Você está na página 1de 106

Diagnóstico

por Imagem
Maria Eduarda Cabral
Apostila com base nas anotações realizadas em sala de aula e com os
slides. O presente conteúdo não é de minha autoria.
transdutor e são convertidas pelo computador do
aparelho de ultrassonografia, produzindo imagens em
tempo real.

 Radiografia (Raio X).


 Ultrassonografia.
 Tomografia Computadorizada.
 Ressonância Magnética.
 Cintilografia.

 Exame de imagem que utiliza raios X para captar imagens


detalhadas de ossos, órgãos e outras estruturas do corpo
 Melhor qualidade no atendimento clínico cirúrgico de com uma máquina que faz radiografias transversais, como
animais; se fossem fatias do corpo. Uma vez registradas, essas
imagens são processadas por um computador para
 Forma complementar para auxiliar o diagnóstico clínico;
formar uma série de imagens detalhadas do que se quer
 Auxílio no direcionamento da melhor escolha para o analisar.
tratamento de animais enfermos;
 Facilitar exata localização anatômica para tratamentos
cirúrgicos;
 Técnicas não invasivas, baixo risco.

 Parte da ciência que estuda os órgãos e estruturas


internas do corpo com o auxílio de equipamentos que
emitem feixes de radiação para formar imagens.

 Utiliza um equipamento que fornece imagens em três


 É um exame de imagem não invasivo, onde ondas sonoras planos, criando um campo magnético que envia ondas de
são emitidas pelo transdutor e atravessam os órgãos e rádio ao corpo e mede a liberação de energia das células.
tecidos do paciente. As ondas são refletidas de volta ao

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
1
É como uma fotografia tridimensional do corpo visto por
dentro.

 A cintilografia é um método de diagnóstico por imagem da


Medicina Nuclear. Na tela no computador, são geradas
fotos ou filmes da distribuição de um radiotraçador
injetado no paciente que podem ser analisadas da forma
visual ou quantitativa através de cálculos da concentração
e velocidade de movimento desse radiotraçador.

 Antigamente ninguém usava proteção, então muitas


pessoas morreram na época.
 O cientista chegou ao resultado quando estudava o
fenômeno da luminescência gerada por raios catódicos
dentro do chamado Tubo de Crookes.

 Os Raios X foram descobertos em 08 de novembro de


1895 pelo físico alemão: Wilhelm Conrad Roentgen (Prêmio
Nobel de Física). Estudando a luminescência.

 A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele


não conhecia a natureza da luz que ele tinha acabado de
descobrir, ou seja, para ele tratava-se de um raio
desconhecido.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
2
 A descoberta dos Raios X revolucionou o diagnóstico e 1. Possuem capacidade de penetrar materiais que absorvem
tratamento de doenças no homem e nos animais. ou refletem luz (número atômico, densidade do objeto e
 Quando o físico descobriu o RX ele tinha feito um tubo energia dos raios X).
(ampola). 2. Fazem com certas substâncias emitam radiação com
elevado comprimento de ondas, ou com que fluoresçam.
 O raio X é uma foto, é tirado uma foto de uma parte do
corpo, precisa ser revelado em alguns tipos de aparelhos. 3. Podem produzir uma imagem latente em um filme
fotográfico (ou radiográfico), a qual pode se tornar visível
 Toda energia para ser calculada quanto foi gerada em uma
pelo processo de revelação.
ação, é calculado como:
4. Habilidade de excitar ou ionizar átomos e moléculas de uma
constante de Planck X velocidade da luz
substância. Podem afetar células vivas.
comprimento da onda
5. Podem ionizar gases que podem ser usados para
 É importante saber por causa do comprimento da onda. A mensurar e controlar a exposição.
constante de Planck é que para cada partícula de átomo
(elétrons, prótons…), há uma quantidade específica de
energia consumida (E) e de frequência de radiação emitida
(v). A constante de Planck (representada pelo símbolo h)
é o número que se obtém sempre que se divide uma pela
outra. E ela é chamada de “constante” porque é sempre
a mesma, não importa qual partícula seja considerada.
h = 6.62607015 x 10^-34 J.s

 É um tipo de radiação eletromagnética com frequências


superiores às radiações ultravioletas, ou seja, maiores que
1018Hz.

 A onda do raio X é curta quando comparada com a do


rádio, além do comprimento ser curto. Por conta dessas
características ela passa por dentro do corpo.
 O RX tem capacidade de penetrar dentro do organismo,
porém, não passa dentro do osso, penetra materiais que
absorvem e refletem luz.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
3
]

 O tubo de Coolidge é uma ampola de vidro, que em um dos


polos tem o cátodo e no outro um ânodo, esse cátodo gera
elétrons que é negativo em cima e nessa região tem  O Raios X são ondas eletromagnéticas, semelhantes à luz,
filamentos de tungstênio, esse elétron começa a se agitar diferindo no comprimento da onda (λ).
e os opostos se atraem, a carga positiva estará no ânodo  O comprimento das ondas de Raios X variam entre 100 a
e puxará a carga negativa, esses elétrons começam a 0,01Å (angstrom).
chocar no ânodo, quando esses elétrons começam a bater
gera energia, essa energia 99% é calor e 1% é RX, nessa  Em Radiodiagnóstico, os Raios X mais empregados estão
caixa não passa os RX para não ficarem dispersos na sala. entre 0,5 a 0,4Å, na dependência da quilovoltagem
empregada:
 O tubo é circundado por óleo, age como uma barreira
elétrica enquanto absorve o calor gerado pelo tubo. O tubo 40 a 60 kV λ = 0,5Å
e o óleo são envoltos em uma caixa de metal para prevenir 60 a 80 kV λ = 0,45Å
danos ao invólucro de vidro e para absorção de raios X
80 a 100 kV λ = 0,4Å
dispersos.
Acima de 100 kV obtêm-se raios chamados
ultra-duros.
 Quanto menor o comprimento de onda dos raios-X, ou
seja,

 OS RX podem ser mole, médio e duro, que é o


1. Elétrons são gerados no cátodo (filamento de tungstênio), comprimento da onda quando regula a máquina, o kV não
os elétrons em rápida movimentação colidem com qualquer pode passar de 80kV, mais de 80kV vira um raio duro e
outra forma de matéria; pode fazer mal para o organismo. Quanto menor o
2. Fluxo de elétron é direcionado a um alvo de meta -> ânodo comprimento da onda maior é o kV.
(tungstênio);  É importante para realização da radiografia compreender
3. Energia gerada (elétrons com átomo do alvo) é convertida como os controles da máquina de Raios X podem ser
em calor (99%) e radiação X (1%); utilizados para a produção de radiografias de qualidade:
4. Quanto mais aquecido o filamento do cátodo fica mais 1. (mA) está relacionado com o
elétrons se tornam disponíveis e mais Raios X são aquecimento do cátodo (potencial negativo). Mais aquecido,
produzidos. maior a produção de elétrons e maior é a quantidade de
produção de Raios X.
5. O controle da miliamperagem (mA) na máquina afeta a
corrente que chega ao cátodo, controlando a quantidade 
de radiação produzida.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
4
2. (s) a quantidade de Raios X é diretamente
proporcional ao tempo, caso o tempo de exposição seja
dobrado, o número de Raios X também dobra, pois os
elétron têm mais tempo para bombardear o alvo e
produzir mais Raios X.

 1 2

1
3. (kVp) controla principalmente a
qualidade do feixe de raios X, mais alto o kVp mais o
potencial é aplicado através dos terminais do tubo de Raios
X.

 O colimador serve como guia para saber onde está saindo


a imagem.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
5
 Se colocar o filme exposto à luz o halogeneto de prata
precipita, deixando o filme negro: perda do filme.
 é o local adequado para o processamento  O Filme de Raios X ficam dentro do Chassi Radiográfico
radiográfico, protegido da luz branca comum, a luz que (chumbo), na parte interna tem o Ecran.
pode atingir o filme é filtrada para um comprimento de
onda que não influi na emulsão e não provoca velamento
na radiografia.

 local para manipulação dos chassis  –
e filmes.  as
 local de armazenamento das radiografias feitas com auxílio dos écrans
caixas de filmes. intensificadores requerem em média 20 kV a menos
 local de identificação dos do que as radiografias feitas com filmes Non Screen
dados do paciente no filme. (filmes sem auxílio dos écrans). Em consequência
dessa redução na kV, o paciente é favorecido por
 Etapas: receber menos radiação
1.
2.
3.
4. 

 são formadas por objetos que não apresentam


resistência à passagem da radiação.
 é a parte mais escura do RX.

 são formadas por objetos que apresentam
resistência à passagem da radiação.
 áreas esbranquiçadas.
O osso é mais radiopaco que o ar!
 O Filme de Raios X é o meio usado para conter a imagem
radiográfica.

 É um filme fotográfico que contém uma emulsão, sensível


a luz, com halogeneto de prata.
 Cristais expostos ao Raio X: enegrecido (prata
precipitada). Cristais não expostos são removidos durante
a fixação, deixando áreas claras sobre o filme.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
6
1. Ausência de processamento químico (menor custo com
instalação);
2. Redução da dose de exposição dos pacientes aos raios X,
visto que o sistema digital direto requer entre 5% e 50%
da dose necessária no RX convencional;
3. Diminuição do tempo de atendimento;
4. Redução do número de repetições que ocorrem devido a
falhas no processamento;
5. Eliminação do custo de filmes e de soluções processadoras;
6. Obtenção de cópias de imagem sem a necessidade de
novas tomadas radiográficas;
 Para a obtenção da radiografia digital, é necessária a
utilização de todos os equipamentos radiográficos 7. Melhor interpretação de imagens;
convencionais, desde a técnica até a fonte de energia 8. Acompanhamento mais acurado utilizando subtração de
utilizada para a sua obtenção. imagem;
 Entretanto, o método de obtenção é feito substituindo o 9. Imagem com 256 tonalidades cinza, enquanto que, a olho
filme e o processamento convencionais por receptores ou nu, na radiografia tradicional, é possível diferenciar
sensores e um computador. apenas 25;
 Radiografia digital direta: o raios-X são 10. Capacidade de ajustes e melhoramentos das imagens,
capturados por uma placa de circuitos sensíveis à radiação permitindo alterações de contraste e densidade,
que gera uma imagem digital e a envia ao computador na ampliação e colocação de cores e texturas nas imagens,
forma de sinais elétricos. de modo a auxiliar no diagnóstico;
 Radiografia digital indireta: os raios são 11. Facilidade de comunicação com outros profissionais;
capturados por uma placa de fósforo que precisa ser 12. Possibilidade de exibição de imagens ao paciente,
escaneada a fim de que a imagem seja transmitida ao aumentando a confiança e a credibilidade no tratamento
computador. A partir daí, ela pode ser processada e realizado.
destinada para os mais diversos locais, da mesma forma
que a radiografia direta.

1. Elétrons são gerados no cátodo (filamento de tungstênio),


os elétrons em rápida movimentação colidem com qualquer
outra forma de matéria;
2. Fluxo de elétron é direcionado a um alvo de meta -> ânodo
(tungstênio);
3. Energia gerada (elétrons com átomo do alvo) é convertida
em calor (99%) e radiação X (1%);
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
7
4. Quanto mais aquecido o filamento do cátodo fica mais Número atômico do fósforo: 15.
elétrons se tornam disponíveis e mais Raios X são
Ca + P = 20 + 15 = 35
produzidos.
5. O controle da miliamperagem (mA) na máquina afeta a Músculo
corrente que chega ao cátodo, controlando a quantidade
Número atômico do hidrogênio: 1.
de radiação produzida.
Número atômico do nitrogênio: 7.
H+N=1+7=8
Pelo número dos componentes do osso ser maior do
que o do músculo, a onda não consegue penetrar, por
isso, o osso fica radiopaco.
Os componentes do osso têm número atômico 35, o
 Choca nesse momento os elétrons com as cargas osso fica radiopaco, pois o RX não consegue
positivas e resulta na formação de 99% de calor e penetrar e por isso reflete.
1% é raio X.  grau de enegrecimento da
radiografia.
O ponto de fusão é de 2000 a 3000, então essa
ampola é protegida por uma caixa e um óleo para  Para aumentar a densidade radiográfica pode elevar os
dissipar o calor. valores de (ex: como se tivesse aumentado a
potência de uma lâmpada: mais quente o filamento e emite
Para produzir mais raio X precisa de mais elétrons,
mais raios);
para que isso aconteça tem que aumentar a mA,
dessa forma, consegue produzir mais raio X.  alto fornece mais densidade radiográfica pelo
A onda do raio X é menor que a onda do rádio, mas, a aumento do poder de penetração do feixe de raios X.
onda do raio X não consegue passar pelo osso.  A densidade do material está relacionada com a
A distância para o raio X passar por um animal mais capacidade de absorver os Raios X –
– menos denso para mais denso:
gordo, se comparado com um animal saudável será
maior, então, a onda é encurtada, para isso, Ar
mudamos ela pelo kV para a onda chegar até o osso. Gordura
Água ou músculo
Toda vez que aumenta a mA diminui o tempo
Osso
(s).
Metal

Por causa da densidade, essa densidade varia


conforme o componente, por exemplo, o osso é
formado principalmente por Ca e P, o músculo por N
e H.
Osso
Número atômico do cálcio: 20.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
8
Quanto maior a espessura da estrutura a ser
radiografada, maior o número de kV a ser aplicado.
A espessura também muda a quantidade de kV, um
cão grande precisa de mais kV.
 A espessura da área também afeta a quantidade de
Raios X absorvida.
 por exemplo: um cão de porte grande requererá
maior poder de penetração dos raios para imprimir
imagem no filme, do que um cão de pequeno porte.
O ar é mais radioluscente comparado com a gordura.  Quando estruturas de mesma densidade se
O metal é o mais radiopaco. sobrepõem produzem efeito de adição de
imagem.
 por exemplo: dois ossos sobrepostos determinam
imagem mais radiopaca que a determinada por um
único osso.
 o efeito de adição pode ser visualizado por
um RX tirado lateralmente, o rim direito por
ser mais cranial que o esquerdo irá se
sobrepor, dessa forma, teremos esse efeito
de adição.

Duplica mAs e duplica a quantidade de Raios X  O contraste do filme também afeta o contraste.
emitidas (mais elétrons).  composto à
Uma boa regra geral: geralmente uma alteração base de sulfato de bário, iodo, gadolíneo.
mínima de 50% do mAs é necessário para corrigir
uma radiografia subexposta.
Toda vez que faz uma técnica e precisa de mais RX
dobramos a mA.

 utiliza-se
ar: óxido nitroso, dióxido de carbono. Fica radioluscente
para verificar se tem ruptura.
Quanto mais kV mais escura fica a imagem,
determinando o contraste.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
9
2. penumbra excessiva promove o
embaçamento das extremidades das sombras formadas
pela exposição aos raios X, é uma sombra no RX.
 tamanho do ponto focal: maior ponto focal,
mais pronunciado é o efeito penumbra. menos
penumbra = menor o tamanho do ponto focal.
 Distância foco-filme (DFF): 80 a 100cm é o
suficiente para minimizar o efeito penumbra – efeito
de magnificação. Tem que ser maior.
 Raio X contrastado é utilizado em animas de companhia em
suspeitas de obstrução, faz o RX de trânsito intestinal.  Distância filme-objeto (DFO): penumbra é
 Contraste só em órgãos ocos. diminuída ao se manter a DFO mais curta possível ->
ideal 70cm. Tem que ser menor.
 RX da mão diminui a distância para ir menos sombra
 Mais radiopaco.

