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MAPAS MENTAIS

Monitorização
Hemodinâmica
@reidosresumos_
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Sumário:
1- MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA .................................................................................05
1.1 OBJETIVOS DA MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA ..........................,..................05
2- ELETROCARDIOGRAMA ........................................................................................................06
2.1 COMO É FEITO O ELETROCARDIOGRAMA ? ..........................................,..................06
2.2 ELETROCARDÍOGRAFO ...............................................................................,..................06
3- OXIMETRIA DE PULSO ...........................................................................................................07
3.1 USO PRÁTICO DO OXÍMETRO ....................................................................,..................07
4- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ............................................................................................08
4.1 PROCEDIMENTO ...........................................................................................,..................08
4.2 VALORES NORMAIS PARA A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ...........,..................08
4.3 TERMINOLOGIAS ..........................................................................................,..................08
5- AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL ....................................................................09
5.1 PROCEDIMENTO ...........................................................................................,..................09
6- CAPNOGRAFIA E CAPNOMETRIA ......................................................................................10
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Sumário:
7- BALANÇO HÍDRICO ................................................................................................................11
7.1 CÁLCULO DO BALANÇO HÍDRICO ............................................................,..................11
7.2 BALANÇO HÍDRICO NA PRÁTICA .......................................................................................12
8- CONTROLE GLICÊMICO .........................................................................................................13
8.1 MÉTODOS DE CONTROLE GLICÊMICO ....................................................,..................13
9- PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA - PANI ...................................................................14
10- PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA - PAI .............................................................................15
10.1 PROCEDIMENTO .........................................................................................,..................15
11- PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC .................................................................................16
11.1 VIAS DE ACESSO DA PVC ..........................................................................,..................16
12- CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR .................................................................................17
13- PRESSÃO INTRABDOMINAL (PIA) ...................................................................................18
13.1 PROCEDIMENTO ..........................................................................................,..................18
14- MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA ...................................................................................19
15- ESCALAS DE AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA .....................................................................20
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Distúrbios hidroeletrolíticos
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CONCEITO
A monitorização hemodinâmica é uma técnica invasiva
utilizada para medir pressões intracardíaca,
intrapulmonar e intravascular

Monitorização Hemodinâmica
Métodos de monitorização hemodinâmica OBJETIVOS DA MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
INVASIVOS Otimizar o cuidado dos pacientes por meio de variáveis
Cateter de artéria pulmonar (CAP)/cateterismo de Swan- que ajudem no manejo hemodinâmico
Ganz Identificar o tipo de choque
Cateterismo cardíaco Selecionar a intervenção terapêutica
NÃO INVASIVOS Avaliar a resposta do paciente à terapia.
Ecocardiograma transtorácico (bidimensional ou
tridimensional)
Ecocardiograma transesofágico
Bioimpedância torácica

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CONCEITO

O eletrocardiograma, também é chamado de


ELETROCARDÍOGRAFO
eletrocardiografia, é um exame de avaliação da
COMO É FEITO ? atividade elétrica do coração através de eletrodos O eletrocardiógrafo é um galvanômetro
fixados na pele. A partir disso, é possível detectar o que amplia, filtra e registra a atividade
O exame eletrocardiograma é rápido, simples,
ritmo do coração e o número de batimentos por elétrica do coração em um papel
indolor e realizado no lâmina.
minuto. milimetrado especialmente determinado
1. Durante a realização do ECG, o paciente
para esse fim.
fica deitado numa maca em repouso por 5
O registro é a diferença de potencial
minutos antes do procedimento
elétrico captada por eletrodos posiciona

