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medicamentosa

Terapêutica

Veterinária

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Licenciado para - Marcelle Ferreira da Rocha - 17179969737 - Protegido por Eduzz.com
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Sumário

Sistema Nervoso Simpático 1


Sistema Nervoso Parassimpático 3
Sistema Respiratório 6
Sistema Cardiovascular 9
Diuréticos 12
Bloquadores Neuromusculares 15
Anticonvulsivantes 16
Neurolépticos 19
Antidepressivos 20
Opióides 22
Insulina 25
Antimicrobianos 27
Cálculo de dose 36
Anotações 38

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sistema nervoso simpático

Responsável pelo susto/luta/fuga


Transmissão adrenérgica

α1 = vasos periféricos e pupila;


α2 = sistema nervoso central;
β1 = músculo cardíaco;
β2 = brônquios, glândulas, musculatura lisa.

Agonistas:
Substância capaz de se ligar a um receptor
celular e ativá-lo.

α1 = Fenilefrina: vasocontrição, midríase e


descongestionante nasal.

α2 = Xilasina: contenção química, sedação.

β1 = Dobutamina: aumenta força e


frequencia de contração cardíaca.

β2 = Clembuterol: broncodilatador.

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Antagonistas:
Substância que bloqueia a resposta
produzida por outro fármaco ou por um
ligante endógeno.

α1 = Fenoxibenzamina: vasodilatador.

α2 = Ioembina: reversão anestésica.

β1 = Atenolol: seletivo β1; diminui força e


frequencia cardíaca.

β2 = Propanolol: broncoconstritor; diminui


débito cardíaco.

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Sistema nervoso
parassimpático
Sensação de saciedade/relaxamento
Transmição colinérgica (Ach)
Enizma colinesterase

μ1 = nervos autônomos;
μ2 = músculo cardíaco;
μ3 = pupila, vasos, musculatura lisa;

Agonistas:
Substância capaz de se ligar a um receptor
celular e ativá-lo.

Pilocarpina: miose e reduz pressão


intraocular.

Betanecol: músculo liso da bexiga urinária e


do trato gastrointestinal.

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Antagonistas:
Substância que bloqueia a resposta
produzida por outro fármaco ou por um
ligante endógeno.

μ2 = Atropina: aumenta força e frequência


cardíaca.

μ3 = Escopolamina: contrações ou
espasmos dos músculos do intestino, do
útero, vias urinárias ou vias biliares.

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Anticolinesterásicos

1- Carbamatos: aumenta transmissão


colinérgica, inibindo acetilcolinesterase de
maneira reversivel.

2- Organofosforados: aumenta transmissão


colinérgica, inibindo acetilcolinesterase de
maneira irreversivel, pois muda carga
elétrica.

Sintomas:
salivação
aumento da peristalse
sudorese
miose
contração do músculo ciliar
broncoespasmo

Tratamento:
Atropina: antagonista muscarinico não
seletivo.

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sistema respiratório

1- Expectorantes: aumentam a fluidez e


diminui viscosidade do muco.

Reflexos = Ipeca: aumenta atividade do


nervo vago.

Mucolíticos = Acetilcisteina: ação


enzimatica; hidroliza
mucopolissacarídeo.

Inalantes = Soro fisiológico: aumenta


CO², aumentando movimentos
respiratórios e frequencia respiratória.

2- Antitussígenos: eliminam tosse seca e


improdutiva; jamais associar com
expectorantes.

Opióides: morfina, codeina.

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3- Broncodilatadores:

Agonista β2 adrenérgico =
Clembuterol: causa o relaxamento da
musculatura lisa dos brônquios.

Antagonista μ3 muscarínico = Atropina:


diminui neurotransmissão colinérgica.

Metilxantinas = Aminofilina: dimiui


enzima fosfodiesterase, promovendo
broncodilatação.

4- Descongestionantes nasais:

Antagonistas histaminérgicos =
Loratadina: impede a liberação de
histanima, auxiliando na rinite alergica.

Agonista α1 adrenérgico =
Pseudoefedrina: impede saída de água
por impedir vasodilatação (Gap's)

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Anti inflámatórios: agem no organismo


inibindo a ação de uma enzima chamada
ciclooxigenase (COX), a qual permite o
aumento da produção de uma substância
chamada prostaglandina, responsável pelo
surgimento do quadro inflamatório.

Não esteroidais = Ex: Meloxicam: O


mecanismo de ação dos AINES consiste na
inativação das enzimas que degradam o
ácido araquidônico, liberado através de
alguma lesão de membrana, sendo essas
enzimas denominadas de Ciclooxigenase
(COX) e a Lipoxigenase (LOX).