 Densidade menos radiopaca que a característica do órgão.  Pequeno ponto focal: usar pequeno ponto focal,
 Órgão com ar na frente. sempre que possível, para melhorar os detalhes.
 Menor tempo de exposição: usar menor tempo de
exposição possível para controle voluntário e
movimento involuntário.
 Velocidade filme/écran: usar velocidade filme
écran mais rápida para controlar os movimentos
voluntários e involuntários.
 DFF: usar maior DFF para melhorar os detalhes.
 DFO: usar menor DFO para melhorar os detalhes.

 Fatores que podem afetar o detalhe de uma radiografia:


1. perda do detalhe devido a
interfaces tremidas. Diminui tempo de exposição.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
10
1. altera se objeto não estiver paralelo à >
superfície (ex encurtamento ósseo, estreitamento
espaço disco vertebral).
2. maior kVp maior a radiação dispersa
-> diminui contraste. Em alguns casos, usa-se grades ou  kVp é a voltagem aplicada entre o cátodo e o ânodo ->
técnica com intervalo de ar para diminuir a radiação aceleram os elétrons em direção ao alvo. Aumenta carga
dispersa. positiva do cátodo.
 Mais kVp -> menor comprimento da onda -> maior poder
de penetração.
>
%
>
%
kV = E x 2 + K
E = Espessura
K = Constante do Aparelho, geralmente é 20, mas,
pode ser 30.
 Quatro fatores de exposição controlam a densidade,
contraste e detalhes radiográficos:
kV = 10 cm (espessura de um fêmur) x 2 + 20
1. Miliamperagem (mAs).
kV = 40.
2. Pico de quilovoltagem (kVp).
3. Distância foco-filme (DFF).
4. Distância filme-objeto (DFO).  80 – 100cm.
 A mudança em um desses fatores normalmente requer  Caso a DFF seja dobrada: aumentar 4x mAs.
ajustes em outros fatores para manter a mesma  Não altera o poder de penetração do feixe – kV
densidade radiográfica. permanece.
mAs  Quanto mais aumenta a distância mais aumenta a mA, pois
está mais longe e mais raio X precisa.
 mA aumentado – temperatura do
filamento também aumenta -> mais elétrons produzidos.
 mA e tempo de exposição são inversamente relacionados  Sempre a menor possível.
-> quanto maior a mA, menor o tempo de exposição
requerido para manter o número desejável de Raios X  Para chegar na Técnica Radiográfica realiza-se o ajuste
gerados. das técnicas com um animal para definir a tabela
conforme a máquina disponível.
 mAs: o “s” significa tempo, pois está junto. Se a mA é 10
e precisa de mais raio X, dobra-se a mA, ou seja, vai para Exercícios
20 mA. Caso esteja 40 mA e esteja com muito raio X,
divide-se pela metade.  Necessita-se radiografar um canino que sofreu
> atropelamento e há suspeita de fratura do fêmur direito.
Medindo-se a espessura da região encontrou-se, em

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
11
razão do edema, a região mede 20 cm. (Constante Filme
= 20)
kV = E x 2 + K = 20 x 2 + 20 = 60 kV

Ossos: kV = mAs
mAs = KV x CM (coeficiente miliampérico)  São quaisquer densidades radiográficas indesejáveis sob
forma de marca que surgem a partir de manuseio,
exposição, processamento ou manutenção inadequados.
1. (aparência acinzentada generalizada):
vencimento, vazamento luz, umidade, radiação durante
 Então em um exame de coluna lombar, com um paciente armazenamento.
com espessura de 25cm. e uma constante igual a 20, o 2.
cálculo total fica: manuseio grosseiro do filme, superfície arranhada.
3. exposição luz

Medicina Veterinária

Parte óssea KV = mAs (Kv+ 10 = mAs/2)


Tórax mAs = KV/10
Abdômen mAs = KVx2

 A medula óssea é uma das primeiras a serem afetadas,


afetam a suas células, depois da medula óssea, afeta as
células reprodutoras e depois a pele.
 A radiação pode ter 4 efeitos quando entra em contato
com as células dos tecidos vivos:
1.
2.
3.
4.
 Considerando-se que a radiação é nociva à saúde, procura-
se proteger ao máximo as pessoas envolvidas no exame:

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
12
 Radiologistas, técnicos e auxiliares devem, sempre,
usar avental, luvas, óculos e protetor de tireóide
plumbíferos e dosímetro para medir a radiação
recebida durante determinado período de tempo
(normalmente mensal).
 Quando possível, proteger-se atrás de biombo de
chumbo ou paredes espessas e fazer controle
 Ao posicionar o paciente com o propósito de efetuar uma
hematológico periodicamente (6 em 6 meses).
radiografia, deve-se dar nome a este posicionamento,
 Solicita-se ao cliente (tutor) que auxilie na contenção levando em conta a face do corpo do animal onde incide e
do paciente. a face onde emerge a radiação.
 Colima-se o feixe de radiação através de cones ou  A má interpretação pode ser resultante de um
diafragmas, dirigindo-o, sempre que possível, para o posicionamento incorreto.
chão.

 Sempre tire duas projeções com 90º entre uma e outra.

Radioterapia mata as células de rápido


crescimento, ou seja, as células tumorais,
porém, também afeta as outras células do O feixe de raios incide no dorso e emerge no ventre do animal,
organismo, afeta a medula óssea. atingindo o filme.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
13
O feixe incide no ventre e emerge dorsalmente.

Usado para membros de proximal até a extremidade distal de


rádio e ulna/tíbia e fíbula.

O feixe incide em um lado e emerge no outro (não especifica


o lado). Posicionamento da articulação do ombro e do braço.
 : Lateral direito.
 : Lateral esquerdo.

Usado para membros a partir de carpo/tarso inclusive, para


a extremidade.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
14
Usadas com maior frequência em extremidades de equinos:

o feixe de
raios incide no ângulo formado pelas superfícies dorsal e
medial e emerge no ângulo formado pelas superfícies
palmar e lateral/ plantar e lateral do membro.

O feixe de radiação incide tangencialmente à estrutura em


estudo.

 a radiação incide cranialmente à face


do paciente, emergindo na superfície caudal do crânio.

São incidências complementares - áreas sobrepostas.


Látero-lateral
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
15
Dorso-plantar

Rostro-caudal

Ventro-dorsal

Látero-lateral

Dorso-palmar

Caudo-cranial

Mediolateral

Cranio-caudal  material estranho entre filme e écran,


respingos químicos no écran, impressões digitais.
 movimentação do paciente,
pouco contato filme-écran, aumento distância filme-objeto
 Artefatos durante processo de revelação.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
16
 Sempre ao realizar o RX coloca-se a identificação do lado
direito do paciente e na leitura no negatoscópio ao lado
ESQUERDO do radiologista.
 Negatoscópio é quando tinha o RX antigo que era na chapa,
colocava o aparelho na parede para ver o RX.

 Laterolateral.
 Dorsoventral.
 Ventrodorsal.
 Rostrocaudal.
 Obliquadas.
Em alguns casos necessário que o animal
fique de boca aberta.
Para as incidências de maxila ou
mandíbula com boca aberta e trans-orais, é
necessário que os animais estejam
anestesiados.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
17
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
18
tecido mole aparece radioluscente na radiografia.  para casos de sinusite.
 Para ver osso abaixa o kV e aumenta a mA.

a radiografia de crânio não é a mais feita na rotina


porque já tem tomografia, se for SNC prefere a
ressonância.

tubo endotraqueal
 avaliada para casos de otite.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
19
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
20
Imagem radiográfica

 Aumento de radiopacidade e homogeneidade na região do


neurocrânio, aumento do vértice craniano, abaulamento
dos ossos do crânio adelgaçamento do osso e
 A radiografia craniana tem sido substituída por tomografia retardamento no fechamento das suturas ósseas
e ressonância magnética. (persistência das fontanelas).
 Exame radiográfico de menor frequência.  Outros exames: ultrassom (tamanho ventricular),
 Posicionamento mais usado: DV (dorso ventral) e tomografia, ressonância magnética.
L (laterolateral).  associa o RX com a US se não tem tomografia.
 Avaliar: fontanela

 boca aberta rostrocaudal.


 rostrocaudal dos seios frontais.
 baixo kV e alta mAs para osso, alto kVp e
baixo mAs para tecidos ósseos.

Aumento de radiopacidade e homogeneidade na


 Acúmulo excessivo de fluido cerebroespinhal no interior do região do neurocrânio, abaulamento dos ossos do
sistema ventricular do cérebro que ocorre crânio adelgaçamento do osso e retardamento no
secundariamente a defeitos estruturais que obstruem ou fechamento das suturas ósseas (persistência das
impedem a saída ou absorção do líquido cerebrospinal fontanelas, aberta no RX de hidrocefalia).
(congênito).  Não tem tratamento na veterinária.
 É um problema que pode ser por uma produção excessiva
de líquido ou problema na drenagem, com isso, comprimi o
SNC e começa a ter sintomatologia neurológica.  Extensão dorsal do forame magno, secundária a um
 Raças predispostas: maltês, yorkshire terrier, defeito de desenvolvimento no osso occipital.
buldogue inglês, chihuahua, lhasa apso, pug chinês, poodle
toy, pequinês, spitz e boston terrier (menos frequente
Lenda (Ronaldo Casemiro)
em gatos).
 Sinais: neurológicos.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
21
 Raças predispostas: miniaturas e toy.
 Posicionamento: frontal para avaliação do forame
magno.
 TC e RM é o mais recomendado melhor.
 Não existe displasia do occipital, algumas raças possuem
essa conformação do forame magno normalmente.
Displasia do occipital é apenas um achado
radiográfico sem significância
clínica!

Imagem Radiográfica: aumento dorsal do forame


magno - porém segundo estudos o toy tem essa
variação anatômica.
 Diferencial: síndrome de Chiari (má-formação de
Chiari) e siringomielia.
 siringomielia só vê com ressonância, vê uma deformidade
do osso occipital que comprime o cerebelo.

 Secreção excessiva do hormônio da paratireoide (PTH


estimula a captação de cálcio para o meio extracelular) por
uma neoplasia (primária) ou por doenças renais crônicas
frontal para avaliação do forame (secundária à hipocalcemia), que aumentam os níveis
magno. hormonais.
 Imagem Radiográfica: desmineralização óssea,
primeiramente no crânio, afetando maxila e mandíbula que
têm a radiopacidade diminuída.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
22
 As neoplasias nasais surgem mais comumente a partir de
tecidos moles, se propagando e destruindo os ossos
adjacentes: 1-2% de todas as neoplasias.
 Tipos: tumores epiteliais (adenocarcinoma, carcinoma de
células escamosas (espinocelular), carcinoma
indifereciado), tumores mesenquimais (fibrossarcoma,
condrossarcoma, osteossarcoma, sarcoma
indiferenciado), linfoma intranasal (gatos).
 Imagem Radiográfica: aumento da opacidade da
cavidade nasal, destruição das conchas, desvio do septo
nasal e lise do septo. Perda da arquitetura óssea,
rarefação óssea.

Tem mais cálcio no osso, a paratireoide fica ao lado


da tireoide e produz o paratormônio que regula as
concentrações de cálcio, junto com a calcitonina. A
calcitonina faz o cálcio entrar no osso e o
paratormônio retira o cálcio do organismo, jogando-
o na corrente sanguínea.
Um tumor na paratireoide pode aumentar ou
diminuir a produção do PTH, se aumentar a
produção de PTH começa a retirar mais cálcio do
osso, o osso fica desmineralizado, no RX o dente
ficará mais radiopaco se tiver mais cálcio lá.
 Tumores orais são responsáveis por 6% dos tumores
 é no local, o primário o problema é na caninos 3% nos cães.
paratireoide. é algo que está acontecendo no
 Tumores mais comuns: carcinoma de células
corpo que aumenta PTH, como em insuficiência renal
crônica, ocorre hipocalcemia que aumenta o PTH para escamosas.
conseguir mais cálcio no sangue.  Fibrossarcoma, melanoma maligno, tumores do ligamento
 O RX vai sugerir hiperparatireoidismo, faz um exame de periodontal (epúlide) mais comuns em cães.
sangue para ver a dosagem de hormônios (PTH).

 É um novo crescimento, pode ser benigno ou maligno.


 Sarcoma e carcinoma são ruins.
 Fibrossarcoma no maxilar de cão:
 Oma é benigno, com exceção do mastocitoma e linfoma.

 evidenciando formação osteoblástica e de moderada
radiopacidade em região rostral de maxila, à direita do
plano mediano (setas). Percebe-se integridade das
estruturas dentais e periodontais periféricas.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
23
 Osteossarcoma Mandibular em cães (padrão de
“raios de sol” – radiopaciadade e radioluscência).

 Rinite fúngica (Aspergil us fumigatus) destrutiva


envolvendo a cavidade nasal e seios paranasais de cães.
 Cães jovens: menos de 04 anos de idade.
 Imagem Radiográfica: lise das conchas com
luscências puntiformes do osso, aumento localizado da
opacidade dos tecidos moles da cavidade nasal.

 Mais frequente em gatos, raro em cães.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
24
 Para diagnóstico de otite média, que é frequentemente
secundária à otite externa crônica. Nem todos os casos
são diagnosticados com o RX.
 Imagem Radiográfica: avaliação da bula timpânica.
 presença de aumento da opacidade ou espessamento
da bula óssea – LL boca aberta.

 Infecção periapical.
 Para diagnóstico de doenças periodontais uso de
radiografia odontológica, com projeções oblíquas com a
boca aberta.
 Imagem Radiográfica: halo radioluscente ao redor da
raiz dentária com destruição do osso alveolar, alargamento
do espaço periodontal em torno do vértice, a lise ou
esclerose óssea adjacente ao vértice, reabsorção da raiz
do dente.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
25
 Fraturas pequenas são de difícil observação, sobretudo na
cabeça, pela sobreposição das estruturas.
 Em geral decorrem de traumas e quando se estendem à
cavidade nasal ou seios frontais, podem provocar
enfisema subcutâneo e/ou processos hemorrágicos.
 Várias incidências radiográficas podem ser necessárias
para obtenção do diagnóstico.

