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criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de
reclusão ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº
9.610).
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar
através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe agradece a
compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
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SUMÁRIO
Cardiologia intensiva & hemodinâmica
Reanimação Cardiopulmonar.................................................................................................09
Etapas da RCP.................................................................................................................................09
Atualizações......................................................................................................................................12
Manejo pós-RCP.............................................................................................................................13
Síndrome pós-RCP........................................................................................................................16
Arritmias Cardíacas......................................................................................................................18
Fibrilação Atrial................................................................................................................................20
Taquiarritmias..................................................................................................................................22
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Bradiarritmias...................................................................................................................................23
Síndromes Coronarianas............................................................................................................24
Insuficiência Cardíaca Aguda..................................................................................................31
Manejo de Fluidos na UTI............................................................................................................37
Manejo de Drogas Vasoativas..................................................................................................43
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SUMÁRIO
Pneumologia intensiva & ventilação mecânica
Ventilação Mecânica....................................................................................................................55
Fisiologia Respiratória.................................................................................................................55
Objetivos e Indicações da VM.................................................................................................58
Ciclo Ventilatório.............................................................................................................................59
Ventiladores de Pressão Positiva..........................................................................................60
Classificação.....................................................................................................................................64
Monitorização Respiratória.......................................................................................................65
Ventilação Mecânica não invasiva.......................................................................................68
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Contraindicações............................................................................................................................71
Modos de VNI.....................................................................................................................................72
Modalidades de BiPAP.................................................................................................................75
Ventilação Mecânica Invasiva.................................................................................................77
Ciclos Respiratórios........................................................................................................................77
Modalidades Ventilatórias..........................................................................................................81
Parâmetros Ventilatórios (VCV)................................................................................................86
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SUMÁRIO
Pneumologia intensiva & ventilação mecânica
Parâmetros Ventilatórios (PCV)................................................................................................90
Desmame da VM..............................................................................................................................94
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Clínica Neurológica.......................................................................................................................102
Clínica na Coagulação................................................................................................................102
Exames Complementares..........................................................................................................103
Ressucitação Volêmica...............................................................................................................103
Uso de drogas...................................................................................................................................104
Antimicrobianos...............................................................................................................................104
Terapia de Suporte.........................................................................................................................106
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SUMÁRIO
Pneumonia Comunitária.............................................................................................................107
Etiologias.............................................................................................................................................107
Diagnóstico........................................................................................................................................108
Local de Tratamento....................................................................................................................109
Tratamento Empírico...................................................................................................................111
Pneumonia Associada a VM....................................................................................................112
Tratamento Empírico...................................................................................................................113
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Hipertensão Intracraniana........................................................................................................115
Diagnóstico e Valores..................................................................................................................116
Conduta..............................................................................................................................................117
1ª Linha de Tratamento..............................................................................................................118
2ª Linha de Tratamento...............................................................................................................119
Acidente Vascular Isquêmico..................................................................................................120
Fatores de risco e Clínica...........................................................................................................120
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SUMÁRIO
Artéria Acometida..........................................................................................................................121
Definição de AIT...............................................................................................................................122
Diagnóstico........................................................................................................................................122
Tratamento........................................................................................................................................123
Cuidados Gerais..............................................................................................................................124
Acidente Vascular Hemorrágico............................................................................................125
Tratamento.........................................................................................................................................126
Analgesia e Sedação....................................................................................................................127
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Doação de Órgãos.........................................................................................................................131
Protocolo de ME...............................................................................................................................133
Terapias Nutricionais....................................................................................................................137
Via Enteral...........................................................................................................................................137
Via Parenteral...................................................................................................................................142
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Hemodinâmica
CARDIOLOGIA INTENSIVA &
PARTE I
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reanimação cardiopulmonar
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Reanimação cardiopulmonar;
Desfibrilação elétrica
ATUALIZAÇÕES MONITORAMENTO
Pode ser aconselhável usar
EPINEFRINA parâmetros fisiológicos, como
Com relação à marcação do pressão arterial ou ETCO2,
tempo, para PCR com um quando viável para monitorar
ritmo não chocável, é e otimizar a qualidade da RCP
aceitável administrar a
epinefrina assim que for Esse monitoramento depende
possível. da presença de um tubo
endotraqueal (TET) ou de
Com relação ao tempo, para acesso arterial,
PCR com um ritmo chocável, respectivamente. O
pode ser aconselhável direcionamento das
administrar epinefrina depois compressões para um valor de
que as tentativas de ETCO2 de pelo menos 10 mm
desfibrilação inicial tiverem Hg e, como ideal, 20 mm Hg
falhado. ou mais, pode ser útil como
um marcador da qualidade da
RCP.
Demonstrou resultado neurológico
favorável.
Parâmetros respiratórios
Parâmetros hemodinâmicos
MANEJO CONTÍNUO
RECUPERAÇÃO
Intervenção cardíaca de urgência: Recomendamos que os
Avaliação inicial de eletrocardiograma sobreviventes de PCR tenham
de 12 eletrodos; avaliação de reabilitação
Considerar a hemodinâmica para multimodal e tratamento para
prejuízos fisiológicos, neurológicos e
tomada de decisões;
cognitivos antes da alta do hospital.
Controle de temperatura
É aconselhável para os profissionais
Caso o paciente não responda a
tentarem, primeiro, estabelecer o
comandos, iniciar o controle direcionado
acesso IV para administração de
de temperatura entre 32ºC e 36ºC
medicamento em PCR.
durante 24h usando dispositivos de
resfriando com loop de feedback. Recomendamos avaliação
Outras condutas estruturada para ansiedade,
depressão, estresse pós-traumático
Monitoramento de temperatura central e fadiga para os sobreviventes de
(esofágica, retal, bexiga); PCR e seus cuidadores.
Manter normoxia, normocapnia e
euglicemia;
Monitoramento por ECG; Fonte: American Heart Association -
VM protetora dos pulmões
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reanimação cardiopulmonar
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DEFINIÇÃO TAQUIARRITMIAS
Disfunção na frequência ou condução Classificadas de acordo com a regularidade
do impulso elétrico no miocárdio. do ritmo e duração do complexo QRS, tendo
como ponto de corte 120 milissegundos.
FLUTTER ATRIAL
Taquicardia atrial macrorreentrante
com frequências atriais acima de 250
bpm até 320 bpm. Ele resulta de
atividade elétrica organizada, na qual
grandes áreas do átrio participam do
circuito reentrante.
DE QRS LONGO
VENTRICULAR
(Monomórfica e Polimórfica)
Taquicardia ampla, com frequências
cardíacas extremas (≥ 3 batimentos
ventriculares consecutivos com
frequência ≥ 120 bpm) e perda da
contração atrial coordenada.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Ritmo cardíaco acelerado, com contrações
aceleradas, ineficazes e descoordenadas
que se inicia nas câmaras inferiores do
coração. Pode ser desencadeada por um
ataque cardíaco.
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fibrilação atrial
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taquiarritmias
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bradiarritmias
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ETIOLOGIAS CONDUTA
Intrínsecas Extrínsecas Tônus vagal
Primeira linha de tratamento: Atropina
Betabloqueadores, digitálicos, 0,5mg EV em bolus a cada 3 a 5 minutos
Bloqueadores dos canais de Passagem de sondas até dose máxima de 3mg (Atenção ao seu
Doença do nó sinusal cálcio, amiodarona, nasogástricas ou
dexmedetomidina, lítio, enterais
uso em IAM, com piora da isquemia e do
propafenona, clonidina consumo miocárdico).
Miocardite Hipotireoidismo Náusea ou vômitos
DEFINIÇÃO
ANGINA INSTÁVEL
Doenças que englobam o IAM, com Isquemia miocárdica no repouso ou esforço
supradesnivelamento se ST, sem mínimo com marcadores de necrose
supradesnivelamento de ST e angina miocárdica negativos.
instável.
