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AVISO

Anabolizantes estão presentes no meio esportivo e há quem


desaprove e quem defenda. Não vou entrar no mérito de certo ou errado,
ético ou não ético. Se você detesta esse assunto, talvez o texto não seja
para você.

Vamos abordar 3 pontos centrais: A Destruição do físico, do


emocional e do financeiro. E assim, ampliar a sua compressão sobre
esses pontos.

As informações contidas neste e-book refletem conhecimentos


adquiridos ao longo dos anos. O intuito é apenas propagar
conhecimento.

Fica explicitamente claro que não é recomendado tomar


decisões baseadas nas informações contidas aqui sem estar
acompanhado por um profissional experiente para te auxiliar. Não
indico e não incentivo o uso de qualquer substância.

Meu nome é RAPHAEL LIMA, sou Bacharel em Educação Física e atuo


profissionalmente como treinador há 5 anos. Sou o fundador da Mentoria
Esportiva IST, que fornece um serviço de assessoria e mentoria esportiva
online. Onde auxilio pessoas que buscam por emagrecimento, hipertrofia,
condicionamento físico, ou até mesmo competir no fisiculturismo ou
powerlifting.

Espero que você aprecie a leitura e consiga expandir a sua visão.

Boa leitura.

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QUAL O CONTEÚDO DO E-BOOK?

VOU TE ENSINAR A PENSAR.

É disso que se trata este e-book. Vou te dar acesso as principais


informações que vão te auxiliar a enxergar melhor os bastidores.

Não é apenas uma questão de querer, mas além de poder. A grande


maioria das pessoas não possuem essas informações e por isso acabam
em uma situação cuja qual não estão preparadas para lidar.

Se você não quer seguir a manada e quer fazer diferente, aproveite


o e-book.

Seja o 1% que se prepara.

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Alguns indivíduos usam e não sofrem nada, mas uma coisa é fato:
Não existe passeio de graça quando falamos de ergogênicos.

Existem 2 pontos que precisam ser observados:

1- Existe algo chamado INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA. De forma


bem resumida, um ser humano por mais que seja semelhante, não
responde exatamente igual ao outro.

Um exemplo prático é que alguns indivíduos conseguem desenvolver


uma quantidade absurda de músculos. Geneticamente, ele tem uma
facilidade muito maior do que as outras pessoas e isso se dá pela maior
quantidade receptores AR (receptores androgênicos). Em resumo, ter
ou não genética se dá a quantidade e otimização dos seus receptores.

Quando falamos de colaterais é parecido, algumas pessoas sofrem bem


mais do que outras. Por isso, uma pessoa não apresentar colaterais em
um primeiro momento não significa que ele nunca ocorrerá. Um só
deslize é capaz de iniciar uma série de eventos que muitas vezes podem
ter uma passagem sem volta.

2- Nem todo colateral surge de imediato. Não é porque a pessoa está


fazendo uso e tudo parece bem que será assim para sempre. Algumas
pessoas sofrem com colaterais com o passar do tempo. Por exemplo,
colaterais como a esteatose hepática, mais conhecida como gordura no
fígado, não surge da noite para o dia e o seu diagnóstico só é feito
através de exames bioquímicos ou de imagens. Tudo bem que a pessoa
precisa ser muito ignorante, beirando ao abuser full pistola e usar
produto bem lixo para ferrar seu fígado só com testo, mas acontece. E
bem, nem só de testo vive um homem. Compreende? Por isso é tão
importante que, se uma pessoa não tem domínio em manipular todas as
variáveis que possam acontecer durante o uso é importante que contrate

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alguém que faça isso. Acredite, um profissional acaba sendo o maior e
principal investimento.

Voltando aos colaterais. Se o usuário não tem o cuidado de manter uma


rotina de exames, quando se der conta a coisa já evoluiu para um
problema muito maior. Fígado, por exemplo, só sente que “deu ruim”
quando ele se encontra nos últimos suspiros. O controle de exames
bioquímicos é o mínimo do mínimo que usuários frequentes de
anabolizantes DEVEM fazer.

Resumindo este capítulo: É bem IMPROVÁVEL que o usuário


nunca sofra com algum tipo de colateral, em algum momento.

Vamos em frente.

