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MARIA EDUARDA CABRAL
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SUMÁRIO
Biologia Celular _______________________________________________ p.5
Conceitos ____________________________________________________ p.18
Mecanismo de Injúria à Célula ________________________________ p.31
Resposta à Injúria ......................................................................................................... p.34
SUMÁRIO
Reparação ...................................................................................................................... p.244
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Biologia
Celular
p.5
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p.6
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Organelas Citoplasmáticas
O retículo endoplasmático rugoso tem a mesma
origem do núcleo, é um prolongamento contínuo
da carioteca e realiza a síntese de proteínas,
a informação para sintetizar uma proteína vem
através de um comando do núcleo.
Dessa forma, as sinalizações emitem as informações para que o
núcleo perceba o que a célula precisa, como as proteínas.
Tipos de sinalização celular:
Endócrina: uma célula produz e libera uma substância que irá
AGIR LONGE DE ONDE FOI PRODUZIDA , ou seja, em outro
sítio de ação. Então, para que ela execute sua função
terá que cair na corrente sanguínea.
um exemplo de endócrina seria os HORMÔNIOS.
Parácrina: uma célula produz e libera uma substância que
AGIRÁ LOCALMENTE , ou seja, em células próximas as células de
produção.
Autócrina: a célula produz e libera uma substância que IRÁ
AGIR NELA MESMO .
As sinalizações podem ser de origem lipídica ou proteica, isso
dependerá do tipo de receptor e da célula que irá agir.
por exemplo, um hormônio age em locais específicos, chamados de
receptores de membrana , que tem um formato específico
(faz com que tenha afinidade com a molécula encaixada). Quando se
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p.8
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queratina).
Microtúbulos: responsáveis pela formação do fuso mitótico, o
fuso mitótico é responsável pela formação de dois núcleos iguais
no processo de mitose, e também auxiliam no mecanismo de
transporte, ou seja, os microtúbulos mostram o caminho para as
proteínas.
Imagem: Internet
As proteínas que são formadas no citoplasma irão
compor o citoesqueleto, função de INTEGRIDADE e
TRANSPORTE. São separados nesses três grupos por
conta da espessura, localização dentro da célula e a
função exercida. Toda a célula tem os 3
componentes, só sofre variação na quantidade de
cada componente dentro das células.
Membrana Plasmática
É uma dupla camada fosfolipídica ,
sendo que a sua extremidade voltada para
o exterior da célula é HIDROFÓBICA , ou
seja, não possui afinidade com a água. A
sua extremidade direcionada para o
interior da célula é HIDROFÍLICA , tem afinidade com a água.
Além disso, tem as proteínas estruturais e as carreadoras/
integrinas , as carreadoras possibilitam a comunicação do meio
externo com o meio interno e, assim, vice-versa.
Ambas as proteínas (carreadoras ou estruturais),
podem sofrer lesão ou ficarem velhas, a partir
desse momento, gera uma resposta para o núcleo
começar o processo de transcrição, o RNAm
formado vai para o citoplasma e se liga aos
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DIFUSÃO FACILITADA
A substância passa pela proteína carreadora, sem gasto de
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energia.
TRANSPORTE ATIVO
Há gasto de energia!
Nos outros dois processos não há gasto de energia porque a
substância sai do meio mais concentrado para o menos
concentrado, tem uma tendência ao equilíbrio.
Enquanto que no transporte ativo é ao contrário, a substância
sai do meio menos concentrado para o mais concentrado, isso
ocorre para manter a diferença de concentração.
Um exemplo de transporte ativo é a
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO , onde
a concentração de potássio é maior
dentro da célula e a de sódio é maior
fora da célula. Se o transporte não
ocorresse, ambos os íons iriam tender ao
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p.14
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Mitocôndria
Realiza o processo de respiração celular , ou seja, utiliza
a glicose e o oxigênio para transformar em ATP.
A mitocôndria era um ser de vida livre, com a
evolução percebeu que seria mais proveitoso entrar
dentro de uma célula. Por conta disso, a mitocôndria possui uma
dupla camada de membrana.
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p.15
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Peroxissomos
É uma vesícula que contém ENZIMAS DIGESTIVAS QUE QUEBRAM O
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO EM ÁGUA , sendo o peróxido de
hidrogênio proveniente da respiração celular.
Lisossomos
É uma vesícula digestiva envolta de uma membrana que quebra e
digere inúmeras substâncias, suas funções contemplam
endocitose (fagocitose e pinocitose) e autodigestão .
ENDOCITOSE
É a digestão de partículas, englobando a fagocitose e
pinocitose .
Fagocitose
É a digestão de partículas sólidas e encontra-se
dentro do grupo das endocitoses.
A membrana plasmática formam os pseudópodes
para englobar a partícula sólida, essa partícula
é revestida por um vacúolo, para que dessa
forma, quando o lisossomo agir para realizar a
digestão, as enzimas digestivas serão liberadas
nesse vacúolo, não entrando em contato com o
citoplasma e não prejudicando a célula.
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p.16
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Pinocitose
É o englobamento de PARTÍCULAS LÍQUIDAS . A membrana
plasmática sofre uma invaginação, por exemplo, o colesterol
entra dentro da célula por pinocitose.
AUTODIGESTÃO
Processo em que a célula é destruída por não ser mais utilizada.
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p.17
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Por exemplo, uma mitocôndria que não está mais sendo utilizada
ou encontra-se danificada, o retículo endoplasmático liso irá
sintetizar lipídios que irão ser transportados por uma proteína.
Logo após, irão se acumular ao redor da mitocôndria, formando um
vacúolo, com isso, o lisossomo consegue fazer a autodigestão.
Esse processo também ocorre em casos de atrofia.
A proteína sai do retículo endoplasmático rugoso e
vai para o complexo de Golgi, para fazer o caminho
correto, é guiado pelas proteínas carreadoras e as
do citoesqueleto.
ANOTAÇÕES
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Conceitos
p.18
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p.19
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Etiologia
Estudo das CAUSAS DAS LESÕES E DAS ENFERMIDADES . Dentro do
conceito de etiologia temos fatores classificados como
determinantes e predisponentes .
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p.20
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DETERMINANTES
Os determinantes são aqueles que determinam a doença ,
são os agentes que por si só causam uma alteração que
tira o equilíbrio homeostático do paciente.
A homeostasia é o equilíbrio corporal, é quando
todas as células estão fisiologicamente saudáveis ou
quando mesmo com alguma pequena alteração o
organismo consegue se corrigir e voltar ao seu
estado fisiológico normal.
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p.22
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Queimadura de 1º Grau
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p.23
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p.24
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PREDISPONENTES
Os agentes etiológicos predisponentes podem ser intrínsecos e
extrínsecos, são os que predispõe o paciente a ter uma doença,
não necessariamente o paciente ficará doente por conta dessa
situação, mas pode acarretar nessa lesão.
Os intrínsecos são próprio do organismo e os extrínsecos são
aqueles adquiridos do meio.
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p.25
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Etiopatogenia
São os mecanismos que desenvolvem as lesões .
Sintomas
São manifestações subjetivas da doença , sentidos pelo
paciente.
Não usamos esse conceito dentro da Medicina
Veterinária porque os pacientes não conseguem
relatar aquilo que está sentindo.
Sinais Clínicos
São as manifestações objetivas da doença , identificadas
por um profissional podendo utilizar equipamentos auxiliares.
É o termo utilizado na Medicina Veterinária!
Lesões
São alterações deixadas pelos agentes patológicos,
podendo ser sinais macro e microscópicos.
Geralmente é uma alteração consequente a doença, mas não
necessariamente e obrigatoriamente, ou seja, não é porque tem
uma lesão que o paciente estará doente, por exemplo, o animal
pode ter uma lesão traumática, mas ele não estará doente.
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p.26
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Doença
É quando o ORGANISMO NÃO CONSEGUE SE ADAPTAR A UMA
DETERMINADA ALTERAÇÃO , ou seja, a alteração é tão importante
que extrapola a capacidade de adaptação do
organismo, então teremos um indivíduo doente.
Via de regra, em uma doença precisa de um
agente externo para ajudar o organismo a se
recuperar.
Pode ser aguda ou crônica.
Aguda: é uma manifestação clínica repentina.
Crônica: é uma manifestação clínica persistente.
principal exemplo são as doenças autoimunes.
Diagnóstico
São os achados que determinam a doença (morfológico, etiológico,
definitivo, presuntivo).
O diagnóstico post mortem é extremamente importante para o
patologista.
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO
Consegue determinar a causa da morte do animal.
DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO
Supõe a causa da morte do paciente nos casos que o
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p.27
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Prognóstico
Avaliação da PROBABILIDADE DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA . Temos 3
principais tipos de prognósticos, o bom , o reservado e o
ruim/desfavorável .
A partir do diagnóstico e sinais clínicos do paciente conseguimos
dizer se a doença vai evoluir de forma satisfatória e o paciente virá
a se curar ou se a chance do paciente se curar é menor ou mínima.
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p.28
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Cronotanatognose
Determina o tempo transcorrido entre a morte e o exame necroscópico.
É importante porque após um período da morte do paciente
teremos várias alterações post mortem que dificultam a
identificação e diferenciação da causa da morte do animal.
Existe um limite de tempo para realizar um exame
necroscópico para o resultado ser mais efetivo,
podendo ser até 8h, mas irá depender da condição
do cadáver e da forma que ele está sendo mantido.
Putrefação
É a INVASÃO DO TECIDO MORTO POR MICRORGANISMOS , esses
microrganismos que causam a decomposição do tecido.
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p.29
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Alterações Cadavéricas
São as alterações bioquímicas, estruturais e morfológicas
que ocorrem no corpo do animal após sua morte, não
necessariamente é a mesma coisa que post mortem.
Morte
Parada de todos os órgãos vitais do organismo.
Morte Celular
NECROSE.
Morte celular é a primeira que começa a ocorrer quando o
organismo está em processo de morte, mas a morte celular no
indivíduo vivo chamamos de necrose, que é uma morte celular
patológica porque a célula não deveria morrer.
Apoptose
Morte celular ativa e programada.
É uma morte celular fisiológica que ocorre nos quadros de
renovação celular, como por exemplo, nos tecido epiteliais.
Autólise
Autodigestão das células através de enzimas.
Ocorre em todos os organismos e podemos encontrar post mortem.
Por exemplo, as células que morrem precisam sofrer autólise, é a
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p.30
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ANOTAÇÕES
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Injúria à Célula
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MECANISMO DE
p.31
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Osmose
Mecanismos de Equilíbrio
RESPIRAÇÃO CELULAR: fosforilação oxidativa - dependente de
oxigênio.
BOMBA DE NA/K: processo ativo - gasto de ATP.
SÍNTESE PROTEICA: transcrição e tradução.
NÍVEIS DE CÁLCIO: extracelular intracelular.
integridade de membrana.
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p.34
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Lesão Celular
Toda alteração do ponto de vista da doença vai levar a uma lesão
celular, essa lesão pode ser reversível (não letal) ou irreversível
(letal).
Uma lesão celular reversível promove uma cura
total do paciente. Entretanto, se for irreversível
teremos necrose celular e tecidual, sendo um
conjunto de células que sofreu a lesão que o
organismo não teve capacidade de se adaptar.
Não Letal: degenerações.
Degeneração por Acúmulo de Água e Eletrólitos.
Degeneração por Acúmulo de Proteína.
Degeneração por Acúmulo de Lipídios.
A lesão pode se tornar reversível pela capacidade adaptativa do
organismo, quando consegue se adaptar a alteração teremos um
tecido com viabilidade.
Não Letal: alterações celulares.
Hiperplasia.
Hipertrofia.
Atrofia.
Metaplasia.
Letal: necrose e apoptose.
Lesão irreversível tem morte celular e necrose do tecido.
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p.35
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Isquemia
É a diminuição da perfusão tecidual, ou seja, FALTA DE
FORNECIMENTO SANGUÍNEO PARA UM TECIDO ORGÂNICO - OXIGÊNIO E
NUTRIENTES . A perfusão tecidual é a chegada de sangue no
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p.37
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tumefação celular
influxo de Ca 2+ perda de
mitocôndrias bomba H2O e NA+ microvilosidades
fosforilação de Na + efluxo de K + bolhas
oxidativa tumefação do RE
pH condensação da
ATP glicólise cromatina nuclear
glicogênio
outros efeitos
(anaeróbico).
A GLICÓLISE NÃO É UM PROCESSO EFICIENTE, A CADA
PROCESSO LIBERA 2 ATP'S E ÁCIDO LÁTICO.
Relação Célula-Injúria
A resposta à lesão depende do tipo , intensidade e duração
do estímulo. As consequências da injúria depende do tipo ,
estado e adaptabilidade da célula .
A célula tem respostas e sensibilidades diferentes.
Toda vez que tem uma injúria, a resposta da célula é
diferente em cada lesão, intensidade e duração.
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p.41
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p.42
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Agentes Infecciosos
São bactérias, toxinas bacterianas (causam lesão na
parede) e vírus.
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p.44
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VÍRUS
São intracelulares obrigatórios e fazem o
redirecionamento do sistema enzimático da célula
para síntese de proteínas próprias.
Os danos podem ser leves, pode favorecer o
desenvolvimento de células neoplásicas ou a morte celular.
O vírus é uma cápsula com material genético, podem fazer dois
tipos de ciclos:
Lítico: ativa o sistema imune , o vírus se acopla na célula e injeta
o seu material genético que irá comandar o material genético da
célula e usá-lo em seu benefício para a sua multiplicação, após
isso, rompe a célula espalhando os vírus recém-formados.
Lisogênico: o sistema imune tem dificuldade em reconhecer . Ejeta
o seu material genético e se acopla no material genético
da célula, através disso, se juntam e ficam esperando,
quando a célula se multiplicar vai perpetuar o material
genético viral.
consegue ir produzindo as células infecciosas.
causa danos no material genético, pois o vírus continua comandando a
célula.
pode causar mutações, as bases nitrogenadas são trocadas gerando
outros tipos de proteínas, o que pode gerar neoplasia.
Existem os VÍRUS EPITELIOTRÓFICOS , são vírus que acometem a
epiderme, como por exemplo, o vírus da febre aftosa . Esse
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p.45
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proteínas.
núcleo: síntese proteica e coordena outras funções.
mitocôndria: produção de energia.
O sistema enzimático quebra o radical livre.
Dentro dos antioxidantes temos as vitaminas que se ligam ou
inativam os radicais livres, também temos os enzimáticos, como por
exemplo, os peroxissomos que quebram o peróxido de hidrogênio -
radical livre - em água.
Influxo de Cálcio
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p.50
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Permeabilidade de Membrana
Perda da capacidade seletiva.
Mitocôndria, membrana plasmática e outras organelas.
Como resultado da injúria, temos uma diminuição do ATP e
aumento do cálcio .
Causas: toxinas bacterianas, proteínas virais e vários agentes
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p.51
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físicos e químicos.
Perde a permeabilidade seletiva quando ocorre uma
lesão na membrana, as lesões diretas são toxinas
bacterianas ou bactérias, proteínas virais (ao se
fixarem, fazem poros ocasionando danos) e, também
agentes físicos (como a temperatura) e químicos
(produtos de higiene, sanitários, medicamentos e etc).
GRAU ACENTUADO DE HIPÓXIA CAUSA ALTERAÇÃO NA
PERMEABILIDADE, DEPENDE DO TEMPO E
INTENSIDADE.
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p.52
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Degeneração Hidrópica
Lesão celular
Toda fase que tem desequilíbrio e gera
degeneração, a alteração morfológica é a
última que acontece, primeiro é a
Alterações bioquímicas
bioquímica que analisamos na
patologia clínica/exames bioquímicos.
Acúmulo de
substâncias Não é toda vez que chega a ver as
alterações iniciais.
Alteração de forma Acúmulo intracelular de água,
e função
consequência de desequilíbrios no controle
do gradiente osmótico na membrana plasmática e nos mecanismos
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p.54
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MECANISMO
Quando a água entra, o potássio sai. Sendo o potássio
importante principalmente nos miócitos cardíacos,
pois faz o transporte de aminoácidos.
Se voltar a oxigenação do tecido, a célula consegue
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p.56
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MICROSCOPIA
A célula aumenta de volume e a célula pode se
romper, cor pálida e citoplasma heterogêneo,
aumento da relação citoplasma/núcleo, sendo o
citoplasma o primeiro que aumenta.
AUMENTO DO VOLUME CELULAR COM ALTERAÇÃO DE
PROPORÇÃO CITOPLASMA/NÚCLEO E VACUOLIZAÇÃO
CITOPLASMÁTICA.
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p.58
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Imagem: Internet.
Imagem: Rivero, 2015..
MACROSCOPIA
Aumento de volume do órgão, coloração pálida porque quanto
mais água, menos cor. Além disso, o
órgão aumenta de peso e ao corte
pode sofrer protusão. Por exemplo,
o fígado com o acúmulo de material
terá sua borda ficando abaulada. Imagem: UFG - Laboratório de Patologia Geral.
Todo o órgão tem uma cápsula para a sua
proteção, sendo que ao corte essa cápsula se
rompe e o parênquima se projeta, sendo essa
projeção chamada de protusão.
PROGRESSÃO
Depende do tempo de evolução , do número de células afetadas
(avalia se afetou um grupo de células ou o órgão todo) e a
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p.59
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Degeneração Gordurosa
DIGESTÃO DE LIPÍDIOS
Os sais biliares provenientes do fígado cobrem as
gotas de gordura.
A lipase e a colipase pancreática quebram gorduras
em monoacilgliceróis e ácidos graxos estocados em
micelas.
Monoacilgliceróis e ácidos graxos movem-se para fora
das micelas e entram nas células por difusão. O colesterol é
transportado para dentro das células por um transportador de
membrana.
Os lipídios absorvidos combinam-se com o colesterol e proteínas
nas células intestinais para formar os quilomícrons.
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p.60
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p.62
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Absorvido
CONCEITO
Acúmulo anormal reversível de lipídios no citoplasma
de células parenquimatosas (túbulos renais, hepatócitos e
fibras do miocárdio, sendo células que normalmente metabolizam
muita gordura).
É um acúmulo em um local que normalmente os
lipídios não seriam evidenciados histologicamente,
formando vacúolos (pequenos e múltiplos ou único
e volumoso) em consequência de desequilíbrio na
síntese, utilização ou mobilização.