Tipo Irradiação Sintomatologia Fatores
Membros
SEM SUPRADESNIVELAMENTO Aperto
superiores
Diaforese Piora ao esforço
Pressão Síncope
Sintomas de isquemia;
Evidência de perda de miocárdio viável;
Alteração de segmento ST nova ou BRE; DIAGNÓSTICO
Aparecimento de onda Q patológica;
Trombo intracoronariano à angiografia; Eletrocardiograma: O tempo entre
chegada do paciente e realização do
Tipo 1: rotura de placa aterosclerótica, ECG deve ser menor que 10 minutos;
com trombro intralumial;
Achados: Supra de ST sustentado ou
Tipo 2: Desequili1brio enfre oferta e
não, infra de ST, alterações na onda T.
consumo de O2 por distintos mecanismos;
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síndromes coronarianas
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síndromes coronarianas
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MEDICAMENTOSO
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síndromes coronarianas
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ANTICOAGULAÇÃO
2,5mg IV em bolus seguido de 2,5mg
Fondaparinux
Deverá ser utilizada preferencialmente a SC/dia;
enoxaparina, salvo se contraindicada.
Nesses casos, deve-se utilizar hepatina FIBRINOLÍTICOS
não fracionada.
Estratégia de reperfusão se o tempo do início
dos sintomas for < 12h.
NA ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA
700-100UI/kg EV em bolus se Realizar ataque de AAS e clopidogrel (único
não planejado GP IIb/IIa segundo antiagregante estudado associado
Heparina não fracionada 50-60UI/kg EV em bolus se a fibrinólise).
planejado GP IIb/IIa
0,5mg/kg EV em bolus Realizar anticoagulação plena até
revascularização ou alta hospitalar.
Enoxaparina 0,5mg/kg EV em bolus
FIBRINOLÍTICOS
15mg EV em bolus
NA TROMBÓLISE Ateplase (tPA) 0,75mg/kg em 30min seguidos
60UI/kg EV em bolus (máximo 0,5mg/kg em 60 minutos
Heparina não fracionada
4.000 UI( seguido de 12UI/kg/h.
Dose em bolus:
< 75 anos: 30mg EV em bolus, 30mg em < 60kg
após 15min 1mg/kg SC a cada 35mg se 60 a 70kg
Tenecteplase
Enoxaparina 12h. 40mg se 70 a 80kg
> 75 anos: em bolus, 0,75mg/kg 45mg se 80 a 90kg
SC a cada 12h. 50mg se maior igual a 90kg;
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síndromes coronarianas
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DEFINIÇÃO
IC hipertensiva: Quando pressão sistólica >
Síndrome clínica caracterizada por
140mmHg;
disfunção estrutural ou funcional cardíaca
que prejudica o enchimento e/ou ejeção IC normotensiva: Quando pressão sistólica
ventricular, levando à incapacidade de entre 85/90-140mmHg;
manter perfusão orgânica, com aumento IC hipotensiva: Quando pressão sistólica <
das pressões nas câmaras cardíacas. 85/90mmHg;
PERFIS CLÍNICOS
CLÍNICA
Fraqueza, fadiga, intolerância aos
esforços: Redução do débito
cardíaco;
DIAGNÓSTICO
RAIO X DE TÓRAX USG POINT-OF-CARE
Valor limitado na IC, devendo-se, sempre que Maior acurácia no diagnóstico de derrame pleural
possível, solicitar o exame em ortostase; e síndrome alveolar intersticial quando
Usado para exclusão de causas não cardíacas comparado à ausculta ou raio X de tórax;
que podem contribuir para sintomatologia; O achado mais frequente é a presença de linhas
Achados radiográficos: Congestão venosa B anteriores de forma difusa, ou mesmo de bases
pulmonar, derrame pleural, edema intersticial e bilateralmente.
cardiomegalia;
ECOCARDIOGRAMA
TRATAMENTO
Ionotrópicos: Reservado a pacientes com
Diuréticos: utilizados em sinais de sobrecarga
redução do débito cardíaco, com sinais de
volêmica com congestão.
hipoperfusão orgânica. Incluem aminas
simpatomiméticas (dobutamina e
A dose de furosemida (preferencialmente) deve
adrenalina), inibidores da fosfodiesterase
ser igual à dose oral de uso habitual (em IC
(milrinone) e sensibilizadores do cálcio
crônica) e em pacientes com IC "de novo"
(levosimendana);
respondem a bolus de 20-40mg de furosemida.
Vasopressores: Considerados em pacientes
Vasodilatadores EV: utilizados na IC com hipotensão severa, pois aumenta a
descompensada, atuam na redução do tônus vasoconstrição arterial e redistribuição do
vascular arterial e venoso. Ocorre otimização volume sanguíneo corporal.
da pré-carga e redução da pós-carga, ambas
com efeito potencialmente benéfico ao débito 2-20ug/kg/min; Sugestão: 4 ampolas
Dobutamina
cardíaco. (80mL/1000mg) em 170mL SF ou SG5%;
TRATAMENTO NÃO-
FARMACOLÓGICO
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manejo de fluidos na uti
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FLUIDO-RESPONSIVIDADE
Soluções de glicose (5%, 10% e 15%) não são
recomendadas para expansão volêmica, seu uso Aumento do volume sistólico de pelo menos
é reservado para diluição de medicamentos e 10%, após infusão de certa alíquota de
reposição de água livre, composição de soro de fluido, geralmente 500mL de cristaloide em
manutenção e nutrição parenteral.
30 minutos.
Albumina 25%
É um coloide hiperoncótico natural,
recomendado em: Profilaxia de
síndrome hepato-renal em pacientes
com peritonite bacteriana espontânea
(1,5g/kg no 1º dia e 1g/kg no 3º dia);
Albumina 5%
É um coloide isoncótico natural,
confeccionado através do soro
albuminado", não recomendado em
expansão volêmica por seu alto custo
(Apenas de resgate). É contraindicado Manobras de verificação: Manobra de
em pacientes com traumatismo elevação passiva dos membros e interação
cranioencefálico. cardiopulmonar em pacientes sob VM.
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manejo de fluidos na uti
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manejo de fluidos na uti
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO
FASE DE RESGATE Recomenda-se almejar balanço hídrico zero
no paciente crítico, minimizando fluidos. A
Expansões volêmicas empíricas em transição da fase anterior a essa, como
diagnósticos de choque hipovolêmico e regra geral, não deve exceder 24h após
distributivo. detecção do insulto.
Em sepse: 30mL/kg inicial em evidência de
Diluir medicamentos no menor volume possível,
hipotensão ou hipoperfusão induzida. suspender fluidos de manutenção, em caso de
nutrição enteral não é necessário outro suporte
Obs: Pacientes com turgência jugular, choque calórico, em caso de hipoglicemia usar soluções
cardiogênico ou obstrutivo podem ter piora hipertônicas de glicose (50%) para evitar entrada
hemodinâmica com expansões volêmicas. excessiva de fluidos. 41
manejo de fluidos na uti
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FASE DE DESCALONAMENTO
Desmame de vasopressores; Obs: Pacientes que evoluíram com disfunções
Progressão da dieta enteral; orgânicas, necessitam de retirada ativa de
Evolução com balanço hídrico negativo, fluidos com uso de diuréticos ou ultrafiltração
(caso não respondam bem);
espontaneamente;
Estratégia Primária Bolus de fluido empírico Fluido-responsividade Minimizaçào de fluidos Balanço hídrico negativo
+ 0,5-1,5L (bolus)
Volume de fluido + 1,5-2,5L (bolus) BA de até 5L -0,5-1L/dia
+ 1,5-2,5L (outras fontes)
Janela de tempo Minutos Horas Dias (em geral 24-72h) Dias a semanas (em geral > 72h)
Receptores β1:
Formação de cAMP, aumentando
correntes de cálcio;
Efeito: aumento da FC e contratilidade
cardíaca;
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manejo de drogas vasoativas
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CLASSIFICAÇÃO INODILATADORES
De acordo com o mecanismo de ação Catecolaminérgicos: Aumentam a
contratilidade miocárdica, frequência
VASOPRESSORES cardíaca (Receptores β1) e vasodilatação
(Receptores β2);
Provocam vasoconstrição periférica,
com ou sem inotropismo cardíaco
Não catecolaminérgicos: Representados
associado;
pelos inibidores de fosfodiesterase e pelos
No choque distributivo pode aumentar
sensibilizadores de cálcio - mesmo efeito;
o retorno venoso (por venoconstricção)
e otimizar o débito cardíaco, devendo
Ex: dobutamina, levosimendam e milrinone;
ser associado à expansão volêmica;
Efeito: aumento da PA e da resistência Usados principalmente no choque cardiogênico,
vascular periférica; úteis para otimização hemodinâmica.