Eletrocardiograma
2. Os impulsos elétricos do coração são
dos sobre a superfície corpórea de um
registrados em um pedaço de papel.
indivíduo.
3. Em seguida, os eletrodos são colocados
na parede torácica anterior nos punhos
e tornozelos, e aplica-se um gel sobre
esses dispositivos para auxiliar na
medição da corrente elétrica.
4. A captura da atividade elétrica é feita a
partir de eletrodos posicionados na
superfície corporal do paciente. Uma
captura elétrica é feita a partir de dois
pontos diferentes
5. Num ECG de 12 derivações, o mais comum,
posicionamos 10 eletrodos diferentes na
superfície corporal do paciente.
6. Após o exame, o aparelho fará a
impressão de 12 visões diferentes do
órgão.
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CONCEITO
A oximetria de pulso é um teste usado para medir o nível de oxigênio USO PRÁTICO DO OXÍMETRO
(saturação de oxigênio) do sangue. A saturação de oxigênio 1. Lige o oxímetro e ele fará a calibração
é medido usando um pequeno dispositivo chamado oxímetro de pulso, que interna e verificações.
afere o nível de oxigênio sanguíneo sem a necessidade de puncionar o 2. Selecione o sensor apropriado, com especial
paciente com uma agulha. atenção ao tamanho e local de aferição
(geralmente dedo da mão, do pé ou lóbulo
do ouvido). Se for usado em dedo da mão ou
uso do pé, certifique-se de que a área está limpa.
Essa ferramenta não invasiva se Remova o esmalte das unhas.

Oximetria de pulso
conecta sem dor à ponta do dedo ou 3. Posicione o sensor com cuidado; certifique-
lóbulo da orelha, enviando dois se de que ele se adapta facilmente sem estar
comprimentos de onda de luz através muito solto ou muito apertado.
do dedo para medir sua taxa de pulso e 4. Aguarde vários segundos para que o oxímetro
quanto oxigênio há no seu sistema detecte o pulso e calcule a saturação de
vascular oxigênio.
5. Procure a onda de pulso ou o indicador de
pulso exibidos para verificar se a máquina
detectou pulso.
A saturação de oxigênio (O2sat ou SaO2) é a porcentagem de
6. Uma vez que um bom pulso tenha sido
oxigênio que o sangue está transportando, comparada com o
detectado, a saturação de oxigênio e
máximo da sua capacidade de transporte. O ideal é que mais de
frequência de pulso serão exibidos.
89% das células vermelhas estejam transportando oxigênio.
7. Assim como todos os equipamentos,
oxímetros podem ocasionalmente fornecer
uma leitura falsa – caso esteja em dúvida,
confie no seu julgamento clínico, e não no
equipamento.
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CONCEITO
PROCEDIMENTO
1. Realizar a higienização das mãos;
É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um TERMINOLOGIAS
ciclo completo). A frequência respiratória deve ser
2. Posicionar o paciente de forma Eupneia: respiração normal.
monitorizada imediatamente após a avaliação do pulso. É
confortável – preferência na Dispneia: é a respiração difícil,
importante que o paciente não perceba que o número de
posição deitada; trabalhosa ou curta.
respirações está sendo verificado, para não ocorrer
3. Colocar a mão no pulso radial do Ortopneia: é a incapacidade de
indução do valor correto
paciente, como se fosse controlar respirar facilmente, exceto na
o pulso, e observar os movimentos posição ereta.
respiratórios. Taquipneia: respiração rápida, acima
4. Contar por um minuto e dos valo

Frequência respiratória
memorizar a frequência Bradipneia: respiração lenta, abaixo
respiratória (ciclo respiratório da normalidade.
completo que equivale a Apneia: ausência da respiração.
inspiração e expiração – igual a 1
FR);
5. Higienizar as mãos; VALORES NORMAIS PARA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
6. Registrar o procedimento e o
valor encontrado em folha faixa etária FR (RESPIRAÇÃO/MIN)
própria de SSVV e de evolução de
enfermagem do prontuário do Recém-nascidos 30 - 60 RPM
paciente. 1.
Lactantes 30 - 50 RPM
Criança 20 - 30 RPM
Adolescentes 16 - 20 RPM
Adulto 12 - 20 RPM 08
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CONCEITO
É a mensuração da temperatura corporal por meio de
um termômetro clínico.
Na medida em que o termômetro é aquecido pelo calor
do local escolhido para a aferição, o equipamento
possui uma escala numérica em graus Celsius que
permite a mensuração da temperatura.