Esteroidais = Corticóides; Ex: Predinisolona:


A ação anti-inflamatória dos AIEs dá-se,
através da indução da expressão do gene
da liporcortina que, depois de sintetizada,
inativa a fosfolipase A2.

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Sistema cardiovascular
Sistema de compensação: renina
antiotensina aldosterona =
vasoconstrição e retenção de NA+,
promovendo o aumento da PA.

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1- Digitálicos = Digoxina: inibição da


bomba da Na/K ATPase resultando em
aumento da concentração intracelular de
cálcio, contraindo o coração; Inotrópico
positivo e cronotrópico negativo. Usar com
espironolactona, por aumentar [ ] de
potassio.

2- Agonista β1 = Dobutamina: aumenta


força e frequencia de contração cardíaca;
aumenta Ca+ intracelular.

3- Nitratos: vasodilatadores.

4- Inibidores do canal de Ca+ =


Anlodipino: O mecanismo de ação se dá
através do efeito relaxante direto na
musculatura vascular lisa.

5- Inibidores de ECA = Benazepril: sem ECA


não há angiotensina II, consequentemente
temos vasodilatação e aumento de diurese.

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6- Inibidores de fosfodiesterase =
Pimobendan: além de aumentar a
sensibilidade dos miofilamentos cardíacos
ao cálcio, sem aumentar o consumo de
oxigênio pelo miocárdio, também provoca
a inibição da fosfodiesterase (tipo III) que
resulta em vasodilatação arterial e venosa.
Aumenta força e frequência.

7- Antagonistas β1 e β2 = Atenolol e
Propanolol: Os betabloqueadores agem
bloqueando os receptores beta-
adrenérgicos, inibindo as respostas
cronotrópicas, inotrópicas e
vasoconstritoras causadas pelas
catecolaminas, epinefrina e norepinefrina.
Diminuem força e frequência.

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Diuréticos

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O rim é responsavel pela filtração, pH,


volume sanguineo, manter osmolaridade,
concentrar urina.

1- Diuréticos osmóticos: só funcionam em


locais permeaveis a água; ação
inespecífica; aumenta a osmolaridade; atrai
água por osmose. Manitol e Glicose.

2- Diuréticos inibidores da anidrâse


carbonica: funciona no túbulo proximal; não
é muito eficaz, pois concentra pouco
filtrado. Acetazolamida.

3- Diuréticos de alça: funciona no ramo


ascendente da alça de Henle; Diminui
cotransporte de Na+, K+ e 2Cl-. Pode
causar hipotensão e hipocalemia.
Furosemida.

4- Diuréticos tiazídicos: funciona no túbulo


distal; Diminui cotrasporte de Na+ e Cl-.
Clorotiazida.

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5- Diuréticos poupadores de potássio:


funcionam no ducto coletor;

Espironolactona: antagonista
aldosterona. Diminui absorção de Na+
e, consequentemente, diminui excreção
de K+.

Amilorida: Inibe canal de Na+,


consequentemente diminuindo troca de
Na+ e K+, poupando K+.

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Bloqueadores
neuromusculares
1- Não despolarizantes: antagonistas
nicotínicos.
Inibição competitiva com Ach
(acetilcolina)
Impede que canais de Na+ se abram e
evitam a despolarização.
Paralisia flácida de olhos, face,
membros, tronco e sistema respiratório.
Para reverter é necessário aumentar
acetilcolina. Antracúrio (ação média);
D-Tubocurarina (ação longa;
broncoconstritora).

2- Despolarizantes: agonistas nicotínicos.


Fase I: intenso estímulo no receptor
provocando uma contração
deordenada.
Fase II: dessensibilização do receptor,
paralisando musculatura. Succinilcolina.

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Anticonvulsivantes
O principal neurotransmissor excitatório
do sistema nervoso central (SNC) é o
glutamato, enquanto o inibitório é o
ácido gama-aminobutírico (GABA).

Os fármacos anticonvulsivantes atuam


de forma a restabelecer esse equilíbrio
de 3 maneiras diferentes:

1- Por potencialização da neurotransmissão


GABAérgica: GABA estimula receptor
GABAa e mantém os canais de Cl- abertos
por mais tempo, o que hiperpolariza a
membrana celular do neurônio pós-
sináptico e impede a transmissão da crise
epiléptica.