Ex: Norepinefrina, vasopressina,
adrenalina e dopamina. VASODILATADORES
Liberação de óxido-nítrico - vasodilatação;
Usados em: Choques (principalmente Diminuição da pré e pós-carga;
distributivo) e otimização da perfusão Ex: Nitroprussiato de sódio e nitroglicerina;
cerebral.
Usados na IC e emergências hipertensivas.
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manejo de drogas vasoativas
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VASOPRESSORES
NORADRENALINA VASOPRESSINA
Primeira escolha como vasopressor em
Ação: Vasoconstrição dos músculos lisos
estados de choque;
atuando no receptor V1, aumentando a
Mediador endógeno do SN simpático;
resposta às catecolaminas.
Efeito: alfa-adrenérgico ou beta-
Inibem a produção de óxido nítrico;
adrenérgico, ajudando a manter o
Segundo vasopressor em pacientes com
débito cardíaco;
doses baixas de noradrenalina, não
Ação: Aumento da PA, pelo aumento da
recomendado como agente único;
resistência vascular periférica.
Infundir em veia central
(preferencialmente);
Droga de escolha no choque distributivo;
Indicado em hipotensão por choque; Evitar doses maiores que 0,04U/min pois
Usar em cateter venoso central; está associado a maiores eventos
isquêmicos;
Dose: 0,01-3,3 mcg/kg/min;
Dose: 0,01-0,04 U/min;
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manejo de drogas vasoativas
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VASOPRESSORES IONOTRÓPICOS
DOPAMINA DOBUTAMINA
Precursor natural de noradrenalina e Catecolamina sintética;
epinefrina; Atua em receptores α1 e β1 no miocárdio,
Pode ter efeitos imunomodulatórios por com ação ionotrópica potente;
meio da diminuição dos níveis de Atua em β2 com discreta vasodilatação;
prolactina; Indicação: Droga de escolha em choque
Não recomendada em pacientes com cardiogênico com PA adequada;
choque; Uso: Tratamento emergencial Usada em choque séptico quando DC.
de bradicardias instáveis; muito reduzido ( < 2,5L/min/m3);
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manejo de drogas vasoativas
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manejo de drogas vasoativas
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CARACTERÍSTICAS
DROGA CARACTERÍSTICAS
VASODILATADORES
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO NITROGLICERINA
Provoca vasodilatação por ação direta Aumenta o óxido nítrico, ativa o GMP cíclico e
na musculatura arteriolar; causa perda da capacidade contrátil da
Diminui resistência vascular periférica; musculatura lisa;
Início de ação: 60 a 90s após infusão; Provoca vasodilatação, principalmente venosa;
Efeito: redução da pós-carga, diminuir a Reduz a pós-carga, aumenta o DC, apresenta
PA sistêmica, pressão de átrio direito, evento venodilatador mais potente do que
pressão pulmonar e resistência arterial, resultando em redução da pré-carga;
vascular periférica e pulmonar, Indicada em IC aguda com congestão pulmonar
aumenta o débito cardíaco; associada;
VASODILATADORES
HIDRALAZINA ENDOVENOSA ESMOLOL
Atua sobre artérias e arteríolas, causando Antagonista beta-adrenérgico intravenoso de
redução da pressão arterial; curta duração;
Causa taquicardia reflexa' Opção em emergências hipertensivas,
Pode apresentar efeito hipotensivo taquicardias supraventriculares, controle de FC
retardado após o uso; em situações específicas como IAM, dissecção
Usada em gestantes com pré-eclâmpsia/ aórtica e agina;
eclâmpsia para controle de PA Vantajoso por sua dose titulável e efeitos
(objetivando PAS entre 140 e 155mmHg e desaparecerem rapidamente após suspensão;
PAD entre 90 e 105mmHg;
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manejo de drogas vasoativas
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CARACTERÍSTICAS
DROGA CARACTERÍSTICAS
DESMAME:
DESMAME:
Em choque: Desmame inicial de
Depende da melhora clínica e
vasopressores e depois ionotrópicos;
reestabelecimento da PA;
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manejo de drogas vasoativas
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4 amp. em 0,01 a
Ampola 4ml
Noradrenalina 234mL de 64mcg/mL 3,3mcg/kg/
VASODILATADORES (1mg/ml)
SG 5% min
DESMAME: 1 amp. em
Ampola 1ml 0,01-
Vasopressina 100ml de 0,02UI/ml
(20UI/ml) 0,04U/min
Insuficiência cardíaca: desmame SG a 5%
conforme drogas por via oral são iniciadas
1 amp. em
e tituladas; 2a
Ampola 20ml 230ml de
Dobutamina 1mg/ml 20mcg/kg/
(12,5mg/ml) SF ou SG a
min
5%
IC sistólica: IECA, se a funçào renal for
preservada, ou hidralazina-isossorbida, 1 amp. em 0,5 a
Nitroprussiato Ampola 2ml
são drogas de escolha para desmame de 248ml de 0,2mg/ml 10mcg/kg/
de sódio (25mg/ml)
SG a 5% min
vasodilatadores endovenosos.
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PARTE II
Ventilação
Mecânica
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ventilação mecânica
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EXPIRAÇÃO
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ventilação mecânica
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COMPLASCÊNCIA
Grau de variação do
volume pulmonar para uma
dada alteração da
pressão. Capacidade do
pulmão de DISTENSÃO.
RESISTÊNCIA
Definida como o grau de
dificuldade que o de ar
tem para se movimentar
através da árvore
traqueobrônquica.
Fonte: Silverthorn - Fisiologia Humana.
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ventilação mecânica
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OBJETIVOS DA VM INDICAÇÕES
Hipoventilação e apnéia;
Correção da hipoxemia e da acidose
respiratória associada à hipercapnia; IRpa;
Falência mecânica do
Aliviar o trabalho da musculatura
aparelho respiratório;
respiratória que, em situações agudas
de alta demanda metabólica, está Prevenção de complicações
elevado; respiratórias;
Redução do trabalho
Reverter ou evitar a fadiga da respiratório e fadiga
musculatura respiratória; muscular;
4- DISPARO
2- CICLAGEM
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ventilação mecânica
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PARÂMETROS DE AJUSTES NA VM
PARÂMETROS CARACTERÍSTICAS
Tempo total da fase expiratória. Nos modos espontâneos, pode ser variável,
já que o paciente é responsável por disparar o ciclo seguinte. No modo
Tempo expiratório
mandatório, é a diferença do tempo total de cada ciclo, definido pela
frequência respiratória e pelo tempo inspiratório.
