18 0,03 0,08
Feijão tropeiro mineiro g 0,10 0,20 0,07
Feijoada g 0,09 0,12 0,06
Frango, com açafrão g 0,10 0,04 0,06
Macarrão, molho bolognesa g 0,05 0,23 0,01
Maniçoba g 0,10 0,03 0,09
Quibebe g 0,09 0,07 0,03

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Salada, de legumes, com maionese g 0,01 0,09 0,07
Salada, de legumes, cozida no vapor g 0,02 0,07 0,00
Salpicão, de frango g 0,14 0,05 0,08
Sarapatel g 0,18 0,01 0,04
Tabule g 0,02 0,11 0,01
Tacacá g 0,07 0,03 0,00
Tapioca, com manteiga g 0,00 0,64 0,11
Tucupi, com pimenta-de-cheiro g 0,02 0,05 0,00
Vaca atolada g 0,05 0,10 0,09
Vatapá g 0,06 0,10 0,23
Virado à paulista g 0,10 0,14 0,26
Yakisoba g 0,08 0,18 0,03
Leguminosas e derivados
Amendoim, grão, cru g 0,27 0,20 0,44
Amendoim, torrado, salgado g 0,22 0,19 0,54
Ervilha, em vagem g 0,07 0,14 0,00
Ervilha, enlatada, drenada g 0,05 0,13 0,00
Feijão, carioca, cozido g 0,05 0,14 0,01
Feijão, carioca, cru g 0,20 0,61 0,01
Feijão, fradinho, cozido g 0,05 0,13 0,01
Feijão, fradinho, cru g 0,20 0,61 0,02
Feijão, jalo, cozido g 0,06 0,16 0,01
Feijão, jalo, cru g 0,20 0,61 0,01
Feijão, preto, cozido g 0,04 0,14 0,01
Feijão, preto, cru g 0,21 0,59 0,01
Feijão, rajado, cozido g 0,06 0,15 0,00
Feijão, rajado, cru g 0,17 0,63 0,01
Feijão, rosinha, cozido g 0,05 0,12 0,00
Feijão, rosinha, cru g 0,21 0,62 0,01
Feijão, roxo, cozido g 0,06 0,13 0,01
Feijão, roxo, cru g 0,22 0,60 0,01
Grão-de-bico, cru g 0,21 0,58 0,05
Guandu, cru g 0,19 0,64 0,02
Lentilha, cozida g 0,06 0,16 0,01
Lentilha, crua g 0,23 0,62 0,01
Paçoca, amendoim g 0,16 0,52 0,26
Pé-de-moleque, amendoim g 0,13 0,55 0,28
Soja, farinha g 0,36 0,38 0,15
Soja, extrato solúvel, natural, fluido g 0,02 0,04 0,02
Soja, extrato solúvel, pó g 0,36 0,28 0,26
Soja, queijo (tofu) g 0,07 0,02 0,04
Tremoço, cru g 0,34 0,44 0,10
Tremoço, em conserva g 0,11 0,12 0,04

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nutrição para anabolizados

Proteína Proteína
Nome Medida Carbos Lipídeos
Animal Vegetal
Nozes e sementes
Amêndoa, torrada, salgada g 0,19 0,30 0,47
Castanha-de-caju, torrada, salgada g 0,19 0,29 0,46
Castanha-do-Brasil, crua g 0,15 0,15 0,63
Coco, cru g 0,04 0,10 0,42
Coco, verde, cru g
Farinha, de mesocarpo de babaçu, crua g 0,01 0,79 0,00
Gergelim, semente g 0,21 0,22 0,50
Linhaça, semente g 0,14 0,43 0,32
Pinhão, cozido g 0,03 0,44 0,01
Pupunha, cozida g 0,03 0,30 0,13
Noz, crua g 0,14 0,18 0,59

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nutrição para anabolizados

38
FÓRMULA DAS DEUSAS

1
CONTEÚDO
GUIA DEFINITIVO SOBRE NUTRIÇÃO PARA MULHERES..........................................3
Carboidratos................................................................................................... 9
Proteínas...................................................................................................... 10
Gorduras....................................................................................................... 12
Dicas para Ganhar Peso................................................................................. 26
Suplementos................................................................................................. 28
EXEMPLO DE DIETA PARA DEFINIÇÃO MUSCULAR......................................... 29
EXEMPLO DE DIETA PARA GANHO DE MASSA MUSCULAR............................. 30
CICLOS DE ESTERÓIDES FEMININOS – AMOSTRAS.............................................32
CICLO DE STANOZOLOL ORAL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO).......................... 33
CICLO DE STANOZOLOL INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO).................. 34
CICLO DE OXANDROLONA (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)................................ 34
CICLO DE PRIMOBOLAN ORAL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)......................... 35
CICLO DE PRIMOBOLAN INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)................. 35
CICLO DE BOLDENONA INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)................... 36
CICLO DE MASTERON INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO).................... 36
CICLO DE NANDROLONA INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)................ 36
CICLO DE TESTOSTERONA INJETÁVEL (BULKING)......................................... 37
CICLO DE TREMBOLONA INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)................ 37
TPC PARA TODO E QUALQUER CICLO FEMININO............................................ 38

QUAL É O SEU ALVO? ABDÔMEN? PERNAS? GLÚTEOS? PANTURRILHAS?..........40


DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS, CONSTITUCIONAIS E ANATÔMICAS.................. 41
Diferenças anatômicas estruturais................................................................. 42
Perguntas frequentes.................................................................................... 52
TREINANDO NA Gravidez.............................................................................. 53
O que não é aconselhável durante a gravidez ?............................................... 55
Musculacao e tpm......................................................................................... 57
FÓRMULA DAS DEUSAS

CAPíTULO 1

GUIA DEFINITIVO SOBRE


NUTRIÇÃO PARA MULHERES

N
ão consigo pensar em musculação sem que venha imediatamente à mina ca-
beça a palavra nutrição. É a parte do processo que fecha, junto com o descanso
adequado, a tríade mais importante de quem treina com pesos. Os ergogênicos
podem ser considerados um “plus”, mas se você não treinar da forma correta, comer da
forma correta e descansar adequadamente, todo o processo é comprometido. Então,
resolvi escrever um guia definitivo sobre NUTRIÇÃO, passo a passo, para entendermos
de uma vez por todas, todos os aspectos que envolvem uma alimentação correta pro
indivíduo que quer evoluir na sala de musculação.
Primeiro, vamos entender o que é Nutrição. É a ciência que estuda os alimentos no que
diz respeito à sua composição química e o seu aproveitamento no organismo humano.
É um processo involuntário e também inconsciente que abrange a DIGESTÃO, ABSOR-
ÇÃO, UTILIZAÇÃO DOS NUTRIENTES E A EXCREÇÃO.

3
FÓRMULA DAS DEUSAS

A ALIMENTAÇÃO, por sua vez, é um processo voluntário e consciente pelo qual o ser
humano obtém os alimentos. Fiquei meio indeciso se utilizaria a palavra consciente,
porque podemos observar algumas pessoas de forma tão bizarra e auto-destrutiva que
poderíamos refletir se não é uma patologia. Mas deixemos isso pra um outro dia.

OS NUTRIENTES são substâncias químicas com funções específicas e que funcionam


associadamente. São eles: carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, sais minerais e
água.
Podemos citar algumas leis que regem a confecção de uma dieta individualizada, co-
nhecidas como “LEIS DE PEDRO ESCUDERO”:

4
FÓRMULA DAS DEUSAS

1ª - QUANTIDADE - Tem a ver com a quantidade de alimentos que uma dieta oferece,
devendo ser suficiente para atender as necessidades calóricas do organismo humano
de acordo com cada objetivo (perda ou ganho de peso).

2ª - QUALIDADE - Refere-se à alimentação ser planejada de forma a conter todos os


princípios nutritivos necessários à saúde, sem negligenciar alimentos.

3ª - HARMONIA - Relaciona-se à quantidade em que os nutrientes estarão na alimen-


tação, devendo guardar proporções adequadas entre si, um verdadeiro equilíbrio entre
os nutrientes.

4ª - ADEQUAÇÃO - Adequação às condições de cada indivíduo, ou seja, compatível


com sua idade, sexo, altura, atividade física, hábitos, objetivos, etc

5ª. PARÂMETROS - Esses interferem nas necessidades energéticas de nutrientes na


alimentação: idade; atividade; estado patológico; sexo; estado fisiológico; biótipo.

5
FÓRMULA DAS DEUSAS

O que comemos terá um efeito determinante sobre nossa vida, pois “SOMOS O QUE
COMEMOS”. Os alimentos que ingerimos contêm vários nutrientes que nos sustentam,
fornecendo energia, promovendo crescimento e desenvolvendo e regulando os proces-
sos metabólicos. A nutrição deve ser planejada para otimizar essas propriedades dos
nutrientes e de outras substâncias encontradas nos alimentos.
A seleção cuidadosa de alimentos pode fornecer a quantidade adequada de nutrientes
para aumentar as fontes de energia, formar, reparar tecidos e regular os processos cor-
porais. Do outro lado da ponte, no entanto, a má escolha dos alimentos e, consequen-
temente, a ingestão desequilibrada de alguns nutrientes, que pode contribuir para o
desenvolvimento de sérios problemas a saúde, e com certeza, um corpo que você não
gostaria de ter.
Ainda sobre nutrientes, observamos que são seis as classes de nutrientes consideradas
necessárias a nutrição humana: carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, minerais
e água. Sempre que você se deparar com o termo “NUTRIENTE ESSENCIAL” significa
aqueles nutrientes de que o corpo precisa mas não consegue produzir ou não os produz
em quantidades adequadas. Estes nutrientes devem ser obtidos dos alimentos.
O corpo humano exige quantidades substanciais de alguns nutrientes, principalmente
daqueles que podem fornecer energia e proporcionar o crescimento e desenvolvimento
dos tecidos corporais. Dentre os nutrientes mais importantes nesse quesito, estão os
carboidratos, as gorduras, as proteínas e a água. Eles são chamados de MACRONU-
TRIENTES porque a exigência diária é superior a alguns gramas. A maioria dos nutrien-
tes que ajudam a regular os processo metabólicos, principalmente vitaminas e mine-
rais, são necessários em quantidades muito menores (normalmente medidos em mili
ou microgramas), sendo conhecidos como MICRONUTRIENTES.
Os nutrientes essenciais são imprescindíveis à vida humana. Uma ingestão inadequa-
da pode levar a distúrbios do metabolismo corporal, inclusive levar a doenças ou até
à morte. O excesso também pode perturbar o metabolismo. A conclusão óbvia é que
devem estar em equilíbrio!
Os nutrientes que podem ser produzidos nosso próprio organismo são chamados de
NUTRIENTES NÃO ESSENCIAIS.
Além dos nutrientes essenciais e dos não essenciais, uma ampla variedade de não
nutrientes pode estar envolvida em vários processos metabólicos. Esses não nutrien-
tes incluem os que são encontrados naturalmente nos alimentos e os que podem ser
acrescentados, intencionalmente ou não, durante o seu preparo. Alguns não nutrientes,
como, por exemplo, a creatina, podem ser comercializados na forma de suplemento
nutricional com o intuito de melhorar a saúde e o desempenho esportivo.

