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GUIA PRÁTICO

Anatomia Radiológica

Dávila Graziela Morais Ferreira - davillagmff@gmail.com - CPF: 091.134.374-10


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Autor: Italo Sabino Barros

Dávila Graziela Morais Ferreira - davillagmff@gmail.com - CPF: 091.134.374-10


SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
Conceito, tipos de exame e planimetria.....................................7

II. PLANIMETRIA
Plano frontal, sagital, axial e oblíquo..........................................9

III. MÉTODOS DE IMAGEM


Radiografia.............................................................................................11
Tomografia Computadorizada.....................................................12
Ressonância Magnética....................................................................13
Ultrassonografia..................................................................................14
Medicina Nuclear................................................................................15
Fatores influentes na imagem.......................................................16

IV. TIPOS DE RADIAÇÃO


Primária, secundária e por escape...............................................18

V. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Proteção do aparelho e paciente..................................................20

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SUMÁRIO
VI. INTERPRETAÇÃO DE RAIO X
Introdução..............................................................................................22
Raio X da face........................................................................................22
Raio X do abdome...............................................................................23
Raio X do coluna..................................................................................24
Raio X da tórax.....................................................................................25
VII. INTERPRETAÇÃO DE RESSONÂNCIA
Ressonância magnética do cérebro............................................26
VIII. INTERPRETAÇÃO DE TOMOGRAFIA
Tomografia computadorizada da cabeça.................................27
Tomografia computadorizada do pescoço..............................28
Tomografia computadorizada do abdome..............................29
Tomografia computadorizada do músculo esq....................30

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SUMÁRIO
IX. VIAS AÉREAS INFERIORES E PULMÕES
Introdução..........................................................................................32
O lóbulo pulmonar secundário.................................................33
Artéria intrasegmentar e veia intersegmentar ................33
Linfonodos torácicos das vias aéreas.....................................34
Drenagem linfática.........................................................................34
Pleura....................................................................................................35
IX. ATLAS - ANATOMIA DO ADULTO
Esqueleto Axial.................................................................................39
Crânio...................................................................................................40
Coluna cervical.................................................................................41
Coluna lombar .................................................................................44
Tórax.....................................................................................................46
Sacro e Cóccix...................................................................................47
Esqueleto Apendicular..................................................................48
Ombro...................................................................................................49
Cotovelo...............................................................................................51
Punho e mãos....................................................................................53
Fêmur e joelho .................................................................................56
Tornozelo............................................................................................57
Pé.............................................................................................................60
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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO
CONCEITOS TIPOS DE EXAMES

É o estudo da estrutura e função do Radiografias simples


corpo que utiliza técnicas de imagem. Tomografia
Tendo como objetivo principal computadorizada
identificar as estruturas normais e Ressonâncias magnéticas
anormais visando reconhecer as Medicina nuclear
alterações causadas por lesões e
doenças.
Baseia-se na recepção de feixes
atenuados de energia que foram
atravessados, gerados ou refletidos
pelos tecidos do corpo.

PLANIMETRIA

O estudo planimétrico refere-se a


entender a localização correta das
estruturas anatômicas em um
certo sítio ou compartimento
corporal.
Para isso é impreterível
compreender que os órgãos são
tridimensionais, portanto, podem
ser observados de frente, de lado,
por trás, angulado, etc.

São planos linhas imaginárias que auxiliaram a localizar


uma determinada estrutura, visto que cada um referem-se
a uma classe de posições.
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PLANIMETRIA

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planimetria
Plano Frontal ou Coronal

É plano que divide o corpo em frontal (região anterior) e dorsal


(região posterior).
Vertical, perpendicular (90º) ao plano mediano.

Plano Sagital

Neste plano o corpo é “cortado” medianamente, ou seja, é


dividido em duas metades direita e esquerda iguais.
Podem ser chamados ainda de paramedianos.
Muito utilizado em tomografias computadorizadas, em exames
de ressonâncias magnéticas, como nos estudos de medula
espinhal e de articulações, além de estar presente em
incidências em perfil de radiografias.

Plano Tranversal ou Axial


Está relacionado a sutura craniana coronal.
Dividi o corpo perpendicularmente ao plano sagital, ou
seja, posterior e anterior.
Presente principalmente nas radiografias simples, onde o
paciente é radiografado em incidências anteroposterior (AP)
ou pósteroanterior (PA)., além disso também pode ser
utilizado em menor escala nas ressonâncias magnéticas;

Plano Oblíquo
São “fatias” do corpo ou de qualquer uma de suas partes que
não são analisadas através dos demais planos.
É um plano longitudinal ou transverso que está angulado
ou inclinado, diagonal e não paralelo aos demais planos.
Excelente na análise de tomografias computadorizadas;
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MÉTODOS DE
IMAGEM

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MÉTODOS DE IMAGEM
RADIOGRAFIAS (RAIO X)

O raio X é um exame fundamental no diagnóstico e na avaliação clínica


diária, além de ser considerado um dos exames de imagem mais
solicitados. São ondas eletromagnéticas que possuem o objetivo de velar
o filme fotográfico. Sendo assim, uma radiação ionizante, pois consegue
tirar um elétron de um átomo quando aquecido.

A radiografia é composta por uma fonte geradora de radiação, um objeto


de irradiação (o corpo do paciente) e um sistema de registro do resultado
desta interação, do feixe de fótons com o corpo.

As diferenças na absorção da radiação gerarão uma imagem,


ou seja, ao incidir uma radiação com determinado objeto,
parte deste absorverá os raio-x e outra não, aquela que não
for absorvido gerará uma imagem.

O filme radiográfico é posicionado atrás do paciente, dentro de um


acessório chamado chassi, que a depender da solicitação médica pode
ser colocado no porta chassi, sob a mesa de exames, nos suportes
verticais acoplados a grade antidifusora, bem como sob pacientes
acamados.

Tudo que for próximo ao branco é hipotransparente, hipolucente ou


heperatenudo, altamente denso para a penetração dos raios-X, sendo
sombra registrada na película.

Regras de linguagem radiográfica básica:


Densidade ou opacidade se refere às áreas claras da imagem.
Ex: osso úmero
Lucência se refere a áreas escuras imagem. Ex: ar nos pulmões.
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MÉTODOS DE IMAGEM
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA

A tomografia computadorizada é um método de imagem não invasivo


com uma máquina é mais avançada. Ela roda ao redor de uma pessoa
estacionária e cria diversas imagens de cortes transversais. Como esse
exame utiliza Raios x, as imagens dependem da densidade dos tecidos,
que é expressa em unidades de Hounsfield (HU): de +1000 para os ossos
(claros), passando em zero para a água (cinza) e chegando até -1000 para o
ar (escuro). Se a densidade estiver alterada, é necessário utilizar as
seguintes terminologias:
Para imagens axiais, é possível se
Hiperdenso orientar utilizando a abreviação
Hipodenso DAEP para as posições: 9,12,3 e 6
Isodenso horas de um relógio.