Fração inspiratória de
Porcentagem de oxigênio no gás inspirado pelo paciente.
oxigênio
Fonte: Medicina Intensiva (Revisão Rápida) - USP. 62
ventilação mecânica
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PARÂMETROS DE AJUSTES NA VM
PARÂMETROS CARACTERÍSTICAS
Pressão de Pico (P Pico) Pressão máxima das vias aéreas atingida durante a inspiração
CLASSIFICAÇÃO
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI) VENTILAÇÃO INVASIVA (VI)
Realiza o fornecimento de ventilação O método garante que as trocas
com pressão positiva por uma interface gasosas aconteçam no organismo do
não invasiva, ou seja, ela não protege a indivíduo, além de ajudar na atuação da
via aérea. A VNI é usada para corrigir musculatura respiratória.
hipoxemia, reduzir o trabalho Consiste na utilização de uma prótese
respiratório e corrigir a ventilação introduzida na via aérea. Os materiais
alveolar, podendo ser usada em usados variam entre o tubo oro ou
insuficiência respiratória aguda ou nasotraqueal ou uma cânula de
crônica. traqueostomia.
BiPAP
Pressão Positiva
Bifásica
Atua na inspiração e na
CPAP expiração
Pressão positiva contínua Controla frequência
Ventilação espontânea respiratória
Frequência respiratória
regulada pelo paciente
Volume corrente controlado
pelo paciente
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monitorização respiratória
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TROCAS GASOSAS
Método padrão ouro: Gasometria Método não-invasivo: Oximetria de
arterial. pulso.
Artefato de movimento
Curvas de
oximetria de
pulso
Ruído - Interferência
Baixa perfusão
65
monitorização respiratória
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A relação PaO2/FiO2 é usada para A relação P/F pode ser estimada pela
quantificar a gravidade da disfunção saturação da oximetria por meio da relação
respiratória. SpO2/FiO2 ou S/F:
66
67
monitorização respiratória
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ventilação mecânica
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NÃO-INVASIVA VANTAGENS
Necessita de maiores
PAC GRAVE IRPA hipoxêmica, especialmente em portadores de DPOC;
evidências
Grau de evidência: + + + + alta; + + + moderado; + + baixa; + muito baixa. DPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica; VMI:
Ventilação mecânica invasiva; EAP: Edema agudo pulmonar cardiogênico; IPAP: Pressão positiva inspiratória nas vias
aéreas; EPAP: Pressão positiva expiratória nas vias aéreas; SARA: Síndrome do desconforto respiratório agudo; SAPS II:
Simplified Acute Physiology Score; PAC: Pneumonia associada à comunidade; PAV: Pneumonia associada à ventilação
mecânica.
Fonte: Adaptada do Comitê de Ventilação Mecânica. Diretriz Brasileira de Ventilação Mecânica 2013.
Bram Rochewerg et al. ERS/ATS evidence-based recommendations for the use of noninvasive ventilation
in acute respiratory failure 2017.
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ventilação mecânica
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Hipercapnia;
São considerados pacientes em risco de falha Insuficiência cardíaca congestiva.
Tosse ineficaz ou secreção retida em vias aéreas.
de extubação e que poderão se beneficiar do
Mais do que um fracasso no teste de respiração
uso de VNI após extubação (uso profilático): espontânea. Morbidades, como DPOC e enfisema.
Obstrução das vias aéreas superiores.
Idade > 65 anos.
CONTRAINDICAÇÕES
ABSOLUTAS RELATIVAS
MODOS DE VNI
VS
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ventilação mecânica
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MODOS DE VNI
Hipercapnias agudas;
Dois níveis de pressão: Descanso da musculatura
Binível/ BIPAP IPAP ou PSV; respiratória;
EPAP ou PEEP; EAP Cardiogênico;
Infecções de imunossuprimidos;
AOS: apneia obstrutiva do sono; EAP: edema agudo pulmonar; EPAP: pressão
positiva expiratória nas vias aéreas; IPAP: pressão positiva inspiratória nas
vias aéreas; PEEP: pressão positiva expiratória final; PO: pós-operatório; PSV:
ventilação com pressão de suporte.
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ventilação mecânica
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INICIANDO A VNI
Ajustar aporte do O, para SpO, de 95% a 97%; exceto
Selecionar o aparelho e a interface adequada para
para DPOC e retentores de CO, ajustar para SpO,
conforto e adequação de menor escape de ar.
entre 92%-95%.
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ventilação mecânica
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MODALIDADES DE BIPAP
Modalidades Características
Vazamento oral;
Menor risco de aspiração;
Menor tolerância em casos de IRPS;
Facilita a expectoração;
Irritação nasal;
Nasal Menor claustrofobia;
Lesão de pele na região de septonasal;
Permite a fala;
Limitação de uso em pacientes com obstrução nasal;
Menor espaço morto; Ressecamento oral;
INVASIVA
Mecanismo de suporte ventilatório
feito através de um ventilador
mecânico, utilizando como interface
um tubo orotraqueal ou traqueostomia
OBJETIVOS
Manter a normalidade das trocas gasosas,
corrigindo hipoxemia e acidose respiratória.
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ventilação mecânica
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ventilação mecânica
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ventilação mecânica
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MODOS
A pressão que se quer impor ao
parênquima pulmonar e o volume
corrente de cada ciclo respiratório
são parâmetros não controláveis PRESSÃO VOLUME
em uma mesma ventilação; assim
diferencia-se os modos
ventilatórios a partir de qual MODALIDADES
desses parâmetros se deseja ter
precisão.
81
ventilação mecânica
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Modalidades
Características
ventilatórias
Parâmetros ajustados:
Parâmetros ajustados:
Volume corrente-alvo;
PEEP;
PEEP;
Pausa inspiratória
Tempo inspiratório;
(opcional);
Pressão inspiratória;
Frequência respiratória;
Frequência respiratória;
Sensibilidade (disparo);
Sensibilidade (disparo);
Fração inspirada de
Fração inspirada de oxigênio;
oxigênio;
Parâmetros ajustados:
Volume corrente-alvo;
PEEP;
Tempo inspiratório;
Frequência respiratória;
Fração inspirada de
oxigênio;
Volume corrente-alvo;
Pressão de suporte; Ventilação com pressão de suporte
PEEP;
Frequência respiratória;
Pausa inspiratória (opcional); Parâmetros ajustados: Volume
Sensibilidade (disparo); controlado
Fração inspirada de oxigênio;
Pressão de suporte;
PEEP;
Parâmetros ajustados: Pressão
controlada Taxa de ciclagem;
Sensibilidade (disparo);
Pressão inspiratória; Fração inspirada de oxigênio;
Pressão de suporte;
PEEP;
Frequência respiratória;
Tempo inspiratório;
Sensibilidade (disparo);
Fração inspirada de oxigênio;
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parâmetros ventilatórios
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PARÂMETROS
Frequência
Volume corrente (VC) Fluxo
Respiratória
PARÂMETROS
PEEP (Pressão
Tempo inspiratório Expiratória Final
Positiva) 85
parâmetros ventilatórios (vcv)
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VOLUME-CORRENTE
FREQUÊNCIA RESP.
Recomendação:
Nos pacientes com
16irpm pacientes
De 10 a 20 incursões respiratórias por min de 160cm a 180cm; broncoespasmo grave (DPOC
ou asma) têm-se uma
tendência a ventilar com
VOLUME MINUTO = valores menores para evitar
auto-PEEP (quando a curva
Volume corrente (VC) X Frequência respiratória (FR) ventilatória de fluxo não
encosta na linha zero e já
inicia uma nova ventilação).