6
FÓRMULA DAS DEUSAS

Uma dieta bem balanceada deve conter quantidades adequadas dos nutrientes essen-
ciais (proteína, gordura, carboidratos, vitaminas, minerais e água). Algumas pessoas se
concentram no consumo de um grupo alimentar e se esquecem dos outros. Como con-
sequência não conseguem muitos ganhos ou ficam gordos. É o caso daqueles que con-
somem excessivas quantias de carboidratos com o intuito de ganhar peso, e ganham,
mais em gordura. Ou aqueles pessoas que acabam desenvolvendo verdadeira fobia por
carboidratos. De novo, o equilíbrio é a chave, além de uma estratégia nutricional coeren-
te quando se reduz algum nutriente por algum motivo especifico.
Embora todos precisem de nutrientes essenciais e energia, as proporções diferem con-
forme a fase da vida. A criança tem necessidades diferentes das dos mais velhos, e a
gestante tem necessidades distintas de sua filha adolescente. As necessidades tam-
bém variam conforme o sexo. Além disso, variações individuais do estilo de vida podem
determinar diferentes exigências de nutrientes. Um atleta competidos de fisiculturismo
tem necessidades nutricionais um tanto diferentes das de um sedentário. O indivíduo
que tenta perder peso precisa equilibrar as perdas calóricas com a adequação de nu-
trientes. A pessoa que deseja ganhar peso precisa aumentar o nível de nutrientes de
forma equilibrada, para ganhar músculos, e não gordura. Assim, há inúmeras condições
que podem influenciar as necessidades de nutrientes e o conceito de dieta balanceada.
Com uma dieta balanceada é possível atingir os objetivos que queremos em nosso cor-
po com qualidade e com saúde. Existem muitas porcarias pela internet. Tome cuidado!

7
FÓRMULA DAS DEUSAS

QUE ALIMENTOS CONSUMIR PARA OBTER OS NUTRIENTES QUE PRECISO?

Ao longo dos anos, inúmeras abordagens têm sido usadas para transmitir o conceito
de dieta balanceada e ajudar as pessoas a selecionarem alimentos com quantidades
suficientes de todos os nutrientes essenciais. Em essência, os alimentos que contêm
nutrientes semelhantes foram agrupados em categorias.
Quem é um pouco mais antigo, como eu, pode se lembrar que os alimentos eram agru-
pados nos “Sete Básicos” ou nos “Quatro Grupos Alimentares Básicos”. Hoje e dia, de-
pois de muito estudo e consenso, chegou-se à conclusão de que se deve agrupar os
vários nutrientes em seis categorias.
Embora cada guia possa utilizar uma terminologia diferente, as seis categorias são: (1)
leite, iogurte e queijo; (2) carne, aves, peixe, ovos, leguminosas e oleaginosas; (3) pão,
cereais, arroz e massas; (4) vegetais; (5) frutas e (6) gorduras, óleos e doces.
Utilizar a Pirâmide Alimentar para ajudar você a comer melhor e montar sua estrtágia
nutricional. Alguns recomendam começar com bastante pão, cereais, arroz, massa, ve-
getais e frutas; acrescentar duas ou três porções do grupo do leite e duas ou três por-
ções do grupo das carnes. Cada um desses grupos fornece uma parte, não o total dos
nutrientes, que você precisa. Não existe grupo alimentar mais importante que o outro,
você precisa consumir todos, salvo raras exceções. Não exagere no consumo de gordu-
ras, óleos e doces, ou seja, os alimentos no topo da pirâmide.

8
FÓRMULA DAS DEUSAS

CARBOIDRATOS
Os carboidratos são combustíveis para o corpo e o cérebro. Embora a maioria das pes-
soas consiga obter a quantidade necessária por meio dos alimentos, os atletas muitas
vezes precisam usar suplementos para suprir uma necessidade maior do seu organis-
mo.
Um grama de carboidrato contêm 4 calorias. Os carboidratos podem ser convertidos
em glicose (efeito desejado) ou gordura (efeito indesejado). Eles são divididos em duas
categorias, CARBOIDRATOS COMPLEXOS E CARBOIDRATOS SIMPLES.
Os carboidratos simples são facilmente absorvidos pelo intestino e utilizados como
principal fonte de energia pelo organismo. Estes são absorvidos facilmente por possuir
uma pequena cadeia química, que facilita esse processo. Alguns exemplos são açúcar
refinado, as geleias e frutose.
Os carboidratos complexos, tais como batata, arroz, pão, macarrão, etc., possuem uma
grande cadeia química e requerem mais tempo para serem absorvidos pelo intestino.
Ambos os carboidratos serão transformados em glicose no intestino, para que assim
possam ser absorvidos pela corrente sanguínea, independente de seres simples ou
complexos.
Depois de transformados em glicose no intestino, ligam-se a molécula de oxigênio trans-
formando-os em glicogênio. Este é armazenado na corrente sanguínea, nos músculos e
nos órgãos internos (principalmente no fígado). Tão logo as áreas de depósito de glico-
se estejam completas, a quantidade excessiva de carboidratos passa a ser armazenada
em forma de gordura; portanto é necessário saber quanto e que tipo de carboidrato
devemos consumir; Caso contrário toda sua massa muscular ficará encoberta por uma
camada de gordura, de forma que ninguém poderá vislumbrar seu físico construído a
duras penas. Isso ocorrerá com muita facilidade, porque armazenar gordura é o melhor
que o corpo humano sabe fazer, desde os primórdios da Humanidade.

ALIMENTOS RICOS EM CARBOIDRATOS

Dos seis grupos alimentares, amido (pães, massas, cereais, etc...), frutas e vegetais são
as que mais fornecem carboidratos. Observe que esses três grupos alimentares repre-
sentavam a base da Pirâmide Alimentar. Alguns alimentos dos grupos da carne e do
leite contêm quantidades de carboidratos que vão de moderadas a altas.
Basicamente, uma pessoa em período de treinamento físico, DEVE CONSUMIR DE 2-4
GRAMAS DE CARBOIDRATO POR QUILO DE PESO CORPORAL AO DIA, dividindo-os
em diferentes refeições. Portanto, uma pessoa com 80kg, deve consumir em média
160-320 gramas de carboidratos diariamente. ESSE VALOR PODE VARIAR DEPENDEN-
DO DOS OBJETIVOS DO INDIVÍDUO: se o treinamento for voltado para a perda de peso

9
FÓRMULA DAS DEUSAS

esse número pode reduzir, e o contrário acontece caso o objetivo seja ganhar massa
muscular.
Mas qual tipo de carboidrato (simples ou complexo) deve ser priorizado na dieta? Duran-
te o dia, consuma os carboidratos complexos, arroz, batatas, etc, pois eles vão garantir
a energia que seu corpo necessita. Na hora do treino, de preferência aos carboidratos
simples, como bebidas energéticas ou dextrose. Essas bebidas tem mais facilidade de
absorção, e no horário de treinamento o organismo tem uma extraordinária capacidade
de absorção de nutrientes. No pós-treino, carboidratos simples também são de grande
valia, por aumentarem a produção de insulina, o hormônio mais anabólico que existe.

PROTEÍNAS
O consumo de proteínas é (ou pelo menos deveria ser) uma das maiores preocupações
de uma pessoa que pratica atividades físicas, pois esse nutriente é o responsável pela
construção dos músculos, além de fazer parte da construção de diversos outros teci-
dos, tais como pele, cabelos, unha, ligamentos, células nervosas, hormônios, etc.
As proteínas são formadas por pequenos blocos nitrogenados chamados AMINOÁCI-
DOS. Existem diferentes tipos de aminoácido, vinte e dois ao todo. Destes, catorze po-
dem ser sintetizados pelo corpo humano através dos alimentos, mas oito não podem.
Esses oito aminoácidos são denominados de AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS.
A presença de todos os aminoácidos essenciais em quantias adequadas em um ali-
mento irá formar uma proteína completa e só ela garantirá a manutenção da saúde
e crescimento. PROTEÍNAS COMPLETAS são encontradas na carne, ovos, leite, peixe
(proteínas de origem animal).

10
FÓRMULA DAS DEUSAS

Quando faltam alguns desses aminoácidos essenciais em um alimento, ou estão pre-


sentes em quantias insuficientes, a proteína é chamada de PROTEÍNA INCOMPLETA.
Nesta categoria encontram-se as proteínas vegetais, que se forem ingeridas separada-
mente não podem garantir a manutenção da saúde ou crescimento. Nesse caso, existe
a necessidade de fazer uma combinação de diferentes vegetais para obter todos os
aminoácidos essenciais.
A ingestão de proteínas deve ser equilibrada. Quando alguém consome proteínas em
quantias adequadas promove um balanço nitrogenado positivo, que é fundamental para
o desenvolvimento muscular. Se a ingestão for menor que o gasto, é promovido um ba-
lanço nitrogenado negativo, não havendo crescimento muscular, mas deterioração da
massa muscular existente, pois esta terá de fornecer nutrientes para o funcionamento
do organismo. É o temido catabolismo muscular!

ALIMENTOS RICOS EM PROTEÍNAS

Os alimentos de origem animal, dos grupos da carne e do leite, geralmente apresentam


boas quantidades de proteínas de alta qualidade. Um copo de leite contém cerca de 7 a
8 gramas de proteína, assim como 28 gramas em carnes, peixes ou aves.
Legumes são fontes relativamente boas de proteína, além de possuir conteúdo elevado
de carboidrato. As castanhas contêm quantidades médias de proteína, mas possuem
muita gordura. Frutas, vegetais e cereais possuem um conteúdo variado; em geral, o
conteúdo de proteína é baixo, ficando entre menos de um grama e cerca de três gramas
de proteína por porção, embora alguns produtos possam conter mais, como as massas
enriquecidas com proteína.

11
FÓRMULA DAS DEUSAS

GORDURAS
Ainda hoje, apesar de vários estudos atualizados, vejo muitas pessoas que querem apri-
morar sua forma física e ter uma saúde melhor evitando todo o tipo de gordura e óleos.
As gorduras vêm sofrendo uma grande discriminação e preconceito há muito tempo,
sendo a vilã e acusada de proporcionar inúmeras doenças. Porém, devemos estar aten-
tos a um fato interessante: existem GORDURAS BOAS E GORDURAS RUINS. A dife-
rença entra as duas é substancial e de grande importância para nossa saúde e para os
indivíduos que treinam.
As gorduras, também conhecidas como lipídios, são substancias químicas constituídas
por GLICEROL E ÁCIDOS GRAXOS, sendo encontradas nos alimentos de origem animal
e também nos de origem vegetal. Os ácidos graxos são os constituintes principais das
gorduras, sendo classificados de três formas diferentes, de acordo com o comprimento
de sua ligação carbônica, o grau de saturação e a localização da primeira ligação satu-
rada.
Inicialmente, se analisarmos pelo comprimento de sua ligação carbônica, os ácidos
graxos podem ser classificados como curtos, médios e longos. Ácidos graxos de ca-
deia curta são encontrados em alimentos como manteiga e leite integral. Ácidos graxos
de cadeia média têm a característica de serem utilizados como energia mais do que
armazenados como gordura, e por isso são utilizados em alguns suplementos alimen-
tares. São derivados principalmente do óleo de coco. Ácidos graxos de cadeia longa são
a grande maioria da gordura que ingerimos. Nesta última classificação, encontramos a
segunda forma de classificar os ácidos graxos, que é o grau de saturação, classifican-
do-os COMO SATURADOS, MONOSSATURADOS E POLIINSATURADOS.
Ácidos graxos saturados têm a característica negativa de elevar o nível de colesterol.
São exemplos: gordura animal e gorduras hidrogenadas. Ácidos graxos monossatura-
dos são encontrados em óleo de oliva, óleo de amendoim e no abacate. Esta classe de
gordura não afeta os níveis de colesterol, mas também não os reduz se ingerida em
grande quantidade. Ácidos graxos polinisaturados são encontrados em óleos vegetais,
sendo conhecida pela capacidade benéfica de reduzir os níveis de colesterol.
A última forma de classificar as gorduras se faz de acordo com a localização da primei-
ra ligação insaturada. Nessa categoria encontram-se as GORDURAS ESSENCIAIS OU
EFAS.