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A mesma linha incorreta de raciocínio onde as pessoas acreditam
que treinar mais fará você crescer mais também costuma ser usada quando
se trata de anabolizantes. Algumas pessoas fantasiam em suas mentes que
ao injetar mais tudo será mais rápido e fácil, que crescerá cada vez mais,
etc. Entretanto, na prática, não é bem assim.

Vamos fazer um raciocínio bem simples:

Em um campeonato de fisiculturismo, onde todos usam é meio que


óbvio que só pelo fato de estar usando não significa que o indivíduo
vencerá.

Todos usam, todos fazem dieta, todos treinam, todos fazem


aeróbico, todos tem problemas pessoais, mas 1 vence. Por quê?

Fator genético é um diferencial, alguns tem uma propensão genética


muito maior para desenvolver músculos que outros. Alguns nascem com a
estrutura física inacreditável. O que deixa o físico muito mais agradável
visualmente.

Mas genética por si só não é o suficiente, a consistência é o carro


chefe. Não adianta ter genética e fazer todo o resto, mas não ser
consistente. Não adianta ser dedicado por 1 semana.

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Veja esta imagem:

Seu nome é Dorian Yates. Ele venceu 6x o Mr. Olympia, maior


campeonato de fisiculturismo do mundo. Nos anos 90, época em que ele
competia, acredite ou não, ele NÃO era o atleta com a melhor genética.
Lógico, ele tinha uma genética absurda, mas ainda assim, existiam outros
caras mais privilegiados. Apesar disso, quem venceu, venceu e venceu foi
ele.

Por quê? Por que ele usou mais? Obvio que não. Porque ele era o
cara mais consistente. Veja bem, não estou falando de ser
consistente por alguns meses, mas por ANOS.

Não importa o que, quanto ou de qual marca. Eles não fazem


mágica. Nenhum planejamento ruim será compensado por uso de
anabolizantes.
Sem o estímulo do treinamento (intensidade, volume, descanso), e
uma alimentação bem planejada (nutrientes corretos, em quantidades
certas e nas horas certas) os resultados serão limitados. Nenhum frasco

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vai compensar os erros. O uso tende a potencializar o que já vem sendo
feito. Entretanto, algo ruim não vira algo bom, apenas algo menos ruim.

Se você quiser ir para o next level, comece a pensar diferente. Seja


diferente. Não deposite suas expectativas em um frasco, mas invista no
trabalho duro. Frascos são só a cereja do bolo.

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O medo da ginecomastia é algo presente e algumas pessoas não
conseguem diferenciar lipomastia de ginecomastia. Outras, até sabem,
mas ainda assim não conseguem diagnosticar. Avaliam o local procurando
algum indício que por muitas das vezes sequer existe, mas a pessoa tem a
convicção que ele está lá.

Vou falar um pouco a respeito, pois essa condição é amplamente


conhecido e deixa algumas pessoas até meio paranoicas.

Características da Ginecomastia
• Crescimento exacerbado da glândula mamária, onde se encontra
tecido glandular com cordões do tipo fibroso.
• Alguns esteroides podem sofrer aromatização que é a conversão de
testosterona em estradiol através da enzima aromatase, causando
desequilíbrio na relação TESTO/E2;
• Sensibilidade local;
• Secreção mamária.

Características da Lipomastia
• Acúmulo excessivo de tecido adiposo, de consistência mole, sem
indícios de “caroços” ou tecido resistente.
• A lipomastia é facilmente tratável através de reeducação alimentar
e exercícios físicos.
• IMPORTANTE: Lipomastia NÃO apresenta dor, sensibilidade
ou qualquer outro desconforto local.

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Ginecomastia + Lipomastia
• Outro ponto importante é que ela pode acontecer comumente a
ginecomastia;
• Ou seja, as mamas podem apresentar aumento excessivo de gordura
e glândulas mamárias, sendo denominada ginecomastia mista.

Ginecomastia
Agora que você é capaz de diferenciar ginecomastia de lipomastia.
Vamos falar um pouco mais sobre as particularidades da ginecomastia.

Introdução
A ginecomastia é conhecida como o excessivo desenvolvimento da
glândula mamária masculina, podendo ser bilateral ou unilateral. Se
apresenta como uma massa móvel subaureolar, podendo ser sensível,
dolorosa, e incômoda ou surgir de forma assintomática até determinado
ponto, que ao se dar conta os processos já foram estabelecidos e a
ginecomastia já é uma realidade.

