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QUEM
SOU EU?
Filho do meio de uma
família de três irmãos.
Nascido em São Paulo
capital, mas criado no
interior, Leme-SP.

Desde criança era muito


curioso. Sempre querendo
desvendar o porque das
coisas.

No ensino médio fiz


profissionalizante em
Analises Químicas e
sinceramente nunca
pensei que usaria esse
aprendizado.

Na adolescência tinha um
físico franzino mas sempre
com uma força anormal
para minha aparência.

Por incentivo de um
parente comecei a praticar
o Powerlifting que se
tornou meu esporte por
8 anos.

Nele fui Campeão


Brasileiro, Panamericano,
Sul Americano e por aÍ vai.
Nesse esporte também
conheci o tal do Potenay
que se tornou o pesadelo
da minha vida por 6 anos.

Quem quiser saber a


história os vídeos estão
no meu Canal no Youtube.
Em 2016 conheci minha
esposa, Alê Grimaldi,
Fisiculturista. Com a ajuda dela e tratamento médico larguei o vício e migrei para
o Fisiculturismo.

O mundo underground sempre me fascinou e me intrigou.Me perguntava: “como


saber o que realmente havia dentro daqueles frascos?” Na verdade usar
underground sempre foi uma roleta russa.

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a decisão
Decidido a desvendar esse mistério, comecei a estudar a fundo esse mundo
“underground”.

Como os esteróides anabolizantes eram feitos; de onde vinha a matéria


prima; em que eram diluídos; quais as concentrações etc.

Procurei conhecer os labs que são legalizados no Paraguai e México. Só


depois de todas essas informações fui estudar como eu poderia fazer um
teste que comprovasse a existência de determinada substância em cada
frasco. Meus conhecimentos de química finalmente teriam valia.

Já com o planejamento definido, busquei na internet onde comprar os


reagentes e com tudo em mãos comecei os testes. Fazia as análises e
publicava no meu instagran com o intuito de ajudar outras pessoas, possíveis
usuários das substâncias.

Assim poderiam identificar o que usavam. Meu único intuito era o de


informar.

Que fique claro que NUNCA ganhei um centavo e muito menos favoreci
qualquer laboratório.

Quando a King Pharma me procurou, deixei claro que continuaria meu


trabalho sem favorecer quem quer que fosse.

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a virada
Há um ano atrás comecei a ver nas redes sociais um produto “underground”
que prometia milagres!

O “Diuretic Centrum”. Procurei informações sobre a composição do produto


e as respostas eram sempre as mesmas: “é uma fórmula secreta”!

Isso só aumentava minha curiosidade. Mas com a correria do dia-a-dia fui


deixando de lado. O tempo foi passando e cada vez mais atletas de
renome e até profissionais da saúde começavam a divulgar o produto.

Realmente isso me perturbou. Comecei a achar que naquele frasco havia


potenay , que havia me transformado em um zumbi por 6 anos.

Só de pensar naquilo minhas pernas tremiam. Conversando com um


treinador de um atleta PRO bem conhecido, que é meu amigo, ele
questionou:

“Porque você não analisa essa fórmula mágica? Eu compro e mando pra você.”

E assim ele o fez. Comprou no site oficial e me mandou. Quando fiz a análise
química fiquei perplexo e muito preocupado, era pior que o potenay!

E o desenrolar dessa história vocês acompanharam nas redes sociais, e o fim


dela ainda está por vir.

Mesmo sem qualquer intenção, a análise do DC teve uma repercussão


monstruosa. O apoio de grandes nomes do fisiculturismo e do
mundo fitness veio em massa.

Bem como os “haters” que não podiam faltar numa boa polêmica virtual.
Diante de tanta repercussão e de realmente eu não ter tido qualquer
interesse financeiro nisso, decidi escrever esse e-book ensinando o passo-a-
passo das análises.

Com o intuito de cada atleta ou consumidor recreativo poder identificar o


que está usando.

E o mais importante: PARA QUE DAQUI PRA FRENTE OS


LABORATÓRIOS OU VEBDEDORES QUE NÃO FOREM HONESTOS COM
SEUS CONSUMIDORES SEJAM DESMASCARADOS PELO
PRÓPRIO CONSUMIDOR E SAIAM DO MERCADO.