12
FÓRMULA DAS DEUSAS

GORDURAS ESSENCIAIS (EFAS)

As gorduras essenciais ou gorduras boas exercem um papel de extrema importância


em nosso corpo, incluindo produção de energia, aumento de metabolismo, aumento de
crescimento muscular, transporte de oxigênio, crescimento celular, funções nervosas e
regulação hormonal.
Eles são conhecidos como essenciais porque nosso corpo não consegue produzi-las e
precisam, pois, estar presentes em nossa alimentação por meio de alimentos ou suple-
mentação. É muito comum praticantes de atividades físicas e esportistas recorrerem
a suplementos de ácidos graxos essenciais para favorecer a saúde e a performance,
devido a dificuldade de obtê-los nos alimentos.
O ômega-3 é uma poderosa forma de gordura boa e talvez a mais conhecida. Como a
maioria das pessoas segue uma dieta deficiente em gorduras boas, a suplementação
com ômega-3 está cada vez mais sendo introduzida na vida das pessoas. As substân-
cias contidas no ômega-3 atuam sobre sistemas importantes no corpo (imunológico,
cardiovascular, nervoso e reprodutor)
Os peixes são excelentes fontes de ômega-3, em seu ambiente natural, mas esse teor já
fica bem comprometido no peixe criado em cativeiro, para consumo. O fato de muitas
espécies de peixes marinhos serem ricas em ômega-3 é atribuído ao fato dos peixes se
alimentarem de plâncton, que é rico nessa substância.

13
FÓRMULA DAS DEUSAS

ALIMENTOS COM GORDURA ELEVADA

A porcentagem de gordura dos alimentos pode variar de 100%, como encontrado na


maioria dos óleos de cozinha, a menos de 5%, como encontrado na maioria das frutas
e vegetais. Em alguns alimentos o conteúdo de gordura pode ser elevado, mas não tão
visível (gordura oculta), como no leite integral, queijo, castanhas, sobremesas, biscoitos,
batatas chips e uma ampla variedade de alimentos comercializados em qualquer mer-
cadinho.
A porcentagem de gordura das carnes pode variar bastante. Os produtos de carne bo-
vina e suína normalmente contêm até 70% de calorias de gordura, quantidade conside-
rada grande. Entretanto, a indústria da carne está reagindo às alterações efetuadas na
dieta de muitas pessoas produzindo carnes vermelhas com baixo teor de gordura. Aves
e peixes têm quantidades muito baixas de gordura. Remover a gordura das carnes ou
a pele das aves diminui muito conteúdo de gordura. A maior parte dos vegetais como
verduras e legumes, frutas e feijões normalmente contem pouca gordura e, na maior
parte, insaturada. Por outro lado, outros alimentos de origem vegetal, como castanhas,
sementes e abacate, contém muita gordura, porém, insaturada.

VITAMINAS

As vitaminas são uma classe de compostos orgânicos complexos, encontradas em pe-


quenas quantidades na maioria dos alimentos e essenciais para o bom funcionamen-
to de muitos processos fisiológicos do nosso organismo. O nível de atividade desses
processos aumenta bastante durante o exercício e, para que tudo funcione de maneira
apropriada, deve haver um bom suprimento de vitaminas diariamente. EXISTEM DOIS
TIPOS DE VITAMINAS: as solúveis em água (hidrossolúveis) e as solúveis em gordura
(lipossolúveis).

VITAMINAS SOLÚVEIS EM GORDURA são encontradas principalmente em alimentos


ricos em gordura. O seu organismo precisa delas todos os dias para funcionar perfei-
tamente. Contudo não é recomendado o alto consumo dessas vitaminas uma vez que
o excesso delas é armazenado no organismo, especialmente no fígado e nos tecidos
gordurosos, para uso quando necessário. Dessa forma não há necessidade de alta in-
gestão desse tipo de vitamina. As vitaminas A, D, E e K são solúveis em gordura.

14
FÓRMULA DAS DEUSAS

VITAMINAS SOLÚVEIS EM ÁGUA não são armazenadas pelo organismo, e dessa for-
ma você precisa delas com mais frequência. O excesso consumido é eliminado pela
urina, e dessa forma essas vitaminas, mesmo quando ingeridas em excesso, são segu-
ras para o consumo. As vitaminas solúveis em água podem ser encontradas em frutas,
vegetais e grãos. Contudo o calor, o modo de preparo e até mesmo a exposição ao ar
pode fazer com que esses alimentos percam a maioria de suas propriedades vitamíni-
cas. As vitaminas B6, B12, B3 (Niacina), B2 (Riboflavina), B1 (Tiamina), C, H (Biotina),
Ácido Fólico e Ácido Pantotênico são solúveis em água.

MINERAIS

O mineral é um elemento inorgânico encontrado na natureza. Esse termo normalmente


é reservado para os elementos sólidos. Assim, um mineral é um elemento, mas um ele-
mento não é necessariamente um mineral. Por exemplo, o oxigênio é um elemento, mas
não é classificado como mineral. Em nutrição, o termo mineral é comumente usado
para classificar aqueles elementos da dieta essenciais aos processos vitais.
Os minerais desempenham DUAS das três funções básicas dos nutrientes alimentares.
Primeira, muitos são usados como “blocos” construtores dos tecidos corporais, como
ossos, dentes, músculos e outras estruturas orgânicas. Segunda, alguns minerais são
componentes de enzimas conhecidas como metaloenzimas, que estão envolvidas na
REGULAÇÃO DO METABOLISMO. Existem vários outros minerais, como íons, ou eletró-
litos, minúsculas partículas que carregam cargas elétricas. São componentes impor-
tantes ou ativadores de vários hormônios e enzimas. Alguns dos processos fisiológicos
regulados ou mantidos por minerais incluem contração muscular, transporte de oxigê-
nio, condução do impulso nervoso, equilíbrio do organismo, coagulação sanguínea e
ritmo cardíaco normal. Os minerais não são fonte de energia calórica.

15
FÓRMULA DAS DEUSAS

Os minerais são encontrados no solo e incorporados às plantas durante seu desenvolvi-


mento. Os animais obtêm seus suprimentos minerais das plantas que comem, enquan-
to os seres humanos os obtêm de alimentos de origem vegetal e animal. Beber água
pode ser uma boa forma de obter vários minerais. Como eles são perdidos diariamente
no suor, na urina ou nas fezes, precisam ser repostos. A nutrição mineral inadequada
tem sido associada a uma grande variedade de doenças, incluindo anemia, hipertensão,
diabetes, câncer, queda dos dentes e osteoporose. Portanto, a ingestão de alimentos
com quantidades apropriadas de minerais essenciais é importante para a saúde e para
o desempenho físico.

ÁGUA

A água é um líquido incolor, insípido e inodoro. Aprendemos essas características no


primário. É um composto bastante simples formado de duas partes de hidrogênio e
uma de oxigênio (H2O). De todos os nutrientes essenciais, a água é a mais importante.
Embora os seres humanos possam sobreviver cerca de sete dias sem água em perfei-
tas condições, a desidratação, ou perda rápida de água, pode ser fatal em um período
relativamente curto.
A água não fornece energia, mas o organismo humano só consegue utilizar a maior
parte dos nutrientes essências à vida por causa da sua reação com a água. Ele constitui
a maior parte do peso corporal e fornece o meio para que os outros nutrientes possam
agir. Embora a água tenha várias funções diferentes no metabolismo humano, uma das
mais importantes, sobretudo para quem treina, é o controle da temperatura corporal.
Quando o organismo perde fluidos por qualquer via, ele não perde apenas água, mas
eletrólitos também. Os eletrólitos estão envolvidos em inúmeras funções fisiológicas,
como contração muscular e equilíbrio de fluidos. Uma condição anormal de eletrólitos
pode influenciar de maneira adversa tanto a saúde como o desempenho físico.

NECESSIDADE DIÁRIA DE ÁGUA

A exigência de água do organismo varia de acordo com o peso do indivíduo e a fase da


vida em que ele se encontra. Em níveis normais de temperatura ambiente e de atividade,
o adulto comum precisa de um mililitro de água por caloria ingeria. Tanto para a mulher
como para o homem, a quantidade ideal para manter o equilíbrio adequado de água si-
tua-se em uma faixa entre 2.000 e 2.800ml, respectivamente, ou dois e três litros.
O equilíbrio de água do organismo ocorre quando a quantidade que sai é igual à que
entra. Uma pequena quantidade é perdida nas fezes e no ar que expiramos. A perspira-
ção insensível da pele (eliminação de suor), não visível, é constituída quase que de água

16
FÓRMULA DAS DEUSAS

pura e é responsável por 30% das perdas de água do organismo. As perdas da trans-
piração podem aumentar consideravelmente durante o exercício e/ou em ambientes
quentes. A excreção urinária é a forma mais comum de perder água. Ela pode aumentar
com o uso de diuréticos, incluindo álcool e cafeína, ou com uma alimentação rica em
proteínas, que eleva a produção de ureia e que precisa ser excretada pelos rins.
A ingestão de bebidas, como água, leite, café e chá, é a principal forma de repor as
perdas de água. Entretanto, os alimentos sólidos também contribuem para o estoque
de água. A quantidade de água dos alimentos é variada; certos alimentos, como alface,
aipo, melão e a maior parte das frutas, contêm cerca de 90% de água, outros contêm
mais de 60%; mesmo o pão, um alimento aparentemente seco, contém 36% de água.

CALORIAS

Uma caloria é uma unidade de medida definida como a quantidade de calor necessária
para elevar em 1 grau centígrado 1 kg de água. Todos os alimentos, com exceção da
água, dos minerais e das vitaminas contêm calorias em diferentes quantidades.

17
FÓRMULA DAS DEUSAS

Existe um equilíbrio energético quando a ingestão de calorias é igual ao gasto. Equilíbrio


energético positivo ocorre quando a ingestão é maior que o gasto. Para cada 3500 ca-
lorias em excesso, cerca de 1 kg de gordura será armazenado em seu corpo. Equilíbrio
energético negativo é justamente o oposto, ou seja, uma deficiência calórica de 3500
calorias provocará a perda aproximada de 1 kg.
A necessidade diária calórica de uma pessoa normal varia de 1500 a 2500 calorias para
os homens e 1200 a 1500 calorias para as mulheres. Dependendo da atividade física
realizada pelo indivíduo, esses números podem aumentar. Alguns fisiculturistas che-
gam a consumir de 5000 a 7000 calorias diárias, devido ao uso de anabolizantes.
O valor metabólico basal (VMB) que é a menor quantidade de energia em quilocalorias
que uma pessoa necessita para manter as funções metabólicas mínimas para a manu-
tenção da vida deve ser medida em condições ideais; a pessoa deve estar em repouso
absoluto, em dieta e em condições ambientais ideais. Como este controle é difícil pas-
sou-se a utilizar o valor metabólico de repouso (VMR) que é definido como a quantidade
de energia necessária para manter o funcionamento fisiológico do organismo em esta-
do de relaxamento, acordado e em pé.
Existem fórmulas complicadas para calcular o VMR, mas através de um cálculo sim-
ples pode-se ter uma boa ideia das necessidades diárias básicas. Multiplica-se o peso
corporal em quilogramas por 24.2 se tratando de homens e por 22 se tratando de mu-
lheres.
Homens: 24.2 x Peso Corporal
Mulheres: 22 x Peso Corporal

Considerando uma pessoa do sexo feminino, cujo peso é de 60 kg, qual será o seu valor
metabólico diário aproximado?

22 x 60 = 1320 calorias.

PESO E COMPOSIÇÃO CORPORAIS


Os indivíduos estão constantemente armazenando e gastando energia por meio de um
complexo metabolismo corporal que mantém o equilíbrio de energia. Para que determi-
nado peso corporal possa ser mantido, deve haver um equilíbrio entre produção e gasto
de energia. Entretanto, às vezes a equação do equilíbrio de energia fica desequilibrada,
fazendo com que o peso corporal aumente ou diminua.