É uma condição BENIGNA e comumente autolimitada, porém,


costuma trazer transtornos psicossociais e diminuição da qualidade de vida
aos portadores.

Importante: a ginecomastia CRÔNICA costuma ser


ASSINTOMÁTICA, já a medicamentosa, que é a mais comum em usuários
de anabolizantes, é geralmente acompanhada dos sintomas descritos
acima.

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O critério para o diagnóstico da ginecomastia varia entre alguns
autores da área médica, alguns consideram já uma patologia um disco
glandular > que 0,5cm e outros > que 2cm de DIÂMETRO.

A presença do aumento ou dor mamária de início repentino devem


conduzir a uma investigação para descartar ou diagnosticar a patologia o
quanto antes. Além do exame FÍSICO (toque) deve-se dosar os níveis
hormonais de testosterona, e2, LH, TSH. T4L, e prolactina.

Exames de imagem devem ser considerados dependendo do grau


que a ginecomastia se encontra. Ultrassonografia de mamas e
mamografias são utilizados para mensurar o componente glandular real da
massa adiposa, podendo assim ter um controle maior da situação e a grau
dela, assim também descartando o caso de lipomastia.

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Tipos de ginecomastia

Os tipos de ginecomastia incluem:


Ginecomastia de grau 1, em que ocorre o aparecimento de uma
massa de tecido glandular mamário concentrado, como um botão ao redor
da aréola, não existindo acúmulo de pele ou de gordura;

Ginecomastia de grau 2, em que a massa de tecido mamário está


difusa, podendo haver acúmulo de gordura;

Ginecomastia de grau 3, em que a massa de tecido mamário está


bastante difusa, havendo também, além da gordura, excesso de pele no
local. (esta recomenda-se o ato cirúrgico).

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Tratamento
O tratamento para ginecomastia está relacionado com a causa.
Quando a ginecomastia se deve ao desiquilíbrio hormonal, o tratamento é
feito com hormônios para os regular. Um exemplo de remédio para
ginecomastia é o Tamoxifeno, que é um antiestrogênico que bloqueia os
efeitos dos estrogênios, que são hormônios femininos.

Tratamento padrão para ginecomastia causada


por uso de anabolizantes
De modo bastante simplista, generalizado e recomendado por
médicos, o Tamoxifeno é o fármaco mais popular dentre tantos outros para
fins de terapia pós ciclo. Sendo administrado variando de 20 a 40mg/dia,
a depender do caso. Clomifeno também costuma ser bastante usado, entre
50g e 100mg.

Inibidores de aromatase são comuns em doses variáveis já que o


controle hormonal em usuários de esteroides anabolizantes não costuma
ser frequente. O que pode ser perigoso já que eles podem gerar um
grande leque de colaterais, incluindo baixa imunidade, problemas
com libido, e alguns desta classe podem vir a aumentar o problema
quando são administrados em doses errôneas.

Sabendo que ginecomastia medicamentosa ocorre por duas vias,


sendo essas: desequilíbrio da relação texto/e2 e PRL, obviamente o
tratamento por fármaco também deve ser diferenciado. Para ginecomastia
causada por PRL, é recomendado outra classe medicamentosa.

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Conclusão
A solução vai depender da situação do indivíduo.

Por mais que algumas pessoas propaguem receita de bolo, não é tão
simples. Precisa-se avaliar a situação e certamente, analisar os exames.
Ou na tentativa de corrigir um problema outros serão gerados.

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INFLAMAÇÃO vs INFECÇÃO/ABSCESSO

Se você teve medo de ginecomastia, terá pesadelos com as


consequências de uma infecção.

Se alguém mexe com qualquer tipo de injetável que seja, deve saber
dos riscos e ter calma caso aconteça um dia. Se não quer correr o risco,
simplesmente não mexa.

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O que é uma infecção?


Abscessos/infecções não são tão comuns de acontecer, mas
acontecem. As principais causas são negligência durante a assepsia
do local, reutilização de seringas e agulhas.