Aferição da temperatura corporal


locais para aferição
Oral: coloca-se o termômetro sob a língua e, com os PROCEDIMENTO
lábios, mantém-se o termômetro fixo, que deve ser 1. Explicar o procedimento à paciente ou acompanhante do Termômetro de Mercúrio
mantido nessa posição durante três minutos. RN, se for o caso.
Retal: para esse método, utiliza-se um termômetro retal. 2. Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das Termômetro Digital
Esse é recomendado para bebês, pois não são capazes de Mãos). Termômetro Infravermelho
segurar o termômetro na boca de forma segura. 3. Proceder à limpeza do termômetro antes e depois de
Axilar (sob a axila): é o método mais utilizado. O cada aferição utilizando algodão embebido em álcool a
termômetro é colocado sob a axila, com o braço 70%, com três fricções.
pressionando contra o corpo, durante cinco minutos 4. Posicionar o termômetro na região escolhida para aferir
antes da leitura. a temperatura e realizar o procedimento específico para
cada local. 09
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CONCEITO
A capnografia é um método utilizado para monitorar a
função respiratória dos pacientes. É uma técnica não
Os capnógrafos analisam e registram a pressão
invasiva e monitoramento contínuamente a pressão
parcial de CO2 durante o ciclo respiratório por um
parcial de CO2 – dióxido de carbono expirado (ETCO2 ) ao
sensor aplicado nas vias áreas do paciente ou pela
longo do tempo e exibe no monitor multiparamétrico uma
aspiração de uma amostra de ar nas vias aéreas
forma de onda referente ao CO2.
processada por um sensor.

Capnografia e Capnometria
O capnógrafo apresenta sua onda que possui quatro fases principais:
Fase 1 (Linha reta, sem apresentar curva): representa o final de uma respiração; Sendo esta a ventilação do espaço
morto, o que significa que o ar que não participou da troca gasosa, logo não tem CO2 e é eliminado das vias aéreas.
Fase 2 (Linha em ascensão): é um aumento exponencial na quantidade de CO2 medida , que representa o primeiro gás
que está sendo trocado nos alvéolos, ou seja, os primeiros momentos da expiração.
Fase 3 (Linha em platô com leve ascensão): é conhecida como “planalto alveolar”. Representa a quantidade de CO2 em
todos os alvéolos, em média. O valor exibido no monitor é igual ao CO2 expirado medido no final da fase 3. Isso
ocorre porque a concentração de CO2 atinge o seu máximo nos últimos momentos da expiração e reflete a
concentração de CO2 do último esvaziamento dos alvéolos
Fase 0: representa a inspiração. De acordo com a mudança no fluxo e o valor mínimo de CO2 no ar ambiente, o nível
medido pelo detector cai subitamente para perto de zero.
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CONCEITO
O balanço hídrico é a mensuração e registro total de líquidos
O balanço hídrico possui o objetivo de avaliar o equilíbrio hídrico e
administrados/ingeridos e eliminados pelo paciente em um período
detectar possíveis alterações e obter dados para calcular a
de 24 horas.
reposição hídrica e eletrolítica a ser administrada em 24 horas
conforme a necessidade do paciente. Quando há qualquer
desequilíbrio na quantidade de líquidos que ingerimos e a quantidade
de líquidos que expelimos, nosso corpo acaba por ter uma sobrecarga
renal que pode representar riscos para a nossa saúde.

Balanço Hídrico
Balanço Positivo/Entrada: dietas por sonda nasogástrica, CÁLCULO DO BALANÇO HÍDRICO
sonda nasoenteral, ostomias, ingestão de água, sucos, chás,
sopas, terapia medicamentosa de soros, medicações com Em ganhos: se for terapias medicamentosas, deve-se anotar todas
diluição, drogas vasoativas, drogas sedativas em soro, sangue, vazões totais infudidas no paciente naquele período em uma tabela
plasma, nutrição parenteral periférica e nutrição parenteral de ganhos por soros. Anotar a ingesta líquida, se houve uma boa
total. aceitação ou não, em um tabela onde indica as dietas por via oral.
Balanço Negativo/ Saída: eliminações vesicais e intestinais A vazão de infusão da dieta enteral por bomba infusora também
presentes em forma líquida e semi líquida, vômitos, drenagens, contada e extremamente importante.
secreções, sudorese e linfa. Em perdas: se for por sondagem vesical, anotar a cada duas horas
o total da diurese presente em bolsa, por drenos (se a sonda
gástrica ou enteral estiver aberta para drenagem, realizar
anotação do débito total, se houver perdas de fluidos gástricos
por via oral, anotar como "perdas") no final do plantão.
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exemplo 1