18
FÓRMULA DAS DEUSAS

PESO CORPORAL IDEAL


Não existe uma regra para calcular o peso ideal de um indivíduo. Existem pessoas de
100 Kg com menos gordura corporal que uma de 80 Kg, ambas tendo a mesma altura.
Isso ocorre porque as duas pessoas possuem composições corporais diferentes. En-
tão, o importante é manter sua composição corporal de acordo com o que veremos a
seguir.

COMPOSIÇÃO CORPORAL
Grande parte do corpo humano, cerca de 96% é formado pela combinação de quatro
elementos (carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio). Esses quatro elementos for-
mam a base estrutural para a proteína, o carboidrato, a gordura e a água do organismo.
Os outros 4% são compostos de minerais, principalmente o cálcio e o fósforo dos os-
sos, incluindo também ferro, potássio, sódio, cloreto e magnésio.
A maior parte do peso corporal é composta por água, enquanto quantidades variadas
de gordura, proteína, minerais podem estar relacionados a alterações em qualquer des-
ses componentes.

GORDURA CORPORAL TOTAL – A gordura corporal total é a soma de gordura armaze-


nada e essencial. Gordura essencial é a gordura necessária ao funcionamento de cer-
tas estruturas corporais, como cérebro, tecido nervoso, medula óssea, tecido cardíaco
e membranas celulares e, em adultos do sexo masculino, representa cerca de 3% do
corpo. As mulheres adultas também tem gordura essencial adicional associada a seus
processos reprodutivos. Esse adicional de 9% a 12% da gordura específica de cada sexo
lhes dá um total de 12% a 15% de gordura essencial, embora essa quantidade possa
variar de forma considerável de indivíduo para indivíduo. Gordura armazenada é sim-
plesmente um depósito do excesso de energia, cuja dimensão pode variar muito.
Uma parte da gordura armazenada situa-se ao redor dos órgãos e constitui um fator
de proteção para eles, porém, mais de 50% da gordura corporal total é encontrada logo
abaixo da pele e é chamada de gordura subcutânea. Quando esse último tipo de gordu-
ra é separado pelo tecido conjuntivo em pequenos compartimentos, dá à pele uma apa-
rência ondulada e acolchoada e é popularmente chamada de celulite. Outro depósito
de gordura localiza-se no interior do corpo, particularmente na região abdominal. Essa
gordura profunda é conhecida como gordura visceral.

MASSA LIVRE DE GORDURA – A massa livre de gordura consiste basicamente de pro-


teína e água, com quantidades menores de minerais e glicogênio. O tecido dos múscu-
los esqueléticos é o principal componente da massa livre de gordura, mas o coração,

19
FÓRMULA DAS DEUSAS

o fígado, os rins e outros órgãos também estão incluídos. Outro termo usado no lugar
massa livre de gordura é massa corporal magra; tecnicamente, entretanto, esse termo
inclui a gordura essencial. Em uma análise de dois componentes da composição corpo-
ral, a massa livre de gordura ou a massa corporal magra complementa a gordura total.
Um indivíduo que tem 20% de gordura corporal tem 80% de massa livre de gordura.

MINERAL ÓSSEO – Os ossos são responsáveis pela estrutura do nosso corpo, mas
eles também estão envolvidos em vários processos metabólicos. O osso consiste de
50% de água e 50% de matéria sólida, incluindo proteínas e minerais. Embora o peso
ósseo total, englobando água e proteína, possa chegar a uma faixa entre 12% e 15% do
peso corporal total, o conteúdo de mineral corresponde a apenas 3% a 4%.

ÁGUA CORPORAL – O peso de um adulto médio é constituído de aproximadamente


60% de água; os 40% restantes representam os materiais de peso seco que existem
nesse ambiente de água. Alguns tecidos, como o sangue, possuem um conteúdo eleva-
do de água, enquanto outros, como o tecido ósseo, são relativamente secos. A massa li-
vre de gordura é formada por cerca de 70% de água, enquanto o tecido adiposo contém
menos de 10%. Em condições normais, a concentração de água de um determinado
tecido é regulada de acordo com as necessidades.
Embora as quantidades de gordura, tecido magro, ossos e água possam variar bastante
de pessoa a pessoa, a distribuição normal de um homem jovem é 60% de água e 40%
de matéria sólida, subdividida em 14% de gordura, 22% de proteína e 4% de minerais ós-
seos, aproximadamente. Mas deve-se levar em conta que a composição corporal pode
sofrer influência de inúmeros fatores, como idade, sexo, dieta e nível de atividade física.
Uma das técnicas de pesquisa mais comuns para determinar a densidade corporal é
a pesagem hidrostática. A técnica é baseada no princípio de Arquimedes de que um
corpo imerso em líquido é empurrado para cima por uma força de empuxo em relação
à quantidade de líquido que o corpo desloca. Com a gordura é menos densa do que a
água e o osso e o tecido muscular são mais densos, uma determinada quantidade de
gordura deslocará um volume maior de água e exibirá um efeito de flutuação maior do
que o peso correspondente do osso e do tecido muscular. As fórmulas para determinar
a densidade corporal de cada indivíduo variam conforme a idade e o sexo.

DICAS PARA CONTROLAR E PERDER PESO

O segredo para quebrar qualquer hábito formado é a disciplina, a determinação ou força


de vontade. O componente mais importante do programa de controle de peso é você.
É preciso querer perder peso e assumir a maior responsabilidade no cumprimento da

20
FÓRMULA DAS DEUSAS

meta. Você precisa estar convencido de que reduzindo seu peso corporal sua vida será
melhor e fazer dessa meta uma prioridade. Além disso, é preciso tolerar algum des-
conforto à medida que realiza as alterações de estilo de vida. E nem todo mundo está
disposto a isso!
Tanto as metas realistas de curto prazo como as de longo prazo precisam ser estabe-
lecidas, A meta de longo prazo poderia ser a perda de 18 Kg em seis meses, enquanto
a meta de curto prazo poderia ser a perda de 500 gramas por semana. Ou ganhar 4 kg
até determinada data. Perder 18 Kg pode parecer uma tarefa desanimadora, mas esta-
belecer pequenas metas, isto é, poucos quilos por mês, é uma das chaves do sucesso.
É extremamente importante estabelecer metas de curto prazo que possam ser atin-
gidas em um período razoável, pois dessa maneira você conseguirá se motivar para
atingir as metas de longo prazo. Ao atingir sua primeira meta de curto prazo, deve esta-
belecer imediatamente uma nova meta de curto prazo, e, assim você vai conseguindo
atingir a de longo prazo. É importante lembrar que não existe meta inicial de curto prazo
pequena demais, pois, por menor que ela seja, ajudará você a atingir sua meta de longo
prazo. Seja realista, acima de tudo, pra não se frustrar!
Um dos primeiros passos no programa de modificação comportamental é identificar
os fatores ambientais, físicos e sociais que podem trazer problemas. Manter um diário
de suas atividades durante uma semana ou duas pode ajuda-lo a identificar alguns pa-
drões de comportamento que contribuem para o excesso de alimentação e para o peso
extra. Veja alguns fatores que podem ser anotados cada vez que você come.

21
FÓRMULA DAS DEUSAS

TIPO E QUANTIDADE DE COMIDA – Esse fator pode estar relacionado a outros. Por
exemplo, nos seus lanches você consome alimentos ricos em gordura?

REFEIÇÃO OU LANCHE – Você se pega indo á geladeira quatro a cinco vezes ao dia?

PERÍODO DO DIA – Você come em horários regulares?

GRAU DE FOME – Qual o seu grau de fome ao comer – muita ou nenhuma fome? Pode
ser que você esteja comendo quando não está com fome.

ATIVIDADE – O que você faz enquanto come? Você pode descobrir que comer gulosei-
mas e ver televisão estão associados.

LOCAL – Onde você come? A lanchonete do seu trabalho ou da escola pode ser o local
onde você come alimentos com alto conteúdo de calorias.

PESSOAS ENVOLVIDAS – Com quem você come? Você come mais quando está sozi-
nha ou quando está com outras pessoas? Estar com certas pessoas pode disparar o
mecanismo de excesso de consumo de comida.

ASPECTO EMOCIONAL – Como você se sente ao comer? Talvez coma mais quando
está depressivo do que quando está feliz ou vice-versa.

EXERCÍCIO – Você anda, sobe escadas ou faz exercícios regulares? Você vai de carro
quando pode ir a pé? Quanto tempo você fica sentado?

Anotar essas informações pode torna-lo consciente das circunstâncias físicas


e sociais em que você tende a comer demais ou ficar fisicamente inativo. Esse
conhecimento pode ser usado para ajudar a implementar as mudanças de com-
portamento que podem facilitar o controle de peso. As sugestões abaixo são im-
portantes.

22
FÓRMULA DAS DEUSAS

ALIMENTOS QUE DEVEM SER CONSUMIDOS

1- No lanche, coma alimentos de baixa caloria.


2- Planeje suas refeições com alimentos que tenham alto conteúdo de nutrientes e bai-
xo conteúdo de calorias.
3- Planeje suas refeições para o dia todo.
4- Coma alimentos não processados ou com processamento mínimo.
5- Permita-se quantidades bem pequenas dos alimentos com alto teor de calorias que
você gosta, mas respeite as limitações calóricas diárias.

COMPRA DE ALIMENTOS

1- Não faça compras quando estiver com fome.


2- Prepare uma lista de compras e não se desvie dela.
3- Compre apenas alimentos com alto teor de nutrientes e de baixa caloria. Leia o rótulo
nutricional dos alimentos.
4- Compre alimentos naturais sempre que puder.

ARMAZENANDO OS ALIMENTOS

- Conserve alimentos de alta caloria fora da sua vista e em recipientes fechados ou no


armário.
- No lanche, tenha sempre à mão alimentos de baixa caloria, como cenoura e rabanete.

PREPARO DOS ALIMENTOS

1- Compre apenas alimentos que precisam de alguma forma de preparação.


2- Não acrescente gordura ou açúcar, se possível.
3- Prepare apenas quantidades pequenas.
4- Não sirva alimentos à mesa em grandes recipientes.
5- Sirva comida num prato, de preferência pequeno.

23
FÓRMULA DAS DEUSAS

LOCAL

1- Coma sempre no mesmo lugar, como a cozinha ou a sala de jantar.


2- Numa festa, evite ficar em locais como a cozinha ou perto da mesa de salgados.
3- Evite restaurantes onde você tem maior probabilidade de comer alimentos de alta
caloria.

COMER EM RESTAURANTE

1- Ao comer fora, escolha alimentos de baixa caloria.


2- Peça que sua comida seja preparada sem gordura.
3- Peça que os condimentos como manteiga, maionese e molho de salada sejam ser-
vidos a parte.

24
FÓRMULA DAS DEUSAS

MÉTODOS DE COMER

1- Coma devagar, mastigue muito bem o alimento


2- Coma com alguém, pois a conversa pode desacelerar o mecanismo da fome.
3- Corte o alimento em pequenos pedaços.
4- Não faça outras atividades enquanto come, como assistir TV.
5- Relaxe e curta a comida.
6- Coma apenas nos períodos programados.
7- Coma até se sentir satisfeito e não cheio.
8- Distribua suas calorias ao longo do dia, comendo pequenas quantidades em um
maior número de vezes.

ATIVIDADE

1- Caminhe mais. Estacione o carro ou desça do ônibus a certa distância do trabalho.


Faça uma caminhada rápida com o cachorro.
2- Use a escada em vez do elevador sempre que possível.
3- Na hora do intervalo, faça uma caminhada rápida em vez de tomar café com bola-
chas.
4- Envolva-se em atividades com outras pessoas, de preferência atividades físicas que
queimem calorias.
5- Evite rotinas noturnas sedentárias.
6- Inicie um programa regular de exercício aeróbico, incluindo exercícios de força.