Numa seleção “natural” do que é bom fica e o que é ruim sai!

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aso passo
análises
a passo

o que você vai precisar?

1. REAGENTE;

2. RECIPIENTE DE PORCELANA
BRANCA OU VIDRO;

3. SERINGA DESCARTÁVEL;

4. LUVA CIRÚRGICA;

6. LUZ UV 395 NM;

7. ESPÁTULA DE POLIETILENO
ou AÇO INOX.

atenção!
considerações importantes

-Jamais fazer o teste em recipiente plástico pois


o Reagente é altamente corrosivo;
-Cuidado com contato do reagente na pele, olhos
e boca;
-Utilizar uma seringa descartável para cada frasco;
-Não misturar substâncias;
-Não reutilizar seringas;
-Não introduzir a mesma seringa mais de uma vez
no frasco.

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guia para
análises das
substâncias
descritas
abaixo:
1. TESTOSTERONA

1.A) Enantato e Cipionato de Testosterona..... 10


1.B) Propianato de Testosterona..................... 12
1.C) Sustanon e Durateston............................. 14

2. BOLDENONA

2.A) Decanoato e Cipionato de Boldenona...... 17


2.B) Undecilenato de Boldenona..................... 19

3.NANDROLONA(DECA)

3.A) Decanoato de Nandrolona...................... 22


3.B) Fenilpropianato de Nandrolona.............. 24

4. TREMBOLONA.......................................... 27

5. STANOZOLOL........................................... 30

6. OXANDROLONA....................................... 33

7. PRIMOBOLAN

7.A) Acetao de Primobolan............................. 36


7.B) Enantato de Primobolan......................... 38

8. OXIMETALONA (HEMOGENIN)................. 41

9. MASTERON.............................................. 44

10. Considerações Finais.............................. 46

11. Tabela ROID TEST..................................... 48

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testosterona

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1. TESTOSTERONA
1.A) Enantato e Cipionato de Testosterona

Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Marquis;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos
da suposta testosterona e aspirar 0.25 ml da substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e Marquis nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente os 0.25 ml da substância.
Assim que a testosterona entra em contato com o reagente
perceber-se imediatamente uma tonalidade alaranjada especificada
na tabela ROID TEST em anexo.

Quarto Passo:
Após a reação, utilizar a espátula para misturar a solução. O objetivo
é que a mistura apresente um tom alaranjado puxado para o marron.

Nesse caso, constata-se a existência de testosterona na substância.

Observação:
• Esse teste funciona tanto para o cipionato de testosterona quanto
para o enantato de testosterona.

• A utilização da luz UV na reação do cipionato e do enantato de


testosterona não é significativa conforme a tabela da ROID TEST

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Quinto Passo:
Após 2 à 3 minutos a cor deverá se alterar para roxo conforme a tabela
ROID TEST.

Isso confirmará a presença de testosterona. Caso isso não ocorra,


significa que a testosterona é de baixa qualidade.

Dica: Quanto mais forte a tonalidade roxa na reação, mais concentrada a dosagem.

1.B) PROPIANATO DE TESTOSTERONA:

Material utilizado:
•Reagentes Mecke e Marquis;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizada
no álcool 70 %;
•Espátula de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos
da suposta testosterona e aspirar 0.25 ml da substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e Marquis nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro passo:
Aplicar em cima de cada reagente os 0.25 ml da substância. Assim que
a testosterona entra em contato com o reagente perceber-se
imediatamente uma tonalidade amarela escura, especificada na tabela
ROID TEST em anexo.

Quarto passo:
Após a reação, utilizar a espátula para misturar a solução. O objetivo é
que a mistura apresente um tom na cor amarelo escuro que evoluirá
amarelo claro.

Quinto passo:
Utilizar a luz UV. Ao jogar a luz, a mistura apresentará um tom verde
leve. Conforme a tabela da ROID TEST.
Isso confirma a presença de propianato de testosterona na substância.

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1.C) SUSTAN OU DURATESTON

Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Marquis;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos
da suposta testosterona e aspirar 0.25 ml da substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e Marquis nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente os 0.25 ml da substância.
Quando a substância entrar em contato com o reagente, mais
ou menos em 10 segundos, perceber-se uma tonalidade marrom
imediata, especificada na tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação, utilizar a espátula para misturar a solução. Isso acentuará
a cor marrom.