O PACIENTE RECEBEU 1000 ML ENTRE DIETA E MEDICAÇÃO


ELIMINOU 500ML ENTRE DIURESE E DRENAGENS.
ENTRADA - SAÍDA
1000=500 = +500ML
O BALANÇO HÍDRICO DAS 24
HORAS É POSITIVO POIS O Balanço Hídrico
PACIENTE TEVE MAIS GANHO NA PRÁTICA exemplo 2
DO QUE PERDAS O PACIENTE RECEBEU 1900 ENTRE DIETA E MEDICAÇÕES
ELIMINOU 2150 ENTRE DIURESE E DRENAGENS
ENTRADA - SAÍDA
1900-2150 = -250ML
O BALANÇO HÍDRICO DAS 24 HORAS É
NEGATIVO POIS O PACIENTE TEVE MAIS
PERDA DO QUE GANHO
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CONCEITO

O controle glicêmico se refere ao monitoramento do nível de glicose no


sangue, a partir de exames de sangue específicos que detectam se os níveis
glicêmicos estão normais, baixos ou altos.
A desregulação da glicose nos pacientes em estado crítico é um evento muito
comum, já que qualquer doença ou dano fisiológico agudo, suficientemente
grave, pode provocar hiperglicemia (HG) de maneira transitória.

Controle Glicêmico
MÉTODOS DE CONTROLE GLICÊMICO

Hemoglobina glicada: o teste é realizado com a retirada de amostras de sangue e


De jejum: o exame em jejum mede a glicemia pela coleta de
mede qual é a taxa de glicemia dos últimos três meses.
sangue. Esse método exige que a pessoa esteja em jejum de,
Capilar: esse exame é feito por meio de um aparelho de medição adquirido em
no mínimo, de 8h a 12h. Assim, acusa qual é o grau de mesmo
farmácias. Basta espetar a ponta de um dos dedos das mãos, e colocar o sangue em
depois de várias horas da última refeição.
fitas preparadas para serem colocadas no aparelho. Com o teste, a pessoa pode
Pós-prandial: esse método é feito com o aparelho de
fazer um melhor controle glicêmico, baseado no resultado imediato que esse exame
medição e checa qual é o valor da glicemia depois de
oferece.
poucas horas de uma refeição. Por exemplo, após 1h ou 2h
Sensor glicêmico de braço: é um aparelho eletrônico que é colado no braço que,
do horário do almoço. Dessa forma, é possível ver se ela
sem furar a pele ou fazer qualquer tipo de corte, mede o período da taxa glicêmica.
sobe, abaixa rápido ou devagar após as refeições.
Alguns aparelhos têm conexão com aplicativos, oferecendo esse monitoramento
pelo celular. 13
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CONCEITO
1. A pressão arterial esta associada ao volume de sangue e ao
sistema circulatório. Ela varia com a força de contração
do ventrículo e da quantidade de sangue lançada pelo
coração em cada contração.

Pressão Arterial não invasiva - pani


Quando a pressão arterial é aferida encontra-se A pressão arterial não invasiva (PANI) pode ser mensurada de duas
duas pressões: sistólica e diastólica. formas: pelo método auscultatório e pelo método automatizado.

Pressão arterial sistólica: é a pressão correspondente ao


final da sístole, determinada pelo volume sistólico
ventricular esquerdo, pela velocidade de ejeção do sangue Método ascultatório Método automatizado
e elasticidade da parede aórtica. O valor normal é de 90 a
130 mmHg.
Pressão arterial diastólica: corresponde ao relaxamento
do ventrículo. Ela se estabelece pela resistência
periférica e pela frequência cardíaca. O valor normal é de
60 a 90 mmHg.

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CONCEITO
OA pressão arterial invasiva (PAI) consiste na inserção de um cateter em artéria
periférica, por meio de punção percutânea, conectado a um transdutor de pressão,
para obter a monitorização da pressão arterial sistêmica (sistólica, diastólica e
média).