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p.63
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da Metabolização Hepática)
da Metabolização Hepática)
CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS
Volume e Coloração
Aumento de volume.
Diminui consistência (órgão mais pastoso).
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p.67
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CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
Vacuolização citoplasmática (vacúolos bem delimitados)
Imagem: UFRGS.
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p.69
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CONSEQUÊNCIAS
Quando a degeneração é grave , resulta na
morte do hepatócito e progresso para a
cirrose hepática . Para saber se o órgão
voltará ao seu funcionamento normal ou não, irá
depender do tempo, da quantidade de gordura e dos quatro
pontos celulares.
QUANDO TEM MORTE DO TECIDO OCORRE A FIBROSE,
SUBSTITUINDO-O POR TECIDO CONJUNTIVO E ISSO
EVOLUI PARA UMA CIRROSE.
Degeneração Hialina
CONCEITO
Acúmulo intracelular de material de natureza proteica ,
conferindo às células e tecidos afetados um aspecto hialino (gr.
"hyalos" = vítreo, claro, homogêneo, translúcido, amorfo, denso,
eosinofílico e refringente).
Hialino é o aspecto vítreo ou amorfo (sem formato),
é um acúmulo que não tem aspecto/formato
característico, sendo um acúmulo intracelular do
material proteico com coloração rosa.
CAUSAS
As substâncias tóxicas (ex. aflatoxinas) causam uma
ALTERAÇÃO DE DNA E SÍNTESE DE PROTEÍNAS ANORMAIS . A
substância tóxica pode ser de origem viral.
A aflatoxina faz lesão no núcleo, sendo que essa lesão pode ser:
Não formação de proteínas.
Proteínas afuncionais: não faz sua função e se acumula, além
de se acumular, atrapalha a função da célula.
Proteínas nocivas: mais comum para gerar neoplasias.
DEGENERAÇÃO HIALINA EPITELIAL
Acúmulo excessivo de proteínas que extravasam pelos
capilares glomerulares e chegam ao túbulo contorcido
proximal , sendo reabsorvidos e digeridos (fagolisossomo),
se a taxa de reabsorção for maior que a digestão, se acumula no
citoplasma.
acúmulo nas células do epitélio tubular renal.
Excesso de proteínas por desequilíbrio na formação
serão passadas para o filtro, pois essas proteínas não
podem ser eliminadas na urina, dessa forma, são recaptadas pelas
células do túbulo contorcido proximal. Se há um excesso, essas
proteínas reabsorvidas começam a se acumular nas células do
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p.71
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túbulo
contorcido
proximal
Imagem: UFG.
Causada pela ingestão de plantas tóxicas ou doença do
músculo branco .
Doença do Músculo Branco
Grandes grupos musculares: endurecimento e esbranquiçados.
MICROSCOPICAMENTE: perda das estriações.
A doença do músculo branco ocorre por deficiência de
vitamina E (é um antioxidante) e selênio . Quanto maior for o
metabolismo celular, maior será a respiração celular, com isso,
ocorre uma produção maior de radicais livres.
O organismo está preparado para combater os radicais livres com
o sistema enzimático e o vitamínico, caso falte vitamina, o sistema
enzimático será o único que irá atuar nos radicais livres.
O grupo muscular possui uma alta metabolização, a falha no
sistema vitamínico predispõe as lesões de proteínas, ácidos
nucleicos e lipídios, pois os radicais livres que sobram irão buscar
estabilidade nessas moléculas.
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p.73
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Imagem: Carvalho, et. al., 2014. Imagem: Carvalho, et. al., 2014.
deposição ou substituição de um
Áreas de cicatrização velha:
tecido por tecido conjuntivo.
Cicatrização desejada: se tiver hemorragia, o macrófago aparece
na região para limpar o sangue e, com isso, libera uma substância
que ativa os fibroblastos. Esses fibroblastos irão produzir e
depositar tecido conjuntivo, logo após esse processo, o tecido é
contraído.
áreas esbranquiçadas.
Área de CICATRIZAÇÃO VELHA teremos uma ativação mais
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p.74
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MACROSCOPIA
Depósitos brancacentos brilhantes e vítreos.
MICROSCOPIA
Fibras colágenas se fundem e tornam-se indistintas.
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p.75
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Infiltração Glicogênica
METABOLISMO DE GLICOSE NORMAL
GLICOSE EM
CIRCULAÇÃO
ESTIMULAÇÃO DE CÉLULAS
BETA NO PÂNCREAS
SECREÇÃO DE
INSULINA
FÍGADO
FÍGADO MÚSCULO
MÚSCULO TECIDO
TECIDOADIPOSO
ADIPOSO
síntese
síntesededeglicogênio
glicogênio transporte
transportedede armazenamento
armazenamentodede
síntese
síntesededeproteínas
proteínas aminoácidos
aminoácidos triacilglicerol
triacilglicerol
triglicerídeo
triglicerídeo síntese
síntesede
de
catabolismo
catabolismo proteínas
proteínas
GLICOSE EM
CIRCULAÇÃO
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p.76
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GLICOSE EM
CIRCULAÇÃO
ESTIMULAÇÃO DE CÉLULAS
ALPHA NO PÂNCREAS
SECREÇÃO DE
GLUCAGON
FÍGADO
glicogênioFÍGADO
convertido em
glicogênio convertido em
glicose - liberado na corrente
glicose - liberado na corrente
SANGUÍNEA
SANGUÍNEA
GLICOSE EM
CIRCULAÇÃO
Infiltração Glicogênica
Glicose: armazenada na forma de glicogênio em
grandes quantidades após a alimentação.
o acúmulo se dá por alterações metabólicas
(hiperglicemias).
A alteração hepática passa a ser reflexo de uma alteração ou
condição sistêmica.
CASOS QUE LEVAM A INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA: hiperglicemia,
tumores hepáticos, excesso de corticoides e deficiência enzimática.
Acontece em casos de hiperglicemia, como na diabetes e em outros
casos. O alto quadro de glicose sérica perpetua em casos de
deficiência de insulina (sem produção ou afuncional), com isso, a
glicose fica na corrente sanguínea.
Acúmulo anormal intracelular reversível de glicogênio, decorrente
de falhas na sua síntese ou catabolismo.
Mecanismos na hiperglicemia
ACÚMULO
ACÚMULODEDE
GLICOGÊNIO
GLICOGÊNIO REABSORÇÃO
APORTE
APORTE EXCESSIVO
EXCESSIVO REABSORÇÃO
DE TUBULAR
TUBULARDEDE
DE GLICOSE
GLICOSE NA
NA GLICOSE
CÉLULA
CÉLULA GLICOSE
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p.80
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OUTRA CAUSA
Deficiência Enzimática
A deficiência de enzimas que oxidam a glicose no
interior da célula para produzir energia metabolizável:
a glicose entra na célula e não sofre metabolização. Dessa forma,
ocorre um acúmulo de glicose no interior da célula (doenças
genéticas: glicogenoses).
Glicogenoses
CONDIÇÃO ESPECÍFICA
Degeneração Hepatocelular Induzida por
Glicocorticoides
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p.81
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INJÚRIA/LESÃO
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p.83
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Adaptações Celulares
Alterações do:
Volume celular: o aumento é a hipertrofia , a
diminuição é a hipotrofia ou atrofia .
Taxa de divisão celular: o aumento da taxa mais
diferenciação celular normal é a hiperplasia .
Diferenciação celular: a variação na diferenciação
celular é a metaplasia .
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p.84
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Hipertrofia
É o aumento na quantidade de organelas citoplasmáticas.
O ÓRGÃO MANTÉM A ARQUITETURA NORMAL, MAS HÁ UM
AUMENTO DO VOLUME CELULAR.
PATOLÓGICO
Um exemplo de uma hipertrofia patológica é quando tem o
depósito de substâncias dentro da célula de forma patológica,
chega um momento que a célula rompe e causa necrose.
Imagem: Internet.
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p.86
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Imagem: Internet.
Normal Hipertrofia
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Hiperplasia
É o aumento no número de células , podendo ser fisiológico
ou patológico.
IMPLICA NO AUMENTO DA DIVISÃO MITÓTICA, NA
MACROSCOPIA PODE SER CONFUNDIDA COM
HIPERTROFIA DEVIDO AO AUMENTO DO VOLUME DO
ÓRGÃO.
hiperplasia prostática.
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p.88
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FISIOLÓGICA
Pode ser hormonal ou compensatória :
Hormonal: proliferação epitelial da glândula mamária durante
a lactação ou do útero gravídico.
em uma gestação teremos esse quadro, principalmente na
mama quando a fêmea vai amamentar tem um
aumento do número de células, sendo algo fisiológico,
após a fêmea deixar de amamentar a mama volta ao
seu tamanho normal.
Compensatória: ocorre após perda de um órgão, como na pele
esfoliada que a camada basal sofre mitose até a recuperação da
camada superficial.
PATOLÓGICA
Estímulo hormonal excessivo ou irritação crônica.
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Exemplos
Hiperplasia endometrial cística: após estimulação
prolongada por progesterona, tem um espessamento da mucosa
com dificuldade de drenagem e formação de cistos, sendo
reversível se retirada a causa.
Imagem: Internet.
Hiperplasia prostática benigna.
Também presente quando ocorre um aumento na multiplicação
celular que não estava previsto no organismo, isso causa uma lesão
tecidual, por exemplo, paciente sujeito a aplicação de hormônios para
controle de estro pode ocorrer uma hiperplasia mamária patológica
que pode desenvolver uma neoplasia.
É importante determinar a causa , se é por excesso hormonal ou
irritação crônica.
Atrofia/Hipotrofia
Diminuição do volume celular, pode ocorrer
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MACROSCOPIA
Diminuição de volume (involução) de órgão ou tecido previamente
desenvolvido normal e plenamente. Pode ocorrer também redução
do peso, enrugamento da cápsula e fibrose.
Atrofia testicular
ATROFIA FISIOLÓGICA
Involução de tecidos ou órgãos naturalmente.
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ATROFIA PATOLÓGICA
POR DESNUTRIÇÃO OU INANIÇÃO: atrofia serosa ou gelatinosa das
gorduras corporais, caquexia grave: câncer.
POR DENERVAÇÃO.
POR DISENDOCRINIAS: atrofia endócrina.
EXEMPLOS: mama e endométrio na menopausa.
POR COMPRESSÃO OU DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS: atrofia
isquêmica ou vascular ou compressiva.
EXEMPLOS: hidrocefalia, hidronefrose, tumores.
POR INATIVIDADE OU DESUSO: imobilização e engessamento.
Metaplasia
Alteração reversível , um tipo celular adulto é substituído por
outro de mesma linhagem embrionária.
É uma substituição adaptativa reversível, somente em células
lábeis (nunca em músculo ou tecido nervoso).
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Imagem: Internet.
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Metaplasia
Seus escamosa, epidermóide ou córnea: transformação do
tipos são:
epitélio simples pseudoestratificado colunar ciliado com células
caliciformes das vias aéreas (nos fumantes crônicos e nas
broncopneumonias parasitárias).
Metaplasia óssea: transformação do tecido conjuntivo frouxo ou
cartilaginoso de articulações cronicamente irritadas (ex.: traumas
constantes) em tecido conjuntivo ósseo (mais resistente ao
ambiente adverso).
Displasia
É um termo abrangente, sendo uma organização anormal ou
diferenciação desordenada de células ou tecido
presente em um órgão.
MICROSCOPICAMENTE: observa-se anormalidades nucleares e
maturação citoplasmática.
Secundário à agressão.
ABIÓTICAS
Se refere as transformações que ocorrem imediatamente
após a parada do organismo e transformações
mediatas que se sobrepõe posteriormente a morte do indivíduo.
Imediatas
Morte somática ou clínica.
É importante quando realiza a eutanásia do paciente e o abate
dos animais de frigorífico. A primeira coisa na morte
somática ou clínica que observamos é a parada
da frequência respiratória e dos movimentos
respiratórios, parada da pulsação e dos batimentos
cardíacos, ausência dos reflexos palpebrais e oculares,
parada total de movimentos, porém existem alguns
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p.98
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Mediatas
AUTÓLISE.
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retém o calor, isso faz com que a autólise se instale mais rápido,
sendo importante nessas espécies animais que a necropsia seja
realizada imediatamente.
TEMPERATURA CORPORAL
A temperatura do corpo irá influenciar na
instalação da autólise, quanto maior a
temperatura corporal mais rápido as enzimas
proteolíticas e hidrolíticas irão agir sob a carcaça, a
degradação em animais com altas temperaturas se instala mais
rápido do que animais com baixa temperatura corporal.
TEMPERATURA AMBIENTE
Como por exemplo, os ovinos precisam ser
necropsiados imediatamente, quando não é
possível realizar esse processo, precisamos
primeiro remover a cobertura de lã porque essa
cobertura não permite a dissipação do calor do cadáver, fazendo
com que a autólise se instale rapidamente e, em seguida, tentamos
manter o cadáver refrigerado, pois embora a temperatura
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p.104
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TAMANHO CORPORAL
Quanto maior o cadáver, mais rápido é a instalação da autólise.
ISOLAMENTO TÉRMICO
A espessura da cobertura de pelo pode variar e, com isso, a
instalação da autólise no animal irá sofrer variação, sendo o
isolamento térmico de acordo com a cobertura corporal que o
paciente possui.
ESTADO NUTRICIONAL
É o único inversamente proporcional a instalação da autólise, um
animal com um bom estado nutricional tem reserva energética,
retardando o processo de rigidez cadavérica.
Quanto mais bem nutrido o paciente, mais devagar a
autólise se instala.
ESPÉCIE ANIMAL
Por exemplo, um ruminante por conta do rúmen tende a entrar em
processo de autólise mais rápido que as demais espécies.
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Alterações Morfológicas
MACROSCÓPICAS
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da fita de DNA.
Cariorrexe: depois ocorre a cariorrexe que é a fragmentação
da cromatina (DNA), o material genético é quebrado e
consegue ser visto microscopicamente.
Cariólise: e a cariólise que é quando a cromatina se
difunde para fora da membrana nuclear, o material
genético sai para fora do núcleo e é digerido, depois dessa
dissolução temos a ausência do núcleo na célula.
Ausência do núcleo: o núcleo desaparece dois dias após sua
morte.
Imagem: Internet.
Imagem: Internet.
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p.109
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Necrose Oncótica
Mecanismos de morte celular:
hipóxia e anóxia.
agentes químicos e físicos.
agentes infecciosos.
TIPOS DE NECROSE
Tipos de acordo com o padrão morfológico:
coagulativa.
liquefativa.
caseosa.
Necrose de Coagulação
Também conhecida como necrose coagulativa , de coagulação
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ou isquêmica .
MAIS COMUM, A CÉLULA SEM NÚCLEO PORÉM COM A SUA
FORMA PRESERVADA, ÁREA NECRÓTICA LIQUEFEITA E
REMOVIDA. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS SÃO MANTIDAS, POSSIBILITANDO O
RECONHECIMENTO HISTOLÓGICO DO TECIDO OU
ÓRGÃO.
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p.111
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limitada de órgáos.
Tipo mais comum: injúria - hipóxia.
A isquemia causa a necrose de coagulação, podendo ser por
fatores intravascular e extravascular.
INTRAVASCULAR
Está dentro do vaso sanguíneo.
Em humanos, o excesso de gordura espessa a artéria
que diminui o lúmen para a passagem de sangue e,
consequentemente, por essa essa diminuição do
fluxo sanguíneo teremos o tecido da região sendo mal
perfundido.
Outra causa de êmbolo é quando o vaso se ramifica, caso o êmbolo
seja um fragmento de gordura, enquanto esse êmbolo estiver em
um vaso de calibre grosso não será um problema, mas se torna um
problema quando esse êmbolo chega em vasos de menor calibre
obstruindo a passagem do fluxo sanguíneo.
Excesso de Gordura Trombo
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p.113
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EXTRAVASCULAR
Por exemplo, uma neoplasia que começa a
crescer e obstrui o fluxo sanguíneo por
pressionar o vaso, dessa forma, diminui o
diâmetro do vaso.
São por causas compressivas que faz com que
o tecido fique mal perfundido.
MACROSCOPICAMENTE
Área pálida, amarelada.
Consistência firme.
Sem brilho.
Limites precisos.
Forma irregular ou triangular.
"necrose isquêmica".
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p.114
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Imagem: Internet.
MICROSCOPICAMENTE
ARQUITETURA TECIDUAL: é preservada (fase inicial), mantém o
formato celular.
CITOPLASMA: homogêneo e eosinofílico.
redução nos níveis de RNA ribossômico citoplasmático que confere
basofilia a célula.
Necrose de Coagulação no Rim - 60x
Imagem: UFRJ.
As proteínas sofrem desnaturação e começam a se degradar pela
falta de oxigênio, mantém a estrutura porém a célula já está
morta, depois de um tempo as células são degradadas.
O ÊMBOLO É UMA DAS CAUSAS DE NECROSE DE
COAGULAÇÃO, A ISQUEMIA É A FALTA DA CHEGADA DE
SANGUE E PODE SER OCASIONADA POR UM ÊMBOLO.
POR EXEMPLO, ESSE ÊMBOLO PODE SER UMA PLACA DE
GORDURA NA ARTÉRIA.
A necrose de coagulação é frequente em embolias, por ser uma
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falta de oxigênio.
AS MODIFICAÇÕES CITOPLASMÁTICAS SÃO SECUNDÁRIAS
ÀS NUCLEARES, VISÍVEIS MAIS TARDIAMENTE
Necrose Liquefativa
Ocorre principalmente no Sistema Nervoso
Central devido as características específicas
desse tecido.
Área necrótica de consistência amolecida, ação de enzimas
hidroeletrolíticas.
tornar líquido, dissolução completa.
o tecido se dissolve, sendo comum ocorrer a partir de microrganismos
piogênicos e ter a formação de abscessos.
Causas: podem ser tóxicas, bacterianas e isquemia no Sistema
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p.119
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SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
SECUNDÁRIA A HIPÓXIA
Imagem: Internet.
CAUSA BACTERIANA
Para formar essa necrose liquefativa precisa de bactérias
piogênicas , com isso, em outros tecidos teremos a formação de
um exsudato purulento, podendo ser:
abscesso.
flegmão.
empiema.