9: direita
12: anterior
VANTAGENS
3: esquerda
Em relação ao raio X, a tomografia 6: posterior
computadorizada possui a capacidade
de visualização tridimensional do
corpo, permitindo uma representação As máquinas podem mudar da
mais específica da área de interesse. “janela óssea” para a “janela de
Existem técnicas de tomografia tecidos moles”, de acordo com
computadorizada que permitem qual estrutura for observar.
variações nas espessuras de cortes e Além disso, as imagens podem
nas criar a imagem nas doses de ser feitas com o contraste
radiação. Alguns exemplos: fatia radiológico para auxiliar na
única, helicoidal (espiral) e a TC de visualização das estruturas.
múltiplas fatias.
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MÉTODOS DE IMAGEM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

CONCEITO DESVANTAGENS

É uma modalidade imaginológica Demora mais em relação a


que permite visualizar a anatomia Tomografia Computadorizada
e os processos fisiológicos do Pode ser desconfortável para
corpo. Ela funciona utilizando algumas pessoas, pois máquina é
campos magnéticos e pulsos de barulhenta e é necessário ficar
radiofrequência para excitar íons dentro de um tubo estreito sendo
hidrogênio do corpo para que eles difícil para pessoas com
emitam sinais captados pelo claustrofobia.
scanner da ressonância. Através Ela é contraindicada para
da intensidade do sinal, uma pacientes com implantes de metal,
imagem é criada em escala de devido à intensidade do campo
cinza. É importante saber que ela magnético criado.
não utiliza radiação, pode ser feita
com contraste e qualquer plano VANTAGENS
do corpo pode ser analisado.
Apesar das contraindicações, a
ressonância magnética é a melhor
A densidade de prótons pode
técnica de imagem para tecidos
estar aumentada em alguns tipos
moles. Além disso, ela oferece
de lesões, como: edema, infecção,
diferentes modalidades dentre as
inflamação, desmielinização,
quais os radiologistas podem
hemorragia, alguns tumores e
escolher, dependendo de qual
cistos. Quando ela está reduzida,
estrutura eles querem focar.
indica alguns tumores, formação
de membranas e cápsulas.

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MÉTODOS DE IMAGEM
ULTRASSONOGRAFIA/
ECOGRAFIA

PROCESSO

Esse exame utiliza ondas sonoras de alta frequência emitidas por um


transdutor através da pele de uma pessoa. O eco do som das estruturas
internas do corpo retorna ao transdutor, que o traduz em uma imagem em
pixel no monitor conectado. A densidade dos tecidos é o que define quão
ecogênicos eles são, ou seja a quantidade de som que eles vão ressonar de
volta (eco) ou que vai passar através deles.

TECIDOS SÓLIDOS TECIDOS MOLES


Exemplo: Ossos Exemplo: pele
São hiperecóicos São hipoecóicos
São mostrados em branco São mostrados em cinza

FLUIDOS
São anecóicos
VANTAGENS
São mostrados em preto

O ultrassom é bem útil no acesso


imediato de determinadas estruturas, pois processo acontece em tempo real.
Ele possui diversas aplicações, como:
Ultrassom Obstétrico: o acompanhamento do progresso na gestação
Rastreamento de patologias como o câncer de mama
Exame do conteúdo de órgãos ocos como vesícula biliar.
Ultrassom com doppler: é a ultrassonografia ajustada para examinar o
fluxo sanguíneo nas artérias e veias. São elas: transcraniana (examina o
fluxo sanguíneo cerebral) e a carotídea (examina o fluxo nas artérias
carótidas).
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MÉTODOS DE IMAGEM

MEDICINA NUCLEAR

As imagens da medicina nuclear são realizadas para visualizar a função,


mais do que as estruturas ou partes do corpo propriamente ditas.

PROCESSO

É administrado por via intravenosa ao paciente um radiofármaco para que


imagens da passagem, acúmulo e excreção desse produto sejam criadas.
Isso permite informações sobre as funções dos órgãos em questão.

A tomografia de emissão de pósitrons é uma técnica de medicina nuclear


bastante comum e pode ser usada para o exame funcional de qualquer
sistema corporal.

PET do cérebro Perfusão


Administração Fluordesoxiglicose miocárdica
radioativo, que utiliza um análogo de Administração de Rubídio
glicose e o distribui através do radioativo para detectar o
cérebro para avaliar sua atividade. infarto agudo do
Objetivo de detectar zonas de hipo ou miocárdico ou uma doença
hiperatividade do córtex cerebral isquêmica coronariana.
para o diagnóstico de condições como
a epilepsia, demência, Alzheimer e
doença de Parkinson.

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fatores influentes na
imagem
A imagem radiográfica pode ser avaliada através de 4 fatores:

DENSIDADE detalhe
Refere-se a nitidez das estrutura
A imagem é formada através da percepção de
radiográficas.
diferentes densidades. Sendo, portanto, a
Demonstrada pela clareza das linhas
densidade radiográfica (óptica) definida como o
estruturais finas e pelas bordas de
grau de enegrecimento da radiografia
tecidos ou estruturas visíveis na
processada.
Assim quanto ↑
o grau de enegrecimento a ↓ imagem analisada, quando ausente é
chamada de borramento ou ausência
quantidade de luz que atravessará a radiografia
de nitidez.
quando colocada em frente a um foco de luz.
O movimento, seja voluntário ou
O mAs controla a quantidade de raios X emitido
involuntário, é o fator de maior
pelo tubo de raios X durante uma exposição.
impedimento para uma imagem nítida;

CONTRASTE
É dado pela diferença entre a densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou o receptor
de uma imagem, bem como também pode ser definido como a variação da densidade.

Quanto a variação o contraste. ↑
Quanto ↓
esta variação ou ↓
a diferença de densidade das áreas subjacentes o ↓
contraste.
O objetivo deste é tornar mais visível os detalhes anatômicos em uma radiografia. O fator de
controle é o kV, alta tensão, responsável por controlar a energia ou a capacidade de penetração
no feixe primário. Assim, quanto maior o kV, menor o contraste e melhora ainda a densidade da
imagem, reduzindo assim a exposição do paciente.