Curva de Fluxo normal em paciente com FR de 16 irpm Ao diminuir F, deixa-se o
paciente soltar mais o ar
Ciclagem
aprisionado
(Transição da Inspiração para Expiração)
Expiração
Em pacientes com SDRA
Disparo
(Exato início da Inspiração) (Síndrome do Desconforto
Curva de Fluxo expiratório
encosta na linha zero = não Respiratório Agudo), usa-se
há auto PEEP! a estratégia de peso ideal
(4-6ml/kg de peso ideal)
Curva de Fluxo em paciente com broncoespasmo em uma FR de 16irpm
que utiliza um VC muito
Observa-se auto-PEEP, quando a curva baixo, sendo necessário
espiratória não encosta na linha zero
e já inicia uma nova ventilação. compensar a FR acima de
irpm para um volume-
minuto adequado.
87
parâmetros ventilatórios (vcv)
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FLUXO
Recomendação:
Iniciar com um fluxo de 30L/min e refinar para um
30 a 90 litros por minuto fluxo que gere tempo inspiratório de 1 segundo.
PEEP FIO2
Pressão expiratória final positiva: 5 a
10cm/ H2O A FiO2 é o primeiro
A FiO2 em 100% é uma parâmetro a refinar,
medida geralmente em
Recomendação: excesso porém, como o
visto que possui uma
resposta mais rápida e
paciente foi intubado, pode
visual pela saturação
ser que este esteja
Pacientes com patologias leves de oxigênio na
dessaturando.
pulmonares ou DPOC/Asma: oximetria de pulso.
Recomendação:
94 - 96%: Pulmão hígido, pouco doente.
90 - 92% : COVID-19.
88 - 90%: DPOC grave.
89
parâmetros ventilatórios (pcv)
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PRESSÃO INSPIRATÓRIA
Recomendação:
20-30 cmH2O
Iniciar com Pinsp de 20cmH2O.
Se o volume corrente
está acima do
adequado para o peso
ideal com a Pinsp,
deve-se reduzir a
pressão inspiratória até
atingir o volume alvo.
Se o volume corrente
Consiste em escolher um
valor de pressão e observar o está abaixo do
que ocorre com o volume adequado para o peso
corrente (o ventilador ideal com a Pinsp,
mostrará). Dessa forma, deve-se aumentar a
avalia-se se o volume está pressão inspiratória até
adequado para o paciente. atingir o volume alvo.
90
parâmetros ventilatórios (pcv)
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TEMPO INSPIRATÓRIO
0,8 a 1,2 segundos O TINS INTERFERE NA CURVA DE
FLUXO EXPIRATÓRIA NOS MODOS Quanto maior a
PCV E VCV
inspiração, menor a
expiração e vice-versa.
O TINS INTERFERE NO VOLUME
CORRENTE NO MODO PCV
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parâmetros ventilatórios (pcv)
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
VOLUME MINUTO =
92
parâmetros ventilatórios (pcv)
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PEEP FIO2
Pressão expiratória final positiva: 5 a Iniciar a 100%
10cm/ H2O
Recomendação:
A FiO2 em 100% é uma
medida geralmente em
Pacientes com patologias
excesso porém, como o
leves pulmonares ou paciente foi intubado, pode
DPOC/Asma: Começar com ser que este esteja
dessaturando.
PEEP de 5cmH2O.
Recomendação:
94 - 96%: Pulmão hígido, pouco doente.
90 - 92% : COVID-19.
88 - 90%: DPOC grave.
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desmame da vm
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INTRODUÇÃO
EXTUBAÇÃO SEGURA
A remoção do paciente da VMI precisa ser
realizada o mais rápido possível. Uma Causa da IOT resolvida ou controlada;
Balanço hídrico zerado ou negativo nas
avaliação ativa e diária é necessária para
últimas 24h;
esse processo e a utilização de um protocolo Estável hemodinamicamente;
interno da instituição pode facilitar o Doses baixas de vasopressores;
desmame, reduzir o tempo de ventilação Bom padrão ventilatório;
mecânica e diminuir os gastos hospitalares. PaO, ≥ 60 mmHg com FIO, ≤ 0,4 e PEEP ≤ 5
a 8 cmH,O.
Equilíbrio acidobásico e eletrolítico
Sucesso no teste de respiração normais.
espontânea (TRE) Adiar extubação em situações de
transporte para exames ou cirurgia com
Paciente ainda conectado ao ventilador.
anestesia geral nas próximas 24 horas.
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desmame da vm
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O TMR pode ser feito em períodos AVALIAÇÃO DA PROTEÇÃO DAS VIAS AÉREAS
durante o dia, intercalando
modalidades espontâneos com Avaliar nível de consciência (Escala de Coma
modalidades assistido-controladas de Glasgow acima de 8) e pouca secreção;
para repouso da musculatura. Dessa Avaliação da permeabilidade das vias aéreas;
maneira, a estimulação da contração Realizar o cuff leak test em pacientes com
muscular respiratória espontânea falha no desmame ventilatório, VM
favorece o desmame e a retirada da prolongada, trauma ou que possuem maior
VMI. risco para estridor laríngeo e obstrução das
vias aéreas;
Recomendação
A utilização de protocolos
de desmame ventilatório
pode facilitar o processo
de extubação.
97
desmame da vm
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Pacientes com alto risco para estridor É considerada falha de extubação quando os
laringeo e edema laringeo que não pacientes evoluem com insuficiência
passaram no cuff leak test podem se
respiratória em até 48 horas após a retirada da
beneficiar com o uso preventivo de
VM. A reintubação não deve ser postergada,
corticoide. As doses descritas oscilam entre
mas identificar as causas da falência e, assim
20 e 40 mg de metilprednisolona IV a cada 4
a 6 horas, iniciadas pelo menos 4 horas, que possível, avaliar o momento exato da
mais comumente 12 a 24 horas antes da extubação (exceção: pode-se tentar VNI
extubação. curativa no paciente cirúrgico).
VNI CURATIVA
Aos pacientes cirúrgicos com falência respiratória no em até
48 horas é recomendado o uso de VNI. Não retardar a
reintubação em outras situações.
98
@reidosresumos_
Intensiva
Medicina
INFECTOLOGIA NA
PARTE III
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SEPSE
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DEFINIÇÃO CLÍNICA
Síndrome da resposta inflamatória Febre; Vômitos;
sistêmica (SIRS) associada a um foco Fraqueza; Desidratação;
infeccioso. Fadiga; Taquicardia;
Astenia; Dispneia;
Novas definições de spse Náuseas; Confusão mental;
CARDIOVASCULAR
Definição Características Critérios Clínicos
Disfunção orgânica
com risco à vida por
Aumento do Hipovolemia, secundária a redução da
escore SOFA ≥ 2;
conta de uma ingestão hídrica e aumento da
Sepse ou surgimento de
resposta desregulada
nova disfunção
permeabilidade capilar.
do organismo a uma
orgânica.
infecção Hipotensão arterial e choque se
Uso de
desenvolvem por conta da hipovolemia
vasopressor para (perda de líquidos pela febre, sudorese e
Subgrupo de sepse
manter PAM ≥ para o terceiro espaço) e da
com disfunção
65mmHg; vasodilatação sistêmica;
Choque cardiovascular e
Lactato > 18mg/dL
séptico celular associada ao Com o tratamento e reposição volêmica,
persistente após
risco aumentado de
ressuscitação haverá baixa resistência vascular
óbito
hipovolêmica sistêmica e alteração da extração de O2.
adequada
100
SEPSE
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Sequential Organ Failure Assesment Score (SOFA) - Sequential Organ Failure Assesment Score (SOFA) -
Renal Respiratório
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
101
SEPSE
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NEUROLÓGICO COAGULAÇÃO
Denominada encefalopatia associada à sepse; Estado pró-coagulante como coagulopatia de
consumo ou coagulação intravascular
Principais manifestações: Déficit de atenção e
disseminada (CIVD), bem como redução da
distúrbio cognitivo, com alteração do nível de
atividade dos sistemas anticoagulantes e do
consciência e podendo evoluir até coma;
sistema fibrinolítico.