Nos demais tecidos que não o SNC, temos uma infecção
bacteriana (piogênicas) com acúmulo de leucócitos que ao
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p.121
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Abscesso
É o pus encapsulado , toda vez que tiver a bactéria que gera uma
resposta, o organismo responde encapsulando. É necrose de
liquefação com cápsula.
INFECÇÃO LOCAL POR BACTÉRIAS
PIOGÊNICAS
Flegmão ou celulite
Inflamação purulenta (não há formação de membrana piogênica)
coleção de pus encontra-se difusa sobre o tecido.
Tem a necrose de liquefação, mas não forma cápsula
(membrana piogênica), o pus está difuso no tecido.
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p.123
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Celulite Anaeróbica
Celulite Anaeróbica
Empiema
Coleção de pus dentro de uma cavidade natural . Deve ser diferenciada
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p.124
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MICROSCOPICAMENTE
Perda da arquitetura tecidual.
Presença de neutrófilos degenerados e mortos.
Massa amorfa - pus.
Destruição da arquitetura tecidual, quando chega a bactéria o
organismo começa a liberar substâncias para digerir os tecidos,
com isso, começa a chegar os neutrófilos que na heterólise
progridem a lesão.
Ocorre a formação do pus que é uma massa amorfa, o pus é
formado por neutrófilos vivos e mortos, bactérias vivas e mortas e
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p.126
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restos de tecido.
As enzimas intracelulares não são inibidas, o tecido
necrótico sofre autólise ou auto-digestão.
progressivo amolecimento dos tecidos com consequente perda da
arquitetura do órgão.
ÁREAS AMOLECIDAS: invadidas por neutrófilos que liberam
enzimas e favorecem o fenômeno do amolecimento.
Dois tipos de necrose de liquefação:
Autólise: enzimas que lisam os tecidos, se originam da própria
célula atingida. As próprias enzimas lisossomais liberadas dentro
da célula, na entrada de cálcio acontece a autodigestão, as
enzimas lisossomais progridem a lesão.
na malácia tem falta de oxigênio, as células estarão passando por
hipóxia e essa hipóxia causa um desequilíbrio, com a diminuição de ATP a
água começa a entrar, os neurônios são pouco resistentes a hipóxia e, com
isso, começa a entrar cálcio intracelular que ativa as enzimas presentes.
a água que está entrando faz edema nos lisossomos que liberam as
enzimas lisossomais que foram armazenadas, com a liberação dessas
enzimas, temos a morte da célula.
Heterólise: enzimas liberadas pelos neutrófilos que realizam a
digestão.
com a chegada de bactérias e, posteriormente a dos neutrófilos, esses
neutrófilos começam a liberar os mediadores químicos, realizam a
fagocitose e a heterólise com a liberação de enzimas digestivas, com isso,
essas enzimas acabam degradando o tecido.
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p.127
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Imagem: Unicamp.
Coloração rosa/eosinofílica porque degrada as bactérias. Coleta a
lesão na periferia para ter uma referência do normal.
Abscesso no SNC pode acontecer caso chegue alguma bactéria.
Imagem: Internet.
Necrose Caseosa
Dissolução do tecido com massa amorfa , presente em casos de
agentes de difícil controle, como fungos e Mycobacterium spp.
Tem o aspecto de “ricota”, é um material pastoso e
friável, sendo comum se armazenar em linfonodos
como reação de defesa do organismo fazendo
obstrução dos linfonodos, comum nos abscessos de
aves por conta da presença dos heterófilos e na
lesão tuberculosa.
Ocorre a digestão de tudo, dando um aspecto de queijo fresco .
Semelhante ao queijo branco fresco (caseum), sendo uma MASSA
AMORFA, ESBRANQUIÇADA OU ACINZENTADA, SEM BRILHO,
CONSISTÊNCIA PASTOSA OU FIRME, FRIÁVEL E SECA = células mortas
que se tornam uma massa
granular friável.
pode haver focos de calcificação
em lesões crônicas.
limites precisos (geralmente).
há perda da arquitetura e
detalhe celular. Imagem: UFPEL.
O fungo responde aos macrófagos, sendo células da fase crônica e
não ocorre o extravasamento de líquidos.
É uma massa seca que destrói o tecido, sendo seca por ocorrer a
perda de água.
A necrose está associada ao granuloma , sendo uma área de
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p.129
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p.131
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Imagem: UNICAMP.
Hematoxilina-eosina é a coloração normal para
visualizar o núcleo.
O agente pode estar restrito, como por exemplo,
dentro dos macrófagos da periferia, porém,
durante a reprodução do Mycobacterium spp. o
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p.132
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Imagem: UNICAMP.
AGENTE
Mycobacterium tuberculosis.
Mycobacterium bovis.
Corynebacterium.
linfadenite caseosa dos ovinos (necrose do linfonodo).
Paracoccidioidomicose.
Na necrose caseosa muda a consistência do abscesso e o tipo de
agente envolvido.
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p.133
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Necrose Gordurosa
Ocorre a saponificação dos lipídios – ácidos graxos livres
combinados com íons.
Tecido com aspecto granular.
Lesão macroscópica inexistente.
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p.135
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ENZIMÁTICA
Quando ocorre a destruição do tecido quem degrada são as
enzimas , no caso, destruição de gordura.
Tecido adiposo peri-pancreático.
Digestão da gordura por ação de enzimas líticas.
Pancreatite aguda.
Liberação de lipases e proteases.
Associado a pancreatite aguda , o pâncreas é uma glândula
mista e libera as enzimas na sua forma inativa, essas enzimas só
serão ativadas quando chegarem no intestino para realizar a
digestão.
As três causas de pancreatite são:
Excesso de ingestão de gordura: ocorre uma mobilização
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p.136
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p.137
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TRAUMÁTICA
Tecido subcutâneo.
Gordura intramuscular do esterno (bovinos).
Gordura peritoneal (bovinos).
causas desconhecidas.
Relacionada a locais de sobrepeso, como bovinos em posição
esternal. Pode acontecer em tecido subcutâneo e gordura peritoneal.
Quando o bovino está em decúbito, a vascularização da
região em sobrepeso fica diminuída, com isso, as
células começam a morrer pela falta de oxigênio e
rompe a membrana, dessa forma, ocorre a
liberação de gordura, isso ocorre nos adipócitos e os ácidos graxos
caem na corrente sanguínea.
Específica em bovinos, mais comum na gordura do esterno por
causa do sobrepeso, em tecido subcutâneo é mais raro.
A gordura peritoneal em bovinos só causa prejuízos econômicos.
Gordura endurecida e mais clara macroscopicamente.
NECROSE GORDUROSA
Os ácidos graxos presentes no citosol ao saírem das células irão
sofrer SAPONIFICAÇÃO COM SAIS ALCALINOS , formando sabão que
se apresenta ma forma de depósitos esbranquiçados, lembrando
vela derretida.
quando rompe, os ácidos graxos e lipídios reagem fazendo a saponificação
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p.138
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Imagem: Internet.
O corte histológico apresenta as áreas necróticas como basofílicas
se a gordura livre reagir com o cálcio e sofrer saponificação,
porém as células necróticas são originalmente eosinofílicas.
MACROSCOPIA
Saponificação (sabão).
Pontos esbranquiçados, opacos, sólidos.
pingos de vela.
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p.139
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Necrose Gangrenosa
Necrose de coagulação (inicial) associada a contaminação
bacteriana (bactérias saprófitas): necrose gangrenosa .
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p.140
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Necrose e Putrefação
Ação de bactérias saprófitas (anaeróbias).
Ocorre em locais de fácil acesso e bactérias.
pele (extremidades).
pulmões (ar).
intestino (conteúdo fecal).
glândula mamária
(contaminação ambiental).
Imagem: UFG.
Na gangrena úmida tem a formação de exsudato, sendo que atrai
elementos de processos inflamatórios, produz gás e o tecido fica
cianótico e azulado, podendo até causar hemorragia.
GASOSA
Contaminação por bactérias anaeróbicas .
Clostridium perfringes.
A diferença da úmida e da gasosa é a bactéria, sendo essa a
bactéria anaeróbica.
ÁREA DE TECIDO MORTO INVADIDO POR BACTÉRIAS
ANAERÓBICAS QUE FAZEM A PRODUÇÃO DE GÁS, SÃO
SAPRÓFITAS SÓ QUE ANAERÓBICAS, NORMALMENTE É
POR FERIDA PENETRANTE.
Também ocorre por hipóxia para lesão, tem que ter a necrose de
coagulação.
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p.143
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Porta de Entrada
Feridas penetrantes em músculos tecido subcutâneo.
Macroscopia
Enegrecidas.
Imagem: Internet.
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p.144
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SECA
Área de necrose de coagulação que evolui secando e caindo ,
por conta da desidratação .
Quando desidrata o tecido morto cai, sem água a bactéria não
consegue se multiplicar.
Duda, quais os exemplos?
CORDÃO UMBILICAL: sua função é a nutrição
do feto, a partir do momento que nasce não
precisa mais do cordão umbilical, ao ser
cortado o suprimento sanguíneo irá cessar,
ou seja, o tecido para de receber oxigênio, se
desidratada e cai.
Outro exemplo é a cauda de cão quando antigamente prendiam
a circulação com o elástico para ela cair.
Necrose de coagulação secundária a infarto, seguida por
mumificação.
Acontece na parte mais distal de um membro, cauda e orelhas.
Ocasionada por intoxicações: alcaloides de Ergot e frio.
Ergot: vasoconstrição arteriolar periférica intensa:
infarto.
Frio: congelamento e ruptura das células por
cristais intra e extracelulares: a lesão vascular
ocasiona o infarto.
Ergot: substâncias produzidas por micotoxinas que fazem
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p.145
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vasoconstrição.
pela vasoconstrição periférica temos uma diminuição do calibre e a célula
entra em degeneração e acaba necrosando, desidrata e cai.
por exemplo, na orelha de suínos que é uma região bem vascularizada.
Frio: faz vasoconstrição permanente, o tecido irrigado morre e
cai. No congelamento temos a formação de cristais que
rompem a célula.
Não é por bactéria e é a evolução da coagulativa. Após a
necrose, reduz água e por isso não tem bactéria, isso gera o quadro
de mumificação, sendo a mumificação quando o tecido seca.
Após a necrose ocorre a depleção da água nos tecidos e não há a
proliferação de bactérias devido ao ambiente desfavorável, isso
gera o quadro de MUMIFICAÇÃO .
A seca tem um prognóstico mais favorável que a
úmida, sendo que a úmida tem uma chance de
recuperação do tecido mais difícil. A seca ocorre por
lesão vascular, peles e extremidades, não tem a
produção de material bacteriano evidente.
Imagem: Internet.
Imagem: Internet.
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Absorção
Os macrófagos realizam a absorção do tecido e atuam
ativando os fibroblastos para a produção de tecido conjuntivo
UMA NECROSE PODE EVOLUIR PARA UMA ABSORÇÃO
CASO O TECIDO ACOMETIDO POSSUA CAPACIDADE DE
CONSEGUIR SE REGENERAR.
Drenagem
Um exemplo é o abscesso , uma hora ele realiza a drenagem
sozinho, ou seja, extravasa.
NORMALMENTE TENDE A CICATRIZAR POR FIBROSE, O
EXTRAVASAMENTO CHAMA OS MACRÓFAGOS E ATIVA
OS FIBROBLASTOS PARA PRODUZIR TECIDO
CONJUNTIVO E TER A FIBROSE.
Cicatriz Fibrosa
É uma EVOLUÇÃO DA ABSORÇÃO E DRENAGEM . Na área necrosada
temos a chegada dos macrófagos que ativam os fibroblastos para
produzirem tecido conjuntivo, se na absorção não for possível
realizar a reepitelização da área, pode gerar uma cicatriz .
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p.149
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Calcifica
O granuloma é uma área central de necrose caseosa envolta
de macrófagos, linfócitos e células gigantes com a deposição de
tecido conjuntivo, por ser uma área sem a bomba de cálcio e sem
ATP, o cálcio começa a entrar e vira algo isolado.
Quando tem a deposição de tecido conjuntivo faz o encistamento,
esse é um tipo de calcificação distrófica .
Encistamento
Área de necrose que o organismo isola o agente formando uma
cápsula .
Infarto: área de necrose de coagulação.
Calcificação Distrófica
Ocorre nas áreas de necrose.
Necrose coagulativa, caseosa, liquefativa ou gordurosa.
Menos comum nas necroses liquefativas.
Células mortas ou que estão morrendo não podem mais regular
o influxo de cálcio para o interior de seu citosol e o cálcio
acumula-se nas motocôndrias.
Ocorre o acúmulo em tecidos lesionados ou mortos,
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p.151
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MACROSCOPIA
Áreas esbranquiçadas, firmes e bem delimitadas normalmente,
lesão faz o ranger de facas (associado a tuberculose, nódulos bem
delimitados e arenosos). Ao corte: consistência arenosa.
Calcificação Distrófica - Mesentério de Bovino - Actinomicose
Imagem: UFG.
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Imagem: UFG.
Calcificação Distrófica
MICROSCOPIA
Coloração azulada: hematoxilina-eosina gera a coloração
azulada para o cálcio.
Grânulos amorfos.
Intracelulares e extracelulares.
Imagem: UNICAMP.
LUZ DO SOL
COLECALCIFEROL ERGOCALCIFEROL
VIT D3 VIT D2
CALCIDIOL 25
HIDROXIVITAMINA D FÍGADO
CALCITRIOL 1,25
RINS
HIDROXIVITAMINA D
Calcificação Metastática
Pode acontecer esse acúmulo em tecidos moles sadios ,
sendo essa a calcificação metastática .
É O ACÚMULO DE CÁLCIO SECUNDÁRIO A ELEVAÇÕES
SÉRICAS, O TECIDO ESTÁ SADIO E ACABA
ACUMULANDO CÁLCIO.
INSUFICIÊNCIA RENAL
Alteração no nível de cálcio pelo desequilíbrio
de fósforo.
A retenção de fosfato induz a um
hiperparatireoidismo renal secundário que
gera uma hipercalcemia . Essa hipercalcemia
causa uma deposição de cálcio na mucosa gástrica, rins
e septos alveolares.
Crônico (IRC): o rim deixou de exercer sua função, um paciente com
taxa de filtração glomerular (TGF) menor que 25% dos dois rins é
um paciente IRC (insuficiente renal crônico).
todo o sangue que chega no rim é filtrado.
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PARATORMÔNIO
O hiperparatireoidismo primário é raro, sendo que o
hiperparatireoidismoaumenta a produção de
paratormônio pela glândula.
Secundário: linfoma maligno e adenocarcinoma de glândula
apócrina anal.
O mais comum é o secundário, como insuficiência renal ,
linfoma (tumor maligno de linfócitos, é uma neoplasia maligna
que tende a não responder bem a quimioterapia) e
adenocarcinoma .
a paratireoide fica sempre estimulada pela substância que o tumor
produziu.
O ADENOCARCINOMA produz substância que estimula a
paratireoide.
Calcificação de mucosa intestinal, paredes de vasos
sanguíneos, pulmões e rins.
DESTRUIÇÃO ÓSSEA
Neoplasia primária: é uma neoplasia daquele tecido, pode ser
por metástase óssea , como tumor prostático e mamário. Uma
neoplasia no osso começa a destruir e jogar o cálcio na corrente
sanguínea que aumenta o cálcio sérico.
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p.163
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Ciclo Celular
Quando a célula recebe um estímulo, ela sai da fase
G0 e entra na G1, para conseguir entrar nessa fase
ela vai se preparando. Na fase G1 sintetiza proteína,
guarda energia para ir para a fase S que é a
duplicação do material genético e prossegue para a fase G2.
Para passar por cada fase, tem momentos de checagem, ou seja,
uma proteína verifica se está tudo correto, da fase S para a G2
ocorre uma parada (check point) para verificar se o material
genético está igual ou se apresenta erros.
Nesse momento de checagem verifica se está tudo correto, quem
verifica é o gene P53 que irá correr a linha do DNA para
verificar se está tudo certo, caso não esteja, outro gene tenta realizar
a correção do dano, se não conseguir corrigir essa célula vai para
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PARTICIPAÇÃO FUNDAMENTAL EM
ALGUNS MOMENTOS
Remoção de células neoplásicas em mutações letais: células anormais
afetam os genes da morte.
Deleção de células lesadas por toxinas e agentes infecciosos: sinais
celulares são gerados quando há ativação de receptores de
membrana que ativam os genes da morte.
Deleção celular direcionada por gene na embriogênese: crescimento é
controlado por genes - proliferação e parada do desenvolvimento
celular.
As células em apoptose podem ter duas vias:
Via intrínseca: a própria célula define que vai morrer.
Via extrínseca: alguma sinalização define que tem que morrer.
VIA INTRÍNSECA
Muda o início da cascata, como por exemplo, um início de processo
viral gera uma resposta do sistema imune
aumentando os linfócitos. Após a destruição da
carga viral e os linfócitos terem exercido sua
função, por conta do seu tempo de vida limitado,
os linfócitos começam a ativar as caspases (proteases)
que lesionam a mitocôndria e ativa mais caspases.
A PRÓPRIA CÉLULA LANÇA O COMANDO PARA
REALIZAR A APOPTOSE.
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VIA EXTRÍNSECA
O receptor transmembrana recebe a informação, todas as células
possuem inúmeros receptores que agem de diversas maneiras, a
informação ao chegar na célula será jogada para dentro da
mesma e ativa as proteases.
As proteases tem o papel de quebrar proteína, com a sua ativação
irá avisar o núcleo, essas proteases iniciais se chamam CASPASES ,
que podem ser as caspases indutoras que desempenham o
papel de levar a informação, ao chegar no núcleo tem o gene BAX.
As caspases indutoras atuarão ativando o gene BAX que irá ativar
novas proteases, nesse caso, são as caspases efetoras
(começam o processo de quebra) que irão danificar a mitocôndria
e consequentemente reduzir ATP, com a danificação será liberado
o citocromo C que ativará o último grupo de caspases para
realizar a quebra final da célula.
Começa a quebrar o citoesqueleto e se desprender das células pela
membrana basal, faz a fragmentação da célula.
Quem limpa a célula fragmentada são os macrófagos.
Em ambas as vias terá o estímulo do núcleo, sendo o local que tem
o gene BAX e BCL2.
o BAX e BCL2 são sequências que são lidas no material genético.