DISTORÇÃO
Representação do formato ou do tamanho errôneo do objeto projetado em meio ao registro
radiográfico, esta deve ser minimizada e controlada, visto que nenhuma radiografia é uma
imagem exata do que ela representa. Isso decorre devido a distancia foco filme e a
divergência dos feixes de raios X.
Para minimizar a distorção podese:

a DFoFi, também aumenta a definição.

o DFO, combinada a um pequeno ponto focal também aumenta a definição.
Alinhamento do objeto.
Posicionamento correto do raio central (RC);

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TIPOS DE
RADIAÇÃO

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tipos de radiação
Radiação primária

É o feixe que se relaciona diretamente com a fonte e o meio irradiado, ou seja,


é aquela emitida pelo aparelho no momento da realização do exame
radiográfico.
Possui pequeno comprimento de onda e grande poder de penetração, sendo
direcionada pelos ângulos verticais e horizontais do aparelho.

Radiação secundária

Também conhecidas como espalhadas, são as radiações emitidas pela face do


paciente que é alcançada pelo feixe de Raios X primário, prolongando-se em
todas as direções, ela é resultante do processo de interação do feixe primário
com o meio irradiado, chamado de espalhador;

Radiação por escape

É a radiação emitida pelo cabeçote do aparelho de Raio X em todas as


direções, ela ocorre devido à falhas na blindagem no aparelho,
principalmente na periferia do diafragma, os efeitos biológicos dessas
radiações ionizantes podem ser diretos ou indiretos.

Efeitos diretos

São provocados pela radiação


numa área específica, como,
pela face do paciente.

Efeitos indiretos
Figura 1: Poder de penetração da radiação
A exposição de um tecido à
radiação pode produzir
substâncias imcompatíveis
com este tecido.
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MEDIDAS DE
PROTEÇÃO

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medidas de proteção
Proteção do aparelho
Os aparelhos de Raio X possuem dispositivos
de proteção em relação ao paciente, que são os
filtros de alumínio, colimador, dispositivos
Componentes eletrônicos marcadores de tempo (timer) e
do aparelho localizadores cilíndricos.

Filtros de Alumínio: reduzem a dose e a radiação secundária na face


do paciente, enquanto a espessura do filtro vai variar de acordo com
a quilovoltagem do aparelho.
Colimador: Delimita o campo de radiação na superfície da pele do
paciente. Está localizado na saída do feixe primário de radiação.
Marcadores de Tempo: A precisão dos marcadores de tempo é
muito importante na redução da dose recebida pelo paciente.
Barreira de Chumbo (Biombo): Deve ter 2m de altura, além de um
vidro plumbífero, a fim de que o profissional possa visualizar a
realização do exame radiográfico.

Proteção do paciente

Filmes Ultra-Rápidos: Requerem


menor tempo de exposição,
reduzindo a dose de radiação.
Protetor de tireóide: Reduzem em
até 50% a dose de radiação na
glândula tireóide.
Aventais de chumbo
Óculos plumbíferos

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INTERPRETAÇÃO
DE EXAME

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INTERPRETAÇÃO DE RX

INTRODUÇÃO

O raio x permite um suporte aos profissionais da


saúde para o diagnóstico de uma determinada
patologias. Essas imagens podem auxiliar na detecção
de pneumonias, cáries dentárias, bloqueios
sanguíneos, tumores, inflamações, lesões, dentre
outras alterações que possam vir a acometer o ser
humano.

Normalmente, esse exame é o primeiro passo na investigação por


imagem do paciente. A falta de acessibilidade aos métodos de
diagnóstico avançado como a tomografia computadorizada, faz com
que o método mais disponível e utilizado seja a radiografia. É
necessário que o profissional de saúde seja apto e tenha
conhecimento para realizar a análise e leitura, pois caso seja
equivocada, o paciente terá que passar por diversos outros exames e
investigações desnecessários para ter um diagnóstico definitivo.

Raio X FACE

É indicado para verificar os ossos da face e crânio.


Podem ser utilizados as incidências
anteroposteriores (AP) ou pósteroanterior (PA)
Bem como a oblíquo
Pode ser indicado nos casos de sinusite, inflamação
das mucosas nasais ou em suspeita de câncer na
cavidade nasal e seios paranasais
Podem ser analisadas fissuras ou fraturas nos ossos
do crânio;

Fonte: https://www.cintramedica.pt/exame/raio-x-face
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INTERPRETAÇÃO DE RX
Raio X ABDOME
INTRODUÇÃO

O raio x do abdome permite a detecção de


patologias no sistema digestivo ou urinário. O
exame analisa a bexiga, rins, intestino, fígado e
vasos sanguíneos. Em caso de suspeita de alguns
problemas digestivos, é possível recorrer ao uso
de contraste via oral para que o conteúdo das
alças intestinais fiquem mais visíveis.
Legenda: Raio-X de abdome em
incidência frontal (decúbito dorsal).

INDICAÇÃO

É indicado como rotina do abdome agudo


obstrutivo, dado que alguns sinais de
obstrução intestinal como a distensão das
alças podem ser visualizados nas radiografias
de abdome. Além disso, possibilitar a
observação da presença de objetos estranhos,
além da estrutura anatômica.

VANTAGENS

Atualmente está sendo substituído pela tomografia computadorizada por ser mais
detalhada
Pósteroanterior (PA), em projeção Anteroposterior (AP) e perfil
O paciente pode estar deitado, de pé, de perfil ou em decúbito
Auxilia na detecção de problemas no sistema digestivo, como obstruções ou
distensões, urinário, como pedra nos rins, cálculos biliares
O posicionamento e estiramento das estruturas;

Fonte: https://www.medway.com.br/conteudos/raio-x-de-abdome-ainda-tem-seu-valor/
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INTERPRETAÇÃO DE RX
Raio X COLUNA

INTRODUÇÃO INDICAÇÃO

A coluna é composta por 29 vertebras O exame é solicitado na suspeita de


distribuídas em 4 segmentos: cervical, hérnias de disco, bico de papagaio,
torácica, lombar e cóccix, que podem ser metástases e artrose de coluna.
analisados de forma separada através do Além disso, para as análises dos desvios de
raio x. A radiografia é realizada em duas coluna como escolioses, lordoses e cifoses,
incidências, pode ser lateral ou perfil, luxações e fraturas.
oblíqua, pósteroanterior (PA), No raio x da coluna é possível observar
anteroposterior (AP), e outras detalhes das vértebras e dos discos que
dependendo da solicitação do médico. ficam entre elas.

ANALISANDO A IMAGEM

Os elementos das vértebras (corpo vertebral, pedículos, elementos posteriores) são bem
visualizados nas radiografias, por isso é um exame bem útil na avaliação da coluna.

Esse exame pode se dividir na análise da coluna


cervical, dorsal, lombar e sacrococcígea. Uma
interpretação correta pode indicar alterações
ósseas degenerativas, lesões tumorais
suspeitas, fraturas, desalinhamentos e até
curvaturas patológicas.