A presença de delirium relaciona-se a pior
evolução; Ocorrem alterações que vão desde fenômenos
microtrombóticos até quadros de
Sequential Organ Failure Assesment Score (SOFA) - sangramentos, principalmente em locais de
Neurológico punção e trato gastrointestinal.
0 1 2 3 4
Sequential Organ Failure Assesment Score (SOFA) -
Glasgow 15
Glasgow Glasgow Glasgow Glasgow Coagulação (Plaquetas x 1000/mm3)
13-14 10-12 6-9 <6
0 1 2 3 4
102
SEPSE
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104
SEPSE
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Piperacilina-tazobactam ou cefalosporina
Cefalosporinas de 3ª geração de 4ª geração.
(ceftriaxona, cefotaxima) + Claritromicina. Em caso de alta prevalência de
Quinolonas (levofloxacina, moxifloxacina). estafilococos resistentes à oxacilina,
Em caso de DPOC utilizar cefalosporina de associar glicopeptídeo (vancomicina ou
Pulmão
4ª geração (cefepime); teicoplanina) ou linezolida.
Em caso de pneumonia aspirativa Em casos de alta prevalência de germes
associar clindamicina, claritromicina não multirresistentes (Pseudomonas;
é necessária. Acinetobacter; Klebsiella) avaliar
associação com Polimixinas (B ou E);
Cefalosporinas de 4ª geração ou
ITU Quinolonas ou Cefalosporina 3ª geração
carbapenêmicos (meropenem ou imipenem)
Cefalosporinas de 4ª geração ou
Cefalosporina de 3ª geração (ceftriaxona ou
carbapenêmicos (imipenem ou meropenem).
ceftaxima) + Metronidazol + Ampicilina +
Abdominal Em caso de opção por pela cefalosporina
Aminoglicosídeo (Gentamicina ou
associar metronidazol + aminoglicosídeo
estreptomicina)
(Gentamicina ou estreptomicina).
TERAPIA DE SUPORTE
Reposição volêmica: 30mL/kg de solução Profilaxia de eventos trombolíticos: Heparina
cristaloide (em pacientes hipotensos ou não fracionada ou heparina de baixo peso
hipoperfundidos). molecular, respeitando-se as
contraindicações.
Transfusão de hemáceas apenas se
hemoglobina < 7g/dL na ausência de Terapia nutricional: Implementada mais
isquemia cardíaca e hemorragia. precocemente possível, dando preferência à
via enteral.
Ventilação mecânica: Deve incluir volume-
Profilaxia de úlceras de estresse: Em
corrente de até 6mL/kg de peso ideal e
pacientes com elevado risco de
pressões de platô em vias aéreas abaixo de
sangramento digestivo.
30cmH2O.
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICO
Doença inflamatória aguda de causa Anamnese: tosse, febre, taquicardia,
infecciosa, causada por vírus, estertores, sensibilidade < 50%;
bactérias ou fungos.
Padrão-ouro: Consolidação no raio X
Fora do ambiente hospitalar ou de unidades
associado a substrato clínico e
especiais de atenção à saúde ou que se
manifeste até 48h após admissão hospitalar. microbiológico;
ETIOLOGIAS DIAGNÓSTICO
ESCARRO
PAC não UTI PAC na UTI
Paciente admitido em UTI;
S.pneumoniae S.pneumoniae
Falência de tratamento prévio;
M.pneumoniae Bacilos gram -negativos Lesões cavitadas;
C.pneumoniae H. influenzae Etilista crônico;
Vírus respiratório S. aureus DPOC;
Derrame pleural;
H. influenzae
Imunocomprometidos;
Legionella sp.
LOCAL DE TRATAMENTO
Classificação de acordo com PSI e sugestão de
local de tratamento.
Score Pneumonia Severity Index (PSI-PORT)
Classifi-
Pontos Risco Mortalidade Sugestão
Condições Pontos Condições Pontos cação
Mulher Idade - 10
Homecare 10
Câncer ativo 30
Doença hepática 20
109
pneumonia comunitária
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Confusão mental;
CRITÉRIOS:
Ureia > 28mg/dL;
RR - Frequência respiratória ≥ 30rpm;
BP - Pressão arterial sistólica ≤ 90 mmHg ou
diastólica ≥ 60mmHg;
Age - Idade ≥ 65 anos.
TRATAMENTO EMPÍRICO
Enfermaria: UTI (com risco Pseudomonas)
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICO
Quando diagnosticada em paciente Clínico:
após 48h de ventilação mecânica.
Após 48h de VM;
Temperatura > 38ºC;
FISIOPATOGENIA Leucócitos > 12.000céls ou ≤ 4.000 céls;
Microbiológico
Ocorre por aspiração de material
contaminado (pneumonia aspirativa). Por Secreções respiratórias purulentas +
estarem deitados, a PAV impacta os Cultura positiva do aspirado
segmentos posteriores dos lobos endotraqueal (≥100.000 UFC/ml);
inferiores, mesmo com a cabeceira Cultura positiva do lavado
elevada. broncoalveolar ≥10.000UFC/ml);
Cultura positiva do tecido pulmonar ≥
A aspiração leva à impactação do 10.000 UFC/ml;
material contaminado em bronquíolos
de pequeno calibre e a colônia de Radiológico
microorganismos cresce radialmente,
Aparecimento de infiltrado pulmonar
invadindo o espaço alveolar adjacente.
novo ou progressico à RX de tórax em
pacientes em VM > 48h;
Fatores de risco: Idade, comorbidades,
DPOC, VM, traqueostomia,
administração de antiácidos; 112
pneumonia associada a vm
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TRATAMENTO EMPÍRICO
Cobertura Gram - e
Cobertura de S. aureus resistente à Cobertura Gram - e antipseudomonas
antipseudomonas (não beta-
oxacilina (Beta-lactâmicos)
lactâmicos)
Penicilinas
Aminoglicosídeos
Vancomicina 15mg/kg EV 8-12h ( Antipseudomonas (infusões
Amicacina 15-20 mg/kg 24/24h
considerar dose de ataque de 25- estendidas não recomendadas)
Gentamicina 5-7mg/kg 24/24h
30mg/kg x1 para doença severa) Piperacilina - tazobactam 4,5g EV
Tobramicina 5-7mg/kg 24/24h
6/6h.
OU OU OU
- OU OU
Carbapenêmicos
Polimixina B 2,5-3mg/kg/dia, divididos
Imipenem 500mg EV 6/6h;
em 2 doses diárias
Meropenem 1g EV 8/8h;
Espontânea 4
Um dos principais mecanismos de Abertura À voz 3
Ocular À dor 2
lesão neurológica secundária no Nenhuma 1
contexto de UTI.
5
Orientada
4
Confusa
Resposta 3
A monitorização da pressão Verbal
Palavras inapropriadas
2
Palavras incompreensiveis
intracraniana (PIC) é fundamental no 1
Nenhuma
contexto de injúria cerebral aguda,
usada como alvo terapêutico para 6
Obedece a comandos
5
manejo clínico ou cirúrgico. Localiza a dor
4
Resposta Movimentos de retirada
3
Motora Flexão normal
2
CLINÍCA E ACHADOS Extensão anormal
Nenhuma
1
DIAGNÓSTICO VALORES
A monitorização da pressão intracraniana
Valores de PIC > 20-25mmHg são
(PIC);
associados a piores desfechos
neurológicos;
TC de crânio: apagamento de sulcos
corticais, compressão de cisternas
O valor recomendado como gatilho
perimesenfálicas, desvio de estruturas da
para início do tratamento é 22mmHg;
linha mediana, hematomas, contusões,
hidrocefalia e insultos isquêmicos;
116
hipertensão intracraniana
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Fonte: Medicina Intensiva (Revisão Rápida) - USP. K: Keep eyes open ( Vigilância neurológica intensiva)
1ª LINHA DE TRATAMENTO
Medidas Características
Drenagem de LCR O LCR deve ser drenado lentamente a apenas o suficiente para controlar a HIC.