EXECUÇÃO FINAL: VIA DAS CASPASES
BAX: gene indutor da morte.
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p.168
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Via Intrínseca
A própria célula sabe que está na hora de morrer, com isso, ela
ativa as caspases que se ligam ao núcleo, estimulando-o. Se ativar
o BAX irá continuar a apoptose, caso seja ativado o BCL2 irá parar
a cascata.
Para acontecer a apoptose tem que liberar o
citocromo C pela destruição da mitocôndria, a
partir do momento que se liga ao citocromo C na
APAF (proteína) no citoplasma, a APAF que não está
funcional se torna ativa e, com isso, se liga num
outro grupo de caspases que fazem a quebra do
citoesqueleto e de tudo que é formado por
proteínas.
Via Extrínseca
Através da estimulação (ativação do núcleo), se o núcleo for mais
estimulado na região do gene BAX irá causar a ativação do
segundo grupo de caspases.
O BAX é um código genético, se estimular o BCL2 não ocorrerá a
liberação do citocromo C e, com isso, bloqueia a cascata de
apoptose e não ocorre lesão mitocondrial.
Imagem: Internet.
Imagem: Internet.
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p.173
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tecido ectópico.
Hemartoma: é um tecido em excesso.
Hemartoma
ANOTAÇÕES
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Inflamação
p.175
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p.176
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Etimologia
"Inflammatio" = incêndio.
"Inflamare" = por fogo.
autoimune.
EXÓGENAS
Agentes físicos: calor, frio, eletricidade, radiações, traumas
mecânicos e atritos.
Agentes químicos: cáusticos, exotoxina e endotoxinas
bacterianas, micotoxinas, venenos vegetais e animais.
Agentes biológicos.
Fatores que Alteram a
Inflamação
Qualquer doença ou resposta inflamatória dependem de diversos
fatores, como por exemplo, aqueles que são inertes ao
hospedeiro, que estão relacionados ao hospedeiro (por
exemplo, a imunidade que está ligada a uma boa nutrição) e
dependem do agente (como o tempo de exposição).
Todos esses fatores determinarão se resolverá ou
não a doença/inflamação, sendo o desenvolvimento
multifatorial.
Tempo de exposição.
Capacidade de invasão.
RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO
Estado do hospedeiro.
como o estado de saúde, estado nutricional..
FATORES LIGADOS AO LOCAL AGREDIDO
Tipo de tecido.
Suprimento sanguíneo.
o tecido ósseo não é bem vascularizado e isso dificulta o processo
inflamatório.
Sem a inflamação não temos a correção dos danos e as infecções
não são combatidas.
OS MEDIADORES QUÍMICOS SÃO RESPONSÁVEIS PELA
SINALIZAÇÃO E ATIVAÇÃO, ENQUANTO QUE O ANTI-
INFLAMATÓRIO VISA REDUZIR OS NÍVEIS DE
INFLAMAÇÃO.
Sinais Cardinais
São sinais que caracterizam a resposta inflamatória.
Rubor.
Tumefação.
Calor.
Dor.
Perda de função.
O rubor ocorre porque a primeira ação da resposta inflamatória
é ativar os mediadores químicos, principalmente os que estão
presente nos mastócitos. O primeiro mediador químico mais comum
presente nos mastócitos é a histamina que tem uma ação
vasoativa, com isso, quando liberada na presença de um agente
lesivo faz com que o vaso sanguíneo mais próximo sofra
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p.182
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Eventos Vasculares
Temos uma sequência de eventos vasculares que podem se
sobrepor eventualmente, porém tem que acontecer para
que o processo inflamatório seja efetivo e para ser uma
resposta de defesa do organismo para aquele evento.
A partir do momento que o organismo percebe uma alteração ou
lesão irá ativar o sistema complemento e as proteínas
presentes na superfície da membrana plasmática das
células que estão localizadas na região da lesão.
ESSE SISTEMA COMPLEMENTO E PROTEÍNAS ATIVAM
OS MASTÓCITOS QUE LIBERAM OS MEDIADORES
QUÍMICOS, PRINCIPALMENTE A HISTAMINA QUE ATUA
PROMOVENDO A HIPEREMIA E VASODILATAÇÃO DO
LOCAL.
Quando ocorre a vasodilatação permite que o vaso sanguíneo se
torne mais permeável a passagem dos elementos de
defesa circulantes no sangue.
nos elementos temos o plasma sanguíneo que é a matriz do sangue que
tem inserido as células sanguíneas, sua constituição são a água, íons,
proteínas plasmáticas e hormônios.
também temos os elementos celulares, como as
células da linhagem vermelha do sangue que são os
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CÉLULAS TECIDUAIS
Temos as células de tecido conjuntivo propriamente dito ,
seja ele frouxo ou denso, geralmente encontramos no tecido
conjuntivo frouxo.
Fibroblastos: possui uma alta capacidade de produzir tecido
cicatricial.
Macrófago: apresenta alta capacidade fagocitária.
Plasmócitos: provenientes dos linfócitos do tipo B.
Mastócitos: é uma célula rica em mediadores químicos, sendo a
primeira célula tecidual a ser ativada em uma resposta
inflamatória.
Células dendríticas: são as células apresentadoras de
antígeno.
ASPECTOS EXTRACELULARES
Além das células sanguíneas e teciduais, temos os aspectos
extracelulares, sendo eles:
Proteínas do tipo estrutural: como o colágeno e elastina que
agem auxiliando na reparação desse processo e da lesão.
Glicoproteínas: agem na defesa, são substâncias localizadas na
superfície externa da membrana plasmática da célula e tem a
capacidade de identificar o agente agressor.
Proteoglicanos: capacidade de atrair água, isso faz com que dilua
a ação lesiva do agente e promova a formação do edema.
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p.192
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oxigênio e nutrientes.
No processo patológico tem mais células para tentar combater
o agente invasor, a histamina faz o mecanismo de
vasodilatação e, consequentemente, hiperemia .
Além disso, diminui a velocidade sanguínea sendo a
ESTASE , a próxima etapa é o aumento da PERMEABILIDADE
VASCULAR , esse endotélio deixa passar as células de dentro do
vaso para a região de fora, ou seja, região do tecido que foi
acometida.
A histamina não faz hiperemia, é uma consequência
do processo de vasodilatação. O terceiro mecanismo
da histamina é quando chega até a célula endotelial
e promove um estímulo de contração para que
forme os poros que permitem a passagem.
As células inflamatórias estão no vaso sanguíneo, com
isso, aumenta o aporte sanguíneo sendo a hiperemia
e diminui a velocidade do fluxo sanguíneo. A
histamina leva um estímulo e, pela actina e
miosina, a célula sustentada pela lâmina basal
irá se contrair.
Dentro do vaso sanguíneo temos uma ordem que é o fluxo
laminar , a plaqueta está localizada no endotélio
e gera uma cascata de cicatrização. Na periferia
do vaso sanguíneo temos o plasma que isola os
elementos figurados (hemácias, plaquetas e
leucócitos).
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p.194
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Vasodilatação
aumento do fluxo sanguíneo (vermelhidão).
Extravasamento do plasma e fibrina (edema)
Migração de leucócitos
A partir do momento que o patógeno invade o
tecido irá ocorrer essa alteração vascular, então
extravasa o plasma para diluir e aumentar a
permeabilidade para a saída de proteínas e
leucócitos, com isso, acontece uma migração dos
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p.198
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INFLAMAÇÃO
PUS
AGUDA
extravasamento de líquidos.
Os leucócitos irão se aproximar do endotélio e fazem
um rolamento frouxo e uma aderência firme, quando
o leucócito se gruda firmemente com a célula
endotelial, o neutrófilo irá liberar a colagenase que
atua na membrana basal e forma um poro completo, permitindo o
extravasamento de células e migração de leucócitos.
INFLAMAÇÃO CRÔNICA TEM A PRESENÇA DE
LINFÓCITOS E MACRÓFAGOS.
Marginação: é a aproximação dos leucócitos na periferia.
aumenta o aporte e diminui a velocidade, isso permite a aproximação da
célula no endotélio do vaso.
Transmigração: libera colagenase, acontece porque a célula
não consegue passar na sua forma normal.
também pode ser chamada de diapedese, ocorre a alteração da
conformação do citoesqueleto e a contração para passar pelo poro.
O neutrófilo ativado faz o rolamento e se encaixa no receptor,
quem realiza o aumento dos receptores na célula é o fator de
necrose tumoral que irá estimular essas células endoteliais e
leucócitos, ou seja, aumentará a expressão gênica de
receptores na membrana.
O fator de necrose tumoral é benéfico e maléfico ao mesmo tempo,
depende da quantidade que foi produzida. Esse fator é sintetizado
pelo macrófago e estimula as células endoteliais e inflamatórias.
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p.201
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LEUCÓCITOS
CIRCULAM NA
AUMENTO DA PERMEABILIDADE
PERIFERIA DO
VASCULAR
VASO
NEUTRÓFILOS
FAGOCITAM OS
ADEREM NO AGENTES
ENDOTÉLIO INVASORES
PRODUZEM
RADICAIS LIVRES
PARA COMBATER O
INVASOR
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p.202
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p.204
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FASE AGUDA
Os neutrófilos são os primeiros leucócitos que chegam ao local da
infecção, chegando em torno de minutos.
pode se desenvolver minutos a horas e durar por dias.
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p.206
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Evolução
A resposta inflamatória aguda pode evoluir para uma
resolução, reparação por regeneração e reparação por
cicatrização.
ARESOLUÇÃO: é o retorno as funções normais, acontece
principalmente quando tecidos com uma alta capacidade mitótica
são agredidos, como no tecido epitelial.
REPARAÇÃO POR REGENERAÇÃO: o tecido se regenera, porém pode
não ter a restituição total de função, morfologia ou anatomia,
temos a lesão de parênquima com o estroma preservado.
REPARAÇÃO POR CICATRIZAÇÃO: é a fibrose do tecido, ou seja, o
tecido não se regenera, ocorre o depósito de tecido fibroso e é
considerado como uma cura pelo organismo, mas não tem a
restituição da função normal do tecido.
Como consequência do processo inflamatório agudo ,
temos a formação do abscesso na presença de bactérias
formadoras de pus, sendo uma resposta do organismo de isolar o
material. Esse abscesso tem uma cápsula fibrosa e limita o
material.
Também pode ter o processo inflamatório agudo cronificando ,
se torna persistente e repetitivo, não é considerado uma cura, mas
sim uma evolução.
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p.207
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Citocinas
Termo genérico para designar um extenso grupo de moléculas
envolvidas na emissão de sinais entre as células durante os processos
imunológicos .
São produzidas por monócitos e linfócitos e de origem
proteica.
As PRÓ-INFLAMATÓRIAS acentuam a cascata inflamatória.
É um termo genérico e de origem proteica, são
sintetizadas por monócitos (macrófagos na
circulação, não estão ativados), macrófagos
(ativados) e linfócitos.
Quimiocinas
É uma grande família de citocinas e a principal função é
estimular o movimento de leucócitos e regular a
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p.208
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RECRUTAM AS CÉLULAS
DE DEFESA PARA O
LOCAL DA INFLAMAÇÃO.
AUMENTAM A AFINIDADE
DOS LEUCÓCITOS.
TNF-α
É um dos principais mediadores e é esperado que ele seja
secretado, sendo um problema quando ocorre um aumento
exacerbado da sua concentração.
Sua FUNÇÃO básica é aumentar a expressão de receptores
nos leucócitos e endotélio , dessa forma, permite a adesão
firme.
sem a adesão firme não temos a liberação da colagenase e não chega as
células no local inflamado.
Quanto mais tempo levar para chegar a célula no local inflamado,
mais danos irão acontecer no tecido. São liberados pelo
macrófagos.
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p.211
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EXEMPLO
Ao machucar a mão tem uma inflamação
local e inicialmente pequena, com isso, libera
o TNF-α em baixas quantidades, então, no
sangue teremos uma pequena quantidade de
TNF-α por ter uma ação local, isso significa
que atua ativando os leucócitos e aumenta
os receptores nas células dos vasos .
Quando a inflamação progride e a cascata se auto-alimenta,
começa a AUMENTAR A QUANTIDADE DE TNF-α no sangue, isso faz
com que ocorra a ativação de outros lugares ou outros tecidos.
Caso CHEGUE MAIS TNF-α na corrente sanguínea,
irá ativar o cérebro que causa o quadro de
febre , sendo uma maneira de matar o agente.
Porém, uma consequência da febre para o
restante do organismo é o aumento do
metabolismo, quanto mais alta a temperatura, mais rápido será o
metabolismo e mais gasta energia.
Também irá ativar o fígado , sendo importante
porque é um órgão responsável pela produção
de proteínas inflamatórias , sua principal
proteína é o fibrinogênio.
Fisiologicamente, o fígado é responsável pela síntese de proteínas
plasmáticas e de coagulação, não possuindo uma grande reserva
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p.212
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de ambas no organismo.
Quando o fígado recebe um estímulo maior, irá
aumentar a produção dessas proteínas de fase
aguda, quanto mais proteína maior será a
intensidade da lesão, ou seja, acentua o processo
inflamatório.
Além disso, ocorre a ativação da medula óssea
que é responsável pela produção de células
sanguíneas (neutrófilos, basófilos, eosinófilos e etc).
Isso significa que já está acontecendo efeitos
sistêmicos pela quantidade moderada de TNF-α no
sangue.
O último quadro e o mais grave é quando esse processo se torna
mais intenso e começa a ter um colapso circulatório. Sendo o
choque séptico a presença de bactéria na corrente sanguínea.
colapso circulatório decorrente da presença de bactérias no sangue,
enquanto que o choque hipovolêmico é quando falta volume circulante.
O choque séptico significa que tinha uma infecção e a bactéria
caiu na corrente sanguínea se disseminando, com isso, ela começa
a lesionar todos os tecidos e causa uma inflamação disseminada. A
produção de TNF-α será muito alta e isso afeta o coração que leva
a um quadro de REDUÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO e, devido a
diminuição do batimento irá levar o tecido que já está danificado
a ter uma baixa perfusão tecidual .
Também faz a ALTERAÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR , deixando o
vaso mais frouxo e o sangue flui com mais dificuldade, isso ocorre
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p.213
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Serotonina e Histamina
O nome do grupo é aminovasoativa.
Atua ativando o endotélio vascular, aumentando a permeabilidade
vascular e possibilita a saída de proteínas plasmática dos vasos
para o meio extravascular.
Ativa o endotélio vascular para que ocorra a contração das células
endoteliais, isso permite o aumento da permeabilidade.
anti-inflamatória.
INFLAMAÇÃO: níveis elevados de citocinas estimula sua
produção nos tecidos.
Em excesso pode destruir os tecidos do hospedeiro.
O ÓXIDO NÍTRICO QUANDO LIBERADO EM GRANDES
CONCENTRAÇÕES NA INFLAMAÇÃO SERÁ RESPONSÁVEL
PELA DESTRUIÇÃO TECIDUAL E POR LESIONÁ-LOS.
Histamina
Presente no interior dos mastócitos e em baixas
quantidades nos basófilos e plaquetas, possui alta
concentração nos tecidos que são porta de entrada
(pulmão, pele e mucosa gastrointestinal).
Toda vez que o mastócito é ativado, irá romper a sua membrana e
liberar os grânulos de histamina, com isso, automaticamente esses
mastócitos morrerão.
Leucotrienos
São lipídios responsáveis pela vasodilatação.
Bradicininas
É um potente vasodilatador, aumenta a permeabilidade vascular,
provoca dor e estimula a produção de óxido nítrico.
A dor é ocasionada pelo edema e liberação de bradicina que atua
no processo de vasodilatação, aumento da permeabilidade
vascular, porém, age em terminações nervosas.
Marginação
ESTASE DO LEUCÓCITOS ENTRAM
ALTERAÇÃO DO
FLUXO EM CONTATO COM A
FLUXO LAMINAR
SANGUÍNEO PAREDE DO VASO
MIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS
Alterações do lúmen: diapedese e quimiotaxia.
No lúmen ocorre marginação, rolamento (adesão frouxa), adesão
(aderência firme) e, finalmente, liberação de colagenases que
degradam a membrana basal quando a célula inflamatória
alcança a região entre endotélio e membrana basal.
O resultado final são os leucócitos no local lesionado.
Selectinas
Gera aumento da aderência entre leucócitos e endotélio.
Integrinas
Estão presentes nos leucócitos. A ativação endotelial libera
moléculas que aumentam a expressão de integrinas dos leucócitos,
favorecendo a adesão.
PeCAM
A PeCAM é a molécula de adesão no endotélio e no leucócitos, elas
promovem aderência do leucócito do vaso e sua transmigração.
Quimiotaxia
Comunicação entre determinadas substâncias para agir
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nos receptores.
Neutrófilos migram para o local do dano tecidual.
Locomoção orientada.
Produtos exógenos versus produtos endógenos (leucotrienos e
produtos bacterianos).
Após a quimiotaxia teremos FAGOCITOSE e o RESULTADO
FINAL .
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INFLAMAÇÃO
LESÃO REPARO
AGUDA
LESÕES INFLAMAÇÃO
BRANDAS CRÔNICA
pela depressão do
FIBROSE tecido conjuntivo
Características da Inflamação
Crônica
Longa duração, podendo ser semanas ou meses.
Os sinais cardinais da inflamação não existe ou são pouco
evidentes.
Reparo tecidual + inflamação + destruição tecidual.
Predomínio de linfócitos com alguns macrófagos.
Infecções virais e estágios iniciais da resposta inflamatória.
QUANDO É UMA EVOLUÇÃO DA INFLAMAÇÃO AGUDA
TEM MAIS DESTRUIÇÃO TECIDUAL, PELOS
NEUTRÓFILOS QUE FAZEM A HETERÓLISE.
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CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
ESPECÍFICAS
Infiltração por linfócitos, plasmócitos e macrófagos, destruição
tecidual, proliferação de fibroblastos, granulação, fibrose.
O tecido tende a perder a função.
CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES
ETIOLÓGICOS
Podemos ter a resistência bacteriana , quando as bactérias
não são fagocitadas e quando não formam o fagolisossomo, a
bactéria consegue se defender de maneira a se tornar resistente,
essas bactérias podem se isolar em coleção de pus que causa
uma resistência, pois o medicamento e as células de defesa não
consegue chegar.