 07.
 13
 07
 03
 6-20

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
26
Revisão semiologia
– reflexo aumentado, tônus muscular
aumentado – corpo celular e dendritos no
encéfalo.
– reflexo diminuído, tônus muscular
diminuído – recebem o impulso e estão na
medula espinhal.
C1 – C5 C6 – T2 T3 – L3 L4 – S1
NMS NMI NMS NMI
aumentado diminuído aumentado diminuído
torácico torácico torácico
todos os NMI normal normal
membros
em NMS pélvico pélvico pélvico
NMS NMS NMI

Atenta-se para:
  Mudança de posição de um órgão ou parte dele.
 ex: alças intestinais desviadas para um lado, por
tumoração na cavidade abdominal.
 Variação no tamanho.
 ex: cardiomegalia.
 Variação no contorno ou forma.
 ex: bexiga com divertículo.
 Alteração na densidade.
 ex: rarefação óssea.
 Alteração na função.
 ex: rim afuncional (evidenciado na urografia excretora).
 Mudança na arquitetura.
 ex: neoplasias ósseas.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
27
 Saber localizar a região e local da suspeita diagnóstica, por
isso precisa de um bom exame neurológico.
 é importante verificar a
necessidade de tranquilização do paciente.
 sempre no mínimo 2 projeções.
 kV e mAs é diferente para tórax: mAs para osso.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
28
– cefalorraquidiano (LCR), produzido pelo plexo coroide dos
ventrículos cerebrais e responsável pelo amortecimento
 Introdução de meio de contraste no espaço subaracnóideo. dos impactos da medula.
 Quando pensa em coluna fazemos associado a mielografia  A passagem da agulha pelos ligamentos nucais é sentida,
para conseguir visualizar a medula espinhal. e ao chegar no espaço subaracnóide, o LCR fluirá.
 A mielografia é a introdução de contraste no espaço  É recomendada a remoção do LCR, no volume equivalente
subaracnóide. ao meio de contraste que será injetado.
 Uma amostra de LCR deve ser enviada ao laboratório para
Indicação análise.
 Lesões no interior da medula.
 Lesões que causam pressão sobre a medula.
 Quando outros métodos não foram conclusivos.
 Demonstrar a compressão medular antes da cirurgia.
É necessário anestesia geral e radiografia simples antes da
mielografia.

Contraindicado em casos de doenças inflamatórias.

Meios de contraste

 ®  Existem 3 meninges revestindo a medula, sendo a dura-


máter, aracnoide e a pia-máter. A pia-máter é a meninge
 São compostos de iodo, solúveis em água, não iônicos, de que está em contato com a medula espinhal.
baixa osmolaridade e neurotoxicidade e são excretados
pelos rins em 48 horas.  Anestesia epidural coloca entre a dura-máter e aracnoide.
 Na mielografia coloca no espaço subaracnóide, estando
abaixo do aracnoide (entre a aracnoide e a pia-máter,
nesse espaço passa o líquido cefalorraquidiano).
 Para colocar tem que retirar a quantidade de líquor que
vai colocar de contraste na mielografia. Ao tirar o líquor
manda para a análise.

Volume

 É dependente do tamanho do animal e da área. Técnica da mielografia


Se ocorrerem convulsões ou espasmos musculares
 Agulha de 20 - 22G.
após a injeção do meio de contraste, poderão ser
 Tricotomia, antissepsia
controlados por administração de diazepam, que  cisterna magna (protuberância
deverá estar a mão antes que o procedimento inicie occipital e asas do atlas) 0,3mL/Kg.
 entre L5-L6 0,45mL/Kg.
 Entre as membranas pia-máter e aracnoide existe o
espaço subaracnóide que contém o líquido
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
29
Hemivértebras

 Falha no desenvolvimento e eventual ossificação de parte


de uma vértebra – geralmente o corpo.
 Vértebra em forma de cunha (LL) – pode levar a cifose,
que leva compressão medular ou em forma borboleta (VD)
– aspecto médio do corpo vertebral não desenvolve.
 buldogue, buldogue francês, boston
terrier, pugs.
 Nem todas as hemivértebras são clinicamente
significativas.

 Animal nasce com essa doença.

Vértebras em bloco

 Fusão de 2 ou mais corpos vertebrais. SIFOSE


 Espaco intervertebral: fina linha radioluscente – Não tem a formação do corpo vertebral inteiro,
não visualizado em fusão completa. hemi equivale à metade. A vértebra fica em
 Mais comum no segmento cervical (pode acontecer em forma de cunha porque não forma todo o corpo
lombar). vertebral.
 Atuam como ponto de apoio – sobrecarga dos discos Uma vértebra em cunha pode causar um
adjacentes, pode implicar subluxação atlantoaxial. problema de angulação na coluna.
 Normalmente é achado de necropsia.
Vértebras transicionais

 São vértebras nas junções C7-T1, T13-L1 e L7-S1 com


características comuns a ambos tipos de vértebras.
 Cuidado para não errar na hora de ter um ponto de
referência para um acesso cirúrgico.
 Aumento de casos de DDIV (doença do disco
intervertebral) lombossacro em vértebras transicionais
Durante o desenvolvimento do animal, pode ser lombossacra.
que a vértebra não deixe um espaço
intervertebral entre a vértebra posterior, sendo Pode acontecer nas junções, por causa dessa
chamada de vértebra em bloco, geralmente o vértebra pode causar problemas biomecânicos,
animal não tem sintomatologia. pode predispor a ter DDIV principalmente se for
Se for entre o atlas e áxis e pode desenvolver lombrossacro.
subluxação atlantoaxial. Comum na coluna
cervical e na lombar.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
30
É o deslocamento parcial do atlas com o áxis, se o
animal já nasce com o problema pode ser
alguma deformidade do processo odontoide.
Espinha bífida

 Falta de desenvolvimento do arco vertebral e pode estar


associada com defeitos do tubo neural.
 Radiograficamente visualiza-se uma divisão do processo
espinhoso.
 Comum em Buldogue e gatos Manx.

Tem uma falha no desenvolvimento. Ao fazer o


corpo vertebral, o processo espinhoso não fecha, a
vértebra fica aberta, existem vários graus de
espinha bífida.
A espinha bífida em graus altos muitas vezes não
tem fechamento da pele, é um problema na
formação. Geralmente em graus altos é
incompatível com a vida.
Em alguns casos o grau pode ser leve sendo
compatível com vida, geralmente em buldogue ou
síndrome do cão nadador.
Espondilomielopatia cervical
Subluxação atlantoaxial  Sindrome de Wobbler.
 compressão da medula  Dogue Alemão, Doberman
espinhal entre C1-C2. Pinscher.
 malformação congênita, processo odontoide  São Bernardo, Rotweiller, Pastor
ausente, deficiência nos ligamentos que sustentem a Alemão, Labrador.
articulação ou trauma.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
31
 Considerada como síndrome causa multifatorial: Fratura pode ser por trauma e a luxação
malformação do corpo vertebral e processos articulares, também, quando tem fratura ou luxação
má articulação, instabilidade, mau alinhamento e estenose decorrente de traumas tem o envolvimento de
do canal vertebral – C5-C6- C7. tecidos moles.
 Necessário mielografia. Espera uma assimetria, desalinhamento,
fragmentação e protrusão do disco (o disco sai),
pode causar estreitamento e compressão da
medula. (T10-T11 -> subluxação).

Geralmente em cães de raças gigantes, o cão


apresenta ataxia, é considerada uma síndrome,
sendo uma má formação na coluna cervical,
geralmente entre C5 e C6 e C6 e C7. Causa uma
estenose no canal intervertebral.

Fraturas e luxações

 Resultantes de atropelamento, queda ou ferimentos por


arma de fogo.
 Podem haver lesões dos tecidos moles e envolver medula
espinhal, disco intervertebrais e tecido conjuntivo –
junções regionais.
 Assimetria, desalinhamento, fragmentação, protrusão
do disco intervertebral.
 Podem causar estreitamento do canal vertebral –
contusão e/ou compressão da medula espinhal.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
32
reflexos alterados, se o animal não tem dor
profunda a cirurgia tem que ser imediata.

Doença do disco intervertebral (DDIV)


– discopatias
 Comum em cães de pequeno porte com características
 Dois tipos: Hansen tipo I e Hansen tipo II. condrodistróficas 3 a 6 anos - Dachshund, Poodle Toy,
Pequinês, Beagle, Lhasa Apso, Shih-tzu, Chihuahua e
Cocker Spaniel.
 Em cães de grande porte de meia idade como Labrador,
Basset Hound, Dobermann e Pastor Alemão.
 Raro em gatos (idosos – toracolombar ou lombar).
 Regiões mais comuns em cães: C2-C3, C3-C4, T12- T13 e
T13-L1.
 Ruptura aguda de um disco intervertebral causada por
uma degeneração condroide.
 O núcleo pulposo que normalmente é gelatinoso perde a
capacidade de se ligar a água, sofrendo degradação dos
componentes glicosaminoglicanos e frequentemente se
torna calcificado.
 O anel dorsal vertebral normalmente enfraquece e ocorre
extrusão do conteúdo do núcleo pulposo anormal, através
do anel do canal vertebral enfraquecido comprimindo a
medula espinhal.
 Geralmente ocorre na coluna toracolombar devido a maior
pressão mecânica- casos agudos.
Conhecida como hérnia de disco, mas não é o  Verifica-se dor intensa e aguda e com ou sem déficits
correto a se falar, é o nome popular. neurológicos associados.
A nomenclatura correta é DDIV, o problema está  As manifestações clínicas dependem da localização e da
no disco intervertebral que está entre as gravidade da lesão espinhal.
vértebras, o disco intervertebral tem o núcleo
pulposo e um anel fibroso ao redor, o núcleo tem  Geralmente os sinais são simétricos, a menos que a
que ser gelatinoso para amortecer os impactos. extrusão seja lateralizada, causando simetria dos sinais.
Nessa doença temos uma compressão da medula  Essa doença pode acometer os discos cervicais,
pela saída do disco. torácicos posteriores e lombares.
 Hansen tipo 1: tem a extrusão do disco
intervertebral, nesse caso, apenas o núcleo O disco é gelatinoso, existem algumas raças
pulposo sai. chamadas de condrodistróficas, essas raças tem
uma predisposição em ter uma alteração
 Hansen tipo 2: protusão, o disco inteiro sai condroide, o núcleo começa a ressecar e começa a
para fora e comprimi a medula. ser mineralizado e calcificado, por causa dessa
Sinais clínicos dos dois tipos de Hansen: plegia ou rigidez comprimi o anel fibroso e o núcleo sai
paresia (parcialmente), ataxia, dor, ausência de dor para fora, fazendo a medula sofrer uma
profunda, dor superficial, pode ter propriocepção e compressão, o núcleo faz a extrusão e é de forma
aguda.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
33
 Pode haver presença de calcificação e estreitamento do
espaço intervertebral sem a presença de sinais
 Caracteriza-se pela saliência do disco, sem que ocorra uma neurológicos.
ruptura completa do anel fibroso e está associada à
degeneração da porção fibroide.  Mielografia.
 O prolapso parcial repetido causa sinais lentamente  A calcificação pode acontecer com a idade.
progressivos e crônicos da compressão da medula
espinhal.
 Cães idosos com mais de 5 anos de idade e em raças de
grande porte não condrodistróficas, mas pode acometer
as raças de pequeno porte.
 animais que realizaram exercício
intenso durante a vida.
 Os sinais clínicos resultam da compressão da medula
espinhal, embora o desconforto vertebral seja aparente
em alguns cães.
 A doença do disco toracolombar do tipo II é muito comum,
resultando em sinais neurônio motor superior nos
membros posteriores, com os anteriores permanecendo
normais.
No tipo 2, o disco inteiro sai e comprimi a medula,
sendo a protrusão, animais de raças grandes que
não são condrodistróficos, com a velhice pode ter
uma protrusão do disco, é um processo crônico.
O tratamento é o mesmo, faz fisioterapia,
acupuntura, ômega 3, muitas vezes tem que fazer
cirurgia quando perde dor profunda.

cuidado posicionamento – resultado errado.


 Pode-se visualizar calcificação de disco intervertebral.
 por estar calcificado vê radiopaco, mas as vezes pode
não estar muito calcificado.
 Estreitamento do espaço intervertebral.
 Presença de material mineralizado (radiopacidade) na
região do for
ame intervertebral.
 Há deslocamento dorsal e estreitamento da coluna de
contraste na mielografia.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
34
Espondilose deformante

 Formação de osteófitos (neoformações ósseas) nas


regiões cranioventrais e caudoventrais dos corpos
vertebrais, pode ocorrer na superfície lateral dos corpos
vertebrais e pode formar pontes transvertebrais
(anquiloses).
 Causa desconhecida – traumas repetitivos, instabilidade,
envelhecimento, predisposição hereditária.
 Cães de raças grandes, Boxer – região toracolombar e
lombossacra.
 DDIV do tipo II pode ser parte da patogênese da doença.

 Sozinha a Espondilose Deformante não é clinicamente


importante, apenas se associada a DDIV.

É a formação de novos ossos (osteófitos) no corpo


vertebral na região cranioventral e
caudoventral. A junção dos dois osteófitos forma a
anquilose (junção do caudoventral com o

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
35
cranioventral). Não tem sinal clínico, mas por É o final da medula, quando vai diminuindo tem
instabilidade associada a DDIV tem sinal. poucos feixes, sendo a cauda equina, entre a L7 e
S1, essa região ainda tem disco intervertebral.
Sai da cauda equina os nervos que inervam a
bexiga e o cólon, o animal pode ter incontinência
urinaria e incontinência fecal.
Espondilose deformante pode causar doença da
cauda equina, a mielografia as vezes não chega
ao final da medula. A cauda equina é
anatomicamente diminuída.

Neoplasias

 Primárias ou metastáticas.
Síndrome da cauda equina  osteossarcomas, condrossarcoma,
hemangiossarcoma e fibrossarcoma. Mieloma múltiplo e
 O termo síndrome de cauda equina é utilizado para linfoma.
descrever lesões localizadas no final da medula vertebral  reação esclerótica, lise óssea, fraturas patológicas e
denominada de ramos de cauda equina. proliferação óssea.
Cães medula termina em L6, L7 e gatos L7 (taxas
de crescimento diferente medula e vértebra).
 Causas primárias: DDIV, instabilidade na região, espondilose
deformante, osteartrose, fratura.
 compressão, inflamação, isquemia e/ou ruptura
cauda equina.

Pode ser primárias como tumores no osso ou de


vasos.
Quando tem tumor perde a
estrutura/arquitetura, tem lise óssea, não é algo
raro.
 no RX pode encontrar
Espondilose e a Mielografia é limitada.
Espondilite

 Inflamação das vértebras.


 Osteomielite no corpo vertebral.
 aumento radiopacidade e resposta periosteal.
 Espondilose o final ose é algo degenerativo, espondilite é
inflamatória, sendo a inflamação das vértebras.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
36
Discoespondilite  A radiografia é o método principal para avaliação do
esqueleto podendo oferecer informações valiosas sobre
 bactérias doenças do esqueleto.
ou fungos.  acidentes, quedas,
 raro em gatos. atropelamentos e nutricionais (osteoporose e
 diminuição do espaço intervertebral, neoformação deficiência nutricionais).
periosteal, fusão das vértebras encurtadas.  Ao avaliar a radiografia é importante observar:
 A mielografia é útil.  número de ossos envolvidos;
 local onde está o osso;
 partes dos ossos envolvidas.
Lembrando que:
 escápula, úmero, rádio, ulna, ossos
do carpo, metacarpo, falanges proximais, médias e distais
e ossos sesamoides.
 fêmur, tíbia, fíbula, patela, ossos do
tarso, metatarso, falanges proximais, médias e distais e
É uma inflamação no disco intervertebral, a ossos.
brucelose é a maior causadora de Discoespondilite
em cães.