Observação:
A utilização da luz UV, para a reação do SUSTANON ou DURATESTON
não é significativa Conforme descrito na tabela da ROID TEST.

Quinto Passo:
Entre 2 e 3 minutos a cor tem que alterar para roxo conforme a tabela
ROID TEST, o que confirmará a existência do éster na substância.

Dica: Quanto mais forte a tonalidade roxa na reação, mais concentrada a dosagem.

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boldenona

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2. BOLDENONA
2.A) DECANOATO DE BOLDENONA e CIPIONATO DE BOLDENONA

Material utilizado:
•Reagentes: Marquis e Mandelin;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos
da suposta decanoato ou cipionato de boldenona e aspirar 0.25 ml da
substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Marquis e Mandelin nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25 ml de Decanoato de Boldenona
ou Cipionato de Boldenona. Assim que a droga entrar em contato com
o reagente, em torno de 10 segundos, percebe-se uma tonalidade
laranja turva, especificada na tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação descrita acima, utilize a espátula de polietileno ou aço
inox para misturar a solução. A cor laranja deverá se manter.

Observação:
A utilização da luz UV, para a reação da Boldenona não é significativa
conforme descrito na tabela da ROID TESTE.

Quinto Passo:
No prazo de 10 à 20 minutos a cor deverá se alterar para roxo conforme
a tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o roxo na reação, mais concentrada a dosagem.


A diferença do Cipionato para o Decanoato de Boldenona são os cristais
mais visíveis na reação.

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2.B) Undecilenato de Boldenona

Material utilizado:
•Reagentes: Marquis e Mandelin;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos
da suposta decanoato ou cipionato de boldenona e aspirar 0.25 ml da
substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Marquis e Mandelin nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25 ml de Undecilenato de
Boldenona, assim que a droga entra em contato com o reagente, em
torno de 10 segundos, percebe-se uma tonalidade marrom, especificada
na tabela ROID TEST .

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. A cor deverá subir um tom de marrom.

Observação:
A utilização da luz UV, para a reação da Boldenona não é significativa
conforme descrito na tabela da ROID TESTE.

Quinto Passo:
No prazo de 10 à 20 minutos a cor deverá se alterar para roxo conforme
a tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o roxo na reação, mais concentrada a dosagem.

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nadrolona

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3. NANDROLONA
3.A) Decanoato de Nadrolona

Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Marquis;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos da
suposta Decanoato de Nadrolona (DECA) e aspirar 0.25 ml da
substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e Marquis nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25 ml de Decanoato de Nadrolona.
assim que a DECA entra em contato com o reagente, percebe-se uma
tonalidade laranja escuro, em torno de 10 segundos, especificada na
tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação descrita acima, utilize a espátula de polietileno ou aço
inox para misturar a solução. A cor laranja deverá se manter.

Quinto Passo:
A utilização da luz UV, na reação da DECA não apresenta reação
significativa conforme descrito na tabela ROID TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 2 à 3 minutos a cor deverá se alterar para roxo, o que
confirmará a presença de Nandrolona conforme especificado na
tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o roxo na reação, mais concentrada a dosagem.

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3.B) Fenilpropionato de Nadrolona (NPP)

Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Marquis;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos da
suposta NPP e aspirar 0.25 ml da substância.

Segundo passo:
Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e Marquis nos recipientes
de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25 ml de Fenilpropionato de
Nandrolona. Assim que a NPP entra em contato com o reagente
perceber-se uma tonalidade verde escuro,em torno de 10 segundos,
especificada na tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação descrita acima, utilize a espátula de polietileno ou
aço inox para misturar a solução. A cor deverá mudar para um tom
amarelado.

Quinto Passo:
Com a utilização da luz UV, a reação da NPP irá apresentar uma
tonalidade verde vivo. O que significa conter NPP na substância
conforme especificado na tabela ROID TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 2 à 3 minutos a cor deverá se alterar para roxo, o que
comprova que a substância é NPP, conforme a tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o roxo na reação, mais concentrada a dosagem.