É comum que as pessoas normalmente confundam infecções com


inflamações e vice-versa, já que é comum que após uma aplicação ocorra
dor, rubor e aumento da temperatura local. Já no caso de um
abscesso/infecção, a dor é constante e piora no decorrer dos dias, a febre
e a dor local se intensifica devido ao acúmulo de pus e sangue. É
importante se atentar aos sintomas, já que isso pode virar um caso que
venha a colocar a sua vida em risco ou no mínimo, comprometimento do
membro onde ocorreu a aplicação.

Normalmente, a dor e vermelhidão de uma inflamação dura cerca


de, no máximo, 4 dias. Após isso, é esperado que ela diminua até sumir
completamente. Já no caso de infecção, esse quadro tende a se agravar.
Em alguns casos nas primeiras 24h já acontece uma evolução bem
agressiva do problema. Anti-inflamatórios e antitérmicos podem tanto
ajudar como dificultar as coisas já que eles “mascaram” os sintomas da
infecção.

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Dependendo da infecção, precisa-se da administração de um
antibiótico específico e dependendo do estágio da infecção, até drenar se
torna uma opção. A pessoa não pode ser negligente tentando fazer isto
em casa e sozinho. É crucial ir ao médico, ou as coisas podem piorar ainda
mais.

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Consequências
Sabe o que é necrose do tecido muscular? Não?! Vou deixar você
descobrir por conta, pesquise sobre.

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Contenção de Danos
Se a pessoa não tem experiência o suficiente para
reconhecer um padrão de infecção deve reforçar sua cautela e
voltar toda sua atenção para a assepsia. Esta deve ser feita com
maestria.

Alguns cuidados podem fazer a diferença:

- Os materiais a serem utilizados devem ser guardados em um local


limpo, de preferência esterilizado.

- Mãos higienizadas.

- Higienização do local onde será feita a aplicação (músculo). Apesar


de obvio, o algodão usado para limpar o local não pode ser o mesmo usado
para estancar após aplicação. A preferência é álcool 70% ao invés do
tradicional.

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- Agulha que retira o produto, não pode ser a mesma usada na
aplicação.

É importante se atentar a outros detalhes como volume de


substância por aplicação. Há locais que o volume máximo é de 3ml como
glúteos, já músculos menores como os deltoides não é recomendado
ultrapassar a marca de 1 ml por aplicação (o tamanho do indivíduo, sendo
mais especifico, o tamanho dos músculos podem fazer com que essa
quantidade altere tanto para mais como para menos). Assim, evitando
eventuais problemas como inflamações, o próprio abcesso ou até uma
fibrose muscular que pode levar a “morte muscular”. Uma pessoa que
dedica uma parte do seu tempo aprendendo sobre higiene já está anos luz
frente a maioria.

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Descontrole emocional é algo bem problemático, podemos comparar
como uma brasa no palheiro que com o tempo começa a desencadear
problemas cada vez maiores. Ao utilizar anabolizantes é bastante comum
que problemas de cunho psicológicos sejam potencializados,

Colaterais de cunho emocional são bem cruéis. Apesar de pouco


comentados eles estão presentes. Mesmo que a pessoa não possua tal
problema antes do uso, pode ser que desenvolva durante ou após o uso.
Principalmente, quando se interrompe o uso e nada é feito para estabilizar
as taxas hormonais.

O que poucas pessoas sabem é que ao cessar o uso, colaterais como


ganho de peso, depressão e falta de motivação são mais comuns do que
elas imaginam. Esse é o maior motivo de fracasso em um pós ciclo.

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EFEITOS PSICOLÓGICOS
Estudos têm mostrado a associação entre o uso de anabolizantes e
graves problemas psicológicos. Entre os principais problemas, podemos
citar:

- Aumento da agressividade;

- Irritabilidade;

- Ansiedade;

- Depressão;

- Mudanças bruscas de humor ao decorrer do dia;

- Dificuldade de concentração.

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Esteroides mais populares por terem a fama de aumentar a
agressividade:

- Trembolona;

- Fluoximesterona (halostestin);

- Testosterona.

Alguns usuários relatam este aumento de agressividade somado à


"depressão" quando estão a utilizar trembolona juntamente a boldenona,
que é um fármaco famoso por ter uma interação negativa com a serotonina
e dopamina, assim causando um feedback negativo.

Outros efeitos colaterais provenientes da trembolona são


desde:

- Agitação;

- Insônia;

- Até o desapego de entes queridos.