Fonte:
Dávila https://br.freepik.com/fotos-premium/imagem-de-raio-x-da-coluna-vertebral_12257005.htm
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INTERPRETAÇÃO DE RX
Raio X TÓRAX

A região torácica inclui coração, pulmão, diafragma, costelas, veias e artérias centrais.
Portanto, raio x do tórax permite a análise dessas estruturas vitais. Os ossos aparecem
na cor branca nas imagens, pois são muito densos. Já partes moles, como os órgãos, são
mostradas mais em cores escuras.
Uma das alterações que podem ser observadas é o aparecimento das cartilagens
costais, que ligam as costelas ao esterno, que ficam mais rígidas em idosos e são
visíveis no raio-x, o que não ocorre em pacientes jovens
Pode ser feito em projeção pósteroanterior (PA), em projeção anteroposterior (AP) e
de perfil.
É indicada quando há presença de dores no peito, falta de a e tosse. Bem avaliar
traumas e fraturas ósseas
Esse exame é o mais conhecido no imaginário popular: "chapa do tórax".
A indicação mais frequente desse exame são as afecções inflamatórias e infecciosas
dos pulmões e das vias aéreas.

ANALISANDO A IMAGEM

As principais estruturas analisadas em


radiografias do tórax:
1. Arcabouço ósseo (costelas, clavículas,
esterno e escápulas), é necessário avaliar se
há fraturas, luxações
2. Partes moles (tecidos dos braços)
3. Estrutura dos pulmões
4. Mediastino
5. Linhas ou bordas cardíacas
6. Vasos sanguíneos, tanto veias como artérias

Fonte: https://sebramet.com.br/raio-x-de-torax/
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INTERPRETAÇÃO DE RM
RM DO CÉREBRO

INTRODUÇÃO ANALISANDO A IMAGEM

Na ressonância magnética do cérebro, é


possível analisar a anatomia do córtex
cerebral (substância cinzenta), substância
branca, líquido cefalorraquidiano,
ventrículos, cisternas e os ossos do crânio.
Normalmente, em uma RM em T1, os
fluidos são apresentados em cores escuras
e a gordura, em cores claras. Já em T2, a
gordura e os fluidos são em cores claras.
Sendo assim, em T1:
Ao nível dos núcleos caudados, as principais
LCR PRETO estruturas a reconhecer são: os ossos do
crânio, os giros corticais, os ventrículos, as
CÓRTEX CINZA estruturas subcorticais e os lobos do cérebro
(frontal, temporal, occipital e insular).
SUBST. BRANCA CINZA CLARO
O círculo externo branco é a medula óssea
MEDULA ÓSSEA BRANCA dos ossos do crânio, que circundam o
Já em T2:
cérebro.
Superfície externa do cérebro, essa fina
LCR BRANCA camada branca são os giros corticais, eles
estão bem juntos, mas ainda assim,
CÓRTEX CINZA CLARO
distintos.
SUBST. BRANCA CINZA O terceiro ventrículo, é essa estrutura
branca em forma de fenda localizada no
MEDULA ÓSSEA PRETO centro do cérebro.
O plexo coróideo também aparece
hiperintenso em T2.

Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/imaginologia-e-anatomia-radiologica
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INTERPRETAÇÃO DE TC
TC DA CABEÇA

INTRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO

Anatomia da cabeça na linguagem de


Para saber o que é o quê,
escala de cinza da TC:
primeiro lembre-se da
Preto é tudo aquilo que é preenchido
localização anatômica de cada
apenas com ar, o que na nossa cabeça
estrutura, para saber onde
são os seios paranasais e as células
procurá-la e, depois, lembre-se
mastóideas.
da ordem típica de coloração nas
Branco: é tudo que tenha cálcio - os
TC: ar > água > substância branca
ossos.
> substância cinzenta > sangue >
Tons de cinza: são os fluidos (sangue e
osso.
LCR) e tecidos moles (como cérebro,
olhos, músculos).

ANALISANDO A IMAGEM

As formas brancas nesta imagem são os ossos do


neurocrânio: ossos frontal, zigomático, esfenoide, temporal,
occipital e a mandíbula.
Na cavidade desses ossos, conseguimos ver os seios frontal,
e as células etmoidais e mastóideas, por estarem cheias de
ar, elas são vistas em preto. Além destas estruturas,
também podemos ver, os olhos e músculos extraoculares
(músculos retos medial e lateral), eles aparecem isodensos e
simétricos entre si, exatamente como esperamos ver em
uma TC normal.
O tecido cerebral é acinzentado na imagem, sendo a
substância cinzenta (córtex cerebral e núcleos profundos)
um pouco mais clara que a substância branca, interna.
As cisternas subaracnóideas e os ventrículos cerebrais estão
normalmente preenchidos por LCR, sendo assim, eles
aparecem pretos (hipodensas) em uma TC de crânio normal.

Fonte:
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/imaginologia-e-anatomia-radiologica
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INTERPRETAÇÃO DE TC
TC DE PESCOÇO

IDENTIFICAÇÃO

1. Localizar as estruturas do pescoço seguindo o


padrão das três cores: preto, branco e cinza.
2. Sinal preto: é o ar dentro da traqueia, visto ANALISANDO A IMAGEM
como um círculo preto na porção anterior da
imagem.
3. Sinal branco: vértebra cervical, que é
claramente identificada como a única
estrutura hiperdens, ela possui a forma
familiar de uma vértebra, com um canal
vertebral central (cinza).
4. Sinal em tons de cinza: tecidos moles, que
aparecem, neles estão incluídos órgãos, tecido
conjuntivo e músculos do pescoço.
5. Posterior à traqueia há esôfago, enquanto os
lobos da tireoide aparecem de cada lado da
traqueia.
6. A bainha carotídea, bilateral, circunda as
artérias carótidas comum e interna, a veia
jugular interna, o nervo vago (NC X) e os
linfonodos profundos do pescoço.

Os vasos da bainha carotídea são visíveis


lateralmente aos lobos da glândula tireoide,
com lúmens regulares. As outras estruturas
são os músculos do pescoço.

Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/imaginologia-e-anatomia-radiologica
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INTERPRETAÇÃO DE TC
TC ABDOME

A TC visualiza de forma clara: osso, ar, gordura e fluido.


Sinal preto: o ar.
Sinal branco: o osso.
Sinal em tons de cinza: tecidos moles, órgãos e fluidos.

ANALISANDO A IMAGEM

Os órgãos abdominais estão situados internamente aos músculos.


