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GUIA PRÁTICO

ANTIBIÓTICOS

Definição
Classificação
Origem
an ismo s de ação
Me c
ação
Espectro de
.
e muiito mais..

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SUMÁRIO
Definição..................................................................................................3
Origem.......................................................................................................3
Classificação.........................................................................................4
Mecanismos de ação.....................................................................7
Bactérias gram-positivas e gram-negativas.............9
Penicilinas e inibidores da beta lactamase.............10
Penicilina G...................................................................................11
Oxacilina.........................................................................................13
Ampicilina......................................................................................14
Ampicilina/ Sulbactam......................................................15
Amoxicilina..................................................................................16
Amoxicilina + Clavulanato.................................................17
Amoxicilina + Sulbactam...................................................18
Piperacilina e Piperacilina + Tazobactam.............18
Cefalosporinas..................................................................................19
Cefalotina e Cefalozina......................................................19
Cefalexina e Cefadroxil.......................................................21
Cefuroxima e Axetil Cefuroxima.................................22
Cefotaxima...................................................................................24
Ceftriaxona...................................................................................25
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SUMÁRIO
Ceftazidima.................................................................................26
Cefepima.......................................................................................27
Carbapenemas e Monobactâmicos...............................29
Tienamicina e Imipeném..................................................29
Meropeném.................................................................................31
Aztreonam....................................................................................31
Aminoglicosídeos..........................................................................32
Estreptomicina..........................................................................34
Gentamicina................................................................................34
Glicopeptídeos.................................................................................35
Vancomicina...............................................................................35
Lipopeptídeos..................................................................................36
Daptomicina...............................................................................36
Rifamicinas..........................................................................................37
Rifampicina..................................................................................37
Macrolídeos, Azalídeos, Cetolídeos...............................40
Eritromicina..................................................................................41
Claritromicina.............................................................................42
Azitromicina................................................................................43
Lincosamidas.....................................................................................44
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SUMÁRIO
Clindamicina...............................................................................45
Tetraciclinas......................................................................................46
Quinolonas..........................................................................................48
Norfloxacino...............................................................................48
Ciprofloxacino...........................................................................49
Levofloxacino............................................................................50
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ANTIBIÓTICOS
DEFINIÇÃO:
Substâncias químicas produzidas por microrganismos
capazes de agir como tóxicos seletivos, em pequenas
concentrações, sobre outros microrganismos.

Mais tarde, descobriu-se que vegetais superiores, como o


Jacarandá, também possuem ação antimicrobiana.

ORIGEM:
Inicialmente, os antibióticos eram obtidos de
microrganismos e vegetais superiores. No entanto, após
estudar sua estrutura química, foi possível sintetiza-lo em
laboratório.

Penicillium, Cephalosporium, Micromonospora, Bacillus são


os principais gêneros de fungos produtores de antibióticos
naturais, enquanto os gênero Bacillus e Streptomyces são
as principais bactérias.

CURIOSIDADES
O uso de antimicrobianos iniciou há pelo menos
30.000 anos na China. Os médicos utilizavam bolores
para o tratamento de tumores inflamatórios e
feridas infectadas.

@me.dicafacil
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CLASSIFICAÇÃO:
Os antibióticos podem ser classificados de acordo com a
sua estrutura química, segundo os tipos de germes que
atuam e segundo o efeito provocado.

Classificação química:
Substâncias do mesmo grupo, em geral, compartilham um
mecanismo de ação semelhante e podem atuar nos
mesmos microrganismos.

a) Monopeptídeos - ciclosserina

b) Polipeptídeos - clássicos: polimixinas, tiotricina,


bacitracina, capreomicina

c) Anfenicóis (derivados do aminopropanodiol) –


cloranfenicol, tianfenicol

d) Beta-lactâmicos (beta-lactaminas):
d.1 – Penamas (derivados do ácido 6-amino
penicilânico) – penicilinas
d.2 – Carbapenemas – tienamicina,
imipeném, meropeném, ertapeném
1. DERIVADOS DE
d.3 – Cefemas (derivados do ácido 7-
AMINOÁCIDOS
aminocefalosporânico) – cefalosporinas,
cefamicinas
d.4 – Inibidores de beta-lactamases – ácido
clavulânico, sulbactam, tazobactam
d.5 – Monobactâmicos – aztreonam

e) Glicopeptídeos – vancomicina, teicoplanina,


oritavancina, dalbavancina

f) Lipopeptídeos (peptolídeos)
f.1– Daptomicina
f.2 – Equinocandinas – caspofungina

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a) Macrolídeos – eritromicina, espiramicina,


roxitromicina, diritromicina, claritromicina
a.1 – Azalidas – azitromicina
a.2 – Cetolídeos – telitromicina

b) Lincosamidas – lincomicina, clindamicina


2. DERIVADOS DE
AÇUCARES
c) Aminociclitóis (aminoglicosídeos) – estreptomicina,
gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina,
neomicina, paromomicina, soframicina, aminosidina,
espectinomicina

d) Estreptograminas – quinupristina/dalfopristina

a) Poliênicos – nistatina, anfotericina B, metil-partricina

b) Aromáticos
b.1 – Tetraciclinas
3. DERIVADOS DE
b.2 – Glicilciclinas – Tigeciclina
ACETATOS E
b.2 – Rifamicinas
PROPIONATOS

c) Esteroides – ácido fusídico

d) Derivados do grisano – griseofulvina

a) Fosfomicina

4. OUTROS b) Variotina

c) Mureidomicinas

Classificação segundo espectro de ação:


Embora muito utilizada, a classificação por espectro de
ação é bastante artificial, pois os antibióticos ativos sobre
algas e fungos, ou sobre bactérias, também podem ser
sobre protozoários. Além disso, os chamados antibióticos
de "amplo" espectro, nem sempre são eficazes sobre
grande número de germes.

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Paromomicina, tetraciclinas, anfotericina


ATIVOS SOBRE PROTOZOÁRIOS
B

ATIVOS SOBRE FUNGOS Nistatina, anfotericina B, griseofulvina.

ATIVOS SOBRE ALGAS Anfotericina B

ATIVOS SOBRE BACTÉRIAS GRAM-


Penicilina G, macrolídeos, bacitracina
POSITIVAS

ATIVOS SOBRE BACTÉRIAS GRAM-


Polimixinas, aminoglicos´deos
NEGATIVAS

ATIVOS SOBRE GRAM-POSITIVAS E


Cloranfenicol, tetraciclinas, ampicilina,
GRAM-NEGATIVAS - "AMPLO
cefalosporinas
EXPECTRO"

Rifampicina, estreptomicina,
ATIVOS SOBRE MICOBACTÉRIAS
ciclosserina, claritromicina

ATIVOS SOBRE RIQUETSIAS,


Tetraciclinas, cloranfenicol, macrolídeos
MICOPLASMAS E CLAMÍDIAS

ATIVOS SOBRE ESPIROQUETAS Penicilinas, eritromicina, tetraciclinas

Classificação segundo o efeito sobre os


microrganismos:
Os antibióticos podem ser classificados como bactericidas
e bacteriostáticos, os bactericidas são capazes de
provocar alterações incompatíveis com a sobrevida
bacteriana, enquanto os bacteriostáticos são os que
inibem o crescimento e a reprodução bacteriana sem
provocar a morte imediata, com efeito reversível, se
retirada a droga.

