Você está na página 1de 7

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença determinada por elevados

níveis de pressão arterial sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que
exercer maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos
sanguíneos.
É uma doença que afeta cerca de 20% da população brasileira e chegam 50%
entre os idosos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Além disso, uma série de fatores de risco está envolvida no seu aparecimento,
tais como: obesidade, alimentação, sedentarismo, tabagismo, etilismo, idade, gênero,
etnia, história familiar e escolaridade.
A pressão alta está relacionada com a quantidade de sangue que o coração
bombeia e a resistência das artérias ao fluxo sanguíneo.
As alterações provocadas pela doença hipertensiva aumentam o risco de
ocorrência de AVE, de doenças nos rins e no coração.
Facilitam a formação de placas de gorduras nas artérias coronárias, elevando a
predisposição do paciente hipertensivo ao hipertenso ao Infarto agudo do Miocárdio
(IAM).
A causa da HAS está relacionada com a perda progressiva da elasticidade da
parede das artérias, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo.
Este processo gera uma sobrecarga ao coração, comprometendo sua função em
longo prazo.
A hipertensão arterial não controlada aumenta o risco de problemas de saúde
graves, incluindo ataque cardíaco e derrame.
A hipertensão é conhecida como doença silenciosa, dificilmente será percebida
em seu processo de instalação.
As alterações ocorrem gradativamente, e o organismo habitua-se a essas
elevações de pressão, impedindo que se tenham sinais claros de sua presença.

Dois tipos de PA Elevada


Primária: desenvolvida em longo prazo.
Secundária: Pode estar relacionada com diversas doenças ou uso de
determinadas medicações.
Causa - Secundária
 Anormalidades nos rins;
 Uso de cocaína;
 Uso de anfetaminas;
 Defeitos congênitos do coração;
 Uso de anticoncepcionais orais;

Sintomas
É uma doença silencio, mas quando presentes, as queixas mais comuns são:
 Dores de cabeça, principalmente na nuca;
 Tonturas;
 Zumbidos no ouvido;
 E sangramento nasal;
 Em casos de aumentos bruscos dos valores de PA;
 Dispneia;
 Dor no peito;
 Defeitos congênitos do coração;
 E inchaço nos membros inferiores (isto ocorre devido o comprimento e
gravidade da doença).
A pressão arterial elevada provocam alterações nos vasos sanguíneos e na
musculatura do coração. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo, AVC, IAM,
morte súbita, insuficiência renal e cardíaca, entre outras.
Diagnóstico
 Aferição da PA, principalmente em repouso em um aparelho próprio pra
esta finalidade o esfígmomanômetro.
 A PA é considerada normal quando a pressão máxima do coração
(sistólica) não ultrapassar 120 milímetros por mercúrio (mmHg) e a mínima das artérias
(diastólica)não ultrapassar 80 (mmHg).
 Teste ergométrico também verifica o comprometimento da pressão antes,
durante e após o esforço físico;
 MAPA- Monitorização Ambulatorial da pressão Arterial, que efetua
medidas de seus valores por 24 horas durante as atividades cotidianas e durante o sono é
o recurso mais usados para confirmar o diagnóstico de HAS.
 MRPA- Monitorização residencial de pressão arterial.

Classificação da PA
 Pressão Arterial Sistólica- geralmente este valor é denominado de
pressão arterial máxima (PA Alta) ocorre durante a contração do ventrículo esquerdo e
enchimento da artéria.
 Pressão arterial diastólica- que é a pressão baixa, ocorre à dilatação pela
força de retorno da pressa lateral na artéria.
 A alteração constante dessas duas pressões é considerada como pressão
arterial sistêmica.
Outros Critérios
 Anamnese;
 Avaliação cardiovascular;
 Exames laboratoriais de urina, creatinina, potássico sérico, glicemia de
jejum, colesterol total, eletrocardiograma de repouso, acido úrico plasmático,
triglicérides, Dosagem de DSH.

Tratamento
 Procurar um médico nos primeiros sinais da doença, somente um
especialista poderá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao
uso de remédios;

Mudança de Estilo de Vida como:


 Um cardápio mais saudável à base de frutas, água e folhas;
 Evitar gorduras e frituras;
 Exercícios físicos regulares;
 Medicações anti- hipertensivas com indicações médicas.