Efeitos físicos incluem o aumento da temperatura corporal (sudorese


noturna), aumento do apetite etc.

Outros efeitos considerados ainda mais graves são a dependência


psicológica que é vista com bastante frequência entre os usuários de
esteroides anabolizantes.

Usuários de anabolizantes tendem a sofrer com o fator de


abstinência psicológica pós ciclo por dois grandes motivos A) por
caráter estético, já que boa parte dos ganhos obtidos durante todo o ciclo
são perdidos durante as semanas seguintes B) o fator secundário, mas
não menos importante é o fator motivação, que onde o calo aperta.

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O momento pós ciclo seria onde o usuário deveria estar mais
disciplinado para minimizar o efeito do crash hormonal/metabólico, o que
significa que a dieta e treino deveriam seguir sem intercorrências,
mas não é isso que costuma acontecer com a maioria das pessoas, já que
toda motivação do indivíduo é esvaída aos poucos no decorrer do pós ciclo,
assim como a sensação de bem estar.

Somando tudo isso a queda acentuada de libido, perda de motivação


nos treinos e na execução do plano alimentar e demais aspectos, as coisas
tendem a se agravar ainda mais com o crash hormonal.

É comum que esse fator do crash hormonal leve muitos usuários a


quadros de depressão em um grau bastante acentuado e motivando muitos
outros a nunca cessar seu uso, para que poupem os efeitos psicológicos e
mantenham seus ganhos, vivendo uma constante evolução.

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Responda este breve questionário.

1 Possui problemas de saúde?

A) Possuo.
B) Não possuo.
C) Não sei. (Se você não sabe precisa descobrir).

1.2 Pode fazer exames quando necessário?

A) Sim
B) Não
C) Sou escravo do SUS

2.1 Financeiramente você está:

A) Muito bem.
B) Mais ou menos.
C) Com orçamento limitado.

2.2 Sua situação financeira para os próximos 6 meses tende a:

A) Melhorar.
B) Se manter.
C) Piorar.

3.1 O seu Treino e Dieta estão devidamente alinhados e bem


estruturados?

A) Sim
B) Acho que sim.
C) Não.

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As respostas anteriores são autoexplicativas.

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Nos capítulos 1 e 5 você percebe que problemas tendem a surgir e
algumas vezes a pessoa não vê a ligação com o protocolo.
No capítulo 2 controlamos a empolgação. Muitas pessoas procuram
os hormônios na tentativa de compensar o fracasso no treino e dieta.
No capítulo 3 de forma bem simples, tento mostrar que o medo de
ter um colateral pode deixar a pessoa paranoica. Saber identificar o
problema é crucial.
No capítulo 4 aprendemos que ignorar os detalhes podem trazer
grandes consequências.
No capítulo 6 é feita uma reflexão sobre a condição atual, que pode
ser ou não favorável.

E neste capítulo 7, quero te fazer apenas uma


pergunta. Caso escolha fazer o uso:
O que vai fazer quando os seus exames derem
alterados?

Não quero fazer terror psicológico, mas uma pessoa que acredita
que tudo vai ficar em perfeito estado está enganada.
Ter orientação correta permite uma jornada muito menos turbulenta,
mas ainda assim turbulenta.
Algumas pessoas escolhem enfrentar o alto mar sem conhecimento,
é um direito delas. Mas, é importante saberem que existe um preço e
quanto mais erros acontecerem maior será o preço. Lembrem-se: Não
existe passeio de graça!

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Não use:

Se não sabe treinar;

Se não sabe comer;

Se não pode fazer exames com frequência;

Se tem problemas de saúde;

Se tem um orçamento limitado;

Se não sabe aplicar;

Se não sabe lidar com as varáveis;

Se não sabe, não faça... assim, certamente não vai se f*der.

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A proposta do texto era mostrar que não é tão simples utilizar
hormônios.

Existem várias outras coisas que poderiam ser abordadas, mas esse
e-book ficaria extremamente longo e não era esse o propósito.

E se no fim optar em usar, é uma decisão pessoal sua. Espero que


tome boas decisões. Espero que esteja preparado para o que vai encontrar
em águas profundas.

Espero ter auxiliado de alguma forma e contribuído para o seu


conhecimento.

