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Introdução
- Atualmente, há duas diretrizes vigentes: a diretriz brasileira, de 2016, e a diretriz americana, de
2017.
- Definição de hipertensão arterial sistêmica, de uma maneira ampla, é a situação em que uma
pessoa possua níveis médios de pressão arterial suficientemente elevados para aumentar seu
risco de doenca/complicacao cardiovascular.
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• Na hipertensão mascarada, uma pessoa hipertensa se apresenta normotensa durante a
consulta médica, devido a uma sensação de relaxamento, ausência de estimulo
adrenergico, diante do profissional de saúde.
Diagnóstico
- Existem, hoje, quatro formas de diagnóstico da hipertensão arterial
• Afericao em, pelo menos, dois dias diferentes com duas aferições, ao menos, em cada
um dos dias. Diagnostico com a média de todas as aferições superior a 140 x 90 mmHg
(diretriz brasileira) ou 130 x 80 mmHg (diretriz americana). Normalmente a prova aponta
a diretriz que utiliza na questao. Se não apontar, utilize a brasileira!
Diretriz Americana
Diretriz Brasileira
5 a menos que a brasileira menos no sono
- Não existe uma clínica especifica para a doenca hipertensiva, o que a caracteriza como uma
doenca assintomática e dificulta a adesão ao tratamento, pois o paciente não percebe a
importância de seu tratamento. A hipertensao, silenciosamente, atinge órgãos, os danificando.
Retinopatia hipertensiva
Classificação
- Segundo a diretriz BRASILEIRA de hipertensão arterial
• Normotensao: PAS =< 120 e PAD =< 80
• Pré-Hipertensão: 120 < PAS < 140 ou 80 < PAD < 90
• Hipertensão: PAS >= 140 ou PAD >= 90
- Estagio I: 140 < PAS < 160 ou 90 < PAD < 100
- Estagio II: 160 < PAS < 180 ou 100 < PAD < 110
- Estagio III: PAS > 180 ou PAD > 110 Quando a prova não
disser qual é a diretriz
- Segundo a diretriz AMERICANA de hipertensão arterial a que se refere, use a
Diretriz Brasileira
• Normotensao: PAS =< 120 e PAD =< 80
• Pressao elevada: 120 < PAS < 130 e PAD =< 80
• Hipertensão: PAS >= 130 ou PAD >= 90
- Estagio I: 130 < PAS < 140 ou 80 < PAD < 90
- Estagio II: PAS > 140 ou PAD > 90
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TRATAMENTO
- O objetivo não é baixar a esmo a pressão arterial, mas sim baixa-la para níveis pressóricos
adequados.
- Embora as diretrizes tenham valores distintos, a forma de tratar de ambas é a mesma para os
diversos grupos de pacientes.
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- Drogas de segunda linha:
• Betabloqueador O betabloqueador já foi droga de primeira
linha, mas já não o é há alguns anos. O uso
• Alfabloqueador de betabloqueador como medicamento de
"primeira linha” pode ser feito em pacientes
• Clonidina que tenham, alem da hipertensão, outra
• Hidralazina patologia que exija seu uso obrigatório
(insuficiência cardíaca, doença coronariana).
• Espironolactona
- O Sistema renina angiotensina aldosterona é
um importante alvo das drogas anti-hipertensivas. Para ativação deste sistema, os rins liberam
renina, que transforma angiotensinogenio em angiotensina. A angiotensina I é convertida em
angiotensina II pela enzima conversora da angiotensina e atua na suprarrenal, fazendo com
que esta glândula libere aldosterona.
HIPERTENSAO SECUNDÁRIA
- Nem todas as causas serão abordadas, mas sim aquelas que a diretriz obriga a investigar e
descartar diante de hipertensão resistente aos farmacos.
• Sopro abdominal
Estenose de arteria • Hipocalemia e Alcalose - estenose ativa SRAA; a Angiografia - arteriografia renal
renal aldosterona reabsorve Na, fazendo com que Angiotomografia
potássio e hidrogênio sejam eliminados na urina
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CRISES HIPERTENSIVAS
- Crise hipertensiva é a elevação aguda e intensa da pressão arterial, com valores excedendo
180 x 120 mmHg.