Em alguns casos pode haver a presença de shiverinf com espace de PIC decorrente
Uso de bloqueador
de tremores, produção de calor e de CO2. Assim, considera-se o uso de BNM nesse
neuromuscular (BNM)
contexto.
Hiperventilação transitória Manter PaCO2 alvo entre 30-35mmHg por curtos períodos
2ª LINHA DE TRATAMENTO
Medidas Características
CLÍNICA
Déficit focal súbito (dificuldade de fala,
marcha);
Hemiparesia;
Figura: Placa aterosclerótica na artéria carótida Amaurose;
interna (A); Placa com liberação de trombos Sonolência e coma;
(embolia distal) - B; Placa com trombo oclusivo (C);
Área de isquemia por embolização distão e oclusão
da carótida interna.
ARTÉRIA ACOMETIDA
CARÓTIDA INTERNA
Decorrente da aterosclerose na
bifurcação da carótida comum. Pode
levar a isquemia hemisférica com
infarto da cerebral média e anterior. 120
acidente vascular isquêmico
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CEREBRAL ANTERIOR
Rara, com quadro clínico discreto
caracterizado por paresia ou parestesia
contralateral à lesão predominante.
CEREBRAL POSTERIOR
A amaurose fugaz pode ser uma
manifestação clínica pois a artéria Hemoanopsia contralateral, sem
oftálmica se origina na carótida interna. hemiparesia. Dificuldade para leitura e
para cálculos com manutenção da
CEREBRAL MÉDIA capacidade de escrita.
122
acidente vascular isquêmico
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TRATAMENTO CONTRAINDICAÇÕES
Traumatismo craniano grave nos últimos 3 meses
TERAPIA DE REPERFUSÃO
Hemorragia intracraniana prévia
SISTÊMICA
Suspeita ou diagnóstico de neoplasia intracraniana
Visa reperfusão de vasos ocluídos, ou malformação arteriovenosa
usando a trombólise por meio de Cirurgia intracaniana ou medular nos últimos 3 meses
agentes trombolíticos, cujo principal
Sangramento ativo em qualquer sítio
agente é a alteplase (rt-PA) administrada
PAS > 185mmHg ou PAD > 110mmHg
de maneira sistêmica por via IV.
Coagulopatia e uso de anticoagulantes
Tempo ideal: até 3h do início dos
Plaquetopenia < 100.000
sintomas, ou janela terapêutica de 4,5h
TC evidenciando hipodensidade maior que 1/3 do
em alguns casos;
hemisfério
Dose ideal: 0,9mg/kg, com dose máxima
de 90mg, administrada em bolus com ANTIAGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
10% da dose, seguido de indução do
restante com 1h. Droga mais utilizada é o AAS na
prevenção de novos eventos isquêmicos;
Monitorização: Em caso de piora
neurológica ou clínica, a infusão deve ser
Dose de ataque: 100-300mg em até 48h,
suspensa, estabilização do paciente e
com dose diária de 100mg;
novo exame de imagem.
123
acidente vascular isquêmico
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CUIDADOS GERAIS
CRANIECTOMIA
DESCOMPRESSSIVA
Glicemia capilar aferida de imediato,
Pacientes com infartos cerebrais
prontamente corrigida. O controle
extensos são candidatos a terapia;
glicêmico está indicado e faixa-alvo 110
a 180mg/dL.
DEFINIÇÃO CLÍNICA
Sangramento intracraniano não
Rebaixamento da consciência:
traumático relacionado à ruptura de
vasos intracranianos. Causado por dano cerebral difuso ou desvio
de linha média e consequente lesão do
Idade menor que 75 anos e em localização sistema reticular ativador ascendente
cerebral profunda, longe do córtex, habitualmente
(SRAA) que mantém o nível de consciência.
em putâmen, tálamo, ponte e cerebelo.
Hemorragias talâmicas e de tronco;
A angiopatia amiloide é etiologia mais frequente, Hidrocefalia e edema, aumento da PIC;
relacionada à deposição de proteína β-amiloide na
parede de pequenos vasos. O sangramento ocorre
próximo ao córtex cerebral (hemorragia lobar). Déficit motor e sensitivo periférico
A lesão do sistema nervoso ocorre por ação Lesões habitualmente acima do bulbo
mecânica do hematoma associado ao edema geram déficit motor contralateral ao
citotóxico e aumento da pressão intracraniana sangramento.
com queda da perfusão cerebral e isquemia;
Hemorragias mais profundas (núcleos da
Quebra da barreira hematoencefálica é o fator base e tronco) podem comprimir estas
crucial no aumento do edema e sangramento. localidades resultando em
hemiparesia/plegia.
125
acidente vascular hemorrágico
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CONTROLE DE GLICEMIA
HEMOSTÁTICOS
A hipoglicemia deve ser corrigida e um teto de Em pacientes que fazem uso de antiagregantes ou
glicemia de 180mg/dL é sugerido. O controle anticoagulantes, deve-se suspender prontamente a
estrito e agressivo pode ser deletério. medicação e corrigir o distúrbio da coagulação.
CONTROLE DE PA ANTICONVULSIVANTES
Altos níveis de PAS foi relacionada ao aumento da Tratamento de crises convulsivas: Fenitoína na dose
área de sangramento e pior desfecho. de ataque 15-20mg/kg diluída em SF com
velocidade máxima de 50mg/min e posterior
O controle pressórico de PAS com alvo < 180mmHg manutenção com 100mg, 8/8h.
e a preferência deve ser por drogas endovenosas
tituláveis como o nitroprussiato de sódio ou
nitroglicerina. PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO
APLICAÇÕES
Promover analgesia e conforto é
fundamental no tratamento intensivo.
ANALGESIA
A dor é avaliada de forma rotineira,
prevenida e tratada quando ocorrer.
128
analgesia e sedação
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PROPOFOL
129
@reidosresumos_
Intensiva
demais condutas na
Medicina
PARTE IV
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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
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Para iniciar o protocolo de ME, é necessário Avaliação da responsividade por meio da Escala de
excluir fatores que possam interferir Coma de Glasgow (PD em ME apresenta Glasgow =
diretamente na avaliação do coma ou da 3) e avaliação da reatividade supraespinal por meio
da realização de estímulos de dor preferencialmente
falência de atividade neurológica, como:
no rosto e nas regiões supraorbitárias e glabelar (na
ME, é esperada a ausência de resposta, e os
Uso de drogas sedativas ou depressoras reflexos medulares não invalidam a condição de
do SNC; ME).
Hipotermia;
Alterações metabólicas; PUPILAS FIXAS E ARREATIVAS
Deterioração do padrão hemodinâmico;
O reflexo fotomotor consiste em incidir um foco de
Se estiverem presentes essas condições, luz sobre cada pupila e observar sua reatividade. Na
ME, as pupilas devem estar fixas, sem resposta
alguns recursos terapêuticos devem ser
fotomotora, e o tamanho pupilar deve estar entre
utilizados a fim de alcançar padrões de médio (4 a 6 mm) e dilatado (6 a 8 mm).
normalidade para a realização dos exames,
como normotermia, pressão arterial média
(PAM) ≥60 mmHg, padrão hidroeletrolítico
dentro dos valores de referência e ausência
do efeito de drogas depressoras do SNC,
evitando interferências no nível de
consciência.