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Qualquer antibiótico pode ter um efeito bactericida ou


bacteriostático dependendo da sua concentração no meio
ser maior ou menor.

MECANISMOS DE AÇÃO:
Os mecanismos de ação das drogas antimicrobianos, são
essencialmente:

Interferência na síntese da parede celular


Alterações na permeabilidade da membrana
citoplasmática
Interferência na replicação do cromossomo
Alterações na síntese proteica
Inibição da síntese de ácidos nucleicos
Interferência em processos metabólicos

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A- BACTERICIDAS
Beta-lactâmicos:
Penicilinas
Cefalosporinas
Carbapenemas
Monobactâmicos

Glicopeptídeos:
Vancomicina
ANTIBIÓTICOS QUE INIBEM A
Teicoplanina
SÍNTESE DA PAREDE CELULAR

Fosfomicina

Bacitracina

B- FUNGICIDAS
Equinocandinas
Caspofungina

Novobiocina
ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM NA
Griseofulvina
REPLICAÇÃO DO CROMOSSOMA
Fluorquinolonas

ANTIBIÓTICOS ANTIBACTERIANOS
(BACTERICIDAS)
Polimixinas
Tirotricina

ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS
(FUNGICIDAS)
ANTIBIÓTICOS QUE ALTERAM A Anfotericina B
PERMEABILIDADE DA MEMBRANA Nistatina
CITOPLASMÁTICA Metil-partricina

AZÓIS ANTIFÚNGICOS (FUNGICIDAS)


Cetoconazol
Fluconazol
Itraconazol
Voriconazol
Posaconazol

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Lesão reversível:
Tetracilinas
Cloranfenicol
Macrolídeos
Lincosamidas

Lesão irreversível:
Aminoglicosídeos
Rifamicinas

ANTIBIÓTICOS QUE
INIBEM A FORMAÇÃO DE RNA (BACTERICIDAS)
INTERFEREM NA SÍNTESE
Rifamicinas
PROTEICA BACTERIANA
(RIBOSSOMO)
ORIGINAM PROTEÍNAS ERRADAS
(BACTERICIDAS)
Aminglicosídeos

BLOQUEIAM A SÍNTESE PROTEICA


(BACTERIOSTÁTICOS)
Macrolídeos
Lincosamidas
Anfenicóis
Tetraciclinas

BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS E GRAM-NEGATIVAS:

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A composição da parede celular varia conforme a


bactéria seja gram-positiva ou gram-negativa, um
composto em comum entre elas, são os
peptidoglicanos, um polímero mucopeptídeo complexo,
rígido, formado por monômeros
Bactérias gram-positivas: Possuem a parede celular
de estrutura simples, com uma camada espessa do
peptidoglicano (60%), situado por fora da membrana
citoplasmática. Apresentam também ácidos teicoicos,
ribonucleato de magnésio e carboidratos.

Bactérias gram-negativas: Possuem parede celular


mais complexa, com 10% da composição composto
por peptidoglicano, além de uma camada externa
composta por lipopolissacarídeos, fosfolipídios e
proteínas.

As bactérias Gram-positivas são classificadas pela cor que


adquirem após aplicação de um processo químico
denominado cores de Gram. As bactérias gram-positivas
adquirem cores azuis quando essas cores são aplicadas a
elas. As outras bactérias adquirem cores vermelhas. Elas
são chamadas de gram-negativas .

PENICILINAS e INIBIDORES DE
BETA LACTAMASE

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As penicilinas são divididas em dois grandes grupos,


naturais e semissintéticas.

PENICILINAS NATURAIS:

As penicilinas naturais são obtidas por fermentação a partir


do Penicillium chrysogenum. São utilizadas na prática
clínica a penicilina G e penicilina V.

Penicilina G (benzilpenicilina)
Espectro de ação: Em sua origem, a penicilina
G era ativa sobre bactéria gram-positivas,
cocos gram-negativos, espiroquetas e
actinomicetos. Contudo, parte da sua ação
antimicrobiana perdeu-se ao longo do tempo
devido ao surgimento de germes
multirresistentes.
Resistência: Bacilos gram-negativos anaeróbios são
naturalmente resistentes à ação da penicilina G devido a
incapacidade deste antibióticos ultrapassar a parede
celular desses germes e alcançar seu receptor.

Eliminação: A penicilina G é excretada por via renal,


recolhendo-se na urina, após 4 horas, cerca de 75% a 90%
da dose injetada.

Em pacientes com insuficiência renal grave, é


necessário ajustar a administração da penicilina G
cristalina.

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Indicações clínicas: Indicada principalmente em infecções


por bactérias gram-positivas, treponemas, clostrídios e
Neisseria, variando o tipo e a dose conforme o caso.

A principal indicação terapêutica da penicilina G benzatina


é o tratamento da sífilis não neurológica e de outras
treponematoses, quadros em que é necessário o uso
prolongado, mesmo que em baixas doses.

Doses:
Sífilis primária:
2.400.000 U de penicilina G benzatina por via IM, sendo
1.200.000 em cada glúteo.

Sífilis adquirida recente (secundária e latente com


menos de um ano de duração):
Dose total de 4.800.00 U, em duas tomadas de 2.400.00 U,
com uma semana

Sífilis tardia sem alterações neurológicas ou


cardiovasculares:
Dose total de 7.200.000 U, em injeções semanais de
2.400.000 U, por três semanas, ou 1.200.000, por seis
semanas.

Faringoamigdalite e impetigo estreptocócico:


Injeção por via IM de uma única dose de 1.200.000 U da
penicilina G benzatina. Caso seja uma criança com menos
de 30 kg é indicada a dose de 600.000 U.

@me.dicafacil
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GRAVIDADE MENOR Sulfametoxazol + trimetoprima


(PIODERMITES, CELULITES) VIA Clindamicina
ORAL Tetraciclina

Vancomicina
GRAVIDADE MAIOR (SEPSE, Teicoplanina
PNEUMONIA, ARTRITE) VIA Daptomicina
INTRAVENOSA Linezolida
Tigeciclina

Oxacilina
Espectro de ação: A oxacilina é ativa contra cocos e
bacilos gram-positivos, aeróbios e anaeróbios. Contudo,
não age contra enterococos, e é pouco ativa contra os
cocos gram-negativos. Sua importância clínica está na
atividade contra estafilococos produtores de penicilinase,
predominantes em estafilococcias comunitárias.

Indicações clínicas: Muito utilizada em infecções


estafilocócicas graves, tais como impetigo bolhoso,
celulite flegmosa, síndrome da pele escaldada,
furunculose generalizada, broncopneumonia,
osteomielite, meningites, sepse, abcesso, artrite séptica e
endocardite.

Dose:
100 mg/kg/dia, via oral ou parenteral, fracionada de 4/4
ou 6/6 horas. Em casos de maior gravidade recomenda-
se a dose de 200 mg/kg/dia.

@me.dicafacil
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Ampicilina
Espectro de ação: As ampicilinas são
caracterizadas por apresentar estabilidade em
meio ácido e ter efeito sobre bactérias gram-
positivas e gram-negativas. Contudo, são
inativadas pela ação da penicilinase
estafilocócica e da beta lactamase produzidas
por cepas resistentes de bacilos gram-
negativos.