O fígado, ele é cinza e preenche a maior parte do espaço direito do paciente mais
hipodensa e implantada na porção anterior do fígado, está a vesícula biliar.
O pâncreas, este órgão é cinza médio e está localizado centralmente na nossa
imagem tomográfica. Movendo posteriormente, note os órgãos pareados,
idênticos nos lados esquerdo e direito, estes são os rins. Note como a pelve renal é
mais escura que o parênquima renal.
O estômago e intestinos delgado e grosso, estão preenchidos por ar e, por isso,
seus lúmens estão pretos. Centralmente na imagem, podemos ver os círculos
cinzas dos grandes vasos. Procure na imagem a veia cava inferior, a aorta
abdominal, bem como a artéria renal e sua veia correspondente.

Fonte: https://www.medway.com.br/conteudos/anatomia-tomografica-do-abdome-saiba-mais/
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INTERPRETAÇÃO DE TC
TC MÚSUCULO ESQUELÉTICO
Radiografia em anteroposterior do ombro esquerdo

ANALISANDO A IMAGEM

1. extremidade acromial da
clavícula.
2. acrômio.
3. cabeça do úmero
4. tubérculo maior
5. tubérculo menor.
6. processo coracoide.
7. colo cirúrgico do úmero.
8. margem lateral da escápula

Radiografia em anteroposterior do cotovelo direito

ANALISANDO A IMAGEM

1. diáfise distal do úmero.


2. fossa do olécrano e fossa
coronoide (superpostas).
3. epicôndilo lateral do úmero.
4. cabeça do rádio.
5. tuberosidade do rádio.
6. processo coronoide.
7. epicôndilo medial do úmero.
8. olécrano

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INTERPRETAÇÃO DE TC
TC MÚSUCULO ESQUELÉTICO
Radiografia em anteroposterior do antebraço direito

ANALISANDO A IMAGEM

1. cabeça do rádio.
2. tuberosidade do rádio.
3. porção diafisária média do rádio.
4. processo estiloide do rádio.
5. cabeça da ulna.
6. porção diafisária média da ulna.
7. processo coronoide da ulna

Radiografi a em anteroposterior do punho esquerdo

ANALISANDO A IMAGEM

1. scafoide.
2. semilunar.
3. piramidal.
4. pisiforme.
5. trapézio.
6. trapezoide.
7. capitato.
8. hamato.
9. hâmulo do hamato

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INTERPRETAÇÃO DE RX
As Vias Aéreas Inferiores e os Pulmões

INTRODUÇÃO

Ela é dividida em superior e inferior: a A traqueia e os brônquios encontram-se no


superior pode ser resumida em mediastino em meio a demais estruturas
supratraqueal e a inferior, infratraqueal. que dificultam a visualização da densidade
Os componentes infratraqueais são: a de ar no interior destas porções da árvore
traqueia, sua ramificação: brônquios brônquica.
primários, secundários e terciários, e Os componentes supratraqueais são:
também, os bronquíolos e alvéolos. cabeça e pescoço (nariz, faringe e
laringe).

O PULMÃO

É dividido entre direito e esquerdo, os quais são subdivididos em lobos superior,


médio e inferior do pulmão direito e lobos superior e inferior do pulmão direito.
Após essa divisão, vem a divisão segmentar de cada lobo.
Possui um formato de cúpula, com um ápice e uma base, além de uma fase voltada
para as costelas (costal) e outra para o mediastino (mediastinal - entram e saem
estruturas da raiz pulmonar). Em cada pulmão, a raiz pulmonar tem uma
conformação diferente em relação as estruturas da raiz.
Em relação à acidentes anatômicos, o
ANALISANDO A IMAGEM
pulmão esquerdo apresenta a incisura
cardíaca na sua margem anterior e possui
íntima vizinhança com a artéria aorta,
esôfago, artérias da crossa aórtica, nervo
vago e ducto torácico. O pulmão direito
não apresenta acidentes específicos e tem
relação de vizinhança com a veia ázigo,
veia cava superior e inferior e nervo vago.
Ambos os pulmões tem relação de
vizinhança com o coração.

Fonte: ANATOMIA RADIOLOGICA BÁSICA ILUSTRADA


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O LÓBULO PULMONAR SECUNDÁRIO

É a menor unidade da estrutura pulmonar marginada por septos de tecido


conectivo, veias interlobulares e vasos linfáticos, apresenta uma geometria
poliédrica irregular e é suprido por bronquíolo (terminal) e artéria lobulares.
Ele representa a próxima subdivisão dos segmentos broncopulmonares, sendo
então subdividido em ácinos pulmonares, representando a menor subdivisão
funcional pulmonar, ou seja, compondo o compartimento respiratório. Todas as
porções do bronquíolo terminal para cima constituem o compartimento condutor
de ar do sistema respiratório.

ARTÉRIA INTRASEGMENTAR E VEIA INTERSEGMENTAR

A artéria intrasegmentar, são ramos Os vasos intersegmentares fundem-se


da aorta dorsal têm como função então para formar veias solitárias
levar o sangue para os somitos e seus maiores em cada lobo.
derivados acompanha o brônquio
terciário.

Fonte: ANATOMIA RADIOLOGICA BÁSICA ILUSTRADA


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LINFONODOS TORÁCICOS DAS VIAS AÉREAS

Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que atuam na


filtração imunológica da qual o sistema linfático se propõe. Eles contêm células
do sistema imunológico que ajudam a combater infecções atacando e
destruindo germes que são transportados pelo líquido linfático.
A drenagem linfática do pulmão acontece no mesmo sentido de fluxo da linfa,
ou seja, da periferia para o centro de drenagem.

A DRENAGEM LINFÁTICA

A drenagem linfática acompanha retrogradamente a via respiratória. Portanto,


subindo pelos brônquios, chegamos nos linfonodos da transição traqueia-
brônquios principais, os linfonodos traqueobrônquicos, que podem estar por
cima ou por baixo desse ângulo formado (linfonodos traqueobrônquicos
superiores ou inferiores). Daí sobem pela traqueia, formando os linfonodos
paratraqueais. Ao chegar neste ponto, os linfonodos paratraqueais se
distribuem ou superiormente ou inferiormente na traqueia. A sua drenagem,
desse modo, vai ser definida pelo ducto linfático mais próximo. Os linfonodos
mais inferiores são drenados para o ducto broncomediastinal,já os linfonodos
mais superiores têm preferência para drenagem pelo ducto jugular interno
(componente da drenagem linfática de cabeça e pescoço ipsilateral.