 Ossos: radiopacos (formado de cálcio e fósforo), ou seja,


apresentam maior resistência a passagem do RX.
 E o mAs e o kV ? o mA é a quantidade de RX
produzido, enquanto que o kV está relacionado  Ossos longos: são aqueles onde o comprimento predomina
ao poder de penetração. sobre as demais dimensões. Possuem duas epífises, uma

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
37
diáfise e uma cavidade medular. A dimensão do
comprimento é maior que a espessura.
 ex: fêmur, úmero, ulna.
 Ossos curtos: são aqueles onde suas dimensões são
equivalentes.
 ex: ossos do carpo e tarso.
 Ossos laminares: são aqueles em que a largura e o
comprimento predominam sobre a sua espessura, tem
forma de lâmina. Espessura menor que o
comprimento.
 ex: escápula.
 Ossos sesamoides: são também ossos curtos, que
oferecem apoio para músculos e tendões.

 Epífise: centros de
crescimento nas extremidades
da diáfise.
 Metáfise: área de osso
esponjoso entre a diáfise e
cartilagem epifiseal (animal em
crescimento).
 Diáfise: osso denso que
circunda a cavidade medular.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
38
 Sempre 2 posições.
 Projeções em ângulo reto uma em relação à outra
em incidências padronizadas: craniocaudal,
(dorsopalmar/ dorso-plantar) e mediolateral.
 Outros tipos: incidências obliquadas e flexionadas podem
contribuir.

 Usado para membros a partir de carpo/tarso inclusive,


para a extremidade.

 O feixe de radiação incide tangencialmente à estrutura em


estudo.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
39
 São incidências complementares - áreas sobrepostas.
Forame nutrício

 Local de passagem dos vasos.

 produção óssea anormal, podendo estar


localizada próxima a um osso – comum na artrose.
 saliência óssea, crescimento patogênico
ósseo, que surge na origem de tendões ou ligamentos –
Fises abertas
origem degenerativa, inflamatória ou pós-
traumática.  Aberta em filhotes.

 pequeno fragmento de um osso


fraturado.
 condição anormal, com aumento
da densidade óssea.

 Quebra da continuidade óssea: trauma ou


enfraquecimento ósseo.

Ossos sesamoides

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
40
Salter e Harris  É a mais comum, fratura envolve a cartilagem e metáfise.

 SALTER & HARRIS (1963) classificaram originalmente as TIPO III


fraturas da placa de crescimento em cinco grupos, tipo I,
II, III, IV e V ( )

 Envolve cartilagem e epífise.

TIPO IV

TIPO V

TIPO I

 Ocorre por esmagamento.


 A metáfise se destaca da cartilagem, perde a Localização (nome do osso e
comunicação com a epífise.
localização)
TIPO II

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
41
Aberta (exposta) ou fechada 1.

2.

 Ferida aberta exposta é contaminada ou suja


(após 4 horas).
 Ferida fechada não tem ruptura de tecido mole.

Completa (envolve todo o osso) ou


incompleta

3.

 FERIDA COMPLETA: vai de cortical a cortical.


 FERIDA INCOMPLETA: conhecida como fissura, sai
de uma cortical mas não chega na outra cortical.  Tem a rotação do osso, consegue visualizar o canal
medular.
DIREÇÃO DA FRATURA
Linhas de fratura
 Em fraturas completas.
 uma linha de fratura com 2 fragmentos ósseos.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
42
 mais de 2 linhas de fratura com fragmentos Fratura em terço médio
ósseos.
da diáfise da tíbia e
fíbula, aparentemente
fechada, completa,
espiral, cominutiva,
deslocamento cranial

Fratura simples completa


transversa em terço médio

Deslocamento da fratura da diáfise da tíbia

 Usar proximal como padrão.


 Durante a fratura uma parte óssea se desloca.

Fratura por avulsão

 Destacamento do fragmento de osso resultado de uma


tração do ligamento, tendão ou cápsula articular do seu
ponto de inserção óssea. Fratura por avulsão em
tíbia
Fraturas em lasca

 Pequenos fragmentos ósseos.

Fraturas patológicas

 Sem trauma anormal ou evidente.


 Ex: deficiência nutricional.

Fraturas múltiplas

 Mais de uma linha de fratura.

Fratura por compressão

 Trauma que esmaga o osso.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
43
 É essencial para avaliação da redução e alinhamento da
fratura.
 10 – 20 dias início da formação do calo.
 desaparecimento gradual
das linhas de fratura, calo aumenta radiopacidade
 remodelamento contínuo
dos calos externos, continuidade da cavidade medular é
gradualmente restabelecida, remodelamento cortical das
linhas de estresse.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
44
Fratura mal unida


 Redução inicial ruim, deslocamento
fragmento durante fase inicial da
cicatrização.
 Remoção precoce dos aparelhos de fixação
antes da fratura estabilizar.
 Tem um alinhamento anatômico anormal, ou
teve deslocamento com movimentação do osso, não tendo
esse alinhamento correto do osso, o calo ósseo ficará torto.

União retardada da fratura


 Fatores que afetam o tempo de consolidação: idade, raça,
localização, tipo, estado dos tecidos moles, defeitos no local
da fratura, tipo fixação usada.
 Demora muito para consolidar.
 O estado do tecido mole pode retardar a cicatrização da
fratura por conta dos vasos sanguíneos presentes no
 Alinhamento. tecido mole, quanto maior a lesão do tecido mole menos
 Osso (Bone). vasos tem chegando e consequentemente menos células
chegam, idade muito velho e muito novo pode interferir,
 Cartilagem. raça também, demora para formar o calo ósseo.

 Aparelho (Device). Não união da fratura


 Tecidos Moles (Soft Tissues). 

 Intervenção com melhor estabilização ou enxerto.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
45
 Não forma calo ósseo, pode ser por lesões de tecidos ou adquirida (trauma, necrose asséptica da cabeça do
moles, geralmente, opta por colocar enxerto que serve fêmur, instabilidade articular).
como leito biológico para ajudar na formação do calo ósseo.

Osteomielite

 Grave dano nos tecidos moles.


 Dor, edema, calor, com ou sem febre.
 Pode acontecer com a idade, espera que um animal mais
 reação periosteal com velho tenha DAD, não ocorre melhora com o tempo,
mineralização precoce, radioluscência ao redor dos pinos porém, existe algumas malformações que favorecem a
ou parafusos com esclerose endosteral e reação DAD precocemente antes do animal ser velho, é uma
periosteal. doença lentamente progressiva que degrada a cartilagem
e derrama o líquido sinovial.
 Pode ser uma desordem no desenvolvimento, como por
exemplo, a displasia coxofemoral favorece a DAD em
animais mais novos.
. Pode acontecer por sobrecarga mecânica ou resposta a
outras doenças começam a degenerar.

 a DAD pode ser por uma sobrecarga em uma articulação


sadia ao longo do tempo ou a carga está normal e a
articulação

Doença Articular Degenerativa (DAD)


 Pode ser mudança primária de envelhecimento (idiopática) acelera alterações de remodelação nas
ou de uma desordem de desenvolvimento (displasia superfícies articulares, promovendo a neoformação
coxofemoral, luxação patela, osteocondrose, não união do óssea, entesófitos (saliência óssea que surge na origem
processo ancôneo, deformidades valgo ou varo do carpos)
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
46
ou na inserção de tendões ou ligamentos) e osteófitos ao
redor das margens da articulação.


 diminuição do espaço articular.
 aumento da densidade do osso subcondral (esclerose
óssea subcondral).
 neoformações ósseas nas margens articulares
(osteofitose).
 remodelação óssea.
 luxações.

OSTEOCONDROSE (OC) E OSTEOCONDRITE


DISSECANTE (OCD)

 ressonância magnética e tomografia
computadorizada.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
47
 Geralmente é bilateral e afeta as articulações escápulo- 
umeral, úmero-rádio-ulnar, fêmoro-tíbio-patelar e tarso
de cães jovens com crescimento rápido 6-9 meses.  Usualmente progride para um processo degenerativo
úmero-rádio-ulnar.
 manejo, a genética, sexo,
fatores hormonais e nutrição. 
 fragmentação do processo coronóide medial;
 não união do processo ancôneo;
 osteocondrose do côndilo medial do úmero;
 incongruência articular ulnar.
 Pode ter 1 ou mais lesões associadas, geralmente bilateral.

DISPLASIA COXOFEMORAL

 Cães de grande porte (pode afetar pequenos e gatos).
 Tipicamente bilateral.
 Distúrbio hereditário.
DISPLASIA DO COTOVELO
 Não tem alterações ao nascimento, progridem com a
 Cães entre 4-10 meses de idade, idade.
 Pode ser uni ou bilateral, única ou associada.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
48
 Diagnóstico definitivo para o Pastor Alemão, Labrador é  sinal precoce da DAD coxofemoral.
feito com 1 ano de idade,
 cães que vão ter displasia coxofemoral podem
 Rottweiler, Fila Brasileiro, Mastif, Dogue Alemão e demais apresentar quando jovens a linha de Morgan
raças gigantes, este é feito com 1 ano e seis meses.

 radiografia ventrodorsal estendida: evidenciam a
radiografia de dad.
 radiografia ventrodorsal em distração: evidencia
frouxidão coxofemoral.


 formação osteófitos pericondrais (porção lateral do
osso).
 remodelamento da cabeça e colo do fêmur.
 remodelamento do acetábulo.
 aumento da opacidade do osso subcondral da cabeça
do fêmur e acetábulo.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
49
 densidade óssea da cabeça do
fêmur diminuída (rarefação óssea), podendo haver
fragmentação da mesma, encurtamento de colofemoral.
Osteoartrose. DAD. Fraturas.

LUXAÇÃO DE PATELA
 Pode ser medial ou lateral.
 craniocaudal, mediolateral e skyline da
articulação fêmorotíbio-patelar.
 a patela se encontrará deslocada
lateral ou medialmente. Na incidência médio-lateral, a
patela não se encontra no sulco troclear e está
sobreposta aos côndilos femorais. Outras anormalidades
ósseas poderão estar presentes.
 Numa skyline a partir do grau 3 consegue visualizar.
 Predispõe a DAD. RUPTURA LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL
 Acomete a articulação fêmoro-tíbio-patelar do cão.
 Produz instabilidade e processos degenerativos das
articulações.
 Ocorre com maior frequência em cães de grande porte.

 movimento de gaveta e RX (deslocamento


cranial da tíbia em relação ao fêmur). Difícil diagnosticar
no RX.

NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO


FÊMUR
 Doença de Legg-Perthes, Doença de Legg-Calvé-Perthes.
 Raças de pequeno porte, em crescimento, geralmente
unilateral, etiologia não esclarecida. Geralmente em Poodle.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
50
Panosteíte
 Destruição da cortical
 Alteração também conhecida como Panosteíte Canina e óssea.
Panosteíte ocorre em cães jovens e tem etiologia
 Neoformação óssea e
desconhecida.
possível progressão para
 É na diáfise de ossos longos de cães jovens (5 – 12 meses) os tecidos moles
de raças de grande porte adjacentes (calcificação).
 aumento de radiopacidade na
medula dos ossos longos, geralmente, mais evidente
próximo ao forame nutrício. Perda do padrão trabecular
normal do osso. Lesões são tão intensas que chegam a
tomar por completo a cavidade medular.

Osteossarcoma

 Este é o mais frequente, representando 50% dos


tumores ósseos dos caninos e felinos, atingindo
principalmente ossos longos, podendo ocorrer também em
ossos do crânio, vértebras, escápula e costelas.
 Idade média de aparecimento é de 7,7 anos.
 As raças caninas mais atingidas são as de grande porte
como Dogue Alemão, Pastor Alemão, São Bernardo, Boxer,
Labrador, Doberman e Collie.
 É um dos exames mais comuns na rotina da clínica
veterinária.
 um dos exames mais utilizados no RX é o abdominal no
cão e gato, pode pedir por corpo estranho (é um dos
problemas mais recorrentes em cachorros).
 Posicionamento: lateral (direita ou esquerda), VD ou
DV (raro).
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
51
 apresentação do estômago
diferente no posicionamento direito ou esquerdo.
No RX de abdômen consegue ver diafragma,
estômago, intestino delgado e intestino grosso, as
bordas do fígado e bexiga.
Os rins dependem da gordura, animal mais
gordinho não vê tanto.
 O tempo não é crítico como no tórax.
 Preferível baixo kVp e alto mAs.
 Estômago sobreposto ao fígado.
 Gás intestinal fornece contraste para avaliar o lúmen
do intestino e gordura peritoneal no mesentério e
omento fornece contraste entre órgãos.

 Lateral direito: gás se eleva em direção ao fundo


e líquido em direção ao piloro.
 Lateral esquerdo: o gás sobe para o piloro
enquanto o líquido precipita para o corpo.
 Na avaliação radiográfica do abdome, o diafragma, parede
abdominal, estômago, ID, IG, o fígado e a bexiga urinária
geralmente podem ser reconhecidos.
 Na projeção VD e LL direita: o baço também
costuma ser identificado.
 Os rins podem ou não estar evidentes, dependendo da
quantidade de gordura peri renal presente.
 RX só vê cálculo de oxalato de cálcio, se suspeita de
constipação, obstrução pede RX, ascite também.
 O rim esquerdo é visto na maioria dos cães, enquanto
apenas o polo caudal do direito costuma ser visível.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
52
 eleição (cuidado com perfuração de
parede, pois não pode ser realizado nesses casos).
No RX não consegue ver objetos que não
refletem o Raio X, não consegue ver algodão,
pelúcia, plástico, por isso faz o exame
contrastado, faz sulfato de bário, se tem
perfuração ou suspeita, opta por iodo.
O contraste é por via oral, anestesia o
animal e passa uma sonda para fazer
direto no estômago.

 Tem que acompanhar o trânsito intestinal.


 entre 6 a 12mL/kg, por via oral ou através de
sondagem gástrica.
Formulários com esclarecimentos
Riscos do contraste
Riscos da anestesia
Termos de autorização.

 Necessita de jejum, verificar necessidade de enema.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
53

 contraste pode ir para o pulmão, ao


sondar o animal, sondou errado, sondou a traqueia e o
contraste foi para o pulmão podendo dar pneumonia.

Bário + ar

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
54
 Pouca gordura abdominal;
 Cães e gatos filhotes;
 filhotes por ter pouca gordura abdominal.
 Efusão abdominal (opacidade líquida).
 transudato, exsudato, sangue, urina, bile, quilo, ascite..
 Gás livre intrabdominal (ferida penetrante, pós cirurgias);
 Peritonite;
 Neoplasias (faz ultrassom, não RX).

 não permite a passagem, na efusão


abdominal o líquido oblitera a visão dos órgãos abdominais.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
55
 radioluscência entre diafragma e
fígado.

 Lateral direito: gás se eleva em direção ao fundo


e líquido em direção ao piloro.
 Setas pretas indicam bolsões de gás.  Lateral esquerdo: o gás sobe para o piloro
enquanto o líquido precipita para o corpo
)  sempre realizar antes do contrastados.
 gastrografia com sulfato de bário,
gastrografia com duplo contraste, pneumograstrografia,
gastrografia com contraste iodado e estudo do
esvaziamento gástrico com bário/alimento.
Geralmente simples, alguns casos faz o
contrastado, o nome do exame contrastado é
gastrografia.