Mais recentemente, a ampicilina se tornou disponível em


associação ao sulbactam, um inibidor de beta-lactamase,
restaurando sua atividade contra microrganismos
produtores de alguns tipos desta enzima e que se
mostram resistentes à ampicilina isolada.

Indicações clínicas: Utilizado em infecções causadas por


cocos e bacilos gram-positivos e cocos gram-negativos. O
uso em bactérias gram-negativas, é limitado devido a
resistência dos microrganismos. A principal indicação é a
infecção por enterococo, incluindo a endocardite e a
sepse, utilizada por via intravenosa (IC) em associação com
antibióticos aminoglicosídeos.

Dose:
Faringoamigdalite pultácea e infecções respiratórias
por pneumococo
500 mg de 6/6 horas (50 mg/kg/dia em crianças)

@me.dicafacil
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Endocardite estréptococica ou enterocócica, na


sepse e pielonefrite enterocócica, na
meningoencefalite meningocócica e na
meningoencefalite do recém-náscido, do lactente e
do idoso.
Dose IV de 100 a 200 mg/kg/dia. Em caso de
meningoencefalite purulenta indica-se a dose de 200 a
400 mg/kg/dia. A dose diária deve ser fracionada de 4/4
ou 6/6 horas ou aplicada em infusão venosa contínua
gota a gota, dissolvida em solução salina ou glicosada.

Febre tifóide:
Dose de 100 mg/kg/dia (4g/dia em adultos), fracionada
de 6/6 horas, por via oral ou IV, mantida por 14 dias.

Ampicilina + Sulbactam
Espectro de ação: Indicado, sobretudo, no
tratamento de infecções graves causadas por
microrganismos gram-negativos e anaeróbios.
Apresentam bons resultados em infecções
intra-abdominais, ginecológicas e obstétricas.

Utilizada também em pneumonias hospitalares,


celulites e outras infecções do tecido celular
subcutâneo, infecção osteoarticular, infecção
urinária complicada, endocardite por
enterococo e estafilococo.

@me.dicafacil
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O sulbactam com ampicilina está indicado nas


infecções causadas pelo A. baumannii, como as
observadas em Unidades de Tratamento Intensivo.

Amoxicilina
Espectro de ação: O espectro de ação é
idêntico ao da ampicilina e há resistência
cruzada entre os antimicrobianos. Além
disso, também não possui ação sobre
estafilococos produtores de penicilinase.

Atualmente a amoxicilina é disponível em


associação com o ácido clavulânico e com o
sulbactam, substâncias com atividade
inibidora de beta-lactamases de origem
plasmidial.

Indicações: A amoxicilina apresenta as mesmas indicações


clínicas da ampicilina, da qual é substituta.

Apresentação: No Brasil, a amoxicilina está disponível na


forma oral.

Doses:
Faringoamigdalite pultácea, erisipela estreptocócica
e infecções de vias aéreas superiores (otite, sinusite)
e inferiores:

@me.dicafacil
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Dose de 20 a 40mg/kg/dia (1,5g/dia em adultos),


podendo, em casos de maior gravidade, ser usada a
dose de 50 a 100 mg/kg/dia ( 3 a 4 g/dia, em adultos)

Febre tifoide:
Dose de 1,5g/dia em adultos, mantida pelo prazo inferior
a 21 dias. Habitualmente, a dose diária é fracionada de
8/8 horas.

Em casos de infecções respiratórias em adultos, com


comprimidos de 750 mg a 875 mg, os intervalos podem
ser de 12/12h.

Amoxicilina + Clavulanato
Espectro de ação: Indicada por via oral no
tratamento de infecções urinárias,
respiratórias, ginecológicas e da pele e
tecido celular subcutâneo, causadas por
bactérias produtoras de beta-lactamases.
Em especial, o associação da amoxicilina
com clavulanato, está indicada em
infecções respiratórias com envolvimento
do Haemoplhilus influenzae, além de otites
medias, sinusites e pneumonias agudas em
crianças.

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Amoxicilina + Sulbactam
Espectro de ação: Segue as indicações da Amoxicilina com
Clavulanato e da Ampicilina com Sulbactam, mas é menos
eficaz com Acinetobacter baumannii.

Piperacilina.
Piperacilina + Tazobactam
Espectro de ação: Segue as indicações da Amoxicilina com
Clavulanato e da Ampicilina com Sulbactam, mas é menos
eficaz com Acinetobacter baumannii.

Indicações clínicas: Utilizada em associação ao


Tazobactam e indicada, sobretudo, no tratamento de
infecções hospitalares causadas por P. aeruginosa,
Acinetobacter, Serratia, Klebsiella e Proteus indol-positivos,
bem como infecções intra-abdominais cirúrgicas. Atua
contra enterobactérias e anaeróbias, e também contra
enterococos.

Dose:
Utilizada em doses de 200 a 300 mg/kg/dia, fracionadas
de 4/4 ou 6/6 horas, por via intravenosa, com infusões
lentas durante 5 minutos.

Em recém-nascido até 7 dias de idade, a dose é de 75 a 100


mg/kg/dia, fracionada de 12/12h; crianças maiores
recebem a dose habitual

@me.dicafacil
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CEFALOSPORINAS
As cefalosporinas constituem uma classe de antibióticos
pertencentes ao grupo das beta-lactaminas.

CEFALOSPORINAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO


Grupo de cefalosporinas que apresentam espectro de ação
semelhante a cefalotina. Caracterizadas por sua atividade
bacteridada sobre bactérias gram-positivas e gram-
negativas, por sua resistência às beta-lactamases
estafilocócicas e por sua sensibilidade as beta-lactamases
produzidas por bactérias gram-negativas.

Cefalosporinas da primeira geração absorvidas somente


por via parenteral:

Cefalotina e Cefalozina
Espectro de ação: Em seu lançamento, as
cefalosporinas da primeira geração
apresentavam boa atividade contra
esteptococo, estafilococo (produtor ou não de
penicilinase), clostrídio, salmonela, gonococo,
meningococo, leptospira, Escherichia coli,
Klebsiella, Salmonella, Proteus mirabilis,
treponema pallidum e a maioria dos germes
anaeróbios com exceção do Bacteroides
fragilis. Com o surgimento de bacterias
resistentes, grande parte das Klebsiella e
enterobacter, tornaram-se resistentes a estas
drogas.

@me.dicafacil
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Indicações clínicas: Infecções causadas por bactérias


gram-positivas, por E. coli, Klebsiella e Proteus mirabilis,
tratamento de infecções biliares e pulmonares,
peritonites e infecções em paciente
imunocomprometidos.

Além de seu uso terapêutico, essas cefalosporinas são


recomendadas como antibióticos profiláticos em cirurgias
vasculares, ortopédicas, cardíacas, cirurgias no estômago,
duodeno e biliar de risco.

Dose:
Cefalotina sódica: Pode ser administrada via IM, no
entanto, deve ser evitada devido a dor causada. Uma
opção é dissolver o antibiótico em uma solução de
anestésico local, para reduzir a dor. A administração IV
deve ser diluída em água destilada e injetada lentamente,
por três a cinco minutos, ou diluída em soro glicosado e
aplicada gota a gota.