Pressão Arterial invasiva - pai


procedimento
1. A linha arterial pode ser obtida por punção ou dissecção arterial.
O cateter arterial pode ser colocado na 2. Antes da punção da artéria radial deve-se realizar o Teste de
artéria radial, pediosa, femoral ou axilar. Allen, onde se deve comprimir simultaneamente a artéria radial e
A artéria radial é um vaso de escolha ulnar com os polegares. Estimular o paciente para abrir e fechar
porque sua utilização tem sido a mão repetidamente. Em seguida, pedir para relaxar a mão.
associada com menor número de Enquanto comprime a artéria radial, solte a artéria ulnar e
complicações. observe a coloração da mão.
A artéria braquial deve ser evitada 3. Quando a circulação colateral esta adequada, a mão recupera a
devido ao risco de tromboembolia do coloração em 5 a 10 segundos. O teste pode ser repetido testando
braço e antebraço. A a artéria radial também.
artéria axilar e femoral são os vasos 4. Após a punção arterial, e conexão do transdutor de pressão ao
mais calibrosos, porém com mais cateter arterial e ao monitor multiparametrico, zeramos a linha
dificuldade de punção e maior arterial e visualizamos na tela do monitor uma curva de pressão.
potencial de contaminação.
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CONCEITO
A Pressão Venosa Central (PVC) é determinada pela interação entre volume intravascular, função do
ventrículo direito, tônus vasomotor e pressão intratorácica. A PVC fornece informações sobre três
parâmetros: volume sanguíneo, eficácia do coração como bomba e tônus vascular.

Valores de referência da PVC:


Manual: 6 a 10 cmH2O;

Pressão Venosa Central - PVC


Eletrônico: 3 a 6 mmHg.
Valores muito baixos = Hipovolemia
Valores muito altos = Hipervolemia
VIAS DE ACESSO DA PVC
Podem ser utilizados cateteres
venosos centrais ou cateteres O cateter pode ser conectado diretamente a uma coluna de água (mensuração manual – dados expressos em cmH2O)
centrais de inserção periférica ou a um transdutor eletrônico de pressão (mensuração eletrônica – dados expressos em mmHg).
– Peripherally Inserted Central Método manual: Introduz-se um manômetro com uma torneira tridirecional entre a fonte líquida e o cateter
Venous Catheter (PICC) – intravenoso do paciente.
dispositivo de acesso vascular Desse modo, podem-se criar 3 sistemas independentes de manipulação da torneira.
inserido perifericamente, tendo Sistema 1 – liga a fonte de líquido com o paciente e pode ser utilizado para a administração rotineira de líquidos
a ponta localizada em nível intravenosos ou como caminho para manter a permeabilidade do sistema.
central, na altura do terço Sistema 2 – corre da fonte líquida para o manômetro da PVC e é aberto para elevar a coluna líquida no manômetro
distal da veia cava . antes de medir a pressão venosa.
Sistema 3 – une o cateter intravenoso do paciente com o manômetro e é esse caminho que deve ser aberto para
registrar a PVC. A pressão na veia cava se desloca ou se equilibra com a pressão exercida pela coluna de líquido no
manômetro. O ponto em que o nível de líquido se estabiliza é registrado como a PVC.
Método Eletrônico: conecta-se o cateter intravenoso a um transdutor eletrônico de pressão posicionado ao nível
do eixo flebostático, ponto zero de referência.
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CONCEITO
O cateter de artéria pulmonar (CAP) é um dispositivo (um tubinho de borracha) utilizado em
unidades de terapia intensiva (UTI) para medir a pressão dentro do coração e nos vasos
sanguíneos dos pulmões e para monitorar pacientes.

Cateter de Artéria Pulmonar


O cateter é inserido dentro de um grande vaso sanguíneo no pescoço ou
na virilha e empurrado até o lado direito do coração e daí ele é
posicionado na artéria pulmonar.
O cateter é formado por um balão inflável em sua ponta distal, um
termistor e quatro vias:
Proximal (mede a pressão do átrio direito)
Distal (mede a pressão da artéria pulmonar) Com a inserção do cateter, é possível obter medidas
Insufladora do balão diretas da PVC, pressão da artéria pulmonar, pressão
Ligada ao termistor para medir o débito cardíaco de oclusão da artéria pulmonar e do débito
cardíaco. A partir delas, ainda se pode calcular
outras variáveis, como resistência vascular
periférica e resistência vascular pulmonar.

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CONCEITO
A PIA é definida como a pressão uniforme e oculta no interior da cavidade abdominal, oriunda da interação entre a parede
abdominal e as vísceras em seu interior, oscilando de acordo com a fase respiratória e a resistência da parede abdominal.
Pressão normal: a pressão intra-abdominal normal varia entre 0-12 mmHg e pode estar relacionada ao índice de massa corporal.
Pressão acima de 15-20 mmHg: pode causar redução do débito urinário, oligúria, hipoxemia,, aumento da pressão respiratória e
redução do débito cardíaco.
Pressão acima de 25 mmHg: opta-se muitas vezes pela descompressão cirúrgica.