A prevenção primária relacionada com a hipertensão é de suma importância, já


que existe um alto índice de complicações cardíacas, renais e encefálicas relacionadas
com a manutenção de seu quadro clinico. Nessa fase, preconiza-se a promoção da saúde
através da educação e das ações específicas (exercícios, aferição regular da pressão
arterial, alimentação saudável e bons hábitos de vida).
Na prevenção se limita às ações secundária ou terciária, o controle mais excitado
para prolongar o tempo ou impedir o aparecimento de outras complicações.
A prescrição de exercícios físicos ou de um exercício terapêuticos vem
acompanhada de uma série de procedimentos de segurança que serão apresentados a
seguir. Quando o paciente já possui uma doença cardiovascular, episódios de recidivas
devem ser evitados a todo custo.
Foram utilizadas duas abordagens terapêuticas para hipertensão arterial: o
tratamento não medicamentoso (baseado em modificações do estilo de vida: controle de
peso, hábitos alimentares, redução do consumo de bebidas alcoólicas, abandono do
fumo e realização de exercícios físicos) e o tratamento medicamentoso (diuréticos anti-
hipertensivos como inibidores da ECA, betabloqueadores e antagonista dos canais de
cálcio).
Além dessas medidas, a realização periódica de exame e consultas e a aferição
frequente da pressão arterial constituem medidas simples que, em longo prazo,
diminuem as possibilidades de aumentos da PA, constituem medidas simples que, em
longo prazo, diminuem as possibilidades de aumentos da pressão arterial ou ajudam no
seu controle.
Dentre as alterações de estilo de vida, a atividade física tem sido apontada como
principal medida não medicamentosa, pois assume aspecto benéfico e protetor no
tratamento de doenças cardiovascular e crônicas.
O efeito do exercício físico aeróbico sobre a PA reduz, em média, 3,8 mmhg e
2,6 mmhg das pressões sistólica e diastólica, respectivamente. Ainda, seus benefícios
são percebidos principalmente nos indivíduos classificados nos estágios1 e 2 de HA.

Prevenção
 Comenda- se a partir dos 40 anos, para verificação da PA e o estado do
coração;
 Manutenção do peso ideal;
 Dieta balanceada;
 Ingestão de bebida alcoólica em excesso;
 Tabagismo
 Obesidade é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento da
HAS;
 Utilização de anticoncepcional oral ou terapia de reposição hormonal
devem ficar atentas quanto ao risco de elevação da PA.
Benefícios das Atividades Físicas
 Controle do peso corporal;
 Melhora da mobilidade articular;
 Melhora o perfil lipídico;
 Melhora a resistência física
 Aumenta a densidade óssea;
 Melhora a força muscular;
 Melhora a resistência à insulina;
 Diminui a pressão arterial.

Atuação da Fisioterapia
Objetivo:
 Maximizar a capacidade funcional e evitar complicações adivinhas do
aumento da PA;
 Melhora da via respiratória;
 Alongamendo o sistema muscular;
 E melhorando o desempenho das vias circulatórias;
 Proporcionar a paciente qualidade de vida ao paciente, promovendo a
redução no consumo de doses de medicamentos, diminuindo os efeitos colaterais do
tratamento medicamentoso.

Condutas:
 Exercícios respiratórios;
 Caminhadas;
 Hidroterapia;
 Alongamento;
 Atividades físicas e educativas (mediante a anamnese que inclui medidas
de peso, altura, circunferência abdominal. IMC (Índice de Massa Corpórea),
Flexibilidade, FM) Teste de esforço apropriado o para cada paciente;
 Exercício aeróbio é capaz de reduzir os níveis de PA;
 Deve ser realizado pelo menos 3 ou menos vezes por semana com
duração de 30 minutos.
Referências Bibliográficas

 Bernardi, Daniela Filócomo - Fisioterapia preventiva em foco/Daniela


Filócomo Benardi.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

 Aveiro, Mariana Chaves, et al. "Perspectivas da participação do


fisioterapeuta no Programa Saúde da Família na atenção à saúde do idoso." Ciência &
Saúde Coletiva 16.Supl 1 (2011): 1467-1478.

 Wagmacker, Djeyne Silveira, and FRANCISCO JOSÉ GONDIM


PITANGA. "Atividade Física Comparada a Atividade Física no Tempo Livre Como
Fator de Proteção à Hipertensão Arterial Sistêmica." Revista Brasileira de Ciência e
Movimento 17.1 (2009).

Você também pode gostar