Forte Abraço!

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Perfil dos Fármacos
Aqui falaremos um pouco das principais características dos fármacos
mais populares.

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Testosterona
Não poderíamos iniciar com outro fármaco, senão a "mãe de todas
as outras", já que todos os outros compostos são derivados dela. Além
disso, considero-a base para qualquer ciclo. Normalmente testosterona é
muito bem aceita para maioria dos indivíduos por ser bioidêntica, mas
sabemos que a resposta individual é o que normalmente determina o quão
bom pode ser para determinados indivíduos. É um esteroide com um
potencial anabólico bastante alto e com fortes efeitos androgênicos.

Um dos principais colaterais relatado pela maioria dos usuários é


a ginecomastia, mas não vejo isso como ponto negativo, já que é algo
facilmente reversível quando se tem conhecimento. O segundo maior
colateral é o aparecimento de espinhas, principalmente em pessoas com
essa pré-disposição, já que ele se converte em DHT, por isso também pode
causar queda de cabelo, até hipertrofia da próstata (em alguns casos
raros).

O principal motivo pelo qual a testosterona é a mais comum entre


os usuários, além de dar base de segurança para o controle de colaterais,
é por ela não ser hepatotóxica. Então o corpo, normalmente, responde
muito bem a ela.

Existem cuidados específicos a serem tomados, principalmente na


dosagem e frequência que é administrada, pois a testosterona não reage

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muito bem a grandes oscilações plasmáticas. Uma queda muito acentuada
pode gerar problemas na libido, por exemplo, e desencadear outros
problemas um pouco mais complexos.

A principal diferença da testo em relação as demais está na meia


vida do éster e quantidade de hormônio por mg. Testo = Testo.

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Trembolona
Trembolona é um esteroide androgênico da família 19-nor
(nandrolona, trembolona), com forte ligação ao receptor androgênico,
(AR).

Trembolona começou a ser comercializada nos anos 80 como


produto veterinário e logo seu potencial anabólico foi visto pelos
fisiculturistas e atletas da época. Se tornou popular no fisiculturismo pelo
seu alto poder anabólico e androgênico, sendo considerada a droga mais
poderosa quando falamos de aumento da massa muscular, seu potencial
lipolítico, ganho de força e estética.

É considerada uma das drogas que mais aumentam a agressividade


(ao lado do Halotestin). Por seu alto poder androgênico, colaterais como
acne, oleosidade, queda de cabelo. A virilização em mulheres tem seu
risco aumentado com essa droga.

Trembolona, apesar de não ser tóxica ao fígado, acaba tendo um


efeito negativo no perfil lipídico. Pressão alta também é muito comum com
essa droga, provavelmente pelo aumento da produção de células
vermelhas (eritropoiese).

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Trembolona não aromatiza, mas é uma progestina, mesmo não
elevando os níveis de estrogênio, parece aumentar a prolactina e
potencializar os efeitos do estrogênio no tecido mamário causando a
ginecomastia.

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Boldenona
Undecilinato de Boldenona é um esteroide com bom poder anabólico
e com androgenicidade moderada. Além disso, por ser pouco androgênica,
seus colaterais - mesmo em dosagens altas - são mais suaves que a
testosterona (acne, oleosidade, queda de cabelo, inibição do eixo HPT,
conversão em DHT etc.) e sua aromatização é baixa, sendo que retenção
e ginecomastia são raros com essa droga. Por ser uma droga com meia
vida longa, cerca de 12 dias em média, os ganhos com boldenona são
lentos, mas carregam a vantagem de serem de maior qualidade, pelo fato
de não haver grau de retenção elevado, por exemplo.

Dos pontos negativos temos a interação negativa que ela


tem com a dopamina e serotonina causando grandes impactos
psicológicos. O que dificultaria o uso contínuo dessa droga.

Boldenona não é uma droga hepatotóxica e não parece ter influência


negativa sobre o perfil lipídico, porém, como todo esteroide androgênico,
tem uma tendência a reduzir o HDL e aumentar o LDL. Pontos bastante
característicos dela estão em aumento bastante significativo do apetite -
justamente por isso ela é mais comum em protocolos de off - e ansiedade.
Apesar de ser mais utilizada em protocolos de off season, boldenona pode
ser considerada bastante flexível, comumente utilizada também em
contest, já que seus ganhos são limpos, sem retenção. O único controle

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deve vir do aumento do apetite, para que não haja um descontrole no
colateral da fome.