ATITUDE MENTAL

- Reconheça que você não é perfeito e que deslizes podem acontecer.


- Lide com seus deslizes de maneira positiva, deixe-os de lado e retorne a seu programa.
- Coloque lembretes na porta da geladeira de casa ou no telefonema do trabalho.
- Recompense-se por continuar seguindo seus planos.

AUTODISCIPLINA E CONTROLE

- Torne a perda de peso prioridade máxima.


- Pense nessa prioridade toda vez que for comer.

25
FÓRMULA DAS DEUSAS

DICAS PARA GANHAR PESO


O aumento de peso, sobretudo massa muscular, pode estar associado a melhoras na
força e na potência, dois fatores importantes para o desempenho em vários esportes.
Algumas pessoas querem ganhar peso apenas para melhorar sua aparência. Seja qual
for o motivo que o leva a querer ganhar peso, você deve preocupar-se com a região aon-
de esses quilos a mais vão se localizar. Embora ganhar peso, particularmente massa
muscular, seja difícil para alguns indivíduos, o propósito aqui é apresentar informações
básicas sobre o programa de dieta com probabilidade maior de eficácia sem compro-
meter a saúde.

POR QUE ALGUNS INDIVÍDUOS SÃO MAIS MAGROS DO QUE DEVERIAM?

Vários fatores podem ser responsáveis por um peso muito abaixo do normal. A heredi-
tariedade é um deles, uma vez que os fatores genéticos podem predispor à magreza.
Por exemplo, você pode ter herdado dos seus pais uma taxa metabólica elevada. Pro-
blemas médicos também podem afetar de maneira adversa a ingestão alimentar e a
digestão, por isso, deve-se consultar um médico para eliminar possíveis problemas nu-
tricionais causados por doença, desequilíbrio hormonal ou absorção insuficiente de nu-
trientes. Pressões sociais, como o desejo intenso que uma adolescente tem de ter um
corpo elegante, poderiam levar à desnutrição. Problemas emocionais também podem
afetar a ingestão de alimentos. Algumas pessoas comem mais em períodos de crise

26
FÓRMULA DAS DEUSAS

emocional, já outras perdem o apetite por longos períodos. As dificuldades econômicas


reduzem o poder de compra, por isso, alguns indivíduos simplesmente sacrificam a
ingestão alimentar por outras necessidades da vida.
Estar muito abaixo do peso, pode ser considerado sintoma de desnutrição ou subnutri-
ção. É importante determinar a causa antes de prescrever um tratamento. O enfoque
aqui é para o indivíduo que não apresenta nenhum desses problemas médicos, psicoló-
gicos, sociais ou econômicos, mas que simplesmente não consegue criar um equilíbrio
positivo de energia devido ao excesso de gasto energético ou a ingestão insuficiente de
calorias. A ingestão calórica dever ser aumentada, e o débito modificado.

O QUE DEVO FAZER PARA GANHAR PESO?

Os tópicos abaixo podem ajuda-lo a elaborar um programa eficaz para maximizar seu
ganho de massa muscular e manter o nível de gordura corporal relativamente baixo.
»» 1- Tenha um propósito aceitável para ganhar peso. O desejo de melhorar a apa-
rência física e a imagem corporal constitui uma boa razão.
»» 2- Calcule sua necessidade média de energia diária. Use a fórmula descrita na
parte 2 e aumente cerca de 50% a 100% do valor obtido, pois aquela fórmula fornece
a energia que precisamos para ficar de pé em repouso.
»» 3- Mantenha um registro do que você normalmente come num período de três a
sete dias. Se o valor obtido for menor do que as necessidades energéticas vistas no
item acima, essa pode ser a razão pela qual você não está ganhando peso.
»» 4- Verifique seus hábitos. Você dorme ou descansa o suficiente? Se a resposta for
negativa, você deve estar queimando muita energia, precisando de uma quantidade
ainda maior do que a calculada. O fumo, por exemplo, aumenta sua taxa metabólica
em quase 10% e pode ser responsável por aproximadamente 200 calorias por dia.
A cafeína do café e dos refrigerantes também aumenta a taxa metabólica durante
várias horas. Descansar, dormir bem e eliminar o cigarro e a cafeína ajuda a reduzir
seu déficit energético.
»» 5- Estabeleça metas razoáveis para um determinado período. Algumas pesquisas
mostraram que no primeiro ano de dietas aliadas a treinamentos, a massa corporal
pode ser aumentada em 20%. Depois disso, os ganhos serão um pouco menores.
Em geral, cerca de 225 a 500 gramas por semana é uma boa abordagem para um
iniciante, mas para alguns indivíduos o ganho de peso é difícil e ocorre a uma taxa
mais baixa. Metas específicas também podem incluir hipertrofia muscular em várias
partes do corpo.
»» 6- Aumente sua ingestão calórica. Uma dieta elaborada de maneira adequada
deve incluir calorias e proteínas suficientes e respeitar os princípios da alimentação
saudável.

27
FÓRMULA DAS DEUSAS

»» 7- Inicie um programa de exercício de treinamento de força. Esse tipo de progra-


ma servirá de estímulo para desenvolver o tecido muscular.
»» 8- Use uma fita métrica para tomar suas medidas antes e durante seu programa
de ganho de peso. Para certificar-se de que o peso está sendo bem distribuído, meça
sempre os mesmos pontos uma vez por semana, como pescoço, braço, antebraço,
tórax, abdome, quadril, coxa e panturrilha. Os resultados do ganho de peso devem
aparecer principalmente no tórax e nas pernas. O aumento da circunferência abdo-
minal e do quadril deve ser pequeno, pois são esses locais que apresentam maior
probabilidade de armazenar gordura.
Em resumo, repouso adequado, aumento da ingestão calórica, seja obtido de alimentos
ou suplementos, e um programa adequado de treinamento de força podem ser bastan-
te eficazes como meio de ganhar o tipo certo de peso.

SUPLEMENTOS
Nos tempos modernos, há uma crescente necessidade de incluir a suplementação ali-
mentar à nossa dieta, por muitas razões. Enquanto uma pessoa comum ou atleta pode
acreditar que segue uma dieta equilibrada, na verdade, ele pode estar perdendo nutrien-
tes vitais que não podem ser facilmente adquiridos na alimentação.
Hoje em dia, os nutrientes essenciais, especialmente minerais do solo, se esgotam rapi-
damente. Se você já comeu um tomate colhido na hora, de uma plantação sem adições

28
FÓRMULA DAS DEUSAS

químicas, com certeza percebe a diferença quando come um comprado no mercado ou


na feira. E não é só o gosto que muda, pois o nível de nutrientes dos produtos comercia-
lizados é bem menor do que os naturais.
Infelizmente, hoje estamos totalmente expostos a alimentos excessivamente processa-
dos. Se você for a qualquer supermercado padrão, provavelmente vai eliminar 90% da
loja se ignorar os alimentos processados que são oferecidos. Realmente, é difícil evitar
consumir esse tipo de alimento, pois estão em todos os lugares e são a maioria. Mes-
mo se você estiver consciente e tentar comer bem, você provavelmente ainda estará
enchendo seu estômago de grãos processados, alimentos com gordura saturada (ou
trans) ou alimentos muito açucarados com poucos nutrientes vitais.
Além disso, pode ser quase impossível reunir todos os nutrientes essências com o que
comemos diariamente. Por exemplo, frutas diferentes contêm diferentes nutrientes, e
é bem difícil consumir cada tipo de fruta durante o dia, ou até mesmo durante o mês.
Quantas vezes você já comeu amoras, bananas, peras, cerejas e framboesas em um
único dia?
Por essas e outras razões, os suplementos alimentares podem ajudar a preencher as
lacunas e fornecer os nutrientes essenciais que temos dificuldade em encontrar nos
alimentos.

EXEMPLO DE DIETA PARA DEFINIÇÃO MUSCULAR


REFEIÇÃO 1 – CAFÉ DA MANHÃ

3 ovos inteiros + 40g de queijo ricota (sugestão: omelete)


Água a vontade

REFEIÇÃO 2 – LANCHE DA MANHÃ

3 ovos inteiros + 100g de carne moída de 1ª


Água a vontade

REFEIÇÃO 3 – ALMOÇO

200g de frango
Saladas verdes á vontade (alface, agrião, espinafre, etc)
Água a vontade

29
FÓRMULA DAS DEUSAS

REFEIÇÃO 4 – LANCHE DA TARDE

200g de frango + 50g de amendoim


Água a vontade

REFEIÇÃO 5 – JANTAR

100g de abacate, pode usar adoçante de sucralose, sem exagero


Água a vontade

REFEIÇÃO 6 – CEIA

400ml de clara de ovo pasteurizada


1 polpa de coco congelada ou 2 colheres de sopa de óleo de côco
30ml leite de coco

OBSERVAÇÕES

Domingo : última refeição do dia é refeed (Liberado: pode comer carbo á vontade, qq
um)
•Usa 6 gramas de sal marinho por dia
•Pode usar temperos “naturais” ou com pouco sódio (≤ 50mg)
•1 comprimido Multivitamínico por dia
•1g vitamina C/dia
•3g Ômega 3/dia

EXEMPLO DE DIETA PARA GANHO DE MASSA MUSCULAR


REFEIÇÃO 1 – CAFÉ DA MANHÃ

Omelete com 3 ovos inteiros + (50g de aveia + 1 colher de sopa de pasta de amendoim
integral + 1 banana nanica ou prata)
300ml de leite desnatado com café (adoçante)

30
FÓRMULA DAS DEUSAS

REFEIÇÃO 2 – LANCHE DA MANHÃ

2 fatias de pão integral + 40g de queijo ricota + cenoura crua ralada (pedaço de 5cm) +
2 folhas alface + 1 colher de sopa de creme de ricota ou requeijão light
Água a vontade

REFEIÇÃO 3 – ALMOÇO

200g de frango (ou tilápia) + 100g de arroz integral + 60g de feijão


Saladas verdes á vontade (alface, agrião, espinafre, etc)
Água a vontade

REFEIÇÃO 4 – LANCHE DA TARDE

250g de batata-doce cozida + 4 claras de ovos + 1 banana prata (ou nanica)


Água a vontade

REFEIÇÃO 5 – JANTAR

200g de frango (patinho ou tilápia) + 100g de arroz integral


Saladas verdes á vontade (alface, agrião, espinafre, etc)
Água a vontade

REFEIÇÃO 6 – CEIA

40g de tapioca + 4 claras de ovos + 1 colher azeite de oliva virgem extra


Saladas verdes á vontade (alface, agrião, espinafre, etc)
Água a vontade

OBSERVAÇÃO : ESSAS DIETAS SÃO APENAS EXEMPLOS. PARA ALGO PERSONALI-


ZADO, CONTRATE UM COACH. O SUPORTE DO FÓRMULA DOS GIGANTES/FÓRMU-
LA DAS DEUSAS SE REFERE AO USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES.

31
FÓRMULA DAS DEUSAS

CAPíTULO 2
CICLOS DE ESTERÓIDES
FEMININOS – AMOSTRAS

O
s ciclos seguintes são apresentados como exemplos de protocolos de adminis-
tração de esteróides mais comuns. Esses programas não foram avaliados em
um ambiente clínico para a segurança e eficácia, e são fornecidos apenas para
fins informativos e não são recomendações de uso. Ao decidir pelo uso de esteróides
anabólicos/androgênicos, como qualquer programa de droga suplementar, é importan-
te examinar o seu próprio estado de saúde individual, riscos à saúde e seus objetivos
antes de tomar a decisão de se envolver em qualquer protocolo de anabolizantes es-
teróides androgênicos. Para aqueles que tomaram a decisão, é importante enfatizar,
novamente, que a abordagem recomendada para o uso é limitar a ingestão de drogas
para os níveis mais baixos necessários para atingir a uma meta racional. Ciclos mais
agressivos não devem ser usados.