Pressão Intrabdominal (PIA)


A hipertensão intra-abdominal
(HIA) ocorre quando, após
três mensurações com
intervalos de 4 a 6 horas, a PIA
encontra-se aumentada >12mmHg

PROCEDIMENTO
A pressão intra-abdominal varia com a respiração e a mensuração da pressão intra-abdominal pode ser feita de forma direta ou indireta. Deve sempre
ser medida em mmHg e com o paciente em posição supina ao final da expiração.
Método direto: é realizado pela introdução de um cateter ou agulha na cavidade peritoneal, conectado a um equipo e um manômetro de pressão.
Método indireto: é mais utilizado e é realizado através da pressão intravesical, com o paciente em uso de sonda vesical demora.
1. Manter o paciente em posição supina;
2. Injetar com uma seringa 60 ml através da sonda, 100 ml de soro fisiológico 0,9% diretamente na bexiga;
3. Pincar o tubo que está conectado a bolsa coletora de urina;
4. Conectar um manômetro de pressão a um equipo e a uma agulha 40x12;
5. Introduzir a agulha (40x12) na parte de silicone do tubo (local de coleta de amostra de urina) que deverá estar com o equipo conectado e
fechado;
6. Zerar o manômetro na sínfise púbica do paciente;
7. Aguardar a expiração do paciente;
8. Abrir o equipo e anotar a pressão verificada.
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CONCEITO
A monitorização neurológica é uma avaliação e acompanhamento de dados fornecidos por aparelhagem
técnica das alterações do sistema nervoso.
O objetivo da monitorização neurológica é a prevenção ou o diagnóstico precoce dos eventos que podem
desencadear lesões cerebrais secundárias ou agravar as lesões existentes.

Monitorização Neurológica
Monitorização multimodal não invasiva: diz respeito aos métodos utilizados para a medição de parâmetros
fisiológicos do sistema nervoso central. O foco é não quebrar a integridade da pele ou invadir o tecido cerebral.
Monitorização invasiva: com uso de cateteres ventriculares (ou cateteres de microdiálise no parânquima cerebral)
é o mais fidedigno dos parâmetros medidos.

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parte 1
CONCEITO
Para se obter um bom diagnóstico é necessário fazer uma avaliação fidedigna e não basta saber apenas da patologia, sendo preciso também
saber quais métodos de avaliação e quais escalas disponíveis podem ser utilizadas para que a avaliação se torne mais rica em detalhes.
a utilização de escalas durante a avaliação ajuda a acompanhar a evolução do tratamento escolhido, e comprovar ao paciente seu
desenvolvimento, garantindo assim uma maior aderência ás atividades propostas.

Escalas de Avaliação Neurológica


ESCALA VISUAL ANALÓGICA – EVA ESCORE DO MEDICAL RESEARCH COUNCIL (MRC)
A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal ou vertical, A escala MRC para avaliar força muscular é um instrumento que
com 10 centímetros de comprimento, que tem assinalada numa deve ser realizada o mais precocemente possível quando o
extremidade a classificação “Sem Dor” e na outra a classificação “Dor paciente está acordado e com condições de colaborar com a
Máxima“ avaliação.
O paciente terá de marcar com um "X" ou um traço perpendicular à Os movimentos a serem avaliados são: Avaliação é feita bilateralmente, e a
linha no ponto que representa a intensidade da sua dor. Abdução de ombro pontuação pode variar de 0 (tetraplegia) a
Posteriormente, mede-se em centímetros a distância entre o início da Flexão de cotovelo 60 (força muscular normal).
linha (que corresponde a zero) e o local assinalado, obtendo-se uma Extensão de punho 0 = Nenhuma contração visível
classificação numérica. Flexão do quadril 1 = Contração visível sem movimento do
Extensão de joelho segmento
Dorsi-flexão de tornozelo 2 = Movimento ativo com eliminação da
gravidade
3 = Movimento ativo contra a gravidade
4 = Movimento ativo contra a gravidade e
resistência
5 = Força normal 20
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parte 2
continuação