INFLAMAÇÃO CRÔNICA ATIVA
Mesmos componentes da inflamação crônica e também
neutrófilos, fibrina e proteínas da inflamação aguda .
mesmos componentes da inflamação crônica com a aguda,
normalmente por reação vacinal.
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
Presença de macrófagos ativados e pode haver células
epitelióides, células gigantes multinucleadas.
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Padrão difuso.
Infecções fúngicas profundas, Nocardia sp., Brucella,
Mycobacteria spp. e infecções protozoárias.
A célula gigante tipo
Langhans, formada pela fusão
de macrófagos, apresenta
citoplasma amplo e núcleos
distribuídos na periferia celular
em forma de ferradura.
Granuloma
Coleções compactas de macrófagos e células
epitelióides, associado a outras células
inflamatórias como linfócitos, plasmócitos,
eosinófilos, neutrófilos, fibroblastos, além
de células gigantes multinucleadas e necrose
caseosa central.
Tuberculose (Mycobacterium bovis e Mycobacterium
tuberculosis).
É constituído por:
foco central de necrose caseosa com ou sem calcificação distrófica.
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p.223
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Linfócitos
Os linfócitos de diferentes tipos, B e T, usam as moléculas de
adesão para migrar para o tecido inflamado.
Os linfócitos T produzem citocinas que recrutam os monócitos da
circulação para o tecido.
Reparo
"Processo organizado pelo qual uma ferida é
finalmente substituída por uma cicatriz".
É um processo bem organizado no qual a ferida é substituída por
uma cicatriz, ocorrendo a deposição de tecido conjuntivo.
RECONSTRUÇÃO: depois que cessa a inflamação é necessário ter a
chegada de vasos sanguíneos, então nessa área lesionada com a
chegada de macrófagos inicia a estimulação de fibroblastos que
depositam o tecido conjuntivo.
para os fibroblastos fazerem a sua função precisa dos vasos sanguíneos
para um bom suprimento, então o vaso começa a se proliferar através
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p.224
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Regeneração
"É a renovação de um tecido perdido ou de parte dele
em que as células perdidas são substituídas por outras
iguais".
Substitui um grupo celular por um de mesma origem.
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p.226
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CLASSIFICAÇÃO CELULAR
Potencial Proliferativo
células em constante multiplicação.
CÉLULAS LÁBEIS:
CÉLULAS ESTÁVEIS: caso seja necessário conseguem voltar para o
processo de multiplicação.
CÉLULAS PERMANENTES: são células que sofrem apenas o reparo,
não conseguem se regenerar.
a cicatrização é por fibrose, pois as células não conseguem se multiplicar.
As células tem respostas diferentes de acordo
com o tecido, se for um hepatócito, para que ele
consiga se multiplicar é necessário que os hepatócitos
ao redor da área lesionada estejam íntegros.
NEUTRÓFILOS
É uma célula sanguínea de linhagem branca do
sangue, sendo um leucócito. Tem resposta imediata
a um processo inflamatório agudo e uma meia vida
de 6 horas na corrente sanguínea, sendo essa meia
vida maior em tecido.
Primeira célula sanguínea a chegar no local da
lesão, sendo uma célula considerada
polimorfonuclear.
EOSINÓFILOS
Agem em processos de alergias e ppresença de parasitas.
Possui núcleo bilobado cheio de grânulos no
citoplasma, os grânulos são corados de vermelho e
são formados por uma proteína básica principal que
tem ação degradativa e oxidativa.
a maior parte dos parasitas não caberiam em uma célula microscópica,
para eliminá-los é através da liberação desses grânulos citotóxicos que
agem promovendo a paralisação e morte dos parasitas.
Rico em histamina e agem nos processos alérgicos.
Tem uma vida curta, durando somente alguns dias na circulação
sanguínea, porém tem uma grande reserva na medula óssea.
Faz ruptura de células epiteliais nos mamíferos, por conta disso
precisamos em muitos casos administrar os anti-histamínicos.
É uma resposta de hipersensibilidade imediata e pode
levar o organismo a um choque anafilático . Então, muitas
vezes essa reação exacerbada não é desejada e
utilizamos a medicação para minimizá-la, sendo que
minimizamos a histamina liberada pelos eosinófilos no
momento da resposta do organismo.
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p.229
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Células Fixas
MASTÓCITOS
São CÉLULAS TECIDUAIS , então não estão presentes no sangue,
mas sim no tecido conjuntivo, faz parte do exsudato inflamatório e
são células mononucleares.
Presente em pele, mucosa gastrointestinal, trato
respiratório que são locais que os tecidos são
constantemente desafiados. Estão próximos a
pequenos vasos, como as pequenas vênulas, para
ter essa resposta imediata de hiperemia e
vasodilatação.
Tem uma ação de liberar grânulos para o tecido, esses grânulos
ativam os vasos sanguíneos para responder a agressão que o
organismo está sofrendo.
RICOS EM AMINAS VASOATIVAS, PRINCIPALMENTE A
HISTAMINA E SEROTONINA.
Macrófagos
É uma célula tecidual gigante com altíssima capacidade
fagocitária, tem origem do monócito da medula óssea .
Quando o monócito sai da circulação sanguínea e se
transforma no macrífago.
Células Dendríticas
Podem estar circulantes em várias partes do corpo, como células
de Langerhans (epiderme) e células dendríticas dos linfonodos.
São células do sistema fagocitário mononuclear -
derivados da medula óssea.
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p.231
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Padrões Morfológicos
Inflamação aguda: encontramos principalmente o exsudato
seroso , fibroso , purulento e hemorrágico.
a serosa é tecnicamente a menos agressiva e a hemorrágica a mais
agressiva.
Inflamação crônica: linfocítica, plasmocítica, histiocítica,
granulomatosa e eosinofílica.
na inflamação crônica está relacionado com o nome da célula de defesa,
principalmente de célula tecidual.
Padrões mistos: em um processo inflamatório podemos ter ao
mesmo tempo tanto catarral (mucoso) e necrótico ulcerativo,
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Serosa
É um fluído claro com o objetivo de diluir o agente para colocar o
anticorpo em contato com ele.
É A EXSUDAÇÃO DO SORO SANGUÍNEO E SE EQUIVALE A
UM EDEMA INFLAMATÓRIO.
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MICROSCOPIA
É visto um tecido com precipitado homogêneo corado levemente
de rosa, sendo que os espaços naturais estão distendidos devido
ao precipitado.
Não tem muita célula de defesa e pode ter alguns traços de
fibrina, com vasos congestos e hiperêmicos.
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MACROSCOPIA
Fluido aquoso ocupando espaços cavitários ou espaços dos tecidos.
presente pequenas concentrações de fibrina e de alguns leucócitos.
albuminas e globulinas.
Duda, para que serve essa resposta para o organismo frente a agressão?
O soro sanguíneo está presente para diluir essas toxinas,
permitindo que o organismo consiga de maneira imediata reagir a
esse agente agressor e favorece o contato entre os anticorpos e os
antígenos.
Também promove uma pressão devido ao aumento do volume, faz
tumefação e edema, auxiliando a lubrificar os tecidos que impede
a aderência de bactérias e microorganismos na superfície desses
tecidos.
Fibrinosa
Tem lesão vascular e presença de grande quantidade de fibrina
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MICROSCOPIA
Fibrina aderida à superfície (raramente deslocada), com isso, pode
haver necrose das células devido a ação irritativa da fibrina.
Depósito de fibrinosos rendilhados (filamentos eosinofílicos
entrelaçados).
Presença de leucócitos em menor quantidade.
O tecido viável adjacente pode estar hiperêmico.
Com o endotélio vascular lesado pode haver o extravasamento
de grandes moléculas.
MACROSCOPIA
É visto um depósito turvo que parece
uma placa sobrepondo ao tecido.
Purulenta ou Supurativa
Tem a presença de pus com uma consistência fluída (líquida) ou
cremosa, sendo formada por bactérias piogênicas e a
coloração irá variar conforme o tipo de bactéria e o tecido
acometido.
coloração amarelo ou esverdeado dependendo dos componentes presentes
no material com um aspecto mais cremoso.
É uma necrose liquefativa que só muda a localização.
Presença de agentes piogênicos: Streptococcus spp., Staphylococcus
spp., Escherichia coli, etc.
Uma das portas de entrada para o encéfalo são os quadros
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MICROSCOPIA
Presença de muito infiltrado de neutrófilo , neutrófilos
mortos e com núcleos pequenos.
Hiperemia e congestão vascular, pouca quantidade de fibrina, soro
e outras células inflamatórias.
MACROSCOPIA
Presença de pus.
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Catarral ou Mucoso
O MUCO é um elemento fisiológico do organismo produzido nos
tecidos epiteliais glandulares a partir das células caliciformes,
estão presentes principalmente no trato respiratório e trato
gastrointestinal.
presença de agentes irritantes no intestino ou no aparelho respiratório as
células começam a agir para proteger, então de alguma maneira impedem
a adesão de microrganismos ou agentes irritantes a superfície dos tecidos.
Obrigatoriamente acontece em locais fisiológicos que possuem
células caliciformes, são células produtoras de muco.
O muco exerce a função de limpeza e lubrificação , esse
exsudato está presente no trato respiratório e serve como barreira
para a retenção de poluentes, enquanto que no trato digestório o
muco realiza a proteção.
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MICROSCOPIA
Visualizamos a mucina que são filamentos acinzentados ou
azulados que formam o muco na superfície da mucosa do tecido,
visualizamos o aumento de células caliciformes, pode ter necrose e
até descamação da superfície do tecido.
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p.241
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MACROSCOPIA
Presença de fluido transparente e viscoso, contendo mucina sendo
o muco .
Hemorrágicas
Lesão no endotélio grave pode extravasar hemácias, o
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p.242
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EXEMPLO
O parvovírus afeta as células da cripta
intestinal, pela alta taxa de multiplicação,
o vírus ao invadir as células irá matá-las,
isso gera uma resposta inflamatória e, com isso,
começa a chegar mais células de defesa.
Pela lesão nos enterócitos começa a extravasar o sangue para o
lúmen intestinal, ou seja, no sangue teremos esse aumento de
permeabilidade e o extravasamento para o lúmen.
O intestino delgado frente a qualquer agressão
diminui a vilosidade, na cripta temos necrose da
célula, quando é danificada irá diminuir a
multiplicação e, com isso, reduz a altura da
vilosidade que gera a síndrome da má absorção (o enterócito vive
em torno de 3 dias).
Quando começa a extravasar fibrina e a lesão
progride extravasando hemácias, irá gerar o
quadro de EXSUDATO FIBRINO-HEMORRÁGICO.
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p.244
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MICROSCOPIA
Verificamos as células da linhagem vermelha, sendo difícil o
diferencial entre hemorragia e exsudação.
as proporções dos elementos sanguíneos são diferentes dos seus valores
hematimétricos normais, sendo que a fibrina e os leucócitos estão em
maiores quantidades do que no sangue normal.
MACROSCOPIA
Presença de material sanguinolento, bastante fluido ou até mesmo
semi fluido nos espaços intersticiais, o material tem um aspecto
gelatinoso porque pode sofrer um processo de coagulação no
tecido.
SE A INFLAMAÇÃO É INTESTINAL E NÃO TEM A PERDA
DO EPITÉLIO, OU SEJA, SE ENCONTRA ÍNTEGRO, ENTÃO
NÃO TEREMOS SANGUE NAS FEZES, ENTRETANTO, SE A
LESÃO ESTIVER NA PORÇÃO TERMINAL DO INTESTINO
TERÁ A PRESENÇA DE SANGUE NAS FEZES. NO PULMÃO
TEREMOS UM SANGUE ESPUMOSO.
Origem do Tecido
Regeneração: quando tem regeneração, o tecido
consegue se
formar novamente e não tem alteração fisiológica ,
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p.246
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Regeneração do Fígado
Tem um crescimento compensatório , quando ocorre lesão
hepática a primeira coisa que acontece é a
HIPERTROFIA porque aumenta o volume
celular e torna essas células muito funcionais,
dessa forma, faz a compensação das células perdidas.
Depois, farão HIPERPLASIA .
A anatomia não é retomada porque temos células hiperplásicas no
local que havia células normais.
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p.247
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Fraturas
Na fratura e reparação óssea não falamos de resolução
ou cicatrização igual nos outros tecidos, pois o osso
não tem esse processo de cicatrização .
O osso tem 3 principais tipos de células ósseas:
Osteócitos: célula adulta proveniente dos osteoblastos jovens
que estarão dentro da matriz do tecido.
tem entre suas funções a disseminação da porção inorgânica da matriz
que é o cálcio proveniente da alimentação.
Osteoblastos: células jovens, presentes na periferia da matriz
óssea, tem função de depositar a parte orgânica da matriz
(colágeno).
Osteoclasto: são células gigantes, multinucleadas e com função
fagocitária, são células móveis, sendo os macrófagos do osso.
circulam para fazer remodelação e reabsorção do osso.
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p.248
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Células Proliferativas
CÉLULAS LÁBEIS
São células de tecidos que tem alta capacidade regenerativa,
se proliferam de forma contínua , como as células do sangue,
células epitelias, tecidos linfóides.
CÉLULAS ESTÁVEIS
De proliferação lenta e ocasional, precisam de estímulo . São
as células parenquimais e mesenquimais, principalmente as células
do fígado.
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p.249
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CÉLULAS PERMANENTES
São células sem capacidade de replicação . São os neurônios,
células do músculo esquelético e cardíaco.
Existem principalmente no músculo estriado esquelético as
células satélites, são células que ficam na periferia do
músculo e possui uma morfologia parecida com a do
músculo liso, é a única célula do músculo estriado
esquelético que tem capacidade de se multiplicar.
Sistema Nervoso Central: quando há lesão nesse tecido e nos
neurônios, serão substituídos por células gliais.
O uso de células tronco é possível, mas ainda não temos como
sendo um substitutivo do neurônio, conseguimos recuperar uma
parte funcional pela presença das células da glia.
Sistema Nervoso Periférico: existe uma regeneração parcial na
porção do axônio, não no corpo celular.
Músculo: temos as células satélites com capacidade regenerativa.
Músculo cardíaco: não há substituição do tecido por outro viável,
ocorre o depósito do tecido cicatricial .
Células Tronco
Dentro da Medicina Veterinária temos o uso de células tronco na
tentativa de multiplicar o tecido e células para torná-lo viável
novamente.
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Fibroplasia
É o tecido que não consegue se multiplicar, ocorre o depósito de
tecido conjuntivo fibroso formando a CICATRIZ , essa
estrutura se forma para evitar que o tecido seja exposto.
comum ocorrer quando há lesão em derme, pois a derme é tecido
conjuntivo e pode ter a formação de tecido cicatricial
No coração quando há lesão em células do miocárdio, tem a
perda do parênquima e principalmente do estroma.
NA INFLAMAÇÃO DO TIPO FIBRINOSA, INDEPENDENTE
DO TECIDO, NO LOCAL QUE ESTÁ SE FORMANDO SE
TIVER MUITO DEPÓSITO DE FIBRINA O TECIDO NÃO
IRÁ CONSEGUIR SE REGENERAR, A FIBRINA OCUPA O
ESPAÇO FORMANDO A FIBROPLASIA.
FASES
Essas fases estão sobrepostas porque não são contínuas uma das
outras necessariamente, precisam acontecer em uma ordem
cronológica.
Inflamação
É a fase inflamatória da fibroplasia, ocorre a remoção do tecido
lesado e o depósito de fibrina .
Proliferação
Formação de tecido de granulação, há a deposição de
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Remodelação
O tecido conjuntivo fibroso se contrai e diminui a área de
cicatrização.
São fases sobrepostas porque dependendo do tipo
de lesão, do tipo de tecido, local e profundidade da
lesão podemos ter ou não as 3 fases, podemos ter
uma fase antes da outra ou acontecendo ao
mesmo tempo.
Tem as 3 fases, mas existem fatores que podem
retardar esse processo.
FATORES QUE RETARDAM A
CICATRIZAÇÃO
Idade
Animais mais idosos quando sofre lesão superficial,
lesão de pele ou fraturas tem a cicatrização mais
lenta porque o tecido demora mais para produzir as
células que podem produzir a cicatriz.
Cicatrização mais lenta, porém sem comprovação científica.
Dieta
Dietas hipoproteicas: a fibrina é uma proteína, então uma dieta com
pouca proteína o organismo não conseguirá recuperar o tecido e
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fazer o depósito.
Dietas hiperproteicas: causa uma resistência maior do ferimento, a
ferida não consegue cicatrizar de forma homogênea.
Deficiência de Vitamina C
A cicatriz fica menos resistente, fica mais friável e frágil pelo
depósito de vitamina C.
Coagulopatias
Afetam a fibroplasia porque podemos ter sangue coagulando no
interior do ferimento que permite a proliferação maior de
bactérias, pois o sangue é um substrato para essas bactérias.
Deficiência de Oxigênio
A baixa tensão de oxigênio no tecido diminui a migração de
células de defesa, sendo importante para o tecido de granulação e
dessa forma retarda a fibroplasia.
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Drogas Anti-inflamatórias
Fazem a inibição de síntese proteica e de colágeno e a
proliferação de fibroblastos.
Drogas Antineoplásicas
Atuam como agentes quimioterápicos, podem retardar o processo
cicatricial porque as drogas fazem inibição do processo de mitose
celular, se o fibroblasto não consegue se proliferar para produzir
mais fibrina teremos um retardamento na cicatrização.
Neoplasia
Invasão de células neoplásicas inibe o processo
cicatricial.
Uremia
O excesso de ureia circulante diminui a formação do tecido de
granulação e a multiplicação de células epiteliais.
Temperatura
A vasoconstrição principalmente periférica faz com que o sangue e
as células de defesa não chegue para realizarem o processo de
reparação.
Corpos Estranhos
Dependendo do tamanho e da localização do corpo estranho forma
uma cápsula fibrosa ao redor, mas o tecido não cicatriza por
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p.254
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Antissépticos
O seu excesso mata os fibroblastos e leucócitos, além de inibir o
tecido de granulação.
Tecido de Granulação
Auxilia no processo de fibroplasia, é um tecido que fica friável,
delicado, sensível, tem um aspecto rosado e é exsudativo. Tem a
presença dos sinais cardinais do processo inflamatório.