32
FÓRMULA DAS DEUSAS

CICLO DE STANOZOLOL ORAL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)


COMENTÁRIOS: Este é um primeiro ciclo comum para uma usuária que visa melhorias
no desempenho ou um fisiculturista à procura de massa magra ou corte. A dosagem
utilizada aqui é baixa para os padrões de musculação, embora ciclos semelhantes têm
sido amplamante utilizados. Reações adversas significativas visíveis não são susceptí-
veis com esta dosagem. É um dos ciclos mais comuns para mulheres.

Semana Stanozolol
1 20mg/dia
2 20mg/dia
3 20mg/dia
4 20mg/dia
5 20mg/dia
6 20mg/dia
7 10mg/dia
8 10mg/dia

33
FÓRMULA DAS DEUSAS

CICLO DE STANOZOLOL INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINI-


ÇÃO)
COMENTÁRIOS: Este é um primeiro ciclo comum, na versão injetável, para uma usuária
que visa melhorias na estética e no desempenho esportivo. Por ser um esteróide de
meia-vida curta, o maior problema aqui são as aplicações, dia sim, dia não.

Semana Stanozolol
1 25mg dia sim, dia não
2 25mg dia sim, dia não
3 25mg dia sim, dia não
4 25mg dia sim, dia não
5 25mg dia sim, dia não
6 25mg dia sim, dia não

CICLO DE OXANDROLONA (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)


COMENTÁRIOS: Esta é uma versão mais forte de um ciclo de construção de massa
magra e corte utilizando oxandrolona. A dosagem utilizada aqui é substancialmente
mais elevada do que o primeiro ciclo de estanozolol, um fato que torna este ciclo mais
adequado para fins de musculação do que o Ciclo#1. O esforço cardiovascular e hepá-
tico serão efeitos secundários mais notáveis e visivelmente mais pronunciados, do que
o primeiro ciclo.

Semana Oxandrolona
1 20mg/dia
2 20mg/dia
3 20mg/dia
4 20mg/dia
5 20mg/dia
6 20mg/dia
7 10mg/dia
8 10mg/dia

34
FÓRMULA DAS DEUSAS

CICLO DE PRIMOBOLAN ORAL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)


COMENTÁRIOS: Ciclo com bom poder anabólico e estético e colaterais suaves. O único
contra é o alto custo e a média-baixa disponibilidade.

Semana Primobolan
1 20mg/dia
2 20mg/dia
3 20mg/dia
4 20mg/dia
5 20mg/dia
6 20mg/dia
7 10mg/dia
8 10mg/dia

CICLO DE PRIMOBOLAN INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINI-


ÇÃO)
COMENTÁRIOS: Ciclo com bom poder anabólico e estético e colaterais suaves. O único
contra é o alto custo e a média-baixa disponibilidade. A vantagem sob o primobolan oral
é que a ingestão de comprimidos pode (não é mandamento) sobrecarregar o fígado.
Aqui, uma injeção por semana apenas.
Semana Primobolan
1 150mg
2 150mg
3 150mg
4 150mg
5 150mg
6 150mg
7 150mg

35
FÓRMULA DAS DEUSAS

CICLO DE BOLDENONA INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINI-


ÇÃO)
COMENTÁRIOS: Ciclo com bom poder anabólico, colaterais suaves, custo mediano, boa
disponibilidade. A boldenona é um excelente esteroide para ser usado por mulheres.

Semana Boldenona
1 150mg
2 150mg
3 150mg
4 150mg
5 150mg
6 150mg

CICLO DE MASTERON INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINIÇÃO)


COMENTÁRIOS: Ciclo com mediano poder anabólico, colaterais suaves, alto custo, mé-
dia disponibilidade.

Semana Masteron
1 150mg
2 150mg
3 150mg
4 150mg
5 150mg
6 150mg

CICLO DE NANDROLONA INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINI-


ÇÃO)
COMENTÁRIOS: Ciclo com mediano poder anabólico, colaterais suaves, alto custo, mé-
dia disponibilidade.
Semana Nandrolona
1 50mg
2 50mg
3 50mg
4 50mg
5 50mg
6 50mg

36
FÓRMULA DAS DEUSAS

CICLO DE TESTOSTERONA INJETÁVEL (BULKING)


COMENTÁRIOS: A nandrolona deve ser usada com cautela em mulheres e não deve
exceder a dose de 50mg por semana, com alto risco de virilização.
Semana Testosterona
1 25mg
2 50mg
3 50mg
4 50mg
5 50mg
6 25mg

CICLO DE TREMBOLONA INJETÁVEL (MASSA MAGRA/DEFINI-


ÇÃO)
COMENTÁRIOS: A mesma observação dos 2 ciclos anteriores é válida. Trembolona em
ciclo feminino deve ser usado com muita prudência e por usuárias experientes.

Semana Trembolona
1 25mg dia sim, dia não
2 25mg dia sim, dia não
3 25mg dia sim, dia não
4 25mg dia sim, dia não
5 25mg dia sim, dia não
6 25mg dia sim, dia não

37
FÓRMULA DAS DEUSAS

TPC PARA TODO E QUALQUER CICLO FEMININO


CONTRACEPTIVO ORAL:
»» Drospirenona (3mg)
»» Etinil estradiol (30mcg)
»» Ciclo de 21 dias de uso e 7 dias sem usar

Ex: Ocella 28 (Barr); Safyral 28 (Bayer); Syeda 28; (Sandoz); Yasmin 28 (Bayer); Zarah 28
(Watson).

SERM: Tamoxifeno 10mg/dia acompanhada por exames periódicos para verificar a es-
tabilização dos níveis de estradiol pós ciclo, por 4 semanas

ANTI ANDROGÊNICO (PARA CONTROLE DE ACNE E HIRSURTISMO): Espironolactona


50-200mg/dia por 1 mês ou até o alívio dos sintomas.
Ex : Espironolactona 25,50,100mg (Diacqua); Espironolactona 25, 50, 100mg (Germed);
Espironolactona 25, 50mg (Eurofarma); Aldactone 100mg; Spiroctan 25mg.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

São medidas protetoras para virilização e masculinização:

»» Evitar uso contínuo prolongado;


»» Evitar combinar esteroides;
»» Evitar doses elevadas;
»» Suspender o uso de anticoncepcional durante o ciclo de esteroides

38
FÓRMULA DAS DEUSAS

AS DOSES ACIMA SÃO AS MAIS COMUMENTE USADAS, MAS OS EFEITOS CO-


LATERAIS AINDA PODEM APARECER, DEPENDENDO DO EXCESSO NA DOSAGEM,
GRAU DE ANDROGENICIDADE, DURAÇÃO EXCESSIVA, ETC. OS EFEITOS MAIS
COMUNS EM MULHERES SÃO:

»» AGRESSIVIDADE
»» QUEDA DE CABELO
»» ACNE
»» OLEOSIDADE
»» VIRILIZAÇÃO
»» ENGROSSAMENTO DA VOZ
»» CRESCIMENTO EXCESSIVO DE PÊLOS
»» HIPERTROFIA DO CLITÓRIS
»» DISTÚRBIOS MENSTRUAIS
»» DISTÚRBIOS OVULATÓRIOS
»» RETENÇÃO HÍDRICA
»» QUEDA DE LIBIDO (PÓS-CICLO)
»» DEPRESSÃO (PÓS-CICLO)
»» GANHO DE GORDURA (PÓS-CICLO)

39
FÓRMULA DAS DEUSAS

CAPíTULO 3
Qual é o seu alvo?
Abdômen? Pernas? Glúteos? Panturrilhas?

D
eixe-me ajudá-la a ter o corpo que sempre sonhou com esse programa de treino,
criado especialmente pra você que cansou do mimimi de professor e cansou de
treinar com tornozeleiras inúteis!
Como bônus, você ainda terá um programa de membros superiores pra ficar com cos-
tas, peito, ombro e braços rígidos e torneados.

40
FÓRMULA DAS DEUSAS

DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS, CONSTITUCIONAIS E ANATÔMI-


CAS

Na primeira edição dos Jogos Modernos, o Barão de Coubertin proibiu a participação


das mulheres, alegando que elas não eram capazes de praticar esportes, muito menos
de competir. À elas era somente compatível entregar aos campeões os “louros da vitó-
ria”.
Com o advento das competições femininas, pouco a pouco o desempenho deste grupo
aumentou, possibilitando uma menor diferença entre mulheres e homens. Um exemplo
é que em 1912, em Estocolmo, as mulheres na natação, chegaram a 77% do desempe-
nho dos homens nos 100m livres e hoje esse número chega a 90%.
Para descobrirmos a origem da diferença de desempenho, vamos conhecer as diferen-
ças fisiológicas, constitucionais e anatômicas.

ALTURA E PESO

Em média, quando pensamos em altura e peso, as mulheres são de 10 a 15% mais bai-
xas que os homens, e de 10 a 20kg mais leves que os homens.
Estudos revelam que já ao nascimento, meninas en-
contram-se duas semanas adiantadas em relação
aos meninos no que se refere ao desenvolvimento
ósseo, mesmo com menor peso. Esta vantagem
se reflete nos dois anos de diferença na puberda-
de, correspondendo ao período em que a matura-
ção chega mais cedo às meninas. A causa para isto
parece ser a atividade secretora dos ovários mais
intensa na puberdade, quando comparado aos testí-
culos em rapazes.

41
FÓRMULA DAS DEUSAS

DIFERENÇAS ANATÔMICAS ESTRUTURAIS


A figura abaixo apresenta algumas considerações anatômicas entre homens e mulhe-
res que explicam a diferença de desempenho em alguns esportes.

TRONCO

A mulher apresenta extremidades mais curtas comparado ao homem (cerca de 3cm de


diferença entre os ombros e quadris; nos homens a diferença chega a 15cm), porém o
tronco tem um comprimento maior.
Resultado: essa alteração gera um deslocamento do centro de gravidade para baixo,
prejudicando o desempenho sobretudo nas corridas e saltos.

COTOVELO

As mulheres apresentam uma hiperextensão do mesmo, e angulação em forma de “x”


entre o braço o e antebraço.
Resultado: Vantagem para a mulher na prática de esportes de expressão, como Ginás-
tica, e desvantagem em provas de arremesso.

CINTURA PÉLVICA

As mulheres apresentam uma largura do quadril 54% correspondente ao comprimento


do corpo, enquanto os homens apenas 50%. A pelve da mulher é mais larga e menos

42
FÓRMULA DAS DEUSAS

íngreme que no homem. Os ramos do púbis formam ângulos maiores, 90-100° enquan-
to nos homens é de 70-75°. Essa condição do quadril da mulher ser mais largo é justa-
mente para acomodar o bebê no momento do parto.

ESQUELETO

O esqueleto feminino chega a ser 25% mais leve que o do homem, tendo a estrutura dos
ossos longos mais frágil, sujeitos a fraturas. Na menopausa o esqueleto feminino fica
ainda mais leve e frágil, fato ocasionado pela osteoporose, que acomete as mulheres
devido à falta da produção de estrogênio, hormônio responsável, entre outras funções,
de estimular a síntese do tecido ósseo.

TECIDO ADIPOSO

As mulheres apresentam percentual de gordura 10% maior que o homem. As reservas


de gordura na mulher se localizam abaixo da pele, sendo que comparada ao homem, a
mulher possui 1,75 vezes mais gordura do que os homens.
Resultado: densidade corporal menor, já que a estrutura óssea é mais leve em mulhe-
res. Essas características, aliadas à posição do centro de gravidade mais baixo, provém
boa capacidade de flutuação. As pernas mais curtas e mais leves das mulheres sub-
mergem menos facilmente, caracterizando o bom desempenho feminino na natação, já
que a diferença, comparado aos homens é de apenas 6,48 a 12,38%.