A dose recomendada é de 50 a 100 mg/kg/dia,


fracionada de 4/4 ou de 6/6 horas.

Adultos, em geral, podem receber 500 mg a 1g a cada


quatro a seis horas.

Em recém-nascidos, na primeira semana de vida,


recomenda-se a dose de 20mg/kg a cada 12 horas; nas
crianças de oito a 29 dias, a dose indicada é de 20mg/kg
a cada oito horas.

@me.dicafacil
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Cefazolina: Administrada na dose de 30 a 50 mg/kg/dia,


fracionada de 6/6 ou 8/8 horas, por via IM ou IV. Em
casos graves, pode ser utilizada a dose de 100 mg/kg/dia.

Em recém-nascidos até 30 dias, a dose é de 30


mg/kg/dia, fracionada de 12/12 horas.

Cefalosporinas da primeira geração absorvidas por


via oral:

Cefalexina e Cefadroxil
Espectro de ação: Ambas possuem
espectro de ação semelhante ao da
cefalotina, mas devido a elevada resistência
desenvolvida por bactérias gram-positivas e
gram-negativas, atualmente são mais
indicadas para a terapia de infecções
estreptocócicas e estafilocócicas.

Indicações clínicas: Indicadas na terapia de infecções


estafilocócicas extra-hospitalares de pequena ou média
gravidade, especialmente as piodermites e ferimentos
infectados. São utilizadas no tratamento de infecção
urinária não complicada, principalmente, em gestante, por
sua atividade contra E. coli comunitária e ausência de
efeitos lesivos ao feto.

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Dose:
Cefalexina: Utilizada via oral na dose de 30 a
50mg/kg/dia (2g a 3g/dia, em adultos), fracionada
de 6/6 horas. Doses mais elevadas podem ser
utilizadas, mas é conveniente não ultrapassar 4g/dia.

Cefadroxila: Utilizada na dose de 30mg/kg/dia (1,5g


a 2g/dia), fracionada de 8/8h ou 12/12h.

CEFALOSPORINAS DA SEGUNDA GERAÇÃO

Possuem ação contra bactérias gram-positivas, cocos


gram-negativos, hemófilos e enterobactérias, mas não são
ativas contra a Pseudomonas aeruginosa.

Cefuroxima e Axetil Cefuroxima


Espectro de ação: A cefuroxima apresenta atividade sobre
bactérias gram-positivas e gram-negativas, agindo contra
estreptococos do grupo A e outros grupos, pneumococos,
estafilococos sensíveis e resistentes à penicilina G, bacilo
diftérico, clostrídios, gonococo e meningococo. Também
atua sobre bacilos gram-negativos entéricos, mas sofre
limitação em sua eficácia devido à resistência
desenvolvida.

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Indicações clínicas: A cefuroxima está indicada em


infecções causadas por estreptococos, pneumococo,
estafilococos, hemófilo e enterobactérias. A axetil
cefuroxima está prescrita em infecçoes causadas pelos
menos microrganismos, nas quais não haja a necessidade
de elevadas concentrações da cefuroxima.

Ambas estão indicadas em amigdalites, faringites


estreptococicas e estafilococicas, sinusites, otite média,
pneumonias e broncopneumonias.

Dose:
Cefuroxina: A forma injetável é utilizada via IV ou IM, na
dose de 50 a 100mg/kg/dia, não sendo recomendável
ultrapassar a dose diária de 6g. A dose diária deve ser
fracionada de 8/8h.

Em pacientes com insuficiência renal discreta, o


intervalo entre as doses não necessita ser alterado,
mas na insuficiência renal moderada, recomenda-se que
o intervalo das doses por via parenteral seja de 12
horas. Tratando-se de uma insuficiência renal grave, o
intervalo deve ser de 24 horas.

Axetil cefuroxima: 250mg a 500 mg de 12/12h, por via


oral. Em crianças menores de 2 anos de idade, utiliza-se
metade da dose indicada. Crianças maiores, usam a
mesma dose de adulto.

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CEFALOSPORINAS DA TERCEIRA GERAÇÃO

Caracterizadas por apresentar elevada potência contra


bactérias gram-negativas, agindo também contra as
resistentes às cefaloporinas da primeira e segunda
gerações. Apresentam grande estabilidade antes as beta-
lactamases, não sendo inativadas por grande número
destas enzimas produzidas por germes gram-negativos.

Cefalosporinas da terceira geração com pequena ação


antipseudomonas absorvidas por via parenteral:

Cefotaxima
Espectro de ação: Possui amplo espectro de ação, com
atividade inibitória sobre bactérias gram-positivas e gram-
negativas, mas não apresenta ação contra Pseudomonas
aeruginosa. É ativa mesmo sobre estafilococos, gonococos
e hemófilos produtores de beta-lactamases. Sua atividade
contra Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase-
negativos é inferior à cefalotina.

Indicações clínicas: Tratamento de


infecções causadas por bacilos gram-
negativos que se mostrem resistentes às
cefalosporinas da primeira geração. Sua
indicação principal é o tratamento de
sepses por bacilos gram-negativos
hospitalares.

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Doses: Utilizada habitualmente por via IV, na dose, em


adultos, de 1 a 2g a cada quatro a seis horas,
recomendando-se não ultrapassar a dose diária de 12g. Em
crianças, a dose indicada é de 50 a 200 mg/kg/dia,
fracionada de 6/6 horas. Em recém-nascidos, na primeira
semana de vida, indica-se a dose de 25mg/kg a cada 12
horas. Em crianças de 8 a 29 dias, a dose indicada é de
50mg/kg a cada 8 horas.

Ceftriaxona
Espectro de ação: Sua atividade antimicrobiana não difere
da cefotaxina, agindo sobre os mesmos microrganismos.

Indicações clínicas: Sua principal indicação clínica é o


tratamento da meningoencefalites causadas por bacilos
gram-negativos, especialmente Escherichia coli,
Salmonella, Klebsiella e Haemophillus influenzae. Também
é indicada nas infecções sistêmicas graves causadas por
bacilos gram-negativos entéricos produtores de beta-
lactamase, tais como infecções urinárias, pneumonias e
infecções intra-abdominais comunitárias. É o farmaco de
escolha no tratamento da gonorreia.

Dose: Dose única diária de 2 a 4g,


preferencialmente IV. A dose de 3g, uma
vez ao dia é adequada ao tratamento de
infecções respiratórias, intra-abdominais,
urinárias e septicêmicas, em adultos.

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Em crianças, a dose diária é de 80mg/kg, em uma única


aplicação ao dia

Cefalosporinas da terceira geração com pequena ação


antipseudomonas absorvidas por via oral:

Algumas dessas cefalosporinas apresentam,


intrinsecamente, a propriedade de serem absorvidas pela
mucosa digestória, enquanto outras são absorvidas por via
parenteral, sendo apresentadas para administração por via
oral como pró-drogas. São elas: Cefixima, Cefpodoxima
proxetil e o Cefetamet pivoxil, que são pró-drogas, mas não
estão disponíveis no Brasil atualmente.

Cefalosporinas da terceira geração absorvidas por via


parenteral com potente atividade antipseudomonas:

No Brasil, está disponível apenas a Ceftazidima.