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Halotestin
É um hormônio pouco anabólico, porém com um grande potencial
androgênico. É caracterizado pelo seu colateral marcante que é o aumento
da agressividade, o que o fez se popularizar entre os atletas de força, como
os powerliftings, strongmans etc, que usualmente direcionavam essa
agressividade aos treinos com altas cargas.

É um esteroide oral 17 alfa-alquilado, considerado o mais


hepatotóxico entre os esteroides. Fisiculturistas experientes costumam
utilizar essa droga no final do período pré-contest, nas últimas semanas,
em dosagens moderadas, onde necessitam manter o ritmo de treinamento
mesmo com o déficit calórico acentuado e todo o estresse que uma
preparação traz consigo. Devido à sua hepatotoxicidade não se recomenda
o uso por mais de 4-6 semanas.

Halotestin apresenta melhor desempenho para atletas que visam


aumento de performance sem comprometer a perda de peso, já que seu
efeito anabólico (aumentar a massa muscular) é bem pequeno.

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Estanozolol (Winstrol)
Estanozolol é um esteroide androgênico derivado do DHT e também
um esteroide 17aa. Por não converter em estrogênio não costuma causar

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ginecomastia, nem retenção hídrica, fatores que o fazem ser atraente para
atletas em finalização (pré contest).

Ele assume o posto de esteroide anabolizante mais agressivo quando


o assunto é o perfil lipídico. Por ser um 17aa tem um grau de
hepatotoxicidade moderado.

Também pode ser encontrado na forma de comprimidos ou veículo


aquoso. Alguns labs underground comercializam a forma oleosa, mas é
bem raro de encontrar, principalmente de uma fonte confiável.

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Oxandrolona
Oxandrolona é um esteroide oral 17aa e derivado do DHT.

É um dos esteroides anabolizantes menos androgênicos e com um


potencial anabólico moderado, por isso é muito popular entre as mulheres.

Embora não se converta em DHT, a oxandrolona apresenta efeitos


colaterais androgênicos, mesmo que em menor escala. Entre eles está a
queda de cabelo, que é o mais comum entre os colaterais, aumento do
clitóris, acne, engrossamento da voz, virilização no geral, mesmo em
dosagens relativamente baixas por dia.

Mesmo sendo um 17aa seu grau de hepatotoxicidade é


relativamente baixo. Os ganhos com essa droga costumam ser de
excelente qualidade com pouca ou nenhuma retenção e se mostra com um
efeito significativo na queima de gordura (mais em homens que nas
mulheres).

Devido a essas características, oxandrolona é uma droga bastante


usada em finalização por muitos fisiculturistas.

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É o esteroide anabolizante de primeira escolha de muitos novatos
que iniciam para fins estéticos já que em comparação aos demais, tem
seus efeitos colaterais de menor agressividade e fáceis de controlar, para
a maioria. Porém, como todo esteroide anabolizante tem seus riscos, para
quem não souber lidar com suas variáveis, que podem sim acontecer, hora
ou outra.

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Nandrolona
Esteroide anabolizante da família 19NOR, droga com alto poder
anabólico e conhecida pela forte suspensão do eixo HPT. A nandrolona
esteve presente nos episódios mais dramáticos de doping nas Olimpíadas,
por dois grandes motivos: Sua meia vida longa e seus efeitos sobre as
articulações. O que enche os olhos de atletas de alta performance até hoje.

Nandrolona costuma melhorar o conteúdo mineral ósseo, síntese de


colágeno, aumenta a imunidade consideravelmente e pode ajudar em
dores articulares e até na recuperação de lesões a depender do grau desta.

Nandrolona não é um 17aa portanto não é considerada hepatotóxica,


sendo dentre todas as outras a mais segura neste seguimento. Em contra
partida o fato de ser uma progestina a faz dar mais chances de se adquirir
uma ginecomastia e demais problemas relacionados a disfunção erétil. Por
esse motivo ela costuma ser usada sempre com uma testosterona base.

Apesar do seu potencial anabólico ser menor que o da testosterona


em si, os ganhos da nandrolona costumam ser mais sólidos.

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