MUSCULATURA

A mulher possui menor massa muscular, tanto absoluta quanto relativa. Em termos
relativos, a mulher não-treinada apresenta percentual de massa magra correspondente
a 35,8% enquanto que os homens apresentam 41,8%. Em termos absolutos, a mulher
apresenta 23kg de massa muscular, contra 35kg em homens.
Em relação à composição das fibras musculares, não há diferenças significativas entre
os sexos. Já em relação à força, a mulher apresenta menor força máxima devido à me-
nor massa muscular. Isto pode chegar a 80% da força máxima do homem, dependendo
do grupo muscular.

43
FÓRMULA DAS DEUSAS

CAPACIDADE CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIA

A mulher apresenta condições cardiovasculares menores que no homem, em termos


absolutos ou relativos.
O coração da mulher é menor que o masculino. A quantidade de sangue total no corpo
na mulher (3,8 litros) são menores que o dos homens (5 litros). Resultado: Em razão
dessa menor quantidade de sangue, a mulher necessita em exercício ajustar a necessi-
dade de oxigênio por meio do aumento da freqüência cardíaca.
Em relação a funções respiratórias, na mulher, as vias respiratórias são menores em
tamanho e em peso, possuindo valores menores relativos e absolutos. O consumo e
utilização de oxigênio na mulher também é menor, devido à menor quantidade de mas-
sa muscular e a menor capilarização da musculatura feminina. A produção de energia
pelas vias oxidativas na mulher apresenta número e tamanho menor de mitocôndrias.
Resultado: menor capacidade aeróbia.
E como não poderia deixar de ser, na musculação essas diferenças anatômicas e fisio-
lógicas devem ser levadas em consideração em qualquer programa de treinamento.
Já é de praxe ouvirmos “eu não quero treinar membros superiores apenas pernas, ab-
dominais e glúteos. Por ser uma escolha ruim, o professor deve estar apto a apresentar
um contra-argumento e mostrar à aluna que um corpo harmonioso é o que se deve ter
como objetivo.
Apesar disso, o objetivo principal ainda é a da aluna, e devemos, como professores,
orientar e convencer, de forma que tudo se encaixe e que nossa cliente saia satisfeita.
Diante do exposto, a seguir, sugiro um programa de treino eficaz, matador e que irá te
levar a outro patamar físico.
Foi desenvolvido depois de muita observação, experiência e conhecimento teórico. O
“LET IT BURN” não é mais um treino proposto por professores, é o guia definitivo pra
você chegar à sua meta.

44
FÓRMULA DAS DEUSAS

BI-SET: Dois exercícios feitos em seguida, sem descanso.


TRI-SET: São 3 exercíos feitos em seguida, sem descanso.
QUADRI-SET: São 4 exercíos feitos em seguida, sem descanso.
PICO DE CONTRAÇÃO consiste em, durante a execução de um exercício, segurar 2 se-
gundos a carga no ponto de maior contração.

SEGUNDA-FEIRA 08 SEMANAS

SEQUÊNCIA 1: QUADRÍCEPS E FEMURAIS


EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
1O- BI-SET CADEIRA EXTENSORA BILATERAL 4 12* - Quadríceps
CADEIRA EXTENSORA UNILATERAL 4 08 cada perna 45s Quadríceps
2O- BI-SET AGACHAMENTO LIVRE 4 12 - Quadríceps
AGACHAMENTO SUMÔ COM HALTER 4 12 45s Adutores
AGACHAMENTO HACK 3 12 - Quadríceps
3O- TRI-SET
AGACHAMENTO BÚLGARO 3 12 - Quadríceps
STIFF C/ HALTERES 3 12 60s Quadríceps
LEG PRESS 45° posição 1 2 12 - Quadríceps
4O- QUADRI-SET LEG PRESS 45° posição 2 2 10 - Quadríceps
LEG PRESS 45° posição 3 2 08 - Quadríceps
AFUNDO COM HALTERES 2 06 cada perna 90s Quadríceps
*COM PICO DE CONTRAÇÃO DE 2 SEGUNDOS (EM CIMA)

SEQUÊNCIA 2: PANTURRILHAS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
FLEXÃO PLANTAR SENTADO 2 20 60s PANTZ
5O- TRI-SET
FLEXÃO PLANTAR NO LEG 2 20 60s PANTZ
FLEXÃO PLANTAR NO SMITH 2 20 60s PANTZ

45
FÓRMULA DAS DEUSAS

SEGUNDA-FEIRA
1O- BI-SET

CADEIRA EXTENSORA CADEIRA EXTENSORA


BILATERAL UNILATERAL

2O- BI-SET

AGACHAMENTO LIVRE AGACHAMENTO SUMÔ

3O-TRI-SET

AGACHAMENTO HACK AGACHAMENTO BÚLGARO STIFF COM HALTERES

4O-QUADRI-SET

LEG PRESS 45º POSIÇÃO 1 POSIÇÃO 2 POSIÇÃO 2 AFUNDO

5O- TRI-SET

FLEXÃO PLANTAR SENTADO FLEXÃO PLANTAR NO LEG FLEXÃO PLANTAR NO SMITH

46
FÓRMULA DAS DEUSAS

TERÇA-FEIRA 08 SEMANAS
SEQUÊNCIA 1: PEITO/OMBRO E TRÍCEPS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
CRUCIFIXO RETO 3 10 a 12 - Peito
1O- TRI-SET
ARNOLD PRESS 3 10 a 12 - Ombro
TRÍCEPS FRANCÊS BILATERAL 3 10 a 12 60s Tríceps
SUPINO INCLINADO HALTERES 3 10 a 12 - Peito
2O- TRI-SET
FRONTAL COM BARRA 3 10 a 12 - Ombro
“L” EXTENSIONS 3 10 a 12 60s Tríceps
SUPINO RETO UNILATERAL 3 10 a 12 - Peito
3O- TRI-SET
LATERAL 45° 3 10 a 12 - Ombro
TATE PRESS 3 10 a 12 60s Tríceps

SEQUÊNCIA 2 : ABDOMINAIS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
IMPULSO COM HALTER 5 20 - ABS
4O- TRI-SET
PLANK (PONTE) 5 30s - ABS
ELEVAÇÃO PERNAS SOLO 5 12 30s ABS

1O- TRI-SET 3O- TRI-SET

CRUCIFIXO RETO ARNOLD PRESS FRÂNCES BILATERAL SUPINO RETO UNILATERAL LATERAL 45° TATE PRESS

2O- TRI-SET 4O- TRI-SET

SUPINO INCLINADO
FRONTAL COM BARRA L EXTENSIONS ABD. IMPULSO C/ HALTER PLANK ELEVAÇÃO DE PERNAS
HALTERES

47
FÓRMULA DAS DEUSAS

QUARTA-FEIRA 08 SEMANAS
SEQUÊNCIA 1: QUADRÍCEPS E GLÚTEOS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
1O- BI-SET AGACHAMENTO NO HACK 4 12 - Quadz
ELEVAÇÃO PÉLVICA C/ BARRA 4 15 60s Glúteos
2O- BI-SET LEG PRESS 45° 4 12 - Quadz
ELEVAÇÃO PÉLVICA C/ ANILHA 4 25 60s Glúteos
3O- BI-SET CADEIRA ABDUTORA 4 20 - Glúteos
AGACHAMENTO SENTADA 4 20 60s Glúteos
4O- BI-SET CADEIRA ADUTORA 4 20 - Adutores
STEP UP 4 10 cada perna 60s Glúteos
5O GLÚTEOS 4 APOIOS C/BANCO 5 20 cada perna 20s Glúteos

1O- BI-SET 2O- BI-SET

ELEVAÇÃO PÉLVICA ELEVAÇÃO PÉLVICA C/


AGACHAMENTO NO HACK LEG PRESS 45°
C/ BARRA ANILHA

3O- BI-SET 4O- BI-SET

CADEIRA ABDUTORA AGACHAMENTO SENTADA CADEIRA ADUTORA STEP UP

5O

GLÚTEOS 4 APOIOS C/BANCO

48
FÓRMULA DAS DEUSAS

QUINTA-FEIRA 08 SEMANAS
SEQUÊNCIA 1: COSTAS, BÍCEPS E ABDOMINAIS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
REMADA CURVADA SUPINADA 4 10 a 12 - Costas
1O- TRI-SET
REMADA UNILATERAL HALTERES 4 10 a 12 - Costas
ROSCA SIMULTÂNEA HALTERES 4 10 a 12 60s Bíceps
PULLEY POSTERIOR 4 10 a 12 - Costas
2O- TRI-SET
PULLEY ANTERIOR SUPINADO 4 10 a 12 - Costas
ROSCA CONCENTRADA 4 10 a 12 60s Bíceps
REMADA BAIXA COM TRIÂNGULO 4 10 a 12 - Costas
3O- TRI-SET
ROCA MARTELO ALTERNADA 4 10 a 12 - Bíceps
ROSCA MARTELO SIMULTÂNEA 4 10 a 12 60s Bíceps

SEQUÊNCIA 2: ABDOMINAIS + CARDIO


EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
ABD. CORDA SOLO 5 30 - Costas
4O- TRI-SET
ABD. BIKE 5 15 cada lado - Costas
TWIST 5 30s 60s Bíceps
ESTEIRA 5 02 minutos* - Costas
*descanso ativo de 2 minutos na esteira em baixa intensidade

1O- TRI-SET 3O- TRI-SET

REMADA CURVADA REMADA UNILATERAL ROSCA SIMULTÂNEA REMADA BAIXA ROCA MARTELO ROSCA MARTELO
SUPINADA HALTERES HALTERES COM TRIÂNGULO ALTERNADA SIMULTÂNEA

2O- TRI-SET 4O- TRI-SET

PULLEY ANTERIOR
PULLEY POSTERIOR ROSCA CONCENTRADA ABD. CORDA SOLO ABD. BIKE TWIST
SUPINADO

49
FÓRMULA DAS DEUSAS

SÉRIE GIGANTE: 05 Exercícios seguidos, feitos sem descanso. Descansa-se 90 segun-


dos no final da sequência. Fazer 03 séries gigantes.
FALHA: Execute repetições até não conseguir mais executar uma contração completa.

SEXTA-FEIRA 08 SEMANAS
SEQUÊNCIA 1: QUADRÍCEPS E FEMURAIS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
1O
CADEIRA EXTENSORA 4 12 a 15 30s Quadríceps
AGACHAMENTO LIVRE 3 10 a 12 - Quadríceps
AVANÇO C/ HALTERES 3 10 a 12 - Quadríceps
2O
AGACHAMENTO C/ HALTERES 3 10 a 12 - Quadríceps
AGACHAMENTO BÚLGARO 3 10 a 12 - Quadríceps
STIFF C/ HALTERES 3 10 a 12 90s Quadríceps

SEQUÊNCIA 2: PANTURRILHAS
EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES DESCANSO ALVO
3O
FLEXÃO PLANTAR SENTADO 2 FALHA 60s PANTZ
4O
FLEXÃO PLANTAR NO LEG 2 FALHA 60s PANTZ
5O
FLEXÃO PLANTAR NO SMITH 2 FALHA 60s PANTZ

1O 3O 4O 5O

CADEIRA EXTENSORA FLEXÃO PLANTAR FLEXÃO PLANTAR FLEXÃO PLANTAR


4X(12 A 15) SENTADO (2X FALHA) NO LEG (2X FALHA) NO SMITH(2X FALHA)

2O - SÉRIE GIGANTE 3X(10 A 12) CADA EXERCÍCIO

AGACHAMENTO AVANÇO COM AGACHAMENTO AGACHAMENTO STIFF COM


LIVRE HALTERES C/ HALTERES BÚLGARO HALTERES

50
FÓRMULA DAS DEUSAS

TERÇA E QUINTA 08 SEMANAS


EXERCÍCIO ALVO TEMPO ALVO
ESTEIRA* CARDIO 20 MINUTOS BF
*Realizar 20 minutos de esteira em velocidade constante e acima de 6,5km/h, EM HORÁRIO DIFERENTE DA MUS-
CULAÇÃO E DISTANTE, NO MÍNIMO 4 HORAS.