133
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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
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APNEIA
O teste é considerado positivo se, durante o exame,
não ocorrer a presença de incursões respiratórias e
A apneia mediante hipercarbia deve ser realizada a PCO2 pós-apneia ≥55 mmHg, quando ocorre a
com PD monitorado, realizando a otimização de modificação do pH do líquido cefalorraquidiano e
parâmetros ventilatórios com hiperoxigenação por estímulo do centro respiratório. Em casos de
10 minutos de ventilação com fração inspirada de instabilidade hemodinâmica ou queda saturação, o
oxigênio (FiO2 ) a 100%, o que garante PO2 acima teste deve ser interrompido.
de 200 mmHg. Deve-se coletar uma gasometria
arterial denominada “pré-apneia” para verificação
de PCO2 , que deve estar entre 35 e 45 mmHg; e, O enfermeiro, conforme disposto na Resolução do
depois, realizam-se a retirada da ventilação Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) n. 292, de
mecânica e a instalação de um cateter de oxigênio 7 de junho de 2004, que normatiza sua atuação na
dentro da cânula traqueal com fluxo contínuo de captação e transplante de órgãos e tecidos, tem a
oxigênio a 6 L/min. incumbência de planejar, coordenar e executar os
cuidados de enfermagem prestados aos PD.
Em seguida, deixar o tórax do PD visível para
observar com atenção a presença de movimentos A avaliação visa obter a história clínica do paciente,
respiratórios, por cerca de 10 minutos, procedendo com levantamento de dados desde a internação até
a coleta de nova gasometria denominada “pós- o momento atual, por meio da análise do prontuário,
apneia”. Por fim, realizar a reconexão do PD ao para a compreensão da evolução do PD e exclusão
ventilador. de contraindicações absolutas para a doação, além
da instituição de cuidados.
135
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
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ABSOLUTAS
Infecciosas: tuberculose ativa, sepse ativa e não
controlada, fungemia, meningite causada por
Listeria monocytogenes, protozoários e fungos,
Staphylococcus aureus multirresistente e
encefalite herpética.
Impossibilidade de realização de sorologia: PD Fonte: Enfermagem na Terapia Intensiva - Práticas Integrativas (2017)
nos quais não seja possível realizar sorologias
não podem ser eleitos como doadores de órgãos
ou tecidos. Isso pode ocorrer quando a amostra
obtida para realização dos testes sorológicos
estiver hemodiluída.
136
TERAPIAS NUTRICIONAIS
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Trauma;
Utilizada quando uma pessoa não
Septicemia;
consegue obter a quantidade
necessária de nutrientes e calorias Queimaduras;
por via oral. Nesse método, a nutrição Depressão grave;
é controlada diretamente no trato Alcoolismo crônico;
gastrointestinal por meio de uma
sonda nasal, oral ou abdominal.
DISFUNÇÃO NO TGI
Síndrome de má absorção;
INDICAÇÕES Fístula;
Síndrome do Intestino Curto;
NÃO-ALIMENTAÇÃO
DOR NA ALIMENTAÇÃO
Anorexia Nervosa;
Inconsciência; Colite Ulcerativa;
Neoplasias; Pancreatite;
Doenças desmielinizantes; Doença de Crohn;
AVC's; Quimioterapia;
Lesões orais; Radioterapia;
Carcinoma do TGI;
137
TERAPIAS NUTRICIONAIS
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Sonda nasoenteral
Período inferior a 6 semanas, baixo
custo e fácil colocação.
Gastrostomia e Jejunostomia
Duração da terapia superior a seis
semanas.
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TERAPIAS NUTRICIONAIS
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NÃO
Trato Gastrointestinal funcionante Parenteral
SIM
Enteral
Duração < 4 semanas Duração > 4 semanas
DESVANTAGENS ADMINISTRAÇÃO
Injeção com seringa, 100 a 350mL de
Gástrica dieta no estômago, de 2 a 6h,
Em bolo precedida por irrigação da sonda
Alto risco de aspiração em enteral com 20 a 30mL de água
pacientes com dificuldades potável
neuromotoras de deglutição
DOSES E VELOCIDADE
Duodenal ou jejunal:
Gástrica (nasoenteral):
Via preferível em pacientes com
Administração intermitente: Iniciar gastroparesia, retardo do esvaziamento
com 100mL aumentar o volume a cada gástrico e alto risco de aspiração, no
24 ou 48h, até serem preenchidas as período pós-operatório imediato.
necessidades totais de nutrientes.
Grandes volumes podem ser Administração intermitente: Proceder a
infundidos (até 500ml) de 3 a 4h. Os confirmação radiológica da posição da
resíduos gástricos são verificados sonda e iniciar com fórmula diluída na
antes de cada refeição, sendo esta razão 50mL/hora. Caso não surjam
suspensa se estes ultrapassarem efeitos colaterais gastrointestinais, a
150mL; velocidade é aumentada até 25 a
50mL/hora/dia até o volume necessário.
Administração contínua: Iniciada de 25 A osmolaridade é aumentada até
a 30mL/hora/dia, aumentando preencher as demandas nutricionais.
gradativamente até a velocidade
máxima de 100 a 150mL/hora; Administração contínua: Iniciada de 25 a
30mL/hora/dia, aumentando
gradativamente até a velocidade
máxima de 100 a 150mL/hora;
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TERAPIAS NUTRICIONAIS
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VIA PARENTERAL
Solução parenteral administrada
diretamente em uma veia central
Caracterizada por uma solução
estéril de nutrientes que é infundida (em geral, cava superior);
por via intravenosa por meio de um É indicada para uso superior a 7-
acesso venoso periférico ou central, 10 dias;
de forma que o trato digestório é
completamente excluído do processo. A osmolaridade da NPT é superior
a 1000mOsm/L.
TIPOS
INDICAÇÕES
Utilizada em trato digestivo obstruído, inacessível ou
A solução parenteral é não-funcionante.
administrada diretamente Vômitos intratáveis: pancreatite aguda,
em uma veia periférica. quimioterapia, hiperêmese gravídica.
Diarreia grave: doença inflamatória intestinal,
Valor energético em torno
síndrome de má absorção;
de 1000-1500kcal/dia.
Repouso intestinal: Fístulas;
A osmolaridade deve ser Obstrução: neoplasias, aderências;
menor que 900mOsm/L Pré-operatório: Em casos de desnutrição grave na
para evitar flebite. qual a cirurgia não possa ser adiada;
Mucosite/Esofagite;
142
TERAPIAS NUTRICIONAIS
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CONTRAINDICAÇÕES
Curta permanência;
Em pacientes hemodinamicamente
Longa permanência
instáveis: Hipovolemia, choque
cardiogênico ou séptico; (tunelados);
CATETERES
Veia subclávia;
Veia cava superior ou inferior;
Veia jugular interna;
Devem ser documentos por raios X
antes de serem utilizados. Veia axilar (pediatria)
Veia femoral (maior taxa de
Duplo lúmen e triplo lúmen: complicação pela presença
Utilizaaos quando a via for
destinada exclusivamente para de áreas potencialmente
NP, apresentando maior taxa de contaminadas);
infecção do que um único lúmen.
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TERAPIAS NUTRICIONAIS
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MONITORIZAÇÃO
Monitorada diariamente;
Metabólica Sódio, potássio, cloro, uréia, glicemia, cálcio, magnésio, fósforo e hemograma (2x por semana uma vez que estejam estáveis);
Parâmetros semanais: atividade de protrombida, triglicerídeos, bilirrubinas, transaminases e fosfatase alcalina;
COMPLICAÇÕES
Hiperglicemia: Desidratação hisperosmolar e coma secundários à diurese
osmótica; Deve ser adicionado insulina regular para manutenção da glicose <
Pneumotórax;
200mg/dL; Valor energético total prescrito: 25-30kca/kg/dia; Taxa de infusão de
Hidrotórax;
Mecânicas Lesão
glicose: 3-5mg/kg/min;
REFERÊNCIAS
American Heart Association.
@reidosresumos_
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013.