Sinais radiográficos que podem ser


observados em caso de corpo estranho
não linear gástrico ou intestinal

 Visualização direta do corpo estranho.


 Espessamento da parede do órgão em causa, por reação
inflamatória.
 Dilatação gástrica e/ou intestinal, em caso de obstrução
completa.
 Alterações de radiopacidade nas regiões circundantes,
pode indicar reação inflamatória por ruptura da parede.

CORPO ESTRANHO RADIOPACO

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
56
 alteração
posicionamento dos órgãos.
 baço também desloca-se.
 sinal C invertido.

Sinais radiográficos que podem ser observados em


caso de dilatação e/ou torção gástrica:
 Na dilatação gástrica visualiza-se um aumento do
tamanho gástrico, estando este órgão
geralmente distendido com gás.
 Sinal de compartimentalização do estômago na
torção e o piloro que fisiologicamente se
encontra ventralmente ao fundo em plano LL e à
direita da linha média em plano VD, encontra-se
cheio de gás e localizado dorsalmente em relação
ao fundo em plano LL, e à esquerda da linha média
em plano VD.
 Deslocamento do baço, que pode ser visualizado
em várias posições.
 Esplenomegalia.
CORPO ESTRANHO RADIOTRANSPARENTE  Íleo paralítico, que visualmente se distingue
 Apenas com radiografia contrastada. através da dilatação moderada a severa do
intestino delgado.
 pneumogastrografia é fácil e rápida, e baixo custo.
 Dilatação do esôfago na região caudal, com gás e
DILATAÇÃO GÁSTRICA AGUDA E VÔLVULO fluidos.
 Diminuição da silhueta hepática, devido ao
 Distensão gástrica por fluido e gás, mas a distensão
aumento gástrico.
gasosa é predominante.
 Mais comum em cães.  Presença de líquido ou gás livre no abdómen é
indicador de perfuração gástrica.
 Causas: aerofagia por dispneia ou dor.
 Importante verificar se o piloro ainda encontra localizado
à direita e região fúndica à esquerda.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
57
Dilatação Gástrica  Adenocarcinoma malignos mais comuns.
 massa projetada para dentro do lúmen gástrico,
falha de preenchimento do meio de contraste.
 Auxílio de outros exames auxiliares

 As alças intestinais serão mais facilmente distinguidas ao


exame radiológico quando apresentarem gás em sua luz
ou conteúdo de densidade diferente dos tecidos
adjacentes.
 trânsito intestinal.
 1 hora: todo intestino delgado;
 3 horas: esvaziamento gástrico e passagem
contraste no cólon.
 vômitos
agudos e persistentes, massa abdominal palpável, dor
abdominal aguda, melena, hematêmese.
 Vê bem por causa dos gases.
Dilatação Vôlvulo Gástrica  Paciente chega com vomito intermitente, dor abdominal,
hematêmese, melena.

 LL direita: piloro cranial ao corpo do estômago e


está separado do resto do estômago por tecido mole (sinal
de C invertido ou bolha dupla).

ÚLCERA GÁSTRICA
 Dificilmente identificadas em exames RX simples, tem que
realizar o contraste visualização de crateras na parede
do estômago, invaginações do contraste na parede voltada
para o lúmen.

NEOPLASIA GÁSTRICA
 RX varia e depende do tamanho, forma e localização.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
58
Pode ser parcial ou completa, a gente procura gás
acumulado, não vê o corpo estranho, mas
cranialmente o intestino está distendido e cheio
de gás.

O que avaliar – Sinais de Roentgen

 definição superfície serosa.


 diâmetro do lúmen e/ou serosa a serosa.
 localização na cavidade abdominal.
 contorno das alças intestinais.
 conteúdo luminal e parede intestinal.
 aspecto liso da mucosa e da parede
intestinal.
 estreitamento intermitente devido a
contrações.

Obstrução intestinal

 Parcial ou cometa.
Pelo aumento da motilidade intestinal, uma
 visualiza gás ou conteúdo alimentar. alça intestina pode englobar a outra, uma alça
 sem retenção significativa de gás invagina a outra, geralmente craniocaudal.
– contraste para concluir.
 Causas: intussuscepção, corpos estranhos, massa Melhor exame é a ultrassom. Geralmente
originária da parede do órgão ou lesões extrínsecas. intestino delgado
 Sinal RX mais condizente: dilatação intestinal o intestino fica
oralmente ao ponto de obstrução. engruvinhado, geralmente por linha.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
59
Só do intestino grosso, as fezes são formadas no
intestino grosso, acontece quando para a defecação
e fica um monte de fezes.
Vê presença de fezes no cólon, fica tão parado
que as fezes começam a ficam radiopacas
(chamada de fecaloma, são as fezes ressecadas),
pode fazer megacólon.

Dilatação cólon
Constipação intestinal  o ceco no cão, com sua forma de “C”, cheio de
gás, é identificado no lado direito do abdome em projeção
 Sinais radiográficos que podem ser observados VD.
em caso de constipação:  colonografia ou enema baritado – é o exame
 presença de fezes no cólon e reto, com aumento da contrastado do intestino grosso.
sua radiopacidade, que muitas vezes se torna próxima  megacólon e fecaloma, hérnia perineal, atresia
da radiopacidade óssea, sendo este achado anal, intussuscepção íleo-cólica.
radiográfico designado por fecaloma;
 Aumento do diâmetro do lúmen intestinal.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
60

 São visualizados radiograficamente apenas se estiverem


aumentadas ou mineralizadas.
 Tumores: feocromocitoma, carcinoma cortical ou
adenoma.
 pode notar massa de tecido mole ou parcialmente
mineralizada craniomedial a um rim; deslocamento caudal
 Sinais radiográficos que podem ser observados do rim pela massa – mais fácil detectar da glândula
em caso de megacólon: observação de fezes, esquerda.
geralmente com radiopacidade aumentada, na região do 
cólon dilatada. hepatomegalia, mineralização broncopulmonar,
mineralização tecidos moles.
 dilatação do cólon, que acaba abruptamente.
 ausência de fezes no cólon e/ ou reto, após a zona A adrenalina é produzida na região
dilatada. medular e o cortisol no córtex da adrenal, o
ACTH faz ter a produção de cortisol, caso
tenha um tumor na hipófise irá aumentar o
ACTH e aumenta, consequentemente, a
produção de cortisol, sendo o
hiperadrenocorticismo, as vezes o tumor
pode ser na adrenal ai pede RX quando é
na adrenal.
Faz mais ultrassom para ver se o tumor é
na adrenal, mas geralmente é na hipófise.

 São visualizados radiograficamente apenas se estiver


aumentado ou mineralizado.

 causa comum de peritonite


localizada.
 opacidade de tecidos mole aumentada e irregular na
região média a cranial direita do abdômen; deslocamento
das estruturas intestinas adjacentes ou radiografias
podem estar normais.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
61
Hepatomegalia (aumento do fígado)

 arredondamento das margens caudoventrais do


fígado, extensão além do arco costal e deslocamento
caudal.
 congestão hepática, ICCD, lipidose hepática,
doenças inflamatórias e infiltrativas, neoplasias,
metástase.

 Hepatomegalia: fígado com margens arredondadas


e abauladas, ultrapassa limite arco costal.

Micro-hepatia (diminuição do
tamanho do fígado)

 deslocamento cranial do estômago e diminuição da


 São visualizados alterações tamanho, formato, localização distância entre o diafragma e lúmen gástrico.
e opacidade hepática.  desvio portossitêmico congênito (shunt) e
 Fígado geralmente está quase inteiramente no arco costal. cirrose hepática.
Vê normalmente quando está aumentado,  Geralmente cirrose (doenças degenerativas).
sai do arco vertebral, faz mais ultrassom
para definir o porquê está aumentado.

 Tamanho e localização variam amplamente - avaliação


radiográfica é muito subjetiva.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
62
 extremidade proximal fixa craniodorsal esquerdo do
abdome – ligamento gastroesplênico.
 localizado dorsalmente, caudal ao estômago.
 é mais fino e menor, menos variável que o cão. Radiografias não são tão precisas para avaliar a função
ou morfologia cardiovascular.
 Esplenomegalia generalizada.
Cuidado: cães musculosos e tórax em forma de barril
 Avaliação subjetiva.
possuem coração com aspecto aumentado.
 margens espessas e abauladas, deslocamento
dorsal e caudal do jejuno. O posicionamento é essencial e técnica também para ter
mais informações no RX.
 depende da porção aumentada do baço – jejuno
deslocado para esquerda ou direita. A avaliação radiográfica é muito importante para
cardiologia, pois faz uma triagem.
 Só vê se está aumentado, o melhor exame é a ultrassom.
 O RX é uma foto e por conta disso não consegue falar
muito sobre a circulação, consegue ver o tamanho do
 esenomegalia difusa: inflamação
coração por fora, a ultrassom com doppler faz a avaliação
(toxoplasmose, fúngica, erliquiose); circulatória do coração.
 congest ao (hipertensão portal, torção esplênica,
Cavidade torácica profunda e estreita pode parecer
administração barbitúricos, pós-vacinal); anormalmente pequeno.
 doencas infiltrativa (neoplasia primária, Sempre avaliar a raça e estrutura corporal dos cães.
metástase)
A avaliação radiográfica é mais valiosa quando as anomalias
cardíacas são pronunciadas.
Quando deve ser solicitada:
1. Como ferramenta de triagem para avaliar as
anomalias cardíacas acentuadas.

2. Avaliar a circulação pulmonar.

3. Avaliar se ocorreu descompensação cardíaca.

4. Avaliar a resposta à terapia.

Para avaliar coração, as projeções recomendadas são


lateral direita e dorsoventral.
 na radiografia lateral não tem todo o aspecto do lobo
pulmonar, consegue ver a traqueia e a carina.
Distância foco-filme: 1m a 1,2m, para obter-se imagem
proporcional do órgão em relação ao tórax.
 o ideal é a maior distância foco filme para ter um
tamanho ideal de coração.
Cães pequenos: distância foco-filme 90 cm.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
63
O mA é aumentado e é importante uma boa qualidade da Gatos: coração menor com relação ao tórax, mais
imagem para ver se tem alguma alteração nos tons de obliquamente.
cinza.

Borda direita mais arredondada.


Borda esquerda mais aplainada.
Eixo desvio para esquerda.

Faz em projeção lateral direita para ver as


horas.

Método subjetivo: experiência do radiologista,


considerando-se o tamanho do coração em relação ao
tórax.
Métodos objetivos: VHS (vertebral heart size).
 utilizando o sistema de unidade vertebral, o método
compara as dimensões cardíacas com o comprimento
das vértebras torácicas, de forma a se determinar o
VHS (normal até 10,5).
 a mensuração cardíaca não alcançou grande
Ápice toca o esterno, forma e posicionamento depende popularidade clínica na medicina veterinária, possui
raça. uma variação racial e consequente diminuição da
sensibilidade do exame.
 se for utilizada recomenda-se adotar uma ampla base
de controle para cada raça avaliada.
 método pode ser muito útil, sobretudo na análise
comparativa da evolução da doença cardíaca.
Filhotes: tamanho cardíaco maior em relação ao tórax. VHS: quando faz o RX temos as vértebras
torácicas que estão acima, se pegar o comprimento
do coração e ver o tamanho, após isso, pega essa
medida e vai do começo ao final para traçar
quantas vértebras tem, pega esse tamanho e
depois faz o comprimento do átrio na horizontal e
mede nas vértebras, soma os dois comprimentos
de vértebras, até 10 vértebras e meia o tamanho
está normal.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
64
está voltando, faz com que o coração sofra uma
hipertrofia, se for na mitral, aumenta o átrio e ventrículo
esquerdo. Na esquerda ele volta para o pulmão e o animal
tem edema
LL: elevação da bifurcação da traqueia, mudança
dorsocaudal da silhueta cardíaca e aumento radiopacidade
na silhueta cardíaca.

A traqueia sobe devido ao aumento do átrio


esquerdo.

Hipertrofia concêntrica (aumento massa


ventricular, espessura da parede – redução diâmetros
cavitários): estenose aórtica e sinais radiográficos
inespecíficos.
 aumenta a massa ventricular para o lúmen do
ventrículo, dentro da câmara, consequentemente,
reduz o tamanho da câmara cardíaca.
Hipertrofia excêntrica (aumento massa
ventricular, espessura da parede – aumento
diâmetros cavitários): persistência ducto arterioso,
Mais frequente.
insuficiência de mitral.
Dilatação atrial esquerda: doença da valva mitral,  aumenta para fora a câmara cardíaca, parece que o
hipercirculação pulmonar da esquerda para direita. coração fica mais delgado, comum em gatos.
Quando o animal tem um sopro o problema está na valva,  casos graves: cardiomegalia generalizada.
se o problema for na valva mitral (esquerda) o sangue  sinais radiográficos: desvio dorsal de toda
começa a voltar para o átrio, toda vez que tem um traqueia intratorácica na LL, desde a entrada torácica
problema na valva o coração tem que bombear mais, essa até bifurcação traqueal.
força que ele faz pela falha através da quantidade que  VD ou DV: ápice cardíaco mais rombo, e borda
esquerda mais arredondada (normal é reta).
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
65
Nenhuma das duas conseguem ser distinguidas na
radiografia.

dirofilariose e estenose pulmonar


Cães com displasia de tricúspide.
LL: abaulamento na face craniodorsal da silhueta cardíaca.
VD ou DV: borda direita cardíaca mais saliente na
posição das 9 – 11hrs.

Doença frequente em cães de raças pequenas.


Aumento atrial esquerdo devido dilatação causada pela
sobrecarga de volume.
A causa mais comum é a dirofilariose, acontece pela
picada de um mosquito que tem as larvas, ela entra pelo
Aumento ventricular esquerdo pela dilatação causada pela
sobrecarga de volume. subcutâneo e cai na corrente sanguínea, ao chegar no
ventrículo direito se torna adulta e começa a se reproduzir,
Pode ser observado hipertensão venosa.
com isso, o coração começa a inchar e aumenta o
Edema pulmonar (ICCE – Insuficiência Cardíaca Congestiva ventrículo direito.
Esquerda).

É incomum.
Cães com displasia de tricúspide.
LL: abaulamento na face craniodorsal da silhueta cardíaca.
VD ou DV: borda direita cardíaca mais saliente na
posição das 9 – 11hrs.
Mais difícil de ocorrer, a deficiência de tricúspide não tem
uma casuística tão grande
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
66
É uma doença no músculo do coração, é uma fraqueza e
disfunção da contratilidade do músculo, por ele não
conseguir contrair direito começa a dar insuficiência do lado
direito, pode dar ascite (por aumento da pressão
hidrostática).

Mais comuns em gatos – ventrículo esquerdo


hipertrofiado.
Dilatação atrial esquerda, ventrículo esquerdo não aparece
aumentado – hipertrofia constritiva.
Aumenta as células cardíacas, é uma cardiomiopatia do
gato, essa doença de origem no gato é nutricional pela
deficiência de taurina.
A taurina não é sintetizada pelo gato.

Disfunção do miocárdio, câmaras cardíacas aumentadas,


pode ser as 4.

É adquirida, e pode alterar formato e tamanho da silhueta


cardíaca.