OU
TERÇA E QUINTA 08 SEMANAS
EXERCÍCIO ALVO TEMPO ALVO
BIKE CARDIO 20 MINUTOS BF
*Realizar 20 minutos de bike em HIIT, alternando pedaladas rápidas (1 minuto) com pedaladas com carga moderada/
alta (1 minuto), até completar os 20 minutos, APÓS O TREINO DE MUSCULAÇÃO.

SÁBADO
EXERCÍCIO ALVO TEMPO ALVO
ESTEIRA* CARDIO 45 MINUTOS BF
*Realizar 45 minutos de esteira em velocidade constante e acima de 7,5km/h.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

PERGUNTAS FREQUENTES
1) POSSO TREINAR NOS PERÍODOS DE MENSTRUAÇÃO ?

Sim. O treinamento pode somente causar um desconforto mas nada que irá prejudicar
esse período. O maior cuidado deve ser feito no que diz respeito à hidratação, por causa
da perda de líquidos.

2) CONSIGO PERDER GORDURA LOCALIZADA ?

Um sim ou não aqui, não responde a pergunta. Se você quer saber se fazendo a tal da
“ginástica localizada” as gorduras locais serão dizimadas, a resposta é não. Não é pos-
sível direcionar a utilização do substrato energético. A perda de gordura será geral.

3) POSSO TREINAR DURANTE A GRAVIDEZ ?

Sim. Mas o acompanhamento médico é muito importante. Isso, aliás, se a pessoa já


pratica atividade física há tempos. Os exercícios serão escolhidos por um profissional
qualificado.

4) PERCEBI QUE TRANSPIRO POUCO DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA. TRANSPIRAR


EMAGRECE?

Não. Possivelmente você estará mais leve depois da atividade física porque perdeu lí-
quidos e não gordura.É apenas uma desidratação temporária.

5) GEL REDUTOR EMAGRECE ?

Não. Esses produtos “milagrosos” possuem cânfora em sua composição, que causa
uma desidratação local que dura algumas horas, portanto, não há queima de gordura.
Mais uma enganação da indústrica fitness.

6) SE EU TREINAR MUITO PESADO, CORRO O RISCO DE FICAR UMA MULHER MUITO


FORTE?

Não. O responsável pelo aumento da massa muscular é a testosterona, hormônio que


as mulheres possuem, pelo menos, 10 vezes a menos que os homens.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

7) USEI SACOS PLÁSTICOS COLADOS NA BARRIGA ENQUANTO FAZIA CORRIDA DU-


RANTE ALGUM TEMPO. AJUDA A EMAGRECER ?

Não. O que ocorre é a desidratação no local pelo aumento da sudorese. Ocorre então,
como no gel redutor, uma falsa impressão de redução de medidas. Mas é só líquido e
não gordura.

TREINANDO NA GRAVIDEZ
“Ricardo, meu professor disse pra minha esposa parar de treinar porque ela está grávi-
da. Certinho, né ?”
Pois é... infelizmente não é raro ver esse tipo de coisa quando o assunto é gravidez,
lesão, diabetes, hipertensão, etc ...
Falta de preparo, falta de respeito com a saúde alheia, falta de ética ... e falta muito pra
esse camarada ser digno de ser chamado de professor. Uma lástima, uma verdadeira
tragédia em forma de aspirante a professor.
Aliás, muito professores preferem nem comentar ou escrever a respeito de musculação
na gravidez por completa falta de competência. Quer fazer um teste e constatar se sua
academia tem responsabilidade social ou se só preocupa com os lucros ? Pergunte
para seu professor sobre treinar na gravidez.
A primeira coisa a se entender é que gravidez não é uma patologia e, portanto, não deve
ser encarada como tal. No entanto, não é por esse motivo que cuidados especiais de-
vem ser negligenciados.
As recomendações de exercícios físicos durante a gestação variaram muito de acordo
com os contextos socioculturais e conceitos científicos vigentes em cada época, ha-
vendo períodos em que a atividade física era erroneamente contraindicada. Por isso, o
profissional de Educação Física deve sempre estar se atualizando.
Atualmente, recomenda-se que as mulheres grávidas sejam encorajadas a participar
de programas de atividades físicas consistentes e de intensidade moderada, a fim de
usufruírem os benefícios relacionados à saúde associados ao exercício.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

Entre esses benefícios, podemos destacar :


»» Melhora ou manutenção da aptidão física e da saúde
»» Diminuição dos sintomas gravídicos
»» Melhor controle da fome
»» Diminuição da tensão no parto
»» Recuperação pós-parto mais rápida
»» Prevenção de lombalgias
»» Maior reserva de energia
»» Volta mais rápida do peso
»» Menores intervenções do obstreta
»» Menor ganho de peso durante a gestação

Com a musculação, o desenvolvimento da força muscular e flexibilidade podem ajudar


a compensar as alterações biomecânicas progressivas que ocorrem durante a gravi-
dez, especialmente aquelas relacionadas à fraqueza da musculatura abdominal e lom-
balgias. Essa situação geralmente acompanha a hipercifose torácica e a hiperlordose
lombar. A mulher passa a suportar melhor o aumento de peso e atenuar as alterações
posturais decorrentes desse período.
O treinamento com pesos também tem se mostrado eficiente no auxílio ao controle
da glicose sanguínea nos indivíduos diabéticos do tipo II, podendo ser útil no controle
gestacional do diabetes.
Recomenda-se, hoje, que os exercícios para gestantes devam incluir a combinação de
atividades aeróbias que envolvam grandes grupamentos musculares e atividades que
desenvolvam força de determinados músculos.
A musculação, portanto, não é contraindicada, desde que a gestante já seja praticante
da modalidade, esteja em situação de total ausência de anormalidades e mediante ava-
liação médica especializada. COMEÇAR A PRATICAR durante a gravidez não é acon-
selhável.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

O QUE NÃO É ACONSELHÁVEL DURANTE A GRAVIDEZ ?


»» Qualquer atividade competitiva (artes marciais ou levantamento de peso .. de novo
... competitiva)

»» Exercícios com movimentos repentinos ou de saltos, que podem levar a lesões


articulares

»» Flexão ou extensão profunda, pois os tecidos conjuntivos já apresentam frouxidão


(influência do hormônio relaxina)

»» Exercícios exaustivos ou que necessitem de equilíbrio, principalmente no terceiro


trimestre

»» Qualquer tipo de jogo com bolas que possa causar trauma abdominal

»» Prática de mergulho (condições hiperbáricas levam a embolia fetal quando ocorre


a descompressão)

»» Qualquer tipo de ginástica aeróbia, corrida ou atividade em elevada altitude são


contraindicadas ou, excepcionalmente, aceita com limitações, dependendo das con-
dições físicas da gestante.

»» E aqui vai a grande dica pros professores que estão boiando a respeito da práti-
ca de musculação na gestação: EVITE QUALQUER EXERCÍCIO NA POSIÇÃO SUPI-
NA (DECÚBITO DORSAL), APÓS O TERCEIRO TRIMESTRE PODEM RESULTAR EM
OBSTRUÇÃO DO RETORNO VENOSO.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

Todos esses cuidados favorecerão a segurança e a eficiência do trabalho. Mesmo as-


sim, alguns sinais e sintomas são considerados indicativos para a interrupção da ativi-
dade e possível encaminhamento médico:

»» Dores de qualquer tipo


»» Contrações uterinas repetidas
»» Sangramento vaginal
»» Perda de líquido amniótico
»» Tonturas
»» Desmaios
»» Dispnéia
»» Palpitações
»» Taquicardia
»» Distúrbios visuais
»» Edema generalizado
»» Diminuição da atividade fetal
»» Náuseas e vômitos persistentes

Vale ressaltar que a palavra final deverá ser sempre a do médico que acompanha a
gestante, cabendo ao profissional do exercício interagir com ele para garantir o sucesso
do trabalho.

UM EXEMPLO DE SESSÃO DE TREINAMENTO PARA GESTANTE !!!

- Aquecimento (aeróbio + alongamentos gerais)


- Supino vertical
- Agachamento com halteres (Sim !! Agachamento !!!!)
- Remada sentada
- Cadeira flexora
- Desenvolvimento na máquina
- Flexão plantar sentada
- Pulley anterior
- Exercício abdominal (retroversão pélvica)
- Alongamento e volta à calma

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FÓRMULA DAS DEUSAS

MUSCULACAO E TPM
DICA 1

Os sintomas da TPM têm sido associados a maus hábitos alimentares e NÍVEIS BAI-
XOS DE MAGNÉSIO, o que afeta os níveis de açúcar no sangue e metabolismo hor-
monal. Inclua alimentos ricos em magnésio, VITAMINAS DO COMPLEXO B, e cálcio
em sua dieta (leite, vegetais de folhas verdes, cereais integrais, nozes, peixe, feijão são
apenas alguns), ou reforce o seu plano alimentar com suplementos contendo esses
nutrientes.

DICA 2

Se você costuma ter cólicas menstruais ou hemorragias, opte por realizar atividades
como caminhada, andar de bicicleta, fazer natação ou yoga. Considere essa semana
como um tempo de recuperação ou lazer que você oferece ao seu corpo!

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FÓRMULA DAS DEUSAS

DICA 3

Uma importante dica para as mulheres que praticam musculação ou outro esporte, é a
PERIODIZAÇÃO DO TREINO conforme as diferentes fases do ciclo menstrual.
Sendo assim, se possível, tente agendar as suas sessões de treinamento “chave” duran-
te os tempos mais favoráveis do seu ciclo (normalmente no período de tempo entre o
5º e 20º dia, num ciclo total de 28 dias sensivelmente).
Por sua vez, nos dias mais desafiadores e sintomáticos do seu ciclo, reduza ou alivie
os níveis de esforço. Isto pode significar correr um pouco mais lento, ou utilizar pesos
mais leves.

DICA 4

A fase do ciclo que coincide com a OVULAÇÃO E DIAS SEGUINTES (dias 14-20 do ci-
clo), é a melhor altura para você fazer TREINOS DE FORÇA E DE ALTA INTENSIDADE.
Nessa altura, os seus níveis de testosterona, hormônio de crescimento e estrogênio,
atingem o seu máximo, sendo essa a grande oportunidade para dar tudo por tudo nos
exercícios que envolvem os grandes grupos musculares.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

DICA 5

As mulheres que estão na fase pré-menstrual são mais sujeitas a SOFRER LESÕES,
principalmente nos joelhos, pois a sua coordenação motora parece ser influenciada. A
boa notícia é que apesar de não podermos mudar a anatomia de uma mulher, ou fazer
muito sobre seus hormônios, sabemos que podemos melhorar o seu controle neuro-
muscular e diminuir o seu risco de lesão para metade.
Especialistas recomendam exercícios de equilíbrio (em especial os que a fazem apoiar
numa perna só), trabalho pliométrico (com foco na correta execução, em vez de quan-
tidade), e exercícios que fortaleçam os músculos isquiotibiais e glúteos, pelo menos
duas vezes por semana por 15 a 20 minutos.

DICA 6

Salvo raras exceções, o EXERCÍCIO AERÓBICO REGULAR pode favorecer a redução


dos sintomas pré-mentruais. O seu estado de humor vai melhorar, a fadiga vai ser ate-
nuada, e provavelmente vai dormir melhor nessa noite!
Essa condição não é motivo para você ficar afastada da academia durante uma sema-
na ou mais! Além disso, nem todas as mulheres sentem os mesmos sintomas, nem os
sentem com a mesma intensidade todos os meses.

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FÓRMULA DAS DEUSAS

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