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trembolona

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4. TREMBOLONA
Material utilizado:
•Reagentes: Mecke,Marquis e Mandelin;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos da
suposta Trembolona e aspirar 0.25 ml da substância.

Segundo passo:
Em seguida pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke, Marquis e
Mandelin nos recipientes de porcelana ou vidro, separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar 0,25ml de Trembolona em cima de cada reagente. Assim que a
substância entra em contato com o reagente perceber-se uma
tonalidade marrom, em torno de 10 segundos, especificada na tabela
ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. O marron deverá se acentuar.

Quinto Passo:
A utilização da luz UV na reação da TREMBOLONA é significativa.
Assim que a luz for direcionada para a solução um ton verde
fluorescente será observado, o que significa a presença de trembolona
na solução conforme descrito na tabela da ROID TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 2 a 3 minutos a cor se altera para roxo escuro conforme a
tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o verde fluorescente da reação, mais concentrada a dosagem.

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STANOZOLOL

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5. STANOZOLOL
Material utilizado:
•Reagentes: Mecke, Marquis e Folin A e Folin B;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, abrir o frasco do suposto Stanozolol.
Selecionar um comprimido ou cápsula.

Segundo passo:
Esmagar o comprimido ou retirar o pó da cápsula e colocar no
recipiente de porcelana ou vidro. Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes
Mecke, Marquis e Folin A e Folin B nos recipientes separadamente.

Terceiro Passo:
Assim que o reagente entra em contato com o pó perceber-se uma
tonalidade de rosa puxada para o laranja, em torno de 10 segundos,
especificada na tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. Nesse momento a cor deverá se manter.

Quinto Passo:
A reação do Stanozolol na luz UV não apresentará qualquer reação,
conforme descrito na tabela da ROID TEST.

Sexto Passo:
De 2 a 3 minutos a cor se altera para verde musgo, o que comprova a
existência de Stanozolol, conforme descrito na tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte a cor verde musgo da reação, mais concentrada a dosagem.

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oxandrolona

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6. OXANDROLONA
Material utilizado:
•Reagentes: Mecke, Marquis , Folin A e Folin B;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, abrir o frasco da suposta Oxandrolona.
Selecionar um comprimido ou cápsula.

Segundo passo:
Esmagar o comprimido ou retirar o pó da cápsula e colocar no
recipiente de porcelana ou vidro. Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes
Mecke, Marquis, Folin A e Folin B nos recipientes separadamente.

Terceiro Passo:
Assim que o reagente entra em contato com a Oxandrolona perceber-
se que não há mudança na tonalidade, em torno de 10 segundos. Se
houver mudança já se saberá que o pó não é oxandrolona.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. A cor evoluirá para um bege leve comprovando que o pó é
oxandrolona.

Quinto Passo:
Na reação da Oxandrolona a luz UV não apresentará qualquer mudança,
conforme especificado na tabela da ROID TEST.

Sexto Passo:
Entre 2 a 3 minutos a cor se altera para uma tonalidade amarelo
mostarda, a qual comprova que o pó é realmente Oxandrolona,
conforme a tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o amarelo mostarda mais concentrada a dosagem.

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primobolan

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7. PRIMOBOLAN
7.A) Acetato de Primobolan

Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Mandelin;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos do
suposto Acetato de Primobolan e aspirar 0.25ml da substância.

Segundo passo:
Em seguida pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e ManDelin nos
recipientes de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25ml de Primobolan (ACETATO).
Assim que o Primobolan (ACETATO) entra em contato com o reagente
perceber-se uma tonalidade marrom acentuada, especificada na tabela
ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. O tom marron acentuado deve se manter.

Quinto Passo:
Na reação da PRIMOBOLAN, ao utilizar a luz UV a solução apresentará
um tom violeta acentuado na reação toda, conforme a tabela ROID
TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 4 a 5 minutos a cor não se altera, o que confirma que a
substância é acetato de primobolan, conforme especificado na tabela
ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o tom violeta, mais concentrada a dosagem.

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7.B) Enantato de Primobolan

Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Mandelin;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos do
suposto Acetato de Primobolan e aspirar 0.25ml da substância.