Escalas de Avaliação Neurológica


ESCALA DE FREQUÊNCIA DE ESPASMO
ESCALA ASHWORTH MODIFICADa
A Escala de Frequência de Espasmo é uma escala subjetiva, graduada de 0-4, onde são
A Escala de Ashworth modificada é uma escala subjetiva que observados os espasmos espontâneos ou aqueles precipitados por estímulos em relação
avalia do tônus em graus de 0-4. Suas características e à freqüência por hora.
graduação podem ser vistas na imagem abaixo: 0 = Ausência de espasmos
1 = Só espasmos precipitados por estímulos
2 = Espasmos espontâneos, menos que 1 espasmo por hora
3 = Espasmos espontâneos, 1 ou mais espasmos por hora
4 = Espasmos espontâneos, mais de 10 espasmos por hora
ESCALA DE REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS
A Escala de Reflexos Osteotendinosos é uma escala com graduação variando de 0-5, que
analisa a intensidade da resposta reflexa e a presença de clônus. 0 = Ausência de
espasmos
0 = Ausente
1 = Hiporreflexia
2 = Normal
3 = Hiperreflexia leve
4 = Clônus esgotável (3-4 repetições)
5 = Clônus inesgotável
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parte 3
continuação

Escalas de Avaliação Neurológica


ESCALA DE MOBILIDADE FUNCIONAL – FMS
ESCALA DE BARTHEL
A Escala de Mobilidade Funcional (FMS) foi desenvolvida para classificar a mobilidade
A Escala de Barthel tem como objetivo avaliar o potencial funcional em crianças, levando-se em consideração a variedade de equipamentos de
funcional de um indivíduo nas atividades básicas do diaa-dia. auxílio que uma criança pode usar.
A escala pode ser usada para classificar a mobilidade funcional das crianças,
documentar mudanças ao longo do tempo na mesma criança e para documentar
mudanças após intervenções.

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE – CIF


A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) é um sistema de classificação que
descreve a situação de cada pessoa no seu contexto de vida.
Esta classificação é constituída por duas partes:
Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade: que engloba uma lista de funções do corpo e
estruturas do corpo e uma lista de atividades e participação;
Parte 2. Fatores Contextuais: que identifica fatores ambientais e reconhece como relevantes
os fatores pessoais.

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parte 4
continuação

Escalas de Avaliação Neurológica


MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL – MIF MINI EXAME DO ESTADO MENTAL – MEEM
A Medida de Independência Funcional – MIF – emprega uma escala É o teste mais utilizado para avaliar a função cognitiva por ser rápido (em
de 7 pontos para avaliar 18 itens em éreas de cuidados pessoais, torno de 10 minutos), de fácil aplicação, não requerendo material específico.
controle dos esfíncteres, mobilidade, locomoção, comunicação e Deve ser utilizado como instrumento de rastreamento não substituindo uma
cognição social. avaliação mais detalhada, pois, apesar de avaliar vários domínios, não serve
Esta avaliação foi projetada para mensurar o nível de como teste diagnóstico, mas sim pra indicar funções que precisam ser
dependência do paciente em um contexto de enfermaria. investigadas.
A pontuação é feita ou por entrevista com o paciente e/ou
cuidador, ou ainda pela observações direta do desempenho das escala de equilíbrio de berg
atividades.
escala de equilíbrio de berg A Escala de Equilíbrio de Berg, também chamada Balance Scale (Berg e cols., 1992),
compreende a avaliação de 14 tarefas relacionadas ao dia-a-dia, que envolvem o
equilíbrio estático e dinâmico, tais como alcançar, girar, transferir-se, permanecer em
pé e levantar-se.
As tarefas são avaliadas por meio de observação do desempenho, com uma escala
ordinal de 0 á 4. A pontuação é baseada no tempo em que a posição pode ser mantida, a
distância que o braço é capaz de alcançar para a frente, ou o tempo para completar
uma tarefa. Assim, estes pontos são subtraídos caso o tempo ou a distancia não sejam
atingidos, o sujeito necessite de supervisão para a execução da tarefa, ou se o sujeito
apóia em um suporte externo ou recebe ajuda do examinador, a pontuação máxima é de
56 pontos.
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Alexandro de Brito Moura Júnior
Por:
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