Doença frequente em cães de raças grandes – doberman


e boxers.
Fraqueza e disfunção da contratilidade miocárdica.
Cardiomegalia generalizada, dilatação atrial esquerda,
insuficiência de mitral.
Possibilidade de efusão pleural, hepatomegalia e/ou ascite
– ICCD.

Muito comum na rotina da clínica de pequenos animais,


menos comum em cavalos.
Auxílio diagnóstico.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
67
Sugere o prognóstico (distribuição das alterações
pulmonares).
Orienta a terapêutica (difere os tipos de enfermidades).
Acompanhamento da evolução das enfermidades.
Avalia o tórax de forma panorâmica.
Assim como o RX de abdômen, o RX de tórax é muito
utilizado na rotina clínica.
As doenças que podem pedir RX: pneumonia,
neoplasia, traumas, cardiopatia, colapso de
traqueia/estenose ou hipoplasia, edema pulmonar,
corpo estranho, efusão pleural e pneumotórax.
É um exame muito usado em suspeita de doenças nos
órgãos do tórax.

Lateral esquerda.
Lateral direita.

Ventrodorsal.

Dorsoventral.
 usa nos casos de animais descompensados, animal
chega dispneico, cianótico.
SEMPRE NO PICO DE INSPIRAÇÃO.
Na inspiração o pulmão infla, sendo visível no RX.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
68
Massas, corpos estranhos, ruptura e estenose, hipoplasia
(cães braquicefálicos), traqueíte, colapso traqueal
(condromalacia), obstrução das vias aéreas superiores
(paralisia da laringe).

Colapso traqueal

Estreitamento do lúmen, pode ocorrer em lhasa, poodle e


etc.
O colapso de traqueia causa uma condromalácia (anéis
mais finos que colabam ao inspirar).

COLAPSO TRAQUEAL – STENT

Corpo estranho na traqueia – bola de


gude
Tosse (palpação traqueal).
Dificuldade respiração (obstrução das vias aéreas
superiores).
As indicações para o RX são para animais que tem
tosse, respiração com ruído, animais com hipoplasia
como cães braquicefálicos.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
69
Hipoplasia traqueal com dispneia, respiração abdominal, anorexia, vômito,
posição ortopneica.
Mais comum nos braquicefálico.
A ruptura pode acontecer e o proprietário não perceber,
a pior ruptura é a crônica porque os órgãos podem
colabar e os intestinos podem ter uma laceração,
causando peritonite, pleurite e ainda pode ter deiscência
de pontos.

Partição musculomembranosa entre as cavidades torácica


e abdominal.
Centro tendinoso e 3 partes delgadas musculares
periféricas: lombar, costal e esternal.

Hérnia diafragmática

Ruptura diafragmática

Rompimento da continuidade do diafragma.


Migração dos órgãos abdominais.
Congênitas (óbito).
Secundárias à traumas (atropelamentos). Ruptura diafragmática
Dispneia, intolerância à exercícios, anorexia, êmese, peritoniopericárdica
diarreia, perda de peso, posição ortopnéica.
Órgãos abdominais no interior do saco pericárdico – raro.
O animal chega com respiração abdominal por não ter
Rompe o pericárdio e o intestino entra dentro do saco
mais a separação do tórax e do abdômen pelo pericárdio, sendo o tamponamento cardíaco.
diafragma, o intestino pode ir para o tórax,
dificultando a respiração.
Pode ser uma patologia hereditária, o animal não tem
o fechamento do diafragma, acaba morrendo e é
incompatível com a vida.
A maior causa de ruptura é atropelamento, trauma,
gato com síndrome do paraquedista, o animal chega
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
70
Região entre o saco pleural direito e esquerdo.
Estende-se da entrada torácica até o diafragma e está
localizado no plano mediano do tórax, dividindo o tórax em
metade direita e esquerda.
Divide o tórax em lado direito e esquerdo. O pulmão está
sob o coração.

As pleuras são membranas que recobrem os pulmões e


revestem a cavidade torácica.
Formam dois sacos no interior do tórax, um cobrindo cada
pulmão.
Os sacos são conhecidos por cavidade pleural ou espaço
pleural.
Caso o animal tenha um trauma e rompa o alvéolo, a
presença de ar livre na cavidade torácica é chamado de
pneumotórax, os vasos também podem romper formando
o hemotórax.

Pneumomediastino

Presença de conteúdo gasoso livre no mediastino.


Efusão pleural
Causas: ruptura alveolar, hiperinflação pulmonar
iatrogênica durante anestesia ou ressuscitação, ruptura Acúmulo de líquido na cavidade pleural (ICC,
traqueal (gatos). neoplasia, pneumonia, trauma, hérnia diafragmática,
Complicações: pneumotórax. déficit coagulação, hipoproteinemia).
Transudatos, exsudatos (piotórax), hemorrágicos
(hemotórax), linfáticos (quilotórax).
O líquido oblitera, não consegue visualizar o coração e faz
um deslocamento dorsal do pulmão, para saber qual líquido
é tem que coleta-lo, sendo a toracocentese.

SINAIS RADIOGRÁFICOS
1. Fissuras interlobares aumentadas.
2. Retração da superfície pleural do pulmão.
3. Radiopacidade de tecidos moles aumentada
dorsalmente ao esterno.
Massa mediastinal
4. Perda da definição da silhueta cardíaca.
Pode ter tumor no timo, sendo a neoplasia uma das
doenças mais comuns.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
71
A interpretação radiográfica do tórax para pesquisa de
doença pulmonar é desafiadora.
A compreensão da variação normal do padrão pulmonar é
um conceito dinâmico, baseado em experiências pessoais
e qualidade e frequência do feedback recebido.
A radiografia do tórax deve ser feita no final da
Pneumotórax inspiração, proporcionando melhor evidência das
estruturas radiopacas diante da radioluscência do ar,
Acúmulo de ar no espaço pleural. como a imagem radiopaca dos vasos pulmonares e do
mediastino com coração e grandes vasos
Contusão no tórax por traumas perfurantes ou resultado
de lesões pulmonares já existentes (vesículas, bolhas, Os padrões pulmonares não são bem interpretados
cistos). porque não são bem entendidos.
O ar livre na cavidade é mais radioluscente do que no
pulmão, parece que o pulmão fica mais radiopaco.
Em áreas de atelectasia as definições dos lobos
pulmonares são mais definidas.
Eleva o ápice do coração com áreas de radiopacidade no
pulmão.

SINAIS RADIOGRÁFICOS
1. Radiopacidade pulmonar.
Na imagem radiográfica dos pulmões normais não estão
2. Elevação do ápice cardíaco. evidentes os espaços aéreos, como brônquios, bronquíolos ou
3. Áreas de atelectasia (“definição dos lobos”). alvéolos, mas uma imagem radioluscente homogênea,
distinguindo-se apenas os vasos pulmonares que se
apresentam radiopacos. Estes vasos são vistos como linhas
convergentes em pares e de menor calibre na periferia do
tórax ou como pontos radiopacos que vão diminuindo de
tamanho da região do hilo à periferia.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
72
Usar pouco tempo: movimentação do tórax (imagem O padrão pulmonar alveolar vê no RX um enevoado
tremida). radiopaco que é onde tem os alvéolos, a arvore
E o mAs ???? E o kV???? brônquica consegue ser vista, o problema está no
Pulmão = AR alvéolo, pode ser por edema, pneumonia,
broncopneumonia e etc.
O pulmão se movimenta de forma muito rápido, a mA tem
que ser baixa junto com o tempo, o kV usa alto. Basicamente tem dentro do alvéolo líquido, um edema
pulmonar causa isso, pneumonia exsudativa que sai
bastante exsudato. Fica mais radiopaco o alvéolo
porque tem líquido invés de ar.

Os pulmões são compostos de quatro componentes SINAIS RADIOGRÁFICOS


básicos que respondem à processos patológicos em
formas limitadas que são conhecidos como padrões, cada Enevoado (‘algodão doce’) e áreas com aumento de
afecção pulmonar observa-se um padrão: densidade que tendem a ser unir.
1. Alveolar. Presença de broncogramas aéreos o qual é um sinal
2. Intersticial. patognomônico de doença pulmonar de padrão
3. Bronquial. alveolar. O líquido preenche a região alveolar, ao
redor do brônquio, tornando o ar presente no lúmen
4. Vascular. bronquial visível e evidente.
Consolidação pulmonar.
Fissuras interlobares.
Padrão alveolar Perda da definição dos vasos sanguíneos.
Verifica-se alvéolos preenchidos por líquido, debris
celulares (exsudato), infiltração neoplásica ou alvéolos
colapsados. O líquido ou os fragmentos deslocam o ar nos
alvéolos e sua contribuição para o contraste global é
perdida.
Causas: edema pulmonar; pneumonia (exsudatos,
broncopneumonia, pneumonia por aspiração); hemorragia
(trauma, CID, coagulopatia); atelectasia; doença alveolar
crônica; lesões granulomatosas e carcinoma alveolar,
alergias.
Os alvéolos ficam no final da arvore brônquica,
teoricamente tem ar no alvéolo que é o mesmo ar que
tem no brônquio, sendo densidades equivalentes e não
se diferenciam, portanto, no RX não deve haver
diferenças.
Na pneumonia pode ter exsudato, se o alvéolo tiver
mais líquido o brônquio estará mais radioluscente, o
alvéolo fica mais radiopaco.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
73
Espessura da parede brônquica é aumentada pela
infiltração de fluidos ou células. Há alterações de densidade
e espessura das paredes e também alterações no
diâmetro do lúmen (bronquiectasia – dilatação).
Causas: bronquite, bronquiectasia (inflamatória ou
infecciosa) e asma em felinos.
O problema está no brônquio, a inflamação dos
brônquios é chamada de bronquite e tem a espessura
da parede aumentada.
Vê a arvore brônquica mais evidente, se no RX
aparece o brônquio no corte longitudinal vê o brônquio
com uma calcificação nas paredes, o padrão alveolar
é mais comum. Tem calcificação das paredes porque é
uma desordem inflamatória.

SINAIS RADIOGRÁFICOS
Verifica-se a árvore brônquica mais evidente. -
Calcificação das paredes brônquicas.
Dilatação (bronquiectasia) ou diminuição do lúmen
dos brônquios.
Presença de linhas radiopacas no plano longitudinal.
Presença de anéis de paredes radiopacas no plano
transversal (calcificação ou infiltrado
peribronquiolar).

Padrão bronquial

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
74
SINAIS RADIOGRÁFICOS
Estruturado (nodular): pode-se verificar opacidades
nodulares de tamanhos variados.
 entre 0,3 e 0,5 cm (são nódulos pequenos).
 entre 0,5 e 3,0 cm.
 acima de 3,0 cm.

Dentro do pulmão pode ter miliares, nódulos ou


massas (mais comum nos tumores primárias),
metástase vê mais o nodular. A pneumonia fúngica é
miliar.
Não estruturado (linear ou curvilíneo): verifica-se
diminuição generalizada do contraste, visualização
dos vasos e silhueta cardíaca dificultada e padrão
reticular (‘favo de mel’) pode ser encontrado,
principalmente em cães velhos.
 as paredes dos brônquios podem parecer
espessadas devido um aumento em seu componente
intersticial.
Padrão intersticial
Difícil de ser visualizado e geralmente é generalizado,
Ocorre devido o preenchimento do espaço intersticial com
fluido, exsudato, fibrose ou neoplasia. pode acontecer em cães velhos.
Dividido em estruturado e não estruturado. Padrão intersticial estruturado
Pode ser causado por edema pulmonar, hemorragia,
neoplasias, pneumonia (intersticial ou fúngica), granulomas,
infestações parasitárias e fibrose pulmonar.
O interstício é o espaço entre as células, entre o
interstício pode ter o preenchimento de exsudato,
fluidos, mas, também pode ter metástase (acontece
apenas nos tumores malignos), o tumor que mais da
metástase pulmonar na cadela é o tumor de mama.
Pode ser estruturado (vê o nódulo com facilidade) e
não estruturado (não visível).
O edema também pode causar o padrão intersticial, se
o alvéolo tiver muito líquido começa a extravasar para
o interstício, o edema pode ter o padrão alveolar e
intersticial pelo aumento da pressão nos vasos
pulmonares.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
75
Hipovascularização: há uma escassez de vasos
sanguíneos no interior dos campos pulmonares. Visualiza-
se um afunilamento dos vasos mais rápido do que o normal
e a periferia dos campos pulmonares aparece mais
radioluscente.
 causas: condições que causem diminuição do débito
cardíaco do lado direito do coração como: desvios
Padrão intersticial não estruturado cardíacos da direita para a esquerda, choque
hipovolêmico, hipoadrenocorticismo.

Padrão vascular
Padrão misto
O padrão vascular ocorre quando há alteração em vasos
pulmonares como mudanças no tamanho, forma e Ocorre quando há a associação de mais de um tipo de
contorno. padrão.
Hipervascularização: aumento no tamanho e número Exemplo: intersticial associado ao bronquial e intersticial
de vasos visualizados. Opacidade pulmonar aumentada. associado ao alveolar.
 Causas: condições que causem aumento do débito
cardíaco direito como: desvios cardíacos da esquerda
para direita, estágios iniciais de inflamação ou
insuficiência cardíaca.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
76
Um rim sobreposto no outro. O RX é uma foto então não preferível ultrassom.
consegue avaliar como o rim está.
Estrutura renal é melhor avaliada com US.

É um defeito congênito.
RX ajuda na agenesia renal (agenesia é uma falha no
desenvolvimento).

Indicadas para alterações no tamanho, forma, opacidade


dos rins e doença retroperitoneal.
Radiografia simples.
Urografia excretora (contraste) RENOMEGALIA

 avaliação qualitativa (substituída pelo ultrassom). Hipertrofia compensatória, neoplasia, hidronefrose (a


urina vem pelo ureter, cálculo aumenta o rim e faz
 meio de contraste iodado por via intravenosa.
acumular líquido), Dioctophyma renale, abscesso, cistos
 paciente hidratado – adequada função renal. renal, pielonefrite aguda.
 inicia após 15’’ até 30-40’. É o rim aumentado.
Tem como fazer contraste do rim e da bexiga,
sendo a urografia excretora, o rim faz a RINS DIMINUÍDOS
filtração então coloca o contraste por via
intravenosa, aplica o contraste pelas veias e
Hipoplasia congênita, glomerulonefrite, amiloidose,
espera chegar nos rins. insuficiência renal crônica (IRC), pielonefrite crônica.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
77
Estrutura renal é melhor avaliada com
US

Depende do tipo de cálculo.

CÁLCULOS

Comuns nos cães.


Radiopacos melhor visualizados (oxalato de cálcio,
estruvita, fosfato triplo).
Distensão da pelve renal causada por obstrução do trato Radioluscentes: contraste negativo – cistografia
urinário. contrastada ou duplo contaste (fosfato triplo, cistina,
urato).
RX: rim aparecerá como uma grande massa radiopaca
de contornos lisos. O cálculo urinário não consegue ser visualizado sempre,
depende do tipo de formação do cálculo.

Dilatação ureteral por obstrução (cálculos, coágulos,


estenoses, massas), ureter ectópico, inflamação
(ureterite, pielonefrite), atonia e lacerações uretrais.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
78
pneumocistografia: injeta ar na bexiga.