Ceftazidima
Espectro de ação: Possui elevada
potência antimicrobiana contra
microrganismos gram-negativos,
inclusive a Pseudomonas
aeruginosa. Também atua contra
estreptococos, pneumococos e
hemófilos. Não tem ação contra o
Bacteroides fragilis ou enterococo.

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Indicações clínicas: Utilizada no tratamento de infecções


causadas por bacilos gram-negativos, especialmente as
infecções hospitalares. Recomenda-se seu uso em
infecções causadas ou que se suspeite de Pseudomonas
aeruginosa, incluindo pielonefrites, pneumonias,
osteomielites, meningoencefalites e sepses.

Dose: Administrada, em adultos, em doses de 1 a 2g a


cada 8 a 12 horas, por via IV. Em infecções de alta
gravidade, a dose máxima pode alcançar 12g (3g a cada 8
horas). Criança em período neonatal, recomenda-se a
dose de 60mg/kg/dia, fracionada de 12/12h. Crianças
maiores indica-se a dose de 60 a 100mg/kg/dia,
fracionada de 8/8 ou 12/12 horas.

CEFALOSPORINAS DE QUARTA GERAÇÃO:

Caracterizam-se pela potente atividade contra bactérias


gram-negativas e notável estabilidade ante as beta-
lactamases de origem plasmidial.

Dois antibióticos do grupo foram lançados no Brasil,


cefpiroma e cefepima, mas somente a ultima é disponível.

Cefepima
Espectro de ação: Atua contra enterobactérias,
Pseudomonas e bactérias gram-positivas. Atua de
forma

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semelhante à ceftazidima, agindo contra E. coli, Proteus


mirabilis, Salmonella, shigella, Klebsiella, Moraxella,
Citrobacter, Enterobacter, Haemophilus influenzae, Serratia
e Pseudomonas aeruginosa. A Neisseria meningitidis e N.
gonorrhoeae são altamente sensíveis, assim como
estreptococos dos grupos A e B, pneumococos e
estafilococos.

Indicações clínicas: Utilizada no tratamento de infecções


respiratórias, urinárias, ginecológicas, da pele e tecido
subcutaneo causada por enterobactérias e P. aeruginosa.

Dose: 1g de 12/12 horas, por via IV. Em casos de maior


gravidade como sepse e endocardite, indica-se a dose de
2g de 8/8h ou 12/12h em adultos. Em crianças a dose da
cefepima é de 50 mg/kg a cada 12 horas, ou c ada 8 horas
em processos infecciosos de alta gravidade,

CEFALOSPORINAS DE QUINTA GERAÇÃO:

As cefalosporinas de quinta geração possuem a propriedade


anti-MRSA, atividade contra estafilococos resistentes a
oxacilina, propriedade não encontrada anteriormente.

São elas: Ceftobiprole e Ceftaroline, disponíveis em alguns


países.

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CARBAPENEMAS E
MONOBACTÂMICOS
CARBAPENEMAS

Antibióticos com origem natural, produzidos por diferentes


espécies de Streptomyces. Atualmente, essa classe é
produzida por via sintética, em laboratório. Seus
representantes são: Tienamicina, Imipenem, Meropeném,
Ertapeném, Doripeném, Biapeném, Panipeném,
Tomopeném, nesse capitulo trataremos os principais
atibióticos.

A tienamicina é o representante da classe que apresentou


melhores propriedades antimicrobianas e inibidoras da
beta-lactases mais favoráveis para o desenvolvimento em
uso clínico.

Tienamicina e Imipeném
A tienamicina é um antibiótico beta-lactâmico da
classe das carbapenemas produzida pelo
Streptomyces cattleya. Apresenta amplo
espectro, sendo ativa contra bactérias gram-
positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias,
inclusive a Pseudomonas aeruginosa, o
Acinetobacter baumannii e Bacteroides fragilis.
Além disso, é resistente à inativação por beta-
lactamases.

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O imipeném é um antibiótico beta-lactâmico sintético,


derivado da tienamicina. Possui atuação bacterida sobre as
bactérias sensíveis, por inibir a síntese da parede celular
dos germes em crescimento, provocando sua lise
osmótica.

Espectro de ação: O imipeném é o antimicrobiano com o


mais amplo espectro de ação, sendo capaz de agir contra
os cocos e bacilos gram-positivos e gram-negativos,
aeróbios e anaeróbios. É ativo contra estreptococos,
pneumococos, estafilococos oxacilina-sensíveis, hemófilos,
gonococo, meningococo, Escherichia coli, Klebsiella,
Proteus, Morganella, Salmonella, Shigella e outras
enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa e bactérias
anaeróbias, incluindo B.fragilis.

Indicações clínicas: Indicado, principalmente, em


infecções hospitalares graves por microrganismos com
resistência selecionada. Está recomendada no tratamento
de infecções pós-operatórias graves, em sepses
hospitalares e infecções em pacientes com neoplasias e
diabetes descompensado.

Dose: Imipeném/cilastatina: Administrado por via IV, na


dose de 500mg, a cada seis horas, dilúido em 50 a 100ml
de solução glicosada ou salina, em infusão, durante 20 a 30
minutos. Em casos mais graves, a dose diária máxima é de
4g. Em crianças, a dose é de 50mg/kg/dia, fracionada de
6/6 horas.

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Meropeném
Espectro de ação: Atua de forma semelhante contra
bacilos gram-negatvos e anaeróbios. No entanto, possui
maior potência contra bacilos gram-negativos, inclusive a
Pseudomonas aeruginosa.

Indicação clínica: Indicado como monoterapia no


tratamento de sepses e de infecções respiratórias,
urinárias, ginecológicas e intra-abdominais graves,
adquiridas em hospital ou em pacientes
imunocomprometidos.

Dose: Em adultos na dose de 500mg a 1g, via IV a cada 8


horas, por injeção lenta, em cinco minutos, ou diluída
gota a gpta, durante 30 minutos. Doses de até 6g/dia
podem ser administradas em casos de maior gravidade.
Crianças recebem a dose de 10 a 20mg/kg, a cada 8
horas.

MONOBACTÂMICOS:

Aztreonam
Espectro de ação: Atua contra bactérias gram-negativas
e possui estabilidade ante as beta-lactamases
produzidas. Não tem ação contra bactérias gram-
positivas e anaróbias.

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Indicações clínicas: Usado um infecções causadas por


bacilos gram-negativos, especialmente as determinadas
por germes comunitários. Possui altos índices de cura em
infecções urinárias, pulmonares e ginecológicas, em sepses
e em infecções por patógenos sensíveis.

Dose: Administrado em adultos, em dose de 1g, a cada 8 ou


12 horas, preferencialmente por via IV. Em infecções
urinárias, a dose de 500mg, de 12/12 horas, é indicada.
Tratando-se de infecções sistêmicas de maior gravidade,
como as causadas por Pseudomonas aeruginosa, a dose
recomendada é de 2g a cada 6 ou 8 horas.

