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Manejo de

Enfermagem no
Período Pós-
Operatório
Componentes
01 Airton Ferraz 06 Marina Sousa

02 Eloísa Almeida 07 Mylena Borges

03 Inara Souza 08 Rialga Oliveira

04 Júlia Firmo 09 Thalita Conrado

05 Maria Ruthyellen
Cuidados com o cliente na unidade de
recuperação pós-anestésica
• A unidade de recuperação pós-anestésica (URPA), antes
chamada de sala de recuperação pós-anestésica ou sala de
recuperação, está localizada ao lado da SO.
Fases do cuidado pós-anestésico
• Fase 1 - utilizado durante a fase de recuperação imediata,
prestam-se cuidados de enfermagem intensivos;
• Fase 2 - o cliente é preparado para o autocuidado ou para o
cuidado no hospital ou em um ambiente de cuidados
prolongados;
• Fase 3 - o cliente é preparado para a alta.
Admissão do cliente à unidade de
recuperação pós-anestésica
• A transferência do cliente em pós-operatório da SO para a
URPA é de responsabilidade do anestesista;
• Durante o transporte da SO para a URPA, o anestesista
permanece na cabeceira da maca e um membro da equipe
cirúrgica permanece na extremidade oposta;
• Fazer a troca do avental sujo por um seco;
• Cobrir o cliente com cobertores leves e aquecidos;
• Revisar as informações essenciais.
Informações a serem transmitidas entre
o anestesista os enfermeiros
● Nome ● Perda estimada de sangue/
● Gênero líquido
● Idade ● Reposição de líquido/ sangue
● Alergias ● Último conjunto de sinais vitais
● Procedimento cirúrgico ● Complicações
● Período de tempo na sala de ● Comorbidades clínicas
operação ● Considerações para o período
● Agentes anestésicos e agente pós-operatório imediato
de reversão usados ● Barreira de idioma
● Localização da família
Avaliação do Paciente
• Pilares do cuidado da enfermagem;
• Verificação da incisão, tubos, drenos e cateter periférico;
• Sinais vitais e estado físico;
• Conhecer de cor a história pregressa do paciente;
• Alívio da dor e deambulação.
Manutenção da função
respiratória
• Frequência, profundidade, saturação e sons;
• Ventilação X Hipoxemia X Hipercapnia;
• Oxigênio suplementar;
• Anestesia = todos os músculos relaxados;
• Sinais de oclusão;
• Avaliar com a palma da mão sobre o nariz;
• Perviedade das vias respiratórias;
• Sinais de ação reflexa;
• Cabeceira entre 15º e 30º;
• Risco de aspiração.
Manutenção da estabilidade
cardiovascular
Principais complicações cardiovasculares na URPA:
• Hipotensão e choque;
• Hemorragia:
 Temporal: primária, intermediária e secundária;
 Tipo de vaso: capilar, venoso, arterial;
 Visibilidade: evidente e oculta;
• Hipertensão arterial e arritmias cardíacas.
Alívio da dor, ansiedade, náusea
e vômitos
● Monitorização do estado fisiológico;
● Controle da dor;
● Apoio psicológico;
● Visitas da família;
● Intervir antes da êmese;
● Medicamentos para NVPO;
● Riscos cirúrgicos da NVPO;
Considerações gerontológicas
O adulto mais velho, é transferido da mesa cirúrgica para o
leito ou maca de modo lento e delicado. Presta-se atenção
em manter o cliente aquecido, pois estes pacientes são
mais suscetíveis à hipotermia.
Atenção especial:
● Posição modificada;
● Monitoramento;
● Prevalência de doenças crônicas;
● Confusão mental e Delirium.
Determinação
de alta da
URPA
Promoção do cuidado domiciliar
Ao concluírem as orientações sobre os cuidados domiciliares, o cliente
ou o cuidador familiar serão capazes de:
• Nomear o procedimento que foi realizado e identificar quaisquer
mudanças na estrutura e/ou função anatômica;
• Descrever o esquema terapêutico pós-operatório em curso, como
medicamentos, dieta e atividades a serem realizadas ou evitadas;
• Descrever os sinais e sintomas da complicação;
• Declarar data e hora das consultas de acompanhamento;
• Identificar intervenções a serem utilizadas na adaptação as
alterações permanentes na estrutura e/ou na função;
• Relatar como contatar o médico em caso de complicações;
• Relacionar os recursos da comunidade e encaminhamentos;
• Desenvolver as atividades de promoção da saúde pertinentes.
Cuidados Contínuos
 Avaliar estado físico do cliente
 Troca de curativos
 Monitorar
 Informações
Cuidados com o cliente pós-operatório
hospitalizado.