Fonte: ANATOMIA RADIOLOGICA BÁSICA ILUSTRADA


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AS PLEURAS

A pleura é uma membrana serosa que reveste as paredes da cavidade torácica e


a superfície dos pulmões, têm origem mesodérmica cobre ambos os pulmões, o
mediastino, a superfície torácica do diafragma e a parte interna da caixa
torácica. Elas agem auxiliando na sustentação das estruturas torácicas e na
proteção destas através do efeito de barreira que possuem, além da produção de
um líquido seroso lubrificante natural que evita lesão entre as estruturas pelo
atrito do pulmão na inspiração, do coração (em conjunto com o pericárdio)
durante os batimentos cardíacos, do esôfago durante os peristaltismos, e outros

VISCERAL

A pleura visceral encontra-se aderida


ao pulmão bilateralmente e é limitada
medialmente pela dobra pleural
denominada “manguito pulmonar”

PARIETAL

A pleura parietal se insere internamente no gradil costal, diafragma e mediastino,


originando dobras (recessos) em regiões de transição – entre as costelas e a cúpula
diafragmática direita e esquerda; recesso cardiofrênico – entre as cartilagens
esternocostais e o mediastino.

CLÍNICA

Entre as pleuras existe um espaço virtual preenchido por um líquido


seroso. Em casos de coleções líquidas ou gasosas, como hemotórax
(sangue), pielotórax (secreção purulenta) ou pneumotórax (ar), o
espaço torna-se notável ao raio-x ou tomografia computadorizada. É
válido tomar nota que os folhetos pleurais não são visualizados
fisiologicamente nos exames radiológicos – exceto em processos
patológicos, como inflamatórios ou tumorais.
As pleuras formam espaços que isolam os pulmões e brônquios do
mediastino, formando duas cavidades isoladas. Logo, se houver derrame
pleural em um lado, não passará ao espaço pleural contralateral!
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Anatomia Radiológica

ATLAS
Anatomia do corpo humano

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SUMÁRIO
I. Esqueleto axial ......................................................................................40
Crânio........................................................................................................41
Coluna Cervical....................................................................................42
Coluna Lombar.....................................................................................45
Tórax.........................................................................................................47
Sacro e cóccix........................................................................................48
II. Esqueleto Apendicular..............................................................49
Ombro.......................................................................................................50
Cotovelo...................................................................................................52
Coluna Lombar.....................................................................................45
Punho e mão ..........................................................................................54
Fêmur e joelho......................................................................................57
Tornozelo..................................................................................................58
Pé...................................................................................................................62
III. ÁREA DE DIAGNÓSTICO .....................................................65
Pneumonia..................................................................................................66
Edema pulmonar...................................................................................68
Derrame pleural......................................................................70
Atelectasia..................................................................................72
Fraturas......................................................................................74
Luxação.......................................................................................76
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Esqueleto Axial
Ele é composto pelos ossos da cabeça (crânio),
do pescoço (vértebras cervicais) e do tronco
(costelas, esterno, vértebras e sacro).

Formado por cerca de 80 ossos

Sua função é de proteger o


Sistema Nervoso Central e alguns
dos órgãos vitais localizados na
região torácica.

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crânio
Crânio Incidência Póstero-Anterior

Osso frontal

Osso temporal

Osso etmóide Osso esfenóide

Osso maxilar

Mandíbula

Crânio Incidência Perfil

Asa menor do
Órbita
osso esfenóide

Asa maior do osso Sela túrcica


esfenóide

Seio nasal Seio esfenóide

Espinha nasal Fossa mandibular


anterior

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COLUNA CERVICAL

Arco anterior do atlas


Ápice do dente

Dente do áxis Arco posterior do atlas

Tubérculo posterior
PROCESSO ARTICULAR:

Superior

Inferior

Processo espinhoso
Corpo

Processo transverso
Lâmina
Pedículo

Radiografia coluna cervical de perfil

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COLUNA CERVICAL

Corpo vertebral

Processo espinhoso

Primeira costela

Radiografia coluna cervical posição anteroposterior

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COLUNA CERVICAL

Forame
intervertebral

Radiografia oblíqua coluna cervical.

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COLUNA lombar

Processo
Corpo vertebral
transverso

Articulação
sacroilíaca

Radiografia coluna lombar posição anteroposterior

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COLUNA lombar

Pedículo

Corpo vertebral

Processos articulares

Processo espinhoso

Radiografia coluna lombar de perfil.

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TÓRAX
Radiografia Tórax - Incidência Póstero Anterior
Juntura costovertebral
(1ªcoluna)
Clavícula

Costela (porção Juntura


posterior) esternoclavicular

Costela (porção
anterior) Vértebra torácica

Costela flutuante

Manúbrio

Vértebra torácica

Juntura manúbrio Vértebra torácica


esternal

Radiografia Tórax - Incidência Perfil


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SACRO E CÓCCIX

Juntura
Base do sacro sacroilíaca

Forame
sacral Crista sacral
anterior intermediária

Crista sacral
mediana

Ápice do sacro

Cóccix

Radiografia sacro e cóccix - incidência ântero posterior

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Esqueleto Apendicular
Ele é composto pelos ossos dos membros,
incluindo aqueles que formam os cíngulos do
membro superior e do membro inferior.

Formado por cerca 126 ossos,


divididos na porção superior e inferior
do corpo humano.

Sua responsabilidade é pela


movimentação e sustentação do
corpo.

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OMBRO

Clavícula

Costela
(posterior)

Uméro Costela
(anterior)

Sacro

Cíngulo do membro superior e costelas - Incidência Ântero posterior.

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ombro

Clavícula
Face articular acromial

Acrômio

Escápula

Úmero

Cíngulo do membro superior e costelas - Incidência Ântero posterior.

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COTOVELO

Epicôndilo medial

Epicôndilo lateral

Capítulo

Tróclea

Cabeça do rádio

Processo coronoide

Tuberosidade do rádio

Radiografia de cotovelo em anteroposterior.

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COTOVELO

Epicôndilo medial

Tróclea

Cabeça do rádio

Olécrano

Processo coronoide

Radiografia de cotovelo de perfil.

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PUNHO E MÃO

Trapezoide
Capitato
Trapézio Hamato

Piramidal
Escafoide

Pisiforme
Semilunar

Rádio Ulna

Radiografia de punho e mão em anteroposterior, ossos do carpo e punho.

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PUNHO E MÃO

Falanges distais
Falanges médias

Falanges proximais

Sesamoide

Metacarpos

Radiografia de punho e mão em anteroposterior, ossos do


metacarpo e falanges.

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PUNHO E MÃO

Trapézio
Semilunar
Escafoide

Rádio

Radiografia de punho e mão de perfil.