AMINOGLICOSÍDEOS
Espectro de ação: São ativos contra bactérias gram-
negativas aeróbias da familia das enterobactérias. Dessa
maneira, são uteis no tratamento de infecções causadas
por E. coli, Klebsiella, enterobacter, Proteus, Morganella,
Serratia, Citrobacter e Providencia. A sensibilidade dessas
bacterias varia de acordo com a origem, hospitalar ou
comunitária.

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Antibióticos aminoglicosídeos em Uso no Brasil


Estreptomicina
Gentamicina
AMINOGLICOSÍDEOS SISTÊMICOS Tobramicina
Netilmicina
Amicacina

Neomicina
AMINOGLICOSÍDEOS TÓPICOS Aminosidina (Paromomicina)
Framicetina (Soframicina)

Indicações clínicas: Os aminoglicosídeos de ação


sistêmica são indicados na terapêutica de infecções pelos
bacilos gram-negativos da família das enterobactérias.
Dessa forma, são empregados no tratamento de infecções
urinárias, biliares e pulmonares, peritonites e
pelviperitonites, apendicites, abcessos intra-abdominais e
sepses causadas por E. coli, Klebsiella, Proteus, Citrobacter
e outros bacilos gram-negativos entérios.

Dose: Administrados em doses fracionadas de 8/8h ou de


12/12h, considerando-se sua meia-vida e tempo de
eliminação. Inúmeros estudos tem indicado a administração
em dose única diária, sobretudo por via IV, no tratamento
de infecções causadas por bacilos gram-negativos.

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Estreptomicina
Espectro de ação: Predominantemente bactericida.
embora tenha ação sobre vários bacilos gram-negativos,
a estreptomicina é empregadas, principalmente nas
infecções pelo Mycobacterium tuberculosis, e em
associação com penicilinas, nas infecções causadas por
estreptococos do grupo viridans e por enterococos.

Indicações clínicas: A principal indicação é a tuberculose


em suas várias formas clínicas. Atualmente, o esquema
recomendado para o tratamento da tuberculose é a
associação da rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol. Outras indicações são a brucelose, a peste, a
tularemia e o granuloma inguinal.

Dose: A dose administrada irá depender do quadro a ser


tratado.
Gentamicina
Espectro de ação: Apresenta sinergismo de
ação com as penicilinas e cefalosporinas, e
antagonismo com as tetraciclinas e
cloranfenicol.

Indicações clínicas: Está indicada nas


infecções por bacilos gram-negativos, em
particular as causadas por Pseudomonas
aeruginosa, Klebsiella, Enterobacter,

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Citrobacter, Escherichia coli e Proteus indol-positivos, e


nas infecções por estafilococos produtores de
penicilinase. Utilizada nas sepses, infecções urinárias,
respiratórias, peritonites, infecções biliares e intra-
abdominais, e outros processos causados por bacilos
gram-negativos e o estafilococo.

Dose: Tradicionalmente, a gentamicina era utilizada na


dose de 3 a 5 mg/kg/dia, fracionada, de 8/8 horas ou
12/12 horas. Atualmente a droga é empregada em dose
única diária, por ser mais eficaz do que em doses
fracionadas, havendo redução da nefrotoxicidade.

GLICOPEPTÍDEOS
Seus representantes são: vancomicina, teicoplanina,
avorpacina, dalbavancina, telavancina e oritavancina.

Vancomicina
Espectro de ação: Trata-se de uma droga ativa
sobre cocos e bacilos gram-positivos, e
algumas cepas de gonococos, a vancomicina, é
indicada para o tratamento de infecções
causadas por estafilococos, enterococos e
pneumococos, seja visando microrganismos
resistentes aos beta-lactâmicos ou em
pacientes com hipersensibilidade às penicilinas
e cefalosporinas.

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Indicações clínicas: A principal indicação são as


infecções estafilocócicas graves em pacientes alergicos
a penicilinas e cefalosporinas, e as infecções causadas
por estafilococos resistentes à meticilina e à oxacilina.
Está indicada as pneumonias, osteomielites, sepeses,
celulites, abcessos, meninoencefalites e endocardites
estafilócicas, como uma alternativa Às penicilinas e
cefalosporinas.

Dose: A dose pode variar conforme o quadro clínico, mas


nas endocardites agudas de cálculas nativas adquiridas
na comunidade, o tratamento indicado é a associadção
de oxacilina (200mg/kg/dia, fracionada de 4/4 horas,
com vancomicina, 15 a 20 mg/kg/dia, fracionada de
12/12 horas.

LIPOPEPTÍDEOS
Daptomicina
Espectro de ação: Apresenta atividade contra
microrganismos gram-positivos, com espectro de ação
similar ao da vancomicina. Atua contra estafilococos
metilcilinarresistentes, tendo potência antimicrobiana
contra o S. aureus semelhantes ou superior à da
vancomicina.

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Indicações clínicas: A daptomicina não atravessa a


barreira hematoencefálica, portanto, não é indicada para
o tratamento de meningites por estafilococos e
pneumococos resistentes. Usado no tratamento de
infecções da pele e tecido celular subcutâneo causadas
por estafilococos e estreptococos, e na endocardite
estafilocócica.

Dose: É administrada dose única diária, por via IV de


6mg/kg, mantida por sete a dez dias nas infecções
cutâneas. Em doentes com sepse, é recomendada por 10
a 14 dias e na endocardite, por três a seis semanas.

RIFAMICINAS
As Rifamicinas constituem uma classe de antibióticos
semissintéticos derivados da rifamicina B, um anitibiótico
natural. Seus representantes são: Rifamicina SV, Rifamida,
Rifampicina, Rifabutina,

Rifampicina
Espectro de ação: A rifampicina se
diferencia das demais por sua facilidade em
administra-la de forma oral e por sua
atividade antimicrobiana superiores, quando
comparada as demais.

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Apresenta amplo espectro, sendo ativa contra bactérias


gram-positivas (incluindo estafilococos resistentes à
penicilina e à oxacilina), cocos gram-negativos (gonococo
e meningococo), micobactérias, clamídias, Legionella
pneumophila e vários bacilos gram-negativos, entre os
quais a Escherichia coli, Proteus, Klebsiella, Haemophilus,
Chryseobacteriumm meningosepticum e Brucella. No
entanto, sua maior aplicação clínica está no combate ao
M. tuberculosis e ao M. leprae, germes sobre os quais
exerce ação bactericida em baixas concentrações.

As bactérias gram-positivas e gram-negativas


desenvolvem, com certa facilidade, resistência à rifampicina
quando essa é utilizada como droga isolada por tempo
mais ou menos prolongado.

Indicações clínicas: Indicada, principalmente, para o


tratamento da tuberculose, da hanseníase e da
brucelose, e na erradicação do meningococo e do
hemófilo da naso e orofaringes, em portadores desses
germes.

Tuberculose: Rifampicina associada à isoniazida, ao


etambutol e à pirazinamida. Essa associação é
indicada em todas as formas de tuberculose,

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pulmonar e extrapulmonar, inclusive na


meningoencefalite tuberculosa. Recomenda-se o uso da
associação das quatro drogas durante dois meses e , em
seguida, a combinação da rifampicina com a isoniazida
até que se completem seis meses.