Cicatriz
É o depósito de fibrina e muito colágeno
proveniente das células que tem a capacidade
de produzi-lo.
Para ser formada, é necessário as células de
defesa, depósito de fibrina e, por fim, a cicatriz
sofre remodelação.
Produção, digestão e reorientação contínua de fibrilas e fibras de
colágeno.
Duda, o que é o queloide?
É uma cicatriz aberrante, tem um excesso de produção de
fibrina no local da lesão. Podemos inibir com a utilização de
mecanismos que fazem com que a fibrina seja produzida em menor
quantidade e para o organismo responder a lesão de maneira mais
branda, podemos em alguns casos usar corticites.
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Ferimentos Cutâneos
São ferimentos de elevada frequência. Quando tem ferimento
cutâneo temos o afastamento de borda do tecido e perda de
substância, sendo necessário verificar se tem material para
aproximar a borda e como esse ferimento irá se fechar.
PRIMEIRA INTENÇÃO: a hemorragia deve estar controlada, iniciou
a formação de coágulo de fibrina e células sanguíneas.
SEGUNDA INTENÇÃO: são as lesões que precisam ser preenchidas,
tem reação inflamatória intensa. O próprio tecido produz muito
tecido de granulação que cicatriza com o tempo.
Eventos da Cicatrização
Limpeza: o neutrófilo ativa os macrófagos , ou seja, é uma
inflamação aguda que logo após realiza a ativação dos
macrófagos.
Tecido de granulação: se já ocorreu a inflamação, o
macrófago ativa os fibroblastos e aumenta os vasos
sanguíneos, sendo a angiogênese .
essa angiogênese possibilita a proliferação celular
e a síntese de colágeno, com o passar do tempo,
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limpas.
A cicatrização por primeira intenção é o resultado desejado de toda
a incisão cirúrgica.
24h
3 a 7 dias
3 DIAS TEMOS UMA INTENSA PRESENÇA
DE MACRÓFAGOS, OS FIBROBLASTOS
DEPOSITANDO COLÁGENO, AS CÉLULAS
EPITELIAIS SE PROLIFERANDO E
ANGIOGÊNESE.
Semanas
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FATORES LOCAIS
Depende do tipo, tamanho e localização da ferida.
O bom suprimento vascular para a chegada de células.
Se há a presença de contaminação.
Locais com movimentação.
FATORES SISTÊMICOS
A condição circulatória, infecção, condição metabólica, má
nutrição e hormônios (como o estrógeno que afeta na cascata de
cicatrização).
Duda, o que é a cicatrização hipertrófica?
É a formação de tecido de granulação exuberante que
não tem uma boa resistência, sendo uma resposta
mais acentuada. Em equinos, sua resposta será mais
acentuada e os seus membros não possuem uma
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Complicações da Cicatrização
FORMAÇÃO DEFICIENTE
Relacionado ao hospedeiro ou ao local, uma má nutrição pode
resultar em uma cicatrização deficiente.
DEISCÊNCIA DE FERIDAS
É a abertura da ferida, podendo ser por lambedura.
ULCERAÇÃO
Um esforço após cicatrização incompleta ou uma lesão no local.
FORMAÇÃO EXCESSIVA
Cicatriz hipertrófica, como o QUELOIDE que tem um tecido de
granulação exuberante .
na queloide temos a deposição de tecido de granulação acima do nível da
pele, o vermelho se dá pela presença de vasos sanguíneos.
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ANOTAÇÕES
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Edema
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Definição
É um acúmulo de líquido anormal em tecidos
(meio-extracelular) ou cavidades pré-formadas
(ex. pleura).
É o acúmulo ou o extravasamento de líquidos para fora
do vaso sanguíneo.
Tipos de Edema
EDEMA NÃO-INFLAMATÓRIO
É um transudato (poucas proteínas, densidade baixa e
ausência de células), é ocasionado pelas alterações das pressões
vasculares, sendo elas a pressão oncótica e pressão
hidrostática . Além delas, também por obstruções linfáticas .
Pressão Oncótica
Refere-se a quantidade de proteína no vaso sanguíneo. A
osmose é a passagem do solvente para regiões
hiperconcentradas de soluto , dessa forma,
iguala as concentrações.
Para o vaso se manter íntegro, a concentração
proteica tem que ser igual dentro e fora do vaso.
Obstrução Linfática
Ocorre em vasos que carreia a linfa. A obstrução linfática pode
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EDEMA INFLAMATÓRIO
É um exsudato , apresenta uma densidade aumentada, muitas
proteínas e presença de células.
É O EXTRAVASAMENTO DE LÍQUIDO PELO AUMENTO DA
PERMEABILIDADE VASCULAR DEVIDO A INFLAMAÇÃO,
OCORRE NA PRIMEIRA FASE DA INFLAMAÇÃO.
CAUSAS DE EDEMA
AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA: é o aumento do líquido
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dentro do vaso.
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ONCÓTICA: é a redução na quantidade
de proteína dentro dos vasos.
OBSTRUÇÃO LINFÁTICA.
AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR: ocorre o
extravasamento de líquidos que causa uma perda de volume.
Edema
MACROSCOPICAMENTE
Aumento de volume pelo líquido, órgão pálido e brilhante.
Órgão ou tecido pesado e úmido.
Cavidades
Hidrotórax (Insuficiência Respiratória)
Hidrotórax (Insuficiência Respiratória)
Hidrotórax
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Ascite
Ascite
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CONSEQUÊNCIAS DO EDEMA
OBSTRUÇÃO VASCULAR: comprometimento da irrigação
sanguínea da região que o vaso iria irrigar.
HIDROPERICÁRDIO: tamponamento cardíaco.
PULMÃO: dificulta as trocas gasosas.
ANOTAÇÕES
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Hemodinâmicos
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Distúrbios
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Hemostasia Primária
Frente a uma lesão, temos uma resposta de vasoconstrição , ou
seja, o vaso afunila para diminuir a perda de sangue.
É um mecanismo complexo, dependendo do calibre do vaso pode
colabar.
A vasoconstrição é a redução da luz vascular que pode
favorecer o contato entre as duas paredes do vaso e ocasionar
aderência, dessa forma, diminui o fluxo sanguíneo .
Dentro do vaso temos o fluxo laminar, as
PLAQUETAS encostam no endotélio que promove
a ativação de mais plaquetas e das células ao
redor.
AS PLAQUETAS SÃO ATIVADAS PELO ENDOTÉLIO
VASCULAR E COLÁGENO SUBENDOTELIAL.
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Hemostasia Secundária
O fibrinogênio começa a se entremear nas plaquetas,
fazendo com que tenha uma adesão firme.
É uma adesão maior e ativa o fator de coagulação pelas proteínas
plasmáticas, se aderindo entre as plaquetas. Essa estrutura é o
trombo .
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p.280
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Hemostasia Terciária
É a FIBRINÓLISE , ou seja, quebra da fibrina . As enzimas
dissolvem esse trombos e as células ocupam o seu espaço.
Uma proteína chamada trombina libera a fibrinólise.
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p.281
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DISSOLUÇÃO DO TROMBO
O trombo formado por fibrino-plaqueta deve ser desfeito
após o reestabelecimento da lesão.
A degradação do trombo é iniciada após a lesão do vaso pela
conversão da proteína plasmática plasminogênio em plasmina.
A plasmina difere fibrina e os fatores de coagulação, dessa forma,
ocorre a quebra do coágulo.
A FALHA EM UM DESSES MECANISMOS PODE CAUSAR
UMA AUSÊNCIA DE UM FATOR DE COAGULAÇÃO OU O
SEU EXCESSO QUE PODE DESENCADEAR ALTERAÇÕES
COMO HEMORRAGIAS OU TROMBOSE.
Patológico
Se não tiver o processo de hemostasia primária e
secundária irá ter hemorragia .
pacientes com cirrose não conseguem formar as proteínas, como
resultado apresentará hemorragia.
Falhas na hemostasia terciária favorecerá o quadro de
trombose .
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Hemorragia
Quando temos uma função ou integridade de um ou mais
componentes da hemostasia alterados resulta no
quadro de hemorragia .
Pode ser decorrente de traumas, complicações cirúrgicas
ou pós-operatórias, coagulopatias e afins.
CONCEITO
A hemorragia é a presença de sangue fora do
vaso, ou seja, é a saída de hemácias do interior
dos vasos sanguíneos.
A instalação desse quadro pode ser devido a uma lesão vascular
ou diapedese intensa que permite a passagem dos eritrócitos
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Petéquias
São hemorragias puntiformes (até 1 mm) ,
pequenos danos vasculares com saída de
pouca quantidade de hemácias.
É uma lesão no vaso que extravasa poucos
eritrócitos e forma as petéquias , significa
lesão leve .
Característica de processos por intoxicações,
são pequenos pontos de marcação de sangue na
superfície do tecido, ocorre com bastante frequência em órgãos
internos.
Equimoses
São áreas hemorrágicas maiores (até 3 cm), com isso,
extravasa mais hemácias, sendo lesões maiores.
Sufusões
São manchas hemorrágicas pelo extravasamento
de sangue, não tem aumento de volume, enquanto
que no hematoma temos um aumento de volume (não
é plano).
São áreas hemorrágicas intensas, sendo limitada a
um determinado ponto e tecido.
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p.285
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CAUSAS
Erosão vascular
Inflamação, neoplasias infiltrativas, fungos e endotoxemia.
Hematoma
Há uma quantidade de hemácias muito grande e
aumento de volume (protuberância).
Ocorre em regiões confinadas e focais , como por
exemplo, orelha de cão que o hematoma cresce até
que a pressão exercida pelo sangue extravascular seja
igual a aquela dentro do vaso danificado.
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Imagem: Internet.
HEMATÊMESE
É o vômito com conteúdo sanguinolento , sendo que advém
do esôfago ou do estômago.
Quadros de úlceras temos a perda da
integridade do epitélio, sendo que o
epitélio é avascular e o tecido conjuntivo
subjacente ao epitélio que contém os vasos
sanguíneos. Quando tem perda da integridade, o tecido conjuntivo
fica exposto e pode acarretar em sangramentos.
Na gastrite hemorrágica temos a inflamação da mucosa gástrica,
enquanto que um corpo estranho em estômago gera um quadro
inflamatório e lesiona a mucosa.
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p.289
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MELENA
São as fezes sanguinolentas (sangue digerido nas fezes)
que advém do estômago ou do intestino delgado.
PARVOVIROSE.
ENTERITES PARASITÁRIAS.
ÚLCERAS GÁSTRICAS: parte do conteúdo segue para o trato gastrointestinal,
enquanto que a outra parte volta para o esôfago e resulta em
hematêmese. A parte que continua o seu trajeto, ao ser excretado irá sair
na forma de melena.
Imagem: Internet.
HEMATOQUEZIA
São as fezes com sangue não digerido ("sangue vivo"),
oriundo da porção final do intestino grosso.
INTESTINO QUANDO TEM INFLAMAÇÃO E LESÃO COM
SANGUE PODE FORMAR GANGRENA PELA PRESENÇA DE
BACTÉRIAS.
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Imagem: Internet.
METRORRAGIA
É o sangramento uterino . Pode ser no PÓS-PARTO e para
ocorrer esse sangramento são nos quadros de partos distócicos,
devido ao esforço que a fêmea faz e da lesão que pode causar.
Além disso, também tem a METRITE que é a inflamação com
formação e hemorragia.
HEMATÚRIA
É a urina com sangue , normalmente advém da bexiga.
por exemplo, por CISTITE com sangramento ou por
CÁLCULOS VESICAIS, pois o cálculo lesiona a mucosa da
vesícula urinária. Esse sangramento muda o pH urinário e
favorece a proliferação de bactérias, sendo que a cistite
pode ser secundária ao cálculo.
também pode ser devido ao CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS, sendo que a
bexiga é composta por epitélio e músculo liso. O de epitélio é o mais
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p.291
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Hemotórax
Cavidade torácica.
Pode ser por uma lesão de vaso, por um trauma e/ou por uma
ruptura de um órgão que tinha hematoma.
A causa mais comum de ruptura dos vasos é pelo
aneurisma.
Hemoperitônio
Cavidade peritoneal.
Pode acontecer por um hematoma esplênico , por exemplo,
esse hematoma pode se romper e extravasar o líquido para a
cavidade abdominal ou pode acontecer por uma ruptura de
qualquer vaso e órgão.
Hemopericárdio
Saco pericárdio.
O saco pericárdio contorna o coração e dentro desse saco tem
vasos, normalmente ocorre o hemopericárdio por ruptura de
vaso ou do átrio .
o átrio se rompe em cães por hemangiossarcoma atrial (muito comum).
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p.293
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MICROSCOPICAMENTE
Hemácias fora do vaso sanguíneo.
Macrófagos marrons, hemácias removidas por fagocitose.
Pigmento hemossiderina no interior dos macrófagos.
a quebra da hemácia libera a hemossiderina que é um pigmento marrom,
os macrófagos fagocitam para realizar a limpeza.
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p.294
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Hiperemia
É o aumento de volume sanguíneo intravascular sendo
um processo ativo.
É um fator extremamente importante no distúrbio
circulatório por ser a primeira resposta do
organismo a ação de uma lesão tecidual.
Na lesão tecidual o organismo precisa desenvolver o processo
inflamatório, para ser desencadeado ocorre a liberação pelos
mastócitos dos grânulos que possui a capacidade de se deslocar
até os vasos sanguíneos mais próximos da lesão e promover a
hiperemia .
Processo ativo.
Sangue arterial e aumento do fluxo sanguíneo.
Coloração vermelho vivo.
É uma alteração sanguínea localizada, sendo
caracterizada por um alto fluxo sanguíneo para
uma determinada região do corpo. Considera-se um
processo ativo porque o sangue flui para a região
através da quimiotaxia.
Via de regra, a hiperemia ocorre nos pequenos vasos, pequenas
artérias e anastomoses.
A HIPEREMIA é o aumento do aporte sanguíneo, sendo
dividida em fisiológica e patológica.
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p.296
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HIPEREMIA FISIOLÓGICA
Na fisiológica temos um aumento do aporte sanguíneo para
levar mais oxigênio e nutrientes, paralelamente há demanda
de maior trabalho.
Por exemplo, esse aumento do aporte sanguíneo ocorre quando
estuda, quando ingere comida, durante a lactação e durante a
atividade física para ter o fornecimento para os músculos e etc.
tubo gastrointestinal durante a digestão.
musculatura esquelética durante exercícios físicos.
cérebro durante estudo.
glândula mamária durante lactação.
A HIPEREMIA NÃO É UMA RESPOSTA SOMENTE A UMA
ALTERAÇÃO, PODE SER UMA RESPOSTA A UM PROCESSO
FISIOLÓGICO, COMO POR EXEMPLO, POR DEMANDA
FUNCIONAL.
Quando se exercita, o músculo tem alta demanda sanguínea porque
precisa do oxigênio para as células musculares produzirem energia
e para ser utilizada na contração do músculo.
HIPEREMIA PATOLÓGICA
É o aumento do fluxo sanguíneo devido à liberação local
de mediadores inflamatórios por conta de uma agressão ao
tecido.
A hiperemia patológica é devido a um processo inflamatório,
ou seja, aumenta o aporte sanguíneo para levar mais células de
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p.297
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Imagem: Internet.
Congestão
É o impedimento do retorno venoso , sendo o oposto da
hiperemia que é o alto fluxo sanguíneo em uma determinada
região por processo ativo, a congestão é por processo passivo ,
ou seja, o sangue não consegue sair do local que está e se
deslocar para onde deveria ir, então o sangue fica estagnado.
sangue venoso com uma coloração vermelho-azulado.
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p.299
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CONGESTÃO SISTÊMICA
Insuficiência cardíaca congestiva: como por exemplo, casos
de endocardites, cada vez que o coração
contrair o sangue irá refluir, tendo dificuldade
em chegar no átrio e congestiona nos vasos.
quando acumula do lado direito o órgão congesto
será o fígado. O rim percebe a hipóxia e aumenta a pressão
arterial, fazendo com que mais sangue acumule. Além disso, o
fígado não consegue liberar o sangue e ao cortar o parênquima hepático
será visto o sangue fluindo .
no lado esquerdo o problema é no pulmão, pois aumenta a pressão
hidrostática e extravasa o líquido para os alvéolos, levando a um quadro
de edema pulmonar, é característico na necropsia observar a presença de
espuma sanguinolenta na região da traqueia.
no fígado diminui sua função e no rim a hipóxia é a principal causa para
necrose tubular.
Trombose e embolia pulmonar.
Lesões pulmonares extensas.
Trombose
É um processo patológico caracterizado pela
solidificação do sangue no interior dos
vasos ou do coração no indivíduo vivo.
O TROMBO É UM COÁGULO PATOLÓGICO QUE SÓ É
FORMADO EM VIDA.
TRÍADE DE VIRCHOW
Temos estudos da Tríade de Virchow que são características que
levam a formação do trombo, sendo elas:
Lesão endotelial: por traumas, agentes infecciosos, agentes
tóxicos ou doenças imunomediadas podem estimular a formação
dos trombos.
Hipercoagulabilidade: excesso de coagulação sanguínea por
uma alteração não fisiológica.
Fluxo sanguíneo anormal: como estase sanguínea, o sangue
não está circulando de maneira suficiente e fica estagnado em
uma determinada região, por conta disso, acaba coagulando e
formando o trombo.
Se um animal desenvolve um deles, não necessariamente
desenvolve a trombose porque existem mecanismos no
organismo que conseguem combater a trombose,
somente quando falha que acontece.
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p.302
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Lesão endotelial
Fator que pode desencadear a trombose sozinha.
REDUÇÃO NO FLUXO SANGUÍNEO FAVORECE O
ACÚMULO DE FATORES DE COAGULAÇÃO ATIVADOS E O
CONTATO DAS PLAQUETAS AO ENDOTÉLIO VASCULAR.
acumulará no átrio.
Conforme o sangue se acumula no átrio, também irá
começar a se acumular no vaso (veia cava do lado
direito), chegando essa congestão no fígado.
Essa alteração é compensatória e é uma doença
crônica que se forma gradativamente.