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FÊMUR E JOELHO
Crista ilíaca
Espinha
ilíaca Fossa ilíaca
Juntura do
Incisura quadril
isquiática
maior

Radiografia de Ossos do quadril - Incidência Ântero posterior

Corpo de fêmur

Patela Côndilos femorais

Juntura do joelho

Corpo da tíbia Corpo da fíbula

Radiografia da articulação do Joelho


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TORNOZELO

Fíbula

Tíbia

Maléolo medial Maléolo lateral

Trocléa do tálus

Radiografia do Tornozelo em AP

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tornozelo

Fíbula

Tíbia

Maléolo medial

Tróclea do tálus
Cuneiforme lateral
Navicular
Cuboide
Cuneiforme medial

Cuneiforme intermédio

Radiografia do Tornozelo de perfil

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TORNOZELO

Tíbia
Tálus

Calcâneo Navicular

Cuboide

Radiografia do Tornozelo de perfil

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Cuneiforme intermédio

Cuneiforme medial
Cuneiforme lateral

Cuboide
Navicular

Radiografia do pé em anteroposterior

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Falanges distais

Falanges médias
Sesamoides
Falanges proximais

Metatarsos

Radiografia do pé em AP com destaque para


metatarsos e falanges (antepé).
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Cuneiforme
intermediário
Cuneiforme medial

Cuneiforme laterlal

Cuboide Navicular
Tálus

Calcâneo
Tíbia

Fíbula

Radiografia oblíqua do pé com destaque para


ossos do tarso e da perna

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Cuneiforme
intermediário
Cuneiforme medial

Cuneiforme laterlal

Cuboide Navicular
Tálus

Calcâneo
Tíbia

Fíbula

Radiografia oblíqua do pé com destaque para


ossos do tarso e da perna

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ÁREA DE
DIAGNÓSTICO

Agora que você já aprendeu como é a


anatomia normal de um exame radiográfico,
vamos te mostrar como seria em casos de
algumas doenças e problemas que podem
ocorrer e serem identificados por meio desse
exame.

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pneumonia
Introdução

Processo infeccioso localizado e delimitado no parênquima


pulmonar, podendo ser causada por vírus, bactéria e fungo.
Em 90% dos casos, a pneumonia lobar ou segmentar adquirida na
comunidade é causada por Streptococcus pneumoniae

Exemplos

Streptococcus pneumoniae (pneumococo/bactéria)


Chlamydophila pneumoniae (bactéria)
Mycoplasma pneumoniae (bactéria)
H.influenzae (bactéria)
Sintomas
Classificação
febre alta
lobar: afeta o lobo inteiro dor torácica
broncopneumonia: apresenta vários tosse purulenta
focos dispersos pelo parênquima dispneia

Analisando a imagem

Pneumonia pneumocócica do lobo superior


direito. Spot localizado do lobo superior
direito demonstra doença do espaço aéreo
confluente com broncogramas aéreos (seta
azul). A margem inferior da pneumonia é mais
nitidamente demarcada devido ao seu contato
com a cissura menor (seta roxa). O paciente
apresentava Streptococcus pneumoniae na
cultura do escarro.
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pneumonia
Analisando a imagem

Pneumonia por varicela. Existem inúmeros


granulomas calcificados no interstício
pulmonar, vistos aqui como pequenos e
discretos nódulos no pulmão direito (círculos
rna cor rosa). Esse paciente apresentava uma
história de pneumonia por varicela (catapora)
quando mais novo. A resolução da pneumonia
por varicela ocorre com a permanência de
múltiplos pequenos granulomas calcificados.

Pneumonia intersticial usual (PIU). Na figura


A, existe uma trama reticular intersticial
grosseira representando fibrose, vista aqui em
um spot localizado na base pulmonar direita
(círculo na cor azul). Os achados da PIU
ocorrem predominantemente nas bases
pulmonares.

A Na figura B, Um corte axial de TC mostra


anormalidades na base do pulmão em uma
localização subpleural, a distribuição típica da
PIU. Existem pequenos espaços císticos
chamados de favéolas (setas vermelhas) com
evidência de bronquiectasias, manifestadas
por paredes brônquicas espessadas (seta
verde).
B
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edema pulmonar
Introdução

Acúmulo de líquido na cavidade do pulmão, esse acúmulo ocorre


devido à um desequilíbrio nas pressões hidrostática ou oncótica,
como também pode ter uma causa secundária, como, uma
inflamação por produtos bacterianos ou tumores.

Manifestação clínica Pleurite


Pequenos derrames Ocorre quando o acúmulo de
Dispnéia líquidos afasta a pleura,
Trepopneia diminuindo o atrito e fazendo
Tosse com que a dor desapareça por
Dor pleurítica ou respirofásica um momento.

Analisando a imagem

Edema pulmonar alveolar,


ocasionado por uma overdose de
heroína. Existem três
opacidades nos pulmões,
primariamente envolvendo os
lobos superiores, que podem ser
descritas como algodonosas,
indistintas ou condensações e
são confluentes e pouco
Pode ser descrito também como delimitadas, todas apontando
configuração em asa de morcego ou para uma doença do espaço
configuração em asa de anjo. aéreo.
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edema pulmonar
Analisando a imagem

Padrão de asa de morcego do


edema pulmonar.
Os achados radiográficos de edema
alveolar pulmonar incluem:
densidades de espaço aéreo
algodonosas, indistintas e desiguais
com frequência localizadas
centralmente e poupando o terço
mais externo do pulmão. Isso é
denominado padrão de asa de
morcego (asa de anjo) ou borboleta
Existe sobreposição considerável nos padrões do edema pulmonar
cardiogênico e não cardiogênico, mas a ausência de derrames
pleurais, a ausência de líquido nas cissuras e o coração de tamanho
normal favorecem uma causa não cardiogênica nesse caso. No caso
desse raio x, o paciente apresentava um quadro clínico de choque
séptico por uma infecção do trato urinário assoberbante.

O edema pulmonar geralmente


tem início abrupto e é rápido de
curar, podendo ser em questão
de horas ou dias.

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derrame pleural
Introdução
O pulmão é envolvido externamente por uma membrana delicada que
também recobre a superfície interna da cavidade torácica, a pleura. A
primeira é chamada de pleura visceral e a segunda, pleura parietal.
Entre elas existe uma camada bem fina de líquido que facilita a
movimentação dos pulmões durante a respiração.
Quando há um acúmulo excessivo de líquido entre as pleuras ocorre o
derrame pleural, que é popularmente conhecido como “água na pleura”.