Dose:

Esquema básico para tratamento da tuberculose em adultos e


adolescentes (>10 anos)

FASE DO DOSE MÁXIMA/


DROGAS DOSES
TRATAMENTO DIA

Rifampicina (RMP) 10 mg/kg/dia 600 mg


+
Isoniazida (INH) 10 mg/kg/dia 400 mg
1ª FASE (2 meses) +
Pirazinamida (PZA) 35 mg/kg/dia 2.000 mg
+
Etambutol (EMB) 25 mg/kg/dia 1.200 mg

Rifampicina (RMP) 10 mg/kg/dia 600 mg


2ª FASE (4 meses) +
Isoniazida (INH) 10 mg/kg/dia 400 mg

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Esquema básico para tratamento da tuberculose em crianças (<10


anos)

FASE DO DOSE MÁXIMA/


DROGAS DOSES
TRATAMENTO DIA

Rifampicina (R) 10 mg/kg/dia 600 mg


+
1ª FASE (2 meses) Isoniazida (H) 10 mg/kg/dia 400 mg
+
Pirazinamida (Z) 35 mg/kg/dia 2.000 mg

Rifampicina (RMP) 10 mg/kg/dia 600 mg


2ª FASE (4 meses) +
Isoniazida (INH) 10 mg/kg/dia 400 mg

MACROLÍDEOS, AZALÍDEOS,
CETOLÍDEOS
A classe dos macrolídeos é uma das mais antigas, por
possuir uma fórmula química de difícil manipulação,
permaneceu por longo tempo como droga natural. Seu
antibiótico padrão é a eritromicina. Os azalídeos e os
cetolídeos são subclasses de antibióticos macrolídeos,
desenvolvidas a partir de modificações realizadas em
laboratório sobre a eritromicina, Seus representantes são:
eritromicina, espiramicina, roxitromicina, claritromicina,
azitromicina, telitromicina e cetromicina.

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Eritromicina
Espectro de ação: A eritromicina age sobre bactérias
gram-positivas (estreptococos, estafilococos, clostrídios,
corinebactérias, listéria, Erysipelothrix) e cocos gram-
negativos (gonococo, meningococo). Exerce ação sobre
espiroquetas (treponemas, leptospiras), bacilo da
coqueluche, actinomicetos, Chlamydia, Campylobacter,
Mycoplasma, Legionella, Gardnerella vaginalis, Vibrio
cholerae e a Entamoeba histolytica.

O espectro de ação da eritromicina sobre as bactérias


gram-positivas, cocos gram-negativos e treponemas
torna esse antibiótico um substituto natural da penicilina
G, e é empregado como droga de segunda escolha em
algumas infecções causadas por esses agentes.

Indicações clínicas: Utilizada no


tratamento da coqueluche, na erradicação
do bacilo diftérico, no tratamento do
eritrasma, das legioneloses, das
pneumonias intersticiais causadas pelo
Mycoplasma pneumoniae. Além disso, é o
antibiótico que apresenta a melhor eficácia
no tratamento de infecções genitais e
pélvicas, como uretrites, colpites, anexites,
prostatites) causadas pela Chlamydia
trachomatis e pelo Ureaplasma
urealyticum,

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Dose: A eritromicina é utilizada por via oral na dose de 30


a 40 mg/kg/dia, dividida em 6/6 horas. Adultos em
geral, recebem 500 mg, de 6/6h.

Claritromicina
Espectro de ação: Possui atividade contra
estreptococos, estafilococos, pneumococos e bacilo da
coqueluche. Possui destaque por sua alta eficária contra
bactérias atípicas, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma
pneumoniae e Legionella, e distingue-se da eritromicina
por agir contra Haemophilus influenzae. É uma droga
ativa contra Mycobacterium leprae, M.
aviumintracellulare, Helicobacter pylori e Toxoplasma
gondii.

Indicações clínicas: Eficaz no tratamento


de faringites e amigdalites purulentas,
sinusites agudas e otite média
bacterianas, bronquites agudas e
agudizadas, broncopneumonias e
pneumonias bacterianas. Possui
indicação especial nas infecções
pulmonares causadas pela Chlamydia
pneumoniae, Legionella pneumophila e
Mycoplasma pneumoniae. É eficaz no
tratamento da coqueluche e das
piodermites, habitualmente causadas por
estafilococos e estreptococos.

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Dose: Em infecções bacterianas das vias respiratórias e


nas piodermites, a claritromicina é administrada em
adultos na dose de 250 a 500 mg, de 12/12 horas, e em
crianças, na dose de 15 mg/kg/dia, fracionada a cada 12
horas, mantida pelo prazo mínimo de sete dias. Em
adultos pode ser utilizado o comprimido de absorção
prolongada, na dose única diária de 1g.

Azitromicina

Espectro de ação: Ativa contra


Streptococus pyogenes,
Streptococcus agalactiae, S.
pneumoniae, Staphylococcus
aureus, S. epidermidis, Listeria
monocytogenes, Corynebacterium
diphteriae em concentrações duas a
quatro vezes menos potentes que a
eritromicina.

Sua ação contra gram-negativos é maior, mostrando-se


duas a oito vezes mais potentes contra Haemophilus
influenzae, Neisseria gonorrhoeae, Moraxella catarrhalis,
Brucella melintensis, Pasteurella multocida e espécies de
Campylobacter e Legionella. Além disso, é ativa contra
Gardnerella vaginalis e eficaz contra a maioria das
estirpes de Salmonella, Shigella e Yersinia.

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Indicações clínicas: Utilizada do tratamento de


infecções respiratórias e dermatológicas causadas por
estreptococos e estafilococos e nas infecções
respiratórias provocadas por Haemophilus influenzae e
Bordetella pertussis. É eficaz no tratamento de infecções
urogenitais causadas por clamídias e micoplasmas, com
índices de cura superiores a 90%.

Dose: Em infecções respiratórias agudas, como otites,


sinusites, faringites, bronquites e pneumonias, é
recomendada a dose única de 500 mg no primeiro dia e
em seguida 250 mg ao dia, por mais quatro dias. Em
crianças, a dose recomendada é de 10 mg/kg no
primeiro dia de tratamento, em dose única, seguida de 5
mg/kg em dose única diária, por mais quatro dias.

LINCOSAMIDAS
As lincosamidas são antibióticos heterosídeos originais,
formados por um antibiótico natural, a lincomicina, e por
cinco derivados sintéticos, sendo a clindamicina a única
utilizada na clínica, devido a sua melhor ação
antimicrobiana.

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Clindamicina
Espectro de ação: Possui maior atividade contra
bactérias anaeróbias e contra bactérias gram-positivas,
tendo uma potência antimicrobiana quatro a 16 vezes
maior que a lincomicina. Entre os germes aeróbios gram-
positivos, a clindamicina mostra-se ativa contra
Staphyloccus aureus, S. epidermidis, estrepcocos beta-
hemolíticos dos grupos A, B e C, estreptococos alfa-
hemolíticos e pneumococo. É bastante ativa contra o
Corynebacterium diphteriae e o Campylobacter jejuni.

Não é ativa contra meningococo, gonococo,


enterococos, bacilos gram-negativos entéricos,
Bordetella pertussis, Moraxella catarrhalis e Mycoplasma
pneumoniae.

