A hipertensão arterial sistêmica é um distúrbio assintomático caracterizado por pressão arterial elevada que aumenta o risco de acidente vascular cerebral, infarto e lesão renal. É causada principalmente por fatores genéticos e de estilo de vida como obesidade, sedentarismo, dieta rica em sal e álcool. O tratamento envolve mudanças no estilo de vida e medicação para controlar a pressão arterial e prevenir complicações.
A hipertensão arterial sistêmica é um distúrbio assintomático caracterizado por pressão arterial elevada que aumenta o risco de acidente vascular cerebral, infarto e lesão renal. É causada principalmente por fatores genéticos e de estilo de vida como obesidade, sedentarismo, dieta rica em sal e álcool. O tratamento envolve mudanças no estilo de vida e medicação para controlar a pressão arterial e prevenir complicações.
A hipertensão arterial sistêmica é um distúrbio assintomático caracterizado por pressão arterial elevada que aumenta o risco de acidente vascular cerebral, infarto e lesão renal. É causada principalmente por fatores genéticos e de estilo de vida como obesidade, sedentarismo, dieta rica em sal e álcool. O tratamento envolve mudanças no estilo de vida e medicação para controlar a pressão arterial e prevenir complicações.
HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) • A hipertensão arterial sistêmica (HAS), ou popularmente conhecida como pressão arterial alta (Hipertensão), é um distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o de distúrbios como AVE (acidente vascular encefálico), ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio e lesão renal. • A Hipertensão tem sido denominada de ‘assassino ou mal silencioso’, porque em geral, ela não produz sintomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de um órgão vital). A hipertensão atinge coração, rins, o cérebro e os vasos sanguíneos. Os vasos são recobertos internamente por uma fina camada que pode ser lesionada quando o sangue circula com pressão elevada. Em longo prazo, isso pode ocasionar o endurecimento, estreitamento, obstrução e até mesmo o rompimento deles. • A hipertensão arterial é definida pela pressão sistólica média em repouso de 139mmHg ou mais e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 89mmHg ou mais. Nos casos de hipertensão arterial, é comum tanto a pressão sistólica quanto a pressão diastólica estarem elevadas. • Classificação dos tipos de hipertensão arterial sistêmica: • Hipertensão Arterial Sistêmica Primária ou Essencial: corresponde a 90% dos casos. Não há causa especifica identificável. Caracteriza-se por uma lenta progressão na elevação da pressão arterial ao longo de um período de anos. • Hipertensão Arterial Sistêmica Secundária: Corresponde a 10% dos casos. Decorre de outras doenças orgânicas definidas. Este tipo de hipertensão é remitente desde que afaste a causa. Fatores de risco • Dentre as causas externas para essa enfermidade estão a pré-disposição hereditária, idade (envelhecimento) e peso (obesidade é um fator de risco). Falta de exercícios físicos (sedentarismo), má alimentação , consumo excessivo de sal e de álcool, tabagismo e estresse. • No caso da Hipertensão Mascarada (HM), que é aquela em que a PA é normal no consultório (140/90 mmHg) e anormal na avaliação pelas medidas domiciliares ou pela MAPA no período de vigília (PA ≥ 135/85 mmHg), a causa está relacionada com a perda progressiva da elasticidade da parede das artérias, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo. Este processo gera uma sobrecarga ao coração comprometendo sua função a longo prazo, por isso é possível ter a pressão arterial elevada sem apresentar nenhum sintoma. • HAS Primária ou Essencial: É hereditária e multifatorial; influenciada pelo ambiente (mudanças de hábito de vida e de condições gerais inerentes); influências renais; fatores hemodinâmicos (DC, RVP, hipertrofia e contração muscular dos vasos), sistema renina-angiotensina; sistema nervoso (hiperatividade, substâncias hormonais vasoativas); condições clínicas associadas (obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, alcoolismo etc.). • HAS Secundária: pode ser de origem endócrina- na secreção inapropriada de ADH, hipo ou hipertireoidismo, diabetes mellitus, origem renal: glomerulites agudas, glomerulonefrite crônica, pielonefrite crônica, nefropatias associadas a doenças sistêmicas; origem vascular; coarctação da aorta, aneurisma da artéria renal e etc. A incidência é mais elevadas em mulheres que em homens, e em pessoas obesas. Manifestações Clínicas • Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Diagnóstico • Aferir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano. • O diagnóstico baseia em duas medidas da pressão arterial, preferencialmente em repouso, realizadas no consultório médico com um aparelho próprio para essa finalidade. • O teste ergométrico que verifica o comportamento da pressão antes, durante e após o esforço físico, porém a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) efetua medidas de seus valores por 24 horas ao longo das atividades cotidianas e durante o sono; é um dos recursos mais utilizados para confirmar o diagnóstico de HAS. Tratamento • A hipertensão arterial não tem cura, mas pode ser tratada para impedir complicações. Pelo fato da maioria dos casos serem assintomáticos, os médicos procuram evitar tratamentos que provoquem mal-estar ou que interfiram no estilo de vida do paciente. • A prática moderada de exercícios aeróbios é útil, desde que a pressão arterial esteja sob controle. • Tabagistas devem parar de fumar. • Terapia medicamentosa: vários tipos de drogas reduzem a pressão arterial por meio de mecanismos diferentes. Ao direcionar uma droga, o médico leva em consideração fatores como idade, sexo e a raça do paciente; gravidade da hipertensão, presença de outros distúrbios, como diabetes ou o nível do colesterol elevado. • São utilizados diuréticos e vasodilatores periféricos. Ex: Espironolactona, Lasix e Enalapril, Captopril etc... Cuidados de Enfermagem • Avaliar a pressão arterial a cada 30 minutos, ou quando necessário, até a sua estabilização; avaliar a pulsação periférica, observar sinais de insuficiência cardíaca (taquicardia, agitação, cianose, dispnéia, extremidades frias); identificar as características da dor; como localização, tipo, intensidade, duração. • Orientar o paciente quanto a necessidade de repouso durante a dor; oferecer ambiente calmo e tranqüilo e organizar o atendimento, de modo a oferecer períodos de descanso. • Observar ocorrência de epistaxe e realizar as medidas de controle; verificar PA diariamente nos mesmos horários e com o paciente em repouso. • Evitar excesso de atividade física, atentar para sinais de confusão mental, irritabilidade, desorientação, cefaléia, náuseas e vômito; realizar balanço hídrico. • Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica, hipolipídica. • Observar o aparecimento de sinais sintomas de intoxicação medicamentosa. • Transmitir segurança na execução das atividades; atentar para efeitos colaterais da farmacoterapia; pode ocorrer hipotensão, sensação de desmaio, vertigem ao mudar de posição, perda de força , perda do apetite, secura na boca, sonolência. • Instruir o paciente sobre a doença e a importância do tratamento. Vamos tomar nota. • DC= Débito Cardíaco: refere-se a quantidade de sangue ejetado pelos ventrículos por unidade de tempo, é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto. • RVP= Resistência Vascular Periférica: a oposição dos vasos sanguíneos, que podem estar mais ou menos, contraídos ou dilatados para a circulação do sangue. • MAPA= Monitorização Ambulatorial de Pressão Arterial. • MRPA= Monitorização Residencial de Pressão Arterial.