SÍNDROME DE DRESSLER

Também conhecida como síndrome do infarto pós-


pericardiotomia/pós-miocardial. Normalmente ocorre de 2 a 3
semanas após um infarto do miocárdio transmural, produzindo
derrame pleural do lado esquerdo, derrame pericárdico e doença do
espaço aéreo irregular na base do pulmão esquerdo. Associada a dor
torácica e febre, normalmente responde a aspirina em altas doses ou
esteroides
Analisando a imagem
Essa síndrome ocorre tipicamente de 2 a 3
semanas após um infarto do miocárdio
transmural. Ela também pode ocorrer após
pericardiotomia, tal como a que ocorre em
pacientes submetidos à cirurgia de
revascularização miocárdica, como no caso
mostrado aqui. A seta preta indica o local onde
A existe um derrame pleural
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derrame pleural
Analisando a imagem

Esse paciente tem um marca-passo de


dupla ponta e, na incidência em perfil
(B), as pontas são vistas na região do
átrio direito (seta rosa) e ventrículo
direito (seta verde)

A combinação de dor torácica e febre, derrame pleural esquerdo, doença


do espaço aéreo irregular do lobo inferior esquerdo e derrame
pericárdico várias semanas após um infarto do miocárdio ou cirurgia de
coração aberto deve sugerir a síndrome.

A B
Derrame subpulmonar do lado direito.

Na imagem A, podemos identificar na incidência frontal, o hemidiafragma direito aparenta


estar elevado (seta azul). Essa borda não representa o hemidiafragma direito real, que foi
tornado invisível pelo líquido pleural acumulado acima dela, além disso existe uma obliteração
no seio costofrênico direito (seta vinho).
Na imagem B,podemos identificar na incidência em perfil, uma obliteração no seio costofrênico
posterior (seta vinho). O hemidiagrafma aparente é arredondado posteriormente, mas, em
seguida, muda seu contorno conforme o derrame interage com a cissura maior no lado direito
(seta azul)
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ATELECTASIA
Introdução
Colapso total ou parcial do pulmão ou do lobo, segmento ou
subsegmento pulmonar, geralmente de magnitude grave. após
cirurgias, geralmente causada pela incapacidade de respirar fundo e
profundamente devido ao desconforto após um procedimento
cirúrgico. Ela também pode surgir em decorrência a outros
problemas na respiração, como a inalação de objetos estranhos,
tumores pulmonares, água no pulmão, asma severa ou outros
ferimentos no peito.

Manifestação clínica Classificação

Dispneia Obstrutiva
Respiração rápida e superficial Não obstrutiva
Febre baixa
Tosse seca

Analisando a imagem

A área em forma de leque


com aumento na densidade é
vista na incidência frontal e
representa o lobo superior
direito sem ar. A cissura
menor está deslocada para
cima (seta azul). A traqueia
está deslocada para a direita
A (seta rosa).
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ATELECTASIA
Analisando a imagem

A incidência em perfil mostra uma


densidade semelhante em forma de cunha
perto do ápice do pulmão. A cissura
menor (seta azul) está puxada para cima e
a cissura maior está puxada para frente
(seta rosa). Esta é uma criança que tinha
asma, levando à formação de um tampão
de muco que obstruía os brônquios do
B lobo superior direito.
O paciente tinha um carcinoma
broncogênico obstrutivo no brônquio
fonte esquerdo. Na imagem podemos
identificar uma opacificação total do
hemitórax esquerdo com desvio da
traqueia (seta azul) e do esôfago (marcado
aqui por uma sonda nasogástrica, seta
rosa) em direção ao lado da atelectasia.
Atelectasia do pulmão esquerdo

A borda cardíaca direita, que deveria se projetar cerca de 1 cm


para a direita da coluna vertebral, foi puxada para o lado esquerdo
e não está mais visível. O coração em si não está visível porque já
não é limitado por um pulmão cheio de ar.

Dávila Graziela Morais Ferreira - davillagmff@gmail.com - CPF: 091.134.374-10


FRATURAS
Introdução
As fraturas são lesões que provocam uma ruptura
parcial ou total de um osso. São muito frequentes
nos diagnósticos após as radiografias.

Características Fratura Aguda

Interrupção total ou parcial do córtex


Alterações no contorno liso de um osso normal
Possuem linhas escuras e lineares
Possui fragmentos irregulares e não corticados
Classificação
Aberta ou Exposta: o osso quebra e causa ferimentos para fora da pele, deixando o
local exposto.
Fechada: causam o rompimento da pele apesar do osso quebrado
Completa: osso se quebra completamente e forma fragmentos.
Incompleta: osso não se quebra completamente, mas provocam os sintomas de
fratura.

Analisando a imagem

A fratura incompleta envolve apenas uma parte do


córtex e tendem a acometer ossos mais 'moles',
como observado na imagem ao lado (criança). A
seta vermelha indica uma fratura envolve apenas
uma parte e não todo o córtex, já a vermelha
envolve todo o córtex.

Dávila Graziela Morais Ferreira - davillagmff@gmail.com - CPF: 091.134.374-10


FRATURAS
Introdução
As fraturas são lesões que provocam uma ruptura
parcial ou total de um osso. São muito frequentes
nos diagnósticos após as radiografias.

Análise Sintomas

Se forem vistas no plano correto, as Dor


linhas tendem a ser mais escuras (mais Dificuldade de movimentos da
radiolucentes) do que outras linhas articulação
encontradas normalmente nos ossos. Deformidade local aparente
As bordas são irregulares e Inchaços e hematomas
acidentadas.

Fratura por estresse

A fratura por estresse ocorre devido a diversas micro fraturas onde o osso
está sujeito a repetidas forças de compressão e alongamento.

Mesmo que as radiografias convencionais sejam o primeiro exame realizado,


elas podem ter aparência normal em até 85% das fraturas por estresse.
Sendo assim, é comum que um paciente se queixe de dor.

Alguns locais comuns dessas fraturas: diáfises dos ossos longos (fêmur
proximal ou a tíbia proximal), o calcâneo e o 2º e 3º metatarsais.

Dávila Graziela Morais Ferreira - davillagmff@gmail.com - CPF: 091.134.374-10


LUXAÇÃO
Introdução

A luxação acontece quando um osso sai completamente de sua posição


anatômica correta. Ocorre em qualquer articulação do corpo. É considerada
grave, até mais do que as fraturas ósseas.

Subluxação Sintomas

Na subluxação os ossos que Dor


formavam os dois componentes de Dificuldade de movimentos da
uma articulação estão parcialmente articulação
em contato. Elas também ocorrem Deformidade local aparente
apenas nas articulações Inchaços e hematomas

Analisando as imagens

Na imagem A, ocorre uma luxação, onde os ossos que formavam dois


componentes da articulação entre as falanges estão em justaposição, indicado
pelas setas amarelas. É possível perceber que a falange distal está luxada a
lateral. Já na imagem B, ocorre uma subluxação, já que os ossos da articulação
não estão completamente em contato.
Dávila Graziela Morais Ferreira - davillagmff@gmail.com - CPF: 091.134.374-10

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