Segundo passo:
Em seguida pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e ManDelin nos
recipientes de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25 ml de Primobolan (ACETATO).
Assim que o Primobolan (ACETATO) entra em
contato com o reagente perceber-se uma tonalidade marrom
acentuada, especificada na tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. A cor mudará para laranja.

Quinto Passo:
Na reação da PRIMOBOLAN, ao utilizar a luz UV a solução apresentará
um tom violeta acentuado na reação toda, conforme a tabela ROID
TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 4 a 5 minutos a cor deverá alterar para Marrom conforme a
tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte a cor marron mais concentrada a dosagem.

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oximetolona

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8. OXIMETOLONA
Material utilizado:
•Reagentes: Mecke e Marquis;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, abrir o frasco da suposta Oximetolona.
Selecionar um comprimido ou cápsula.

Segundo passo:
Esmagar o comprimido ou retirar o pó da cápsula e colocar no
recipiente de porcelana ou vidro. Pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes
Mecke e Marquis nos recipientes separadamente.

Terceiro Passo:
Assim que os reagentes entram em contato com a Oximetolona
perceber-se imediatamente uma tonalidade amarelo mostarda,
especificada na tabela ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. A tonalidade mudará um amarelo tradicional.

Quinto Passo:
Na reação da Oximetolona, a utilização da luz UV não proporcionará
qualquer reação. Conforme a tabela da ROID TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 3 a 5 minutos a cor mudará para um marrom avermelhado.
O que confirma que o pó é Oximetolona conforme especificado a
tabela ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o marron avermelhado, mais concentrada a dosagem.

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masteron
O
O

H H
O
H

PÁGINA 28
9. MASTERON
Material utilizado:
•Reagentes: Marquis e Mandelin;
•Seringa descartável de 3ml;
•1 par de luvas cirúrgicas;
•2 recipientes de Porcelana branca ou vidro, devidamente esterilizados
em álcool 70 %;
•Espátulas de polietileno ou aço Inox.

Primeiro passo:
Colocar as luvas cirúrgicas, em seguida abrir os lacres dos frascos do
suposto Masteron. Aspirar 0.25 ml da substância.

Segundo passo:
Em seguida pingar de 3 a 5 gotas dos reagentes Mecke e Mandelin nos
recipientes de porcelana ou vidro separadamente.

Terceiro Passo:
Aplicar em cima de cada reagente, 0.25 ml do suposto Masteron.
Assim que a substância entra em contato com o reagente perceber-se
imediatamente uma tonalidade marrom claro, especificada na tabela
ROID TEST.

Quarto Passo:
Após a reação utilize a espátula de polietileno ou aço inox para misturar
a solução. A cor deverá se manter.

Quinto Passo:
Na reação do MASTERON a reação a luz UV não será muito
significativa, apenas um dará um tom levemente violeta nas
bordas, conforme a tabela ROID TEST.

Sexto Passo:
No prazo de 4 a 5 minutos a cor se altera para uma tonalidade roxo, isso
confirma que a substância é Masteron, conforme especificado na tabela
ROID TEST.

Dica: Quanto mais forte o roxo mais concentrada a dosagem..

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considerações
finais
Em uma análise visual do frasco é possível perceber a nitidez da solução,
isso significa pureza na filtragem e do produto em si. Uma solução turva no
frasco é sinal da passagem de resíduos durante a filtragem. Isso pode
ocasionar inflamações, abscessos e dores no local da aplicação.

Mesmo que essa nitidez seja constatada numa primeira análise visual, a
análise química é imprescindível. Na análise química observa-se que terão
reações tais como:

Grande quantidade de óleo aparente;


Cor fraca;
Aparência turva;
Mais de duas core etc.

Com tais observações é possível detectar subdosagem, erro na filtragem,


metais pesados ou mais de uma substância diluída.

Os reagentes não apresentarão quaisquer reações abaixo de 20% de


concentração em qualquer substância.

Assim como a dica dada no processo de análise, quando a cor da reação


for forte a concentração da substância estará acima de 90%. No caso da
trembolona, devido sua estabilidade a concentração máxima é de
80%.

Para uma análise satisfatória e detalhada é recomendado a utilização de


mais um reagente e da luz UV.

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tabela
roid test

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