Fenobarbital: Primeira escolha; é um


barbitúrico; pode causar sonolência,
sedação e amnesia; hepatotóxico a longo
prazo; atravessa barreira
hematoencefálica.
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2- Por antagonismo do neurotransmissor


glutamato: diminui transmissão
glutamatérgica, e com isso, há baixa
quantidade de glutamato, que é
excitatório.

3- Por bloqueio dos canais iônicos (Na+ e


Ca2+): Impede despolarização e liveração
de neurotransmissores.

O brometo de potássio pode ser usado


como agente único ou associado ao
fenobarbital, para tratar os animais
refratários a esse ou com alterações
hepáticas. Presume-se que o brometo seja
identificado como cloreto pelo organismo
e, passe pelos canais de cloro no encéfalo
e faça uma hiperpolarização dos neurônios,
o que aumenta o limiar para a crise e
impede a propagação das descargas
epilépticas. Outros efeitos adversos nos
animais incluem sedação, ataxia, polidipsia,
polifagia e vômitos. Ele não afeta a função
hepática e é excretado pelos rins.
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Para retirar o animal da convulsão:

Diazepam: Atuam seletivamente no


SNC, aumentando a ação de
neurotransmissores inibitórios; abrem os
canais de cloro, deixando o neurônio
hiperpolarizado e promovem parte da
sua ação combinando-se com
receptores específicos para
benzodiazepínicos no SNC. Pouca
sedação por bastante tempo;
hepatotóxico em felinos.

Midazolam: Efeito similar ao diazepam,


porém causa mais sedação, por menos
tempo. Fármaco de escolha para
silvestres.

Alprazolam: Ao se ligar aos receptores


do GABAa, promove a abertura dos
canais de cloro, induzindo a
hiperpolarização da membrana pós-
sináptica, o que impede a passagem do
estímulo nervoso.
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Neurolépticos

Se caracterizam por sua ação


psicotrópica, com efeitos sedativos e
psicomotores.

Antagonistas dopaminérgicos e
antagonistas α1 adrenérgicos.

Acepromazina: Produz sedação em doses


relativamente baixas, e pode ser usada
para procedimentos diagnósticos não
dolorosos. Pode ser usada também isolada
ou em associação com opióides como
medicação pré-anestésica. Indicado para
transporte de animais, pois promove
tranquilização, sonolência e atividade
antiemética. Causa hipotensão e
bradicardia. Não usar em garanhões, pois
diminui inervação do pênis. Observado
movimentos extrapiramidais.

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Antidepressivos
Aumentam transmissão adrenérgica,
noradrenérgica, dopaminergica e
seretoninérgica.

Funcionam de 3 maneiras diferentes. E


pode-se utilizar apenas um, ou
associado.

1- Inibidores de IMAO's: IMAOS é uma


enzima que degrada Noradrenalina,
adrenalina e dopamina. Inibindo IMAO,
aumentamos a transmissão dessas
substâncias.
Seleginina: O aumento dos níveis
cerebrais de dopamina, diminuem a
liberação de ACTH, diminuindo os níveis
de cortisol; Aumenta PA.

2- Tricíclicos: Diminui proteina carreadora,


diminuindo neurotransmissão. Aumenta
disponibilidade de serotonina,
noradrenalina e dopamina.
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Amitriptilina: Indicado para o


tratamento de doenças
comportamentais, como ansiedade por
separação; em felinos tem indicação no
tratamento de cistite idiopática crônica,
prurido e auto-mutilação, embora o uso
nessa espécie seja cauteloso.

3- Inibidores seletivos da recaptação de


serotonina (5-HT): Inibem a recaptação
pré-sináptica de serotonina, e deste modo
aumentam a disponibilidade da serotonina
sináptica.
Fluoxetina: Antidepressivo indicado no
tratamento de alterações
comportamentais, incluindo
agressividade e ansiedade. Pode causar
anorexia, e caso haja, utilizar tricíclicos.

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Opióides
O ópio é uma substância derivada da
papoula, pertencente à classe dos
opiáceos e, portanto, pode ser uma
droga natural ou sintética.

Agonistas μ (mi) e κ (kappa).

1- μ (mi): SNC; hiperpolariza vias


nocioceptivas, não transmitindo dor.
causa dependência química
depressão respiratória
hipotermina
nausea
êmese

2- κ (kappa): Medula; não analgesia tanto


quanto μ; não causa dependência química.

Morfina: Agonista em receptores μ, é


utilizada como medicação pré-anestésica
em associação com outros fármacos

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no controle da dor trans-operatória e dor


oncológica.