OCORRE ALTERAÇÃO DE PRESSÃO NO VASO, SENDO O
AUMENTO DA PRESSÃ HIDROSTÁTICA QUE EXTRAVASA
LÍQUIDOS.
Importante lembrar!
O sangue ao retornar ao átrio irá ocorrer uma mistura de sangues,
com isso, a plaqueta consegue enconstar no vaso conforme o
sangue volta e inicia a cascata de coagulação.
Aumento da Viscosidade
Pela distensão do vaso e pelo extravasamento de
líquidos, irá sobrar a parte mais viscosa do
sangue , com isso, a velocidade de passagem
ficará diminuída fazendo com que as plaquetas
se aproximem da periferia do vaso e decantem.
Antes a plaqueta não se aproximava do endotélio por conta do
plasma, com a ausência do plasma ela consegue encostar no
endotélio e começa o processo de coagulação.
Os fatores de coagulação ficam naturalmente inativos, devido
ao retardamento do fluxo sanguíneo conseguem encostar no
endotélio e começa a cascata de coagulação .
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p.306
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Dilatação Vascular
Geneticamente, doenças vasculares tem uma
frouxidão na parede do vaso que promove um
diâmetro maior, porém, o fluxo sanguíneo continua
o mesmo de um vaso de calibre normal.
Para o sangue passar corretamente precisamos
da resistência (pressão do sangue no vaso e
vice-versa), se tem uma fragilidade e o sangue
continua o mesmo, ele irá fluir lentamente gerando um
processo de CONGESTÃO , os fatores de coagulação irão se
interagir e a plaqueta encosta no endotélio ATIVANDO A
CASCATA .
Septicemia ou choque endotóxico: a bactéria na circulação
começa a causar uma resposta inflamatória, aumenta a
permeabilidade, vasodilatação (inflamação aguda), com isso, irá
acontecer a mesma coisa dos outros quadros.
Aneurismas
Alteração do Fluxo e Turbulência
Alteração do Fluxo e Turbulência
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Hipercoagulabilidade
Aumento do número ou alterações
funcionais das plaquetas.
Alterações de fatores pró ou anticoagulantes,
podendo ser congênita ou adquirida.
Politraumatismos, queimaduras extensas, neoplasias malignas.
Toda vez que aumentar o número de plaquetas será ruim, sendo o
quadro de maior exemplo o de desidratação que o número de
plaquetas será maior porque o líquido do vaso terá saído.
Precisamos da plaqueta íntegra porque se ela estiver danificada
ou lesionada pode causar uma reatividade maior que o normal
com o endotélio, iniciando a cascata de coagulação.
Os fatores de coagulação são produzidos pelo
FÍGADO que é um órgão muito sujeito a lesão.
Lesão nuclear no hepatócito pode alterar a síntese
proteica, pode acarretar na não formação de proteínas de
coagulação (nesse caso, irá ter o quadro de hemorragia) ou a
formação de proteínas anômalas que estarão presentes na
circulação e não terão função ou, até mesmo, podem reagir com o
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p.308
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ASPECTOS MORFOLÓGICOS
Os trombos podem ser formados em qualquer lugar do sistema
circulatório, podendo ser murais ou oclusivos.
Trombos: estão sempre aderidos a parede vascular, com
um aspecto seco, opaco e friável.
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p.312
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Trombo arterial
Trombo venoso
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TROMBOS VENOSOS
Ocorre em geral em áreas de estase , sendo mais parecido com o
coágulo. São vermelhos com superfície brilhosa, possuem linhas de
Zhan (estrias irregulares) e tem uma face do trombo aderida a
parede do vaso.
são gelatinosos, flexíveis, brilhantes e vermelho escuro (trombos
vermelhos), está moldando o vaso ou cavidade, mas sem estar aderido.
GRANDES E OCLUSIVOS: são similares aos coágulos post mortem.
Os trombos sempre possuem pontos de ligação com
o endotélio vascular.
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p.314
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dentro do trombo.
São trombos firmemente ADERIDOS À PAREDE VASCULAR
VERMELHO-ACINZENTADO (pálido).
Podem ser tanto cardíacos quanto arteriais , então podemos
ter trombo dentro do coração por cardiomiopatias . Esses
trombos cardíacos são formados da seguinte maneira:
quando a alteração estiver do lado direito, o átrio por algum problema
valvar ao receber o sangue pela veia cava pode haver regurgitação que
favorece a formação de trombos, ou seja, caso essa valva esteja
encurtada irá permitir a regurgitação do sangue, esse sangue irá voltar
com força porque o coração irá impulsionar para que ele saia pelas
artérias pulmonares.
porém, esse sangue ao voltar fará um mecanismo de turbilhonamento que
pode iniciar a formação do trombo dentro do átrio, então pela
movimentação do sangue podemos ter a formação do trombo.
Duda, e a endocardite?
Fisiologicamente, no momento da sístole
(contração) o sangue precisa ser ejetado para as
artérias pulmonares se for do lado direito e
artéria aorta do lado esquerdo. Porém, caso
tenha um processo de endocardite, no momento
da sístole cardíaca parte do sangue irá voltar para
o átrio que causa um aumento da pressão.
ao voltar faz um mecanismo de turbilhonamento que mistura o sangue e
favorece que o mesmo bata na parede do átrio, isso faz com que os
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EVOLUÇÃO E CONSEQUÊNCIA
Logo após a formação do trombo são ativado os fatores de
fibrinólise e iniciam-se as reações locais de organização.
A formação, lise e organização determinam a evolução e
consequências da trombose.
Toda vez que formar a trombose é porque algum
mecanismo da fibrinólise falhou, alguma disfunção
ou excesso faz com que perpetue o trombo e cause
a trombose, sendo que um trombo favorece o
próximo.
Em uma VEIA se o trombo perpetuar irá causar congestão . A
parede da veia não possui muita resistência se
comparado com a artéria que tem mais resistência
para manter o equilíbrio do bombeamento.
Um trombo na veia faz com que o sangue passe em
menor quantidade e se acumule, distendendo a
parede da veia, isso gera a diminuição da velocidade e
congestão.
devido a distensão na veia temos uma decantação dos elementos figurados,
sendo a formação do trombo anterior a região de congestão.
Uma artéria apresenta resistência e força, o
fluxo é diminuído, mas não deixa de passar
sangue. Um trombo na artéria faz com que
o tecido que recebe o sangue entre em hipóxia ,
o sangue ao passar pelo trombo sofrerá um
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p.318
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Embolia
É a presença de um corpo estranho (êmbolo)
transportado pelo sangue e que é capaz de obstruir um
vaso.
Para que isso ocorra, o DIÂMETRO VASCULAR TEM QUE SER MENOR
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p.321
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QUE O TROMBO.
tromboembolia.
embolia gordurosa.
embolia tumoral.
É um corpo estranho que cai na corrente sanguínea, também
podemos ter uma embolia gasosa. Os principais são o
tromboembolismo , embolia gordurosa , embolia tumoral e
a embolia séptica .
O êmbolo é um corpo estranho que está livre na
corrente sanguínea até causar a obstrução de uma
pequena veia ou artéria.
EMBOLIA GORDUROSA
São gotículas de lipídios na circulação , podendo ser por:
fraturas de ossos longos com medula amarela.
traumatismo extenso ou queimadura do tecido adiposo.
com uma frequência menor temos as cirurgias extensas, pancreatite e
necrose hepática aguda.
A medula amarela dos ossos longos é composta
por gordura, sendo um caso específico que
acontece pós-traumatismo, como em pacientes
que foram atropelados. A ruptura do osso longo
lesiona o vaso e o FRAGMENTO DE GORDURA CAI NA CORRENTE
SANGUÍNEA .
quanto mais irregular é a ruptura, maiores são as chances de cair
fragmentos de gordura que pode obstruir o vaso.
Também pode ocorrer por traumatismo extenso e
queimadura do tecido adiposo . O tecido adiposo
é constituído por adipócitos, sustentado por tecido
conjuntivo e vasos sanguíneos ao redor, a necrose
dessas células destroem a parede do vaso e as gotículas de
gordura caem no sangue, é um quadro menos frequente.
A pancreatite é a menos frequente. O
pâncreas é uma glândula mista, a sua
parte endócrina libera insulina e
glucagon, enquanto que a porção exócrina
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EMBOLIA BACTERIANA/SÉPTICA
Paciente com infecção local, por exemplo, prostatite (inflamação
da próstata) que aumenta a permeabilidade
vascular e favorece que a colônia bacteriana caia
na corrente sanguínea, sendo o ÊMBOLO BACTERIANO
É mais comum formar abscesso, principalmente no
baço, porém, caso não forme pode gerar uma septicemia.
Isquemia
É a redução ou parada completa da perfusão tecidual ,
obrigatoriamente nas artérias. Pode ser total ou parcial e
depende se ocorreu de forma lenta ou abrupta.
se acontecer de forma lenta o organismo tende a se adaptar, se ocorrer
de forma abrupta é mais difícil, como em infartos fulminantes.
É A REDUÇÃO OU PARADA DO SUPRIMENTO SANGUÍNEO
EM DETERMINADO ÓRGÃO OU ESTRUTURA.
Redistribuição Sanguínea
Acontece por ter uma hipóxia pós-prandial , sendo comum logo após
o almoço.
como exemplo clássico temos o sono por isquemia cerebral na digestão/
hiperemia gastrointestinal.
CAUSAS MECÂNICAS
Compressão
Quando algo está fora do vaso e diminui o lúmen vascular.
Obstrução Vascular
Quando algo está dentro do vaso e causa o quadro de isquemia.
CONSEQUÊNCIAS DA ISQUEMIA
Depende de:
velocidade com que se instala (lenta ou rápida).
grau de redução do calibre da artéria afetada (total ou parcial).
vulnerabilidade do tecido.
Uma artéria inflamada diminui o calibre , então depende
do grau de redução, vulnerabilidade do tecido e velocidade com
que se instala. Podem causar hipóxia, anóxia e isso pode gerar
uma degeneração, isquemia ou infarto.
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p.327
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Infarto
É uma necrose que se instala após interrupção do fluxo
sanguíneo.
É um processo de necrose de coagulação consequente a
isquemia , o sangue deixa de circular na região e o tecido deixa
de receber oxigênio, com isso, começa a ocorrer a morte celular.
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CONSEQUÊNCIAS
Depende da extensão da área acometida e do órgão
acometido . No INTESTINO o infarto mata, se a parede do
intestino necrosar irá perder a capacidade de isolar a bactéria, o
tecido que era uma necrose vira uma gangrena, a bactéria
começa a adentrar causando um choque septicêmico ou
enterotóxico.
Podem ser pouco significativos como no baço ou graves como
no miocárdio, intestino e cérebro.
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p.329
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Choque
É quando temos o extremo do distúrbio circulatório, é a
última etapa, a mais agressiva e importante.
Colapso circulatório: incapacidade generalizada e súbita do
sistema circulatório de oferecer a concentração suficiente de
oxigênio e nutrientes às células e tecidos.
É o desfecho final de eventos clínicos potencialmente letais. Temos
um distúrbio circulatório generalizado agudo e intenso, é uma
resposta exacerbada do organismo.
O choque é um colapso circulatório, sendo dividido de acordo com
a sua origem em:
Choque hipovolêmico: é a redução do líquido circulante,
consequência de uma hemorragia ou desidratação.
Choque cardiogênico: é uma falha no bombeamento cardíaco,
decorrente de insuficiência cardíaca, infartos, doenças em válvulas
cardíacas, hemopericárdio e arritmias cardíacas.
Choque neurogênico: falha no sistema nervoso simpático pela
presença de drogas ou encefalites.
Choque endotóxico/séptico: nem sempre conseguimos saber se
é uma bactéria ou toxina na corrente sanguínea.
Choque anafilático: é uma resposta do próprio sistema imune,
sendo uma resposta exacerbada do organismo a um alérgeno,
muitas vezes faz edema de glote sendo um paciente de
emergência.
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p.333
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CHOQUE CARDIOGÊNICO
Colapso cardíaco ocasionado por:
infarto do miocárdio.
doenças valvulares.
compressão ou tamponamento cardíaco.
embolismo pulmonar.
Gera incapacidade de bombeamento cardíaco,
resultando em uma falha de oxigenação e colapso.
Causas
A falha do bombeamento pode ser pelas seguintes causas:
infarto.
tamponamento cardíaco.
doenças valvulares graves (menos comum).
arritmias graves.
Infarto
Infarto
insuficiência respiratória.
A causa mortis é o que culminou na morte do animal, como por
exemplo, a insuficiência respiratória .
O processo principal (doença base) seria por exemplo o choque
cardiogênico (infarto).
Tamponamento Cardíaco
Tamponamento Cardíaco
Arritmias Graves
Arritmias Graves
CHOQUE NEUROGÊNICO
Resultado da interrupção abrupta dos impulsos simpáticos
com origem no sistema nervoso central, levando a perda do tônus
vascular.
Imagem: Internet.
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orientado.
CHOQUE ANAFILÁTICO
Ocorre quando o indivíduo entra em contato com um
antígeno para o qual foi previamente sensibilizado
(microrganismos, fármacos e alimentos).
Reação de hipersensibilidade tipo I.
No contato prévio com o antígeno ocorre grande produção de IgE
que se liga à membrana dos mastócitos e dos basófilos.
No próximo contato com o antígeno ocorre degranulação e
liberação de histamina e substância de reação lenta da
anafilaxia (mistura de leucotrienos tóxicos).
intensa vasodilatação.
perda da permeabilidade vascular.
A vasodilatação, a diminuição do retorno venoso, do
débito cardíaco e da pressão arterial são muito
acentuadas, podendo ocorrer óbito em poucos
minutos.
PULMÃO DE CHOQUE
Independente da origem ocorre a congestão,
sequestro no pulmão e no fígado. O pulmão fica
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Coagulação Intravascular
Disseminada (CID)
É a formação de microtrombos em várias regiões do
organismo, causadas por coagulopatias.
Excesso de trombina (converte fibrinogênio em fibrina) devido a
danos vasculares difusos (vasculopatias, queimaduras, bacteremias)
PATOGENIA
O fator tecidual e os fatores de coagulação são liberados e começa
a depositar muita fibrina . Com isso, o organismo não consegue
controlar e ao mesmo tempo a fibrinólise que promove a quebra
da fibrina está inibida.
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p.341
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flebite.
A flebite pode ser por vírus que lesionam o endotélio, por pacientes
com insuficiência renal crônica pela ureia e creatinina que faz lesão
endotelial e, também a acidose metabólica em bovinos que lesionará
o endotélio.
ANOTAÇÕES
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Depósitos de
Substâncias
Acúmulo e
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Causas
Existem diversas causas, porém acontece quando tem uma taxa
de metabolismo basal corporal inadequada para
eliminar determinada substância .
Em condições normais, o corpo teria condição de metabolizar e
eliminar a substância, mas devido a uma alteração na taxa de
metabolismo ou porque a substância está entrando no organismo
em excesso, ocorre esse acúmulo, com isso, mesmo uma taxa de
metabolismo normal o organismo não consegue remover o produto.
Também podemos ter um defeito genético ou adquirido no
metabolismo, pois muitas mutações genéticas levam ao
depósito de substâncias intracelulares ou nos tecidos,
não precisando ser necessariamente dentro da célula,
pode ocorrer no estroma do tecido.
Substâncias que se depositam de forma anormal se acumulam
porque a célula não tem a capacidade de eliminar.
via de regra, existem enzimas que fazem a lise (quebra) dessas
substâncias, com isso, se ela está em excesso em uma célula que não
possui capacidade enzimática de remoção de substâncias de dentro da
célula, essa substância irá ter um acúmulo intracelular.
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p.346
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Infiltração Gordurosa
Nesse caso, os adipócitos se deslocam estando presentes em
outros tecidos que não são o tecido adiposo, como no marmoreio
da carne.
Imagem: Internet.
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p.348
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Lipidose
A lipidose é a mais importante, também conhecida como esteatose
ou transformação gordurosa .
Na lipidose as moléculas de gordura se acumulam fora do
adipócito, ou seja, em células de outros tecidos , como células de
tecido conjuntivo, epitelial e outros.
É o acúmulo anormal de lipídios nas células
parenquimatosas.
CAUSAS
Temos como causas da lipidose hepática:
capacidade limitada de metabolização (a gordura chega no fígado e ele
não consegue metabolizá-la), alteração degenerativa dos hepatócitos e
dieta rica em gordura e pobre em proteína.
MACROSCOPIA
É visto uma hipertrofia do órgão, ou seja, o órgão aumenta de
volume pelo excesso de gordura. A coloração do
fígado fica amarelada , com um parênquima
friável que desmancha com facilidade a palpação.
Podem se formar estrias amareladas intercaladas com células
normais no coração (trigoide).
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p.349
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MICROSCOPIA
É o acúmulo de triglicerídeos na forma de VACÚOLOS
INTRACITOPLASMÁTICOS , é visto dentro da célula um espaço que
deveria ser ocupado por organelas celulares sendo preenchido por
gotículas de gordura.
enquanto que nos adipócitos forma uma grande gotícula, nas outras células
vemos várias gotículas de gordura.
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p.350
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Causas
Diabetes mellitus.
Hepatopatia por corticosteroides.
Macroscopia
Nos quadros de acúmulo de glicogênio na célula hepática é
visto hepatomegalia (aumento de volume do tecido hepático), o
parênquima mais firme com bordas arredondadas e coloração bege
ou marrom .
Microscopia
Vacúolos claros no citoplasma da célula, com espaços claros
irregulares e contornos pouco definidos.
O aspecto microscópico irá depender do preparo da lâmina, pois se
preparar uma lâmina para visualizar lipidose de maneira
tradicional com o uso de fixadores e produtos, essa gordura pode
diluir e não conseguimos identificar de maneira eficiente.
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Funções do Cálcio
Contratilidade muscular, transmissão neural, coagulação do
sangue, manutenção da permeabilidade da membrana e forma a
matriz inorgânica do esqueleto.
Existem níveis normais de cálcio para cada espécie que são
mensurados através de exames laboratoriais, em cães é em torno
de 9 a 11 mg/dl de sangue.
O controle do cálcio é feito pela presença da VITAMINA D
através do sol e dos HORMÔNIOS DA PARATIREOIDE , sendo os
hormônios o paratormônio (PTH) e calcitonina .
O paratormônio (PTH) ativa o osteoclasto que é a célula
óssea responsável pela remodelação do osso , então causa
HIPERCALCEMIA .