- Os níveis pressóricos não podem ser reduzidos de forma abrupta em curtos periodos, pois isso
poderia gerar prejuízo na perfusao de alguns territorios, como o coronariano.
- A urgência hipertensiva não tem lesao aguda de órgão alvo, não expondo o paciente a risco
iminente de obito. Apesar disso, a urgência pode se tornar uma emergencia, devendo ser
devidamente tratada.
• O objetivo é que, entre 4 e 48 horas os níveis pressóricos estejam abaixo de 160 x 100
mmHg.
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- Pseudocrise hipertensiva é uma situação muito corriqueira em pronto-socorros, caracterizada
por um paciente hipertenso crônico, mal tratado, que chega ao pronto socorro sem niveis
pressóricos de crise hipertensiva (PA inferior a 180 x 120 mmHg) e com queixas inespecíficas.
• Não há qualquer indicação formal para admissão do paciente. As queixas vagas não
denotam nenhuma necessidade de manutencao do paciente em ambiente hospitalar.
HIPERTENSAO • O que define é a constatação de retinopatia grau III ou IV ao exame de fundo de olho.
MALIGNA • Hemorragia, exsudato ou papiledema
ou hipertensão • Tratamento com nitroprussiato de sódio EV com redução de 25% no nível pressorico na
acelerada ou primeira hora e para níveis abaixo de 160 x 100 em 2-6h.
acelerada maligna
• A superposição entre encefalopatia hipertensiva e hipertensão maligna é possível
• A HAS é o principal fator gerador desse quadro, pois provoca lesao na camada íntima da
aorta, fazendo com que parte do fluxo sangüíneo flua pelo falso lúmen formado ao longo da
parede da aorta. A dissecção de aorta é um processo dinâmico grave, que se propaga ao
longo da parede da aorta com manifestações também progressivas.
• Duas variáveis propiciam e influenciam a propagação ao longo da aorta: a freqüência
cardiaca e a pressão arterial. Quanto maior a FC, mais fluxo pelo falso trajeto e quanto
maior a PA, mais forca do fluxo nesse trajeto. Logo, o tratamento deverá agir nessas
variaveis.
• A grande manifestação associada à dissecção de aorta é a dor toracica súbita, queixa
relacionada a muitos quadros patológicos. Outras manifestações que se associam à dor
DISSECCAO DE
torácica na dissecção de aorta são devidas à redução do fluxo no lumen verdadeiro dos
AORTA
vasos e incluem:
• IAM ou sopro de insuficiência aortica (envolvimento de coronárias na disseccao),
• diferença pressórica entre membros superiores (envolvimento de subclávia),
• síncope, AVE isquemico (envolvimento de carótida),
• isquemia mesenterica, renal (envolvimento de ramos abdominais da aorta - artéria
renal, artéria mesenterica).
• Classificação de De Bakey e Stanford (mais aparece em prova)
• De Bakey I - toda a aorta: ascendente e descendente (Stanford A)
• De Bakey II - Stanford A - aorta ascendente
• De Bakey III - Stanford B - aorta descendente
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EMERGENCIAS HIPERTENSIVAS QUE APARECEM EM PROVA
DISSECCAO DE
AORTA
• Na suspeita de disseccao, a propedêutica deve visar a redução da freqüência cardíaca para
valores inferiores a 60 e redução da pressão arterial sistólica para valores inferiores a 120
mmHg. Todas essas medidas objetivam parar a progressão da disseccao.
• A redução da pressão devera ser feita da maneira mais rápida possível, com drogas
parenterais associadas: betabloqueador venoso (particularmente importante para reduzir a
FC) e nitroprussiato de sodio (particularmente importante para a redução da PA).
• Apos o inicio da terapia, busca-se confirmar a existência de dissecção através de exames
de imagem. Ecocardiograma transesofagico, angioTC ou angiorressonancia podem ser
realizados. Confirmada a disseccao, a duvida é se a cirurgia é indicada.
• De Bakey I ou II - Stanford A - OPERAR!
• De Bakey III - Stanford B - operar casos complicados. Tratar ambulatorialmente
pacientes com quadros menos graves, em que artérias não muito importantes foram
atingidas, mantendo FC e PA baixas.
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