RUPTURAS, DIVERTÍCULOS, NEOPLASIAS

Ruptura de bexiga é a mais feita, quando o animal chega


atropelado com fratura de pelve e nessa região,
obrigatoriamente deve ser sondado, faz a cistografia pelo
sonda para ver se a bexiga está com ruptura.

 HPB: hiperplasia prostática benigna.


 Faz mais pelo ultrassom, só vê a compressão do cólon, só
não consegue distinguir o que está comprimindo.

PIOMETRA

Faz mais ultrassom, pois pode confundir com a bexiga pela


posição, pelo ultrassom consegue medir e ver o conteúdo
líquido.

AFECÇÕES PROSTÁTICAS - HPB

DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO

A partir de 45 dias, pois já tem a calcificação dos


esqueletos, então consegue visualizar, conta os filhotes
pelo crânio.
Para contar número de filhotes faz RX, para diagnóstico
de gestação faz ultrassom.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
79
 Quanto mais tons de cinza mais consegue diferenciar,
essa escala é chamada de escala de HU. Consegue
diferenciar melhor as estruturas.
 hipodenso, isodenso e
hiperdenso (mais claro).
 Dentro do tomógrafo pode adquirir um tomógrafo 3D, faz
a reconstrução.

 Na natureza encontramos exemplos de animais que


utilizam o ultrassom para se localizar e caçar, como os
golfinhos e os morcegos, que não tendo uma visão muito
aguçada, substituíram-na pela audição.
 O ultrassom é possível ser encontrado na natureza, alguns
animais utilizam o ultrassom para se guiar, ou seja, o som.

 A ultrassom normal é bidimensional.


 A ultrassonografia é um método não invasivo de visibilizar
tecidos moles.
 A tomografia é por emissão do raio X.
 Uso na medicina veterinária a partir de 1950 (abatedouros
 A tomografia é uma forma de fatiar o RX, faz em fatias para verificar a gordura em carcaça) e 1960 (cães).
por causa do Gantry, tem um aparelho de Raio X que se
 O ultrassom veterinário geralmente é portátil.
move (faz uma rotação) tirando todas as imagens.
 Grandes animais é usado para locomotor e reprodução.
 A tomografia tem 2 mil tons de cinza.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
80
 Cistocentese utiliza o US, suspeita de alteração no baço,
fígado, rim, bexiga, diagnóstico de gestação, piometra,
estômago, testículo, adrenais, cardiológico com doppler,
reprodução, locomotor, dilatação intestinal.
 O US é abdominal total, tem que falar de todos os órgãos.
 Tem um transdutor que tem a vibração de cristais que
 US abdominal total: todos os órgãos abdominais: cria um som baixo que passa pelo tecido e volta como eco.
fígado, vesícula biliar, rins, baço, vesícula urinária,
pâncreas, glândulas adrenais, trato gastrointestinal,  No osso pela impedância ser maior o som reverbera e por
linfonodos, ovários, útero, próstata. isso volta claro, no ar e na água volta mais escuro porque
a impedância acústica permite passar menos.
 US reprodutivo: éguas e vacas – avalição e eficiência
reprodutiva.
 Auxílio de exames citológicos: PBA (punção
biopsia aspirativa) ou CAAF (citologia aspirativa por agulha
fina) guiada pelo US.
 Doppler: fornece informações em tempo real da
arquitetura vascular e dos aspectos hemodinâmicos dos
vasos sanguíneos examinados em diversos órgãos vitais.
 US mais caro que usa a coloração para enviar a
imagem da circulação, sabe os aspectos
A impedância acústica do tecido é definida como a
hemodinâmicos do órgão, pode fazer no rim, fígado,
característica refletora ou a transmissão do som num tipo de
coração para ver a persistência do ducto arterioso e
tecido..
etc.

1. A sonda transdutor que emite ondas sonoras e recebe


O fluxo sanguíneo que vai em direção ao transdutor: seus ecos.
Vermelho (Veia). 2. Um computador (uma unidade de processamento
O fluxo que se afasta do transdutor: Azul (Artéria). central ou CPU) que fornece energia à sonda
transdutor, realiza todos os cálculos e mostra as
 As formas de onda de US são similares às do som audível, imagens da área interna em uma tela.
exceto pelo fato do US possuir comprimentos de onda
menores.
 As ondas variam de 2 a 10 MHz (megahertz).
 A velocidade é a rapidez que o som viaja através de um
meio, no US atravessa todos os tipos de tecido mole.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
81
 Responsável pela produção das ondas sonoras.  Power Doppler: modalidade que avalia vasos
 Através de estimulação mecânica (vibração) ou elétrica sanguíneos de fluxo lento e pequenos vasos. Avalia
(cristais piesoelétricos) há emissão de certa frequência ramificação vascular, neovascularização.
acústica. Acrescentasse funcionalidade ao exame
ultrassonográfico. Auxilia na separação de tumores
 O transdutor para grandes animais é o fino, os convexos malignos e benignos.
pegam uma imagem maior.
 Pulsado: avalia função sistólica, diastólica, velocidade
 Transdutores de baixa frequência permitem maior do sangue. Exame para observar a dinâmica do fluxo
profundidade, porém menor resolução (p.ex. obesos). sanguíneo.
 Transdutores de alta frequência permitem maior
resolução, porém menor profundidade (p.ex. intestino,
pâncreas).
Baixa frequência tem uma profundidade maior e
consegue atravessar melhor o tecido, cachorro mais
magro pega um transdutor de alta frequência.

 O US também permite pegar de várias posições.

 O transdutor recebe os ecos refletidos e os transmite


para um conversor analógico-digital que o transforma em
pontos luminosos, cuja cor varia numa escala de cinza (de
acordo com intensidade).
 Modo A: Unidimensional (Amplitude). Não é usado na
rotina. Usado por exemplo para mensurar carcaça de
bovino.  Gain (ganho): é o controle geral do brilho da imagem e
 Modo B: Bidimensional (Brightness). Usado na rotina a força da onda sonora.
clínica. Geralmente vem associado com o Modo M.
 exemo: para avaliar a bexiga é necessário diminuir
 Modo M: Ecocardiografia (Motion). a força da onda sonora, para avaliar o fígado é
 Doppler Colorido, pulsado e power. necessário aumentar a força da onda sonora
 Doppler Colorido: recurso que avalia a velocidade e (necessidade de grande força para atravessar todo o
direção o sangue. Toma -se como referência a órgão).
hemácia porque é a maior célula sanguínea e em maior  Focus (foco): permite controlar o foco preferencial de
quantidade. Avalia grandes vasos e vasos onde cujo o uma estrutura que está sendo avaliada.
sangue passa com velocidade maior.
Microvascularização e pequenos vasos normalmente
não conseguem ser observados.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
82
 Freeze (congelar): é o controle que para o exame,
permitindo assim, que você possa fazer uma medida,
anotação e documentação da lesão.
 Orientação da imagem: é como a imagem se dispõe na
tela e por convenção, utiliza-se o cranial do lado direito da
tela.

Sombra acústica é onde não passa o som, toda vez


que tem cálculo vê sombra acústica.
Quando a onda é absorvida forma a sombra
 Ecogênico (ou ecóico): capaz de produzir eco.
acústica, quando espalha tem uma reverberação,
como em casos de metal.  Hipoecogênico (ou hipoecóico): produz pouca
quantidade de eco (cinza escuro).
 Quando a onda sonora encontra uma interface ela pode
sofrer reflexão (produção do eco), absorção ou refração.  Hiperecogênico (ou hiperecóico): produz muito eco
 Quando há presença de osso ou gás, a onda sonora muda (cinza claro ou branco).
de comportamento:  Anecogênico (ou anecóico): não produz eco (preto,
 absorvida (sombra acústica); exemplo – líquido).
 espalhando-se (reverberação) – objeto metálico,  Isoecogênico (ou isoecóico): quando estruturas tem a
agulha da PBA, limite do diafragma. mesma ecogenicidade (quando tem algo um do lado do
outro que os ecos são parecidos).

A tabela segue do hipoecóico (anecóico) ao hiperecóico.


Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
83
 Bile e urina têm líquido, então não produz eco, é
anecóico/hipoecóico.
 Aqui descrevemos todas as possíveis alterações vistas
durante o exame, para cada tipo de órgão:
 parenquimatosos: fígado, baço, próstata, testículos,
rins, adrenais etc. - avaliamos ecogenicidade,
ecotextura, presença de formação (nódulo/massa).
 ocos: alças intestinais, bexiga, vesícula urinária etc. -
avaliamos espessura de parede, conteúdo luminal.

 A aparência dos órgãos indica algumas doenças, aqui pode-


se sugerir ao clínico possíveis patologias.
 é a aparência do órgão e se indica alguma alteração.

 Tricotomia + limpeza.
 é importante fazer tricotomia para melhorar a
passagem do som e gel que facilita a transmissão da
onda.
 Aplicação de gel no transdutor (para transmissão das
ondas).
 Pequenos animais: calha.
 Líquido livre abdominal.
 Grandes animais: limpeza do reto.

 É formado basicamente por três partes: cabeçalho,


laudo (descrição das alterações), e impressão diagnóstico.

 É a parte onde está contida as informações do paciente,


coloca a suspeita clínica.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
84
 O baço é normal. Existe uma pequena quantidade de fluido
livre adjacente ao baço. A gordura mesentérica é
hiperecóico. A parede muito irregular do intestino delgado
(setas) é causada pela espasticidade.

 Fígado e baço normal: aumento ecogenicidade e


textura de grão fino do baço em comparação com o
fígado.
 baço é mais hiperecóico do que o fígado.

 Fígado com aumento de ecogenicidade em comparação


com baço.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
85

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
86

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
87
 Jejum alimentar (4-12 horas) para melhorar a visualização.
 Bexiga estar repleta (ingestão de água).
 Tricotomia essencial (faz tricotomia ampla).
 Fármacos antifiséticos (simeticona).
 elimina os gases de dentro do abdômen, a presença
de gases atrapalha na visualização.
 Sedação (quando preciso).
 Sala escura.

 Contorno.
 Forma.
 Tamanho.
 Localização.
 Ecogenicidade.
 Ecotextura.
Observa em cada órgão abdominal o contorno do
órgão, se consegue analisar a divisão dos órgãos, a
forma do órgão, o tamanho, localização,
ecogenicidade (em relação a cor), ecotextura (se está
granular, homogêneo e etc).
Avalia todos os órgãos abdominais e começa de cranial
para caudal a avaliação.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
88
Sequência (à critério do ultrassonografista):
Fígado.
Baço.
Estômago.
Duodeno.
Pâncreas.
Rins.
Glândulas adrenais.
Bexiga.
Próstata.
Útero – ovários.
Linfonodos.

 Apresenta contornos lisos e margens de ângulos agudos.


 As veias portais são facilmente identificadas pela
hiperecogenicidade (parede hiperecóica) da sua parede,
devido ao tecido fibroso.
 Veia cava caudal é identificada como uma estrutura
tubular anecóica dorsalmente.

 Intensidade: hiperecóica, hipoecóica ou anecóica.


 Textura: uniforme ou homogênea, não uniforme ou
heterogênea.

 Ecotextura uniforme ou homogênea.


 Aspecto granular.
 Pode ser ultrassonografado nos planos sagital e
transversal com aproximação subcostal, se o estômago  Textura média e ecogenicidade moderada, relativa entre o
não estiver com alimento e gás. baço e os rins, ou seja, uma ecogenicidade igual ou
discretamente maior em relação ao córtex renal e menor
 Abaixo do esterno (onde termina o esterno), faz de forma em relação ao baço.
transversal e sagital, é importante não ter alimento e
 Fígado é mais hipoecóico do que o baço.
gás no estomago porque atrapalha para visualizar o
fígado.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
89
 Cirrose hepática o fígado fica menor e visualiza líquido livre.

O fluxo sanguíneo que vai em direção ao transdutor:


Vermelho (Veia)
O fluxo que se afasta do transdutor: Azul (Artéria)

 O cisto é uma estrutura circular encapsulada que tem


conteúdo liquido, purulento é abscesso e estaria
hiperecóico.  Anecogênicas: cistos, abscessos, hematomas e
 O cisto é anecóico. neoplasias.
 Hipoecogênicas: abscessos, hematomas, neoplasias.
 Hiperecogênicas: hiperplasia, fibrose, linfoma,
calcificação.
 Mistas: abscessos, hematomas, neoplasias.

 Hipoecogênicas: hepatite, necrose, congestão, linfoma.


 Hiperecogênicas: lipidose, fibrose, cirrose, linfoma,
colangiohepatite crônica, hepatopatias tóxicas.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
90
Congestão de vasos portais O ducto da vesícula biliar e do pâncreas desembocam
no mesmo ducto no intestino, quando o gato tem uma
 Decorrente de ICCD, insuficiência renal, super-hidratação.
colangiohepatite tem junto uma pancreatite porque
sobe para o pâncreas, além disso, pode ter uma doença
inflamatória intestinal pela anatomia do felino.

Shunts ou desvios portossistêmicos

 Comunicações vasculares que conduzem o sangue do


estômago, pâncreas, baço e intestino desviando para
circulação sistêmica sem passar pelo fígado.
Síndrome da tríade felina

 Colangiohepatite, a doença intestinal


inflamatória e a pancreatite.
 Diminuição da ecogenicidade do parênquima hepático e o
consequente aumento da ecogenicidade dos ductos
hepáticos (normalmente não visíveis).
 Aumento da ecogenicidade das camadas mucosa e serosa
do duodeno e aumento da ecogenicidade da região
pancreática.
 O fígado serve para a metabolização.
 Todo o sangue do estômago, baço e intestino passa para
o fígado antes de ir para a veia cava, o shunt
portossistêmico é quando, invés de passar pelo fígado vai
direto para a veia cava, o melhor exame para fazer é o
doppler.

 Formato oval (pera) ou arredondado nos cães com


tamanho variável dependendo da presença de bile e sua
parede é fina e hiperecogênica.
 Pode estar preenchida por um conteúdo relativamente
anecogênico e homogêneo ou ter sedimento granular.
 Nos gatos e nos humanos, a vesícula biliar é menor quando
comparada em relação a dos cães.
 Avalia a parede por ser um órgão oco.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
91
Duplicação ductos ou vesícula biliar

 Inflamatórias (colangiohepatite, colecistite).


 colangite: aumenta a espessura da parede.
 Litíases (cálculos).
 Alterações obstrutivas.
 Alterações neoplásicas.
 Vesícula biliar atrófica.

 Animais idosos, sedentários, obesos, endocrinopatias ou


jejum prolongado.
 Sugere processo inflamatório em gatos.

 Pode ser ultrassonografado nos planos sagital e


transversal.
Lama biliar fica mais hiperecóico, animais idosos,
 Passar transdutor na região ventral esquerda a partir do
sedentários e obesos, endocrinopatias ou jejuns podem
lado esquerdo cranial até o púbis.
ter uma bile mais espessada e fica mais hiperecóica.  pode ser sagital ou transversal, sempre do lado
esquerdo, começa perto do gradil costal até o púbis.
 Mais hiperecóico do que o fígado.
 O gato tem o baço mais fino.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
92
 Alterações esplênicas podem levar a trombocitopenias.