Indicações clínicas: Infecções por


bactérias anaeróbias, particularmente,
o Bacteroides fragilis e as Prevotella,
produtores de beta-lactamases.
Indicada, portanto, nas fasciites e
celulites necrotizantes, sinusite crônica,
abcessos periamigdaliano e
retrofaringeo, pneumonia de aspiração,
actinomicose, abcesso hepático,
pulmonar e subfrênico, peritonites,
pelviperitonites, apendicite supurada,
aborto séptico e sepses por anaeróbios.

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Doses: 15 a 40 mg/kg/dia, fracionada de 8/8 horas, por


via oral ou parenteral. Em adultos com infecções de
pequena e média gravidade, em geral, utiliza-se de 300
mg a cada 8 horas, por via oral. Em infecções graves, a
dose é elevada para 40 a 600 mg de 8/8 horas, por via
oral ou parenteral. Em crianças com infecções graves, a
dose de 30 a 40 mg/kg/dia deve ser administrada por
via IV, recomendando-se que a dose mínima diária seja
de 300 mg, independente do seu peso corporal..

TETRACICLINAS
As tetraciclinas apresentam espectro e mecanismo de
ação iguais, o que permite seu estudo em conjunto. No
Brasil, são disponíveis a tetraciclina, sob a forma de
cloridrato e fosfato, a doxiciclina e a minociclina.

Espectro de ação: São antibióticos ativos contra


bactérias gram-positivas e gram-negativas, riquétsias,
micoplasmas, clamídias, borrélias, espiroquetas,
actinomicetos, legionelas e algumas micobactérias. Tem
ação limitada sobre a Entamoeba histolytica e os
plasmódios causadores da malária humana.

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Tetraciclinas de primeira geração: tetraciclina e


oxitetraciclina
Tetraciclinas de segunda geração: Doxiciclina e
Minociclina

Indicações clínicas: Indicadas principalmente, no


tratamento de riquetsioses, cancroide, linfogranuloma
venéreo, uretrites não gonocócicas, psitacose, tracoma,
cólera, pneumonia atípica por micoplasma e clamídia,
febres recorrentes, tularemia, febre por mordedura de
raro e peste.

Doses: As doses variam conforme o antibótico escolhido


e o quadro apresentado. .
Cloridrato de tetraciclina e fosfato complexo de
tetraciclina: 20 a 40 mg/kg/dia (2g/da para adultos),
fracionada de 6/6 horas.
Doxiciclina; Utilizada em adultos na dose de 200 mg,
na primeira tomada e a seguir 100 mg duas vezes ao
dia.

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QUINOLONAS
Classificação das quinolonas por geração

PRIMEIRA TERCEIRA QUARTA


SEGUNDA GERAÇÃO
GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO

SUBGRUPO A SUBGRUPO B

ÁCcido
Moxifloxacino
nalidíxico Pefloxacino Levofloxacino
Norfloxacino Trovafloxacino
Rosaxacino Ofloxacino Gatifloxacino
Lomefloxacino Clinafloxacino
Ácido Ciprofloxacino Gemifloxacino
Sitafloxacino
pipemídico

QUINOLONAS DE SEGUNDA GERAÇÃO:

Norfloxacino
Espectro de ação: É ativo contra Escherichia
coli, Klebsiella, Salmonella, Chigella, Proteus,
Enterobacter, Yersinia, Morganella,
Citrobacter e outras enterobactérias.
Também é ativo contra N. meningitidis, N.
gonorrhoeae, Haemophilus influenzae,
Haemophilus ducreyi, Moraxella catarrhalis,
Campylobacter, Vibrio cholerae, V.
parahaemolyticus, Pasteurella multocida,
Eikenella e Aeromonas. Não atua contra
bactérias gram-positivas, exceto os
estafilococos coagulase-positivos e
negativos que podem se mostram sensíveis.

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Indicações clínicas: Tratamento de infecções das vias


urinárias inferiores, profilaxia de infecções urinárias
recorrentes, tratamento de prostatites agudas e crônicas
causadas por E. coli e gonorréia.

Doses: As doses podem variam conforme o quadro


clínico. Em cistites agudas é indicada a dose de 400 mg,
de 12/12 horas, por um prazo de três dias. Em prostatite
agudas emprega-se a dose de 400 mg, de 12/12 horas,
durante quatro a seis semanas.

Ciprofloxacino
Espectro de ação: Constitui a mais potente quinolona
contra microrganismos gram-negativos, mostrando-se
quatro a oito vezes mais ativo que o norfloxacino contra
enterobactérias e pseudomonas. Tem ação contra contra
estafilococos, exceto os meticilinorresistentes, mas é
pequena sua ação contra estreptococos.

Indicações clínicas: Tratamento de infecções por


enterobactérias, estafilococos, hemófilos, neissérias e P.
aeruginosa. Seu uso clínico revela alta eficácia no
tratamento da gonorreia, em infecções urinárias altas e
baixas, prostatites, febre tifoide, salmoneloses,
shigeloses, infecções respiratórias por hemófilos e
enterobactérias e em infecções biliares, osteomielites e
infecções urinárias, pulmonares, e cutaneas causadas
pela P. aeruginosa.

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Doses: É normalmente utilizado na dose de 500 mg, de


12/12 horas, por via oral. Em infecções de maior
gravidade, ou localizadas em sítios que o antibiótico atua
em menor intensidade (meningite, prostatite e fibrose
cística) a dose pode ser aumentada para 750 mg a 1000
mg, a cada 12 horas. Por via IV, está indicado em
infecções graves ou para pacientes com dificuldade na
deglutição. A dose recomendada é de 200 mg, para
infecções urinárias, 300 mg para infecções respiratórias e
pélvicas, repetidas a cada 12 horas. Para infecções
sistêmicas de maior gravidade (sepse, infecção intra-
abdominal, meningites), é recomendada a dose de 400
mg, de 8/8 horas, em uso intravenoso.

QUINOLONAS DA TERCEIRA GERAÇÃO

Levofloxacino
Espectro de ação: Abrange bactérias gram-positivas e
gram-negativas, mostrando ação contra E. coli,
Klebsiella, Proteus, Enterobacter e outras
enterobactérias, hemófilos, gonococo, meningococo,
Moraxella catarrhalis, Pseudomonas aeruginosa,
Acinetobacter baumannii, Streptococcus aureus e
estafilococos coagulase-negativos. Possui elevada
atividade contra os patógenos atípicos, agindo contra
Chlamydia, Legionella e Mycoplasma em baixa
concentração.

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Indicações clínicas: Tratamento de infecções


respiratórias comunitárias como monoterapia,
considerando sua ação antimicrobiana contra os
patógenos mais frequentemente encontrados na
etiologia destas infecções. Tem indicação na otite média
purulenta, sinusites bacterianas, agudização da bronquite
crônica, pneumonia lobar, na broncopneumonia e na
infecção pulmonar por Legionela. É indicada também em
infecções urinárias altas e baixas, blenorragia, prostatite
bacteriana aguda, febre tifoide e infecções de pele.

Dose: É administrado em pacientes adultos na dose de


500 mg, dose unica diária, por via oral ou IV (apenas se
maior gravidade).

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Referências:
Tavares, Walter. Antibióticos e quimioterápicos para o
clínico/Walter Tavares. – 3. ed. rev. e atual. - São Paulo:
Editora Atheneu, 2014.

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