● Tipos de atendimentos ambulatoriais;


● Perfil dos clientes que precisam de
hospitalização;
● Admissão do cliente com quadro grave.
Recebimento do cliente na unidade
clínica
● É necessário que o quarto esteja equipado com os
suprimentos adequados ao paciente;
● Importância do formulário de documentação pós-
operatória;
● Avaliação inicial da enfermagem.
Manejo de Enfermagem após a
cirurgia
● Cuidados prestados nas primeiras 24 7. Utensílios para as necessidades
horas; do cliente;
● As 12 intervenções de enfermagem: 8. Posição do paciente;
1. Avaliar respiração; 9. Avaliar a perviedade dos
2. Monitorar sinais vitais; cateteres;
3. Avaliar local da cirurgia; 10. Balanço hídrico;
4. Avaliar nível de consciência; 11. Incentivo à atividades físicas e
5. Avaliar nível de dor; respiração profunda;
6. Administração de fármacos 12. Fornecer informações ao cliente
analgésicos; e familiares.
Diagnóstico de Enfermagem

 Débito Cardíaco diminuído; Algumas possíveis complicações:


 Dor Aguda; ● Trombose;
 Risco a intolerância a atividade ● Infecção pulmonar;
física; ● Hematomas;
 Ansiedade; ● Embolia pulmonar.
 Risco de constipação intestinal.
Planejamento e metas
• Algumas metas incluem retomada do
padrão de eliminação intestinal,
identificação de qualquer lesão
peroperatória por posicionamento e
aquisição de conhecimentos para gerenciar
autocuidados pós alta
Complicações respiratórias pós-
operatório
As cirurgias de tórax e abdome superior foram as grandes
responsáveis pelas complicações pulmonares. Entre as CRP,
a atelectasia é a complicação mais frequente nos serviços
onde se realizam exames radiológicos de rotina no período
pós-operatório, e a pneumonia é a principal causa
de óbito nos serviços de cirurgia. A Atelectasia continua sendo
um risco para o paciente que não está em movimentação.
Complicações respiratórias pós-
operatório
● Complicações pulmonares;
● Pneumonia;
● Atelectasia.
Intervenção da enfermagem nas CRP
● Para remover as secreções e prevenir pneumonia,
o enfermeiro incentiva o paciente mudar de
decúbito com frequência, respirar fundo, tossir e
usar o espirometro;
● Para incentivar a expansão pulmonar, o paciente é
incentivado bocejar ou realizar inspiração
máximas sustentadas.
Alívio da Dor
A maioria dos clientes sentem um pouco de dor após cirurgia.
Vários fatores (motivacionais, físico, cognitivo, emocionais e
culturais) influenciam na existência da dor.
O preparo pré - operatório é de suma importância na
diminuição da ansiedade, da apreensão e dor pós cirúrgica.
 Analgésicos opióides;
 Analgesia controlada pelo cliente (ACC);
 Sistema de manejo subcutâneo da dor com Cateter de
Nylon;
 Medidas não farmacológicas: musicoterapia, aplicação de
calor e frio e entre outros.
Promoção do débito cardíaco
Se ocorrerem sinais e sintomas de choque ou hemorragia, o
tratamento e os cuidados de enfermagem são implementados
conforme descrito sobre o atendimento na URPA;
O manejo da enfermeira inclui avaliar:
● Os cateteres intravenoso;
● A ingestão e eliminação;
● Uso de cateter vesical de demora;
● Se está urinando;
● Monitorar os níveis de eletrólitos e os níveis de
hemoglobina e hematócrito;
● Estase venosa.
Incentivo à atividade física
Para auxiliar o cliente a sair do leito pela primeira vez depois da
cirurgia, a enfermeira:
1. Ajudar o cliente a mover-se gradualmente da posição deitada
para sentada, elevando a cabeceira do leito incentivando o
cliente a imobilizar a incisão, quando aplicável;
2. Posicionar o cliente completamente na vertical e o vira de
modo que ambas as pernas ficam penduradas para fora do leito;
3. Ajuda o cliente a ficar em pé ao lado do leito.
Os exercícios no leito consiste no seguinte:
● Exercícios de braço;
● Exercícios de mãos e dedos;
● Exercícios com os pés
● Flexão de perna e exercícios de elevação de perna;
● Exercícios abdominais e de contração dos glúteos.
Cuidados com as feridas

A cicatrização da ferida cirúrgica


pode ocorrer de três maneiras:
● Cicatrização por primeira
intenção;
● Cicatrização por segunda
intenção;
● Cicatrização por terceira
intenção.
Cuidados com drenos cirúrgicos

Os drenos são tubos que saem da área peri-incisional e


continuam até um dispositivo de vácuo portátil para drenagem
de ferida ( fechada) ou até um curativo (aberto).
Os tipos de drenos de ferida incluem os drenos de:
 Penrose;
 Hemovac;
 Jackson Pratt.
A quantidade de drenagem sanguinolenta no curativo cirúrgico
é avaliada frequentemente.
Troca de Curativo
Aplica-se um curativo a uma ferida por um ou mais dos seguintes motivos:

Para proporcionar
um ambiente Para absorver a Para imobilizar ou
adequado para a drenagem; conter a ferida;
cicatrização;

Para proteger a Para proteger a feria


Para promover a
ferida e um novo de contaminação
hemostasia, como
tecido epitelial de bacteriana e sujeira
em um curativo
uma lesão por fezes, vômitos e
compressivo; e 
mecânica; urina; 

Para proporcionar
conforto físico e
mental ao cliente.
Instruções para cuidado de feridas

Até as suturas serem removidas: Depois das suturas serem


● Como realizar a troca de removidas:
curativo em casa; ● Siga as recomendações do
● Relate imediatamente algum médico ou da enfermeira;
sinal de infecção; ● Mantenha a linha da sutura
● Se o ferimento ou dor provocar limpa; não esfregue
desconforto, aplique uma vigorosamente; seque.
compressa fria e seca ou tome ● Se o local continuar vermelho,
um comprimido de paracetamol espesso e doloroso à pressão
prescrito a cada 4 a 6 horas. depois de 8 semanas, consulte
o médico.
Manutenção da temperatura corporal
Tenta-se identificar a hipertermia maligna e tratá-la
precoce e prontamente.

O manejo da hipotermia, inicia no intraoperatório,


estendendo-se ao período pós-operatório para evitar a
perda significativa de nitrogênio e o catabolismo.

O tratamento inclui a administração de oxigênio, a


hidratação adequada e a nutrição correta. 

O cliente também é monitorado quanto as arritmias


cardíacas.

O risco de hipotermia é maior em adultos mais velhos


e em clientes que permaneceram no ambiente frio da
SO por um período prolongado.
Manejo da função gastrintestinal e
retomada da nutrição
● Risco de vômitos;
● Soluços; Líquido
s
● Quanto mais cedo o
paciente puder tolerar uma
Pastoso
dieta habitual, mais
rapidamente a função GI
normal será retomada. Sólido
● Distensão abdominal;
● Íleo paralitico.
Promoção da função intestinal

 Uso e anestésicos opioides;


 Irritação e traumatismo do
intestino;
 Jejum prévio;
 Falta de intimidade com o
banheiro;
Manejo de micção
 A retenção urinária dar se por vários fatores fatores entre
eles os anestésicos, agente colinérgicos e opioides
interferindo na plenitude da bexiga;
 Urinar em até 8 horas após a cirurgia;
 Ruídos de água correndo, aplicação de calor ao períneo,
comadre aquecida, cadeira ou vaso sanitário;
 Sentar ou ficar em pé ao lado do leito;
 Observar se esvaziou completamente a bexiga;
 Cateter de alívio.
Manutenção de um ambiente seguro

 Grades laterais levantadas e na posição baixa


 Nível de consciência;
 Retomar ao uso do dispositivo de assistência;
 Déficit visual, em capacidade de se comunicar;
 Objetos ao alcance;
 Prescrições para o período pós-operatório;
 Pedir ajuda ao fazer esforço;
 Na avaliação, solicita-se ao cliente que mova mão ou pé
distal, local da cirurgia ao longo da amplitude;
Prestação de apoio à família
● Estresse e ansiedade da família
● Ambiente desconhecido
● Incapacidade de controlar circunstâncias por si próprio ou
cuidar de si mesmo
● Medo dos efeitos a longo prazo cirurgia
● Medo das complicações;
Enfermagem:
● Segurança e informação;
● Tempo para ouvir e abordar preocupações;
● Rotina hospitalar e o que esperar até a alta;
● Quando poderão sair do leito e remoções de aparelhos;
● Incentivar a participação da família.
Manejo de complicações potenciais

● Tromboembolismo venoso: a resposta ao estresse iniciada


pela cirurgia inibe o sistema fibrinolítico, resultando em
hipercoagulabilidade no sangue. Desidratação, baixo
débito cardíaco, acúmulo de sangue nos membros e
repouso no leito aumentam o risco de trombose;
● Hematoma: sangramento oculto sob a pele no local da
cirurgia;
● Infecção (sepse da ferida): exposição dos tecidos corporais
profundos a patógenos;
● Deiscência da ferida e esvisceração: rompimento da
incisão ou ferida cirúrgica;
Considerações gerontológicas
Os adultos mais velhos se recuperam mais lentamente,
permanecem mais tempo e correm risco de desenvolver
complicações pós operatórias, como: delirium, pneumonia,
úlceras por pressão, quedas, diminuição da ingestão, entre
outros.

Promoção dos cuidados domiciliar


● Autocuidado do cliente;
● Cuidados contínuos;
Reavaliação
● Respiração ótima;
● Diminuição da dor;
● Cicatrização da ferida sem complicações;
● Temperatura corporal normal;
● Ingestão retomada;
● Excreções normalizadas;
● Diminuição da ansiedade;
● Sem apresentar complicações;
Obrigada pela
atenção!

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