Tramadol: É um opioide sintético com ação


agonista em receptores μ, além de inibir a
recaptação de noradrenaliona e
serotonina. Utilizado no tratamento e no
controle da dor leve a moderada,
medicação pós-operatória e no trauma
torácico. Utiliza-se na analgesia multimodal
em associação com AINE.

Fentanil: Está entre os opióides mais


potentes; são agonistas μ, possuindo curta
duração de ação e latência, o que os
tornam indicados para suplementação da
analgesia transoperatória.

Metadona: É indicada para analgesia de


curta duração, na sedação e como
adjuvante anestésico. É compatível com a
maioria dos anestésicos e pode ser usada
como parte de abordagens multimodais
analgésicas ou anestésicas.
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Codeína: Agonista μ, é indicada no


tratamento da dor moderada, associada ou
não a anti-inflamatórios não esteroidais.
Pode ser usada como antitussígeno.

Butorfanol: É um agente opióide do tipo


agonista-antagonista, sendo o efeito
agonista nos receptores kappa,
promovendo analgesia, e efeito antagonista
no receptor μ, podendo antagonizar os
efeitos de μ-agonistas. Promove menor
depressão respiratória, porém o efeito
analgésico é menos intenso.

Petidina: É quase 10 vezes menos potente


que a morfina. Na veterinária, é utilizada na
medicação pré-anestésica por apresentar
baixo custo, incrementar a sedação e
promover analgesia. Também é indicada
nos casos de obstrução biliar ou uretral, em
razão do seu efeito espasmolítico.

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Insulina
Produzida e liberada pelo pâncreas;
Induz síntese e expressão de GLUT4,
ativando cascata de fosforilação;
Age em receptor;
Hipoglicemiante;
Ativa enzima marca passo;
Fator de crescimento do tecido adiposo.
2 tipos de diabétes:

1. DMID: Tipo I ou dependente; corre


redução ou falta de produção de
insulina. Normlamente ocorre em cães, e,
principlamente, fêmeas.
2. DMNID: Tipo 2 ou não dependente; o
organismo desenvolve uma resistência à
ação da insulina. Normlamente ocorre
em gatos, e, principlamente, machos.

2 tipos de insulina:

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1. Monocompetente: Animal; específica é


de boi ou porco, e mista 90% boi e 10%
porco.
2. DNA Recombinante: Humana;
Regular: rápida (4 a 10h)
Lenta: intermediária (6 a 14h)
Ultralenta: longa.

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Antimicrobianos
Os antimicrobianos são substâncias
naturais (antibióticos) ou sintéticas
(quimioterápicos) que agem sobre
microorganismos inibindo o seu
crescimento (bacteriostático) ou
causando a sua destruição
(bactericida). Podem ser tempo
dependente ou dose dependente.

Podem funcionar de cinco maneiras


diferentes.

1- Antimicrobianos de parede: inibem a


síntese da parede bacteriana; bactericidas.

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Natural:
Penicilina: A penicilina G e seus ésteres
são bactericidas. Elas provocam a lise
osmótica celular ao se ligarem e
inibirem as enzimas (transpeptidases de
membrana) que sintetizam um
componente de parede celular
bacteriana denominado
peptideoglicano. Utilizada para
tratamento de infecções de
estreptococos, estafilococos e
espiroquetas.

Semisintética:
Ampicilina: Efeito similar a penicilina. É
indicada para cães, gatos e equinos no
tratamento de infecções respiratórias,
geniturinárias e gastrintestinais, além de
outras localizadas ou sistêmicas. A
ampicilina não deve ser administrada
em pequenos roedores (porquinho-da-
índia, hamster, gerbil) ou em coelhos,
pois pode ocasionar colite clostridiana.

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Amoxilina: Funciona melhor juto com o


ácido clavulânico. O clavulanato de
potássio é um inibidor não competitivo
da enzima beta-lactamase, produzida
por algumas cepas de bactérias, o que
gera resistência aos antibióticos beta-
lactâmicos. Portanto, a combinação dos
dois fármacos favorece a atuação do
produto como um potente agente
bactericida sistêmico. Apresenta ação
contra bactérias Gram-positivas e
Gram-negativas (inclusive as cepas
produtoras de beta-lactamase).

Cefalexina: 1ª geração, com atividade


principal em bactérias gram-positivas,
bem como estafilococos produtores de
penicilinase. A cefalexina é usada para
infecções de pele, do trato urinário e em
casos de otite. A maioria é excretada
sob forma ativa na urina e algumas pela
via biliar.

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2- Antimicrobianos de inibição da síntese


de metabolitos essênciais: Inibem síntese de
ácido fólico, essêncial para a produção de
DNA e RNA da bactéria/fungo;
bacteriostático.