A calcitonina faz o oposto, atua inibindo a ação dos
osteoclastos causando a HIPOCALCEMIA (tetania), ou seja,
remove o cálcio da corrente sanguínea.
A calcificação pode ser fisiológica ou patológica , sendo a
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p.352
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Calcificação Metastática
Induzida pela hipercalcemia , ou seja, precisa do EXCESSO
DE CÁLCIO circulante para ocorrer.
Acontece nos tecidos normais por consequência de outras lesões,
sendo considerada secundária
secundária ao hiperparatiroisimo primário (como adenoma) ou secundária
(insuficiência renal ou demanda nutricional, vitamina D).
Calcificação Distrófica
Não depende do nivel de cálcio, os níveis de cálcio circulantes
podem estar normais.
Esse cálcio se deposita, quando o organismo percebe que uma célula
está sofrendo algum tipo de lesão ou degeneração, começa a
acumular cálcio dentro da célula.
Os cálcio se deposita em necroses, nódulos parasitários, placas
dentárias, paredes de vasos, válvulas cardíacas.
Macroscopia
As áreas de tecidos afetados são esbranquiçadas, quando
incisa o tecido percebemos na faca ou bisturi o aspecto arenoso.
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Imagem: UFG.
chumbo (antracose).
Pigmentos endógenos: lipofuscina, melanina e derivados da
hemoglobina.
As partículas de
carbono geralmente
armazenadas dentro de
macrófagos causam
lesão celular, mas
diferente do pigmento
da tatuagem que no
primeiro momento é
Imagem: UNICAMP - AnatPat. armazenada dentro do
macrófago, não irá causar lesão celular.
Caroteno e Carotenoides
São pigmentos que possuem atração por gordura porque são
LIPOSSOLÚVEIS , todo o tecido gorduroso pode depositar esse
caroteno que advém principalmente de vegetais.
vegetais de cor alaranjada e amarelada possuem uma riqueza maior
desse pigmento, patologicamente não tem consequência nenhuma os seus
acúmulos no tecido gorduroso.
ANIMAIS QUE RECEBEM UMA DIETA RICA EM
CAROTENOIDES IRÁ APRESENTAR UMA GORDURA MAIS
AMARELADA.
Lipofuscina
A lipofuscina é um pigmento de desgaste e nos mostra que
ocorreu a lise de células sendo comum em animais idosos .
Esses animais depositam mais lipofuscina sendo um achado de
necropsia.
Melanina
Coloração amarronzada ou preta, em locais que não são próprios
para o seu depósito leva o nome de melanose . A melanina é um
pigmento presente nos melanócitos que são células encontradas
na pele dando a sua coloração.
Acúmulo de melanina em pleura, meninge e coração
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Hemoglobina
Para discutir sobre a bilirrubina e entender sobre a icterícia, é
importante relembrar o processo de regeneração
dos eritrócitos que são as células vermelhas da
linhagem sanguínea, essas células são substituídas
diariamente por novas células, conforme essas
células envelhecem serão degradadas.
essa degradação acontece no baço, nesse órgão o eritrócito é degradado
e produz a hemoglobina que é o pigmento que dá a coloração vermelha ao
sangue.
É formada por três principais elementos, sendo as porfirinas que
é o agrupamento heme que está ligado a uma proteína chamada
de globina e está ligado ao elemento ferro.
No processo de degradação de eritrócito no baço, o ferro resulta
em HEMOSSIDERINA que volta para formar novas hemácias,
enquanto que o agrupamento heme será degradado e gera a
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BILIRRUBINA
É a principal causa da icterícia , lembrando que a icterícia não é
uma doença, mas um sinal clinico que mostra que está havendo
degradação de hemácia e acúmulo de bilirrubina por alguma
causa.
É UM PIGMENTO ORIGINADO DA DEGRADAÇÃO DA
HEMOGLOBINA A PARTIR DO AGRUPAMENTO HEME, É
UMA PORÇÃO DA HEMOGLOBINA QUE NÃO CONTÉM
FERRO.
A hemoglobina é degradada e liberada no baço e cai no sangue
para migrar para o fígado , porém, para isso acontecer ela
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Icterícia
A icterícia pode ser pré-hepatica, hepática ou pós-
hepática.
Pré-hepática
Pré-hepática
Urolitíases
São os urólitos na via urinária , ou seja, os cálculos.
Geralmente são provenientes da dieta, em ovinos
os alimentos ricos em fosfato formam o cálculo
estruvita , em felinos os alimentos ricos em
magnésio podem formar o cálculo.
Por conta disso, é extremamente importante o equilíbrio alimentar,
felinos possuem uma grande propensão na formação de cálculos.
O dálmata também faz esse acúmulo pela DEFICIÊNCIA DA
ENZIMA URECASE .
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p.362
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Coletíases
São os cálculos biliares , podem inclusive causar a obstrução
que leva a icterícia pós-hepática .
Sialólicos
Principalmente quando se acumulam em ductos glandulares ,
encontramos a presença de células inflamatórias, restos
alimentares e principalmente de microminerais, como fosfato de
magnésio, de cálcio, de potássio e de sódio.
Enterólitos
É bastante comum. Equinos que se alimentam de
farelos ou aveia e/ou que não ingerem água em
quantidade suficiente forma essas concreções
intestinais.
Outras Concreções
Coprólitos (fecalomas): também são provenientes de restos
alimentares pela presença de fezes ressecadas.
esse animal pode estar ingerindo muita fibra e pouca água ou não estar
com um movimento peristáltico adequado formando essas massas no
intestino que o obstruem.
Piloconcreções (benzoares): presença de pelos, como por
lambeduras.
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p.363
ANOTAÇÕES
Fitoconcreções: por excesso de fibras vegetais.
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Neoplasias
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Metaplasia
Dentro dos crescimentos não neoplásicos temos o conceito
de METAPLASIA . A metaplasia é uma alteração que ocorre nos
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p.366
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METAPLASIAS EPITELIAIS
O tecido epitelial está em constante renovação e pode ser
encontrado em todas as superfícies corporais
internas e externas, então se a metaplasia
acontecer nesse tecido terá um caráter reversível
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p.367
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METAPLASIAS MESENQUIMAIS
São as metaplasias de células
mesenquimais , nesse caso estamos
fazendo analogia do TECIDO CONJUNTIVO
que pode ser o propriamente dito, frouxo, denso,
adiposo, sanguíneo, ósseo e cartilaginoso.
Qualquer um desses tecidos podem ter o desenvolvimento de
metaplasia mesenquimal.
Para esse tipo de alteração a causa é desconhecida , não
sabemos o que estimulou o desenvolvimento da metaplasia.
Diferente da metaplasia epitelial, a metaplasia mesenquimal
persiste após cessar o estímulo .
O tecido só volta ao seu formato original se houver reprogramação
de células tronco, sendo difícil isso acontecer no organismo.
Geralmente esse tecido pode desenvolver um material fibroso
como se fosse um tecido cicatricial ou pode manter a
característica deixando de crescer .
exemplo: placas ósseas em tecido cartilaginoso, começa a calcificá-lo.
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p.368
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DISPLASIA
A displasia é um crescimento caracterizado por ser pré-
neoplásico que pode acontecer no organismo do animal.
Ocorre alteração em uma determinada porção do tecido ,
como por exemplo, a displasia coxofemoral que o acetábulo sofre
um arrasamento e a cabeça do fêmur não se encaixa de maneira
eficiente.
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CORISTOMA
Presença ectópica de tecido normal, sendo um deslocamento de
tecido.
HAMARTOMA
É uma massa adicional desorganizada de células
normais e próprias da região .
iniciar o desenvolvimento .
Não necessariamente será percebido esse estímulo nos nossos
pacientes ou até em nós mesmos, podendo ocorrer no organismo
diversas vezes ao longo do ano, sendo que a mutação acontece no
momento da divisão celular.
Muitas neoplasias não se desenvolvem porque o sistema imune
percebe a presença da célula deficiente e imediatamente fagocita e
elimina a célula do organismo.
Em alguns casos foge do controle do organismo , seja por
uma deficiência de imunidade ou porque começa a se
desenvolver de maneira que as células são muito parecidas
com as células normais , dificultando a identificação pelo
sistema imune.
É UM CRESCIMENTO DESORDENADO QUE NÃO CESSA
MESMO QUE O ESTÍMULO ACABE E É INDEPENDENTE DO
CONTROLE DO ORGANISMO.
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p.371
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Componentes
Envolve tanto o ESTROMA do tecido quanto o PARÊNQUIMA ,
sendo partes de um tecido. O parênquima é a parte funcional e
o estroma a parte de suporte que encontramos os vasos
sanguíneos e nervos .
No parênquima do tecido ocorre a proliferação das células e
estimula o estroma a produzir novos vasos sanguíneos.
Qualquer alteração no material genético da célula é
suficiente para desenvolver uma célula neoplásica,
nem sempre essa célula gera novas células porque
o organismo é capaz de combater através da
fagocitose e autofagia.
Tipos
Refletem o prognóstico, sendo que a malignidade da neoplasia
depende da localização, se desenvolveu em um tecido com células
lábeis ou permanentes, se é um local que é acessível ou não
cirurgicamente, se tem uma grande neoformação vascular e outras
variáveis que precisam ser avaliadas.
GERALMENTE QUANDO FALAMOS DE NEOPLASIA
MALIGNA, PELA SUA CARACTERÍSTICA O
PROGNÓSTICO É PIOR, CONSEGUE SE DESENVOLVER
MAIS RÁPIDO E TEM CARÁTER INVASIVO, OU SEJA,
CONSEGUE MIGRAR PELOS DIFERENTES TECIDOS
CORPORAIS CAUSANDO A METÁSTASE.
Quando surge a primeira célula, ela pode ser muito parecida com a
célula ou pode ser muito diferente, essa DIFERENCIAÇÃO é o
principal ponto que determina a malignidade da neoplasia.
temos células troncos em indivíduos neonatos ou feto que formam a
primeira célula, sendo que a célula tronco é totalmente indiferenciada e
primitiva.
essa célula dará origem a todas as células de todos os tecidos corporais,
essas células estão se diferenciando e se tornam diferentes entre si.
Quanto mais diferente mais diferenciado e quanto
mais semelhante mais indiferenciado.
Diferenças Histológicas
É preciso prestar atenção para notar as diferenças, sendo
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p.373
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ANAPLASIA
Falamos de uma diferenciação completamente aberrante e
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Fases da Neoplasia
Pode passar por diversas fases, sendo elas a fase latente e a
fase clínica .
A fase latente é do início da multiplicação celular até o
diagnóstico clínico . Ao fazermos o diagnóstico clínico é
considerado o início da fase clínica até a resolução que pode
ser a cura ou não do paciente.
Pode durar até 5 anos, dependendo da velocidade da multiplicação
celular - índice mitótico e dimensão do tumor.
Nomenclatura
Informa malignidade, origem embrionária e
o tecido a que pertence.
Varia de maligna para benigna e do tecido que a
neoplasia se formou. Com a nomenclatura conseguimos
prever a evolução, prognóstico e até o tratamento.
Se diferencia de acordo com o tecido que se formou ,
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p.375
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TUMORES MISTOS
Tem as duas linhagens distintas de células , podemos ter o
tumor misto mamário tanto em cadelas quanto em gatas.
a origem é epitelial com ilhas de cartilagem ou osso.
TERATOMAS
São neoplasias provenientes de MAIS DE UMA CAMADA
GERMINATIVA EMBRIONÁRIA .
As células pluripotentes dão origem a toda a célula do organismo,
as totipotentes originam a célula sexuais e as multipotentes são as
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p.377
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Imagem: Internet.
EXCEÇÕES
Linfoma: é um tumor maligno , tecnicamente sua
nomenclatura deveria ser linfossarcoma.
não existe tumor benigno em linfócitos.
Hepatoma: é uma neoplasia de tecido
mesenquimal , mas na verdade é um adenoma hepático, sendo
uma neoplasia epitelial benigna.
Melanossarcoma: é um carcinoma dos melanócitos .
Metástases
É UM GRUPO DE CÉLULAS OU DE UMA ÚNICA CÉLULA
DESCONTÍNUA DA NEOPLASIA PRIMÁRIA QUE SE
IMPLANTA EM OUTROS LOCAIS DO ORGANISMO.
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p.379
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Agentes Carcinogênicos
A maior partes das neoplasias possuem causas desconhecidas, mas
sabemos que precisam de um estímulo para acontecer.
Embora não se saiba a causa de todas as neoplasias, sabemos que
alguns tipos de neoplasias possuem um agente causal.
Os agentes que conhecemos que fazem a oncogênese, são:
mutação do DNA é a causa genética por predisposição de raças e espécies.
idade, pois conforme o animal envelhece o organismo diminui a capacidade
de realizar a replicação celular, principalmente em tecidos epiteliais, sendo
maior as chances de produzir células com mutações genéticas.
agentes químicos, como plantas com ação tóxica, produtos químicos e afins.
agentes físicos, principalmente radiação.
agentes infecciosos, como o papilomavírus que causa a papilomatose e
outros vírus.
transmissível, como o tumor venéreo transmissível (TVT).
o hereditário não conseguimos comprovar cientificamente, ma sabemos do
seu potencial.
ANOTAÇÕES
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p.380
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Técnicas de
Necropsia
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Alterações Cadavéricas
Podemos encontrar as seguintes alterações:
Algor mortis: é a perda de temperatura corporal.
Livor mortis (hipostase): são as manchas cadavéricas
decorrentes da decantação do sangue para as áreas mais baixas
do corpo.
Rigor mortis ou rigidez cadavérica: ocorre a partir do
gasto das reservas energéticas presentes dentro
das células musculares.
Alterações oculares que possam vir a ocorrer.
Coagulação do sangue: verificar se há a presença de
coágulos e/ou trombos.
Autólise: é o cadáver em processo de decomposição, nesse
quadro dificilmente conseguimos identificar as alterações que
levaram esse paciente a óbito.
Embebição por hemoglobina: a partir do momento do óbito
as células vermelhas do sangue começam a sofrer lise e liberam a
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COAGULAÇÃO
Podemos ter dois tipos de coágulos, o coágulo cruórico ou
vermelho e o coágulo lardáceo ou amarelo .
COÁGULO CRUÓRICO: é o mais comum, sendo consequente de uma
lesão vascular ante mortem.
formando o coágulo.
Se encontrarmos um coágulo igual ao do ventrículo direito,
saberemos que houve uma insuficiência cardíaca ou uma anemia
muito prolongada.
Necropsia
O objetivo da necropsia é identificar uma doença , mas
quando falamos em animal de rebanho a necrópsia é importante
para a descoberta da causa da morte que é imprescindível para
que os outros animais do rebanho não adoeça também, além de
melhorar a compreensão do efeito da doença sobre o animal.
Técnicas de Necropsia
Existem 4 principais técnicas de necropsia:
Virchow: é feito a retirada dos órgãos um a um e é examinado
fora do cadáver posteriormente.
Ghon: a evisceração é feita em monobloco, por exemplo, tira o
sistema digestório em conjunto.
são blocos de órgãos que tem correlação, é a técnica mais utilizada e
comum.
M. Letulle: o conteúdo das cavidades torácicas e abdominais
retiradas em um único bloco.
Rokitansky: examina cada um dos órgãos dentro da cavidade.
os órgãos são retirados isoladamente após terem sido abertos e
examinados "in situ" (dentro da cavidade).
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p.387
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MATERIAL
Cabo e lâmina de bisturi: usamos em tecidos mais delicados,
mas dependendo do tamanho do cadáver podemos fazer a
abertura inicial com o bisturi.
Tesoura reta e ponta fina: utilizado em órgãos tubulares,
não utilizamos bisturi ou facas nesses órgãos porque são
extremamente delicados e precisamos preservar a mucosa interna.
Pinça de dissecção dente-de-rato e lisa: auxilia na fixação
dos tecidos e incisão.
Faca de magarefe.
Costótomo: podemos usar para realizar a abertura da região
torácica das costelas.
Importante lembrar!
A necrópsia só pode ser realizada após a autorização por escrito
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Mucosas
A boca é o primeiro orifício natural a ser avaliado ,
depois seguimos para as outras cavidades corporais.
são inspecionados as gengivas, os lábios, a mucosa das bochechas, palato e
língua.
As doenças periodontais são importantes no momento da análise do
cadáver.
Seguimos avaliando a cavidade nasal, olhos, conduto
auditivo, orifício anal, aparelho genital masculino ou
feminino e as mamas.
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ABERTURA DO CADÁVER
O paciente é colocado em decúbito dorsal e fixado a mesa com
barbante ou é desarticulado os quatro membros.
anatômicas.
Após a análise da cavidade
abdominal iremos abrir a
cavidade torácica, ao
perfurar o diafragma
com uma tesoura ou
costótomo abriremos todas
as costelas pela articulação
costocondral e removemos o plastrão esternal.
Depois, começamos a remover os conjuntos de órgãos . Com a
faca magarefe realizamos duas incisões laterais no músculo da
mandíbula até o bisturi encostar no palato duro, após isso
rebatemos a língua lateralmente e soltamos o músculo da região
para liberar o conjunto.
Após isso, soltamos a traqueia e o esôfago entre as fáscias
musculares cerivcais até a entrada da cavidade torácica. Puxamos
o monobloco para que ele descole até a região do diafragma.
Continuamos o processo, seccionando o diafragma na porção
semicircular dorsal, realizamos uma pequena incisão no rim direito
e continuamos seccionando até a cavidade pélvica, até que seja
liberado o monobloco do cadáver.
FIXADORES
O material é preparado utilizando os FIXADORES que possuem a
capacidade de neutralizar e impedir as ações das
enzimas proteolíticas.
O formol a 10% é o mais comum de ser utilizado, esse formol
permite que o tecido se mantenha da mesma forma como em vida.
Algumas características podem ser alteradas, quando utilizamos o
formol iremos endurecer os tecidos.
ANOTAÇÕES
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p.395
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REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins and Cotran Pathologic Basis of Disease. 9ª ed.
Definida: Relato de Caso. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, v. 62, n. 4, 2010.
4, 2008.
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https://anatpat.unicamp.br/neupimportal.html
https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br/2015/12/16/tuberculose-bovin
UFMG - http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/pathip.htm
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