 Possui uma estrutura achatada e linear, e


transversalmente o baço no cão possui uma forma
triangular com margens suaves e nos gatos uma forma
oval.  Hiperplasia nodular.
 Ecotextura homogênea, finamente granular, manchada e  Hematoma.
mais densa do que o fígado e a gordura falciforme. É  Abscessos.
considerado hiperecogênico em relação ao córtex renal e
ao parênquima hepático.  Torção esplênica.
 Neoplasia primária (ex: hemangiossarcoma) ou metastática

 Conteúdo: líquido, mucoso, gás ou sólido, por isso é


importante fazer o jejum alimentar.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
93
 Espessura da parede: deve ser inferior ou igual a 6-
7 mm no estômago e 5 mm no intestino;
 Motilidade: deve ocorrer entre 3 (intestino) a 5
(estômago) contrações por minuto.
 Camadas das paredes: observar se estão bem
diferenciadas ou se se encontram alteradas.

Enterite

Intestino com intussuscepção

GATOS

 Corpo estranho, úlcera gástrica, neoplasias,


intussuscepção, enterites.  Produz suco pancreático, insulina e glucagon.
 US é confirmatório de intussuscepção, primeiro faz o RX.  Órgão difícil de ser encontrado e avaliado, especialmente
no cão.
Úlcera gástrica  O transdutor de 5MHz é utilizado para o exame em cães
de porte maior, enquanto que o de 7,5MHz é usado em
cães menores e gatos.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
94
 menor a onda mais profundo é.  Rins podem ser examinados em decúbito lateral direito e
esquerdo, ou dorsal (melhor para visibilização do rim
direito).
 Ambos os rins são avaliados nos planos sagital, transversal
e coronal (frontal), este último com acesso paralombar.

 Pâncreas possui margens pouco definidas.


 Cães e gatos a sua ecotextura é homogênea e a
ecogenicidade é semelhante à da gordura mesentérica.

 Plano sagital os rins dos cães possuem uma forma oval e


que pode aparecer mais em forma de feijão num plano
frontal.
 Em gatos, os rins possuem uma forma mais arredondada
no plano sagital e dorsal.
 No plano transversal os rins são ovais no hilo renal e
arredondados perto dos polos.
 Usa para cálculos, hidronefrose, neoplasias, cistos e
insuficiência renal (o US ajuda na insuficiência renal aguda).
 US vê a relação cortical: medular, plano sagital, transversal
e coronal (vê em 3 cortes).
 Baço e fígado são mais hiperecóico do que o rim.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
95
Limite entre as porções cortical e medular, denominada
junção córtico-medular, evidenciando uma relação de
1:1 de espessura para as regiões do córtex e da
medula renal.

precisa ver a transição entre córtex e medula, isso


significa que a arquitetura está certa, precisa ver onde
começa e termina a medula.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
96
Geralmente é IRC, tem perda da definição córtico-
medular.
 Defeitos congênitos, trauma, abscesso, hematoma,
urolitíase, infarto, hidronefrose, cisto renal, neoplasia.,
Dioctophyma renale, IRA e IRC.

Tem destruição renal.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
97
Persa é normal ter rim policístico.  Pode ser ultrassonografado nos cortes sagitais,
transversais e dorsais.
 Um ultrassonografista que tenha um bom conhecimento
em anatomia topográfica e boas técnicas
ultrassonográficas pode fazer imagens de glândulas
adrenais normais e com doença.

 Plano sagital com aspecto arredondado, oval, triangular,


bipartido, em forma de vírgula (gatos) ou ainda com forma
de casca de amendoim. Em plano transversal apresentam-
se com formato ovulado.
 Hipoecogênicas em relação à gordura adjacente, e podem
apresentar uma linha hiperecogênica no bordo das
mesmas (calcificação animais idosos).

 A adrenal é difícil de ser visualizada. Na sagital tem o


aspecto ovalado. Animal mais velho pode ser mais fácil
porque pode sofrer calcificação.

 Bexiga deve estar repleta de urina para facilitar a


visibilização da mesma.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
98
 O exame ultrassonográfico da bexiga deve ser realizado
em dois planos a partir do abdômen ventral nos planos
sagital e transversal para que todo o órgão seja avaliado.

 Bexiga vazia ela encontra-se com contornos suaves e


ondulantes; com a bexiga distendida ela aparece com uma
forma esférica, elíptica ou forma de pêra. –

 Pontos hiperecóicos em meio ao líquido (anecóico):


podem ser debris celulares ou pequenos cristais de oxalato
ou estruvita ou até mesmo coágulos.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
99
No pro-estro e estro pela ação do estrógeno faz
edemacia do útero e consegue visualizá-lo, diestro ou
anestro vê o útero pequeno.

Usa quando o animal está gestando ou para


diagnóstico da gestação. Com 15 dias consegue saber
se a cadela está gestando, a média que usa é 21 dias.

Não consegue ser feito antes de 10 dias porque a


fecundação é na tuba uterina na cadela e gata, só
consegue saber quando já tem a vesícula gestacional.

Frequência cardíaca sempre importante verificar, mas


vê no terço final da gestação, a média é de 200 a 254
 O útero é mais difícil de localizar durante a fase final do
diestro e no período de anestro -> possui menos de 1 cm bpm, é importante o som para verificar se os fetos não
de diâmetro. estão em sofrimento fetal.
 Já durante o período de pro-estro e estro, a presença de
edema causa um aumento de diâmetro do órgão, tornando
mais fácil a sua identificação.
 diâmetro da vesícula gestacional.
 Estrutura tubular, hipoecogênica, com um espessamento
focal localizado na região do cérvix  diâmetro da cabeça
(diâmetro biparietal) e diâmetro do corpo.

 viabilidade fetal < 180 bpm – sofrimento.
 abortamento.
 morte fetal.
Consegue prever a data do parto com 3 dias a mais
ou menos. Cesárea só faz quando a cadela tem
 15 a 21 dias após o pico de LH: detecção da vesícula
distocia.
gestacional.
 22 a 25 dias pode ser realizada a detecção do embrião Importante que o animal sofra para nascer, pois
propriamente dito. aumenta a substancia surfactante que não permite o
 Frequência cardíaca fetal tem sido relatada como sendo colabamento do alvéolo.
2 vezes a da mãe.
 média de 200 a 254 bpm (22 a 25 dias).
 Placenta e órgãos: 35 a 40 dias.
O útero não é algo visto aumentado com frequência, o
útero depende do ciclo que a cadela está.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
100
 HEC: hiperplasia endometrial cística.
 A piometra é o acúmulo de pus dentro do útero, a HEC é
o nome da síndrome da piometra.

 Ovário remanescente consegue ver, mas o melhor é o


doppler para ver a vascularização.

 Nyland e Mattoon (2005) descrevem uma equação para


determinar a idade fetal, por meio da mensuração dos
diâmetros parietal e abdominal, usada após o 40º dia de
gestação. A equação é representada pela seguinte fórmula:
[idade gestacional = (6 x diâmetro biparietal) + (3 x
diâmetro abdominal) + 30], com variação de três dias para
mais ou para menos.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
101
 É hormônio dependente, só vê no cão, gato não tem, o
transdutor tem que ser colocado bem caudal, está logo
após a bexiga.
 É uma glândula bilobulada, por ser hormônio dependente,
em cães mais velhos podem aumentar a próstata, a
próstata pode ser mais cranial dependendo da raça.
 No cão é o cisto prostático, se o fluido ficar purulento, é
chamado de abscesso, a próstata é hipovascularizada, é
difícil tratar abscesso prostático, é uma infecção que dá
sepse.
 Transdutor é movido caudalmente até ao colo da bexiga e
deslocado para ambos os lados para visualizar a glândula.
Uma angulação da sonda caudodorsalmente permite
visualizar a próstata intrapélvica.
 Corte sagital da próstata mostra uma estrutura redonda
 Mais difícil de ver em cadela pequena, vê no pro estro a ovalada com uma fina margem, uma cápsula
com facilidade por conta da ovulação. hiperecogênica bem distinta e uma textura grosseira de
ecogenicidade moderada.
 Nos machos castrados a próstata é pequena e
hipoecogénica.

 Posição pode ser mais caudal ou cranial consoante a bexiga


está cheia ou vazia, respectivamente.
 Posição pode também ser mais cranial em animais mais
velhos e em raças condrodistróficas.
 O tamanho varia com a idade, raça, maturidade sexual e
processo patológico.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
102
Se romper cai na cavidade abdominal.

O coração é constituído pelo músculo estriado cardíaco


que tem a capacidade de contração.
Constituído por várias células musculares e para funcionar
precisa dos íons, com base nisso, temos a bomba de
sódio e potássio e a bomba de cálcio.
Quando está em estado de repouso teremos potássio
dentro e cálcio fora da célula, a despolarização é a
inversão desses íons, fazendo a célula contrair.
A célula cardíaca passa por um processo para contrair,
primeiro despolariza, volta ao normal, despolariza por um
tempo maior, volta ao normal e entra em repouso, isso é
a eletricidade acontecendo, essa eletricidade que passa é
transformada no exame que se chama ECO.
Esse impulso se inicia no nó sinoatrial, quando o start
começa a eletricidade passa para o átrio direito e átrio
esquerdo, dessa forma, contrai. Nesse momento, o
sangue é direcionado para o ventrículo e o potencial de
ação passa para o nó atrioventricular e através das fibras
de Purkinje passa pelo septo interventricular, parede do
ventrículo e base do ventrículo, depois disso, contrai o
ventrículo.
Nó sinusal/sinoatrial: feixe de células
especializadas, seu potencial é de 70 mV, por ter
esse potencial menor, consegue se despolarizar mais
rápido.

 tem uma diferença na contração das câmaras, a


contração atrial é passada de célula por célula até
percorrer todo átrio, sendo sua contração mais lenta
se comparado com a do ventrículo.
 o átrio contrai e ejeta o sangue para o ventrículo que,
logo após, contrai idem.
 esse impulso passa por feixes internodais indo em
direção ao ventrículo, ao chegar no ventrículo tem o
nó atrioventricular, sua função é a parada do impulso
para dar tempo de o átrio contrair, seu potencial é de
120 mV.
 depois que despolariza e contrai o átrio, o impulso
segue pelo feixe de His e depois é direcionado para as
 Usa menos US, mais usada quando suspeita de orquite.
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
103
fibras de Purkinje, levando o impulso para toda a parede deflexão positiva, é a sístole atrial e a primeira
do ventrículo. onda.
 o impulso chega primeiro no septo interventricular,
conjunto de 3 deflexões, são
depois no ápice do coração e por último nas fibras.
dependentes da sístole ventricular.
 do átrio direito para o átrio esquerdo tem um feixe
interatrial para passar o estímulo.  Q: contração septal;
 R: ápice e parte da parede cardíaca.
é feito pelo
sistema nervoso simpático e parassimpático, no simpático  S: terço final da parede.
acelera os batimentos, o sistema simpático ao ser ativado deflexão positiva ou negativa, é a diástole
libera adrenérgicos que aumenta a frequência cardíaca
ventricular.
(sendo efeito cronotrópico positivo) e a velocidade de
condução (dromotrópico), força de contração (efeito O eletro é a grafia em ondas da condução elétrica do
inotrópico). coração, a onda é medida em comprimento (largura) e
altura (amplitude).
Em compensação, quando ativa o sistema parassimpático
diminui a frequência cardíaca, velocidade de condução e a
força, quando libera colinérgicos e tem a ação do nervo
vago.
É a sístole atrial, dependente do nó sinusal.
A transmissão elétrica é transformada em ondas, começa
o start da condução elétrica que passa pelo átrio direito e Sempre será positiva, se estiver negativa temos uma
depois para o átrio esquerdo sendo a onda P e vai para alteração do eixo cardíaco, ou seja, coração está
o nodo atrioventricular e passa pelo septo interventricular posicionado errado, como por exemplo: tumor, coração
formando a onda Q e, depois. passa para a parede do com três átrios e etc.
ventrículo formando a onda R e, por último, a base do Mede a amplitude e largura da onda.
ventrículo que é a onda S, sendo o complexo QRS, largura.
a onda S pode ser positiva ou negativa. A onda T é
amplitude (milivolts).
formada quando repolariza o ventrículo (volta a formação
normal dos íons), pode ser tanto positiva quanto negativa.

Se a onda P estiver aumentada de amplitude é sugestivo


de doenças pulmonares (principalmente), como doenças
respiratórias crônicas: bronquite, pneumonia, colapso
traqueal; defeitos cardíacos congênitos (estenose aórtica,
PDS, defeito septo ventricular).
A primeira parte da onda P é a sístole do
átrio direito, irá determinar a amplitude da
onda.
 problemas de endocardiose da tricúspide.
 normal: 0,24 mV para cães.

Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
104
 não pode confirmar que é uma doença cardíaca, Aumento de amplitude do QRS é ventrículo
hemangiossarcoma também causa essa alteração. direito.
insuficiência de  procura ascite, efusão pleural ou pericárdica.
valva mitral, gato cardiomiopatia hipertrófica.. Aumento de largura do QRS é ventrículo
esquerdo.
A largura é determinada pelo átrio
esquerdo, a onda P pode indicar sobrecarga Sobrecarga do ventrículo esquerdo procura
cardíaca esquerda. manifestações pulmonares, como crepitação.
Toda onda P aumentada em amplitude se chama onda
P pulmonale, toda onda P aumentada em largura é P
mitrale.
Relacionada ao relaxamento cardíaco, tem que ser uma
 recebe esses nomes pois as principais doenças atriais deflexão pequena e abaulada.
esquerdas estão relacionadas com a mitral (mais
comum).
 pulmonale pois as principais repercussões são por
problemas pulmonares que fazem uma hipertensão
causando uma sobrecarga, como em casos de colapso
de traqueia.
A deflexão negativa pode acontecer em casos de
marcapasso migratório.
Quadros patológicos: doenças pulmonares crônicas
e obesidade (acúmulo de gordura no nó sinoatrial,
pois é um isolante térmico).

Se a onda T for maior que 25% (1/4) significa que


tem algum problema no relaxamento.
pode ser por hipóxia
(infarto agudo do miocárdio), pode ser por
hipercalemia e é a mais comum de ser
observada, nesse caso tem que realizar a
hemogasometria.
 ENDOCRINOPATIAS: hipotireoidismo,
hipoadrenocorticismo e hiperadrenocorticismo.
Representa a sístole ventricular, dividido em septo Segmento ST e onda T são muito responsivos a alterações
ventricular, ápice e parede. eletrolíticas, gato obstruído aumenta potássio no sangue
Onda Q muito profunda significa que o coração está (hipercalemia), hipercalcemia pode ter quando tem um
trabalhando em alta demanda. hipocalcemia em cadelas lactantes e faz cálcio no sangue
onda Q profunda e QRS largo. para melhorar e faz hipercalcemia, esses íons entram pelas

70% do volume ventricular (ápice e parte da bombas, se está alterado no sangue irá desequilibrar as
parede), aumenta em tempo e altura, tem que ser sempre bombas também, hipercalemia pode acontecer em casos de
positiva no eletro. dilatação vólvulo gástrica.
 normal: 2,5
Maria Eduarda Cabral Conteúdo com base nas aulas da Prof.ª Fabiane Sabino
105

Você também pode gostar