Sulfas:
Sulfametoxazol: Em doses terapêuticas
tem ação bacteriostáticas, em doses
elevadas, tem ação bactericida. Tem
ação contra bactérias gram-positivas e
algumas gram-negativas, e ainda alguns
parasitas como Toxoplasma sp.,
Coccidia sp. e Giardia sp. Deprime
medula óssea e pode causar anemia
anaplásica. (Bactrim)

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3- Antimicrobianos de inibição da síntese


de ácidos nucleicos: Eles atuam sob a DNA
girase e impedem a duplicação do DNA;
Quilonas; bactericidas.

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Enrofloxacina: Pertencentes ao grupo


das quinolonas de 2ª geração, é um
antibiótico com ação contra bactérias
gram-negativas e algumas gram-
positivas. É indicada para o tratamento
de infecções no trato genito-urinário,
incluindo prostatite, infecções dérmicas
e infecções respiratórias em cães. Deve-
se evitar o uso desta substância em
animais jovens, porque pode causar
lesão na cartilagem. Não utilizar em
felinos.

Rifocina: As rifamicinas atuam através


da inibição da síntese de RNA
bacteriano. Ao penetrar na célula
bacteriana elas se ligam àas RNA-
polimerases de maneira estável, inibindo
a síntese proteica do microrganismo.
Atuam contra bactérias gram negativas
e Mycoplasmoses. Usar com cautela em
hepatopatas; usar com cautela em
hepatopatas.

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4- Antimicrobianos que inibem a síntese


proteica 30s: Tetraciclinas tem como alvo o
ribossomo bacteriano. E os
aminoglicosídeos causam erro de leitura do
código genético levando a formação de
proteínas erradas. Ou seja, existe síntese de
proteína, mas são defeituosas.

Doxiciclina: Antibiótico do grupo das


tetraciclinas, de amplo espectro,
bacteriostático, de ação longa, efetivo
contra bactérias gram-positivas e
gram-negativas aeróbicas e
anaeróbicas. São utilizadas em
tratamento de doenças do trato
respiratório, urinário, gastrentérico, e
doenças oftálmicas bacterianas dos
animais domésticos. Não deve ser
utilizada em animais jovens, pois pode
afetar a formação dos ossos e alterar a
coloração dos dentes. Nos pacientes
com insuficiência renal ou problemas
hepáticos, deve ser usada com cautela

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Gentamicina: possui ação rápida e é


indicada para infecções agudas sérias
causadas por bacilos gram-negativos,
principalmente enterobactérias. Pode
ser utilizada topicamente em infecções
bacterianas em ouvido e olhos.

5- Antimicrobianos que inibem a síntese


proteica 50s: Existem os macrolídeos, que
inibem a síntese proteica através da
interação com a subunidade 50S do
ribossomo bacteriano. Ligam-se ao sítio P
ribossomal e bloqueam a elongação do
peptídeo no túnel. E existem as
oxazolidinonas, que também são inibidores
da síntese proteica, bloqueando o primeiro
passo da síntese, a inicição, diferentemente
dos outros antibióticos inibidores da síntese
proteica. Ou seja, não chga nem a ter a
síntese.

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Azitromicina: Antibiótico bacteriostático


(macrolídeo) de amplo espectro. Possui
atividade contra bactérias aeróbicas
Gram-positivas e anaeróbicas. Possui
também boa atividade contra
microrganismos intracelulares, por
exemplo: Chlamydia e Toxoplasma, e
ação moderada contra bactérias Gram-
negativas. Podem ocorrer distúrbios
gastrointestinais como vômito e diarreia.

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Cálculo de dose
Liquido:

Volume (mL) = Peso (kg) x Dose (mg/kg)

Concentração (mg/mL)

Exemplo:

Peso do animal: 4kg


Fármaco: Metadona
Dose: 0,2 mg/kg
Concentração: 10 mg/mL

Volume (mL) = 4kg x 0,2 mg/kg


= 0,08 mL
10 mg/mL

Obs: quando a concentração do fármaco


estiver em porcentagem (%), basta
multiplicar o valor por 10.
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Comprimido:

Peso (kg) x Dose (mg/kg)

Exemplo:

Peso do animal: 4kg


Fármaco: Doxiciclina 20mg
Dose: 5 mg/kg

4kg x 5mg/kg = 20 mg = 1 comprimido


de 20mg

Obs: Se fosse um comprimido de 40mg,


seria administrado 1/2 do comprimido.

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38
Anotações

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Anotações

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40
Anotações

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41
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