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CIRÚRGICA
CLASSIFICAÇÃO
CIRÚRGICA
Terminologia Cirúrgica
Conjunto de termos próprios que
expressam o segmento corpóreo
afetado e a intervenção cirúrgica a ser
realizada para o tratamento do tipo de
afecção apresentada pelo paciente.
A terminologia permite identificar
corretamente o procedimento a ser
realizado, determina como e em que
segmento corpóreo este será realizado
Objetivos da terminologia cirúrgica
RINOPLASTIA
CIR. PLÁSTICA NO NARIZ
1. PREFIXOS DA TERMINOLOGIA CIRÚRGICA E
SEUS SIGNIFICADOS:
Prefixo Relativo a (o) Prefixo Relativo a (o)
Adeno glândula Masto seio, mama
Angio vasos Meningo meninge
Blefaro pálpebra Nefro rim
Cisto bexiga Oftalmo olho
Cole vesícula Ooforo ovário
Colo cólon Orqui testículo
Colpo vagina Ósteo osso
Entero intestino delgado Oto ouvido
Espleno baço Pielo Pelve renal
Flebo veia Procto Reto e ânus
Gastro estômago Rino nariz
Hepato fígado Salpingo trompa
Hístero útero Tráqueo traquéia
2. SUFIXOS DA TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
E SEUS SIGNIFICADO
Sufixo Significado
Ectomia remoção parcial ou total
Pexia fixação de um órgão
Plastia alteração da forma e ou função
Rafia sutura
visualização do interior do corpo em
Scopia geral por meio de aparelhos com lentes
especiais
Stomia Abertura de uma nova boca
Tomia incisão, abertura de parede ou órgão
3. PRINCIPAIS CIRURGIAS COM SUFIXO ECTOMIA
Cirurgia para remoção de Cirurgia para remoção de
Adenoidectomia adenóides Histerectomia útero
lâmina vertebral
Amigdalectomia amigdalas Laminectomia
pela parte post.
Apendicectomia apêndice Lobectomia lobo de um órgão
Cistectomia bexiga Mastectomia mama
Colecistectomia vesicula biliar Miomectomia mioma
Colectomia cólon Nefrectomia rim
Craniectomia calota óssea Ooforectomia ovário
Embolectomia êmbolo Orquiectomia testículo
Esofagectomia esôfago Pancreatectomia pâncreas
Esplenectomia baço Pneumectomia pulmão
Fistulectomia fístula Prostatectomia próstata
Gastrectomia estômago Retosigmoidectomia retosigmóide
Hemorroidectomia hemorróidas Salpingectomia trompa
Hepatectomia fígado Tireidectomia tireóide
4. PRINCIPAIS CIRURGIAS COM SUFIXO PEXIA
Cistopexia bexiga
útero à parede
Histeropexia
abdominal
Nefropexia rim à parede abdominal
Retinopexia retina
Abertura do cólon
parede do tórax para
Enterostomia através da parede Toracostomia
drenagem
abdominal
Abertura da traquéia para
Flebotomia dissecção de veia Traqueostomia
facilitar a entrada de ar
Abertura e colocação
de uma sonda no Abertura do ureter para
Gastrostomia Ureterolitotomia
estômago através da retirada de cálculo
parede abdominal
9. TERMINOLOGIA QUE NÃO SEGUEM AS REGRAS
CITADAS
Cirurgia para abertura de Cirurgia para abertura de
Excisão, ressecção da pele
remoção de um membro ou
Amputação Circuncisão do prepúcio que recobre a
parte necrosada do corpo
glande
Comunicação cirúrgica, separação de bordos
Anastomose conexão e sutura de dois Deiscência previamente suturados e
órgãos ou vasos unidos
Inserção de material
autólogo, homólogo,
fixação cirúrgica de heterólogo ou sintético para
Artrodese Enxerto
articulações corrigir ou substituir
segmento ou partes
corpóreas
remoção de um tecido ou incisão perineal destinada a
Biopsia fragmento para fins Episiotomia evitar a ruptura do períneo
diagnóstico durante o parto
destruição de tecido através de saída de víscera de sua
Cauterização Evisceração
agente cáustico ou calor cavidade
Aparelho Finalidade
Artroscópio artroscopia
Colonoscópio colonoscopia
esofagoscopia,gastroscopia,
Endoscópio digestivo
duodenoscopia
Laringoscópio laringoscopia
Sigmoidoscópio sigmoidoscopia
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
O tratamento cirúrgico pode ser
classificado quanto a:
• Na unidade de Centro Cirúrgico pode ser feita
uma primeira classificação do procedimento
cirúrgico, dado pela urgência cirúrgica que este
procedimento requer (Silva; Rodrigues;
Cezareti, 1982):
• Momento operatório,
• Finalidade da cirurgia a ser realizada
• Potencial de contaminação.
Classificação quanto ao
Momento operatório
Nesta classificação, a determinação do momento
propício à realização do tratamento cirúrgico
depende da evolução do quadro clínico, bem
como da avaliação acerca das vantagens e
desvantagens da espera, consideradas as
condições do paciente.
Pode ser de: Emergência
Urgência
Eletiva
Emergência
• É a situação que, pela gravidade do
quadro apresentado pelo paciente,
exige intervenção cirúrgica imediata ,
por se tratar de uma situação crítica
"salvar a vida". Ex: hemorragias,
perfuração de vísceras por
trauma,por arma branca ou de fogo,
lesões hemorrágicas em órgãos
vitais.
Urgência
• Nesta, a intervenção cirúrgica é
mediata, podendo aguardar algumas
horas, nas quais o paciente é
mantido sob avaliação clínica,
laboratorial, e sob observação
constantes. Deverá ser realizado
dentro de 24 a 48 hs.
Ex: abdome agudo inflamatório.
Eletiva
• É o tratamento cirúrgico que, mesmo
indicado para tratar a condição clínica
do paciente, pode ser realizado com
data prefixada ou em ocasião mais
propícia ou conveniente ao cliente ou
seja, pode ser programado. Ex.:
varizes dos membros inferiores,
cirurgias plásticas.
Classificação quanto a
Finalidade da cirurgia a ser realizada
• Dependendo da finalidade a que
se destina, o tratamento
cirúrgico pode ser:
paliativo,
radical,
plástico e
para diagnóstico.
(Silva, Rodrigues, Cezareti,1982).
Paliativo
Tratamento cirúrgico que visa compensar
os distúrbios para melhorar as condições
do paciente e/ou aliviar a sua dor,
contribuindo para a melhoria de sua
qualidade de vida.
Ex: gastrojejunoanastomose sem remoção
do tumor
Colostomia.
Radical
Tratamento cirúrgico
por intermédio do qual
é feita a remoção
parcial ou total de um
órgão ou segmento
corporal. Ex:
gastrectomia parcial,
amputação
Plástico
É o tratamento
realizado com
finalidade estética
ou corretiva.
Ex: queiloplastia
plásticas no
geral.
Diagnóstico
Caracteriza-se pela extração de
fragmentos de tecidos para exame
microscópico com fins diagnósticos.
Classificação quanto
Potencial de contaminação.
• Segundo o Anexo III da Portaria do
Ministério da saúde n° 930, de 27 de
agosto de 1992, transcrito em sua
totalidade.
• As infecções pós-operatórias devem ser
analisadas conforme o potencial de
contaminação da ferida cirúrgica,
entendido como o número de
microorganismos presentes no tecido a
ser operado. A classificação das cirurgias
deverá ser feita no final do ato cirúrgico.
Classificação quanto ao Potencial
de Contaminação